Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução 0.5
Estrutura
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Metodologia 2.0
adequada ao
objecto do trabalho
Revisão 2.
bibliográfica
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
Recomendações de melhoria:
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
Índice
Introdução...................................................................................................................................4
Orações coordenadas..................................................................................................................6
Orações Subordinadas...............................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................18
Bibliografia...............................................................................................................................19
Introdução
As gramáticas do português definem a coordenação como a relação sintática entre duas
orações independentes e a subordinação como a relação sintática em que uma oração (a
subordinada) completa o sentido de uma outra, chamada principal.
4
Relação de subordinação e coordenação
Um dos tópicos fundamentais da sintaxe (do grego syntasis: ordem, disposição) é o estudo da
subordinação e da coordenação, conhecidos tradicionalmente como dois tipos de ligação entre
orações.
Nas gramáticas de natureza normativa, há autores que defendem ora o critério sintático, ora o
critério semântico, ou os dois ao mesmo tempo.
Bechara (1988), adopta os dois critérios, definindo oração independente como aquela que
possui sentido completo (critério semântico) e que não exerce função sintática em relação à
outra.
Kury (1987), refere-se ao critério semântico, definindo as orações coordenadas como as quem
tem sentido por si mesmas, e a orações subordinadas como dependentes de uma principal.
Rocha Lima (1998) se utiliza de um critério sintático. Define a coordenação como uma
sucessão de orações independentes do ponto de vista gramatical. E caracteriza a subordinação
como sendo uma oração principal que traz como dependente uma ou mais orações presas à
principal.
Ignácio (2003), igualmente se baseia no critério sintático. “Uma oração se diz coordenada em
relação a outra, quando guarda, em relação uma independência sintática, ou seja, não exerce
função sintática em relação a essa outra” (p. 74). Já a “oração subordinada nada mais é que a
expansão, em forma de oração, de um dos termos constituintes (sujeito, objeto, etc.)”. (p. 77).
5
(1) Cortou (regente) a bola (regido)
Entre os termos “cortou” e “bola” há uma subordinação, quando “bola” completa o verbo
“cortou”.
Tem-se, pois, uma relação de dependência entre os termos, sendo “cortou” subordinante, e
“bola” subordinado.
Em (2), os termos “bola” e “grama” estão numa relação de coordenação entre si; ambos
possuem a mesma função sintática (objeto direto), independentes do ponto de vista sintático.
Orações coordenadas
“As luzes apagam-se, abrem-se as cortinas e começa o espetáculo.”
As orações não mantêm entre si dependência gramatical, são independentes. Existe entre elas,
evidentemente, uma relação de sentido, mas do ponto de vista sintático, uma não depende da
outra. A essas orações independentes, dá-se o nome de orações coordenadas, que podem ser
assindéticas ou sindéticas.
6
aditivas típicas são "e" e "nem" (= e + não). Usam as Locuções conjuncionais: não só…mas
também, não só… como também, tanto… como. Introduzem as orações coordenadas
sindéticas aditivas.
Por Exemplo:
Por Exemplo:
b) Adversativas
Exprimem fatos ou conceitos que se opõem ao que se declara na oração coordenada anterior,
estabelecendo contraste ou compensação. "Mas" é a conjunção adversativa típica. Além dela,
empregam-se: porém, contudo, todavia, entretanto e as locuções no entanto, não obstante,
nada obstante. Introduzem as orações coordenadas sindéticas adversativas.
Exemplos:
(Ferreira Gullar) O país é extremamente rico; O povo, porém, vive em profunda miséria.
c) Disjuntivas
Exemplos:
Ora age com calma, ora trata a todos com muita aspereza.
7
Estarei lá, quer você permita, quer você não permita.
d) Conclusivas
Exemplos:
Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar. A situação econômica é delicada; devemos,
pois, agir cuidadosamente. O time venceu, por isso está classificado. Aquela substância é
toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.
e) Explicativas
Exemplos:
Por Exemplo:
A criança devia estar doente, porque chorava muito. (O choro da criança não poderia ser a
causa de sua doença.)
8
Orações Subordinadas Adverbiais Causais: exprimem a causa do fato.
Por Exemplo:
Henrique está triste porque perdeu seu emprego. (A perda do emprego é a causa da tristeza de
Henrique).
De fato, a oração inicial (subordinada) tem o mesmo sujeito que a oração principal que a
segue. A identidade de sujeito, tempo e modo permite deixá-los não especificados na oração
subordinada.
Em português, esse fenômeno é uma característica das orações modais. Nessas orações, o
sujeito é sempre o mesmo da oração principal e nunca aparece lexicalmente, como podemos
ver em:
b) por "opposition loss" (perda de tempo finito): Eu recomendo submeter a nova proposta
imediatamente.
Nesse caso, uma das orações pode ser vista como parte de outra, por critérios gramaticais. A
oração incorporada perde sua integridade como ato independente de fala. Exemplos:
9
Os passageiros que embarcam para Recife deverão apresentar-se no portão 4.
Incorporação de 2º grau: Eu comprei meu primeiro carro, quando fiz dezoito anos.
De acordo com esse critério, as orações substantivas seriam resultado de uma incorporação de
l 8 grau, porque envolvem argumentos; e as adverbiais, resultado de uma incorporação de 2 S
grau, porque envolvem satélites.
Deixei o carro estacionado dentro de um box que meu pai alugou na semana passada.
Ligação entonacional
Esse critério está ligado à ausência de pausa entonacional entre duas orações. Se não há pausa
entre duas orações, então elas estão ligadas entonacionalmente, como em:
Já nos períodos abaixo, não há ligação entonacional entre as orações que o compõem:
Valdemar saiu.
Nesse exemplo, o não tem como escopo a outra oração. O que eu quero dizer é que eu quero
que ela não venha.
Nessa frase, o não tem também como escopo a outra oração. Eu não estou negando que ele
tenha saído, mas sim que ele tenha feito isso correndo. É como se eu dissesse:
Já, no período coordenado abaixo, a segunda oração não está no escopo da anterior:
Existe iconicidade, uma vez que, na primeira delas, em um "tempo 1", temos a xícara de chá
nas mãos de João e, em um "tempo 2", ela está nas mãos de Vanessa. A ordem dos termos
reflete essa sequência temporal.
11
Igualmente, na segunda oração, em um "tempo 1", João está em Lisboa e, em um "tempo 2",
ele está em Paris. A ordem também reflete essa sequência temporal. Se invertermos a ordem
dos termos, cancelaremos a iconicidade e o resultado serão orações menos aceitáveis ou até
mesmo agramaticais, como:
No "tempo 1", Tadao comprou o revólver e, no "tempo 2", atirou no cachorro. Se invertermos
a sequência de orações, será cancelada essa iconicidade e o resultado será uma sequência
agramatical como:
Nesses dois períodos, podemos inverter a sequência das orações, sem que o resultado seja
agramatical ou inaceitável:
12
No primeiro exemplo, temos dois atos de fala, o do narrador e o de Zinho. No segundo,
apenas o do narrador. Logo, neste último caso, temos a identidade do ponto de vista do ato de
fala e, portanto, subordinação.
Orações Subordinadas
A oração subordinada (termo sintático) é aparte de um enunciado que não tem sentido
próprio, mas precisa de uma oração que a subordine, que seja a principal.
Ex:
Subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal
se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração
subordinada.
Ex:
É necessário/que se estabeleça regras nesta empresa
Função de sujeito
É preciso/que o grupo melhore.
Verbo de Ligação+predicat.+O.S.S. Subjetiva
Foi confirmado/que o exame deu positivo
Voz passiva O.S.S. Subjetiva
Objetiva direta: exerce a função de objeto direto do verbo da oração principal. Está sempre
ligada a um verbo da oração principal, sem auxílio de preposição, indicando o alvo sobre o
qual recai a ação desse verbo.
Ex:
Quero saber/como você chegou aqui.
13
Função de objeto direto
Nós queremos/que você fique
Suj.+VTD+O.S.S.Obj. Directa
Os alunos pediram/que aprova fosse adiada
Sujeito+VTD+O.S.S. Objetiva Direta
Objetiva indireta: funciona como objeto indireto do verbo da oração principal. Está sempre
ligada a um verbo da oração principal, com auxílio de preposição, indicando o alvo do
processo verbal.
Ex:
Mariana lembrou-se/de que Manoel chegaria mais tarde.
Função de objecto indirecto
As crianças gostam/de que esteja tudo tranquilo
Sujeito+VTI+O.S.S. Objetiva Indireta
A mulher precisa/de que alguém a ajude
Sujeito+VTI+O.S.S.Obj. Indireta
Completiva nominal: funciona como complemento nominal de um nome da oração principal.
Está sempre ligada a um nome da oração principal através de preposição.
Ex:
Tenho certeza/de que não há esperanças.
Função de complemento nominal
Tenho vontade/de que aconteça algo inesperado
Suj.+VTD+Obj.Dir.+O.S.S. Completiva Nominal
Toda criança tem necessidade/de que alguém a ame
Sujeito+VTD+Obj.Dir.+O.S.S.Comp.Nom.
Predicativa:
P..simples-Ele parece muito feliz.
VL PS
P. Composto–Ele parece que está muito feliz.
VL OSSP
Note-se que a oração sub. Subst. Predicativa está sempre ao lado de um verbo de ligação.
Apositiva= aposto
P. Simples–Só exijo isto: a sua colaboração.
Adv. VTD OD Aposto
14
P. Composto–Só exijo isto: que você colabore comigo.
Adv. VTD OD OSSA
A oração sub. Subst. Apositiva aparece normalmente com dois pontos, mas pode ainda existir
travessão ou vírgulas.
Exemplos:
A professora Ana Luísa, que é a professora mais nova da escola, não veio trabalhar hoje.
Especifica o sentido do nome a que se refere, restringindo seu significado a um ser único,
definido por ele. Não existe marca de pausa, como vírgulas, entre este tipo de oração e a
oração principal. São indispensáveis para a compreensão da frase.
Exemplos:
15
Orações subordinadas adverbiais
Funcionam como advérbio da oração principal. As subordinadas adverbiais indicam a
circunstância do evento que ocorre na oração principal, o que pode ser identificado pelo
sentido das conjunções que as introduzem. As adverbiais podem ser classificadas em:
Causais: (Principais conjunções: porque, como, pois que, uma vez que, já que, dado que)
-Explicam a causa, o motivo do acontecimento ocorrido na oração principal.
Exemplo:
Comparativas: (Principais conjunções: como, tanto .... Como, tanto...quanto, mais (do)
que, (menos (do) que, assim como) -Há uma comparação entre a subordinada e a
principal.
Exemplos:
Exemplos:
Concessivas: (Principais conjunções: embora, conquanto, ainda que, posto que, (se) bem
que, apesar de que, apesar de) -Quando a subordinada exprime um impedimento, mas
mesmo assim, a declaração da principal não se afetará.
Condicionais: (Principais conjunções: caso, se por ventura, salvo se, sem que, uma vez
que, a não ser que, desde que, conquanto que, com a condição que) -A subordinada
exprime uma condição para que seja efetuado ou não o evento declarado na principal.
Finais: (Principais conjunções: para que, a fim de que, para, que (=para que), a fim) -A
subordinada indica a finalidade do que foi expresso na principal.
Temporais: (Principais conjunções: enquanto, quando, agora que, logo que, sempre que,
assim que, antes que, de, depois que, desde que, cada vez que). A subordinada marca o
tempo ocorrido na principal.
17
Conclusão
Chegando a este ponto, pode-se constatar que em português, as orações coordenadas
costumam ser divididas, em assindéticas (sem conjunção) e sindéticas (com conjunção). A
maioria das gramáticas classifica apenas as sindéticas, tomando como base a natureza da
conjunção. Algumas classificam também as assindéticas, a partir de uma interpretação
semântica que compara o sentido delas com os das subordinadas. É comum, também, nessas
gramáticas, a atribuição de outros valores a conjunções coordenativas e, em consequência
disso, atribuir às orações encabeçadas por elas uma classificação diversa do sentido original
da conjunção.
18
Bibliografia
LIMA, Marcos. Orações coordenadas e subordinadas. Língua portuguesa, 9ºano.
19