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Introdução
O presente trabalho, visa abordar sobre o Processo de Orientação Escolar e Profissional para
alunos com Necessidades Educativas Especiais, no contexto moçambicano.
No entanto, fazem parte deste ofício, os seguintes subtemas: conceito da orientação escolar e
profissional, objectivos da orientação escolar e profissional, o papel da orientação escolar e
profissional, aspectos a ter em conta na escolha de uma profissão no contexto moçambicano,
procura de mercado de emprego, orientação escolar e profissional para alunos com necessidades
educativas especiais no contexto moçambicano, periodização do ensino de alunos com
necessidades educativas especiais (NEE), educação especial, educação integrada, escola
inclusiva, actividades realizadas, estratégia de educação inclusiva, desafios e por ultimo a
conclusão e a bibliografia onde contém as referências bibliográficas das fontes que nos
auxiliaram durante o trabalho.
Contudo, o presente trabalho resulta de uma profunda consulta bibliográfica, navegação pela
internet e de outras fontes que fazem menção ao tema.
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“a Orientação Escola e Profissional é uma acção no sentido de mobilizar os agentes educativos para que
cada individuo dentro das suas possibilidades e limitações possa desenvolver relações significativas com
objectivo de criar um clima educativo que favorece o processo de aprendizagem/maturação”.
Na perspectiva psicológica significa a ajuda prestada a uma pessoa com vista a solução de
problemas relativos a escolha de uma profissão ou progresso profissional, tomando em
consideração as características do interessado e a relação entre essas características e as
possibilidades no mercado do emprego.
Em relação aos objectivos da OEP, podemos referir que os mesmos cingem-se nos seguintes:
“Moçambique não está preparado para enfrentar as permanentes mudanças contextuais da sociedade actual
significa pagar um preço muito elevado: o desemprego e a exclusão social, Moçambique não está fora deste
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contexto. O combate a estes dois flagelos pressupõe adequação entre oferta e procura no mercado de
emprego, o que implica que os indivíduos sejam dotados de qualificações e competências que lhes
permitam acompanhar o ritmo das transformações do mercado de emprego e da sociedade em geral”.
“Orientação Escolar e Profissional cabe o papel de garantir uma adaptação equilibrada entre formação e
inserção na vida activa, contribuindo para a requalificação da mão-de-obra desempregada e
complementando o trabalho desenvolvimento pelos sistemas de ensino em Moçambique no sentido de
proporcionar as qualificações adequadas aos jovens que encontram nesses sistemas”
È notório que em Moçambique a procura é maior que a oferta. Outrora o estudante após a
conclusão do nível médio ou uma formação técnica, automaticamente tinha o emprego garantido.
Actualmente, mesmo com a formação superior os jovens não encontram postos de trabalho, não
têm facilidade de acesso ao emprego para iniciar uma actividade económica, a não ser que
consigam uma vaga a partir das Instituições onde tiverem a sorte de estagiar e o empregador
gostar do seu empenho.
Os efectivos escolares de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas
escolas referenciadas de 1975 a 1990, oscilava de 20 a 50 alunos, o rácio professor aluno era de 3
a 7 aluno.
O Ensino integrado iniciou nos anos 80/90 na Escola Secundária Mateus Sanção
Mutemba/Escola Secundária Samora Moisés Machel, ambas na cidade da Beira com 3
estudantes com NEE Visuais e atendidos por professores sem formação especializada.
formação dos directores e professores de escolas regulares seleccionadas para a fase piloto a
diferentes níveis e professores de apoio para o processo de inclusão. Estas actividades contaram
com o financiamento da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação Ciência e
Cultura).
A criação de turmas especiais nas escolas regulares visavam escolarizar alunos com NEE
Auditivas, Visuais e Mentais atendidos por professores com competências básicas de Língua de
Sinais Moçambicano, Sistema Braille e respectivas metodologias para o processo de ensino
aprendizagem. Mas, as actividades extracurriculares, Educação Física e outros fazem em
conjunto.
Neste momento, cerca de 100 mil alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE),
nomeadamente dificuldades de aprendizagem, comportamento e emocional, transtornos de fala,
deficiências auditiva, visual, mental físico-motor, entre outros, frequentam as escolas do Ensino
Primário, Secundário, Técnico-Profissional e Superior, incluindo alunos das Escolas/Turmas
Especiais (600), dos Centros de Recursos de Educação Inclusiva (232).
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No Ensino Superior foram integrados 17 estudantes, sendo 15 com deficiência visual, sendo 6 na
UP Maputo (História, Ed. Infância, Psicologia Escolar), 4 UP Beira (História, Inglês, Geografia),
3 Universidade de Porto/ Lisboa em Portugal (Sociologia), 1 SPU em Maputo (Direito), 1 na
UEM (Sociologia) e 2 Estudantes com Deficiência Auditiva na UP (Gestão de Educação à
Distancia).
2.1.3.Escola inclusiva
No mercado de trabalho 90 pessoas com Deficiências Auditiva, Visual, sendo 86 com Visuais e
4 Auditivos.
Ainda, nesse âmbito, de 2010/2012 foram adquiridos 100 pautas, 100 punções, 50 bengala, 100
máquinas Braille, 16 computadores adaptados para pessoa com deficiência visual com as
respectivas impressoras. Em curso aquisição 200 pautas e punções, 100 máquinas Braille 50 cx
de resma Braille, 100 bengalas, 2 audiómetro.
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3. Desafios
Conclusão
Chegado ao final do trabalho, concluímos que, a Orientação Escola e Profissional é uma acção
no sentido de mobilizar os agentes educativos para que cada indivíduo dentro das suas
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No entanto, é uma acção de ajuda que tem a finalidade de preparar o indivíduo para se integrar
nos diferentes sectores da sociedade, destacando-se de entre eles, o mundo laboral, facilitando
assim a escolha da sua profissão e o desenvolvimento das suas competências profissionais, a
escolha adequada da profissão depende em grande parte do ajustamento pessoal e social do
indivíduo e consequentemente o seu futuro. Sendo assim é importante orientar os Jovens para
escolha da profissão, que lhes permita ter sucesso na vida profissional no seu país.
As necessidades educativas especiais, abrangem a todas crianças que não são necessariamente
portadoras de deficiências, e por sua vez, necessidade especiais particulariza pessoas que
necessitam maior atenção de atendimento. Assim, em 1975, em Moçambique existiam 5 Escolas
Especiais privadas, sendo duas na Cidade de Maputo (Deficiência Auditiva e Mental), duas na
província de Sofala (Deficiência Auditiva e o Instituto Nacional dos Deficientes Visuais) e uma
na cidade de Nampula (Deficiência Mental) as quais foram nacionalizadas. Estas instituições
tinham uma tripla subordinação, nomeadamente Saúde (assistência médica), Acção Social (apoio
social) e a Educação profissional, programas de estudo e o apoio directo às escolas.
Conclui-se porém, que a criação de turmas especiais nas escolas regulares do nosso país visam
sobretudo escolarizar alunos com NEE Auditivas, Visuais e Mentais atendidos por professores
com competências básicas de Língua de Sinais, Sistema Braille e respectivas metodologias para
o processo de ensino aprendizagem.
Bibliografia
NERICI, Imideo G. Introdução à didáctica geral; 16ª edição, editora atlas; São Paulo
1991.
SORTANE, Conceita & FALUSSO, Delfim. Ficha 4 de OEP, 3 º Ano. UP-Maputo, 2008.