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Universidade Licungo
Quelimane
2019
Dalina Victor Brito
Universidade Licungo
Quelimane
2019
Índice
CAPITULO I: Notas Previas............................................................................................................3
0.Introdução......................................................................................................................................3
0.1.Tema...........................................................................................................................................4
0.2.Delimitação do Tema.................................................................................................................4
0.3.Problematização.........................................................................................................................4
0.4.Justificativa.................................................................................................................................5
0.5.Objectivos...................................................................................................................................5
0.5.1.Gerais.......................................................................................................................................5
0.5.2.Específicos...............................................................................................................................5
0.6.Pergunta de partidas...................................................................................................................6
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..........................................................................7
1.1.Conceitos Bases..........................................................................................................................7
1.2.Expansão urbana.........................................................................................................................7
2.Urbanização...................................................................................................................................7
2.3.A importância da ordenação do uso e ocupação do solo urbano................................................8
3.A importância dos espaços livres públicos na qualidade ambiental das cidades..........................9
3.1.Principais problemas ambientais..............................................................................................10
CAPITULO II: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..........................................................12
4.1. Tipo de Pesquisa......................................................................................................................12
4.2. Instrumentos de Recolha de Dados.........................................................................................12
4.3. Universo e Amostra da Pesquisa.............................................................................................13
Cronograma....................................................................................................................................13
Orçamento......................................................................................................................................14
Referências Bibliográficas..............................................................................................................15
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0.Introdução
O presente projecto versa sobre: Expansão Urbana e os Problemas Ambientais no Bairro de
Sangariveira, Cidade de Quelimane. Neste contexto o crescimento económico vivenciado pelas
grandes e médias cidades tem levado à expansão do capital industrial e imobiliário, o que
provoca a aumento da malha urbana e elevação do contingente populacional. Nas últimas décadas
isso tem se dado de forma acelerada e pouco planejada, o que gera crescimento desordenado,
principalmente para áreas periféricas e/ou ambientalmente impróprias para ocupação.
De acordo com Amorim (2000) diz que os processos de ocupação e expansão do meio urbano é
um sério problema da humanidade, principalmente quando ocorre de forma desordenada,
utilizando os recursos sem devido planeamento e controle.
Nesta linha de ideia todas as actividades praticadas por uma sociedade sempre vão gerar algum
dano ao meio ambiente, tais danos podem provocar grandes impactos ou não à natureza. Cabendo
ao homem a sua reparação, a risco de ser o mais prejudicado no final da história. Normalmente a
tendência dentro da cidade advinda, sobretudo do seu processo expansão é o estabelecimento de
uma nova configuração espacial urbana, isto é, à medida que a cidade se expandiu, provoca a
valorização imobiliária e o crescimento económico e, mais as classes populares tende a residirem
em áreas periféricas do perímetro urbano. Essa configuração decorrente da fragmentação do
espaço estimula o aparecimento de novas centralidades e, consequentemente, estes centros
necessitam atender novas demandas de transportes, trânsito, serviços, e outros
O presente projecto esta estruturada em capítulos para melhor compreensão, onde este possui
dois capítulos, mais olhando no decorrer do pesquisa encontramos primeiramente como notas
previas que é I CAPITULO a introdução tema, a problematização, justificativa, objectivos, e a
questão de partida, no II CAPITULO encontramos a Fundamentação Teórica que faz menção do
tema em estudo, o III CAPITULO encontramos a metodologia, o tipo de pesquisa, a o método, as
técnicas usadas para a recolha de dados, o universo, organograma de actividade e o orçamento, e
por fim temos e bibliografia.
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0.1.Tema
Expansão Urbana e os Problemas Ambientais no Bairro de Sangariveirana Cidade de
Quelimane.
0.2.Delimitação do Tema
O tema Expansão Urbana e os Problemas Ambientais desenvolver-se-á no bairro de
Sangariveira, e este enquadra-se na linha de pesquisa Território e Sociedade da Faculdade de
Ciências da Terra e Ambiente fazendo a análise da escala espacial no Bairro de Sangariveira que
se localiza na Cidade de Quelimane.
0.3.Problematização
A discussão sobre Expansão Urbana e os Problemas Ambientais na actualidade tem-se dado de
forma mais intensa, sobretudo no que diz respeito à degradação e poluição ambiental. E, nas
áreas citadinas isso tem sido relevante, pois são áreas impactadas de forma considerável, sendo
vários os factores que colaboram para isso, principalmente a expansão urbana e industrial e as
consequências desse processo como a produção de lixo, ocupação de áreas irregulares, problemas
de infra-estrutura, geração de resíduos sólidos são frequente verificado no bairro de Sangariveira.
Nesse sentido, GOMES (2004:22) afirma que “como fruto da urbanização desenfreada
vivenciada principalmente pelos países ditos “subdesenvolvidos”, a problemática ambiental se
agrava e ganha escopo cada vez mais à medida que as cidades se expandem”. Nesse mesmo
sentido, a urbanização das cidades provoca impactos na população e degradação no meio
ambiente.
Essa forma de ocupação do solo e esse modelo de crescimento urbano provocam uma série de
impactos relacionados ao meio ambiente. se notabilizam e consequentemente surgem problemas
ambientais ligadas ao saneamento, a insuficiência de infraestruturas sociais, a desigualdades de
produção do espaço, a falta de oportunidades e deficiente organização espacial. Olhando a
situação do bairro de Sangariveira essa configuração é decorrente da fragmentação do espaço
estimula o aparecimento de novas centralidades e, consequentementeas cidades estão em
processos contínuos de construção, influenciadas por desordens em torno do uso e da ocupação
do solo urbano, conflitos socioambientais, injustiças e exclusões. Os problemas ambientais
decorrentes do crescimento urbano acelerado têm mostrado graves consequências para a
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0.4. Justificativa
A escolha do tema surge no âmbito de estar a frequentar curso de Gestão Ambiente e
Desenvolvimento Comunitária que preocupa-se com o meio ambiente onde a expansão urbana é
um aspecto que vem sendo discutido na actualidade é a percepção dos riscos e dos conflitos
ambientais existentes no meio ambiente urbano. Por isso, a autora pretende despertar a
comunidade académica, bem como a sociedade em geral sobre a abordagem do crescimento
acelerado e a expansão urbana que se faz sentir a própria cidade até a área de estudo.
Nesses novos espaços, o acentuado crescimento da dinâmica de vida das cidades médias arrasta
consigo o crónico problema do acelerado crescimento urbano que não tem sido acompanhado
com o planeamento eficaz e sustentável dos assentamentos humanos. A escolha do tema por parte
da autora foi motivada pelo facto da mesma residir na cidade de Quelimane e como futura técnica
e gestora do meio ambiente, se mostrou preocupada com as rápidas alterações que se notabilizam
no espaço, por exemplo: o abate indiscriminado das árvores com vista a instalação de novas
habitações, a ocupação informal em diferentes bairros da urbe, bem como a falta de observância
das normas de ordenamento urbano. Além desta, está a surgir novas centralidades com a
expansão de serviços e comércio em novos lugares que outrora constituía subúrbio ou áreas de
produção agro-pecuária.
0.5. Objectivos
0.5.1. Gerais
Compreender até que ponto a Expansão Urbana pode gerar Problemas Ambientais no
Bairro de Sangariveira.
0.5.2. Específicos
Identificar os Problemas Decorrente da expansão urbana no bairro de Sangariveira;
Descrever os Problemas Ambientais causado pela Expansão Urbana no Bairro de
Sangariveira;
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2. Urbanização
O aumento da urbanização e de habitantes nas áreas urbanas faz crescer a degradação do meio
ambiente, porque a urbanização traz mudanças e impactos ao meio ambiente, ao ser humano, a
economia e a vida social. Três décadas consideradas como de importantes decisões políticas e
económicas que contribuíram para expandir a distribuição espacial da população, segundo
DELGROSSI, (1991), foram as de 60, 70 e 80, esta autora afirma que
A ocupação urbana faz com que o sistema natural de drenagem fluvial e pluvial de uma
localidade seja modificado, este fato traz a necessidade de intervenções que deveriam ser
projectadas levando em consideração a integração geral do sistema de infra-estrutura urbana, a
partir do lote por ser o elemento primário e primordial desse processo.
A formação de uma cidade, conforme Coelho (2004) se dá pela necessidade inerente ao ser
humano de se associar, se inter-relacionar e se organizar em torno do bem-estar comum. A vida
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urbana oferece uma diversidade de opções que contribui para o aumento dessa necessidade
humana, o que resulta em grandes aglomerados urbanos. Essa aglomeração não está
proporcionalmente relativa à capacidade de suporte do meio ambiente e o resultado são impactos
ambientais que atingem o próprio homem.
Isso se torna importante ao considerar que é a partir do uso do solo e de sua taxa de ocupação,
que terá subsídios para oferecer condições para melhorar a qualidade de vida da população.
Diante dessa discussão, fica evidente que alguns desses problemas gerados nas cidades não se
restringem apenas ao espaço urbano, atingindo áreas em seu entorno que são ou podem ser áreas
de expansão urbana. Essas áreas geralmente são destinadas ao crescimento das cidades, vilas e
povoados, abrangendo áreas previstas para ocupação urbana. A ordenação do solo é um dos
aspectos fundamentais do planeamento, pois é utilizada para controlar o uso da terra, a densidade
de população, como localização e dimensão de áreas de lazer, loteamentos, etc.
serve para estabelecer lugar específico para cada uso especial do solo, e de acordo com Silva
(1999:233) esse instrumento não deverá ser usado para exclusão ou segregação social, mas sim
visar à qualidade de vida da população. Em uma cidade que teve seu crescimento desordenado, os
tipos de uso do solo (uso industrial, uso comercial, uso residencial, uso institucional etc)
encontram-se de certa forma “misturados”. Este factor pode futuramente interferir no bem-estar
da população e na qualidade do ambiente.
[...] as zonas de uso são áreas destinadas pela lei de zoneamento (lei de uso do
solo), tendo em vista as modalidades de uso do solo e elas interpretadas. Os usos,
indicados acima, adoptados em lei de zoneamento, em função da realidade local,
permitem as zonas em: (a) zona de uso residencial; (b) zona de uso industrial; (c)
zona de uso institucional; (f) zonas de usos específicos. (SILVA, 1999 p.235).
Dentro do plano director, um instrumento importante que também deve ser elaborado pelo poder
público municipal é o zoneamento do uso do solo. O estabelecimento das normas e critérios de
zoneamento devem ser fixados por lei a partir de um texto escrito e mapas mostrando as
diferentes zonas e seus usos. Para o estabelecimento de normas relativas à taxa de ocupação do
solo que referem-se à área construída do lote e a quantidade de edificação que se tem ou terá
dentro dele, devem ser seguidas as normas adequadas com objectivo de favorecer a estética
urbana, insolação, iluminação e ventilação necessária, assegurando o “equilíbrio da densidade
urbana” a partir da densidade populacional e de edificação. (SILVA, 1999:243).
Poluição do ar; A contaminação por resíduos tóxicos, derivados tanto da actividade industrial
como do uso intenso de veículos, tornou-se um grave problema para a saúde e o bem-estar da
população nos grandes centros urbanos.
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Um indivíduo absorve em média, por dia, 1,5 kg de alimento, cerca de 2 litros de água e
aproximadamente 15 kg de ar atmosférico. Respirar em locais onde o ar é excessivamente
poluído afecta sensivelmente a saúde. Há dias em que respirar no centro da cidade de São Paulo,
por exemplo, equivale a fumar cerca de 40 cigarros de uma só vez. Entre as principais
substâncias poluentes da atmosfera das grandes cidades, destacam-se o dióxido de enxofre, o
monóxido e o dióxido de carbono, os óxidos de nitrogénio e os hidrocarbonetos gasosos.
Poluição sonora; O barulho excessivo, típico dos grandes centros urbanos, é gerado pelos
veículos em circulação, obras em construção, britadeiras, vendedores ambulantes etc. Esse
barulho frequente pode provocar a diminuição da capacidade auditiva, além de distúrbios e
neuroses. São Paulo, por exemplo, está entre as cidades com maior poluição sonora no mundo,
com áreas que apresentam índices entre 75 e 85 decibéis - índices acima do suportável pela
audição humana (65 decibéis).
Poluição visual; Um bom exemplo é o elevado número de cartazes publicitários que exploram o
espaço urbano. São outdoors, placas, cartazes, telões, painéis electrónicos, faixas e luzes que,
além de causar cansaço e irritabilidade entre as pessoas que transitam diariamente pela cidade,
em inúmeros casos faz propaganda de produtos inacessíveis à maioria da população, como
moradias e carros luxuosos, iates etc., ou trazem produtos nocivos à saúde, como cigarros e
bebidas.
Acúmulo de lixo e de esgotos. A Zambézia produz quase 100 mil toneladas de lixo doméstico
por dia. Sem contar o lixo hospitalar, radioactivo e industrial. Todo esse material pode ter quatro
destinos diferentes: depósitos a céu aberto (lixões), aterros sanitários, incineração ou reciclagem.
Os lixões são os mais utilizados. Causam problemas de poluição das águas subterrâneas e, além
disso, esgotos e resíduos industriais são despejados em rios, que normalmente "morrem",
tornando-se imundos e malcheirosos. O acúmulo de lixo urbano é responsável por altos índices
de doenças, além da poluição do ar, do solo e das águas que abastecem a cidade.
Carência de áreas verdes. A falta de reservas florestais, parques e praças com muitas árvores
agrava a poluição atmosférica, já que as plantas contribuem para a renovação do oxigénio do ar.
A falta de áreas verdes também diminui as opções de lazer da população. Foi estabelecido
internacionalmente que são necessários 16 m2 de área verde por habitante.
Ilhas de calor. Nos espaços urbanos é comum a diferença de temperatura entre a região central,
mais quente, e a periferia, com menor temperatura. Essa diferença é provocada especialmente na
parte central das cidades, onde os enormes edifícios que surgem limitam a acção dos ventos, além
do grande volume de poluentes que são lançados por automóveis e indústrias e também pela
rápida absorção de calor pelo asfalto e concreto, provocando verdadeiras "ilhas de calor". As
cidades crescem, se modificam, não são planejadas, unem povos e servem de palco para várias
ocasiões.
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Sob ponto de vista da abordagem, usamos a pesquisa qualitativa, pois, esta pesquisa considera
que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre
o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.
Do ponto dos objectivos foi usada para este projecto a pesquisa Exploratória-descritiva, pois este
tipo de pesquisa tem como finalidade proporcionar e descrever informações sobre o assunto que
vamos investigar, possibilitando sua definição e seu delineamento, isto é, facilitar a delimitação
do tema da pesquisa; orientar a fixação e a formulação das perguntas de pesquisa ou descobrir um
novo tipo de enfoque para o assunto. Esta pesquisa, será utilizada na medida em que o estudo
procurara entender por meio de várias fontes “orais e escritas”, sobre a questão em análise sobre
Expansão Urbana e os Problemas Ambientais.
Quanto aos procedimentos usamos a pesquisa bibliográfica, nesta pesquisa a autora terá a
oportunidade de se colocar em contacto com o material já publicado que abordam sobre o tema,
como por exemplo o uso de alguns manuais, artigos científicos, monografias, dissertações e a
internet.
Cronograma
Segundo MARCONI e LAKATOS (2009:228), afirmam que cronograma responde a pergunta
quando? A pesquisa deve ser dividida em partes, fazendo-se a previsão do tempo necessário para
passar de uma fase para a outra.
Cronograma das Actividade
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Meses
No Actividades
M J J A S
01 Pesquisa bibliográfica
02 Revisão de Literatura
03 Elaboração do projecto
04 Entrega e avaliação
05 Recolha de dados
06 Análise de dados
07 Redacção da Monografia
08 Apresentação
Fonte: Autor, 2019
3.1. Orçamento
Para concretizar a pesquisa foi orçado um valor global de 1.540,00MT.
07 Diversos - - 1000,00
Referências Bibliográficas
Revista Equador (UFPI), Vol. 5, Nº 3 (Edição Especial 02), p. 162 – 180 Home:
http://www.ojs.ufpi.br/index.php/equadorBUSINESS, Manhattan. Uma figura colorida digital,
2013.
DIODATO, Marco Antonio. Estudo dos Impactos Ambientais. 2004. Tese (Doutorado) –
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2004. p. 1-50.
LOJKINE, J. O Estado capitalista e a questão urbana. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MATOS, Karenina Cardoso. A paisagem da Lagoa dos Oleiros: uma proposta de cenários
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MARICATO, Ermínia. Brasil cidades: alternativas para a crise urbana. São Paulo: Vozes,2001.
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Beltrão (Org.). Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007