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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências de Educação


Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Taibo Amade Taibo

Avaliações no Ensino de Biologia


Amade Braimo Taibo
Código: 81221078

Nampula
Março
2023
INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia

Amade Braimo Taibo


Código:81221078

Avaliações no Ensino de Biologia

Trabalho de Campo a ser submetido na Coordenação do Curso de Licenciatura em


Ensino de Biologia da UnISCED.
Tutor:

Nampula
Março
2023

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Índice
Introdução..........................................................................................................................4

1.1.Tipos de avaliações......................................................................................................5

1.1.2. Avaliação Sumativa.................................................................................................5

1.1.3.Avaliação formativa.................................................................................................6

1.1.4.Avaliação contínua...................................................................................................6

Conclusões.........................................................................................................................8

Referências bibliográficas.................................................................................................9

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Introdução
A qualidade do ensino em Moçambique, em geral, é conhecida por não ser de
excelência por vários factores, entre elas, é insistir com um método de ensino
tradicional e um sistema avaliativo classificatório, que justifica o aprendizado do alunos
através de uma nota somente, mesmo havendo muitas outras possibilidades de exercer a
avaliação de maneira mais transparente e competente. Deste modo, observamos outras
maneiras de se avaliar que podem ser usadas como estímulo de capacitação, o aluno, o
qual pode ser burilado não somente nas aulas, mas também em cada avaliação que lhe
for proposta, mediante ao contexto de cada turno, turma e período. Assim, procurando
aprofundar mais sobre este tema, buscando entender os tipos mais abrangentes e
utilizados na actualidade para avaliar os discentes na disciplina de Biologia, destacando
suas vantagens e desvantagens dentro do contexto educacional. Em virtude do exposto,
se propôs como objectivo geral conhecer os conceitos dos tipos de avaliações
determinados (sumativo, formativo e contínuo) no ensino de Biologia.
Como objectivos específicos: apresentar as vantagens e desvantagem dos três
tipos de avaliações (sumativo, formativo e contínuo); estudar a viabilidade do uso
singular ou plural dos tipos de avaliações determinados; e determinar critérios para a
escolha do melhor tipo de avaliação para alunos na disciplina de Biologia.
Metodologicamente, o presente trabalho encontra-se estruturado em: Capa, folha
de rosto, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e referencias bibliográficas.

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1. Avaliações no Ensino de Biologia

Segundo Brasileiro e Souto (2018: 4) há três tipos de avaliação que são mais
aplicadas em sala de aula, a avaliação sumativa, formativa e contínua.
1.1. Tipos de avaliações

1.1.2. Avaliação Sumativa


É a avaliação tradicional que equivale a classificar os alunos por meio de notas,
caracterizando assim o melhor e o pior aluno da sala e não há uma metodologia
integrada para corrigir as dificuldades encontrada pelos alunos com uma nota menor.
Afirmam os autores Brasileiro e Souto (2018, p. 4), “no caso da avaliação sumativa,
essa verifica o nível de aprendizagem discente, por meio da atribuição de notas,
permitindo uma classificação ao final do curso.” Ou autores ainda complementam que
“desconsidera o nível de dificuldade de cada tarefa bem como as habilidades individuais
dos alunos.” Essa característica apontada caracteriza com uma das grandes
desvantagens dessa avaliação, pois os alunos deixarão de ser acompanhados depois da
identificação das notas e limitados a somente aquelas questões, não poderão mais
mostrar ao professor todas as suas habilidades.

A vantagem dessa avaliação é também esta própria análise de classificação, pode


parecer contraditório, mas é inteligente usá-la ao término do curso, quando o professor
já trabalhou em toda sua prática pedagógica, todos os métodos para que o aluno pudesse
então aprender o conteúdo ensinado e a última avaliação irá além de constar a
aprovação ou não do aluno, mas principalmente o êxito professor em ter cumprido seu
objectivo na sala de aula. Monteiro (2015) explica mais sobre o melhor momento de
usar a avaliação sumativa:

Por fim, a avaliação sumativa é utilizada de tempos em tempos,


periodicamente, com o intuito de conhecer os resultados obtidos, pelos
discentes, através dos instrumentos avaliativos utilizados e, desse modo,
permitir que os atores sejam classificados, rotulados. A avaliação sumativa
prioriza os resultados, e não o processo de aprendizagem em si, sendo utilizada
para certificar e comprovar se o método de ensino é ou não funcional. (pag. 9)

Se utilizado da maneira correta, essa avaliação se torna uma ferramenta de


avaliação muito produtiva. Para Brasileiro e Souto (2018, p. 4) “significa usar os
resultados sumativos na busca de identificar os conhecimentos a serem construídos, não

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abandonando a prova no momento da identificação da nota”, ou seja, a prova é um
documento que não pode ser esquecida após o término da disciplina, do período ou do
curso. Portanto, torna-se referência da turma para o professor que dará seguimento ao
processo de ensino ao qual deverá identificar a presença de dificuldades prevalentes e
assim planejar de maneira mais apropriada suas aulas.
1.1.3. Avaliação formativa
A avaliação formativa busca regularizar o conhecimento no aluno sem julgá-lo,
sem comparações ou resumindo seu aprendizado em uma nota, mas com uma proposta
avaliativa instigando o estudante a aprender pelos seus erros com orientações de
correcções aplicadas pelo educador. Nesta linha, sinaliza Cury (2005, Pag.1), “na
avaliação formativa, procura-se informações sobre o desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem, para adequá-lo às necessidades dos alunos”. Os autores ainda
afirmam que “neste caso, não há a finalidade de aprovar ou reprovar, pois busca-se
inventariar os conhecimentos dos alunos e orientá-los na busca de soluções para os
problemas detectados.”
A vantagem desta avaliação se consiste em formar o aluno ao longo do curso,
quando a cada novo conteúdo, o aluno é colocado em um ritmo de aprendizagem
diferente, sendo desafiado por novas questões que logo em seguida são analisadas pelo
docente e as dificuldades encontradas são tradadas e sanadas.
Segundo Monteiro (2015) a descreve explicando como docentes e gestores
podem mudar suas visões de aprendizagem:
Sua finalidade é avaliar durante o processo de aprendizagem se os conteúdos e
ensinamentos transmitidos foram ou não bem assimilados pelos discentes, se
favorecem ou não o desenvolvimento de habilidades e competência a que se
propõe. Ou seja, a avaliação formativa é tratada como uma ferramenta
avaliativa, utilizada quotidianamente em sala de aula e consistiria no olhar
atento do corpo docente em relação aos discentes, de modo rotineiro,
viabilizando uma reengenharia educativa. Pode-se dizer que a avaliação
formativa reorienta as próprias práticas de ensino utilizadas pelos docentes e
gestores educacionais, que deverão ter seus olhos voltados, não para o produto
final gerado pela aprendizagem, e sim para o que ainda pode e está sendo
construído. (pag. 9)

À vista disto, por intermédio dos resultados obtidos por esta avaliação, o docente
poderá também examinar periodicamente sua própria prática pedagógica, através de
uma auto-avaliação, procurando sempre optimizar sua proposta de ensino ao que pode
ser ainda construído sobre a capacidade de seus discentes.

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1.1.4. Avaliação contínua
A avaliação contínua é uma prática que exige não somente informações
colectadas somente dentro da sala de aula sobre o ensino proposto, mas busca também
entender como os educandos se comportam cognitivamente e afectivamente, dentro e
fora do ambiente escolar. Segundo Mendes (2010, p. 9), “a avaliação contínua
fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afectivos e
relacionais, em aprendizagens significativas que se aplicam em diversos contextos”, isto
posto, torna claro a proposta dessa avaliação, diferente das outras vistas, que são
delimitadas dentro da sala de aula, nesta o professor precisa estar atento a sua turma, se
possível dar atenção individualmente a cada um, pois o problema do aluno pode está em
uma dificuldade familiar que ele esteja enfrentando, por exemplo.
Sobre estas variantes que comprometem o aprendizado, afirma Mendes (2010, p.
9), “se o professor percebe que alguns alunos em sua classe não estão aprendendo,
então, ele toma providências no mesmo momento e começa a pensar em como ajudar
aqueles alunos a superar suas dificuldades.” Cada resposta dada pelo aluno gera ao
professor um sinal, e se atento, o docente pode coletar informações que podem tornar
explicito um problema fora da sala de aula, em outro contexto, sendo importante um
acompanhamento especial com aquele aluno para que o conteúdo ensinado seja
aprendido por ele também. Essa é uma característica importante da avaliação contínua.

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Conclusões
Chegado ao fim da realização deste trabalho, pode-se concluir que a avaliação da
aprendizagem tem carácter essencial no desenvolvimento do educando, logo as
observações diárias ao longo do curso terá grande importância em todo processo
educacional e se bem mediada pelo educador seu objectivo poderá ser alcançado e
assim estará preparando o educando ao crescimento intelectual, cognitivo e social, não
somente para o mercado de trabalho, mas para sua própria realização pessoal. Pois uma
boa educação cria pessoas capacitadas para mudar uma nação.

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Referências bibliográficas
BRASILEIRO, A. M. M.; SOUTO, S. R. de A. Avaliação no Ensino Superior:
um Estudo Exploratório Sobre as Percepções e Emoções dos Alunos. 8f. Revista de
Ensino, Educação e Ciências Humanas – Universidade de Pitágoras, MG. 2018.

CURY, H. N. Aprendizagem em Cálculo: uma experiência com avaliação


formativa. 4f. Trabalho submetido ao Congresso Nacional de Matemática Aplicada e
Computacional - Faculdade de Matemática, PUCRS, Porto Alegre, 2005.

MENDES, M. L. F. Avaliação Contínua na Prática Pedagógica. 14f. O Professor


PDE e os Desafios da Escola Pública Paranaense, Volume 1. 2010.

MONTEIRO, M. de O. Crítica às Práticas de Avaliação nas Redes Públicas de


Ensino. 13f. Revista Transformar. 2015.

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