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Curso: Administração Publica
Disciplina: Teoria de Administração Pública
Ano de Frequência: 1 ano
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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos
Introdução 0.5
Estrutura organizacion
ais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
Conteúdo Introdução problema)
2
Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
Articulação e domínio
do discurso académico
(expressão escrita 2.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referência Normas APA
Rigor e coerência das
s 6ª edição em
citações/referências 4.0
Bibliográfi citações e
bibliográficas
cas bibliografia
Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Objectivos........................................................................................................................................4
Objectivo Geral................................................................................................................................4
Objectivos Especificos.....................................................................................................................4
Metodologia.....................................................................................................................................4
Período de Colonização...................................................................................................................6
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Período de independência................................................................................................................6
Conclusão......................................................................................................................................11
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Introdução
Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Especificos
Metodologia
O presente trabalho obedece a seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão e
bibliografia, sendo o método bibliográfico aplicado na elaboração deste trabalho, parte da
pesquisa exploratória, que consistiu no levantamento conceitual de material referente ao tema.
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Os autores das obras consultadas estão devidamente citados dentro do trabalho e na bibliografia
final.
Resumidamente, podemos citar alguns aspectos mais marcantes, como sejam (Simione, 2015).
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Inserção de regras básicas da democracia representativa e da democracia participativa e o
reconhecimento do papel dos partidos políticos;
Os direitos e garantias individuais são reforçados, aumentando o seu âmbito e
mecanismos de responsabilização;
Ministério da Administração Estatal (1992), refere que, destas merece especial realce a alteração
de 1996 que surge da necessidade de se introduzir princípios e disposições sobre o Poder Local
no texto da Constituição, verificando-se desse modo a descentralização do poder através da
criação de órgãos locais com competências e poderes de decisão próprios, entre outras
(superação do princípio da unidade do poder).
Período de Colonização
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do poder central (Ministério Da Administração Estatal, Documento da Reforma dos Órgãos
Locais, 1992).
Período de independência
Simango (s/d), Com a Independência em 1975, conseguida através de uma luta violenta, a
FRELIMO pretendia edificar uma sociedade unida, pacífica e igualitária, mas tal não chegou a
acontecer, pois, o país viu-se mergulhado numa guerra civil brutal que deixou um rasto de
destruição em todo pais. A partir de 1975, a FRELIMO adoptou políticas Marxistas-Leninistas,
alinhado com a ex-União Soviética e seus aliados e um Estado socialista mono partidário.
A ideologia marxista adoptada pela FRELIMO entrou em conflito com os líderes comunitários,
que eram os chefes tradicionais, considerados de ilegais e consequentemente destituídos; os
habitantes das zonas rurais, afectados de forma adversa pelas políticas do Governo culminaram
com a guerra civil em larga escala entre o Governo mono partidário da FRELIMO e a
Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), constituída em 1976/7 sob a direcção da
Rodésia, aproveitando-se do ressentimento popular (Relatório do Mecanismo Africano de
Revisão de Pares, 2010).
Simango (s/d), ela resultou de ruptura, pois, contrariamente ao que ocorria no sistema colonial,
no pós independência a organização do Estado não visava propiciar a acumulação capitalista da
burguesia portuguesa, mas sim, a construção de uma sociedade livre da exploração do homem
pelo homem, daí que a Constituição da República de 1975 tivesse como as seguintes linhas de
força:
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Uma política económica intervencionista, no contexto da qual cabia ao Estado agir em todos os
sectores da vida económica com vista a impedir que a acumulação do poderio económico
pudesse conduzir a dominação de algumas camadas em detrimento de outras. A actividade
governamental foi no passado dirigido no sentido de um amplo intervencionismo em nome do
princípio que a intervenção do Estado é feita em nome do interesse comum e favorecia a
igualdade dos cidadãos. A ideia é que o liberalismo excessivo deixa desprotegido os mais fracos,
sejam eles pobres ou empresários com menores capacidades de enfrentar a concorrência
(Simango s/d);
b) Política social assistencialista
Uma política social assistencialista visando a realização efectiva dos direitos sociais, como a
saúde e educação que era assegurada a todos independentemente dos seus rendimentos (Simango
s/d);
c) Orientação nacionalista
Uma orientação nacionalista que pretendia substituir os actores coloniais por novos actores, os
operários, camponeses e as camadas mais pobres e desfavorecidas, (Simango s/d);
d) Orientação monopartidária
Por outro lado, ela resultou de continuidade, pois, ela não surgiu do nada. Ele era a continuação
de um modelo de Estado que vinha sendo implementado nas Zonas Libertadas. Desde a sua
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fundação, a FRELIMO se constituiu em órgãos Nacionais e Locais com claras atribuições de
natureza legislativa, executiva e judiciária. Neste período, o Comité Central da FRELIMO
realizava funções legislativas, o Comité Executivo realizava funções executivas e o Comité
Político Militar realizava as funções judiciárias. Os Departamentos dirigidos pelos respectivos
chefes actuavam como órgãos da Administração Pública, voltados para realização de actividades
sectoriais. As Zonas Libertadas com a organização que as regia, constituía um Estado dentro de
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pluralismo democrático, na realização de eleições periódicas livres e justas, no Estado de Direito,
no respeito pelos direitos humanos e na redução de potenciais conflitos dentro dos Estados e
entre eles, (Simango s/d).
Nos finais da década 80, no mundo, ocorreram mudanças sociopolíticas que permitiram a
introdução de amplas reformas políticas em direcção `a democracia liberal. É nestes termos
que se realizaram em Moçambique as primeiras eleições gerais e presidenciais em 1994,
seguidas de outras em 1999, 2004 e 2009, e as eleições autárquicas em 1998, 2003 e 2008. Em
2009, também realizaram-se as primeiras eleições para as Assembleias Provinciais (Relatório Do
Mecanismo Africano De Revisão De Pares, 2010).
Simango (s/d) afirma portanto, o sistema político introduzido com as reformas a partir da década
90 influenciou o funcionamento da Administração Pública moçambicana, pois ela, sob ponto de
vista legal, passou a ser menos dependente do partido único e passou a ser uma administração
para servir o cidadão independentemente da sua filiação política ou partidária.
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Conclusão
Com tudo o que foi lido e resumida detalhadamente percebe, no passado colonial, a estrutura
administrativa moçambicana era essencialmente baseada no princípio da centralização, isto é, no
princípio da reserva do poder de decisão administrativa aos órgãos superiores da administração.
Isto é no período colonial da Administração Pública “moçambicana” era regida pela política do
ultramar ou seja pela coroa portuguesa. Depois da Independência de Moçambique do jugo
colonial, Moçambique passa à administração descentralizada a partir de 1990, com a nova
Constituição da República, em que se pressupõe as eleições gerais, autárquicas e para as
Assembleias Provinciais.
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Referencia Bibliográfica
Jorge Miranda (1997), Direito Constitucional, Tomo I, 6ª Edição, Coimbra Editora, 1997, pg.
237.
Ministério da administração estatal, documentos da reforma dos órgãos locais do estado, 1992;
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