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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Gestão Pública, Governança Participativa e o Papel da Liderança.

Nome do Estudante: Malima Alfredo Malima


Código: 708216530

Curso: Licenciatura em Administração Publica


Cadeira: Gestão e Governação Participativa
Docente: MSc: Félix Valente Langa
Ano de Frequencia:3º Ano

Beira, Maio de 2023


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organizacionais
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Indice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Definição de Património.......................................................................................................4
3. Importância do património...................................................................................................6
4. Classificação do património.................................................................................................6
4.1. Património Natural.......................................................................................................6
4.2. Património Cultural ou Histórico..................................................................................6
4.2.1. Património cultural material.....................................................................................7
4.2.2. Património cultural imaterial....................................................................................7
4.3. Património nacional......................................................................................................8
4.4. Mundial ou da Humanidade.............................................................................................8
5. Supervisão Pedagógica.........................................................................................................8
6. Formas da Supervisão Pedagógica.....................................................................................10
6.1. Supervisão indireta.....................................................................................................10
6.2. Supervisão periódica..................................................................................................10
6.3. Supervisão episódica..................................................................................................10
6.4. Supervisão temática....................................................................................................10
6.6. Denuncia....................................................................................................................10
7. Conclusão...........................................................................................................................11
8. Referência bibliográfica.....................................................................................................12
1. Introdução

A administração pública começou a se organizar nos séculos XVIII e XIX,


época que imperava o Estado Absolutista o qual detinha o poder centralizado e
autoritário. A administração pública, portanto, não tinha ainda princípios constitucionais
próprios como há hoje; haviam poucas obras e regras que dariam início aos atuais
conceitos de direitos constitucionais e administrativos. Ao serem instaurados o Estado
de Direito, o Direito Constitucional e os ramos de direito público, é que o Direito
Administrativo começou a se formar a partir da separação dos poderes do Estado e com
o princípio da legalidade que, segundo a mesma autora, oferece mais segurança aos
direitos do povo nas relações-públicas.

O trabalho em questão, fala da Gestão Pública, Governança Participativa e o


papel da Liderança. Para a efetivação do mesmo usou-se uma pesquisa a que
denominamos pesquisa bibliográfica porque houve consulta de Artigo, livros e entre
outros..

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Desenvolver Competências na Aquisição de Conhecimentos em relação a
Gestão Pública, Governança Participativa e liderança
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Conceituar Gestão Pública;
 Descrever os objetivos da gestão pública;
 Descrever as características da gestão pública;
 Conceituar Liderança;
 Descrever as características de um líder;
 Conceituar Governança Participativa e os seus antecedentes..

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2. Gestão Pública e os seus procedimentos fundamentais

A partir do exposto, foi possível entender que um dos objetivos da gestão


pública é atingir resultados positivos no que tange à prestação de serviços à população.

Segundo Fonseca (2013, p. 12), estabelece que “Para que a gestão pública possa
atingir os resultados positivos que almeja, isto é, eficiência e eficácia na prestação de
serviços à população, é necessário que haja uma integração entre as quatro funções ou
processos fundamentais que a compõem: planejamento, organização, execução e
controle”.

Fonseca (2013, p. 14), enfatiza que “Gestão vem do latim gestione,


compreendido como o ato de administrar ou de gerir recursos, humanos ou materiais,
com alguma finalidade. Em seu cotidiano você pratica a gestão na administração de sua
vida profissional, financeira, familiar”.

No campo empresarial o termo é largamente utilizado para definir o ato de


dispor de forma eficaz os recursos disponíveis para o alcance de determinadas metas.
No setor público, a gestão incorpora o conceito de gerir recursos que são de toda a
sociedade e de oferecer produtos e serviços que atendam às demandas dos cidadãos.

Segundo Fonseca (2013, p. 18), estabelece que:

“A formação de profissionais que possam atuar no setor público de forma a


garantir a entrega de serviços públicos bem planejados, executados com
excelência e a um custo justo é um desafio. Em primeiro lugar porque a
realidade do setor público é muito diferente da do setor privado, com exigências
legais e éticas que amparam e consolidam os atos públicos. Em segundo lugar,
porque a formação desses profissionais abarca múltiplas competências, boa
parte delas importadas do setor privado e adaptadas para o setor público. É
recente a trajetória de um campo formativo voltado à realidade do setor
público”.

Na visão de Motta (2013), a dinâmica da sociedade é um fator importante nas


transformações da gestão, exigindo que o conhecimento seja constantemente atualizado:

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“Por causa de um crescente dinamismo, novos problemas pressionam para
novas soluções. Técnicas e processos de trabalho recém-introduzidos tornam-se
rapidamente vulneráveis: sofrem os desgastes naturais de uma realidade
mutante, mais complexa e demandante de maior eficiência. A recorrência dos
temas, em face da experimentação, sedimenta o paradoxo da dúvida sobre
relevância ou utilidade prática”.

2.1. Objectivos da Gestão Pública


 Tem como objetivo principal o bem coletivo;
 Deve seguir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência;
 O recurso para manter-se é público;
 Deve ser empregado para atender as demandas do coletivo;
 É obrigatória a prestação de contas para a sociedade.
2.2. Características da Gestão Pública

A gestão pública se caracteriza pelo cumprimento de uma série de pontos. Eles


seriam os seguintes:

 Tal como acontece com a gestão privada, um certo nível de eficiência na


gestão de recursos deve ser perseguido.
 Ação responsável e distribuição desses recursos, já que muitas vezes as
organizações públicas não cumprem apenas com critérios econômicos
estritos, mas também com motivações sociopolíticas.
 Em alguns casos, deve haver um princípio de competitividade. Embora
as instituições públicas geralmente não atuem em mercados ou tenham
concorrentes, vários casos de empresas públicas têm um perfil de
concorrente, com empresas atuando em mercados e alternativas do setor
privado.
 Satisfazer as necessidades dos cidadãos é a sua principal missão, assim
como melhorar as suas condições de vida e defender os seus interesses.
 À semelhança do ponto anterior, os interesses dos cidadãos também
devem ser reforçados através do crescimento económico. As
organizações públicas devem permitir e facilitar a melhoria do bem-estar
e do desenvolvimento com suas ações.
2.3. Áreas da Gestão Pública

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Segundo Fonseca (2013), enfatiza que:

“Além do estritamente econômico e do desempenho de um papel concorrente,


existem diferentes áreas ou campos da realidade em que ela é mais difundida.
Nesse sentido, a característica administrativa e de controle que esse tipo de
gestão assume pode ser observada em órgãos reguladores, organizações
supranacionais e muitas outras entidades dedicadas às tarefas de gestão de
recursos públicos”.

Exemplos básicos do último são saúde, segurança e defesa ou educação. Embora


essas áreas encontrem outros agentes privados, é comum que sejam de propriedade
pública.

3. Conceito de Governança

Segundo Diniz (1995, p. 400), estabelece que “A expressão “governance” surge


a partir de reflexões conduzidas principalmente pelo Banco Mundial, “tendo em vista
aprofundar o conhecimento das condições que garantem um Estado eficiente”.

L segundo Diniz (1995, p. 400), enfatiza que:

“tal preocupação deslocou o foco da atenção das implicações estritamente


econômicas da ação estatal para uma visão mais abrangente, envolvendo as
dimensões sociais e políticas da gestão pública”. A capacidade governativa não
seria avaliada apenas pelos resultados das políticas governamentais, e sim
também pela forma pela qual o governo exerce o seu poder.

Segundo Santos (1997), afirma que:

“Governança é “o exercício da autoridade, controle, administração, poder de


governo”. Precisando melhor, “é a maneira pela qual o poder é exercido na
administração dos recursos sociais e econômicos de um país visando o
desenvolvimento”, implicando ainda “a capacidade dos governos de planejar,
formular e implementar políticas e cumprir funções”.

Para Rosenau (2000, p. 67), estabelece que:

“governança é um fenômeno mais amplo que governo; abrange as instituições


governamentais, mas implica também mecanismos informais, de caráter não-
governamental, que fazem com que as pessoas e as organizações dentro da sua

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área de atuação tenham uma conduta determinada, satisfaçam suas necessidades
e respondam às suas demandas”

No entendimento do economista Daniel Kauffman, a governança consiste “no


exercício de autoridade através de tradições e instituições formais e informais para o
bem comum. Abrangendo a monitorização e substituição de governos; a capacidade de
formular e implementar políticas idóneas; e o respeito dos cidadãos e do estado pelas
instituições que governam as interações económicas e sociais entre eles”.

Já para o especialista Tom Palmer, por exemplo, o termo governança designa os


“mecanismos que sustêm o Estado de Direito (em contraste com o poder arbitrário,
autocrático ou maioritário), a estabilidade política e legal, e políticas conducentes a
resultados duma maneira geral desejáveis, tais como a melhoria de níveis de vida, o
baixo desemprego, entre outros.

Segundo Denhardt e Denhardt (1998), enfatiza que:

“Governança consiste no exercício da autoridade pública. Os autores


mencionam que ela pode ser definida como as formas, instituições e processos
que determinam o exercício do poder na sociedade, inclusive como são tomadas
as decisões sobre questões de interesse público e como os cidadãos são dadas
voz nas decisões públicas. Assim, a governança verifica como a sociedade
realmente faz escolhas, aloca recursos e cria valores compartilhados nas
tomadas de decisão na esfera pública”.

Fukuyama define a governança diferenciando-a dos fins que o governo pretende


cumprir. Para ele, a governança consiste no desempenho dos agentes ao realizar os
desejos dos diretores, e não sobre as metas que os diretores definem. Deste modo, o
autor conceitua governança como a ca-pacidade do governo de elaborar e fazer cumprir
as regras, bem como de prestar serviços públicos.

4. Governança Participativa

Segundo Almeida (1990, p. 14), estabelece que “As discussões sobre as questões
da Governança Participativa tiveram sua origem a partir da segunda metade do século

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XX e destacam-se na literatura internacional no âmbito do que se tem designado
de New Governace Paradigm”.

Atualmente, a governança participativa possui um enorme conjunto de


abordagens teóricas, sendo referenciada sobretudo nas análises que exploram as virtudes
positivas, inovações e limitações da introdução do modelo de participação social no
processo de gestão pública (Chhotray & Stoker 2009; Gaventa & Barrett, 2012;
Farazmand, 2012). 

Segundo Almeida (1990, p. 16), afirma que:

“A Governança Participativa é definida como um arranjo institucional que tem


como finalidade possibilitar a integração do público nos processos decisórios
sobre as políticas públicas permitindo, desta feita, a democratização do sistema
político, o qual é conduzido dentro de um espírito de deliberação e contestação
de ideias que favorecem os resultados e a qualidade das políticas públicas”.

De acordo com Speer (2012), ela se refere a um conjunto de arranjos


institucionais que têm por objetivo facilitar a participação de cidadãos comuns no
processo de desenho de políticas públicas, bem como a avaliação e o monitoramento
dos gastos do governo.

No entender de Almeida (1990, p. 18), afirma que “Governança Participativa é


um mecanismo de inclusão da população nas estruturas de tomada de decisão sobre as
políticas públicas que permite incrementar e fortalecer as capacidades de intervenção
das camadas sociais mais desfavorecidas e superar as estruturas políticas e de poder
tradicionais”.

 O que essas definições asseveram, como explica Grindle (2007), é que na


abordagem da Governança Participativa os cidadãos eleitores ganham um novo
tratamento baseado no seu maior envolvimento nos espaços públicos e ambientes
institucionais, resultando, assim, numa expansão dos interesses coletivos e num maior
exercício da cidadania.

Segundo Carvalho (2017, p. 27), enfatiza que “Os princípios que norteiam a
governação participativa são”:

 Descentralização: A administração, os processos de tomada das decisões


e os de formação e formulação de políticas públicas, os programas, os

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projectos, as acções devem ser elaboradas e executadas de forma
envolvente e não hierarquizadas.
 Participação: Todos os cidadãos devem ser envolvidos no quotidiano do
País, devendo participar de forma efectiva da gestão dos negócios
púbicos e da coisa pública.
 Transparência: Qualquer decisão e acção tomada ou implantada no País
tem que ser do conhecimento de todos.

A implementação das características da boa governação assegura que a


corrupção seja minimizada e as necessidades e visões das minorias sejam consideradas.
As vozes das pessoas mais vulneráveis na sociedade também passam a ser ouvidas no
processo de tomada de decisões governamentais.

A participação na governação é importante para o desenvolvimento humano


porque uma parte referente ao ser humano se relaciona com habilidade de participar nos
processos decisório, da tomada de decisões que vão afectar a sua vida. Todas pessoas
têm necessidade de exercer uma escolha, controlar e definir um destino da sua vida. Isto
é direito fundamental. E, por conseguinte, consagrado na nossa Constituição.

Segundo Freitas (2007, p. 345), estabelece que:

“Uma governação para ser participativa deve usar os mecanismos usados, por
exemplo, pela democracia participativa ou deliberativa, em que o Orçamento
Participativo, que tem o intuito de submeter o destino de parte dos recursos
públicos à consulta pública, através de reuniões comunitárias abertas aos
cidadãos, onde primeiro são colectadas propostas, depois votadas as
prioridades, e encaminhadas ao governo para que ele atenda a solicitação
através de investimento público”.

Alguns autores associam a participação à criação de oportunidades para que os


cidadãos influam em decisões que os afectam. Nesse sentido, podemos dizer a
participação é um caso especial de delegação e de partilha, no qual os cidadãos ganha
maior envolvimento e controlo, maior liberdade de escolha nas decisões relativas a
governação ou gestão pública, aumentando sua influência nos assuntos antes da alçada
exclusiva dos seus governantes.
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Freitas (2007, p. 347), afirma que:

“ Possibilidade de cada um colocar a sua visão do processo de governação e as


suas reivindicações específicas permite aos governantes antecipar e administrar
os conflitos. A existência de um espaço ou de um quadro institucional legal para
lidar com problemas pode evitar o crescimento o crescimento descontrolado dos
mesmos e o risco de interferência na eficácia das acções governativas”.

A participação das pessoas nas funções governativas, inclusive na tomada de


decisões, tende a tornar o trabalho dos governantes menos mecânico e menos
fragmentado.

Segundo Freitas (2007, p. 349), estabelece que

“A compreensão mais clara do processo de trabalho na governação como um


todo e a aceitação dos objectivos governativos permitem a cada cidadão sentir o
significado do grau do seu envolvimento e do trabalho e tornar-se co-
responsável pela execução e eficácia das acções de governação. A insatisfação
dos cidadãos no exercício pleno da cidadania é substituída pela realização e
valorização pessoal”.

5. O Papel da Liderança

Segundo Gonçalves (2007, p. 90), estabelece que:

“Liderança é o ato de influenciar o comportamento das pessoas e levá-las ao


bom desempenho de acordo com as suas necessidades e as das empresas nas
quais atuam, é a habilidade de motivar, é o anseio de integrar pessoas em
grupos, capacidade para controlar as mais diversas situações, tendo papel
fundamental nas relações humanas e no desempenho e empenho de cada
indivíduo”.

A liderança é um conceito antigo, que foi se tornando essencial, ganhando


espaço e credibilidade dentro das organizações, pois é a chave para o seu sucesso por
ser considerada como fator decisivo na motivação dos colaboradores.

Gonçalves (2007, p. 92), afirma que “A liderança é um fenômeno social que


ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida como uma influência
interpessoal exercida em uma dada situação dirigida pelo processo de comunicação
humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos”.

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A liderança está diretamente ligada à influência entre pessoas, esse é o papel do
líder, influenciar diretamente os colaboradores em suas tomadas de decisões, os
envolvendo numa relação de compromisso onde ofereçam maior empenho e melhor
desempenho no crescimento das organizações.

5.1. Importância da Liderança

Krause (1999, p. 65), afirma que “A liderança possui atributos importantes para
as organizações. Empresas bem sucedidas devem parte do sucesso à liderança e
consequentemente aos seus líderes pois, eles são fatores indispensáveis para o
desenvolvimento e comprometimento dos colaboradores”.

A liderança não pode ser confundida com gerência, pois nem sempre um gerente
é um líder na organização, mas um bom gerente também deve ter habilidades como,
responsabilidade, coerência na tomada de decisões e boa comunicação, favorecendo o
crescimento da organização.

Krause (1999, p. 67), estabelece que “A liderança é essencial para o ciclo de


vida da empresa como também para o seu crescimento, pois traz um enorme diferencial
na relação com os colaboradores. O líder deve conquistar o respeito dos liderados,
através do reconhecimento, de apoio ou até mesmo críticas construtivas”.

5.2. Características de um Líder

Segundo Krause (1999, p. 69), enfatiza que:

“Para as pessoas trabalharem satisfatoriamente elas precisam de um líder que as


conduza pelo caminho correto, pois um líder possui características como
aconselhar seus liderados, inspirar entusiasmo. O líder preocupa-se sempre com
seus liderados e acima de tudo faz com que a equipe de trabalho passe a ser um
time, fazendo com que todos “vistam a camisa da empresa”, buscando sempre
atingir objetivos e metas propostas pela organização”.

Dentro da organização ele possui um papel importante que faz todo o


diferencial. Empresas que colocam em prática a liderança, são melhor posicionadas no
mercado, pois possuem uma equipe treinada e qualificada, sendo assim têm um fator
positivo no comportamento organizacional no sentido de buscar sempre maior
competitividade no mercado, tendo uma demanda de produtos ou serviços de melhor
qualidade e maior ênfase no atendimento ao consumidor final.

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Krause (1999, p. 72), estabelece que “Para o líder obter sucesso, deve construir
sua própria equipe, treinar e desenvolver habilidades e conhecimentos da mesma, pois o
líder consegue, com seu poder de influenciar, desenvolver e liberar a capacidade pessoal
de sua equipe por meio de comunicação e desenvolvimento de conceitos”.

A organização espera sempre o melhor do líder como, apoio e suporte


psicológico para os colaboradores, orientação, treinamento e desenvolvimento,
motivação, comunicação, e o reconhecimento das pessoas.

Segundo Krause (1999, p. 73), enfatiza que “O objetivo do líder é trazer


melhorias para a organização e fazer com que a equipe alcance todas as metas
propostas. O líder surge como um meio para o alcance dos objetivos desejados pelo
grupo. O comportamento de liderança deve ajudar o grupo a atingir objetivos ou a
satisfazer às necessidades”.

Assim, a pessoa que pode dar maior assistência e orientação ao grupo –


escolhendo as soluções ou ajudando o grupo a encontrar as melhores soluções para seus
problemas para que atinja um estado satisfatório, tem maiores possibilidades de ser
considerada seu líder.

6. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se Para que a gestão pública


possa atingir os resultados positivos que almeja, isto é, eficiência e eficácia na prestação
de serviços à população, é necessário que haja uma integração entre as quatro funções
ou processos fundamentais que a compõem: planejamento, organização, execução e
controle. Gestão vem do latim gestione, compreendido como o ato de administrar ou de
gerir recursos, humanos ou materiais, com alguma finalidade. Em seu cotidiano você
pratica a gestão na administração de sua vida profissional, financeira, familiar.

A Governança Participativa é definida como um arranjo institucional que tem


como finalidade possibilitar a integração do público nos processos decisórios sobre as
políticas públicas permitindo, desta feita, a democratização do sistema político, o qual é
conduzido dentro de um espírito de deliberação e contestação de ideias que favorecem
os resultados e a qualidade das políticas públicas.
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Liderança é o ato de influenciar o comportamento das pessoas e levá-las ao bom
desempenho de acordo com as suas necessidades e as das empresas nas quais atuam, é a
habilidade de motivar, é o anseio de integrar pessoas em grupos, capacidade para
controlar as mais diversas situações, tendo papel fundamental nas relações humanas e
no desempenho e empenho de cada indivíduo”.

7. Referência bibliográfica
1. Almeida, F. (1990). A Governança Corporativa em Empresa Pública e a
Visão de suas Práticas pelos Stakeholders. Rio de Janeiro
2. Fonseca, I. (2013). Audiências públicas: fatores que influenciam seu
potencial de efetividade no âmbito do Poder Executivo Federal. Brasil
3. Freitas, J. (2007). Discricionariedade administrativa e o direito
fundamental à boa administração pública. São Paulo
4. Gonçalves, J. T. (2007). Liderança Como Fator Motivacional de Pessoas.
São Paulo
5. Krause, D. G. (1999). A Força de um Líder. São Paulo
6. Rosenau, J. (2000) Governança, Ordem e Transformação na Política
Mundial”. São Paulo

13
7. Santos, M. (1997). “Governabilidade, Governança e Democracia. Rio de
Janeiro.

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