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1.

Os cinco itens que podemos observar na elaboração de uma prova são: o primeiro aspecto
deve-se seleccionar os conteúdos para avaliar o que foi ensinado; depois construir uma
matriz da avaliação para assegurar o equilíbrio entre os conteúdos e objectivos;
seleccionar tipos de perguntas para diversificar os modos de perguntar e ter em conta os
diferentes níveis cognitivos; verificar se as perguntas se são claras; significativas
(perguntar somente o que é relevante); Para tal, é preciso determinar o que vai ser
avaliado; estabelecer os critérios, indicadores e condições para a avaliação; seleccionar as
técnicas e instrumentos de avaliação.
2. O perigo de não observância do tempo na elaboração de uma prova é do medo de não ser
alcançado o tempo no decorrer da realização da prova.
3. Os quatro intervenientes da avaliação são: Os avaliados; Os avaliadores; A comissão de
coordenação da avaliação do desempenho; e direcção.
4. A avaliação é importante O principal objectivo da avaliação é fornecer informações
acerca das acções da aprendizagem e, por esse motivo, não pode ser realizada apenas no
final do processo, pois dessa forma o seu objectivo principal, que é a aprendizagem do
aluno, acaba se perdendo. A avaliação escolar ajuda os educadores a aprenderem sobre os
alunos e a identificar formas de apoiar a aprendizagem e o desenvolvimento de cada um
deles. Com isso, é possível encontrar os pontos fortes e os pontos em que é necessário
mais apoio e atenção.
5. Nesta ordem de ideias, importa ressaltar que o requisito de uma avaliação denota-se os
seguintes: Analisar os resultados com cautela e critério; Utilizar os resultados para
tomada de decisão; Acompanhar o desenvolvimento dos estudantes; os impactos das
questões que foram tomadas a partir da avaliação;  Avaliar continuamente o desempenho.
6. Todavia, salientar que a diferença que existe entre avaliação e classificação é de:
A avaliação é um processo mais amplo que a classificação e certificação, mas, são
também, fundamentalmente, processos distintos. O que não invalida que para se
classificar e promover seja necessário avaliar, mas isto não supõe o inverso.
A avaliação é algo benéfico e inevitável no processo de ensino. Importa referir que um
sistema de classificação tem limitações, a saber: as classificações tornam-se, muitas
vezes, para professores, alunos e pais, fins em si mesmos e não instrumentos ao serviço
do ensino. Despertam um sentido de competição entre os alunos, nem sempre saudável e
correspondente ao desejo de saber mais provocam, muitas vezes, efeitos laterais
negativos (ansiedade e nervosismo), com a correspondente diminuição da capacidade de
respostas originam complexos de inferioridade, perante resultados melhores obtidos por
outros suscitam a adopção de meios inapropriados para a solução das dificuldades (copiar
e decorar, por exemplo). Mas um sistema de classificação tem, também, vantagens.
7. No que tange a relação entre os objectivos e avaliação, importa asseverar que são
os objectivos que dá base para construção da avaliação. Os conteúdos e o nível de
domínios destes, projectados pelos objectivos, permitem extrair as situações que
possibilitarão ao aluno demonstrar seu desenvolvimento em uma situação de avaliação.
8. As características da avaliação, caracteriza-se por ser um é um processo abrangente da
existência humana, que implica reflexão crítica sobre a prática para captar seus avanços,
resistências e dificuldades, além de possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer
para superar os desafios existentes. A Avaliação Escolar e suas implicações
pedagógicas é tarefa fundamental e permanente que faz parte do trabalho do professor
que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Por meio da
avaliação os trabalhos podem ser acompanhados, sendo comparados aos objectivos
propostos, averiguando progressos e dificuldades, orientando o trabalho docente para as
correcções necessárias. É um componente do processo de ensino e aprendizagem que
busca comparar o que foi adquirido com o que se pretende alcançar. Podemos dizer que a
avaliação tem como objectivo diagnosticar como a escola e o professor estão
contribuindo para o desenvolvimento dos alunos. Segundo Libâneo, ao analisar os
resultados obtidos, por meio da avaliação, percebe-se se os objectivos propostos foram
alcançados para que o trabalho docente seja reorientado, logo a avaliação é uma reflexão
do processo educativo que abrange aluno e professor. Os dados colectados são
mensurados em quantitativos e qualitativos.
9. Os tipos de avaliação são: Avaliação quantitativa:  é o que pode ser mensurado por meio
de nota e informações. Ela é classificatória. Avaliação qualitativa:  é o que não pode ser
mensurável, observa-se o processo de ensino-aprendizagem de forma contínua e global.
No que concerne aos tipos de avaliação que conheço são: Avaliação diagnóstica.
A avaliação diagnóstica é aquela que busca analisar o desenvolvimento dos alunos ao longo do
processo. Avaliação formativa; Avaliação sumativa; Avaliação comparativa.

10.
11. A avaliação diagnóstica é comum que ela seja aplicada em todo início de ciclo ou
processo de ensino-aprendizagem, momento visto por muitos como mais propício para
que o educador faça as alterações necessárias de adaptação o plano de aula as
necessidades da turma.

12. A avaliação diagnóstica e importante porque o principal objectivo dessa avaliação


diagnóstica é reconhecer e caracterizar as etapas de aprendizagem em que os alunos estão
posicionados. Com essa avaliação, é possível também identificar as limitações e aptidões
de cada estudante, além de conceitos e habilidades dominadas ou negligenciadas por cada
um.
13. A essência da avaliação formativa Segundo Hadji, é aquela que se situa no centro da
acção de formação. É a avaliação que proporciona o levantamento de informações úteis à
regulação do processo ensino aprendizagem, contribuindo para a efectivação da
actividade de ensino. A essência da concepção formativa está no envolvimento do
professor com os alunos e na tomada de consciência acerca do seu comprometimento
com o progresso deles em termos de aprendizagens na importância e natureza da
intervenção pedagógica.
14. Relação entre avaliação formativa e o mecanismo do feedback, um dos componentes
principais da avaliação formativa é o feedback. O feedback regula o processos de ensino
aprendizagem, fornecendo, continuamente, informações para que o estudante perceba o
quão distante, ou próximo, ele esta ́ dos objectivos almejados. A avaliação
formativa contribui para que os alunos aprendam, porque a ajuda a desenvolver as
estratégias necessárias para a aprendizagem; coloca ênfase no processo de ensino e
aprendizagem, tornando os alunos participantes desse processo; possibilita a construção
de habilidades de auto-avaliação e avaliação; Segundo Schmidt (2001), feedback é a
informação recebida pelo executante, após a realização de um movimento ou habilidade
motora. Tem a função de informar, reforçar e motivar. É transmitido comummente
através de símbolos, gestos, imagens e voz.
15. Diferença entre avaliação formal e informal, portanto, em relação a avaliação e o
ensino de ciências distinguiu-se a avaliação formal da informal, onde a primeira faz
uso de testes e provas com o intuito de quantificar o aluno, já a segunda trata-se de fazer
um julgamento tendo como base os actos e atitudes do discente.
16. Assim importa ressaltar que a relevância da avaliação informal é de ser uma modalidade
crucial no processo avaliativo porque costuma ocupar mais tempo do trabalho escolar do
que a formal (provas, relatórios, exercícios diversos, produções de textos, etc.,). Isso é
compreensível.
17. Diferença entre avaliação sumativa e formativa, a somativa está relacionada a
metas de aprendizagem e é realizada igualmente com todos os alunos; a formativa vê
a avaliação como um processo que está inserido em um fluxo educacional, ou seja, ela é
um auxílio para ajudar o aluno a continuar progredindo.
18. Assim, denota-se os objectivos da avaliação sumativa a saber: A avaliação somativa tem
como finalidade avaliar quais foram as habilidades e competências adquiridas pelo aluno
ao final de um processo educacional. O objectivo principal de um educador é
proporcionar a aprendizagem dos alunos a partir de práticas pedagógicas efectivas e de
qualidade.
19. A auto avaliação é um método que consiste em valorizar a si mesmo a
própria capacidade que se dispõe para tal ou qual tarefa ou actividade, assim como
também a qualidade do trabalho que se leva a cabo, especialmente no âmbito pedagógico.
20. Os factores que afectam a fidelidade de um teste, é de que grande diversidade de factores
conduz o aluno a um bom ou mau desempenho escolar. Dessa forma, é relevante
investigar quais factores têm influência sobre o desempenho dos alunos, na tentativa de
esclarecer o processo de produção das desigualdades educacionais .
21. Como o professor pode realizar avaliação do aluno através da observação directa, em
primeiro lugar, o professor deve planejar e executar uma avaliação contínua de seus
alunos, e não apenas em períodos de provas.  Observar comportamentos, conversar com
os alunos, esclarecer possíveis dúvidas. Tudo isso contribui para uma avaliação ocorra
mais complexa e holisticamente.
22. Portanto, as observações directas ocorrem quando os professores observam
os alunos para fazer uma determinação, talvez dos processos de resolução regras
essenciais que o professor deve respeitar para observar os seus alunos de modo a recolher
dados importantes para orientação da sua aprendizagem, ele deve ser um mediador,
facilitador e articulador do conhecimento e não apenas aquele que detém a informação.
Ele deve actuar como um pesquisador, que provoca o aluno a ser também curioso e
descobrir a partir de seus próprios questionamentos.  Deve convidar o estudante a ver a
realidade como seu objecto de estudo. Neste contexto, o processo de observação pode
ocorrer tanto numa situação em que dois profissionais praticam a observação, sendo um o
observado e outro o observador, quanto considerando-se a auto-observação, ou seja,  o
profissional observa-se a si próprio, a partir de gravação de suas acções em sala de aula.

Bibliografia

Luckesi, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São


Paulo: Cortez, 2011

Vasconcellos, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialéctica libertadora do processo de


avaliação escolar. 17ª ed. São Paulo: Libertad, 1994.

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