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2º Ano
Discente
Lígia José Rassul Buramo
Quelimane
Setembro
2022
Lígia José Rassul Buramo
Quelimane
Setembro
2022
Índice
1. Introdução..........................................................................................................................................3
1.1.1. Geral............................................................................................................................................4
1.1.2. Específicos...................................................................................................................................4
1.1.3. Metodologia.................................................................................................................................4
2.2.1. Como processo dirigido de intervenção externa nas comunidades em função de um melhor
nível de vida...........................................................................................................................................7
7. Conclusão........................................................................................................................................17
8. Referências bibliográficas...............................................................................................................18
1. Introdução
Quando a temática do desenvolvimento foi introduzida na literatura económica do imediato pós-
guerra, vinha ela carregada pelo peso ideológico da “guerra fria”, que colocava os Estados Unidos e
a União Soviética em pólos opostos, e propunha um modelo de sociedade capitalista, moderna e
democrática, sob a hegemonia americana, em oposição aos modelos socialistas de desenvolvimento
que então se disseminavam pelos continentes europeus e latino-americano (Júnior e Filho 2008).
Pese embora, um novo leque de análises começou, então, a surgir na busca de uma maior
aproximação entre os dados empíricos colectados na época e os modelos de crescimento e
desenvolvimento difundidos entre os anos 1950 e 1960. Novas questões foram postas sobre esta
temática, enquanto os economistas permaneciam divididos entre os que advogavam a igualdade
entre desenvolvimento e crescimento económico e aqueles que apenas admitiam o crescimento como
condição necessária, mas não suficiente, para o desenvolvimento.
É nesse âmbito que o presente trabalho irá abordar acerca do Implementação do projecto de
desenvolvimento comunitário, e durante a abordagem serão pormenorizados alguns conceitos
relativos ao desenvolvimento comunitário; distinção entre os dois conceitos e far-se-á
enquadramento do desenvolvimento em Moçambique baseando-se em alguns exemplos e suas
directrizes em reacção a comum deve ser implementados os projectos de desenvolvimento
comunitária.
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1.1. Objectivos do Trabalho
1.1.1. Geral
Abordar sobre a implementação do projecto de desenvolvimento comunitário
1.1.2. Específicos
Mencionar a génese e conceitos sobre o desenvolvimento comunitário;
Descrever os tipos de desenvolvimento comunitário;
Descrever sobre o desenvolvimento endógeno e exógeno;
Mencionar como deve ser implementado do projecto de desenvolvimento comunitário;
Indicar as técnicas de planificação de projectos de desenvolvimentos comunitários;
Descrever o gerenciamento de um projecto de desenvolvimento comunitário.
1.1.3. Metodologia
Para o alcance do objectivo proposto, a metodologia empregada foi a revisão bibliográfica ou
pesquisa em fontes secundárias, que consiste no levantamento do material já elaborado e publicado
em documentos, tais como livros, teses, e dissertações, com vista a explicar um problema a partir de
referências teóricas. De acordo com Vergara (2006), a pesquisa bibliográfica é o estudo
sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, jornais, redes
electrónicas, isto é, material acessível ao público em geral.
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II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Génese e conceitos sobre o Desenvolvimento Comunitário
Os problemas mundiais ligados à pobreza, saúde, acesso à água e saneamento, à educação e
formação, até afluir aos grandes problemas ambientais, que têm merecido acesos debates na
sociedade global. Particularmente, a pobreza, afigura-se como um dos factores que mutuamente se
relacionam ou se agravam com o ambiente havendo por isso, urgência e prioridade em rechaçá-la. O
momento que vivemos, é marcadamente caracterizado por novas formas de ser e novas exigências, a
questão da cidadania e participação activa das comunidades locais na gestão dos recursos, tem-se
mostrado crucial e um requisito essencial para o desenvolvimento sustentável (Evans, 2007) citado
por Jossefa (2012).
É neste quadro sombrio, que o Desenvolvimento Comunitário (DC) foi consagrado num documento
das Nações Unidas datado de 1950 e intitulado “O progresso Social através do Desenvolvimento
Comunitário” (Silva, 1962 in Carmo, 1999). A génese do DC, à semelhança de muitos outros
conceitos, tem sido alvo e objecto de abundantes gnomas e variadas acepções.
Para Ammann (1992), citado por Jossefa (2012) a ONU institucionalizou o DC com argumentos de
que a pobreza é um entrave e uma ameaça não só para as zonas mais prósperas do planeta, mas
também para as populações pobres, receando que os povos com fome tivessem maior propensão de
absorver a ideologia comunista e que, portanto, o esforço de ajudar os povos a alcançarem um
melhor nível de vida, eliminaria os focos de ascensão do comunismo (Ammann, 1992 in Silva,
2001).
Sem dúvida, pode tratar-se de um olhar alicerçado na guerra fria do século XX que opunha as
principais economias da época, o capitalismo representado pelos Estados Unidos da América num
extremo, e o comunismo recitado pela ex-URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) no
outro.
Num outro prisma, Santos (2002), refere que o DC é o esforço para melhorar as condições de vida
daquelas que habitam um local (a comunidade e o seu espaço geográfico e cultural) tomando em
linha de conta a especificidade desse local. Distingue-se do desenvolvimento de uma população em
geral porque o DC procura o desenvolvimento equilibrado e integrado de uma comunidade, com o
máximo respeito pelos seus valores próprios e procurando tirar partido da sua riqueza histórica. Esta
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definição se afigura semelhante ao que Kashimoto, Marinho e Russef (2002) entendem como DC.
Estes autores referem que o DC demanda a necessidade da observação da cultura do lugar.
Igualmente, importa realçar o pensamento do pedagogo, ensaísta e sociólogo argentino Ezequiel
Ander-Egg.
Para este, o DC é uma técnica social de promoção do homem e de mobilização de recursos humanos
e institucionais, mediante a participação activa e democrática da população, no estudo planeado e
execução de programas ao nível das comunidades de base, destinados a melhorar o seu nível de vida
- defende Egg (1980) citado por Carmo (1999). Este posicionamento, tem sido considerado um dos
mais completos da actualidade por ter subjacentes quatro dimensões do próprio conceito de DC,
nomeadamente:
No mesmo diapasão da diversidade e diversificação dos conceitos de DC, a sua tipologia está
igualmente prenhe de uma multiplicidade sem precedentes. No entanto, o DC pode ser uma
ferramenta de processos múltiplos, visto que este modelo constitui uma das ferramentas que tem
contribuindo bastante na alavancagem da melhoria das condições de vida da sociedade mais
desfavorecida.
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Como processo dirigido de intervenção externa nas comunidades em função de um melhor
nível de vida;
Como processo dirigido em função da conjugação de esforços entre povos e governos e;
Como processo metodológico de autonomização dos segmentos da população e de
materialização dos interesses e preocupações da comunidade.
Foi entre estes debates algo antagónicos que o DC passou a ser entendido como: “um processo
técnico de acção dirigida que, partindo do reconhecimento da cultura local, tenta introduzir
mudanças como uma condição facilitadora e necessária rumo ao desenvolvimento e progresso”.
De acordo com Souza (1999), a visão parcial empírica através da qual a realidade social era
retratada, abriu espaço a novos e complexos mecanismos de dominação, levando a que a proposta do
DC, tendesse a contribuir mais para um projecto de dominação do que para um projecto de
libertação dos segmentos das populações mais necessitadas e vulneráveis.
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contribuírem plenamente para o progresso do país” (citação de Souza,
1999).
A dinâmica e intensidade de debates em torno de DC, obrigou a ONU a revisitar o seu conceito
apresentando-o em 1958 como:
A definição subjacente nesta nova abordagem, veio a coincidir com a década de 60 considerada pela
ONU como sendo a década de desenvolvimento. Assim, o homem enquanto recurso ou capital
humano, é tido como condição básica para o desenvolvimento, onde as demandas de participação e
de planeamento entraram na mecânica em que a participação ocorria dentro de condições
previamente determinadas, o que significa participar executando decisões tomadas noutras instâncias
cuja realidade, preocupações, anseios e interesses podem ser diferentes daqueles que os beneficiários
dos programas poderiam ter.
À semelhança do que diz Souza (1999), o DC é visto como processo metodológico, também pode ser
percebido como um método, um processo e um fim em si mesmo. Podemos referir que o DC supõe
uma organização da população pois, é na base desta que se pode reflectir e agir sobre sua realidade
quotidiana.
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dos autores locais e vem pré-determinada e pronta para o local, embora a participação desta seja
fundamental para que este modelo de desenvolvimento ocorra.
As desigualdades territoriais são fenómenos económicos, uma vez que as formas de sociabilidade
geradas pela configuração territorial influenciam a estrutura económica. O desenvolvimento regional
pode ocorrer de duas formas: a primeira é forma exógena, que ocorre quando há intervenção de
agentes externos à região, muito comuns nas políticas desenvolvimentistas do Estado durante os
anos de 1970, e a segunda é a forma endógena, que basicamente acontece a partir do local (Caldas,
2008).
As duas formas mais comuns para que ocorra o desenvolvimento exógeno são por meio da
instalação de empresas de fora da região, que vem e se instalam, promovendo, na visão económica o
enriquecimento da região. A outra maneira é através da intervenção directa do governo central, que
constrói instalações e promove o desenvolvimento de municípios e até de regiões.
O desenvolvimento é um fenómeno que resulta das relações humanas. Portanto, são as pessoas que o
fazem. O desenvolvimento depende do desejo de adesão das decisões e das escolhas das pessoas. É
importante salientar que independentemente do modelo de desenvolvimento endógeno ou exógeno a
participação do governo e dos autores locais é muito importante e, geralmente, decisiva para sua
efectivação.
Tendo como base a afirmação de Baréa e Miorin (2009), de que o modelo exógeno de
desenvolvimento tem como principal preocupação o aspecto económico produtivo. No sistema
capitalista, empresas não são criadas para fazer assistência social, elas são criadas para gerar lucros
aos seus donos. O motivo de se instalarem em determinadas regiões e não em outras, é porque viram
na região em que se instalaram algumas vantagens em relação a região de origem.
O modelo exógeno, por sua vez, considera além do aspecto económico produtivo, o aspecto social e,
em alguns casos, o aspecto cultural e ambiental. Os atores locais criam “apegos, envolvendo
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afectividades e desenvolvendo afinidades que, não lhes permite atrair o lugar, estabelecendo assim
acções de manutenção e conservação que acabam se tornando acções que promovem o
desenvolvimento ( Boréa; Miorin (2009).
O desenvolvimento endógeno requer a existência de três elementos que devem estar ligados entre si:
O primeiro é a capacidade cultural de inovar e de pensar em si mesmo, ou seja, uma
predisposição cultural de criação e inovação;
O segundo é a capacidade político-administrativa de articular e executar decisões regionais,
pois sem isto a ocorrência do desenvolvimento endógeno torna-se inalienável, uma vez que
os atores locais dificilmente terão competência ou liderança para articulação entre si.
O terceiro elemento refere-se à capacidade de produzir e assegurar a ampliação desta
produção local tendo como base os objectivos sociais de desenvolvimento.
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Projecto é um empreendimento único que deve apresentar um inicio e um fim claramente definidos e
que, conduzido por pessoas possa atingir seus objectivos respeitando os parâmetros de prazo, custo e
qualidade (Menezes, 2001).
Para Vargas (2009) projecto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência
clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objectivo claro e
definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos
envolvidos e qualidade.
Já de acordo com o Bok (2009) um projecto é um esforço temporário empreendido para criar um
produto, serviço ou resultado exclusivo. A sua natureza temporária indica um início e um término
definidos. Por definição cada projecto cria um produto, serviço ou resultado exclusivo e devido a
este carácter de exclusividade pode haver incertezas quanto aos resultados gerados.
Para Vargas (1988); planificação de projectos é constituída por várias etapas, sendo importante
perceber qual é a necessidade do "Projecto", buscando identificar os factores internos que geram
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projectos nas organizações. A sua necessidade pode ser percebida em diversas situações, tais como:
melhoria em um determinado produto, lançamento de um novo produto, controle de prestações de
serviços, melhoria nas prestações de serviços, melhoria interna da empresa, mudança organizacional,
gestão estratégica da empresa, implantação de um novo sistema ou lay-out, e etc.
É necessário que seja diferenciado um projecto de uma actividade contínua, pois o projecto assume
uma situação inovadora, sendo a sua perspectiva rigidamente definida, limitada por tempo e
recursos, e os objectivos do projecto são mais específicos. Já a actividade contínua é atrelada a
objectivos em função do retorno sobre o investimento e a sobrevivência de longo prazo, assumindo
situações rotineiras e repetitivas.
Nesse sentido, A definição de planificação de projectos para Vargas (1988) se faz oportuna:
Os projectos têm como características: um empreendimento não repetitivo, sequência
clara e lógica dos eventos, início, meio e fim, objectiva claro e definido, conduzido
por pessoas e parâmetros pré-definidos. Projecto é um empreendimento não
repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início,
meio e fim. Que se destina atingir um objectivo claro e definido, sendo conduzido por
pessoa dentro de parâmetros pré-definidos de tempo, custo, recursos envolvidos e
qualidade. (p.4).
Cada planificação de projectos é constituído por várias etapas, devendo ser diferenciado de uma
actividade contínua, pois o projecto é uma situação inovadora, a qual possui tempo e recursos
determinados a acabar, possuindo, portanto um ciclo de vida, e seus objectivos são mais específicos.
Dia desta abordagem de Andrade (2000, p.23) avança que Técnicas de Planificação de Projectos de
Desenvolvimentos Comunitários que são:
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A colaboração da pessoa que executará a actividade, na etapa de planeamento é saudável por duas
razões: a primeira, porque ela é quem melhor sabe quanto tempo precisará e a segunda, que estará se
comprometendo com os prazos assumidos. Entretanto eles deverão partir de um cronograma macro,
desenhado pelo gerente de projecto, a partir de experiências anteriores. Ao final, o gerente deverá
validar a proposta de sua equipe.
É necessário definir qual metodologia será utilizada na gestão de seus projectos. Analisar cada uma
das opções é fundamental para garantir que os empreendimentos sejam bem-sucedidos e vantajosos
para os stake holders. Outro ponto que merece destaque é que a definição de qual metodologia será
utilizada interfere directamente no processo de implantação de um efectivo.
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realizar o planeamento completo do projecto, definindo o prazo de execução e facilitando o processo
de orçamento e definição de custos.
Gerenciação de indivíduos
Outra técnica excelente para melhorar a gestão de projectos se dá por meio do gerenciamento de
pessoas. Apesar de o mundo estar cada vez mais tecnológico e automatizado, quem efectivamente
coloca a mão na massa e participa activamente da construção do produto final são as pessoas. Então,
é responsabilidade do gestor do projecto prover o melhor ambiente de trabalho possível para seus
subordinados, possibilitando uma atmosfera propícia em termos de criatividade e produtividade.
Uma boa equipa vai muito além de excelentes profissionais. A qualidade e experiência de cada um
deles é importante sim, mas também é fundamental que o gerente de projectos conheça a sua equipe
e tenha ciência das habilidades, competências e preferências de cada um de seus profissionais. Dessa
maneira, a alocação de recursos e a delegação de tarefas serão etapas realizadas de maneira mais
eficiente e funcional, obtendo os melhores resultados possíveis para o projecto e para a empresa
como um todo.
Atentarão dos riscos
Uns dos principais vilões dos projectos ao redor do mundo são os riscos. Obviamente, todo
empreendimento tem algumas ameaças inerentes, que devem ser monitoradas e controladas. Para
garantir que o seu projecto esteja protegido dos riscos, é necessário que o gerente crie uma matriz
com as principais ameaças que podem afectar o caminho crítico do projecto. Além dos riscos, é
interessante criar um plano de acção, caso eles venham impactar o programa.
É importantíssimo monitorar os perigos continuamente, uma vez que eles podem ter sua ordem de
prioridade alterada devido factores externo (como situações mercadológicas ou acções da natureza),
decisões da directoria ou o avanço do cronograma. Se atente à ordem de prioridade das suas acções,
buscando sempre a erradicação das principais ameaças. Deve-se destacar, porém, que os riscos não
são somente acções negativas. Eles englobam também oportunidades, que devem ser ampliadas e
aproveitadas, melhorando os resultados do empreendimento e a gestão de projectos empresariais.
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Uso e abuso da tecnologia
A tecnologia também é outro recurso que pode melhorar a gestão de projectos empresariais. Existem
diversos benefícios de se utilizar plataformas específicas em seus empreendimentos. Primeiramente,
utilizar um software para a gestão de projectos pode optimizar a maioria dos processos, uma vez que
você terá acesso aos principais indicadores na palma de sua mão.
Além disso, os softwares utilizam o cloud computing como armazenamento, garantindo maior
segurança aos seus dados e informações. O processo de delegação de tarefas também pode ser
optimizado e controlado, garantindo que nenhum profissional fique ocioso ou sobrecarregado. O uso
desse tipo de sistema permitirá redução de custos, aumento da performance da equipe e maior
facilidade de todo o processo de tomada de decisões.
Todavia, é fundamental que busque por softwares que sejam fáceis de serem utilizados, sendo de
grande valia para seus projectos. Não adiantará nada contar com sistemas que prometem entregar
mundos e fundos, mas só oferecem problemas. Além do custo da tecnologia, perderá tempo, o que é
um factor importantíssimo para concluir, a técnica. Assim, poderá adquirir novas habilidades para a
sua carreira e agregar mais valor à sua gestão de projectos empresariais.
Heldman (2006) e Vargas (2009) acrescentam a esta definição que o gerenciamento é utilizado por
pessoas para descrever, organizar e monitorar o andamento das actividades do projecto, podendo
envolver ainda termos técnicos e processos, mas também funções, responsabilidades e níveis de
autoridade. E que a principal vantagem do gerenciamento de projectos está no fato de que ele não é
restrito a propostas gigantescas, de alta complexidade e custo, mas que pode ser aplicado em
empreendimentos de qualquer magnitude.
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7. Conclusão
No desenrolar deste trabalho foram arrolados dois pontos principais; no primeiro ponto foram
abordados os modelos de desenvolvimento, exógeno e endógeno. No segundo ponto destacou-se
sobre a desigualdade e crescimento. Deste modo, as conclusões do persente trabalho também serão
arroladas obedecendo a mesma cronologia.
Em contra partida, o desenvolvimento endógeno vai mais além do que o anterior, porque o mesmo
preocupa-se com o desenvolvimento intrínseco da sociedade. Este modelo oferece as bases para que
uma determinada sociedade desenvolva por seus próprios meios, desde os recursos financeiros e
humanos tendo em consideração aspectos culturais e ambientais.
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8. Referências bibliográficas
1. Ali, R. (2000). Níveis e Tendências da Desigualdade Económica e do Desenvolvimento Humano
em Moçambique: 1966-2006 in: Pobreza, Desigualdade e Vulnerabilidade em Moçambique.
9. República de Moçambique. (2011) Plano de Acção para Redução da Pobreza (PARP) 2011-2014.
Maputo.
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