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Curso: História
Cadeira: Noções de Geografia
Económica
Ano de Frequência: 4o Ano
Turma: Santa Mónica
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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................4
2. Objectivos:..........................................................................................................................5
2.1. Geral:................................................................................................................................5
2.2. Específicos:......................................................................................................................5
3. Metodologia........................................................................................................................5
8. Conclusão..........................................................................................................................10
9. Bibliografia........................................................................................................................11
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1. Introdução
a agricultura são um sector fundamental para Moçambique, onde cerca de 80% da população
depende da agricultura de subsistência, contribuindo esta actividade com 30% do Produto
Interno Bruto. Um dos principais objectivos da política agrícola do Governo é contribuir para
o alívio da pobreza, e promover a segurança alimentar. Assim sendo, tem como:
2. Objectivos:
2.1. Geral:
2.2. Específicos:
3. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas
fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem
menção ao trabalho em destaque.
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4. Agricultura de Subsistência em Moçambique: Estratégias de Adaptação às Mudanças
Climáticas
Para Oliveira e Silva (2006), A agricultura de subsistência é aquela que tem como principal
objetivo a produção agrícola voltada para o abastecimento alimentício do agricultor e da sua
família. Consiste em todas as actividades e processos de transformação promovidos pelo
homem no meio ambiente que a humanidade tanto precisa, por meio do cultivo das plantas.
De acordo com Santos (2007), trata-se de uma actividade realizada em uma pequena extensão
de terra destinada ao cultivo de policulturas, sendo necessária para a sobrevivência dos grupos
familiares que são mantidos pelo trabalho familiar, no qual o alimento colhido geralmente
serve apenas para o sustento dos habitantes locais.
Por outro lado, é de destacar o papel fundamental desempenhado pela agricultura familiar
como garante da subsistência do produtor e sua família, contribuindo de forma decisiva para a
sua segurança alimentar e satisfação de necessidades básicas, bem como a geração de
rendimentos no caso de venda de excedentes nos mercados. Efectivamente, tratando-se da
forma principal de abastecimento dos mercados locais (e, consequentemente, da população
urbana na maior parte dos casos), ela funciona como uma caixa de poupança essencial na
melhoria das suas condições de vida.
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Importa destacar a importância extensível da agricultura familiar a outros níveis: esta
desempenha um papel crucial na manutenção da paisagem rural, conservação do património
genético das plantas, de harmonização com o ambiente, exploração sustentável de recursos
naturais e defesa do património cultural das comunidades locais.
As mudanças climáticas são alterações nos padrões do clima que podem ser identificadas
(usando testes estatísticos) por mudanças na média e/ ou na variabilidade de suas
propriedades, e que continuam por um longo período de tempo, normalmente décadas ou
mais, Andrade; Silva e Souza (2014).
O INGC (2009) projectou que os impactos das mudanças climáticas resultarão na redução do
rendimento das culturas devido ao aumento da temperatura, redução da precipitação média
anual e sua alta variabilidade e aumento da concentração de ozono. A redução do rendimento
também deverá ocorrer devido ao surgimento de espécies agressivas de pragas e doenças.
Estas novas pragas e doenças destruirão culturas e matarão animais.
O aumento da frequência e gravidade dos ciclones têm colocado as culturas em risco, tais
como o Ciclone IDAI, que destruiu quase 30.000 hectares de culturas e 135.000 cajueiros e
coqueiros. Estes impactos na produção, combinados com os efeitos de inundações e chuvas
fortes nas estradas rurais, poderiam resultar numa perda do PIB agrícola de 4,5 - 9,8 por cento
até 2050.
Algumas das principais culturas alimentares sensíveis à seca, como o milho, poderiam
diminuir em média até 11% (2046-2065), e até 45% em áreas como Tete. Chuvas mais
irregulares e mudanças de temperatura poderiam contribuir para a propagação de pragas
agrícolas existentes e novas, tais como a lagarta do cartucho, representando uma ameaça sem
precedentes para o milho e o sorgo. O aumento do risco de cheias e secas é susceptível de
afectar culturas-chave da cadeia de valor como a soja, o feijão bóer e o sésamo, perturbando
os mercados locais e os rendimentos dos agricultores.
De acordo com Mitader (2015), As mudanças climáticas foram reconhecidas como a principal
ameaça aos meios de subsistência e desenvolvimento, afectando diferentes sectores, incluindo
agricultura, pecuária e pastagens, pescas, sector de água, energia e infra-estruturas e zonas
costeiras. Como resultado, os governos e comunidades afectados tem desenvolvido estratégias
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que podem contribuir para adaptação e construir resiliência. Algumas das estratégias de
adaptação que estão sendo empregues no país para agricultura, pecuária e pastagens e pescas.
Por esse facto, o MADER (DINA/INIA), com o apoio da FAO e ICRISAT, tem vindo a
melhorar o acesso a semente de boa qualidade através da produção local de sementes, e a
realização de feiras comunitárias desse importante insumo. Como componente principal desse
esquema, está-se a introduzir o modelo de feiras, que, apesar de estar na sua fase embrionária
exibe vantagens múltiplas.
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equipamento de regadio (exemplo, bombas pedestais) visando garantir intervenções
sustentáveis.
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8. Conclusão
Dado o trabalho, conclui-se que o sector agrícola em Moçambique, o mais importante para o
desenvolvimento económico e social do país, está entre os mais afectados pelas mudanças
climáticas, mais especificamente pela seca e inundações. A seca afecta a agricultura porque
uma grande proporção de terras agrícolas é irrigada pela chuva e com as mudanças climáticas
a precipitação tem sido baixa, irregular e com início tardio e término precoce.
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9. Bibliografia
Pineda, O.L. and Gomes, M. (2013). Tracking Adaptation and measuring development
(TAMD). Quarterly Report 2: July-November 2013. Save the Children in Mozambique.
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