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Universidade Católica de Moçambique
Instituto de Educação à Distância
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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria:
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Índice
1 Introdução .............................................................................................................................. 1
Conclusão ....................................................................................................................................... 9
3 Bibliografia ........................................................................................................................... 10
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1 Introdução
O presente trabalho irá retratar assuntos ligado a importância da língua portuguesa, onde irei falar
da sua origem e trajectórias segundo alguns pensadores descritos e de renome no trabalho. Irei
ainda partilhar assuntos como a pertinência da língua portuguesa tanto como o seu papel social.
Portanto, ainda ao longo do mesmo falar – se – à do exercício do docente na transmissão da
língua portuguesa bem como as vantagens de formação da língua portuguesa na comunidade.
Portanto, o presente trabalho de campo apresenta 4 capítulos onde o primeiro capítulo abarca a
parte introdutiva, o segundo capítulo aborda sobre o marco teórico, no terceiro capítulo encontra
– se a conclusão e no quarto capítulo as Referências Bibliográficas. Para a efectivação do mesmo
segundo KOCHE (1997:122), que diz “A pesquisa bibliográfica é aquela que se desenvolve
tentando explicar um problema, utilizando o conhecimento disponível a partir das teorias
publicadas em livros ou obras congéneres”.
Com isto, usei o método de consulta bibliográfica, prendendo – me em obter uma informação
teórica sobre as abordagens existentes no que diz respeito “A importância da língua portuguesa
na formação do cidadão”, as quais fornecerão um suporte para o trabalho. Estas informações
serão adquiridas em artigos, livros e publicações da internet
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2 Contextualização da língua portuguesa
A língua portuguesa tem a sua origem no latim: o chamado latim coloquial tardio. Ela é o
resultado de uma longa evolução. Quando os romanos passaram a dominar a Península Ibérica
(por um período de mais de cinco séculos), divulgaram a sua língua, o latim. Foi esta a grande
matriz da língua portuguesa. O latim coloquial tardio, também designado latim vulgar, era
utilizado por funcionários, soldados, comerciantes, e foi introduzido durante a romanização; este
latim contrapõe-se ao chamado latim clássico. A partir do século V, novos povos chegaram à
Península: primeiro os Germânicos (Alanos, Suevos e Vândalos) e depois os visigodos.
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2.1 A pertinência da língua portuguesa
As diversas investigações voltadas para esse segmento apontam quase sempre para questões
específicas, tais como, o que ensinar nas aulas de Língua Portuguesa, se não a leitura, a escrita e
as interpretações de texto e como o professor pode trabalhar ou adequar suas aulas com tamanha
diversidade linguística presente, pois culturas se chocam diariamente nas escolas (BONATTO,
2015). No que concerne o ensino/aprendizagem de língua portuguesa, Antunes (2003, p. 90)
“expõe que a actividade pedagógica de ensino do português deve tomar como eixos fundamentais
quatro campos: oralidade, escrita, leitura e gramática”.
Portanto, a língua portuguesa materializa os confrontos que se estabelece na sociedade, razão pela
qual, o signo se torna arena onde se desenvolve a luta de classes. Os fenómenos ideológicos estão
ligados as condições em forma de interacção social, materializadas, de maneira mais explícitas ou
menos, na palavra, o que define a natureza ideológica do signo.
Com isto, a prática da importância da língua portuguesa envolve essas actividades citadas, que
promovem a socialização: desenvolve o raciocínio, imaginação, o relacionamento entre ideias, a
capacidade de pensar e extrair significados e a verbalização. Oferece ao cidadão condições para
prever sequências de acção, dirigir o próprio comportamento e participação das práticas com a
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língua portuguesa na sociedade. Desses significados, cabe mencionar aqueles constituídos a partir
do uso estético da linguagem verbal, cujo produto, a obra literária representa uma forma
particular da experiência humana, um modo singular de vivências emoções e aflições.
O ensino de língua portuguesa esteve por muitos anos voltado para a gramática tradicional no que
diz respeito as suas formas, regras, funções, nomenclaturas etc. E ainda hoje percebemos que ela
continua tendo seu espaço garantindo nas práticas de ensino. Essa atitude prescritiva é rotulada de
gramática normativa. Nas palavras de Franchi (1991 apud Travaglia, 2006, p. 24), “gramática é o
conjunto sistemático de normas para bem falar e escrever, estabelecidas pelos especialistas, com
base no uso da língua consagrado pelos bons escritores”.
Para Antunes (2007, p.54) “o uso da língua, além da gramática, comporta um léxico e supõe
ainda regras de textualizações e regras de interacção, decorrentes das situações sociais em que
acontece a actividade verbal” características que o ensino de gramática descontextualizada, por si
só, não dá conta de esclarecer com eficácia.
O professor de Língua Portuguesa, no exercício de sua prática docente tem de propor aos seus
alunos actividades pedagógicas voltadas para um processo de ensino/aprendizagem na construção
de cidadãos críticos.
A língua portuguesa mexe com a sociedade moçambicana cultural e socialmente, pois uma parte
da sociedade moçambicana vai perder seus valores culturais devido ao conservadorismo dado às
línguas bantu e sentir-se-á excluída por não ter a capacidade de se comunicar usando a língua
portuguesa. Por outro lado, outra parte da sociedade moçambicana terá consciência de auto-
elevação ou superação da inferioridade que as pessoas sentiam diante duma pessoa que fala
Português; também aproxima as pessoas inseridas nesta mesma sociedade, onde haverá igualdade
de oportunidades, uma vez que hoje em dia, as pessoas perdem emprego por falta de domínio da
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língua portuguesa, quando esta for a língua usada nos estabelecimentos públicos, por exemplo.
Em suma, para que a sociedade moçambicana conviva normalmente com a língua portuguesa, é
preciso que se massifique a escolarização, isto é, formar a sociedade sem distinção de cor, raça,
religião, politica e idade.
Apesar das diferenças entre as línguas, de que se está profundamente consciente quando tenta-se
aprender uma língua estrangeira (Português, por exemplo), há um grande número de aspectos em
que as línguas se assemelham, isto é, tanto se depara com universais linguísticos como com
diferenças linguísticas, mas essas semelhanças estão muito distantes dos aspectos fonético –
fonológicos. Todos temos a nossa própria maneira de falar, todavia a língua portuguesa fez com
que existissem características específicas e por vezes idiossincráticas da linguagem individual
que se dá o nome de Ideolecto.
A sociedade moçambicana transformou a língua portuguesa (da europa) na sua própria língua, o
Português de Moçambique, cujas mudanças são notáveis a vários níveis, como por exemplo, na
omissão frequente do artigo: eu chamei menino no sentido de “eu chamei o menino; na omissão
da marca do plural do nome: as coisa em vez de “as coisas”; na utilização das formas causais dos
pronomes pessoais (sujeito, complemento directo e complemento indirecto não coincidente com a
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língua do Português Europeu): você devia dinheiro a ela em vez de “você devia-lhe; na diferença
e utilização de possessivos e dos numerais: a família tua em vez de “a tua família; a minha trás
em vez de “a trás de mim”, o patrão de eu em vez de “o meu patrão”; na utilização de certos
verbos como aspectuais: eu queria cair em vez de “eu ia cair”; nas diferentes utilizações de
preposições: não cheguei de falar com ele em vez de “ não cheguei a falar com ele”; no uso de
complemento indirecto com a função de sujeito na passiva: fui oferecido uma cama pelo meu pai
em vez de “foi-me oferecida uma cama pelo meu pai”; e, no emprego do verbo ter com
significado de haver: tem crianças na escola em vez de “há crianças na escola.”
Leitores formam-se, para começar, com muita leitura: a leitura é também uma técnica de
descodificação de sinais que precisa ser praticada para ser dominada com desenvoltura; a leitura
propicia o armazenamento de informação e a composição de hierarquias em que se articulam as
informações, e a quantidade de leitura também significa quantidade de informações articuladas
entre si (BORDINI; AGUIAR, 1988).
Neste sentido, entende – se que se a escola não transformar os alunos em leitores, nenhuma outra
instituição da sociedade o fará, com excepção talvez de alguma família que tenha condições
económicas, culturais e materiais de acumular livros em casa e de promover um grande esforço
de resistência aos filmes e desenhos animados da televisão, que suprem a necessidade de fantasia
e de narrativa que as crianças da era pré-televisão eram obrigadas a saciar nos livros, nas histórias
em quadrinhos e no cinema semanal. A escola, no entanto, sabendo que a realidade da
esmagadora maioria das casas de seus alunos é muito diferente dessa, que o mais comum é nelas
não haver sequer quem os possa ajudar nos trabalhos escolares - e muito menos livros e
resistência à televisão, a escola, se quiser trabalhar direito, não pode contar com isso.
Limitando-se a constatar e lamentar a falta de hábito de leitura dos alunos, a escola não se tem
ocupado dessa leitura de base, que precisa se dar de forma intimista e solitária para que o leitor vá
construindo sua relação pessoal com o texto e descubra como ler é interessante e desenvolva o
gosto pela leitura e crie a necessidade de ler e a transforme em hábito (LAJOLO, 1982).
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elaborado, da expressão mais clara e precisa, etc. Essa leitura tem de ser feita comparativamente,
entre leituras; por isso, só leitores podem fazer leitura reflexiva. Duas são, portanto, as leituras
com que tem de lidar o professor de Português: a leitura de formação de leitor e a leitura em
profundidade de textos cuja leitura vale a pena aprofundar.
Com isto, há a necessidade de mudança de paradigma, estas têm que estar associadas a novos
valores e democratização social e económica. É importante ainda que o professor se preocupe em
não limitar, tratando o texto de forma uniforme, e não dando abertura as mais variadas formas de
textos presentes na sociedade, assim, o professor deve preocupar-se com a diversidade das
práticas de recepção dos textos por exemplo, não se lê uma notícia da mesma forma que se
consulta um dicionário; não se lê um romance da mesma forma que se estuda.
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Neste contexto, o professor a partir da construção de uma nova concepção de ensino –
aprendizagem, deve proporcionar meios para que o ensino da língua portuguesa seja eficaz, e isso
só funcionará no momento em que esse educador tomar como referência o quotidiano dos seus
alunos, ou seja, a realidade em que eles vivem.
Logo, a língua portuguesa é a base para o sucesso dos alunos em todas as disciplinas curriculares,
pois é a base do ensino. Quem não domina a língua portuguesa fica condenado ao insucesso nas
diversas disciplinas tais como história, geografia, ciências naturais, matemática e, se os alunos
não dominarem esta língua, a compreensão dos conteúdos destas disciplinas fica seriamente posta
em causa, impedindo o seu sucesso na vida escolar.
Com isto evita – se o uso de gestos durante a fala numa determinada conversa entre falantes de
línguas distintas; evita – se também dizer palavras soltas, nomeando algumas coisas, por vezes,
ao acaso; evita – se o reconhecimento de algumas letras e palavras curtas; evita – se fazer
gatafunhos ou escrever letras formando sequências sem sentido, evita – se a má interpretação no
que se diz em português; evita – se o reconhecimento somente de algumas palavras, limitando
deste modo a leitura de frases completas; mesmo quando se lêem palavras e frases, evita – se a
má percepção do seu sentido.
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Conclusão
No presente trabalho de pesquisa, foi possível concluir que a língua portuguesa tem a sua origem
no latim: o chamado latim coloquial tardio também designado latim vulgar, que era utilizado por
funcionários, soldados, comerciantes, e foi introduzido durante a romanização; este latim
contrapõe-se ao chamado latim clássico. Ela é o resultado de uma longa evolução. Desse modo,
Hoje o português é a 5ª língua mais falada no mundo apresentando grosso número de seus
falantes na América Latina (Brasil), África (Ex-colónias portuguesas).
Conclui – se também que a língua portuguesa hoje é visto por muitos como a maneira de ler e
escrever com sucesso, mas para se chegar a esses parâmetros são essenciais outros tipos de
conhecimentos, pois gramática e o uso da língua são diferentes.
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3 Bibliografia
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