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Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2022
Amarildo Roberto Luís António
Ana Jacob Nefital
Joaquina Adelino Duarte
Johane Luís Manuel
Margarida Cristóvão De Souza Chicuamba
Marnela José Fifitine
Universidade Púngué
Extensão de Tete
2022
Índice
Introdução .................................................................................................................................3
Metodologias ............................................................................................................................4
Etapas de Avaliação................................................................................................................11
Autoavaliação .........................................................................................................................11
Conclusão ...............................................................................................................................18
Introdução
A avaliação não é nenhuma novidade em educação. Desde que as escolas foram criadas
como instituições destinadas à transmissão do conhecimento elaborado pela sociedade que
se faz avaliação, assim entendida a forma de averiguar até que ponto os educandos
aprenderam determinado conhecimento. A forma como isso é feito, no entanto e as funções
a que se destina produzirão ao longo dos anos grandes e intermináveis polêmicas.
A avaliação da aprendizagem foi e continua sendo o mais freqüente objeto de análise por
parte dos estudiosos da avaliação. É uma tarefa didática necessária e permanente do
trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem
(LIBÂNEO, 2004, p.105).
Avaliar não é uma tarefa simples como a priori se pensa. Avaliar é julgar, estabelecer um
veredicto acerca de alguém. Na escola, esse veredicto recai sobre o educando, tendo-se
como coisa julgada a sua aprendizagem. Desse julgamento, muita coisa depende - a
motivação, o estímulo, incentivo, interesse para que o aluno continue sua caminhada
educativa ou a sua desistência de vez dos estudos. Nenhum julgamento pode ou deve-se
limitar a uma só circunstância, pois estará sujeito a erros irreparáveis. Julgar, por exemplo,
um aluno por uma nota obtida numa prova é uma atitude condenável porque envolve apenas
uma circunstância - a nota.
Considera-se a avaliação da aprendizagem um grande desafio, sendo uma das etapas mais
importante do cotidiano escolar, porém, cheia de indefinições, principalmente no que se
refere a como avaliar, que resultam numa insatisfação constante do corpo docente, dos
educadores em geral e, em especial, do aluno.
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Objetivos da Pesquisa
Objetivo Geral
Analisar a Avaliação Pedagógica no PEA
Objetivos Específicos
Especificamente, o trabalho pretendeu:
Descrever os tipos de avaliação
Ilustrar os objectivos, métodos e funções da avaliação
Descrever as etapas, técnicas e instrumentos de avaliação
Apresentar os princípios e procedimentos auxiliares de avaliação
Metodologias
A presente pesquisa se caracteriza como descritiva e exploratória. Consideramos de
Descritiva pelo facto de propor o levantamento das características de um objecto, população
ou fenómeno, além de possibilitar o procedimento das relações entre as variáveis (GIL,
2017).
Nesse caso, para a produção deste trabalho a colecta de dados aconteceu através de Revisão
Bibliográfica de livros com temas relacionados. Após a colecta das informações, os textos
foram comparados para a decisão da ordem e relevância das informações para a produção da
revisão da literatura.
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requisitos constituem o ponto de partida para estabelecer uma estratégia do PEA adequado
para os alunos, de forma que o professor possa ajudar todos os seus alunos a terem o
domínio do saber, saber fazer e saber ser/estar correspondentes a objectivos considerados
fundamentais. Deste modo é possível que se faça:
Organização de aulas de recuperação.
Simplificação dos conteúdos programáticos que serão estudados, reduzindo-os ao essencial.
Acompanhamento contínuo dos alunos individualmente ou em grupo.
Elaboração constante de trabalhos pelos alunos e sua correcçào regular pelo professor.
Testagem regular dos progressos e resultados de aprendizagem.
Portanto a avaliação diagnóstica tem uma função formativa, pois tem como finalidade,
através de conhecimento do nível inicial dos alunos, elevar a aprendizagem para atingir os
objectivos educacionais propostos.
Avaliação Continua ou formativa
Este tipo de avaliação, como o nome já diz, realiza-se continuamente ao longo das aulas
Também tem uma função formativa, uma vez que dá a conhecer ao professor e ao aluno se
os objectivos estão a ser alcançados, identifica os obstáculos que estão a comprometer a
aprendizagem, estabelecendo estratégias que ajudem os alunos e os professores a ultrapassar
as dificuldades detectadas. Esta actividade (avaliação contínua) vai revelar problemas de
aprendizagem colectivos (da turma) ou individuos. Por exemplo, o facto de uma noção não
ter sido adequada por grande número de alunos na turma pode significar que ela é dificil ou
que o professor não actua de forma adequada. Consequentimente, há um diagnóstico do
PEA, e em caso de os resultados serem negativos, exige-se a replanificação que consiste em:
Rever os objectivos traçados e os conteúdos por parte do professor.
Rever os métodos e os meios de ensino e aprendizagem utilizados na aula.
Alongar o tempo previsto inicialmente de modo a fazer compreender os conteúdos
eficazmente.
Acompanhar de perto o trabalho dos alunos ou exigir mais esforço com vista a
compreensão da matéria.
Avaliação Sumativa
No fim de uma determinada etapa de aprendizagem (unidade, trimestre, semestre, ano ou
curso) chegou o momento de se “medir a distância” a que o aluno ficou da méta pré-
estabelecida, ou seja, avaliar se os objectivos traçados foram ou não alcançados pelos
alunos. Esta distância é quantificada, isto é, classificada. A função desta avaliação é, pois,
emitir um juízo de valor final. Mas classificar pressupõe que haja um critério de como fazer
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uma comparação com o que está a ser classificado num determinado quadro de referência, e
nosso caso temos a escala de valores, de notas, surgindo daí as classificações de Muito Bom,
Bom, Sufciente, Mediocre e Mau.
Contudo, a avaliação sumativa para além de função de classifica ção pode também assumir a
função formativa e orientadora do percurso de aprendizagem na medida em que será um
instrumento que permitirá ao professor:
Decidir da possibilidade de passar ou não para uma nova unidade didáctica.
Medir a posição de cada aluno, tendo em conta os objectivos estabelecidos na
planificação e toda a avaliação que o aluno foi evidenciado.
Decidir da possibilidade de os alunos transmitirem para o ano seguinte, apoiando-se
também, como é óbvio, em todas as informações recebidas sobre aluno.
Constatar se porventura houve folha no seu próprio trabalho, identificar as causas, a
fim de as ultrapassar posteriormente.
Finalidades da Avaliação
A avaliação constitui um processo regulador do ensino e da aprendizagem, que orienta o
percurso escolar dos alunos e certifica as aprendizagens desenvolvidas. A avaliação tem por
objetivo central a melhoria do ensino e da aprendizagem baseada num processo contínuo de
intervenção pedagógica. (Decreto-Lei n.º 17/2016) Foi na primeira reunião do grupo de EF
que foram estabelecidos os critérios e parâmetros gerais de avaliação (Anexo 6), para as
respetivas modalidades, atividades, participação, desempenho nas mais diversas situações
que permitiram assim determinar o grau de sucesso dos alunos.
A avaliação deve ainda servir como um instrumento de melhoramento do sistema de ensino,
classificar/medir o conhecimento adquirido e assim informar os alunos e os pais sobre o seu
desenvolvimento ao longo do PEA. Também tem como propósito o reconhecimento das
respetivas certificações em cada ciclo de estudos e assim contribuir para o desenvolvimento
do respetivo ensino de tal modo que as aprendizagens sejam cada vez mais eficazes e
preponderantes.
Objectivos da Avaliação
A principal missão é permitir uma imagem possível do desempenho dos alunos e a
retroalimentação do PEA (processo de ensino-aprendizagem). De acordo com o mesmo
autor, cumpre a avaliação:
Aos alunos
Consciencializa-los sobre os pontos fortes e fracos da sua aprendizagem;
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comum utilizar-se as provas objectivas e subjectivas, que se apresentam com maior clareza,
objectividade e precisão – são directas, mas também deve-se considerar as capacidades
argumentativas de cada aluno;
Para avaliação formativa, temos como técnicas a observação de trabalhos, os exercícios
práticos, provas, e mais.
Funções da Avaliação
Dentro de quaisquer que sejam as situações educacionais, a avaliação é sempre
acompanhada de dúvidas, incertezas e, muitas vezes, incoerências, no entanto, é um
processo crucial para a vida de quem está sendo avaliado. Na sociedade, reserva-se às
instituições escolares o poder de conferir notas e certificados que, suportam, atestam o
conhecimento ou a capacidade do indivíduo, o que torna imensa a responsabilidade de quem
avalia.
Autores como Medeiros (1980), Luckesi (2000), e Enguita (1989) analisam a avaliação com
uma visão crítica e afirmam que ela pode exercer duas funções a diagnóstica e a
classificatória:
Com a função classificatória, a avaliação constitui-se num
instrumento estático e frenador do processo de crescimento; com a função
diagnóstica, ao contrário, ela constitui-se num momento dialético do
processo de avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento para a
autonomia, do crescimento para a competência etc. (...) (LUCKESI, 2000 p.
35).
Libâneo (2004), também, considera, que, nos diversos momentos do processo ou ensino, a
avaliação escolar cumpre pelo menos três funções - pedagógico-didática, diagnóstica e de
controle.
A função pedagógico-didática refere-se ao cumprimento dos objetivos gerais e específicos
no processo educativo, quando se comprova sistematicamente. Pelos resultados obtidos no
ensino, comprova-se ou não o desenvolvimento no atendimento das finalidades sociais do
ensino de preparação dos alunos para enfrentarem as exigências da sociedade de inseri-los
amplitude da transformação social e de propiciar meios culturais de participação ativa nas
diversas esferas da vida social.
No cumprimento de sua função didática, a avaliação contribui para a assimilação e fixação,
pois a correção dos erros possibilita o aprimoramento de conhecimentos e habilidades e,
desta forma, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas.
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A função diagnóstica permite identificar os avanços, recuos e dificuldades, tanto nos alunos
como no professor, que, após constatarem tais dificuldades, devem procurar ou não
modificar a maneira de ensinar para atingir com clareza e eficácia os objetivos.
Dentre as funções da avaliação, a função diagnóstica é a mais importante e precisa, porque
possibilita a avaliação do cumprimento da função pedagógico-didática e, ao mesmo tempo,
dá sentido pedagógico à função de controle. A função diagnóstica dá-se no início e no final
das aulas. A etapa inicial é considerada como uma sondagem de conhecimento e
experiências.
Durante a avaliação, são reconhecidos a assimilação e transmissão; a ocasião em que o
educador se aproveita da totalidade avaliativa para a correção das falhas, esclarecimento de
dúvidas, estimulando essa fase para a continuação do processo. No final, avalia-se não para
dar nota, mas para colher os resultados (feedback). A função de controle funciona como os
meios e a freqüência das variações e de resultados.
Para tanto, existe um controle sistemático e contínuo que permite identificar no professor e
no aluno uma interação recíproca. No momento diagnóstico, ainda, não se deve quantificar o
resultado. O controle final se refere às variações efetuadas durante o bimestre, ou no período
em que a escola terminar.
Portanto, a função de maior importância no processo de avaliação segundo Tyler, Taba,
Popham, (apud, VIANNA, 2000) é a diagnóstica, pois pode visar à caracterização de um
aluno ou de um grupo de alunos quanto à presença ou ausência de habilidades, capacidades e
interesses, possibilitando identificar pontos que sejam necessários para dar mais atenção e
propiciar experiências adequadas ao nível do desenvolvimento dos alunos.
Etapas de Avaliação
Durante o PEA podemos encontrar as seguintes etapas:
Determinar o que vai ser avaliado;
Estabelecer os critérios e as condições para a avaliação;
Seleccionar as técnicas e instrumentos de avaliação;
Realizar a aferição dos resultados.
Autoavaliação
A autoavaliação permite que os estudantes analisem seus pontos fortes, seus erros e
dificuldades no processo de ensino. Ela é uma oportunidade de reflexão sobre o seu
comportamento e sua dedicação nas aulas e atividades escolares.
Em geral, os professores aplicam a autoavaliação ao final de cada bimestre, em que o aluno
deve atribuir uma nota para si próprio e expressar sua opinião sobre o desenvolvimento dos
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seus estudos. O maior objetivo, portanto, é que o aluno tome consciência do seu
desempenho.
Os educadores também podem aperfeiçoar as atividades e a sua atuação por meio da
autoavaliação. Para isso, é fundamental que ela seja aplicada de maneira menos formal, para
que o aluno se sinta confortável e à vontade para dialogar e registrar suas impressões de
forma livre e espontânea.
É preciso ter em mente que medir o nível de qualidade do aprendizado dos estudantes é uma
ação que visa oferecer alternativas para uma evolução mais rápida e eficiente. As provas e
exames, por exemplo, acabam sendo insuficientes para medir o sistema de ensino, tendo em
vista que eles são mais voltados para perceber se os alunos aprenderam os conteúdos
ensinados em sala de aula.
Com a autoavaliação, o estudante tem a chance de aproveitar ao máximo o método e ter
melhores retornos em seu desenvolvimento. Sendo essencial para a melhora da performance
da escola, que ao longo do período letivo pode estimular práticas pedagógicas mais
significativas e que atendam às principais necessidades dos alunos.
Técnicas e instrumentos de avaliação
Entende-se por técnica de avaliação “qualquer instrumento, situação, recurso ou
procedimento que seja utilizado para obter informação sobre o andamento do processo”
(Zabalza, 1992, p. 230). Importa salientar que existem várias técnicas e instrumentos de
avaliação desenvolvidos por vários investigadores. Na perspetiva de Pacheco (1994), antes
da escolha das técnicas, é necessário em primeiro lugar ver o que efetivamente se pretende
avaliar e depois é que se escolhe o instrumento, uma vez que as escolhas das técnicas e dos
instrumentos depende do que se quer avaliar. Apoiando- se neste ponto de vista, Ferreira
(2007) repisa que:
A seleção dos instrumentos e das técnicas a utilizar na realização da avaliação formativa
depende: do tipo de informação a recolher, do momento e da forma da recolha de
informação, da finalidade com que é recolhida, dos intervenientes no processo de recolha,
das características específicas do instrumento, das condições da prática e do trabalho dos
professores (número de alunos, número de anos de escolaridade por turma, formação dos
professores, etc.). Estes fatores fazem com que umas técnicas e instrumentos sejam mais
viáveis de serem utilizados do que outros (p. 126).
Piletti (2006) não foge à regra anteriormente enunciada por Pacheco e Ferreira e reitera esta
tese expressando-se do seguinte modo:
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A partir do Brightspace Learning Environment 20.19.09, todas as notas que você inserir no
Livro de notas para notas de discussão e de atribuições também serão sincronizadas nas
Discussões e nas Atribuições. Essa alteração garante a consistência dos dados entre as
Discussões e o Livro de notas e entre as Atribuições e o Livro de notas.
É necessário configurar um livro de notas antes de usar a ferramenta Notas. Ao planejar seu
livro de notas, considere o seguinte:
Quais notas você planeja avaliar.
Que sistema de atribuição de notas é o mais adequado para o seu curso.
Como você irá atribuir pontos ou pesos às notas.
Quais notas você deseja associar aos objetos do curso. Observe que somente notas
numéricas podem ser associadas aos objetos do curso.
Se você deseja incluir uma nota importante pelo menos uma vez durante o curso.
Como será a nota final calculada.
Fazer alterações em configurações de um livro de notas e opções de cálculo depois de
começar a acompanhar as notas dos usuários pode afetar significativamente os dados
existentes.
Sistemas de atribuição de notas
O sistema de atribuição de notas determina como as notas do livro de notas contribuem para
as notas finais dos usuários. São três opções:
Notas são calculadas como uma porcentagem de uma nota final que vale 100%.
As notas podem valer certo número de pontos, que são totalizados para dar a nota final.
Você pode definir uma fórmula personalizada para calcular como as notas contribuem para a
nota final.
Notas
As notas de um livro de notas representam todo o trabalho pelo qual você quer avaliar os
usuários de um curso. As notas podem existir de forma independente no seu livro de notas,
ou você pode associar notas numéricas a objetos do curso, como discussões, questionários e
atividades. Cada nota tem sua própria entrada no livro de notas, no qual você atribuir uma
nota a cada usuário. Dependendo do tipo de nota que deseja criar, as notas podem ser
numéricas ou baseadas em um esquema de notas.
Categorias de nota
As categorias de nota organizam e agrupam notas relacionadas em seções do livro de notas,
por exemplo, uma categoria de nota Escrever atribuições para agrupar itens de atribuição e
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uma categoria de nota Participação em classe para agrupar itens de discussão. As categorias
de nota são exibidas em Gerenciar notas.
Princípios de avaliação de aprendizagem
A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem e ganhou na atualidade
espaço muito amplo nos processos de ensino. Por outro lado, necessita de preparo técnico e
grande capacidade de observação dos profissionais envolvidos no mesmo. Segundo
Perrenoud (1999), “a avaliação da aprendizagem, no novo paradigma, é um processo
mediador na construção do currículo e se encontra intimamente relacionada à gestão da
aprendizagem dos alunos. Na avaliação da aprendizagem, o professor não deve permitir que
os resultados das provas periódicas, geralmente de caráter classificatório, sejam
supervalorizados em detrimento de suas observações diárias, de caráter diagnóstico.
O professor, que trabalha numa didática interativa, observa gradativamente a participação e
produtividade do aluno, contudo é preciso deixar bem claro que a prova é somente uma
formalidade do sistema escolar e não ser simplesmente usada como avaliação. Desse modo,
entendemos que a avaliação não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim
dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática
pedagógica. (LUCKESI, 1995, p. 28).
O reconhecimento das diferentes trajetórias de vida dos educandos implica flexibilizar das
formas de ensinar e avaliar, ou seja, contextualizar e recriar metodologia aplicada. Segundo
Luckesi (1995), a avaliação tem sua origem na escola moderna com a prática de provas e
exames que se sistematizou a partir do século XVI e XVII, com a cristalização da sociedade
burguesa.
A prática de avaliação da aprendizagem que vem sendo desenvolvida nas nossas instituições
de ensino não tem sido utilizada como elemento que auxilie no processo
ensino/aprendizagem, perdendo-se em mensurar e quantificar o saber, deixando de
identificar e estimular os potenciais individuais e coletivos.
O ensino no processo propicia a apropriação da cultura e da ciência, do desenvolvimento do
pensamento, e da construção da intelectualidade por meio da formação e operação com
conceitos. De acordo com Claudinho Pilleti (2006) os princípios básicos que dão
sustentáculo ao processo ensino-aprendizagem são:
a) Estabelecer o que será avaliado, pois educar tem em vistos vários objetivos que permitem
o desenvolvimento do indivíduo como um todo, envolvendo aspectos de aproveitamento
(domínio cognitivo, afetivo, psicomotor), a inteligência, o desenvolvimento sócio-emocional
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do aluno, enfim, avaliar o que os alunos sabem e como pensam a respeito de determinado
assunto;
b) Selecionar as técnicas adequadas para avaliar, uma vez que a avaliação reflete tanto sobre
o nível do trabalho do professor quanto na aprendizagem do aluno;
c) Utilizar uma variedade de técnicas faz-se necessário, pois a verificação e a quantificação
dos resultados de aprendizagem no processo completo, visa sempre diagnosticar e superar
dificuldades, corrigindo falhas e estimulando os alunos aos estudos;
d) Ver a avaliação como uma parte do processo ensino-aprendizagem, isto é, como um meio
de diagnosticar o desempenho/a aprendizagem dos alunos.
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Conclusão
Tendo por base as considerações deste estudo, pode-se considerar que avaliar:
comporta uma sucessão de estados, de mudanças e de acompanhamento na
construção do conhecimento do aluno. A avaliação numa perspectiva progressista
apresenta-se como um processo que está acontecendo de forma global, que envolva a
aprendizagem total dos alunos;
pressupõe um conjunto de procedimentos educativos sistemático, seqüencial e
organizado, pensado cientificamente; é participativa e comunicativa, envolvendo a
comunidade escolar (pais, alunos, professores, administração, funcionários),
utilizando uma teia de comunicação clara e multidirecional;
Pôde-se verificar, ainda, que, para modificar o panorama tradicional da avaliação, certas
medidas efetivas e eficazes devem ser incrementadas para que se desmistifique a avaliação
como ferramenta de pressão. Torna-se imprescindível socializar a concepção de que avaliar
é identificar o que existe de correto e adequado para se manter e demonstrar os erros e os
obstáculos para superá-los .
Para tanto, os educadores têm que alterar suas metodologias de trabalho em sala de aula, não
podendo conceber uma avaliação reflexiva, crítica e emancipatória, num processo de ensino
passivo, repetitivo e alienado.
Outro aspecto evidenciado na revisão bibliográfica é fortalecido, na convicção de que urge
diminuir a ênfase da nota na avaliação, e mudar o foco para a aprendizagem. A avaliação
deve ser feita sempre e não em momentos isolados; não dar ênfase à nota, trabalhar o erro,
priorizar a observação e o registro. É preciso redimensionar o conteúdo e a forma da
avaliação, não fazer avaliação de cunho decorativo; ensejar aos alunos muitos momentos
para expressar suas idéias, sentimentos e conteúdos aprendidos na conserva cultural e
científica.
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Referencias bibliograficas
1. BLOOM. B. et.al. Manual de avaliação formativa e somativa do aprendizado
escolar. São Paulo: Pioneira, 1983.
2. CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (orgs.)
Ensinar a
3. Ensinar. São Paulo: Pioneira; Thomson Learning, 2000.
4. https://sopra-educacao.com/2021/01/14/avaliacao-do-processo-de-ensino-
aprendizagem.
5. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2004.
6. LIMA, A.F.S. Avaliação escolar. julgamento x construção. São Paulo: Vozes, 1996.
7. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação de Aprendizagem Escolar. 10. ed. São Paulo:
Cortez, 2000.
8. MEDEIROS, Ethel Bauzen. Provas objetivas: técnicas de conotação. São Paulo:
Cortez, 1980.
9. PILETTI, Cláudio. Didática Geral. Avaliação. 14 ed. São Paulo: Ática, 1991
10. VASCONCELOS, Celso. Avaliação: Concepção Dialética Libertadora do Processo
de Avaliação Escolar. Cadernos Pedagógicos do Libertador. Nº 03, São Paulo:
1992.