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EXTENSÃO DE CABO-DELGADO

Faculdade de Letras e Ciências Sociais


DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS
Curso de Mestrado em Linguística Bantu

Disciplina: Metodologia do Ensino Superior

TEMA:
A prova como instrumento de avaliação do estudante, da
universidade e de auto-avaliação do professor

Discente: José Miguel Muipita


Docente: Prof. Doutora, Helena Armando Pequenino Muando

PEMBA, 2024
Índice
1. Introdução............................................................................................................................1
2. A prova como um instrumento de avaliação do aluno e de auto-avaliação do professor e
da escola......................................................................................................................................2
2.1. Factores que influenciam o desempenho (bom ou mau) do estudante na prova de
avaliação..................................................................................................................................2
2.2. A prova como instrumento de auto-avaliação do professor e da instituição de ensino4
2.2.1. Tipos de provas (oral escrita, em grupo)..............................................................4
2.2.1.1. A avaliação formativa.......................................................................................5
2.2.1.2. Avaliação somática...........................................................................................5
2.3. Subjectividade ou objectividade da prova....................................................................6
3. Conclusão:...........................................................................................................................9
4. Referências bibliográficas.................................................................................................10
1. Introdução
É sabido, no geral, que a avaliação é uma prática pedagógica presente em todo o processo de
ensino e aprendizagem que objectiva aferir o desempenho do aprendente tomando como base
a prova (escrita) elaborada pelo professor que ao avaliar, se auto-avalia (na perspectiva em
que o resultado do aluno influi no desempenho do professor e da universidade). Outrossim,
Mangas (2020), a prova é um instrumento de avaliação, destinada a medir o nível de
conhecimentos e de competências científicas, por escrito, e classificar cada [aluno] em função
dos resultados obtidos De forma específica, descrever factores que influenciam para o
desempenho (bom ou mau) do aluno na prova de avaliação e discutir a prova como
instrumento de auto-avaliação do professor e da universidade. Neste contexto, o artigo tem a
finalidade de analisar a prova como instrumento de avaliação do desempenho de
aprendizagem do aluno e de auto avaliação do professor e ainda da instituição universitária. E
tomamos como base dos nossos fundamentos Gatt (2003), Duarte, C. E. (2015), Costa et al
(2012) e Mangas (2020). A escolha deste tema: “A prova como instrumento de avaliação do
aluno, da universidade e de auto-avaliação do professor”, não apenas em culminação do
módulo de metodologia do ensino superior, como também forma de apropriar-se do
conhecimento técnico científico do saber fazer e saber orientar, no entanto professor do
ensino secundário que inspira ser docente universitário. O trabalho traz uma abordagem
qualitativa. Quanto aos objectivos e explicativa e foi desenvolvido em consulta bibliográfica.
A análise de dados foi com base na intuição do autor professor. Para o estudo recorreu-se ao
método de introspecção na medida em que, por razões de orientação do trabalho, aplicaram-se
conhecimentos adquirido na metodologia do ensino superior, no trabalho quotidiano e
consultas a outros docentes e alunos. Para melhor apresentação, o presente trabalho, para além
da introdução, apresenta o desenvolvimento onde far-se-á definição de alguns conceitos
fundamentais e apresentação de relatos importantes em torno do nosso entendimento sobre
prova, conclusão e bibliografia como a seguir pode-se conferir.

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2. A prova como um instrumento de avaliação do aluno e de auto-
avaliação do professor e da escola
Moçambique é um dos membros dos PALOP e que o Ministério de Ciências e Tecnologia e
Ensino Superior (MCTES) como entidade topo é responsável pela definição de políticas que
são executadas nos níveis intermédios (direcções provinciais e distritais) e na base
(universidades). Este ministério, a semelhança dos outros países membros, para saber se o
aluno reúne condições para transitar de classe, usa a prova escrita como instrumento de
avaliação que fornece directamente ao professor informações sobre níveis de conhecimentos
dos estudantes. E o resultado da prova de avaliação de cada aluno constitui instrumento de
auto-avaliação do professor e das universidades.

2.1. Factores que influenciam o desempenho (bom ou mau) do


estudante na prova de avaliação
Nas leituras feitas encontramos informações úteis que ajudam-nos a reflectir sobre a matéria
factores que influenciam para o desempenho do estudante numa avaliação. Segundo Gatt,
(2003, p. 100), o estudante vai a uma prova de avaliação sem saber como é que o professor
concebeu a avaliação e qual será o seu papel na aula. Por um lado, essa falta de clareza sobre
os conteúdos que serão objecto de avaliação do professor, o modelo de prova de avaliação que
será utilizado (múltipla escolha ou questionário), tempo de duração da prova, se será
individual ou em grupo. No geral, a falta de pormenores sobre a prova que deviam ser dadas,
previamente, pelo professor pode ser um dos factores que pode contribuir para um stress do
aluno durante a preparação e ao longo da realização. Porque essas informações são de extrema
importância que funcionam como uma bússola do aprendente e que de forma alguma pode
alinhar-se a pensamento generalizado de que o professor “dará nota.” Num outro extremo,
alguns professores não tem essa prática de preparar o estudante para a prova escrita de
avaliação por inexperiência. Outros professores podem ser que saibam da relevância de
preparar os estudantes para este tipo de avaliação, mas que temam criar condições de cábulas
ao longo da realização da prova. Outros professores ainda obstem-se da prática julgando que
irão denunciar a prova aos seus alunos ao ponto de obtenham melhores notas, facto “que lhe
possa tirar mérito profissional ou académico.”

Outrossim, perguntas vagas ou questões complexas pode fazer com que o estudante fique sem
saber o que responder mesmo que se tenha preparado suficientemente. Assim, os professores,
os aprendentes não podem mostrar o que sabem sobre a matéria de forma mútua, porque o
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aluno irá procurar adivinhar o que o professor quer; e o professor consequentemente perderá
oportunidade de receber a verdade do aluno. Essa ambiguidade de questões pode ser vista em
duas linhas. A primeira em que o docente não possua experiências de fazer questões
objectivas e a outra pode ser que o professor seja competente, mas ignorante ou tendencioso.
Desta feita, a prova pode ser vista, por um lado como subjectiva na medida em que cada
professor concebe formas próprias de orientar uma prova para atingir os objectivos de ensino,
tendo em consideração a linguagem dos conteúdos abordados em aulas e a linguagem dos
alunos de cada turma por formas a estimular a aprendizagem. Por outro, a prova como pratica
restrita a classificação ou finalização não garante a qualidade de ensino pelo seu “carácter
selectivo e de julgamento final, na qual o que vale é o resultado, a nota e o conceito
representados pelos alunos, sem nenhuma interpretação da trajectória desse significado. […]
esse modo de avaliar continua veemente presente nas salas de aulas, tendo maior respaldo nas
escolas da esfera pública (Costa & Barbosa, 2012, p.5). Esta forma de proceder a avaliação
que se baseia em intuições nem sempre claras sobre o que julga que os alunos devam ter
retido distancia-se da essência da prova como instrumento de verificação e de
acompanhamento da aprendizagem do aluno, das actividades do professor e das políticas das
universidades.

Gatt (2003,p.101) observa que a atribuição de notas a um grupo de alunos é algo bastante
pessoal entre os professores. Mesmo quando recebe instruções estritas quanto, como fazê-lo,
introduzem em algum ponto variações que lhes permitem dar seu cunho pessoal à avaliação.
Muitos professores orgulham-se da dificuldade de suas provas e não sentem que deram uma
boa prova se muitos alunos tiraram nota alta. No outro extremo, temos os professores que
tornam suas provas tão simples que não chegam a suscitar no aluno nenhum comportamento
de empenho pessoal para realizá-las, Mangas (2020). Para evitar que isto aconteça e preciso
que o professor seja muito atencioso nos aspectos a avaliar, como avaliar, especificidade das
turmas e dos seus alunos. Preparar bem as provas e os alunos para as realizar. Professor deve
despender algum tempo na identificação de quais aspectos de ensino de sua disciplina foram
realmente trabalhados em classe no período a ser avaliado, quais dentre estes serão incluídos
na prova e por quê. Discutir com os alunos as questões trabalhadas em sala de aula.
Recordando os conteúdos já trabalhados de modo simples, claro e directo. Se o professor vai
utilizar um tipo de prova com que os alunos não estão familiarizados, deve trabalhar com eles

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Mangas, (2020), a docência com propósitos claros e consensuais alimenta um processo de
avaliação mais consistente e mais integrado na direcção de uma perspectiva formativa,
voltada para o desenvolvimento dos alunos e não para cumprir uma formalidade burocrática –
passa/não passa – ou mesmo para satisfazer o exercício de autoritarismos.

2.2. A prova como instrumento de auto-avaliação do professor e da


instituição de ensino
2.2.1. Tipos de provas (oral escrita, em grupo)
A prova como instrumento indispensável no processo de ensino e aprendizagem é uma das
formas de fazer uma avaliação das competências do aluno e do professor, da instituição de
ensino. É nesta linha de ideia que iremos nos debruçar. Estudo de Libâneo (1994) citado em
Costa e Barbosa (2012), a avaliação é um trabalho didáctico e permanente à acção docente. É,
sobretudo, uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho na instituição escolar, tanto no
que se refere ao professor como ao aluno.

Segundo Duarte, (2015) avaliar é um termo do latim que valerá atribui um valor ao objecto de
estudo que cria condição para tomada de decisão sobre um assunto em momento a seguinte.

O termo avaliação atribui-se ao um sentido orientador e cooperativo, uma vez que a atenção
do professor se volta para o aluno e ao seu nível de aprendizagem, a partir dos objectivos
didácticos. Haidt,1995 citado em Duarte, 2015) a avaliação da aprendizagem do aluno
também está ligada a avaliação do próprio trabalho docente. Quando o professor avalia o que
o aluno conseguiu aprender, está avaliando o que ele próprio conseguiu ensinar. Dessa forma
a avaliação dos avanços e dificuldades dos alunos fornece ao professor indicações de como
deve encaminhar e reorientar a sua prática pedagógica, visando aperfeiçoá-la.

Outrossim, a avaliação não pode ser um instrumento para a aprovação ou reprovação dos
alunos como, geralmente, e considerado por alguns professores, mas um instrumento de
diagnóstico de sua situação, tendo em vista a definição e condução adequados para a sua
aprendizagem. Luckesi (2005, p.81 citados em Duarte, 2015), para ser diagnóstica, “a
avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de
aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e
satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem”. O diagnóstico se
constitui por uma sondagem, projecção e retrospecção da situação de desenvolvimento do
aluno, dando-lhe elementos para verificar o que aprendeu e como aprendeu. É uma etapa do
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processo educacional que tem por objectivo verificar em que medida os conhecimentos
anteriores ocorreram e o que se faz necessário planejar para seleccionar dificuldades
encontradas. A avaliação diagnóstica é etapa importante para o processo de ensino
aprendizagem que segundo visa determinar a presença ou ausência de habilidades, inclusive
buscando detectar pré-requisitos para novas experiências de aprendizagem. (Sant’Anna, 1995,
p.33 citado em Duarte, 2015).

2.2.1.1. A avaliação formativa

A avaliação formativa não tem como objectivo classificar ou seleccionar. Fundamenta-se nos
processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afectivos e relacionais; baseia-se em
actividades lectivas diárias dos docentes. Estes podem usar varias estratégias como: a
observar os estudantes como se relacionam com os diferentes intervenientes do processo de
ensino e aprendizagem; submetendo a questões que não cabem na avaliação somática como
são os casos de resolução de exercícios durante a aula, resolução de TPC, avaliação que
decorre num de uma aula, como se lida com os trabalhos em grupo, etc. em suma, tem a ver
com o saber cognitivo, saber ser, saber estar e fundamenta-se em aprendizagens significativas
e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se actualizam enquanto for preciso para
que se continue a aprender. (Sant’Anna, 1995, citada em Duarte, 2015) Ela é chamada de
formativa “no sentido que indica como os alunos estão se modificando em direcção aos
objectivos”. Essa avaliação possibilita informar o aluno e o professor sobre os resultados que
estão sendo alcançados durante o desenvolvimento das actividades.

2.2.1.2. Avaliação somática.

A avaliação somática objectiva classificar o estudante a partir de provas escritas ou oral ou


ainda de qualquer trabalho orientado pelo professor na qual resultado é registado em
cadernetas do professor. Este tipo de avaliação para a sua execução e calendarizada e
quantificada num período de um semestre ou ano. As notas conseguidas pelos alunos ao fim
do trimestre ou ano, conforme a vitalidade da disciplina, são calculadas de acordo com o
regulamento específico da instituição.

Para Sant’Anna 1995, em Duarte 2015, os objectivos individuais e o rendimento do grupo


devem-se servir de base para tomada de decisões. Quer dizer se um conjunto de estudantes
não alcançou resultados desejados de uma prova, logo, esta habilidade deve ser replanificada
por se entender que não ocorreu a aprendizagem desejada. No contexto moçambicana, a
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maioria dos professores, teoricamente entende assim, mas na prática pode ser que não voltam
a administrar uma lição não compreendidas. Por um lado, porque entendem que os estudantes
e que deviam procurar formas de compreender a lição dada, ou porque o professor entende
que os aprendentes são fracos. Quer dizer, o fracasso dos alunos provem desses mesmos. O
professor não assume e até em alguns casos, recebe protecção da hierarquia superior. Na
medida em que aluno quando reclama sobre uma avaliação de pouco rendimento, na direcção
da instituição, por exemplo, a mesma reclamação é encaminhada ao professor da disciplina
para resolver. Entretanto, essa forma da direcção atender os aprendentes desmotiva ao mesmo
e encoraja ao docente a não ser preocupar com o bom desempenho dos alunos. Por outro, o
professor orienta realização de provas de avaliação em cumprimento das normas da
instituição e não para acompanhar o desenvolvimento intelectual dos estudantes. Quer dizer, o
professor não encara a avaliação como um instrumento para auto-avaliação de desempenho.
Pouco as direcções das instituições entendem ou ignoram que o bom desempenho do aluno
influi no desempenho da instituição. Logo, neste contexto, o professor olha para prova como
instrumento classificatória, assim a prova tem a finalidade estatística. E não um instrumento
de avaliação, cujo propósito principal é o de ajudar o aluno a aprender, ajudar o professor na
identificação dos conceitos que foram correctamente assimilados e, através desta, apresentar
sugestões de estudos e/ou estratégias metodológicas para os conceitos não correctamente
assimilados. Entretanto, esse modo de avaliar contínua enérgica presente nas escolas públicas.

2.3. Subjectividade ou objectividade da prova


A educação contemporânea vem assumindo novas perspectivas de construção do
conhecimento, na qual o educando deixa de ser concebido como passivo e torna-se activo e
dinâmico no seu processo de ensino-aprendizagem. Costa e Barbosa (2012)

E a prática docente deve acompanhar essa dinâmica que os estudantes universitarios


ganharam. A ideia de que o estudante comete erros, na maioria das vezes, olha-se na
perspectiva da desatenção, falta de interesse do aluno, diz-se em suma que ele não sabe.
Consequentemente advém a medida de punição. Neste caso, o professor perde a noção de que
“quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender 1” Quer dizer o professor
perde o valor da sua atenção sobre o aluno durante a aula. A atenção que podia concorrer para
um bom resultado do estudante, quer dizer, o professor esquece a questão de auto-avaliação e
as direcções dos cursos, faculdades, também podem não discutir sobre o desempenho do

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Paulo freire, in Pedagógia da Autonomia
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professor. E o castigo neste caso constitui um dos meios para corrigir o problema especulado
pelo docente. Luckesi (2005) citado em Duarte (2015) “ o castigo prevalece no currículo
oculto da escola, de forma implícita, mas igualmente perverso, apesar dos mecanismos de
protecção contra a violência apontando caminhos para a sua superação.” Por outra, a questão
de castigo tem motivações diversas. O professor de forma subjectiva pode, por um lado punir
o aluno motivado e não motivado causando-lhes cada vez mais o fracasso nas avaliações,
sobretudo, somáticas. Por outro, os professores castigam o aluno de forma objectiva para
esconder as suas lacunas de âmbito de domínio de conteúdos; podem elaborar provas com
questões ambíguas para frustrar o bom desempenho do estudante. Porém as provas
tendenciosas podem ser elaboradas até superar as competências do último aluno competente
da turma. E esta atitude pode ter repercussões devastadoras nas vítimas, famílias, sociedade a
partir de projecções destes sentimentos de culpa do estudante, o que é mais grava para um
país que inspira educação para todos e de qualidade.

Entretanto, a prática do castigo está ligada à visão culposa das atitudes humanas, onde o erro é
a origem da condenação e o castigo um jeito de reparar a situação. A questão do erro, da culpa
e do castigo está bastante ligada com a questão da avaliação da aprendizagem na prática
escolar. A avaliação tornou-se um instrumento de ameaça e disciplina da personalidade do
educando, deixando de ser uma fonte de decisão de caminhos do crescimento e passando a
servir de suporte para a imputação da culpa e do castigo. Dentre os castigos utilizados
actualmente pela escola, podemos destacar a reprovação, como a mais imoral de todas.

E por ser entendida de maneira errónea a avaliação tem servido para verificar os erros dos
alunos. Esses erros são punidos com notas baixas que, por sua vez, implicam na reprovação.

De acordo com Luckesi (2005, p.59 citado em Duarte, 2015), “insucesso e erro, em si, não
são necessários para o crescimento, porém, uma vez que ocorram, não devemos fazer deles
fontes de culpa e de castigo, mas trampolins para o salto em direcção a uma vida consciente,
sadia e feliz”. A avaliação não pode, simplesmente, definir pela aprovação ou pela
reprovação, pois a avaliação final representa um diagnóstico global do processo vivido. A
decisão da conveniência ou não de manter um aluno mais um ano num determinado ano de
escolaridade deve ser colectiva, da equipe escolar, e não apenas de um professor. Levam-se
em conta, nesse caso, o desempenho global do aluno e a pluralidade de dimensões que estão
em jogo, como os benefícios da manutenção do aluno com seus pares para a socialização e o
desenvolvimento equilibrado de habilidades, vivências e conveniências. A permanência de
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algum aluno num determinado ano de escolaridade por mais um ano deve ser considerada
uma situação excepcional e de modo algum uma prática escolar habitual.

A prova como elemento de certificação de aprendizagens e das competências desenvolvidas,


contribui no processo de tomada de decisões para a classificação dos alunos, permitindo
enquadrá-los em grupos cuja característica é o domínio de determinado conteúdo.

as capacidades, competências, hábitos e habilidades, pois que segundo, “para que a Avaliação,
possa ser tão rigorosa quanto possível, para que possa ter a credibilidade que se exige e para
que os seus resultados possam ter real significado para todos os envolvidos, é necessário
compreender e assumir a sua natureza e os seus aspectos mais controversos”.

Perante a diversidade de dificuldades que se enfrentam no processo de concepção da prova,


como um instrumento de avaliação para a aprendizagem, é necessário a nosso ver, que se faça
uma prova que comporte todos os assuntos estudados, para que através da classificação
obtida, permita ao professor e ao aluno a tomada de melhores decisões quanto ao curso que
deve ser dado à aprendizagem e ao ensino.

Segundo Costa e Barbosa (2012) a prática avaliativa entre os professores é considerada como
uma tarefa de obrigação. Para muitos professores, deve simplesmente ser cumprida na sua
profissão, de maneira dissociada da actividade reflexiva, no que diz respeito ao avanço e
regressão da aprendizagem do aluno. A ausência da acção reflexiva na prática avaliativa é
preocupante, sobretudo quando somada às evidências de uma avaliação de carácter
classificatório, a qual empreende a classificação de alunos em bons, médios e fracos. Sendo
que estes últimos, são na maioria das vezes procedentes das classes populares, e passam a ser
rotulados e discriminados diante dos demais, dentro do ambiente escolar.

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3. Conclusão:

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4. Referências bibliográficas

Costa, E.M., Silva, E.C.C. e Barbosa, E.S. (2012). Entre erros, acertos e conhecimento:
Avaliação da aprendizagem na escola. VI colóquio internacional: Educação e
contemporaneidade. São Cristóvão- SE/Brasil

Duarte, C. E. (2015). Avaliação da aprendizagem escolar: como os professores estão


praticando a Avaliação na Escola. Instituto Federal do Rio Grande do Norte.

Gatt, B. A. (2003). O Professor e a Avaliação em sala de Aulas. Universidade Católica de


São Paulo. PUC-SP. Fundação Carlos Chagas, SP.

Mangas, E. J. (2020). A prova como instrumento de avaliação para aprendizagem.


Universidade Beira Interior.

Uni Rovuma (2020). Normas para a produção e publicação de trabalhos científicos na


universidade Rovuma. Comissão para elaboração de normas para produção e publicação de
trabalhos científicos. Nampula – Moçambique.

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