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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de educação à Distância

Educação a distância: desafios no uso da plataforma de aprendizagem

Joana João Lino

Código: 708224695

Curso: Geografia
Disciplina: MIC II(2º ano)

Pemba, 2023

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Folha de Feedback
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação do Subtota
máxima tuto l
r
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e  Revisão
discussão bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referência Normas APA  Rigor e coerência
s 6ª edição em das
4.0
Bibliográfi citações e citações/referências
cas bibliografia bibliográficas

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Recomendações de melhoria:
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Índice
Folha de Feedback.............................................................................................................1

Recomendações de melhoria:............................................................................................2

1. Introdução...............................................................................................................4

1.1. Objectivos...........................................................................................................4

1.1.1. Objectivo Geral...............................................................................................4

1.2. Metodologia........................................................................................................5

2. Revisao da Literatura..............................................................................................6

2.1. Desafios enfrentados por alunos e professores no ensino a distância....................6

2.2.A importância no conhecimento na utilização das ferramentas do ambiente virtual. .7

2.3. O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICS)............................8

2.4. Desafios e dificuldades do ensino a distância........................................................9

2.5. Dificuldades enfrentadas por alunos e professores no EAD................................10

2.6. Melhorias para o método de ensino a distância....................................................11

2.6.1. Quadro de Melhorias para o EAD....................................................................11

3. Conclusão.................................................................................................................13

4. Referencias Bibliográficas....................................................................................14

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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema o Educação a distância: desafios no uso da plataforma
de aprendizagem. Portanto com a implementação das tecnologias de informação e
comunicação (TIC) na educação em particular no ensino, haver uma democratização no
ensino evoluindo desta forma as metodologias de ensino, fazendo do estudante o
elemento activo e efectivo na aprendizagem. As Tecnologias de Informação e
Comunicação não são apenas simples instrumentos que possibilitam a emissão,
recepção de informações ou conteúdo como se tem dito nos bastidores, mas sim que
contribui positivamente para mudanças cognitivas do indivíduo e a organização da
educação e da escola.

1.1. Objectivos
Para Marconi & Lakatos (2002, P.24) “toda pesquisa deve ter um objectivo determinado
para saber o que se vai procurar e o que se pretende alcançar. ” Definir objectivos de
pesquisa é um requisito para desenvolver uma pesquisa científica.

1.1.1. Objectivo Geral


Para Andrade (2009) o objectivo geral está ligado ao tema de pesquisa.

 Apresentar educação a distância: desafios no uso da plataforma de


aprendizagem;
1.1.2. Objectivos Específicos
De acordo com Marconi & Lakatos (2003, P.219) os objectivos específicos “apresentam
carácter mais concreto. [...], permitindo, de um lado, atingir o objectivo geral e, de
outro, aplicá-lo a situações particulares. ” Portanto, os objectivos específicos são o
desmembramento do objectivo geral, facilitando o percurso da pesquisa

 Descrever Educação a distância: desafios no uso da plataforma de


aprendizagem;
 Identificar Educação a distância: desafios no uso da plataforma de
aprendizagem.
 Explicar os desafios e as melhorias no uso da plataforma de aprendizagem.

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1.2. Metodologia
Gil (2008) diz que metodologia descreve os procedimentos a serem seguidos na
realização da pesquisa. para o presente trabalho usei a revisao bibliografica usando
manuais, links, obras que fala sobre o tema em destaque

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2. Revisao da Literatura
O ensino, na modalidade a distância, em amparado na legislação enfrenta desafios pelos
docentes e discentes, sobretudo na utilização das ferramentas dispostas no ambiente
virtual e das tecnologias de informação e comunicação na produção do conhecimento.

2.1. Desafios enfrentados por alunos e professores no ensino a distância


O acompanhamento e a qualidade da mediação entre estudantes, professores e tutores
constituem-se indicadores imprescindíveis para o desempenho e a avaliação de cursos e
programas na educação a distância (NUNES et al., 2018, p. 875). Há uma grande
resistência das pessoas em relação aos cursos EAD, pois muitos acreditam que não há
qualidade no ensino. Por este motivo, o principal desafio está na conscientização da
população sobre os benefícios que a educação a distância em Moçambique traz para
todos. Segundo Mendonça et al. (2020) a educação a distância representa uma
ferramenta de acesso à educação superior.

À busca pela inclusão de indivíduos que estão fora do sistema educacional e pela
tentativa de melhorar os índices da educação no país, com base no pressuposto de que o
nível de qualificação dos professores é directamente proporcional à qualidade do ensino
e ao nível de desempenho dos alunos (MENDONÇA et al., 2020, p. 159).

Segundo Capeletti (2014), muitas vezes os professores apresentam dificuldades na hora


de colocar em prática seus objectivos, além da demora em discutir as dúvidas ou fazer
as correcções, e esses factores contribuem para a impressão de abandono por parte do
aluno. Ainda, segundo o mesmo autor, são factores que prejudicam o EAD, a
dificuldade que os professores e alunos possuem em lidar com informática e com os
computadores e a falta de uma boa internet.

O impacto do ensino superior no indivíduo é determinado pela qualidade do esforço e


pelo nível de envolvimento de actividades académicas e não académicas do estudante ao
longo do período em que ele está cursando o ensino superior (MARTINS & RIBEIRO,
2019, p. 12). Ensinar, além de ser um ato social e histórico, implica a formação de
pessoas para compreender e interpretar informações em um processo para a construção
de novos conhecimentos (CARMO & FRANCO, 2019, p. 10).

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Porém, quando identificada a criação de uma comunidade de aprendizagem em
ambientes online, o trabalho colaborativo, colectivo, parcerias e diálogos contribuem, de
maneira efectiva, para as práticas dos professores (PRATES & MATOS, 2020, p. 536).
Enquanto se pensar que EAD é algo totalmente separado do ensino presencial e deve ser
tratado de diferentemente do presencial, a tendência é que pouco se altere nessa
problematização (OLIVEIRA & PICONEZ, 2017, p. 2017).

2.2. A importância no conhecimento na utilização das ferramentas do


ambiente virtual

A tecnologia teve um papel determinante na expansão do ensino a distância,


proporcionando o desenvolvimento da educação, através de ferramentas no ambiente
virtual, fazendo com que professores e alunos se adaptassem a esse novo modelo de
educação, trazendo à tona a importância do conhecimento na utilização dessas
ferramentas virtuais.

O uso do computador no processo de ensino e aprendizagem permite para os alunos e


professores um espaço amplo de pesquisa, poderoso em recursos, comunicação e
velocidade (REIS et al., 2012). As ferramentas tecnológicas ainda não foram absorvidas
de maneira efectiva, pelos seguintes motivos: despreparo inicial de professores que
desconhecem o modo de utilizá-las e muitas vezes elas acabam não atuando como
ferramentas pedagógicas, dificuldade de investimento financeiro, limitação de banda em
algumas regiões do país e possíveis conflitos culturais (ALVES, 2012).

Observamos que é preciso que alunos e professores saibam filtrar e aproveitar os pontos
fortes das ferramentas e usem para o crescimento e desenvolvimento pessoal e social.
Neste método de educação, o aluno aprende de forma autónoma, exigindo-lhe
conhecimento e compreensão das ferramentas proporcionadas pelo AVA, e deve possuir
tecnologia para manusear programas e softwares essenciais para a realização das
actividades no ambiente virtual (CAPELETTI, 2014).

Essa interacção entre professores, tutores e estudantes tem como escopo evitar o
isolamento do estudante, factor apontado como uma das principais causas da perda de
qualidade e de evasão nos cursos à distância, além de motivar a aprendizagem

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colaborativa, o respeito e a solidariedade com o outro, possibilitando ao estudante a
participação colectiva (NUNES et al., 2018, p. 875).

Por fim, para Bento (2012) os alunos precisam ter um conhecimento básico na área de
informática para terem acesso ao ambiente. Dar oportunidades educacionais sem,
contudo, oferecer o devido acompanhamento e seriedade com a formação dos alunos é
insuficiente para alcançar os objectivos socioeducativos desejados (COSTA; SANTOS,
2017, p. 251). Os professores transitaram da docência presencial para a docência online
revelaram suas experiências na constituição de saberes para a prática educativa em
cursos de graduação a distância (CARMO & FRANCO, 2019, p. 26). Pois uma das
condições necessárias para realizar o curso com mais agilidade é saber utilizar as
ferramentas disponíveis ao educando.

2.3. O uso das tecnologias de informação e comunicação (TICS)

Em decorrência da crescente utilização de multimídias e ferramentas de comunicação


nos cursos à distância, novas abordagens têm surgido, permitindo a colaboração e a
interacção entre pessoas de diferentes lugares (CARRIJO et al., 2016). “O
distanciamento social, apesar das propostas de educação a distância que já vinham
sendo desenvolvidas antes da pandemia, transformou-se em um grande desafio em
função das transformações e adaptações exigidas em tão curto espaço de tempo”
(NICOLINI & MEDEIROS, 2021, p. 284).

A Educação a Distância (EAD) é uma modalidade educacional na qual a mediação


didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de
Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TICs) com estudantes e
professores desenvolvendo actividades educativas em lugares e tempos diversos e
comunicação diferida (PENTEADO & COSTA, 2021, p. 2). E para que os professores
possam repassar esse conhecimento aos alunos, eles necessitam participar de cursos de
formação para compreender as TICs e aprender a fazer uso delas.

Ainda, segundo o mesmo autor, a construção do ambiente virtual de aprendizagem


(AVA), é um óptimo exemplo das TICs, neste ambiente são desenvolvidas as
actividades de interacção, produção do conhecimento, exercícios, pesquisas e outras
ferramentas de colaboração entre os atores da EAD. O ambiente virtual de

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aprendizagem (moodle) é de grande utilidade no curso, visto que é o AVA adotado pela
instituição (NUNES et al., 2018, p. 884).

Conforme Anatel (2017), um problema que envolve as TICs é a flexibilidade de sinal de


internet, que foi constatado através de dados divulgados em Maio de 2017, onde
apontou a média de acesso a residências com a internet banda larga fixa foi de 40,35%,
porém ainda há regiões bem desassistidas como a região nordeste com apenas 18,51% e
a região norte com 19,73%.

Essa expansão ocorre no contexto do cenário político, económico e educacional da crise


financeira do país, com os seguintes desdobramentos: reduções dos quadros docentes
em várias Instituições de Educação Superior (IES); políticas de cortes,
contingenciamentos e reduções de verbas públicas para a educação; suspensão de
concursos para contratação de novos professores para as IES públicas; mudanças nas
formas de financiamento de ensino; fechamento de cursos e precarização do trabalho
docente (PENTEADO & COSTA, 2021, p. 03).

O ensino a distância vem se consolidando cada vez mais no Brasil e tem se fortificado
muito graças à ascensão que as TICs vêm proporcionando. Esse avanço tecnológico
significativo está superando obstáculos de distância, inclusão e acesso ao ensino
(SILVA, 2014). Urge pensar novas dimensões estratégicas de avaliação cujos efeitos
contribuam para a melhoria efectiva dos cursos (OLIVEIRA & PICONEZ, 2017, p.
2017). Com o intuito de conduzir a sociedade para uma aceitação cada vez maior das
tecnologias introduzidas na sociedade, prevalece a importância de conhecimento na
utilização dos recursos disponibilizados pela EAD

2.4. Desafios e dificuldades do ensino a distância


Amarilla (2011), acredita que o desafio está em escolher correctamente um ambiente
virtual que contribua não somente a exposição de conteúdo, mas a colaboração e a
interacção colectivas no processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Capeletti (2014), uma grande dificuldade encontrada pelos alunos é a


autonomia e a disciplina para realizar os estudos. Muitos acham que o ensino a distância
serve apenas para cumprir tarefas e datas e que o aprendizado não é válido.

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Para Bento (2012), muitos alunos não possuem um conhecimento básico na área de
informática, apresentando uma série de dificuldades ao utilizar o AVA. Bento (2012)
destaca que a principal dificuldade encontrada no ensino a distância seria a falta de
conhecimento por muitos alunos na utilização do ambiente virtual, sendo que muitas
vezes não possuem um conhecimento básico na área de informática. Enfim, conforme
Freitas (2013), existem cidades desprovidas de sinal de internet, ou que possuem uma
conexão muito lenta, tendo que dessa forma, o aluno deslocar-se para municípios mais
próximos para a possível utilização da internet.

Para além da repercussão nas questões orçamentárias e sociais institucionais, a evasão


repercute significativamente na vida do estudante e, também, no desenvolvimento do
país (COSTA & SANTOS, 2017).

2.5. Dificuldades enfrentadas por alunos e professores no EAD


Autor Dificuldades enfrentado
Amarilla (2011) Escolha precisa de um ambiente virtual que colabore com o
processo ensino-aprendizagem.
Bento (2012) Falta de conhecimento básico dos alunos na área de informática
Freitas (2013) Cidades que não possuem internet ou a conexão é muito lenta.
Capeletti (2014) Disciplina e autonomia do aluno
Costa e Santos A evasão em cursos técnicos a distância
(2017)
Leite e Córdoba Professores não possuem habilidades para gravar e desenvolver
(2020) as aulas.

Fonte: elaborada por Pereira (2020).

Na era das TICs, o trabalho docente tem se deparado com novos paradigmas que
influenciam suas práticas, processos, tempos e espaços escolares. Essas influências
podem se tornar mais sensíveis quando o professor marcado pela docência presencial
passa a actuar na docência online em EAD (CARMO & FRANCO, 2019, p. 10). Esse
ponto é agravado pelo fato de que os professores usualmente não têm disponibilidade
e/ou preparação para trabalhar com os alunos a inserção da Estatística no contexto de
determinada vertente da colecta e análise de dados (NÓBREGA & FALCÃO, 2019, p.

10
1160). De acordo com Leite e Córdoba (2020), verifica-se que nem todos os professores
possuem habilidades para gravar e desenvolver de modo apropriado às aulas.

2.6. Melhorias para o método de ensino a distância


Para Amarilla (2011), o ensino a distância requer do professor a obtenção de novos
conhecimentos, novas habilidades e novos métodos de ensino, através de um processo
intenso de capacitação, fundado na pesquisa, motivação e cooperação, sendo de suma
importância para o exercício de ensinar.

O professor no ensino a distância precisa facilitar, motivar, moderar, responder


prontamente os questionamentos, fornece feedbacks e promover a participação de todos
os alunos. É imprescindível a contínua capacitação desses profissionais para que sejam
capazes de aperfeiçoar as actividades do ambiente virtual. (SALUME et al., 2012).

As universidades necessitam possuir uma equipe de técnicos em informática para que


quando ocorra problemas com a plataforma do curso, eles possam resolver. (BENTO,
2012, p. 11-12). Para Freitas (2013), para despertar a atenção do aluno as plataformas
carecem de recursos audiovisuais, proporcionando um ambiente produtivo para a auto
aprendizagem, utilizando elementos como figuras, gráficos, filmagens, sons,
videoconferências e chats.

Segundo Capeletti (2014), o aluno precisa ser disciplinado em seus estudos e que ele
mesmo busque em outras fontes a complementação para o seu entendimento.

2.6.1. Quadro de Melhorias para o EAD


Autor Melhoras
Amarrila (2011) Requer do professor a obtenção de novos conhecimentos, novas
habilidades e novos métodos de ensino
Salume e tal Contínua capacitação dos professores.
(2012)
Bento (2012) Universidades necessitam de técnicos em informática
Freitas (2013) As plataformas devem proporcionar um ambiente produtivo, com
recursos audiovisuais.
Capeletti (2014) O aluno precisa ter disciplina

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Oliveira e Avaliação da educação superior nas modalidades presencial e a
Piconez (2017 distância
Nunes et al. A interação como indicador de qualidade na avaliação da educação a
(2018) distância:
Carmo e Franco Da docência presencial à docência online
(2019)
Martins e Engajamento do estudante da modalidade a distância
Ribeiro (2019)
Fonte: elaborada por Pereira (2020)

Conforme tabela acima, foi constatado de suma importância o pensamento de Amarilla


(2011), onde relata a importância da capacitação dos professores perante as novas
tecnologias do EAD. E reflectir sobre como os referenciais de tempo e espaço da sala de
aula electrónica demandam posturas e procedimentos específicos para a mediação
pedagógica online (CARMO & FRANCO, 2019, p. 26).

Para expor dificuldades enfrentadas por professores e alunos há perdas advindas da


evasão configuram prejuízos académicos, sociais, culturais, económicos e, logicamente,
subjectivos (COSTA & SANTOS, 2017, p. 244). Que seja aplicado online e que o aluno
possa visualizar, ao término do seu preenchimento, os resultados de seu curso,
comparando-os com os seus resultados pessoais (MARTINS & RIBEIRO, 2019, p. 12).
Toda essa reflexão se faz presente uma vez que é na dinâmica de comunidades de
aprendizagem potencializadas por recursos tecnológicos digitais que se dá o processo de
interacção entre educador e educando (NUNES et al., 2018, p. 884).

Para apresentar melhorias para este método de ensino os estudos internacionais sobre
engajamento, apontam a existência de correlação positiva com sucesso académico, notas
mais altas, conclusão do curso, satisfação, motivação, melhores resultados de
aprendizagem e desenvolvimento pessoal do estudante (MARTINS & RIBEIRO, 2019,
p. 12). As alterações que ocorrerão não podem visar apenas a economia ou a
optimização de processos, mas devem ser pensadas de forma a tornar a educação
superior com qualidade ampliada, seja na modalidade de educação presencial ou a
distância (OLIVEIRA & PICONEZ, 2017, p. 2017).

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3. Conclusão
Na educação a distancia o uso de plataforma é um recurso com muitos desafios no seu
uso por parte dos alunos assim tal como os professores dentre eles apuramos os
seguintes desafios como a internet, a falta de experiencias no manuseio das TICs moveis
e imóveis, custo dos pacotes da internet etc. Assim a política em serviços de
telecomunicações deve orientar-se para conseguir o acesso a preços baixos a todos os
cidadãos, garantindo a livre circulação da informação e promovendo a diversidade de
operadores. Entre inúmeras vantagens de ter um serviço universal de fácil acesso, o
autor refere a participação activa dos cidadãos numa sociedade moderna, bem como a
possibilidade de eliminar as diferenças entre o mundo rural e as zonas urbanas. Crucial
no contexto africano, afirma que o aumento do acesso ao serviço básico de telefone e a
serviços comunitários.

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4. Referencias Bibliográficas
ANDRADE, M.M. (2009). Introdução à Metodologia do Trabalho Científico:
Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.

ALVES, C. (2012). Benefícios da aplicação da tecnologia na educação. Anhanguera


Educacional.

BENTO, M. D. (2012). Os ambientes virtuais de aprendizagem na educação a


distância. SIMPÓSIO HIPERTEXTO E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO. Recife:
UFPE,

CAPELETTI, A. M. (2014). ENSINO A DISTÂNCIA – Desafios Encontrados por


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CARMO, R. De O. S. & FRANCO, A. P. (2019). Da docência presencial à docência


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CÓRDOBA, D. & LEITE, G. (2020). Educação a distância (EAD) e o Brasil


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FREITAS, F. O. (2013). Os desafios do Brasil no ensino superior a distância.

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MENDONÇA, J. R. C. de; et al. (2020). Políticas públicas para o Ensino Superior a


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14
NÓBREGA, G. M. M. & FALCÃO, J. T. da R. (2019). Abordagem das Dificuldades
de Ensino e Aprendizagem do Domínio da Estatística na Graduação em Psicologia: um
olhar através do contrato didáctico. Bolema, Rio Claro (SP), v.33, n.65, p.1155-1174, 0

NUNES, E. B. L. de L. P.; et al. (2018). A interacção como indicador de qualidade na


avaliação da educação a distância: um estudo de caso com docentes, tutores e discentes.
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OLIVEIRA, É. T. de & PICONEZ, S. C. B. (2017). Avaliação da educação superior


nas modalidades presencial e a distância: análises com base no Conceito Preliminar de
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PENTEADO, R. Z. & COSTA, B. C. G. da. (2021). Trabalho Docente Com Videoaulas


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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) –
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PRATES, U. & MATOS, J. F. (2020). A Educação Matemática e a Educação a


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