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Código: 708193535
Ano de frequência: 40
1º Trabalho
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Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................1
1.1. Objectivos......................................................................................................................2
1.1.1. Geral...........................................................................................................................2
1.1.2. Específicos..................................................................................................................2
1.2. Metodologia...................................................................................................................2
2. Desenvolvimento............................................................................................................3
3. Conclusão.......................................................................................................................8
4. Referencias bibliográficas..............................................................................................9
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1. Introdução
Neste presente trabalho aborda em torno das sociedades Africanas na conservação das Nações em
Africa e em Moçambique, com base neste tema é preciso falar antes do papel económico das
colonias, na sua essência as colónias sempre tiveram um papel económico bastante fundamental
para metrópole, visto que, desde sua formação elas foram uma fonte de economia, de matéria-
prima, de produtos que a metrópole tanto almejava, que era ao mesmo tempo de grande valor
económico para mesma. Entretanto as colónias sempre tiveram a função de alimentar a metrópole
de bens económicos que não eram produzidos pela metrópole, como também, serviam de locais
de colocação de produtos manufacturados, de investimentos de capitais e de produção de
matériaprima para alimentar as indústria na metrópole.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Analisar situação das sociedades Africanas na conservação das Nações em Africa e em
Moçambique.
1.1.2. Específicos
Mencionar a situação económica das cinco colónias portuguesas em África
nomeadamente Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné Bissau e Cabo verde;
Compreender a função económica das colónias portuguesas durante e depois da segunda
guerra mundial, a política portuguesa depois da guerra e a função económica das colónias
para Portugal;
Caracterizar o estado novo nas suas políticas económicas;
1.2. Metodologia
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2. Desenvolvimento
2.1. Conceito de nação e ideologia
Lvovich (2004, p. 66) afirma que a Nação é um fenómeno multiforme, o que colabora para
limitar as construções teóricas. Sob a perspectiva das ciências sociais, as dificuldades refletem-se
na conformação de conceitos básicos, justamente porque objecto de estudo é analisado sob
diferentes perspectivas.
O termo ideologia foi utilizado inicialmente pelo pensador francês Desturt de Tracy (1754-
1836), segundo o qual ideologia é o estudo científico das ideias e, as ideias são resultado da
interação entre o organismo vivo e a natureza, o meio ambiente. Tracy procurou elaborar uma
explicação para os fenômenos sensíveis que interferem na formação das ideias, ou seja, a
vontade, a razão, a percepção e a memória.
Mas Portugal permaneceu com a sua Sé Católica foi tendência até que as revindicações do
governo indiano sobre Goa chamaram atenção para a situação dos territórios coloniais e começou
a sentir a necessidade de defender a sua posição como colonizador e entrou nas Nações Unidas e
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a sua primeira acção ocorreu em 1951 que transformou as colónias em províncias ultramarinas,
tornando-as parte integrante de Portugal fugindo assim o princípio de auto-determinação.
Em 1940 foi assinada um acordo entre Portugal e o Vaticano designado concordata. Este acordo
o governo português é obrigado a subsidiar os programas missionários da Igreja, e por sua vez a
igreja Católica Romana de papel de pacificador do africano para rebelar sobre a autoridade
colonial.
No caso da FRELIMO, a maior parte dos membros do comité central que dirigiu todo o programa
da luta armada foram católicos. Também é necessário referir que a igreja Católica desempenhou
um papel na divulgação de mensagem do regime de Lisboa tanto nas colónias.
Esta teoria tinha finalidade segundo os europeus tornar o africano civilizado e fazer dele um
português. Na prática nada acontece, o sistema foi elaborado de forma a tornar quase impossível
ao africano obter uma educação que lhe dê acesso a algo mais que não seja trabalho social.
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“Nas cidades o poder colonial era visto mais perto, era mais fácil compreender que a força do
colonizador assentava na nossa fraqueza e que o sucesso por eles alcançado
Encorajados pelo Liberalismo da Nova República (1910:1926), estes grupos criaram sociedades e
iniciaram a publicação de jornais através dos quais conduziam campanhas contra abusos do
colonialismo, exigindo direitos iguais até que pouco à pouco, começaram a denunciar todo o
sistema colonial.
Em 1920 foi criada em Lisboa a Liga Africana, uma organização unindo os poucos estudantes
africanos e mulatos que chegavam a cidade. O propósito era conferir um carácter organizado as
ligações entre os povos colonizados.
Esta liga defendia a unidade nacional e a unidade entre as colónias contra a mesma potência
colonizadora, uma maior unida de africana contra as todas as potências colonizadora a unidade de
todos os povos negros do mundo oprimido. Mas de facto, ela era fraca na medida que apenas
cerca de 20 membros e estava sediada em Lisboa longe do possível campo de acção.
No início dos anos 20, surgiu em Moçambique uma organização chamada Grémio Africano que
mais tarde transformou na associação Africana com apoio pelos Ventos Fascista que sopravam
em Portugal, iniciou uma campanha de intimidação e infiltração tendo conseguida apoio de
alguns dirigentes para desviar a associação para uma linha mais conformativa.
Segundo Ramalho (2012), em Moçambique surge uma nova geração de insurrectos, activos e
determinados a lutar pelos seus próprios meios e não dentro dos parâmetros impostos pelo
governo colonial. A discriminação racial, e exploração dentro do sistema colonial, a fraqueza real
do colonizador e a evolução do Homem em termos gerais.
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Em Moçambique os mais importantes foram: os pintores Malangatana, e Craveirinha, o escritor
de contos o Luís Bernado Honwana e os poetas José Craveirinha e Noémia de Sousa.
Os contos de Luís B. Honwana, que tem sido amplamente reconhecido fora de África como um
mestre nesta arte, levam o leitor a fazer as mesmas denúncias através de uma análise perceptiva e
detalhada do comportamento humano.
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Fez com que Moçambique alcançasse a sua independência por via de luta armada, como o
resultado da fusão dos três movimentos (UNAMO, UDENAMO e UNAMI), (Fage, 1995)
Fez com que apesar de haver a diversidade étnica, religiosa e cultural estes todos uniramse em
prol de um único objectivo (libertar a pátria do jugo colonial);
Despertou aos moçambicanos a consciência de que a colonização era mal e tinham que se libertar
deste mal através da luta e de outras formas;
Despertou que o colono estava apenas para pilhar aquilo que eram as nossas riquezas, e
marginalizava a originalidade da cultura moçambicana;
Mostrou ao mundo que a África tinha sua História e civilização própria que faz parte de
civilização universal e com um contributo valioso para a humanidade.
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3. Conclusão
Vale ressaltar que, diferentemente do caso europeu, a África colonizada vai, inicialmente, usar os
próprios meios do estrangeiro, isto é, a sua língua, a sua técnica, a sua religião, as suas ideias...
Por isso a emergência do nacionalismo africano realiza-se nas cidades, onde a presença colonial é
mais constante e próxima. Assim, os escritores e poetas exprimiram a sua revolta na língua
colonial. Na visão de Eduardo Mondlane fez com que Moçambique tornasse independente,
permitiu a unidade dos Moçambicanos. O seu horizonte analítico estendeu-se também com os
conteúdos programáticos de combater o colonialismo como um sistema, a partir de luta armada
de libertação nacional.
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4. Referencias bibliográficas
Ramalho, J. R. (2012) Ideologia: O Que devemos saber? - Sociologia para o Ensino
Médio: conteúdos e metodologias Rosenval de Almeida e Souza (orgs). – Campina
Grande: editora da UFCG,
Lvovich, D. (2004) Nación e imaginación. In: VERNIK, Esteban (Org.) et al. Qué es una
nación: la pregunta de Renan revisitada. Buenos Aires: Prometeo Libros.
Fage, J. D. (1995) História da África, Lisboa: Edições 70,