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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação á Distancia

Ecossistemas costeiros e espécies ameaçadas em Moçambique

Estalina Ernane Isaías Obra - código: 708202226

Docente: Horácio Chico

Licenciatura em Ensino de Geografia

Geografia de Moçambique

2° Ano, Turma B.

Milange, Julho , 2021


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 Introdução 0.5
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organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
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(Indicação clara 2.0
do problema)
 Descrição dos
1.0
Introdução objectivos
 Metodologia
adequada ao
2.0
objecto do
trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico 3.0
Conteúdo
(expressão escrita
cuidada, coerência
/ coesão textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em das
2.0
Bibliográficas citações e citações/referência
bibliografia s bibliográficas
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Recomendações e melhorias

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Índice

Introdução .............................................................................................................................................. 5

Objectivos .............................................................................................................................................. 6

Metodologia .......................................................................................................................................... 6

1. Ecossistemas costeiros e espécies ameaçadas em Moçambique ........................................ 7

1.1. Conceito de ecossistema........................................................................................... 7

2. Características dos Ecossistemas ............................................................................................ 7

3. Diferentes tipos de Ecossistemas............................................................................................ 8

4. Ecossistemas marinhos ............................................................................................................ 9

5. Ecossistemas costeiros e as espécies protegidas em Moçambique .................................... 9

5.1. Os Recifes de Corais ............................................................................................ 9

5.2. Os Mangais ......................................................................................................... 10

5.2.1. Importância dos mangais .................................................................................... 10

5.2.2. Factores que contribuem na redução dos mangais em Moçambique ................. 10

5.3. Tapetes de Ervas ................................................................................................. 11

5.4. Praias .................................................................................................................. 11

6. Espécies ameaçadas em Moçambique ................................................................................. 11

6.2. Mamíferos Marinhos .......................................................................................... 12

Conclusão ............................................................................................................................................ 13

Referências bibliográficas ................................................................................................................. 14


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Introdução
O presente trabalho vai abordar conteúdos relacionados com os ecossistemas costeiros e as
espécies ameaçadas em Moçambique. Os ecossistemas aquáticos são de grande importância
para a manutenção da dieta alimentar e também no uso dos seus recursos como combustível
vegetal. Portanto, o uso racional desses recursos e de extrema importância para a
sobrevivência e sustentabilidade dos recursos. Ferretti (2000 cit, em Armindo),refere que,"
ecossistema – é composto por um meio abiótico ou não vivo (factores climáticos, edáficos,
químicos), cada um integrado por uma série de subfactores – temperatura, humidade, ciclo do
nitrogénio, do carbono, estrutura do solo, etc.; e um meio biótico ou vivo (plantas e animais).
Os ecossistemas, de acordo com Magadui (2019), " caracterizam-se pelos seres que nele
habitam, assim temos: Espécies produtoras (plantas); Consumidores (animais e humanos) e
Decompositores (bactérias e fungos) " (p.80).E, das espécies marinhas ameaçadas no território
moçambicano, destacam-se os dugongos e as tartarugas marinhas.
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Objectivos
Objectivo Geral

 Compreender os ecossistemas costeiros e as espécies ameaçadas em Moçambique.

Objectivos Específicos

 Conceitualizar ecossistemas;

 Identificar os tipos de ecossistemas;

 Identificar as características dos ecossistemas;

 Identificar os ecossistemas costeiros e as espécies ameaçadas em Moçambique;

Metodologia
Segundo Lakatos e Marconi (2003) referem que ‘‘o método é o conjunto das actividades
sistemáticas racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objectivo -
conhecimentos válidos e verdadeiros, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do pesquisador’’ (p.83). Portanto, para o desenvolvimento deste
trabalho foram usados como estratégia metodológica, para colher informações, a internet e
uma extensa revisão bibliográfica.
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1. Ecossistemas costeiros e espécies ameaçadas em Moçambique


1.1.Conceito de ecossistema

De acordo com o dicionário Aurélio, ecossistema, é um conjunto dos relacionamentos mútuos


entre determinado meio ambiente e a flora, a fauna e os microrganismos que neles habitam, e
que incluem os factores de equilíbrio geológico, atmosférico, meteorológico e biológico;
biogeocenese.

Ferretti (2000 cit, em Armindo),refere que," ecossistema – é composto por um meio abiótico
ou não vivo (factores climáticos, edáficos, químicos), cada um integrado por uma série de
subfactores – temperatura, humidade, ciclo do nitrogénio, do carbono, estrutura do solo, etc.;
e um meio biótico ou vivo (plantas e animais). O ecossistema é um sistema aberto" (p.59).
Tanto como, Magadui (2019), refere que:

"Os ecossistemas são compostos pelos organismos vivos que habitam um local e
interagem entre si e pelas condições físicas e químicas do meio que afectam tanto
as populações quanto o funcionamento do ecossistema. A este conjunto de
características físicas, denomina-se factores abióticos. Os principais factores
abióticos são: Água – essencial a vida de todos os seres vivos, seja como recurso
ou como local de vida; a luz e radiação – os organismos produtores dependem da
luz para produzir as moléculas orgânicas que lhes mantem vivos e Temperatura – a
variação térmica de uma região define os limites de vida dos organismos vivos"
(p.62).
Na visão da autora, com os subsídios acima mencionados, um ecossistema é o conjunto de
organismos bióticos e abióticos que vivem num determinado lugar e interagem entre si,
partilhando as condições físicas e químicas que o meio ambiente oferece.

2. Características dos Ecossistemas


De acordo com Magadui (2019), "os ecossistemas caracterizam-se pelos seres que nele
habitam, assim temos: Espécies produtoras (plantas); Consumidores (animais e humanos) e
Decompositores (bactérias e fungos) " (p.80).

2.1.Produtores - são os organismos capazes de fazer fotossíntese ou quimiossíntese.


Produzem e acumulam energia através de processos bioquímicos utilizando como
matéria-prima a água, gás carbónico e luz, exemplo desses produtores são as plantas.
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2.2.Consumidores – os consumidores estão agrupados e categorias como: consumidores


primários, consumidores secundários e consumidores secundários.

2.3.Consumidores primários - são os animais que se alimentam dos produtores, ou seja,


são as espécies herbívoras. São exemplos de seres consumidores primários, os
gafanhotos, coelhos, cabras, girafas, elefantes, etc.

2.4. Consumidores secundários – são os animais que se alimentam dos herbívoros, a


primeira categoria de animais carnívoros. São exemplos de consumidores secundários,
a águia, rãs, lagartos, etc.

2.5.Consumidores terciários - são os grandes predadores como os tubarões, orcas e


leões, os quais capturam grandes presas, sendo considerados os predadores de topo de
cadeia. Tem como característica, normalmente, o grande tamanho e menores
densidades populacionais.

2.6.Decompositores ou bioredutores - são os organismos responsáveis pela


decomposição da matéria orgânica, transformando-a em nutrientes minerais que se
tornam novamente disponíveis no ambiente. Os Decompositores, representados pelas
bactérias e fungos, são o último elo da cadeia trófica, fechando o ciclo. A sequência de
organismos relacionados pela predação constitui uma cadeia alimentar, cuja estrutura é
simples, unidireccional e não ramificada.

Os ecossistemas são autónomos e muito variáveis em tamanho (uma floresta e um pequeno


lago são ecossistemas que não têm a mesma área geográfica). Eles são frequentemente
caracterizados por seu ciclo fechado, mas também existem em outros ecossistemas a interagir
com eles, é por isso que às vezes é difícil definir com precisão onde começa e termina um
ecossistema. Os ecossistemas são muito frágeis e podem ser facilmente perturbados ou
destruídos, se uma espécie é dizimada, ou factores abióticos são vítimas de poluição
(www.vedura.fr).

3. Diferentes tipos de Ecossistemas


Magadui (2019),indica que, "segundo o meio físico os ecossistemas podem ser agrupados em:
Terrestres e Aquáticos. Há grande diversidade de ecossistemas: Ecossistemas naturais –
bosques, floresta, desertos, prados, rios, oceanos, etc. Ecossistemas artificiais – construídos
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pelo Homem: açudes, aquários, plantações, etc. (p.81). Para o presente trabalho abordaremos,
os ecossistemas aquáticos, com principal enfoque, para os ecossistemas marinhos.

Para Magadui (2019),indica que:


" Os ecossistemas aquáticos abrangem os ecossistemas de água doce: rios, lagos,
lagoas e gelo, assim como os recursos hídricos subterrâneos que são certos os
lençóis freáticos e reservatórios subterrâneos; e também os ecossistemas marítimos
e costeiros, como mangais e restingas, nas áreas costeiras de mares e oceanos. Os
ecossistemas aquáticos são analisados de acordo com o bioma ao qual pertencem,
como a floresta amazónica, a caatinga, o cerrado e o pantanal, mata atlântica e os
campos salinos, e a zona costeira e marinha" (p.116).

4. Ecossistemas marinhos
Os ecossistemas marinhos referem-se aos ecossistemas presentes nas regiões sob influência da
água do mar, como oceanos e sua zona costeira. Os ecossistemas marinhos são encontrados
nos seguintes ecótopos: Calota polar, costões, estuários, fossas abissais, litoral, lagoa,
plataforma continental, talude continental, zona betónica e zona pelágica. Alguns exemplos de
ecossistemas marinhos: Mangue, mangal ou manguezal (embora este ecossistema possa
igualmente ser considerado um ecossistema terrestre), Recife e Floresta de algas.

5. Ecossistemas costeiros e as espécies protegidas em Moçambique


Dos ecossistemas costeiros, os que cobrem o território moçambicano são: recifes de coral, os
mangais, praias e os tapetes de ervas. Estes ecossistemas são responsáveis pela produção de
fitoplâncton, peixe, moluscos, crustáceos, (Armindo p. 55).

5.1.Os Recifes de Corais

De acordo com Armindo, "os recifes de corais são conjuntos de diminutos animais que
formam colónias em zona de águas muito limpas e pouco produtivas, formando verdadeiras
cidades submersas que se tornam o centro de atracção de milhares de espécies vivas"(p.55).

As comunidades de corais mais abundantes e duros são: Acropora, montipora e porites.


Enquanto os mais leves são: Sinularia, Lobophytum. Foram já identificadas cerca de 800
esp’ecies de peixes de recife e que a área ocupada pelos recifes varia entre 1290 – 2500 Km2.
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Os recifes de corais constituem formações de reconhecida atracção turística. E é um


ecossistema importante no que respeita a biodiversidade. Estima – se que cerca de 60% do
pescado artesanal no nosso território têm como base os recifes de corais, bem representado na
região Norte do País.

5.2.Os Mangais

Armindo, refere que, "os mangais, constituem formações com enorme riqueza, tendo um
papel importante na regulação do meio ambiente e o alto valor económico. São dos ambientes
mais específicos e importantes que existem" (p.57). É um ecossistema que tem função de
limpeza da água que é drenada da terra para o mar (até uma determinada capacidade filtra
elementos como toxinas, químicos, hidrocarbonetos, etc.).

Em Moçambique, constitui uma das formações vegetais mais abundantes, abrangindo uma
área cerca de 450 mil hectares. Encontrando – se com maior relevância nas províncias de
Nampula, Zambézia e Sofala. Cerca de 10 espécies de mangal ocorrem em Moçambique,
destecando – se como principais espécies do mangal, a saber: mangal branco (Alvicennia
marina), mangal vermelho (rhizophora mucronata) e mangal negro (bruguiera gymnorrhisa).

5.2.1. Importância dos mangais

Para Magadui (2019),indica que, "O mangal é importante na prevenção da erosão da costa e
das margens dos rios, na redução das cheias e na reprodução das espécies marinhas, como é o
caso do camarão. Constituem fontes de medicamentos, material de construção, alimento
(peixe, outros mariscos, frutos, etc.), Combustível lenhoso, entre outros usos"(p.121).

5.2.2. Factores que contribuem na redução dos mangais em Moçambique

De acordo com Magadui (2019):


"a redução do mangal em Moçambique está associada a factores como o uso
extensivo das espécies vegetais como combustível lenhoso, para a construção de
salinas, da redução do regime de inundações naturais e da abertura de áreas para a
aquacultura, produção agrícola e a construção de infra-estruturas costeiras estão a
contribuir para a degradação do mangal. Por outro lado, as pesquisas para a
exploração de petróleo e gás natural também contribuem para a degradação do
Mangal"(p.122).

Contudo, a exploração irracional dos recursos dos mangais, contribui exponencialmente na


degradação e consequente extinção das espécies que compõem os nossos mangais,
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principalmente os da província da Zambézia, nos distritos de Pebane, Namacurra, Inhassunge


e Quelimane; província de Sofala e Nampula.

5.3.Tapetes de Ervas

As ervas marinhas são únicos grupos de plantas florescentes subaquáticas no ambiente


marinho. Elas desenvolvem – se em habitats costeiros de pouca profundidade. Tal como as
ervas terrestres das quais são originárias, as ervas marinhas possuem ramos erectos com
folhas e raízes. Este ecossistema múltiplas funções, a saber: serve de habitats e alimentos para
muitas espécies marinhos, produzem sedimentos e integram com recifes de corais e mangais
na redução das forças das ondas e regula o fluxo de água.
Segundo Hoguane (2007 cit. em Magadui 2019),refere que, "existe cerca de 12 espécies de
ervas marinhas em Moçambique, sendo as espécies mais comuns são: Thalassodendron
ciliatum, que ocorre na zona entre marés do sul do país, Halophila stipulacea e Enhalus
acoroides, na zona norte do país"(p.122).

5.4.Praias

As praias são berçário de muitas espécies de peixe, crustáceos e moluscos. O território


moçambicano é rico em praias ao longo dos seus 2700 km de costa. A zona Norte do País
(Rovuma a Angoche), é caracterizada por possuir praias rochosas, estas são formadas por
rochas que constituem locais de abrigo para muitas espécies marinhos, não obstante na
estabilização da costa. A região Centro do País possui lodosas, tais praias são formadas por
lodo tornando – as mais estáveis que as praias arenosas. Enquanto na Região Sul as praias são
arenosas com dunas muito altas e cobertas de vegetação bastante frágil.

6. Espécies ameaçadas em Moçambique


6.1.Tartarugas Marinhas
De acordo com Cites cit. em Armindo, indica que, "existem 8 espécies de tartarugas marinhas
no Mundo. Das 5 que ocorrem no Oceano Índico, todas nas praias moçambicanas, a saber:
Tartaruga verde (Chelonia mydas), tartaruga de bico (Eretmochelys Imbricata), tartaruga
olivácea (lepidochelys olivacea), tartaruga coriácea (dermochelys coriacea) e a tartaruga
cabeçuda (caretta caretta). As populações das 3 primeiras espécies estão concentradas a Norte
do Rio Save e as Restantes 2 a Sul do Rio Save"(p.59).
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Por serem espécies migratórias e se encontrarem ameaçadas mundialmente, a protecção e


utilização de tartarugas marinhas é regulada por leis e acordos internacionais, como é o caso
da Convenção Internacional para o Comércio de Espécies

6.2.Mamíferos Marinhos

De acordo com Armindo:


"Na costa moçambicana foram já identificadas 18 espécies de mamíferos
(incluindo baleias, golfinhos e dugongo), das quais 6 são comuns nos ecossistemas
litorais litorais em Moçambique. Das três destas são espécies de baleias migratórias
que procriam nas águas litorais: a baleia minke (balaenoptera acutorostrata), baleia
jubarta (balaenoptera novaeanglliae) e a baleia franca do Sul (eubalema australis) e
duas são espécies de golfinhos: o golfinho focinho de garrafa (tursiops truncatus) e
golfinho corcunda (sousa chinensis), que ocorrem durante todo o ano.
A sexta espécie é o dugongo (dugon dugon), que é também residente e alimenta –
se de ervas marinhas. Uma população de dugongos, estimada em cerca de 130 das
populações ocorre no Arquipélago do Bazaruto. Esta é provalvemente a última
população viável de dugongos na África Oriental. Estas últimas espécies estão
intimamente associadas aos habitantes marítimos costeiros: estuários, corais,
tapetes de ervas marinhas e mangais. A degradação destes habitats afecta
consequentemente a conservação dos mamíferos marinhos"(p.60).

Magadui (2019), indica que, "Em Moçambique foram observadas 8 espécies de mamíferos
marinhos, sendo as principais espécies as seguintes: dos golfinhos, Turciops truncatu and
Sousa chinensis, observados ao longo de toda a extensão da costa; os dugongos, Dugong
dugon, observados na Inhaca, Bazaruto e na zona norte; e algumas espécies de baleias
observadas na zona sul"(p.122).

Os autores acima mencionados, são unânimes em afirmar que as espécies marinhas


ameaçadas no nosso território, destacam-se os dugongos, tartarugas marinhas entre outras, por
serem espécies imigrantes.
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Conclusão
Diante do exposto, conclui-se que a preservação das espécies ameaçadas como as tartarugas
marinhas e os dugongos costitui um responsabilidade de todos os moçambicanos. E dos
ecossistema que bainham a costa moçambicana destacam-se os mangais,que são responsáveis
na manutenção da dieta alimentar e também no uso dos seus recursos como combustível
vegetal. Sem deixar de lado as praias, que segundo Armindo, constituem o berçário de muitas
espécies de peixe, crustáceos e moluscos e os recifes de corais na visão de Armindo, "são
conjuntos de diminutos animais que formam colónias em zona de águas muito limpas e pouco
produtivas, formando verdadeiras cidades submersas que se tornam o centro de atracção de
milhares de espécies vivas"(p.55). Das ervas marinhas, Hoguane (2007 cit. em Magadui
2019),refere que, "existe cerca de 12 espécies de ervas marinhas em Moçambique, sendo as
espécies mais comuns são: Thalassodendron ciliatum, que ocorre na zona entre marés do sul
do país, Halophila stipulacea e Enhalus acoroides, na zona norte do país"(p.122).
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Referências bibliográficas
Armindo, A. Módulo de Geografia de Moçambique. Beira : Moçambique - Universidade
Católica de Moçambique.

Mugadui, A.E. M. (2019). Módulo de Biogeografia. Beira, Moçambique: INSTITUTO


SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- ISCED

(www.vedura.fr).

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica. (5ª


Edição). São Paulo, Brasil: Editora Atlas S.A.

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