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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
A Função Sociocultural da Religião em Moçambique

Nome de estudante: Carla Carlos Raite


Código: 708237100

Curso: Licenciatura em Administração Pública


Cadeira: História das Sociedades I
Docente: Sulemane I. Issufo
Ano de frequência: 1º Ano

Beira, Maio de 2023


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 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos
 Introdução 0.5
Estrutura organizacionai
s  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualizaçã
o (Indicação
1.0
clara do
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão
escrita cuidada,
coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na
área de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão  Teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo
e tamanho de
Aspectos
Formatação letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento
entre linhas
Normas APA  Rigor e
Referências
6ª edição em coerência das
Bibliográfica 4.0
citações e citações/referêci
s
bibliografia as bibliográficas
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
1.1. Objetivos ........................................................................................................................... 3
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................................... 3
1.1.1.1. Objectivos Específicos .......................................................................................... 3
2. Conceito de Religião ............................................................................................................. 4
3. Principais crenças e práticas religiosas em diferentes culturas em moçambique .................. 5
3.1. O Islamismo em Moçambique .......................................................................................... 6
3.2. Cristianismo em Moçambique .......................................................................................... 6
3.3. As Igrejas Independentistas ............................................................................................... 7
4. Rituais das Religiões na Sociedade Moçambicana ............................................................... 7
4.1. Rituais da Igreja Católica .................................................................................................. 7
4.1.1. Batismo ..................................................................................................................... 7
4.1.2. Crisma e confirmação............................................................................................ 8
4.1.3. Eucaristia ............................................................................................................... 8
4.1.4. Reconciliação ou Penitencia.................................................................................. 8
4.1.5. Unção dos enfermos .............................................................................................. 8
4.1.6. Ordem .................................................................................................................... 9
4.1.7. Matrimonio ............................................................................................................ 9
5. Importância da religião no contexto das Comunidades em Moçambique ............................. 9
6. Conclusão ............................................................................................................................ 11
7. Referência bibliográfica ...................................................................................................... 12
1. Introdução

As religiões se constituem de sistemas simbólicos com significantes e


significados particulares, logo portanto, do ponto de vista de um individuo religioso,
carateriza-se como uma afirmação subjetiva da proposta de que existe algo
transcendental, extra empírico, maior, fundamental e mais poderoso do que a esfera que
nos é imediatamente acessível através do instrumento sensorial humano. Portanto um
universo multidimensional que se revela nas interfaces da fé, através dos rituais, pela
experiencia religiosa, na constituição das instituições e contribuição de um código
próprio de ética que versará e refletira as condutas destes indivíduos.

O presente trabalho debruça-se em torno da Função Sociocultural da Religião


em Moçambique que serve de 1º trabalho na cadeira de História das Sociedades I, no
curso de Licenciatura em Administração Pública, 1º Ano, no Centro de Recursos da
Beira. Em concernente a elaboração do mesmo usaram-se vários artigos publicados na
internet, livros, e entre outros, no que culminou a uma pesquisa bibliográfica.

1.1.Objetivos
1.1.1. Objectivo Geral
 Analisar o impacto sociocultural das religiões em Moçambique.
1.1.1.1.Objectivos Específicos
 Conceituar religião;
 Descrever as principais crenças e práticas religiosas em diferentes
culturas em moçambique;
 Descrever os rituais de cada uma das religiões na sociedade
moçambicana;
 Descrever a importância que a religião tem tido no contexto das
comunidades em Moçambique.

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2. Conceito de Religião

Segundo Gaspar (2006, p. 12), estabelece que “A palavra Religião vem do latim
religare, significando voltar a ligar, ligar novamente, ou simplesmente religar, religar os
seres humanos com Deus”.

Gaspar (2006, p. 13), afirma que “Em outras palavras, compreende um conjunto
de crenças, mitologias doutrinas ou formas de pensamento relacionadas com a esfera do
sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, além de rituais e códigos morais. Outros
significados param a palavra”:

 Para o célebre orador romano Cícero, o termo derivava do latim relegere,


reler, reativo à releitura das escrituras.
 Santo Agostinho, no século IV, afirmou que o termo derivava de religere,
reeleger, ou seja, significava a religação do ser humano novamente a
Deus, do qual haviam-se separado. Mais tarde, ele retoma a interpretação
de Lactâncio, de religio como religar.
 No século V, o pensador Macróbio atribuiu ao termo religio, que seria
derivado de relinquere, o significado daquilo deixado pelos
antepassados.

Dentre as várias definições sobre a religião a mais simples e interessante é de


Edward Tylor (cit. em Napulula, s/d, p. 41), sustenta que:

“Uma crença no sobrenatural”. Isto quer dizer que as pessoas têm fé/crença em
algo sobrenatural (tudo que está acima das leis físicas e naturais), ou seja, na
religião prevalece a fé e não a razão/conhecimento científico, visto que os
princípios religiosos são dogmas (verdades que não se questionam) ”.

Esta interpretação de Tylor foi criticada por apenas integrar componentes


cognitivos e traços institucionais da religião. Outros estudos defenderam a explicação da
religião a partir da sua esfera emotiva.

Assim, considera-se a religião como um fenómeno infantil e irracional que


acabaria por ser eliminado com o desenvolvimento da racionalidade e da ciência.

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Para Martinez (1995, p. 28), enfatiza que:

“A religião era um tipo particular de emoção próprio do comportamento adulto.


Serve para desviar as causas das experiências traumáticas ou desagradáveis
vividas durante a infância das pessoas e olvidadas por parte da mente consciente
e reprimidas pelo inconsciente. Para os apologistas deste modelo de
interpretação, a religião era um tipo de neurose infantil da humanidade”.

3. Principais crenças e práticas religiosas em diferentes culturas em


moçambique

Martinez (1995, p. 32), estabelece que “A diversidade cultural que no princípio


antes da dominação colonial manteve contactos comos árabes que alguns deles
professavam o islamismo de certa forma deixou uma certa influência religiosa sobre
tudo em locais que estavam perto do mar”.

Martinez (1995, p. 35), afirma que:

“Mais homem é um ser religioso de natureza, ou seja, os religiosos significa que


cré em alguma coisa, seja algo sobrenatural, Deus, deuses, ou antepassados
desde o momento que de sentido a sua crença, com isso pretende-se dizer que o
moçambicano sempre professou a dita religião ancestral Africana”.

O africano é ser profundamente religioso. Para ele a religião não é um conjunto


de crenças, mais uma forma de vida base da cultura, identidade e valores morais. É na
religião ancestral africana que se encontram e repousam todos os valores culturais da
vida Africana.

Segundo Martinez (1995, p. 37), enfatiza que “A religião ancestral africana,


centra-se n passado nos mais velhos e suas experiencias ou seja, tudo este sustentado
naquilo que foi dito e feito pelos antepassados e quando ofendes esses antepassados
existem motivos suficientes para alguma coisa na vida não dar certo”.

Na perspetiva de Martinez (1995, p. 40), estabelece que:

“Para além da religião ancestral africana, em Moçambique foi introduzida duas


religiões de carater estrangeiro, inicialmente o Islamismo e posteriormente o
Cristianismo católico, e mais tarde o cristianismo na sua versão protestante,
mais também que considera-se as chamadas igrejas independentes denominadas
Zion ou Mazion que estão entre o cristianismo e a ideologia cultural Africana”.

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3.1.O Islamismo em Moçambique

Segundo Robol (2004, p. 145), estabelece que “O Islamismo ou Islão é uma


religião monoteísta fundada pelo profeta Maomé no início do seculo VII. Os
fundamentos do islamismo estão representados no Alcorão, livro sagrado que serve de
base para fé Muçulmana”.

Robol (2004, p. 147), enfatiza que “Os árabes foram os primeiros a entrar em
Moçambique estabeleceram a sua religião no Norte de Moçambique muito em particular
em Nampula concretamente na Ilha de Moçambique onde embarcaram os primeiros
Árabes”.

Segundo Robol (2004, p. 152), afirma que:

“A religião Muçulmana entra em Moçambique a partir do litoral da província de


Cabo-Delgado e Nampula nos seculos XII e foi crescendo para o Sul de
Moçambique através da Costa, as religiões eram expandidas as Zonas
comerciais onde a população se aglomerava a fim de proceder as suas atividades
comerciais. Nesta altura o povo Moçambicano não professava nenhuma religião
se a religião ancestral Africana”.

O norte de Moçambique é onde se sentiu a presença árabe e consequentemente


onde se encontra a maior população islamizada. Este fato fez com que as províncias de
Cabo Delgado, Nampula, a influência da Cultura portuguesa não se faz sentir tanto.

Robol (2004, p. 156), diz que:

“A cultura Swahili, teve uma grande contribuição para a reprodução do


Islamismo principalmente em Angoche, Ilha de Moçambique, Sofala,
Quelimane, Ilha das Quirimbas , Niassa, pois Já era uma população islamizada,
o seu modo de cultura e fazer negocio era tipicamente árabe. Só na metade do
seculo XIX procedeu o islamismo para o interior”.

3.2.Cristianismo em Moçambique

Segundo Martinez (1995, p. 46), afirma que “A religião crista em Moçambique


entra a partir da Costa Moçambicana concretamente na Província de Inhambane no
seculo XV, mas fez-se sentir no período colonial. Na altura a religião Católica foi usada
como meio básico de obcecarem o povo moçambicano assim como nas outras
colonias”.

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Martinez (1995, p. 47), estabelece que “Os colonialistas portugueses usavam a
religião para melhor controlo do povo indígena nas suas áreas de ocupação, no entanto o
catolicismo atingiu a fase de ser de carater obrigatório a sua professa até que era
lecionado nas escolas, visto que todas as escolas eram prioridade da Igreja Católica”.

3.3.As Igrejas Independentistas

Segundo Martinez (1995, p. 49), afirma que “As igrejas independentistas


existem em Africa a mais de 100 anos, com cerca de 3600 diferentes, dessas igrejas
pode-se destacar as Zion e a Mazion e a igreja Etíope (rarstafarismo), que carregam
valores religiosos cristãos e da religião ancestral Africana”.

Martinez (1995, p. 52), enfatiza que “As igrejas independestes no geral e o Zion
em particular, entram em moçambique graças aos moçambicanos que emigravam para
trabalhar nas minas da Africa do Sul e quando voltam a sua terra natal catequizados
naquela vivência religiosa”.

4. Rituais das Religiões na Sociedade Moçambicana


4.1.Rituais da Igreja Católica

Segundo Santos (2012, p. 14), estabelece que “A igreja católica celebra sete
sacramentos que são: Batismo, Confirmação ou Crisma; Eucaristia; Reconciliação;
Unção dos enfermos; Ordem e Matrimonio”.

4.1.1. Batismo
Santos (2012, p. 16), afirma que “O batismo é entendido como o sacramento que
abre as portas da vida cristã ao batizado, incorporando-o à comunidade católica, ao
grande corpo místico de Cristo, que é a Igreja em si. Este ritual de iniciação cristã é
feito normalmente com água sobre o batizando, através de imersão, efusão ou
aspersão”.

“O batismo significa imergir "na morte de Cristo e ressurgir com Ele como nova
criatura batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas
devidas ao pecado” (Santos, 2012).

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4.1.2. Crisma e confirmação

Santos (2012), enfatiza que “Confirmação do batismo, ou crisma: o batizado


reafirma sua fé em Cristo, sendo ungido durante a cerimônia, recebendo os sete dons do
Espírito Santo”.

A unção é feita pelo bispo ou sacerdote autorizado, com óleo abençoado na


quinta-feira da Semana Santa.

4.1.3. Eucaristia

Segundo Santos (2012, p. 17), enfatiza que “É a celebração em memória de


Cristo, recordando a santa ceia, a paixão e a ressurreição, em que o cristão recebe
a hóstia consagrada. É o sacramento culminante, que dá aos fiéis a oportunidade de
receber e ingerir fisicamente o que consideram como sendo o corpo de Jesus Cristo, em
que se transformou o pão consagrado pelo sacerdote, assim como o vinho se transforma
no Seu sangue”.

A Igreja Católica sustenta que, quando o sacerdote pronuncia as palavras rituais


“Isto é o meu corpo” em relação pão e “Isto é o meu sangue” em relação vinho,
acontece um fenômeno chamado transubstanciação, ou seja, a substância material que
constitui o pão se converte no corpo de Cristo e a que constitui o vinho se transmuda no
Seu sangue.

4.1.4. Reconciliação ou Penitencia

Segundos Santos (2012, p. 19), estabelece que “É a confissão dos pecados a


um sacerdote, que aplica a penitência para, uma vez cumprida, propiciar a reconciliação
com Cristo. Por outras palavras, é o sacramento que dá ao cristão católico a
oportunidade de reconhecer as suas faltas e, se delas estiver arrependido, ser perdoado
por Deus”.

4.1.5. Unção dos enfermos

Santos (2012, p. 22), afirma que “A unção dos enfermos é o sacramento pelo
qual o sacerdote reza e unge os enfermos para estimular-lhes a cura mediante a fé, ouve
deles os arrependimentos e promove-lhes o perdão de Deus. Pode ser dado a qualquer
enfermo, e não somente a quem pode falecer a qualquer momento”.

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4.1.6. Ordem

Santos (2012, p. 23), enfatiza que “O sacramento da ordem concede a autoridade


para exercer funções e ministérios eclesiásticos que se referem ao culto de Deus e
à salvação das almas. É dividido em três graus”:

 O episcopado confere a plenitude da ordem, torna o candidato legítimo


sucessor dos apóstolos e lhe confia os ofícios de ensinar, santificar e
reger.
 O presbiterato configura o candidato ao Cristo sacerdote e bom pastor. É
capaz de agir em nome de Cristo e ministrar o culto divino.
 O diaconato confere ao candidato a ordem para o serviço na Igreja,
através do culto divino, da pregação, da orientação e sobretudo da
caridade.
4.1.7. Matrimonio

Segundo Santos (2012, p. 26), afirma que “O sacramento que, estabelecendo e


santificando a união entre um homem e uma mulher, funda uma nova família cristã. O
matrimônio é celebrado na Igreja e santificado na indissolubilidade e na fidelidade”.

Santos (2012), estabelece que:

“O matrimônio imprime caráter sobre o casal, sobre o conjunto que os dois


nubentes passaram a formar, e é, por isso, doutrinariamente indissolúvel.
O caráter impresso pelo matrimônio se dissolve com a morte de um dos
cônjuges. É um sacramento que só se consuma havendo dois participantes. A
morte de um dissolve o casal, extinguindo o matrimônio”.

5. Importância da religião no contexto das Comunidades em Moçambique

Segundo Boas (2010, p. 72), afirma que “A importância da religião nas


comunidades Moçambicanas consiste em despertar a fé nas pessoas, para que, a partir
dessa dimensão espiritual, o ser a sociedade se liberte das amarras do pecado ou da
maldade, que são os aspetos que impedem a presença de Deus na vida das pessoas”.

Boas (2010, p. 75), enfatiza que “E assim, a religião nos apresenta um deus
libertador e essa prática de libertação nos induz a acreditar que Ele nos livra do mal e
nos leva ao bem, demonstrando, assim, a sua capacidade amorosa, pois, na vivência da
religiosidade, aprende-se que Deus é amor”.

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Boas (2010, p. 76), estabelece que:

“Uma das religiões em Moçambique que demonstram a dimensão amorosa de


Deus é o cristianismo, fundamentada, sobretudo, na crença em um deus criador
de todas as coisas, em Jesus Cristo e na ressurreição. Essa religião se dirige ao
homem para aliviá-lo de suas fraquezas humanas, tornando-o forte
espiritualmente via oração, pois essa é uma das práticas ou exercício espiritual
que o cristianismo nos ensina”.

A fé cristã é nossa resposta livre e pessoal à palavra de Deus que, ao


conhecermos, deixamos ela penetrar em nós, para que ilumine nossa caminhada, nos
conduzindo à verdade e à vivência dos planos divinos aqui na Terra.

Segundo Boas (2010, p. 78), afirma que “A fé cristã, que é, principalmente, a


adesão à pessoa de Jesus Cristo e a sua mensagem, é vivida, inicialmente, na família que
muitos religiosos a chamam de igreja doméstica, pois a própria estrutura de comunidade
pequena que é a família, reunida em volta do amor, confirma o que falam os referidos
religiosos”.

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6. Conclusão

Em concernente ao término do trabalho, conclui-se A palavra Religião vem do


latim religare, significando voltar a ligar, ligar novamente, ou simplesmente religar,
religar os seres humanos com Deus. Em outras palavras, compreende um conjunto de
crenças, mitologias doutrinas ou formas de pensamento relacionadas com a esfera do
sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, além de rituais e códigos morais. Outros
significados param a palavra.

A diversidade cultural que no princípio antes da dominação colonial manteve


contactos comos árabes que alguns deles professavam o islamismo de certa forma
deixou uma certa influência religiosa sobre tudo em locais que estavam perto do mar.

“A religião Muçulmana entra em Moçambique a partir do litoral da província de


Cabo-Delgado e Nampula nos seculos XII e foi crescendo para o Sul de Moçambique
através da Costa, as religiões eram expandidas as Zonas comerciais onde a população se
aglomerava a fim de proceder as suas atividades comerciais. Nesta altura o povo
Moçambicano não professava nenhuma religião se a religião ancestral Africana”.

A religião crista em Moçambique entra a partir da Costa Moçambicana


concretamente na Província de Inhambane no seculo XV, mas fez-se sentir no período
colonial. Na altura a religião Católica foi usada como meio básico de obcecarem o povo
moçambicano assim como nas outras colonias.

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7. Referência bibliográfica
1. Boas, F. (2010). A mente do ser humano primitivo. Petrópolis
2. Gaspar, D. G. (2006). As legiões estrangeiras em Moçambique. Salvador
3. Martinez, F. L. (1995). Religiões Africas Hoje. Matola
4. Robol, M. (2004). A Presença do Islão em Moçambique. Beira
5. Santos, L. C. (2012). Ancestralidade e liberdade. São Paulo

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