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Tema:
A situação económica das colónias portuguesa no pós II Guerra Mundial
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problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Índice
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Objectivos ........................................................................................................................................ 6
Objectivo Geral................................................................................................................................ 6
Metodologia ..................................................................................................................................... 6
A função económica das colónias portuguesas durante e depois da II Guerra Mundial ................. 7
O Planos de fomento........................................................................................................................ 7
Conclusão ...................................................................................................................................... 18
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Introdução
O presente trabalho pertence à cadeira de História Económica IV e tem como tema a situação
económica das colónias portuguesas no pós II Guerra Mundial. A abordagem do trabalho focaliza-
se seguintes pontos: a situação econômica das colónias portuguesas (Moçambique e Angola);
principais colónias portuguesas; as principais colónias portuguesas em termos de recursos
existentes e a função económica das colónias portuguesas durante e depois da II Guerra Mundial.
A não participação de Portugal na II ª Guerra Mundial, e o fluxo constante de divisa proveniente
do comércio externo das colónias, proporcionou a Portugal um reforço do seu próprio comércio
externo, uma maior acumulação de reserva e a duplicação das receitas públicas. Após a IIª Guerra
Mundial, a Revolução Industrial Portuguesa avançou com maior rapidez, houve uma tendência do
capital industrial e bancária.
O colonialismo teve consequência, mas os efeitos positivos trataram se de actos acidentais
destinadas a defender os interesses dos colonizadores, de um lado, os negativos evidenciam se
pelas quais certas coisas foram conduzidas, como é o caso do recurso ao trabalho forçado, o não
desenvolvimento da industria e a exploração coerciva do colono.
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Objectivos
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Mencionar a situação económica das cinco colónias portuguesas em África nomeadame nte
Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Cabo verde;
Destacar as principais colónias portuguesas em termos de dimensão dos recursos existentes
e o rendimento da metrópole na exploração das mesmas;
Explicar a Política económica colonial portuguesa durante a guerra.
Metodologia
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A situação económica das colónias portuguesas no pós II Guerra Mundial
Segundo Mattoso e Henriques (1959), “do ponto de vista administrativo, o Ultramar Português
(Lei n.º 2.066, de 27 de Junho de 1953, ou Lei Orgânica do Ultramar) compreende províncias de
governo-geral (Angola, Moçambique e Estados da Índia) e província simples (Cabo Verde, Guiné,
S. Tomé e Príncipe, Macau, e Timor Leste)” (p. 67).
Deste modo Portugal em África teve cinco colónias nomeadamente Moçambique, Angola, São
Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Cabo verde. Dessas colónias, Moçambique e Angola são
destacadas como sendo as principais colónias.
O Planos de fomento
Após a IIª Guerra Mundial, a Revolução Industrial Portuguesa avançou com maior rapidez, houve
uma tendência do capital industrial e bancária.
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Em 1946 foi autorizada a construção da sociedade Hidroelétrica de Revué (SHER), que construiu
a barragem de Chicamba real melhorando o fornecimento de energia a cidade da Beira e
possibilitou também a venda de energia para vizinha colónia da Rodésia do Sul (Zimbabué).
Em 1947 o governo Português facilitou um empréstimo de 100.000 contos, para a fase final da
construção de caminho de ferro de Tete que atingiu Moatize (1949), esta linha foi construída com
vista a explorar as minas de carvão. Dois anos depois tomou contas do Porto da Beira e o Caminho -
de-Ferro da Beira à Rodésia do Sul sob controlo da Companhia concessionaria Britânica, a quando
do fim da Companhia de Moçambique em 1942.
Segundo Hedges (1999), “a partir de 1950, o governo deu o novo impulso a exploração dos
recursos de Moçambique, iniciaram os planos de Fomentos e fixação sistemática de colonos” (p.
162).
A obra principal deste plano foi a construção de quase 300 km de linha férrea, de Lourenço
Marques à Rodésia do Sul, com o objectivo de aproveitar o crescente tráfego da nova federação
central africana, a confederação das colónias da Rodésia e Niassalândia. Esta obra concluída em
1956 não servia somente os interesses capitalistas da Rodésia do Sul, como também beneficio u
consideravelmente, o orçamento colonial de Moçambique.
Não só, mas também beneficiou as obras de construção dum outro projecto, o início da fixação
sistemática de colonos no Vale de Limpopo e o escoamento das suas produções. Este plano previa
investimento de ordem de 1.848.500 contos, distribuídos da seguinte maneira:
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O Segundo plano de fomento (1959-1964)
O segundo plano de fomento foi constituiu a continuação do anterior, previsão de investime nto
público e de alguns projectos do sector privado. Os seus investimentos estavam programados para
os seguintes sectores:
De acordo com NEWITT (1996), “este plano foi traçado em circunstâncias diferentes. A
descolonização iniciara na África britânico e francesa, e Portugal pressionado pelos nacionalistas
para desistir do seu império, daí que alguns projectos não foram concretizados. O plano dotava 3.2
milhões de contos aos investimentos” (p. 404).
Só no início da década 60, Portugal aderiu aos principais mecanismos de liberalização do comércio
internacional que tinha sido criado nos pós-guerra. Este facto marcaria o começo de inversão das
ideias autoritárias a que o Estado Novo se tinha vinculado desde o início. O plano previa a adopção
de medidas de defesa da concorrência e de reorganização industrial que estimulasse a concentração
voluntária de empresas para serem atingidas a dimensão adequada.
O terceiro plano veio mudar o cenário da política económica industrial, sobretudo ao consolidar
abertura ao exterior, das indústrias promotoras a exportação. O alargamento substancial dos seus
mercados através da exportação, sujeitando - se a concorrência estrangeira. Assim, a economia
portuguesa tomou novas formas caracterizadas por um crescimento rápido, prolongado e
relativamente regular de nível de vida. Este previa um montante de 224.000 contos, ou seja,
370.000 contos anuais.
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O fomento industrial
Conforme sustenta GentilI (1998), “a partir dos anos 50, e paralelamente à transformação industr ia l
da África do Sul, Moçambique tinha se tornado numa área de expansão privilegiada pelo
investimento Sul-africano em empresas agrícolas, industriais, infra-estruturas e construções” (p.
274).
Deste modo, começou a ser feito o aproveitamento industrial da semente do algodão, a partir de
1946 pela companhia Luso-Belga mais tarde a Companhia Industrial Portuguesa no Monapo,
verificou-se avanços na transformação de outras oleaginosas como a copra. Dos produtos
derivados destacavam-se: óleo refinado, o bagaço, o sabão, ácidos gordos e a fibrilha o que resultou
no aumento dos lucros.
No que concerne ao caju, uma fábrica foi construída neste período começando a sua produção em
1951, contudo mais de 90% da produção dessa cultura era exportada para Índia a fim de ser
transformado.
Para além do incremento que se previa na década 50, outras industrias já estabelecida como a do
cimento, que era essencial na expansão de infra-estrutura e de construção urbana, da tecelagem de
junta (1951) e moagem de trigo (1952). No entanto, havia apenas uma fábrica de tecelagem, de
algodão instalada no Chimoio em 1952.
A expansão industrial e comercial e a fixação dos colonos que trabalhavam, principalmente nas
novas indústrias transformadoras, no comércio e no transporte, provocaram um crescimento de
construção habitacional, industrial e de serviços, particularmente em Lourenço Marques e na
Beira. A construção de caminho de ferro de Lourenço Marques que ligava Chicualacuala, e o
avanço económico de Rodésia do Sul na década 50 deu grande impulso a este processo.
Segundo Kizerbo (1972), Salazar designou-o nestes termos, “as ricas terras colónias,
subdesenvolvidas e sob povoados, são um cumprimento natural da agricultura metropolitano
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sob impulso da industrialização. O governo português pretendeu utilizar uma parte de
desempregados e despejar das suas terras para a formação de camada de auxiliares leais, não só
para o desenvolvimento de economias dos coloniais como a manutenção da autoridade colonial.
Por estas razões entre 1945/50 e 1960, o governo português adquiriu grande significado de
povoamento de colonos, oficialmente organizado pelo estado português. Entre 1951 a 1960,
fixaram - se em Moçambique mais de 13000 colonos, cujas passagens e custo de instalação foram
assegurados pelo governo, através de verbas orçamentais nos planos de fomentos.
“Os colonatos eram regiões de ordenamento e fixação desses colonos europeus que foram
organizados numa tentativa de recriar em Moçambique, a pequena propriedade rústica
portuguesa, com objectivo de estabelecer zonas que deviam constituir barreiras ao avanço
de qualquer movimento nacionalista que na altura emergia por toda África e dava em
Moçambique os primeiros passos” (p. 165).
O primeiro colonato foi criado no Vale de Limpopo em 1954, tendo aí instalado as primeiras 10
(dez) famílias oriundas de Portugal. Em 1957 já viviam no Limpopo 204 famílias portuguesas.
Quando terminou a 2ªGuerra Mundial, Portugal era ainda um dos países mais atrasados da Europa.
Enquanto a maior parte dos países europeus arrancava para o prodigioso crescimento económica,
Portugal permanecia isolada.
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O processo de industrialização portuguesa do após-guerra, planeado logo em 1945 através da Lei
de Fomento e Reorganização Industrial, caracterizou-se por um forte intervencionismo do Estado.
A esta política intervencionista chamou-se condicionamento industrial. Qualquer novo projecto
era previamente submetido à apreciação da Direcção-Geral dos Serviços Industriais. O objectivo
era o de proteger as indústrias já estabelecidas e controlar a instalação de novas unidades
industriais, em função das necessidades do consumo e da progressista substituição das
importações.
As Culturas obrigatórias
A partir de 1945, o governo colonial incentiva as culturas forçadas tais como: algodão, café, sisal,
açúcar, entre outras.
O algodão continuava a ser prioridade pelo Estado Colonial o maior foco de desenvolvime nto,
reflectindo a importância da indústria têxtil para industrialização de Portugal.
Esta cultura era praticada por 270 empresas localizadas nas regiões de Malange, Cuanza Sul,
Benguela e Luanda. Sendo desenvolvida por 15% dos agricultores nativos e 85% de agricultores
brancos.
O café era cultivado em grande parte pelos camponeses, africanos, constituindo um rápido meio
de enriquecimento.
Segundo o Centro de Estudos Angolano (1965), “o governo estimulou uma corrida de colonos
brancos a região de café (Oige, Porto Aboim), onde a produção era mais abundante” (p. 170).
Pouco tempo depois, o Governo Colonial teve problemas, a grande quantidade de pequenos
agricultores, que tinha tomado as terras dos africanos concorrendo com as grandes companhias,
face a isso, foi lançado o imposto pesado sobre a mais-valia que os pequenos agricultores não
podiam suportar, somente as grandes companhias é que podiam. Assim, os pequenos agricultores
que tinham tomado as terras faliram e abandonaram as mesmas.
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De salientar que 85% da produção de café, esteve nas mãos das grandes companhias que possuíam
grandes fazendas. O sisal era produzido na sua maioria nas regiões de Benguela, Ganda, Bocoio,
Balombo, em grandes fazendas de 500, 1000, 3000 hectares, que empregavam 100 trabalhadores
por cada fazenda com um rendimento de 1000 a 5000 contos; mais da metade das fazendas tinha
indústrias de fibra. Os maiores produtores eram também industriais e exportadores que compravam
a produção de pequenos agricultores.
Os planos de fomento
Guerra (1988), afirma que, “nos anos 50, inicia-se um processo de remodelação da economia com
base nos Planos de Fomento que vão permitir lançamento de infra-estrutura, indústria de
transformação, o aperfeiçoamento da indústria mineira e qualificação de mão-de-obra” (p. 69).
Entretanto, na primeira metade da década 60, a agricultura africana estava virada para o mercado
e de plantações, era uma nova agricultura mecanizada.
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Assim, o capital tinha possibilidades de forçar o Estado a desenvolver, prioritariamente, os sectores
mais importantes. Entretanto, dentro dos planos de fomento destacou - se mais o plano de
construção de barragens, como a de Biópio na região de Lobito e Benguela, em Cambambe no
Cuanza e a de Salazar no Cunene.
O sistema de colonatos
O período compreendido entre 1940 a 1961 foi caracterizado por grande aumento da população
branca. O governo colonial português encorajou a emigração, tornando colonatos novo habitat dos
emigrantes portugueses.
Durante o período acima referido chegaram em Angola, cerca de 100 000 indivíduos, a população
aumentou de 9000 para 44000, mais já em 1960, esta população atingia 172 000.
Em 1945 as exportações aumentaram muito e o café que era cultivado em grande parte pelos
africanos (pequenos camponeses) começou a constituir um rápido meio de enriquecimento.
“Deste modo, o governo colonial permitiu e estimulou uma corrida de colonos brancos,
verificando-se uma expropriação violenta dos pequenos camponeses africanos, visto que,
os recém chegados precisavam das mesmas terras, porque o governo colonial não queriam
africanos ricos formando uma burguesia nacional, também dado as grandes Companhias e
os grandes proprietários precisavam cada vez mais de mão-de-obra” Centro de Estudos
Angolano (1965, p. 170).
Colonatos de Cuanza sul e norte, Uíge Huambo, Luanda, Malange, Bié, estes eram
responsáveis principalmente na produção de café. A sua produção por colonato variava
entre 500 toneladas que eram exportadas para Portugal e Estados Unidos da América;
Colonatos de Malange, Cuanza sul, de Benguela, responsáveis pela produção de algodão
que oscilava numa quantidade de 60.057 toneladas, para além de produção gado e de
girassol e;
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Os colonatos de Cubal em Bengala, Ganda, Bocoio, Bolombo, Liboio, Quibala e Amboím,
dedicavam - se na produção de sisal numa quantia de 60.000 toneladas.
Para além desses existiam, outros colonatos que fomentavam as culturas como: tabaco, frutas,
milho, madeira, gados, entre outras.
Exploração mineira
A exploração mineira foi outro sector de grande relevância que segundo a Enciclopédia Mirador
Internacional (1981):
“na região de Cassinga existiam jazigos minerais de ferro. Em 1967, foi iniciada a
exploração pela firma portuguesa na Companhia Mineira de Lobito com capital misto
(Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Itália), a produção de mineiros atingiu cerca de
5.447.647 toneladas em 1969. No mesmo ano o petróleo explorado pela companhia
Cabinda Gulf oil Company, atingiu a produção anual de 7.500.000 toneladas” (p. 583).
O diamante foi explorado em Luanda, numa quantidade de 2.021.532 quilater. Para além destes
mineiros, existiam outros como: salitre, fosfato, manganês, cobre, zinco, estanho, ouro e prata.
Em suma pode - se observar o quadro que ilustra os principais mineiros:
Company
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O impacto da situação económica das colónias portuguesas
É importante frisar que, o colonialismo teve consequência, mas os efeitos positivos trataram se de
actos acidentais destinadas a defender os interesses dos colonizadores, de um lado, os negativos
evidenciam se pelas quais certas coisas foram conduzidas, como é o caso do recurso ao trabalho
forçado, o não desenvolvimento da industria e a exploração coerciva do colono.
Segundo Rodney citado por Boahen (1991), “é de costume dizer que de um lado havia exploração
e opressão, mas de outro lado, os governos coloniais fizeram muito para o desenvolvimento de
África Na nossa opinião não constitui a verdade. O colonialismo só teve um aspecto, um braço: é
um bandido maneta” (p. 789).
Pode ser apontado vários impactos relativos a situação económica nas colónias portuguesas, mas
com maior destaque a aqueles com maior pertinência económica.
Houve diminuição dos empregados com a criação de posto de trabalho. Relativamente as colónias
verificou-se a transformação de campesinato para trabalhador assalariado, introduzindo se deste
modo a economia monetária.
A exploração massiva das colónias em benefício de Portugal, fez atrasar o desenvolvime nto
industrial, nas colónias com a chegada dos colonos brancos de Portugal, os africanos viram –se
submetidos a formas desumanas de exploração, perderam as suas terras que passaram a pertencer
a esses colonos que eram fiéis e colaboradores de Salazar.
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culturas forçadas (algodão, sisal, arroz, chá) em poucas palavras o colonialismo integrou toda a
população moçambicana na economia capitalista mundial através da produção para o mercado no
seio da comunidade natural. A exploração colonial se fundou principalmente em formas de
recrutamento e gestão coerciva da força de trabalho.
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Conclusão
Terminando o trabalho conclui-se que quando terminou a 2ªGuerra Mundial, Portugal era ainda
um dos países mais atrasados da Europa e o processo de industrialização portuguesa do após-
guerra, planeado logo em 1945 através da Lei de Fomento e Reorganização Industria l,
caracterizou-se por um forte intervencionismo do Estado. A esta política intervencionista chamou-
se condicionamento industrial. Qualquer novo projecto era previamente submetido à apreciação
da Direcção-Geral dos Serviços Industriais. O objectivo era o de proteger as indústrias já
estabelecidas e controlar a instalação de novas unidades industriais, em função das necessidades
do consumo e da progressista substituição das importações.
Portugal teve como colónias em África os seguintes países: Moçambique e Angola como principa is
colónias e Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Bissau como colónias secundárias.
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Referência bibliográficas
Boahen, A. A. (1991). História Geral de África: África Sob Dominação Colonial 1880-
1935. Ed Ática. Vol VII. São Paulo; Brasil
Centro De Estudos Angolanos. (1965). História de Angola. Editora Afrontame nto;
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Newitt, M. (1996). História de Moçambique. Publicações. Europa-América.
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