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Tema:
O Princípio da Construção de Conhecimento como Factor Indispensável de
uma Investigação Científica
i
Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
Conteúdo académico
2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1 Introdução............................................................................................................................ 5
1.1 Objectivos..................................................................................................................... 5
2.1.3 Problematização..................................................................................................... 9
3 Conclusão ......................................................................................................................... 14
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1 Introdução
O presente trabalho de pesquisa versa em torno do princípio da construção de conhecimento como
o factor indispensável de uma investigação científica.
Especificamente na educação, o conhecimento está nas vivências cotidianas, nas trocas entre os
pares, na diversidade e pluralidade do ser humano.
A sociedade, está constituída pelo grande avanço das tecnologias onde as informações são
transitáveis e velozmente modificadas, exigindo cada vez mais o desenvolvimento de pesquisas
que analisem o contexto social, educativo e filosófico e o conhecimento produzido nas instituições
educacionais.
1.1 Objectivos
1.2 Metodologia
Para que este estudo fosse factível, o presente trabalho assenta particularmente no método de
pesquisa bibliográfica, assim como a consulta a informação electrónica, e também alguns artigos
ligados a Metodologia de Investigação Cientifica, e finalmente o dialogo com alguns docentes que
de alguma forma são possuidores de algum conhecimento credível do tema em estudo.
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2 Fundamentação teórica
O conhecimento científico é extremamente importante para a sociedade, pois é a partir dele que é
possível a transformação social e tecnológica. O conhecimento científico gerado por uma
determinada sociedade consolida o saber e desafia as estruturas cristalizadas, tidas como verdades
absolutas.
Segundo Neto e Castro (2017, p. 82-83) “o que nos motiva pesquisar algo advém das experiências
de vida, sejam pessoais e/ou profissionais, do contexto sociopolítico e econômico vivenciado e das
lacunas existentes nas investigações científicas”.
Desse modo, faz-se necessário ressaltar a profunda necessidade do acto de pesquisar, seja pela
constante mutabilidade do conhecimento ou pela necessidade de compreender o homem, suas
relações com o meio e com a educação.
Minayo (2009) discorre que o ser humano está em incessante busca para explicar as lógicas do
inconsciente coletivo e do comportamento humano, onde a ciência e a incompletude do
conhecimento são fomentadores desse processo.
Especificamente na educação, o conhecimento está nas vivências cotidianas, nas trocas entre os
pares, na diversidade e pluralidade do ser humano. A sociedade, assim, está constituída pelo grande
avanço das tecnologias onde as informações são transitáveis e velozmente modificadas, exigindo
cada vez mais o desenvolvimento de pesquisas que analisem o contexto social, educativo e
filosófico e o conhecimento produzido nas instituições educacionais.
De acordo com Jung (2004), “ciência é a actividade que propõe a aquisição sistemática de
conhecimentos sobre a natureza biológica, social e tecnológica com a finalidade de melhoria da
qualidade de vida, intelectual ou material” (p. 4).
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Nesta ordem de ideia, tudo aquilo que compõe a natureza é objecto de observação e experimentação
para se obter novos conhecimentos.
Pode-se definir pesquisa como o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa é requerida quando não se
dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação
disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao
problema.
Na visão de Marin e Giovani (2007), “o tema de pesquisa é o título do trabalho, expressão escrita
de concluintes de curso universitários para formar professores e os primeiros parágrafos constituem
a abordagem do tema, apresentando argumentos que nos levam a refletir profundamente sobre o
tema em foco” (p. 97).
De acordo com Gil (200), “formular um problema científico não constitui tarefa fácil, para alguns,
isso implica mesmo o exercício de certa capacidade que não é muito comum nos seres humanos”
(p. 27).
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Todavia, não há como deixar de reconhecer que o treinamento desempenha papel fundamental
nesse processo. Por se vincular estreitamente ao processo criativo, a formulação de problemas não
se faz mediante a observação de procedimentos rígidos e sistemáticos.
Podemos apontar algumas condições que facilitam essa tarefa, tais como: imersão sistemática no
objecto, estudo da literatura existente e discussão com pessoas que acumulam muita experiência
prática no campo de estudo. A experiência acumulada dos pesquisadores possibilita ainda o
desenvolvimento de certas regras práticas para a formulação de problemas científicos, a citar: o
problema deve ser formulado como pergunta, o problema deve ser claro e preciso, o problema deve
ser empírico, o problema deve ser suscetível de solução e o problema deve ser delimitado a uma
dimensão viável.
Conforme sustenta Gil (2000), “a pesquisa bibliográfica, como qualquer outra modalidade de
pesquisa, inicia-se com a escolha de um tema. É uma tarefa considerada fácil, porque qualquer
ciência apresenta grande número de temas potenciais para pesquisa” (p. 60).
No entanto, a escolha de um tema que de facto possibilite a realização de uma pesquisa bibliográ-
fica requer bastante energia e habilidade do pesquisador. É muito comum a situação de estudantes
que se sentem completamente desrientados ao serem solicitados a escolher o tema de sua
monografia de conclusão de curso ou dissertação de mestrado.
Para escolher adequadamente um tema, é necessário ter refletido sobre diferentes temas. Assim,
algumas perguntas poderão auxiliar nessa escolha, tais como: Quais os campos de sua especialidade
que mais lhe interessam? Quais os temas que mais o instigam? De tudo o que você tem estudado,
o que lhe dá mais vontade de se aprofundar e pesquisar?
Assim sendo, nesta etapa são inseridas as questões que guiam a pesquisa e os objectivos do trabalho
descritos. Aqui são bastante úteis algumas indicações sobre o ponto de vista sob o qual o trabalho
vai ser abordado, como o trabalho está estruturado e as relações estabelecidas entre as partes.
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É na introdução que o autor faz uma retrospectiva da problemática, actualizando os aspectos
metodológicos apresentados no projecto de pesquisa. Recomenda-seque os elementos da
introdução sejam apresentados em texto corrido ou tipificados. Ao topificar, o pesquisador tem a
liberdade de numerar ou não os elementos da introdução. Na introdução aparecem seguintes itens
Problematizacao e relevância do estudo.
2.1.3 Problematização
Já foi feita a referência a este ponto no projecto de pesquisa. Contudo, lembramos que este tem que
ser real e pertinente, devendo para tal apresentar a manifestação do fenómeno dentro de um
contexto temporal e espacial, as características do fenómeno e a relação com os indivíduos
envolvidos. A problematização pode ou não culminar com a colocação do problema na forma de
pergunta.
Nas palavras de Brandão (2001), A pesquisa qualitativa está relacionada aos significados que as
pessoas atribuem às suas experiências do mundo social e a como as pessoas compreendem esse
mundo.
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Nesse contexto, a pesquisa qualitativa se configura num formato em que os conceitos levantados
devem ser contemplados sob uma ótica advinda da prática social.
Para Oliveira et al. (2020, p. 02), “uma pesquisa de natureza qualitativa busca dar respostas a
questões muito particulares, específicas, que precisam de elucidações mais analíticas e descritivas”.
Com base nos conceitos supracitados, a pesquisa qualitativa responde a questões referentes a um
conjunto de fenômenos humanos entendido aqui como parte da realidade social, pois o ser humano
se distingue não só por agir, mas por pensar sobre o que faz e por interpretar suas ações dentro e a
partir da realidade vivida e partilhada com seus semelhantes/
Como afirma Creswell (2007, p. 89), “a pesquisa quantitativa é um método de pesquisa social que
utiliza a quantificação nas modalidades de coleta de informações e no seu tratamento, mediante
técnicas estatísticas, tais como percentual, média, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise
de regressão, entre outros”.
Minayo (2009, p.22) cita que de fato há a influência do positivismo nas pesquisas sociais uma vez
que pressupõe a utilização de conceitos matemáticos para explicar a realidade, sua consequência é
a apropriação da linguagem de variáveis para especificar atributos e qualidades do objeto de
investigação”.
Knechtel (2014), refere que, tanto a pesquisa qualitativa quanto a quantitativa têm como foco
principal o ponto de vista do indivíduo. Enquanto a pesquisa qualitativa considera a proximidade
com o sujeito, na pesquisa quantitativa são usados materiais e métodos precisos.
Assim sendo, a pesquisa quantitativa possibilita ao pesquisador obter valores descritivos dos dados
coletados que são alcançados por meio de análises e cálculos. Vale ressaltar que este tipo de
pesquisa demanda um conhecimento aprofundado tanto de cálculo como do contexto em que os
dados foram extraídos.
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2.1.6 Princípios de investigação
O conhecimento científico nunca é absoluto ou final, pode ser sempre modificado ou
substituído;
A exatidão sobre um conhecimento nunca é obtida integralmente, mas sim, através de
modelos sucessivamente mais próximos;
Um conhecimento é válido até que novas observações ou experimentações o substituam.
Quando a citação incluir até três autores, mas seus nomes aparecem na sentença, ou seja, sem
parênteses, a separação entre eles é feita da seguinte forma:
Esta providência, além de propiciar autenticidade à informação, complementa o trabalho que está
sendo elaborado e permite avaliar o grau de profundidade sobre a pesquisa realizada.
Quando fazemos a transcrição textual literal (ipsis literis) de palavras ou trechos de uma obra
consultada, mantendo todas as suas características originais, que incluem: grafia, pontuação,
idioma etc. devemos utilizar na transcrição aspas duplas e indicar o número da página da obra
original.
A citação direta no texto, com até três linhas, deve ser incluída normalmente no texto.
Ex: segundo Almeida (2003), “os fungos são organismos heterotróficos unicelulares ou
pluricelulares, estes últimos caracterizados pela formação de estruturas filamentosas, as hinfas que
constituem unicelio” (p. 38).
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As citações indiretas ou parafraseadas dispensam o uso de aspas duplas e o número de páginas.
Ex: Exemplo: Segundo Limeira (2003), o e-mail é, atualmente um dos meios mais importantes de
comunicação empresarial e de marketing. Enviar e responder e-mail com certa frequência, na visão
do autor, pode ser decisivo para obter informações e feedback dos clientes, criar relacionamento
sólido e desenvolver negócios.
Nesse caso, é necessário indicar o sobrenome do autor do texto original e o ano da publicação de
sua obra, seguido do termo apud (que significa citado por, conforme, segundo) e do sobrenome do
autor e ano de publicação em cuja obra a citação foi feita. Em Referências indica-se apenas a obra
consultada. Em nota de rodapé, insere-se a referência completa da obra citada.
A ciência moderna iniciou com Galileu (1564-1642), teve a entusiasmada aprovação de Francis
Bacon (1561-1626) e era considerada uma ciência objectiva, benéfica para a sociedade, e
eticamente neutra.
Max Weber (1864-1920) defendeu a ideia de que a ciência recebe da sociedade o encargo de
solucionar determina dos problemas, sendo seus resultados aplicados segundo prioridades também
sociais, sendo a ciência então regulada por estes dois momentos sociais, eminentemente éticos, por
lidar com valores.
Diante dessas denúncias e outras que se tornaram públicas, o governo e o parlamento dos Estados
Unidos daAmérica do Norte criaram a Comissão Nacional para a Proteção de Sujeitos Humanos
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em Pesquisas Biomédicas e Comportamentais com o objetivo de definir os princípios éticos
norteadores da condução de pesquisas envolvendo seres humanos. A comissão, que trabalhou de
1974 a 1978, publicou o Relatório Belmont, considerado um marco para a prática da pesquisa,
dando origem à primeira teoria no campo da bioética, a teoria dos princípios, proposta por Tom
Beauchamp e James Childress.
A história da pesquisa envolvendo seres humanos, como vimos, apesar de ter percorrido caminhos
perversos e duvidosos, apresentando episódios cercados de misticismo e crueldade, teve momentos
de lucidez, em que se tratou de estabelecer padrões adequados para o estudo em seres humanos e
também em animais.
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3 Conclusão
Feito o trabalho chegou-se a conclusão de que compreender a importância das pesquisas para a
construção do conhecimento científico sobre diferentes cenários é saber que a informação pode ser
vivenciada nos mais diferentes segmentos da sociedade e como tal, advém inicialmente de uma
problemática que precisa, por parte do pesquisador, ser observada, vivenciada, embasada e refletida
para assim tornar-se referencial teórico.
A elaboração de um trabalho segue uma sequência definida. Na etapa de introdução são inseridas
as questões que guiam a pesquisa e os objectivos do trabalho descritos. Aqui são bastante úteis
algumas indicações sobre o ponto de vista sob o qual o trabalho vai ser abordado, como o trabalho
está estruturado e as relações estabelecidas entre as partes.
A comissão, que trabalhou de 1974 a 1978, considerado um marco para a prática da pesquisa,
dando origem à primeira teoria no campo da bioética, apontou os seguintes princípios como
referência fundamental: Respeito pelas pessoas, que na prática se concretiza pela formulação e
obtenção do consentimento livre e esclarecido; Beneficência, que pressupõe a garantia de
segurança e bem-estar aos participantes por meio da avaliação criteriosa da relação risco-benefício;
e Justiça, no sentido de equidade, com possibilidade de igual de acesso à participação nos estudos
e distribuição de resultados.
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4 Referências bibliográficas
Barbosa et all. (2017). A sexta edição das normas APA. Universidade Católica de
Moçambique. 4ª Edição. Nampula. Moçambique;
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. (2006). 4. ed. rev. atual. Brasília: Editora do
Ministério da Saúde;
Creswell, J. W. (2014). Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre
cinco abordagens. Porto Alegre, RS: Penso;
Gil, A. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. (5.ª ed.). São Paulo: Atlas;
Knechtel, M. R. (2014). Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-
prática dialogada. Curitiba, PR: Intersaberes;
Koche, José Carlos. (1997). Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
prática da pesquisa. 14.ed. rev. ampl. Petrópolis, RJ: Vozes,
Lakatos, E.M., Marconi, M. de A. (1991). Fundamentos de metodologia científica. 3.ed.
São Paulo;
Minayo, M. C. (2009). O desafio da pesquisa social. Pesquisa social: teoria, método e
criatividade. Rio de Janeiro;
Oliveira, G. S et all. (2020). Grupo Focal: uma técnica de coleta de dados numa
investigação qualitativa? In: Cadernos da Fucamp. v.19, UNIFUCAMP Monte Carmelo;
Oliveira, S. L. (1997). Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa, TGI, TCC,
Monografias, Dissertações e Teses. Pioneira, São Paulo;
Vieira, J. G. S. (2010). Metodologia de pesquisa científica na prática. Editora Fael.
Curitiba;
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