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Turma B
Tema:
Biogeografia
3˚ Ano
Classificação
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura organizaciona Discussão 0.5
is
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
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Índice
I. Introdução................................................................................................................................. 2
1.2Objectivo .................................................................................................................................... 3
1.3Metodologia ............................................................................................................................ 3
2.1Biodiversidade ........................................................................................................................ 4
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I. Introdução
Moçambique é um dos países da SADC que ainda possui consideráveis recursos florestais e
faunísticos. Estes recursos são de especial importância para o país, pela sua dimensão ambiental,
social e económica. Estima-se que 62 milhões de hectares, cerca de 80% do território nacional,
estão cobertos por algum tipo de vegetação natural, entre florestas de diferentes alturas e
densidade, savanas, matagais e pradarias. As espécies de plantas ultrapassam 5.500 essências
enquanto a fauna bravia compreende mais de 220 espécies de mamíferos, 690 aves, 167 répteis e
79 anfíbios (FAO, 2005).
Toda via, As áreas de conservação, entre parques, reservas, coutadas de caça totalizam
aproximadamente 10 milhões de hectares, cerca de 12% do território nacional. Segundo DNTF
(2007), o país possui cerca de 55 milhões de hectares de florestas e de outras formações lenhosas
dos quais 26.9 milhões apresentam potencial para a produção madeireira, com uma grande
diversidade de espécies cujo volume comercial total é estimado em 123 milhões de metros
cúbicos. Para além de madeira para indústria, as florestas fornecem materiais de construção,
alimento, produtos medicinais a maioria da população e são uma importante fonte de receitas
para muitas famílias, que vivem da venda de produtos florestais madeireiros e não madeireiros.
Por exemplo, 30% da proteína animal consumida no campo provém da fauna bravia, a maioria
das casas no país, tanto no campo como nas cidades, são construídas de materiais não
convencionais provenientes das matas nativas e, calcula-se que, 80% da população utiliza a lenha
e carvão para a produção de energia doméstica. O volume de biomassa extraído para estes fins
estima-se em cerca de 18 milhões de m3 por ano (FAO, 2005).
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1.2Objectivo
1.2.1Objectivo geral
1.2.2Objectivos específicos
1.3Metodologia
Para a materialização do trabalho usou se pesquisa bibliográfica que de acordo com Marconi e
Lakatos (2010), a pesquisa bibliográfica pode originar-se da experiencia pessoal ou
profissional, de estudos ou leituras, da descoberta de discrepâncias entre trabalhos ou da
analogias com temas de áreas científicas.
Foi feita a pré-análise dos dados que consistiu na organização do material a ser analisado com
objectivo de torna-los operacionais sistematizando as ideias iniciais. Tratou-se de uma
organização propriamente dita por meio de leitura flutuante, que foi estabelecido o contacto
com os documentos da colecta de dados.
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II.Revisão da Literatura
Neste ponto esta reservada, as definições de alguns acompanhado da literatura que suportam o
trabalho.
2.1Biodiversidade
De acordo com a Lei nr. 10/99, De 07 de Julho, define Biodiversidade como uma variedade de
organismos vivos, incluindo genótipos, espécies e seus agrupamentos, ecossistemas terrestres e
aquáticos e processos ecológicos existentes numa determinada região.
De acordo com Bononi (2010), Os termos Biodiversidade ou diversidade biológica foram criados
na década de 1980 para se referir ao número de espécies de seres vivos existentes no planeta,
incluindo todos os vegetais, animais e microrganismos. Contudo, esse tipo de estudo já era
desenvolvido pelos naturalistas, em suas expedições pelo mundo, quando descreviam a variedade
de espécies nos novos ambientes explorados.
De acordo com a Lei nr. 10/99, De 07 de Julho, define Fauna bravia como um conjunto de
animais terrestres, anfíbios e avifauna selvagens, e todos os mamíferos aquáticos, de qualquer
espécie, em qualquer fase do seu desenvolvimento, que vivem naturalmente, bem como as
epécies selvagens capturadas para fins de pecuarização, excluindo os recursos pesqueiros.
De acordo com o Vale Moçambique (2021), A produção mineira é realizada em áreas ricas em
biodiversidade. Por isso, e para garantir o equilíbrio entre a natureza e a nossa actividade,
monitorizamos permanentemente a fauna e a flora das regiões onde actuamos.
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Um dos grandes problemas que sempre caracterizou a área agora Parques Nacionais, é o conflito
Homem Fauna Bravia e a caça ilegal perpetrada na maior parte das vezes por furtivos locais,
provenientes de outros pontos do país e de países como a Zâmbia, Zimbabwe e outros.
Cunliffe (2010), avaliou o conflito Homem Fauna Bravia no período de 2008-2010, tendo
destacado o registo de um total de 91 conflitos de vária ordem com ênfase para a perda de vida de
atacadas por Elefantes, Crocodilos e Hipopótamos.
A Lei nr. 10/99, De 07 de Julho no seu artigo N˚ 6 diz que, O património faunístico é constituído
pela fauna bravia existente no território nacional e classifica-se em função da sua raridade, valor
económico e sócio-cultural por listas de espécies a serem estabelecidas por diploma próprio.
2.3Flora em Moçambique
Flora é o conjunto de plantas. A interacção entre eles é indispensável para o equilíbrio dos
ecossistemas.
De acordo com a Lei nr. 10/99, De 07 de Julho, define Floresta como sendo a cobertura vegetal
capaz de fornecer madeira ou produtos vegetais, albergar a fauna e exercer um efeito directo ou
indirecto sobre o solo, clima ou regime hídrico.
A Lei nr. 10/99, De 07 de Julho no seu artigo N˚ 5 diz que, O património nacional florestal, de
acordo com o seu potencial, localização e forma de utilização, tem a seguinte classificação:
a) florestas de conservação: constituídas por formações vegetais localizadas nas zonas de
protecção e sujeitas a um regime demaneio especial;
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b) florestas produtivas: constituídas por formações vegetais de elevado potencial florestal,
localizadas fora das zonas de protecção;
c) florestas de utilização múltipla: constituídas por formações vegetais localizadas fora das
zonas de protecção e com baixo potencial florestal.
A Lei de Florestas e Fauna Bravia estabelece os princípios e normas básicas sobre a protecção,
conservação e utilização sustentável dos recursos florestais e faunísticos no quadro de uma gestão
integrada para o desenvolvimento económico e social do país.
A lei define “exploração sustentável”, como sendo a utilização racional e controlada dos recursos
florestais e faunísticos, mediante a aplicação de conhecimentos científicos e técnicos, visando
atingir os objectivos de conservação dos recursos para a presente e futuras gerações.
Para tal, a lei materializa a provisão da Lei de Terras criando e definindo as zonas de protecção:
os parques, as reservas naturais e as zonas de uso e de valor histórico-cultural.
Da leitura dos preceitos dos artigos 6 e outros da Lei de Terras e do artigo 10 da Lei de Florestas
e Fauna Bravia, concluí-se que é vedado o uso e aproveitamento de terras nas zonas de protecção.
Em relação às pessoas que vivem nas zonas de protecção, a estas não lhes assiste qualquer
direito, embora não exista qualquer artigo de lei que imponha peremptoriamente a sua saída
destas zonas. É de salientar que quase a totalidade das áreas protegidas do país estão habitadas,
contudo, o Governo através da
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Direcção Nacional de Áreas de Conservação para Fins Turísticos (DNAC), do Ministério do
Turismo, está a levar a cabo um trabalho de consulta ampla com vista à recolha de sensibilidades
sobre a problemática das pessoas nas áreas protegidas e desenho de políticas apropriadas.
De notar que esta lacuna legislativa esvazia todo o espírito da lei no sentido de que põe em causa
o fim para a qual foi estabelecida, a conservação da diversidade biológica e de ecossistemas
frágeis ou de espécies animais ou vegetais, bem como propicia situações de conflito Homem –
animal, já que a convivência entre um e outro não é muitas vezes pacífica.
A legislação complementar de Florestas e Fauna Bravia (FFB), consagra também uma série de
medidas proteccionistas, sendo de destacar o art. 25 do Regulamento da Lei, onde se lê que a
exploração dos recursos florestais e faunísticos sob regime de concessão, para além de ser
precedida de auscultação às comunidades, deve observar um Plano de Maneio e considerar o
Regulamento sobre o Processo de AIA.
Ainda com vista a assegurar a observância dos objectivos da lei, o Regulamento de FFB, no seu
art. 46, veda claramente a caça em zonas de protecção, em locais de nidificação de aves, nas ilhas
e ilhotas e outros locais sensíveis. Adicionalmente, o Regulamento enumera claramente os
instrumentos e meios permitidos para a caça e ”a contrário sensu” resulta clara a proibição de
instrumentos e meios que não permitem a selecção e captura do animal a abater.
A terra é o recurso mais importante e valioso de que o país dispõe e o recurso base para o
desenvolvimento da economia.
O Cadastro Nacional de Terras que é a base para a atribuição dos direitos de acesso à terra,
contém dados sobre os tipos de ocupação, uso e aproveitamento, bem como a avaliação da
fertilidade dos solos, das manchas florestais, das reservas hídricas, da fauna e da flora e de zonas
de exploração mineira e de aproveitamento turístico.
A Lei 19/97 consagra as zonas de domínio público qualificando-as de zona de protecção total e
parcial.
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Adicionalmente, fornece uma base legal para a demarcação de áreas de protecção, conservação e
O Artigo 9 da Lei de Terras preceitua que nas zonas de protecção total e parcial não podem ser
adquiridos direitos de uso e aproveitamento da terra, admitindo, no entanto, a emissão de licenças
especiais para o exercício de determinadas actividades.
2.5.1Zonas de Protecção
A Lei nr. 10/99, De 07 de Julho no seu artigo N˚ 10 diz que,
1. As zonas de protecção são áreas territoriais delimitadas, representativas do património natural
nacional, destinadas à conservação da biodiversidade e de ecossistemas frágeis ou de espécies
animais ou vegetais.
2. Consideram-se zonas de protecção:
a) parques nacionais;
b) reservas nacionais;
c) zonas de uso e de valor histórico cultural.
3. Compete ao Conselho de Ministros estabelecer uma zona tampão em redor de quaisquer zonas
de protecção, na qual podem ser permitidos usos múltiplos com as restrições que vierem a ser
estabelecidas pelo respectivo plano de maneio.
4. Compete ao Conselho de Ministros criar, modificar ou extinguir as zonas de protecção
referidas nas alíneas a) e b) do número 2.
5. A gestão das zonas de protecção referidas nas alíneas a) e b) do número 2 deve ser feita de
acordo com o plano de maneio elaborado com a participação das comunidades locais e
aprovado pelo sector de tutela.
6. Compete, aos respectivos Governadores Provinciais, declarar a zona referida na alínea c) do
número 2, nos termos e nas condições a serem definidas por Decreto do Conselho de Ministros.
7. A delimitação das zonas de protecção é, obrigatoriamente, registada no Cadastro Nacional de
Terras.
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8. Por razões de necessidade, utilidade ou interesse públicos o Conselho de Ministros pode,
excepcionalmente, autorizar o exercício de certas actividades nas zonas de protecção referidas na
presente Lei.
Quanto a preservação da flora em Moçambique A Vale produz mais de 90 mil mudas de plantas
locais em dois viveiros localizados em Tete e Nacala. Nestes espaços, técnicos especializados
preservam plantas da flora nativa que irão garantir o respeito pela natureza ao longo do nosso
processo produtivo e também incentivar o plantio de árvores e a preservação da flora regional.
Quanto a exploração florestal, o governo apoia se na Lei nr. 10/99, De 07 de Julho no seu artigo
N˚ 16 da Exploração sob o regime de contrato de concessão florestal diz que:
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3) O titular da exploração por contrato de concessão pode processar os produtos florestais
extraídos pelos operadores em regime de licença simples mediante contrato a ser
celebrado entre estes.
4) O contrato de concessão referido na presente Lei está sujeito a um prazo máximo de 50
anos, renovável por iguais períodos a pedido do interessado.
Quanto a preservação recursos faunísticos, deu se a perceber que Um dos grandes problemas que
sempre caracterizou a área agora Parques Nacionais, é o conflito Homem Fauna Bravia e a caça
ilegal perpetrada na maior parte das vezes por furtivos locais, provenientes de outros pontos do
país e de países como a Zâmbia, Zimbabwe e outros.
Cunliffe (2010), avaliou o conflito Homem Fauna Bravia no período de 2008-2010, tendo
destacado o registo de um total de 91 conflitos de vária ordem com ênfase para a perda de vida de
atacadas por Elefantes, Crocodilos e Hipopótamos.
De a conservar a fauna o governo ao abrigo da Lei nr. 10/99, De 07 de Julho no seu artigo N˚ 20,
fala sobre o Regimes de exploração da fauna bravia:
De acordo com Guerra (1976), a conservação e mais do que a protecção dos recursos naturais,
representando uma nova filosofia, que vai nortear a vida o homem e uma nova maneira de vida
para a humanidade.
Para Minc (1987), a conservação precede a um profundo respeito por todo tipo de vida e uma
grande indignação por práticas predatórias que atentam contra a Natureza.
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VI. Conclusão
Como forma de conclusão, é possível afirmar que em Moçambique os recursos florestais e
faunísticos são considerados como património nacional, dai a importância de preserva-los criando
leis de que ajudam o estado moçambicano a cuidar a sua biodiversidade, sustentadas pela lei de
Florestas e Fauna Bravia, Lei 10/99 de 07 de Julho.
Assim sendo, Moçambique ainda sofre com a caça furtiva e o problema homem fauna bravia,
logo torna um grande desafio por parte do governo, afastar as pessoas dos animais violentos, e
garantir segurança nos parques de conservação, visto alguns dos caçadores são estrangeiros e
alguns nativos.
Desta forma, para a protecção da flora as empresas exploradoras dos recursos naturais são as que
mas devastam e degradam a terra, criando uma grande despovoação florestal e faunística, assim
sendo, estes devem garantir a reposição das plantas que ajudem no reflorestamento.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Site:
http://www.vale.com/mozambique/pt/initiatives/environmentalmanagement/preservation-
flora-fauna/paginas/default.aspx: visitado 2021.
Leis:
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