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Curso: Biologia
Disciplina: Técnicas de expressão
em Língua
Ano de Frequência: 1º
1
Nampula, Abril 2023 III
1
tamanho de letra,
paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução.........................................................................................................................................4
CAPITULO 1: Técnicas de estudo...................................................................................................6
CAPITULO 2: Técnicas de Tomada de Notas.................................................................................6
Conceitos de tomada de nota............................................................................................................7
Finalidades da tomada de notas........................................................................................................7
CAPITULO 3: Técnicas de elaboração de resumo........................................................................11
CAPITULO 4: TECNICAS DE ELABORACAO DA SINTESE.................................................14
Percurso de elaboração...................................................................................................................14
CAPITULO 5: A PONTUACAO...................................................................................................15
Sinal para pausas conclusas............................................................................................................16
Sinal para pausas inconclusas.........................................................................................................16
Os símbolos e seus usos em cada situação.....................................................................................17
CAPITULO 6: CLASSES DAS PALAVRAS...............................................................................20
O Discurso Directo.........................................................................................................................22
O Discurso Indirecto.......................................................................................................................22
CAPITULO 8: FICHAS DE LEITURA E BIBLIOGRAFIA........................................................24
Ficha analítica.................................................................................................................................25
Ficha de citação..............................................................................................................................25
CAPITULO 9: A ACTA E TEXTOS DIDACTICOS – CIENTIFICOS.......................................27
Técnicas de elaboração...................................................................................................................28
Textos didácticos e Científicos.......................................................................................................29
CAPIOTULO 10: CONCLUSAO E REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS................................29
Conclusão.......................................................................................................................................30
Referências bibliográficas..............................................................................................................31
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Introdução
O presente trabalho, iremos falar sobre as técnicas de estudo e análise de aspectos gramaticais da
língua portuguesa.
Contudo, a gramaticalização é uma mudança categorial (de lexical para funcional), acompanhada
de esvaziamento semântico. Essa mudança categorial está associada a simplificações estruturais
na arquitectura interna das sentenças que sofrem alterações morfológicas, fonológicas e
semânticas, deixando de ser uma forma livre, estágio em que até mesmo pode desaparecer, como
consequência de uma cristalização extrema.
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
Com os objectivos traçados para que fossem concretizados, uso – se a metodologia da revisão
bibliografia que consiste em obtenção das informações a partir das fontes já publicadas por vários
autores.
Quanto a estrutura, o trabalho contem: capa, folha de feedback, índice, introdução,
desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
5
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CAPITULO 1: Técnicas de estudo
Técnicas de estudo
A aplicação e a familiarização com tal método de estudo trarão contribuições importantes para o
desenvolvimento da sua capacidade de análise e síntese, fundamentais para a comunicação e a
prática da discussão.
Esse método e suas técnicas, brevemente apresentadas, têm relação directa com a prática da
leitura.
É importante lembrar que estudar exige planejamento e organização, definição do tempo de
dedicação, espaço de estudos, o que estudar (divisão do tempo) e como estudar (sozinho ou em
grupo).
Teixeira (2005, p.26) destaca que “trinta minutos diários são três horas e meia por semana,
quinze horas mensais e cento e oitenta horas por ano, o que é o tempo superior a qualquer
disciplina”.
Outra colocação importante é apresentada por Estanqueiro (2008, grifo do autor) com relação à
“atitude” de cada um. Segundo o autor, “duas pessoas, de capacidades semelhantes, alcançam
resultados muito diferentes pela forma, positiva ou negativa, como encaram o estudo. A
motivação, a autoconfiança e a persistência fazem subir o rendimento”.
O ato de estudar deve ser visto, então, como uma actividade inerente ao ofício de aluno
(TEIXEIRA, 2005). Por isso, a necessidade de planejar e organizar tal actividade.
A literatura apresenta abordagens variadas sobre o tema estudar. Por exemplo, Teixeira (2005)
destaca a importância de exercitar três aspectos: a atenção, a memória e a associação de ideias,
directamente relacionadas ao tempo dedicado ao estudo, ao local e à selecção do material. Já para
Northedge (1998, p. 17), estudar implica desenvolver quatro diferentes habilidades: físicas,
técnicas, estratégicas e de compreensão.
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A tomada de notas assenta em duas dimensões de comunicação linguística: a dimensão receptivo
(ouvir e/ou ler) e a produtiva (escrever). Há que tomar nota do que lemos e do que ouvimos em
exposições, entrevistas, aulas, debates, para delas nos servirmos posteriormente.
De acordo com o objectivo do que se anota e de quem faz as anotações, a tomada de notas pode
ter uma das seguintes finalidades:
Reunir uma documentação sólida sobre um determinado assunto a partir dos registos dos
assuntos mais relevantes em determinados documentos;
Remediar os lapsos da memória, fixando as informações essenciais dos textos que lemos
ou ouvimos;
Seleccionar e arquivar as informações de um texto básico;
Retransmitir o conteúdo de um texto de maneira tão completa e fiel quanto possível;
Transmitir um conjunto de informações, preservando integralmente o sentido da
mensagem original, numa formulação mais económica;
Base para a redacção de resumo (entendido como a reescrita de um texto, usando
construção sintáctica e vocábulos novos e uma estrutura menos complexa que a do texto
original, de tal modo que se possa captar a essência do texto original), relatórios…
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Procedimentos
(Re) ler o texto, sublinhar e escrever à margem as siglas correspondentes: usar siglas para
sublinhar a importância das informações (p. ex.: IMP (importante); CIT (citar); R
(rever/reler); CF (confrontar.) e sublinhar de forma criteriosa (diferenciar os sublinhados,
as cores. Esta prática serve para assinalar as pistas do que é interessante e permite a
detecção dos aspectos importantes, volvido muito tempo. No entanto, nem sempre é
possível ou aconselhável sublinhar o escrito: o livro não é da nossa propriedade; a obra é
uma preciosidade; o livro poderá ser emprestado a colegas…
Produzir fichas (de leitura, de citação);
Fazer pequenos resumos: frases, com sujeito, verbo e complementos;
Recorrer a palavras-chave: as ideias aparecem de modo esquemático, usando-se setas ou
outros sinais;
Produzir mapas de ideias: demonstração gráfica das correspondências e hierarquias entre
as palavras. Usam-se esquemas e/ou palavras-chave.
A mensagem do discurso oral passa rapidamente é não se deve interromper o orador. Esta
situação exige do receptor a assunção de determinadas habilidades e procedimentos diversos. Eis
algumas propostas:
· Apontar o maior número de coisas possíveis no mínimo espaço de tempo, o que requer não
anotar frases inteiras ou frases textuais;
· Anotar as informações com exactidão, respeitando o que se diz, com recurso ao estilo
telegráfico (frases curtas e sem verbos, abreviaturas, símbolos e esquematizações).
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Constrangimentos na tomada de notas a partir de textos orais Como se pode depreender, a tomada
de notas não é tarefa fácil.
· Para uns, custa escutar e/ou ler (em caso de data show) e escrever ao mesmo tempo.
· Há os que nem chegam a tomar notas (se o fazem, são poucas notas), porque não conseguem
acompanhar a exposição.
· Outros ainda querem anotar tudo e falham, perdem-se.
· Há quem apenas anota as informações com que está de acordo.
O que anotar depende, muitas vezes, de factores como:
· Assunto: o desconhecimento/conhecimento do assunto concorre para a quantidade de anotações;
· Orador: o estilo do orador, a velocidade do discurso pode ou não facilitar o acompanhamento da
exposição;
· Receptor: a disposição mental, a atenção e a capacidade de análise e síntese influenciam na
tomada de notas;
· Objectivo: a quantidade de notas depende do que se pretende com essas notas
(compare as notas tomadas na sala de aula com as que obteve num debate…).
Estilo de frases completas: conserva o sentido do texto, mas requer muito tempo. Um
dos riscos é a escrita ilegível ou perda de partes significativas do discurso, na angústia de
anotar tudo;
Estilo de sinais simbólicos: recorre-se aos nexos entre as partes que constituem o sentido
do discurso (relações de implicação, de oposição, de causa-efeito, de conclusão …)
Ex.: A mortalidade infantil deve-se à miséria de muitas famílias e à falta de cuidados de saúde.
Conclusão
11
A simples posse das fotocópias não substitui a leitura, por isso deve-se fazer anotações sobre ou
nesse material.
Elaboração de resumo
Segundo Rebeca Peixoto da Silva e outros (s.d. p.110), a elaboração de resumo exige mais
habilidade de leitura do que de escrita.
O resumo permite melhor compreensão das ideias expostas, uma vez que para realizá-lo é
necessário apreender a estrutura do parágrafo. Para os autores citados, resumir é um processo que
compreende vários passos, como: encontrar a ideia-tópico do parágrafo.
Se a ideia principal estiver subentendida, será necessário isolar as frases-chaves para encontrar a
ideia central. Em seguida, o leitor eliminará as ideias secundárias ou que não sejam essenciais
para a compreensão da ideia central. Há passagens dentro de um texto que servem apenas para
esclarecer e constituem, pois, paráfrases de passagens anteriores. Passa-se, então, à fase de
primeira redacção do resumo, escolhendo-se sempre a palavra mais simples mais breve.
Um leitor que é capaz de resumir um texto com suas próprias palavras demonstra ter
compreendido as ideias nelas expostas. Para Siqueira (1990, p.63), os passos para resumir um
texto são:(a) selecção das ideias principais;(b) cancelamento das ideias irrelevantes;(c)
agrupamento das ideias que se relacionam entre si;(d) adaptação da linguagem devido aos
agrupamentos realizados.
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Maria Teresa Serafini (1987, p.188-189) ensina quatro regras para a redacção de resumos:
Cancelamento;
Generalização,
Selecção; e
Construção.
Cancelamos palavras que se referem a pormenores que não são necessários à compreensão de
outras partes do texto. Pelo processo de generalização, substituímos “alguns elementos por ou
tros mais gerais que os incluam”
. Pela selecção, eliminamos os “elementos que exprimem detalhes óbvios”
. Durante a fase de construção, substituímos orações por outras novas. Tomemos o seguinte texto
como exemplo:
No painel reúnem-se várias pessoas para exporem suas ideias sobre determinado assunto ante um
auditório. No painel, a conversação é basicamente informal, os membros não atuam como
oradores, não expõem. Os membros do painel (painelistas) devem preparar o material necessário
a cerca do assunto a ser discutido, procurando orientar a discussão através de um raciocínio
metódico e ao alcance do público.
Devem saber ouvir com atenção o que têm a dizer os outros participantes e interrompê-los
quando oportuno, esperando o momento apropriado para isso. Não se devem aferrar a um ponto
de vista, só porque é o que defendem, e sim mudar de opinião sempre que os fatos ou a lógica
provarem que estão errados. Não devem os painelistas monopolizar a discussão, pois todos têm
iguais oportunidades de falar. Convém, por isso, estabelecer que a duração máxima de cada
intervenção será de dois ou três minutos.
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Quanto ao apagamento
Cancelam-se palavras que podem ser dispensáveis:
Painel: reunião de pessoas para exporem suas ideias sobre um assunto, diante de um auditório. A
conversação é informal. Os membros de um painel preparam o material, orientando a discussão
pelo raciocínio metódico. Devem ouvir os outros participantes e interrompê-los quando oportuno.
Devem mudar de opinião se os fatos ou a lógica provarem que estão errados. Não devem
monopolizar a discussão. Cada intervenção será de dois ou três minutos. O coordenador deve
interferir no caso de um painelista ultrapassar o tempo. Os painelistas devem falar sobre o
assunto proposto. O diálogo deve processar-se em tom de conversa. Evitar discursos ou atitudes
teatrais.
Quanto à generalização
Pela generalização, devem-se substituir enunciados específicos por gerais. Assim, se uma pessoa
diz que reformou o banheiro, a cozinha, a sala, o telhado de sua casa, pode-se dizer que ela
“reformou sua casa”. A expressão agora é generalizadora.
No texto apresentado, as possibilidades de generalizações não são assim tão palpáveis, mas pode-
se dizer, generalizando, que ele apresenta regras para a realização de um painel.
Assim, o leitor pode verificar que o primeiro parágrafo apresenta duas ideias importantes: o
painel é uma técnica de apresentação de comunicação da qual participam várias pessoas; o tom da
apresentação é informal.
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O quinto parágrafo é uma explicitação dos dois anteriores e pode ser eliminado. O sexto
parágrafo ocupa-se do impedimento de digressões e o último afirma, repetindo ideias do primeiro
parágrafo, que o tom da apresentação é o informal.
Elaboração da Síntese
Segundo Esteves (2002:82) 12, a síntese é “um género de texto elaborado, de dimensão reduzida,
mas redigida de forma simples, clara e consistente”. A elaboração de uma síntese implica um
bom domínio das técnicas de leitura e de escrita. Deste modo, é possível trabalhar-se vários tipos
de texto em simultâneo.
O apelo à escrita sintética do mundo actual é devido a dois aspectos. Por um lado, aos vários
suportes de informação existentes e por outro às exigências do próprio leitor que se interessa por
escritos recheados de “paginação, cor, abundância de títulos, subtítulos e cabeçalhos, quadros,
gráficos, resumos e sínteses, estrutura e plano em destaque, frases curtas (20 a 30), estilo concreto
e vivo, próximo da oralidade, usando a forma activa e o infinitivo.
Percurso de elaboração
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Engloba os seguintes pontos:
CAPITULO 5: A PONTUACAO
Pontuação
A pontuação é um sistema de sinais gráficos que indica, na escrita, uma pausa na linguagem oral.
Esse sistema se desenvolveu, ao longo dos anos, no uso literário das línguas ocidentais, como,
por exemplo, o português, o francês, o italiano etc.
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Sinal para pausas conclusas
Esse grupo é essencialmente representado pelo ponto (.), uma vez que a utilização desse sinal só
acontece quando a oração já foi concluída, ou seja, quando não há mais nenhum elemento a ser
adicionado àquela frase. O mesmo acontece com os outros sinais pertencentes a esse grupo, mas
com características diferentes.
a) O ponto-e-vírgula (;), usado quando duas frases estão articuladas entre si.
Ex.: Muitos se esforçam; poucos conseguem.
b) A interrogação (?), usado quando se trata de uma frase interrogativa.
Exs. Haverá aula amanhã?
Como ajudar os meninos que estão morando nas ruas das grandes cidades brasileiras?
c) A exclamação (!), usado quando se trata de uma frase exclamativa. Exs.: Eu quero ir pra
casa logo!
Faça o favor de terminar esse exercício antes de a aula acabar!
Esse grupo é essencialmente representado pela vírgula (,), que separa orações ou membros da
oração. Os sinais pertencentes a esse grupo são usados dentro das estruturas das frases que ainda
não concluíram uma ideia. A escolha do sinal adequado depende do que se quer expressar com a
utilização dele.
Nesse grupo, temos os seguintes sinais:
a) O dois-pontos (:), usado quando a frase, ou o membro oracional seguinte, explica ou
desenvolve o que foi dito antes.
Exs: E a felicidade resume-se a isto: criarem-se hábitos.
Estavam presentes: o pai, a mãe, o sobrinho e todos os outros membros das duas famílias.
b) Os parênteses ( ), usados quando no meio de uma dada frase se intercala outra frase com uma
estrutura diferente.
Ex.: Na semana passada (parece que foi há anos) eu encontrei com Sr. Vivaldo pela última vez.
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c) As aspas (“ ”), usadas para abrir e fechar a transcrição de palavras ou frases que foram ditas
por outra pessoa.
Ex.: “A esperança vencerá o medo”, disse, emocionado, o presidente.
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O dois-pontos é usado nas seguintes situações:
a) Iniciar a fala dos personagens
Ex.: Então o padre respondeu:
– Parta agora.
b) Antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou sequência de palavras que
explicam e/ou resumem ideias anteriores.
Ex.: Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
Reticencias (...)
Parênteses ()
Os parênteses são usados na seguinte situação:
Isolar palavras, frases intercaladas de carácter explicativo e datas.
Ex.: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreram inúmeras perdas humanas.
Ponto- e - vírgula ( ; )
O ponto-e-vírgula é usado nas seguintes situações:
a) Separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição, de uma sequência etc.
Ex.: “Art. 127 – São penalidades disciplinares:
I- advertência;
II- suspensão;
III- demissão;
b) Separar orações coordenadas muito extensas ou orações coordenadas nas quais já tenha
sido utilizada a vírgula.
Ex.: “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa quietude apática, era
pronunciadamente vultuoso, o que mais se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crónica
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de que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma cardíaca; os lábios grossos, o
inferior um tanto tenso (...)” (O visconde de Inhomerim, Visconde de Taunay).
Travessão ( – )
O travessão é usado nas seguintes situações:
a) Dar início à fala de um personagem.
Ex.: O filho perguntou:
– Pai, quando começarão as aulas?
b) Indicar mudança do interlocutor nos diálogos.
Ex.: – Doutor, o que tenho é grave?
– Não se preocupe, é uma simples infecção. É só tomar um antibiótico e estará bom.
c) Unir grupos de palavras que indicam itinerário.
Ex.: A rodovia Belém – Brasília está em péssimo estado.
Também pode ser usado em substituição à vírgula em expressões ou frases explicativas. Ex.:
Xuxa – a rainha dos baixinhos – será mãe.
Aspas (“ ”)
As aspas são utilizadas nas seguintes situações:
a) Isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, como gírias, estrangeirismos,
palavrões, neologismos, arcaísmos e expressões populares. Ex.: Maria ganhou um
apaixonado “ósculo” do seu admirador.
A festa na casa de Lúcio estava “chocante”.
Conversando com meu superior, dei a ele um “FEEDBACK” do serviço a mim requerido.
Classes de palavras
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Na Língua Portuguesa, as palavras são classificadas de acordo com o papel que exercem dentro
da frase. Cada classe tem função específica na frase. Assim, qualquer vocábulo em língua
portuguesa vai ter de estar inserido em uma dessas classes de palavras.
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Tipos de discursos
O Discurso Directo
O Discurso Indirecto
O Discurso Indirecto é o processo pelo qual o narrador informa o leitor acerca do que uma
personagem teria dito ou pensado, sem reproduzir exactamente as suas palavras.
Na transposição do Discurso Directo para o Indirecto, notam-se alterações nas categorias verbais
(modo, tempo, pessoa), nos pronomes, nos determinantes e nos advérbios.
Veja alguns exemplos de passagem do discurso directo para indirecto:
Nada te acontecerá. / Ele disse que nada lhe aconteceria.
Paga-me esta conta, como é teu dever. / Ela ordenou que ela lhe pagasse aquela conta, como era
seu dever.
Conta-me tudo – pediu ele – aqui mesmo e agora.../ Ele pediu que ela lhe contasse tudo, ali
mesmo e naquele momento.
Queres vir comigo Pedro? / Ela perguntou ao Pedro se ele queria ir com ela.
Eu dou-te o dinheiro. / Ele disse que lhe dava o dinheiro.
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Quadro resumo das regras básicas
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CAPITULO 8: FICHAS DE LEITURA E BIBLIOGRAFIA
A Fichas Bibliográfica
Segundo RUIZ, J. Alvaro, (1991 p-19), As fichas bibliográficas são um instrumento de trabalho
indispensável, permitindo: identificar as obras, conhecer o seu conteúdo, fazer citações, conservar
críticas, nossas ou de outrem, analisar o material a utilizar num trabalho.
A informação colectada nos livros, assim como noutras fontes de conhecimento, normalmente
deve ser devidamente catalogada, ou seja, a sua proveniência não deve constituir segredo.
Tratando-se de documentos que veiculam ideias de outros sujeitos pensantes, estas ideias são
propriedade e/ou pertenças desses mesmos sujeitos. Isto significa dizer que, ao se fazer uso dessa
mesma informação, dever-se-á referir a fonte que a produziu – o seu autor, sob pena de se
considerar plágio (roubo de propriedade intelectual), da ideia de outrem. Esta omissão é
considerada crime, dando direito a um processo criminal que pode ter consequências
imprevisíveis nos termos da lei dos direitos autorais.
Com efeito, é dever de quem pesquisa referir os livros que lhe serviram de suporte e/ou fonte de
inspiração para a produção das suas próprias ideias, colocando todos os dados que possam
facilitar a localização da obra referida para efeitos de confrontação posterior. Estas informações
são organizadas segundo modelos universalmente convencionados, a que se dá o nome de ficha
bibliográfica.
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- Número da edição
- Número do volume e
- Finalmente a indicação do ano e das (s) páginas.
Legenda:
a) Referência bibliográfica do livro/revista ou texto;
b) Tema abordado;
c) Página do livro em que se encontra a informação/texto;
d) Classificação da obra (conto, romance, ensaio etc.)
e) Conteúdo: síntese do conteúdo do texto consultado, podendo ser apresentado sob forma de
esquema (notas) ou sob forma de um resumo – seguindo as regras de redacção deste tipo de texto
f) Observações do Autor da ficha sobre alguns aspectos pertinentes relacionados com o assunto
do texto ou livro, ou qualquer outra informação particular encontrada em e), i.e. na síntese.
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CAPITULO 9: A ACTA E TEXTOS DIDACTICOS – CIENTIFICOS
Definição
Este documento é elaborado pelo secretário da reunião que tem a ingrata, difícil e a penosa tarefa
de, ao longo dela, recolher os apontamentos indispensáveis à sua elaboração posterior do projecto
de acta. Mais tarde, com a ajuda do presidente, em caso de necessidade, ordená-los-á e redigirá
uma primeira versão. O projecto de acta é escrito no livro de actas, cujas folhas devem estar
rubricadas e numeradas – as folhas, não as páginas, pois cada folha tem duas páginas – pelo
presidente da Mesa da Assembleia Geral, o mesmo acontecendo com os termos de abertura e de
encerramento.
A redacção deve ser simples, concisa e clara; não deve haver abreviaturas e os números tal como
as datas escrevem-se por extenso; intervalos em branco, interlinhas e rasuras são eliminados.
Enquanto o projecto de acta, ou minuta, não for aprovado em Assembleia Geral, é pertença de
quem o elaborou, que pode fazer as alterações que achar para a sua compreensão e fidelidade.
Nela são relatadas todas as intervenções dos participantes da reunião. A sua redacção obedece a
uma fórmula fixa de introdução e fecho, começando-se do seguinte modo: (aos nove dias, do mês
de Junho de dois mil e sete, nas instalações da Faculdade de Educação e Comunicação, realizou-
se uma reunião, que obedeceu à seguinte ordem de trabalhos/ ou cuja agenda encontra-se em
anexo…
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Técnicas de elaboração
- Perguntou,
- Benilde, chefe da turma, interveio para aclarar algumas questões que constituíam embaraço…
(não havendo mais a tratar, a reunião foi encerrada (dada por terminada), da qual foi lavrada/ (se
lavrou) a presente acta, que, depois de lida, será assinada pelo Presidente (ou…) e por mim que
secretariei a reunião.
NB:
Os espaços em branco, na acta, devem ser trancados de forma a evitarem-se acréscimos
posteriores…
Em caso de falha ao longo da redacção da acta, esta não deve ser rasurada nem borrada,
devendo-se, nestes casos, acrescentar-se a palavra digo, logo depois da falha e colocando
a palavra correcta pretendida.
Elementos Discursivos
Uso da voz passiva e das formas do particípio passado (relativamente ao ponto número três, foi
dito que…ficou acordado que…decidiu-se que as reuniões serão feitas…),
Estratégias metalinguísticas
Estratégias metadiscursivas
São pistas sinalizadas pelo autor no texto para orientar o leitor (ligações entre as partes do texto;
atitudes do autor em relação ao texto; mecanismos de envolvimento do leitor; realização de
operações de organização da linguagem:
Resumo, descrição, definição, classificação, argumento).
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Conclusão
Depois das buscas de feitas, conclui-se que a gramaticalização é uma mudança categorial (de
lexical para funcional), acompanhada de esvaziamento semântico. Essa mudança categorial está
associada a simplificações estruturais na arquitectura interna das sentenças que sofrem alterações
morfológicas, fonológicas e semânticas, deixando de ser uma forma livre, estágio em que até
mesmo pode desaparecer, como consequência de uma cristalização extrema.
Num sentido mais amplo, a gramaticalização é a codificação de categorias cognitivas em formas
linguísticas, aí incluídas a percepção do mundo pelas diferentes culturas, o processamento da
informação etc. (Castilho 1997: 31).
O ato de estudar deve ser visto, então, como uma actividade inerente ao ofício de aluno
(TEIXEIRA, 2005). Por isso, a necessidade de planejar e organizar tal actividade.
Segundo Rebeca Peixoto da Silva e outros (s.d. p.110), a elaboração de resumo exige mais
habilidade de leitura do que de escrita.
O resumo permite melhor compreensão das ideias expostas, uma vez que para realizá-lo é
necessário apreender a estrutura do parágrafo.
Segundo Esteves (2002:82) 12, a síntese é “um género de texto elaborado, de dimensão reduzida,
mas redigida de forma simples, clara e consistente”.
A pontuação é um sistema de sinais gráficos que indica, na escrita, uma pausa na linguagem oral.
Esse sistema se desenvolveu, ao longo dos anos, no uso literário das línguas ocidentais, como,
por exemplo, o português, o francês, o italiano.
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Referências bibliográficas
DE NÍCOLA, José. Português: ensino médio. São Paulo: Scipione, 2005. V.1.
MAIA, João Domingues. Português: volume único. São Paulo: Ática, 2005.
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