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Segundo Viera (2010 cit. em Cohen, 2014), a supervisão é a teoria e prática de regulação de
processo e aprendizagem.
No período colonial (1845-1974), foi fortemente marcado por uma educação virada aos
interesses coloniais, sobretudo para a produção de matérias-primas para as indústrias
portuguesas. Neste período houve forte aliança entre o regime colonial português e a igreja
católica. Nessa altura, o inspector tinha a autonomia de tomar medidas punitivas contra os
infractores da lei referente à educação. Tais medidas consistiam em suspender imediatamente
e expulsar, por causa das irregularidades tais como: falta ao serviço, postura não adequada e a
não planificação das aulas. (Barbosa & Mauride, 2017 cit. em A. G. Barbosa, M. N. Ibraimo,
M. S. V. Laita & I. Mussagy, 2017).
No período da luta de libertação nacional, sobretudo nas zonas libertadas, a Frelimo havia
implantado um projecto de educação para os seus guerrilheiros, nestes locais a educação era
marcada por falta de quadros, professores sem preparação psicopedagógicas e sem
supervisores, neste âmbito, nas zonas libertadas passou a vigorar uma espécie de interajuda,
ou seja, os professores faziam de supervisores uns aos outros de modo a melhorarem a
qualidade das aulas que ministravam. (Mazula, 1995 cit. em A. G. Barbosa, M. N. Ibraimo,
M. S. V. Laita & I. Mussagy, 2017)