Você está na página 1de 16

Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
O Ensino e Aprendizagem da Escrita e da Oralidade

Nome de estudante: Arcelia Mário Simbe


Código: 708204059

Curso: Licenciatura em ensino de Português


Cadeira: Didáctica de Português II
Docente: Boaventura Jaime Bazo
Ano de frequência: 3º Ano

Milange, Julho de 2022


1.
Folha de Feedback
Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
2.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão  Teóricos 2.0
 práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
4.0
Bibliográficas citações e citações/referêcias
bibliografia bibliográficas
2.
Recomendações de melhorias

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos....................................................................................................................3
1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................3
1.1.1.1. Objectivos Específicos......................................................................................3
2. Relação entre a Oralidade e Escrita......................................................................................4
3. Diferenças formais entre a Linguagem oral e escrita............................................................5
4. A oralização e a Oralidade na Sala de Aula..........................................................................6
5. Mecanismo da Oralidade......................................................................................................8
6. Estratégia da Oralidade........................................................................................................8
7. Estratégias da Compressão Escrita.......................................................................................9
8. Estratégia da expressão/ produção da Escrita.....................................................................10
9. Estratégias didácticas de abordagem da Oralidade.............................................................10
10. Conclusão.......................................................................................................................13
11. Referência bibliográfica.................................................................................................14
3. Introdução

Nos estudos linguísticos contemporâneos, a relação entre a oralidade e a


escrita é compreendida em forma de continuum das práticas sociais de produção
textual (oral e escrita) e não como se concebia tradicionalmente, dicotomizando
as duas práticas discursivas. Nasociedade atual, tanto a oralidade quanto a
escrita são imprescindíveis. Trata -se, pois de não confundir seus papéis e seus
contextos de uso, e de não discriminar seus usuários. Vale ressaltar aqui a
importância de avaliar o contexto social quanto à situação de uso de ambas as
práticas que precisa ser entendida como práticas sociais, culturais interativas e
complementares e que há diferentes formas de utilizá-las.

O presente trabalho debruça-se em torno do Ensino e Aprendizagem da


Escrita e Oralidade, que serve de 2º trabalho na cadeira de Didática de Português
II, no Curso de Licenciatura em Ensino de Português, 3º Ano. Em concernente a
elaboração do mesmo, usaram-se vários artigos publicados na internet, livros, e
entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto da Escrita e da Oralidade no Processo de ensino e
Aprendizagem.
1.1.1.1. Objectivos Específicos
 Conceituar Oralidade;
 Conceituar Escrita;
 Descrever a relação existente entre a Escrita e a Oralidade;
 Enumerar as diferenças formais entre a linguagem escrita e oral;
 Explicar as modalidades e técnicas a serem usadas na produção da
escrita.

3
2. Relação entre a Oralidade e Escrita

Segundo Marcushi (2010), afirma que “A oralidade e a escrita são


práticas discursivas inerentes a diferentescontextos socio comunicativos. É no
ambiente familiar que a criança tem o seu primeiro contato com a língua oral por
meio de interações socio discursivas que acontecem naturalmente em seu
cotidiano”.

“O domínio dessas práticas discursivas é importante para que a criança


possa construir e produzir o seu conhecimento e, assim, participar e interagir na
sociedade de forma ativa, exercendo plenamente a cidadania” (Marcushi, 2010).

Marcuschi (2010, p. 17), afirma que “a oralidade não é superior à escrita,


mas as duas são interrelacionadas entre si”, isto é, as duas modalidades da língua
possuem especificidades próprias de cada prática oral e escrita e são
importantes para a construção de textos coesos e coerentes. O autor também
afirma que as práticas discursivas oralidade e escrita“não são dicotômicas”, que
uma não é o oposto da outra, mas um continuun

De acordo com Marcuschi (2010, p. 36), “A oralidade jamais


desaparecerá e sempre será, ao lado da escrita, o grande meio de expressão e de
atividade comunicativa”. Por isso que, desenvolver diversas práticas discursivas
tanto orais como escritas, possibilita a compreensão das intrínsecas relações
entre essas modalidades da língua e, por conseguinte, amplia dessa forma as
competências linguísticas do aluno.

Segundo o autor (2010, p. 36), a oralidade é “fator de identidade social,


regional, grupal dos indivíduos”, pois é por meio dessa prática discursiva que o
indivíduo enriquece a sua comunicação numa troca de experiência na sociedade.
Já a escrita, conforme Marcuschi, “não serve como fator de identidade
individual ou grupal” porque é elaborada em uma variante que exige mais
padronização, isto é, há muitas regras que envolvem essa modalidade da língua.

Segundo Marcushi (2010, p. 38), afirma que “A oralidade e a escrita são


práticas que o aluno desenvolve para relatar as situações vividas em seu dia a
dia, no qual envolve a sua variedade linguística que deve ser entendida pelo
aluno do campo, como mais uma das variantes da língua materna”.

4
“Essas práticas discursivas acontecem quando há interação entre os
sujeitos que contribuem para o enriquecimento sociocultural no contexto em que
o aluno está inserido e permite a construção de diferentes maneiras de entender a
comunicação tanto na forma oral como escrita” (Marcushi, 2010).

3. Diferenças formais entre a Linguagem oral e escrita

Segundo Marcushi (2010, p. 40), afirma que “A linguagem verbal é um


sistema de significação. A distinção entre o oral e o escrito tem sido matéria de
discussão frequente, em especial nos círculos em que se discute ensino de
Língua Portuguesa”.

Até muito recentemente, essa discussão baseava-se em estabelecer


unicamente as diferenças existentes entre elas, desenhando-se um quadro de
oposição entre suas características.

Segundo Marcushi (2010, p. 42), afirma que “Se essa diferenciação foi
possível em determinados momentos da história da escrita, hoje, considerando a
compreensão que se pode ter do processo de comunicação verbal, assim como
da complexificação das situações de enunciação nas culturas actuais, essa
dicotomização já não é mais possível”.

“Quando analisamos as manifestações verbais que se realizam nas


diferentes circunstâncias comunicativas, é fácil depreender que um discurso
falado pode ser organizado em um registro formal, dependendo da esfera em que
se realiza, da mesma forma que um discurso escrito pode ser organizado em um
registo informal” (Marcushi, 2010)

Isso mostra que não é a materialidade do discurso fônica ou grafada que


determina o registro (menos ou mais informal, menos ou mais acadêmico, por
exemplo). Mais uma vez, um discurso não é oral apenas por ser falado; um
discurso não é escrito apenas por ser grafado.

5
Marcushi (2010, p. 45), afirma que:

“Perspectiva, hoje já não se compreende mais linguagem oral e


linguagem escrita no interior de um quadro de oposições. Ao
contrário, entende-se que sejam linguagens que se interpenetram, que
se imbricam mutuamente. Certamente, há discursos orais que podem
ser pouco planejados, que contam com a presença física do
interlocutor, que se realizam por meio de um registro informal. No
entanto, essas características não são mais imprescindíveis para
caracterizar a linguagem oral”.

Considerando a sua materialidade, que é fônica (oral/falada), podemos


dizerque um discurso oral, ainda que tenha sido planejado previamente, e ainda
que conte com recursos auxiliares organizados em outras linguagens, inclusive a
escrita, pode ser caracterizado como aquele que está sendo produzido oralmente,
aquele que está sendo realizado no mesmo instante em que está se tornando
conhecido pelo interlocutor.

Por isso, a sua revisão vai sendo feita enquanto está sendo produzido,
pois, ao contrário dos discursos escritos, não é possível, por exemplo, terminá-
lo, revisá-lo e, só depois, possibilitar ao interlocutor conhecê-lo.

Marcushi (2010, p. 45), afirma que “Os discursos orais também se


organizam em gêneros que são típicos tanto das instâncias públicas (exposições
e arguições em seminários, mesas-redondas, debates, conferências, palestras,
entre outros), quanto das instâncias privadas (conversas à mesa do jantar, por
exemplo). Na perspectiva deste documento, devem ser tomados como objeto de
ensino na escola os gêneros orais que se realizam nas instâncias públicas de
linguagem”.

4. A oralização e a Oralidade na Sala de Aula

O trabalho com a linguagem oral está sendo compreendido a partir da


tomada dos gêneros orais como objeto de aprendizagem, e não oralização da
linguagem escrita, ou oralidade de modo geral.

Ler em voz alta um conto de aventuras não se caracteriza como trabalho


com a linguagem oral, da mesma forma que declamar um poema. Em ambas as

6
situações, trata-se de oralização de texto escrito, ou seja, de leitura em voz alta
de texto escrito.

Segundo Marcushi (2010, p. 47), afirma que “Essa atividade tem lugar na
prática escolar como a situação de leitura dramática, na qual se lê o texto de uma
peça teatral para uma plateia presente, mas não focaliza linguagem oral só
porque se usa a fala”.

Ao contrário, é um ótimo exercício realizado com tutoria, para que se


consiga desenvolver a fluência leitora dos estudantes, em especial no que se
refere a ler com agilidade e compreendendo o texto”.

“A prática que se desenvolve na sala de aula é realizada com a linguagem


verbal e por meio dela, seja oral ou escrita. Nesse sentido, a linguagem é o que
possibilita a interlocução para o estudo dos mais diversos conteúdos” (Marcushi,
2010).

Marcushi (2010), afirma que:

“a actividade na sala de aula é verbal, substantivamente. Assim, é


fundamental ressaltar que não é por que professores e estudantes estão
interagindo verbalmente que se está tomando como objeto de ensino a
linguagem verbal. Tomá-la como objeto de ensino significa
intencionalmente planejar situações didáticas nas quais sejam
considerados, como foco, aspetos da linguagem verbal (oral ou
escrita), ou seja, os gêneros e as práticas sociais correlatas”.

Em uma situação de discussão das regras de convivência, por exemplo, o


que se espera é que as regras sejam o conteúdo focalizado. Incidentalmente, a
participação na discussão escolar (oral) pode ser aprendida, mas não é esse o
objetivo focal.

Marcushi (2010, p. 49), afirma que “Dessa maneira, chamar de oralidade,


de modo geral, as situações de comunicação oral que acontecem na escola nivela
o conceito de linguagem oral como sendo todos os momentos em que a fala
esteja presente, independentemente da especificidade da situação de
comunicação”.

7
Marcushi (2010, p. 49), enfatiza que “É como se as diferentes situações
de interação oral, de repente, perdessem a sua especificidade, homogeneizando-
se: há um processo de descaracterização sumária da linguagem oral como
modalidade de linguagem, com seus gêneros próprios e situações enunciativas
específicas”.

“Reiterando o que foi dito acima, o trabalho com a linguagem oral


precisa prever a tematização de gêneros orais, como debates, mesa-redonda,
banca de defesa, palestra, exposição oral de estudos, entre outros gêneros das
instâncias públicas de linguagem, incluindo-se a escolar (como os seminários de
apresentação de estudos) ” ( Marcushi, 2010).

5. Mecanismo da Oralidade

Antes de mais, é necessário reconhecer que trabalhar a oralidade implica


ter em conta determinados mecanismos, presentes tanto na compreensão como
na expressão/produção (cf. Luna, 2016):

 Linguísticos, abrangendo o nível lexical e gramatical;


 Enciclopédicos, ligados ao conhecimento do mundo, que provém das
vivências pessoais e de eventos contextualmente situados;
 De organização textual, ligados ao recurso aos tipos/géneros textuais que
traduzem diferentes propósitos comunicativos.
6. Estratégia da Oralidade

Estas pressupõem a existência de três etapas na compreensão oral (cf.


Luna, 2016):

 A pré-escuta, que prepara para a compreensão;


 A escuta, que permite um primeiro acesso ao sentido do texto oral;
 A pós-escuta, que conduz à construção do sentido do textopor parte do
ouvinte.

Enquanto a primeira etapa implica o recurso a estratégias comoa


realização de previsões e a formulação de hipóteses, as outras duas estão

8
associadas a estratégias como a apreensão das ideias veiculadas pelo texto, a
identificação das ideias principais e secundárias, a realização de inferências e a
monitorização da compreensão, que, normalmente, só ligamos à compreensão do
texto escrito.

Por sua vez, a expressão/produção oral contempla diversos níveis:

 Fonético-fonológico, associado ao uso da entoação, para reforçar a


expressividade e sublinhar alguns aspetos do discurso;
 Léxico-semântico, ligado à capacidade de selecionar vocabulário
adequado à situação de comunicação oral em causa;
 Morfossintático, responsável pela concordância e pelo uso apropriado de
conectores (tão importantes no discurso escrito como no discurso oral);
 Textual, associado à coerência e à coesão, que asseguram a clareza na
apresentação das ideias e na sua articulação; obviamente, depende do
nívelléxico-semântico e, sobretudo, do nível morfossintático.
7. Estratégias da Compressão Escrita

Segundo Walter Kintsch (1977), a compreensão de um texto é um


processo complexo, dividido em várias fases, dependentes de informação de
diversas naturezas armazenada na “memória a longo prazo”

 A identificação das palavras, feita através do recurso ao léxico da língua


usada;
 A análise sintática do discurso, que fornece a sua estrutura linguística,
expressa sob a forma de frases, e exige o recurso aos conhecimentos de
gramática da língua;
 A análise semântica do discurso, que dá acesso ao conteúdo concetual e
proposicional do discurso (ou seja, aos conceitos, às ideias e às ligações
entre eles) e requer o recurso à memória semântica e ao “conhecimento
do mundo” (vulgarmente designado pelo termo “experiência”);
 A análise pragmática do discurso, que permite determinar o tópico/tema
do discurso e requer a intervenção de elementos relacionados com o
contexto extralinguístico, as expetativas do recetor do discurso em
relação a este e o conhecimento da estrutura típica de diferentes tipos de
textos;

9
 A análise funcional do discurso, que permite ao recetor determinar as
finalidades com que este foi produzido e agir em conformidade.

É ainda necessário ter em conta estratégias do leitor, associadas a três


etapas do processo de compreensão na leitura (Sá, 2014):

 A pré-leitura, implicando;
 A ativação de conhecimentos prévios sobre o tema abordado no texto,
 A elaboração de previsões sobre o texto,
 A formulação de hipóteses sobre o texto,
 A formulação de questões sobre o texto;
 A leitura, pressupondo;
 A leitura atenta do texto,
 O ajustamento da velocidade de leitura,
 Sublinhar elementos do texto,
 Tirar notas sobre o texto,
 A elaboração de inferências,
 O recurso ao contexto para descobrir significados de palavras/expressões
desconhecidas.
8. Estratégia da expressão/ produção da Escrita

Yves Reuter (1996) chama a atenção para alguns aspetos essenciais da


expressão/produção escrita.Antes de mais, esta depende de três operações:

 A planificação, responsável;
 Pela conceção do texto, isto é, pela ativação, na memória, das
informações pertinentes para a sua elaboração,
 Pela sua organização, ou seja, pela ordenação e hierarquização das
informações ativadas;
 Pela sua adequação ao público a quem se destina;
 A textualização,
 Ligada à redação propriamente dita,
 Responsável pela gestão dos constrangimentos textuais globais e locais,
que asseguram a coerência e a coesão do texto produzido;
 A revisão, que conduz
 À releitura crítica do texto produzido,

10
 À deteção dos problemas,
 À sua resolução.
9. Estratégias didácticas de abordagem da Oralidade

A abordagem didática da oralidade implica, como já foi referido nos


fundamentos (cf. Capítulo 1):

 No campo da compreensão, a adoção de;


 Etapas de pré-escuta, escuta e pós-escuta,
 Estratégias de realização de previsões, formulação de hipóteses,
apreensão das ideias veiculadas pelo texto, identificação das ideias
principais e secundárias, realização de inferências e monitorização da
compreensão;
 No campo da expressão/produção, a tomada em consideração de;
 Vários níveis do discurso (fonético-fonológico, léxico-semântico,
morfossintático e textual),
 Diversas operações, em que estes estão envolvidos (planificação,
textualização e revisão).

Em ambos os casos, pressupõe (cf. Luna, 2016):

 A seleção de textos variados, tendo em conta parâmetros como;


 A temática abordada,
 O tipo/género textual em que se integram;
 O seu âmbito cultural (local, regional, nacional e mundial);
 A sua extensão, associada ao uso de textos integrais ou de excertos.

Exemplo;

Jogo Palavras caro

Fase 1 [ligada à compreensão de discursos orais]

 Apresentação sobre um tema de interesse atual feita pela professora (ou


visionamento de um vídeo no youtube);
 Acompanhamento no lugar com tomada de notas relativas às
palavras/expressões desconhecidas (feito pelos alunos);
 Consulta do dicionário, enciclopédia e outras obras de referência para
encontrar significados dessas palavras/expressões;
11
 Elaboração de frases usando essas palavras/expressões nas suas diversas
aceções;
 Apresentação dos seus enunciados ao professor e à turma e discussão do
sentido atribuído às palavras/expressões desconhecidas identificadas;
 Seu registo num cartaz para uso de toda a turma

Fase 2 [ligada à produção de discursos orais]

 Seleção de um tema para abordagem através de uma apresentação oral


formal (eventualmente acompanhada por uma apresentação em
PowerPoint);
 Pesquisa de informação sobre o tema a abordar;
 Elaboração (individualmente, a pares, em pequeno grupo,
coletivamente);
 De um glossário sobre o tema (lista de palavras/expressões-chave,
respetivos significados e enunciados em que estas são usadas nas
diversas aceções encontradas, sendo sublinhadas as que interessam para
o trabalho a realizar);
 De uma ficha enciclopédica sobre o tema (lista de ideias-chave sobre o
tema a abordar no trabalho a realizar)

12
10. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se que É importante


ressaltar que, na produção escrita bem como na produção oral, é necessário que
o aluno dirija a sua voz (texto) a um interlocutor real para que o objetivo
discursivo seja alcançado. Por isso, ao saber da veiculação dos textos
produzidos, os sujeitos se implicam de modo mais efetivo na produção, uma vez
que percebem que a elaboração de textos não foi somente um exercício de
escrita com vistas à avaliação.

A oralidade e a escrita são práticas discursivas inerentes a


diferentescontextos socio comunicativos. É no ambiente familiar que a criança
tem o seu primeiro contato com a língua oral por meio de interações socio
discursivas que acontecem naturalmente em seu cotidiano. O domínio dessas
práticas discursivas é importante para que a criança possa construir e produzir o
seu conhecimento e, assim, participar e interagir na sociedade de forma ativa,
exercendo plenamente a cidadania..

13
11. Referência bibliográfica
1. Luna, E. (2016). Abordagem da oralidade na formação inicial de
profissionais da educação. Portugal
2. Marcushi, L. (2010). Da fala para a escrita: atividades de
retextualização.São Paulo
3. Sá, C. M. (2009). Estratégias didáticas para o ensino explícito da
compreensão na leitura. São Paulo

14

Você também pode gostar