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INTRODUÇÃO

Avaliação
Definição

Denomina-se avaliação o processo dinâmico através do qual, e


indistintamente, uma empresa, organização ou instituição acadêmica pode conhecer
seus próprios rendimentos, especialmente seus lucros e fraquezas e assim
reorientar propostas ou focar-se naqueles resultados positivos para fazê-los ainda
mais rentáveis.

Historicamente, a avaliação surge como uma ferramenta de controlo, assim é que


através dela os estabelecimentos de ensino não somente controlam a aprendizagem de
seus alunos, senão que, além disso, lhes permite exercer um controle cuidadoso sobre a
tarefa que realizam os mestres, já que são estes os que definitivamente têm a enorme
responsabilidade de levar a cabo esta questão tão determinante para o progresso e a
evolução da humanidade em qualquer parte do mundo. Ou seja, que contrariamente ao que
se acredita, que unicamente os alunos são os que estão sujeitos à avaliação numa
instituição educativa, os professores também o estão, já que eles na realidade são a chave
e peça fundamental do processo de educação e que definitivamente terminarão de marcar o
sucesso ou o fracasso do mesmo.
Ainda que em muitas culturas e sociedades o tema da avaliação sempre tem estado
mais associado ao aluno e a um número para superar e para cumprir com a aprovação de
uma determinada matéria e adeus, nos últimos tempos vem se apoiando em disciplinas
como a psicologia pois se está tentando mudar esta mentalidade um tanto arcaica e que
pouco a pouco se está consertando dentro das possibilidades e características individuais
de cada pessoa e poder desta maneira atender e consertar aqueles pontos fracos que se
podem apresentar no processo de aprendizagem e deste modo conseguir que a avaliação
além de nos dar um número que lhe permita ao aluno ou ao mestre passar de grau ou se
posicionar melhor em sua carreira, segundo corresponda, nos fale um pouco mais das
fraquezas e dos acertos que se podem dar neste processo.

No entanto e afastando-nos estritamente do âmbito educativo onde claro a


avaliação tem uma presença muito forte e permanente, nas últimas décadas, esta
se converteu também numa fiel aliada no mundo comercial e dos negócios, já que
se costuma abrir mão dela para avaliar o desempenho de empregados e em caso
de ser necessário implementar as apropriadas capacitações para melhorar a tarefa
que estes realizam, ou, já indo à procura dos sempre tão ansiados resultados
econômicos, um processo de avaliação referido unicamente nas finanças de uma
empresa, poderá estudar e no caso de que seja necessário escolher alternativas
que melhorem a produtividade de um negócio.

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DESENVOLVIMENTO
Conceito de avaliação

O conceito de avaliação está relacionado com a ação e o efeito de avaliar,


que é um verbo cuja etimologia se deve ao francês évaluer e que permite assinalar,
estimar, apreciar ou calcular o valor de algo.

Uma avaliação também pode ser um exame escolar que permite qualificar os
conhecimentos, as aptidões e o rendimento dos alunos. Por exemplo: “Amanhã, vou
ter avaliação de literatura” ou “Hoje, avaliaram-me em Ciências Sociais”.

É importante destacar que, a nível académico, não existe uma única forma de
avaliar: tudo depende da finalidade visada e do fundamento teórico no qual se
contextualiza. A avaliação, de facto, pode estender-se às instituições, ao currículo,
aos docentes e à totalidade do sistema educativo.

Podem-se mencionar dois paradigmas de avaliação: o positivista, que se


baseia numa perspectiva quantitativa, e o alternativo, que descrê a objetividade da
avaliação.

Em todo o caso, existem vários tipos de avaliações para além do ambiente


académico ou escolar. A avaliação ambiental, por exemplo, permite assegurar a um
planificador que as opções de desenvolvimento que estiver a considerar sejam
ambientalmente adequadas.

A avaliação psicopedagógica, por sua vez, é o processo constante e


sistemático através do qual é analisado o grau de desenvolvimento do aluno e das
alterações que se produzem no mesmo como consequência do processo educativo
e da sua interação com o meio social.

Também se pode mencionar a avaliação da qualidade, o processo realizado


por uma empresa ou organização para supervisionar as atividades de controlo de
qualidade.

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Há também quem use o termo “avaliação” para se referir a avaliação no meio
médico, ou seja, uma consulta pelo qual o indivíduo passa com um doutor de
determinada especialidade, por exemplo:

– Ele teve que passar por uma avaliação psicológica;

– Foi preciso realizar uma avaliação clínica e laboratorial para se chegar a origem
do problema;

– Houve uma abordagem completa com o objetivo de se fazer uma avaliação


nutricional do paciente e conseguir realizar um direcionamento e orientação
adequados.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA

Uma avaliação psicológica trata-se de um procedimento com o objetivo de


coletar dados para ajudar na produção de diagnósticos, fazer testes de hipóteses
clínicas, descrever como um ou mais indivíduos se comportam, entre outras coisas.

Desse modo, a avaliação psicológica jamais faz julgamentos, ela mas apenas
busca compreender as diferenças individuais. A exemplo disso podemos citar no
Brasil a avaliação psicológica para o porte de arma, essa sendo realizada por
psicólogos que são credenciados pela polícia federal.

E o termo avaliação compreende também diversos outros contextos, a


exemplo disso podemos mencionar quando um funcionário entrega um projeto que
elaborou para o seu superior e aquela entrega passa por um processo de avaliação
a fim de se certificar de que o projeto ficou como o que esperado.

Por fim, há ainda a que é chamada de avaliação de desempenho e que trata-


se de um recurso com o propósito de medir o desempenho dos funcionários de uma
empresa num dado período. Através desse procedimento compara-se o
desempenho esperado do desempenho obtido.

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Tipos de Avaliação

Os vários tipos de avaliação existentes fornecem dados diversos sobre o


desempenho dos estudantes. Cada modelo tem características e objetivos
pedagógicos distintos. Por isso, conhecer e aplicar o tipo adequado de avaliação
para cada momento do processo educacional é de grande importância. 

As avaliações diagnósticas, formativas, comparativas e somativas estão entre


as principais modalidades de avaliação escolar. Em alguns casos, esses tipos de
avaliação podem lançar mão dos mesmos instrumentos de aplicação, mas é
fundamental observar que as intencionalidades de cada uma se diferem.  

Conheça a seguir a proposta de cada um dos tipos de avaliação e suas


possibilidades de uso para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem. 

Avaliações Diagnósticas 

Faz parte do tipo de avaliação conhecido como diagnóstica identificar a


realidade de conhecimento de cada aluno e verificar suas habilidades ou
dificuldades de aprendizagem. Normalmente essa modalidade é aplicada nos
momentos iniciais e finais de uma fase da educação. O objetivo dessa avaliação é
conhecer melhor os estudantes, identificando e compreendendo suas
necessidades.  

Sem caráter classificatório, as informações das avaliações diagnósticas


indicam os avanços e as dificuldades da turma. As informações obtidas por
meio desse tipo de avaliação evidenciam os pontos fortes e fracos do processo
educativo. Isso permite que as instituições de ensino repensem as atividades que
irão favorecer o aprendizado dos alunos ao avaliarem possíveis mudanças nas
práticas escolares por meio das intervenções pedagógicas. 

As avaliações diagnósticas podem ser realizadas por meio de: 

 provas ou testes escritos; 


 provas ou testes orais;
 simulados;  
 avaliações on-line; 
 perguntas e questionários. 

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Avaliações Formativas 

Além da função diagnóstica, apresentada no item anterior, as avaliações de ensino-


aprendizagem também podem ser formativas. Isso se dá quando elas têm o objetivo
de verificar o progresso e as dificuldades de aprendizagem dos alunos, tornando
mais produtiva a relação de ensinar e aprender. 

Essa modalidade de avaliação busca medir o desempenho escolar dos estudantes


ao longo do processo de ensino-aprendizagem. Fugindo à maneira tradicional de
avalições diretamente vinculadas à atribuição de notas, esse modelo pretende
acompanhar a evolução da aquisição de conhecimento do aluno. Utilizadas ao longo
de todo período educacional como ferramenta para avaliar a performance dos
alunos, elas permitem que a prática docente seja ajustada às necessidades dos
estudantes. 

O viés de concepção classificatória dá lugar à coleta de evidências a respeito da


eficiência das práticas de ensino e aprendizagem. Seu foco é a formação, ou seja, o
acompanhamento efetivo do aluno no que se refere à assimilação dos conteúdos
programados e das competências e habilidades pretendidas. 

Dentre os principais instrumentos desse tipo de avaliação, podemos destacar: 

 produções orais; 
 questionários; 
 listas de exercícios; 
 seminários; 
 autoavaliação; 
 observação de desempenho; 
 estudos de caso; 
 produções audiovisuais; 
 avaliações online; 
 produções coletivas e individuais de trabalhos e pesquisas. 

Avaliações Somativas  

Essa é, possivelmente, a modalidade avaliativa mais comum dentro das escolas


brasileiras. Utilizadas no final de um processo educacional – que pode ser definido

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como ano, semestre, trimestre, bimestre ou ciclo, por exemplo -, as avaliações
somativas determinam o grau de domínio dos conteúdos pré-estabelecidos. 

Em essência, sua principal característica no processo de ensino-aprendizagem é


demonstrar o sucesso de assimilação (ou não) dos conteúdos pelos alunos, por
meio da associação de notas ou conceitos como forma de classificação. 

Dentre os instrumentos mais comuns para quantificar e categorizar os resultados da


avaliação somativa, estão: 

 exames avaliativos escritos ao final de um período escolar; 


 junção de uma ou mais atividades trabalhadas pelo professor; 
 atividade de múltipla escolha; 
 atividade de resposta construída. 

Avaliações Comparativas 

A modalidade de avaliação comparativa se propõe a mensurar e averiguar o


aproveitamento e o nível de conhecimento e as habilidades dos alunos. Tem
como objetivo qualificar o ensino, possibilitando a reflexão sobre o que foi aprendido
e o que ainda precisa ser ensinado. 

Aplicada durante ou depois de uma aula, ela pode acontecer por meio de: 

 testes rápidos e/ou trabalhos simples durante ou ao final das aulas; 


 resumos dos conteúdos trabalhados; 
 observação de desempenho; 
 relatórios; 
 atividades para casa; 
 Autoavaliação; 
 avaliações entre pares. 

É importante reforçar que as avaliações escolares devem acontecer de maneira


contínua e fazer parte de um ciclo avaliativo. Seus resultados são essenciais para
fundamentar decisões e possibilitar uma atuação estratégica dos educadores. Por
meio dos dados levantados, a escola pode identificar o valor de estar alinhada às
tendências do futuro da educação por meio da escola digital, ou

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ainda experimentar novos recursos para transmitir o conteúdo aos estudantes, a
partir de metodologias ativas de aprendizagem, por exemplo. 

FINALIDADE DE AVALIAÇÃO
A avaliação que é útil para aprender tem como finalidade regular o processo
de aprendizagem

A aprendizagem formativa se refere a todas aquelas ativi-dades que


professores e alunos realizam quando se avaliam, e que dão informação que
pode ser utilizada para revisar e modificar as atividades de ensino e de
aprendizagem com as quais estão comprometidos. (Black e Williams, 1998a)

o conceito de avaliação visto a partir de sua finalidade reguladora da


aprendizagem já foi definido por Scriven, em 1967,quando formulou sua ideia de
avaliação formativa, mas tal como indica Allal (1979),as ideias e práticas
relacionadas a esse tipo de avaliação dependem da base teórica de referência.

Assim, do ponto de vista do ensino tradicional a avaliação formativa centra-se


em identificar os erros dos alunos, buscando afinar os sistemas de verificação para
obter uma informação detalhada do andamento do aluno. A regulação baseia-se no
reforço dos êxitos e na recondução dos erros, estimulando a realização de mais
exercícios ou tarefas do mesmo tipo e premiando com uma boa nota quando os
resultados são os esperados.

Esta concepção leva a confundir avaliação formativa com exames ou


"provas" continuadas que são revisadas e pontuadas pelos professores. O esquema
de um processo de ensino típico se inicia com uma explicação ou leitura do livro
didático, segue com a realização de exercícios - geralmente muito produtivos - e,
finalmente, propõe-se uma prova ou exame ao qual uma nota é atribuída. Se o
aluno não aprova, lhe é proposta a realização de mais exercícios de recuperação,
geralmente muito similares aos anteriores.

Por outro lado, do ponto de vista cognitivista, a avaliação formativa centra-se


na compreensão do funcionamento cognitivo do estudante frente às tarefas que lhe
são propostas. A informação que se busca refere-se às representações mentais dos
alunos e às estratégias que utiliza para chegar a um resultado determinado, quer
dizer, a finalidade é chegar a compreender por que um aluno não entende um

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conceito ou não sabe fazer uma determinada tarefa. Os erros são objeto de estudo
na medida em que são reveladores da natureza das representações ou das
estratégias elaboradas pelo estudante.

Por essa concepção, o processo de ensino se fundamenta na constatação


das causas dos obstáculos ou dificuldades dos alunos e em propor tarefas para
superálos. Pode-se dizer que a visão cognitivista se interessa mais pelos
procedimentos utilizados pelos alunos para realizar as tarefas que por seus
resultados. As tarefas realizadas são devolvidas ao aluno com comentá;ios sobre as
razões dos erros cometidos (destacando os acertos) e habitualmente não são
pontuadas.

Essa visão da avaliação formativa possibilita que os professores desenhem


estratégias não baseadas na repetição e dirigidas a combater as causas da
dificuldade. A investigação sobre a avaliação (Blacke William, 1998a) demonstra
que somente quando se reforça seu caráter formativo, e quando está integrada no
processo de ensino e aprendizagem, os resultados finais melhoram. Um estu- do
realizado por esses autores demonstra que quando os professores devolvem
sistematicamente os trabalhos com comentários sobre os acertos e os aspectos que
podem ser melhorados, sem pontuá-los, os resultados dos estudantes melhoram;
enquanto que quando asprovas lhes são devolvidas apenas com uma nota não há
nenhuma mudança. E mais: se os trabalhos lhes são entregues com comentários e
pontuados, os resultados também não melhoram, já que os estudantes somente dão
atenção à nota obtida.

Podemos identificar três momentos-chave do processo de ensino nos quais a


avaliação formativa tem características e finalidades específicas:

1. A avaliação inicial.

2. A avaliação enquanto se está aprendendo.

3. A avaliação final.

A avaliação inicial

Como estamos vendo, "ensinar implica diagnosticar". A avaliação diagnóstica


inicial tem como objetivo fundamental analisar a situação de cada aluno antes de

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iniciar um determinado processo de ensino-aprendizagem, para tomar consciência
(professores e alunos) dos pontos de partida, e assim poder adaptar tal processo às
necessidades detectadas. Em consequência, as atividades iniciais de todo processo
de ensino deveriam ter, entre outras coisas, um componente de avaliação inicial.

Os aspectos que devem ser diagnosticados em uma avaliação inicial podem


ser muito variados (ver Quadro 2.1) e compõem o que Halwachs (1975)chamou
estruturas de acolhida. Essa expressão faz referência ao conjunto de atitudes,
condutas, representações e maneiras espontâneas de raciocinar próprias de cada
aluno em cada momento de seu desenvolvimento, que moldam a estrutura na qual
se insere e se organiza o novo conhecimento que vai adquirindo. Halwachs diz,
referindo-se ao aluno:

[...] É um organismo ativo e recreativo que, por meio do ensino - mas


especialmente por meio de suas experiências na vida diária e sobretudo da
coordenação de suas ações - reveste-se em cada estágio de seu
desenvolvimento de uma estrutura determinada na qual se inserem e
organizam os conhecimentos assimilados. Essa estrutura de acolhida é para
aquele que ensina um dado preexistente primordial com a particularidade de
que é um dado geralmente desconhecido, pois tal estrutura tem pouquíssima
relação com a estrutura das disciplinas que se tentou transmitir ao aluno por
meio do ensino. Para dar um ensino que tenha um mínimo de eficácia é
necessário explorar e conhecer essa estrutura de acolhida tal como é e não
tal como se pretendeu que fosse construída.

Quadro 2.1. Aspectos que devem ser diagnosticados na avaliação inicial

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A avaliação durante o processo de aprendizagem

A avaliação mais importante para os resultados da aprendizagem é a


realizada ao longo do processo de aprendizagem. A qualidade de um processo de
ensino depende, em boa parte, de se conseguir ajudar os alunos a superarem os
obstáculos em espaços de tempo pequenos no momento em que são detectados.
Além disso, o fundamental para aprender é que o próprio aluno seja capaz de
detectar suas dificuldades, compreendê-Ias e autorregulá-Ias.

A avaliação final vista desde sua finalidade formativa

A avaliação final, que é realizada quando se termina o período de tempo


dedicado ao ensino de um determinado conteúdo, orienta-se tanto a verificar o que
oaluno não conseguiu interiorizar, podendo representar um obstáculo para
aprendizagens posteriores, quanto a determinar aqueles aspectos da sequência de
ensino que deveriam ser modificados.

A avaliação final, além de sua função normalmente qualificadora, também


pode ter uma função formativo-reguladora. Em função da informação que se obtém,
em alguns casos pode ser importante propor aos alunos tarefas que lhes ajudem a
revisar alguns dos aspectos que devem melhorar. Mesmo assim é muito mais
importante prever do que remediar. Quer dizer, estimular e dedicar tempo para

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identificar e regular as dificuldades dos alunos antes da avaliação final é muito mais
rentável para o reforço da autoestima dos alunos e para a aprendizagem, que fazê-
lo a posteriori. Em geral, as "recuperações" são pouco eficazes, já que, ao
fracassar, muitos alunos perdem o interesse por continuar se esforçando.

Portanto, a avaliação final deveria orientar-se a ajudar os alunos a


reconhecer o que aprenderam e a se conscientizarem das diferenças entre o ponto
de partida e o ponto final. Um bom resultado final é o melhor incentivo para
continuar esforçando-se, já que não há sentido propor tal avaliação se não há um
mínimo de possibilidades que os alunos obtenham algum êxito.

A avaliação final também é útil para verificar aqueles aspectos que deverão
ser reforçados nos processos de ensino de sucessivos temas. Porque novos temas
não podem ser ensinados se não se considerar os resultados de processos de
ensino anteriores.

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA AVALIAÇÃO


FORMATIVA
VANTAGENS DA AVALIAÇÃO FORMATIVA

A avaliação formativa abre maior espaço para um trabalho personalizado e


estimula o aprendizado com foco no aprendiz e não necessariamente nos objetivos
da lição. A avaliação formativa, dentre outras vantagens, permite que o
professor observe o desenvolvimento do aluno respeitando o tempo de
aprendizagem deste. Ou seja, a avaliação formativa mostra o processo de outra
forma, ela mostra os diferentes momentos na aprendizagem, momentos de altos e
baixos.

Por depender mais da sensibilidade e do olhar técnico do professor, esse tipo


de avaliação fornece mais informações que permitem a customização do trabalho
do professor com base nas necessidades do aluno. Enquanto isso, a
avaliação formativa irá mostrar de outra forma o processo, talvez nos mostrando os
momentos diferentes através de diferentes tangentes.

DESVANTAGENS DA AVALIAÇÃO FORMATIVA

A grande desvantagem da avaliação formativa é que, na nossa realidade, ela


funciona melhor em salas com poucos alunos. Afinal, o professor deve conhecer

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cada um deles. Não só o nome, mas também o jeito de ser, aprender e pensar. É
preciso conhecer seus gostos e expectativas. Sendo assim, monitorar uma sala com
muitos alunos desfavorece um resultado justo nesse processo de avaliação.

Em lugares onde há uma tentativa de avaliar os alunos de forma formativa, o


diagnóstico sai prejudicado por não haver critérios delimitados, muitas vezes por
falta de um maior conhecimento técnico por parte do professor e do quanto o
resultado sofre interferências da subjetividade desse professor.

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CONCLUSÃO
Feito assim a abordagem do Tema conclui-se: que A
avaliação não consiste em uma atuação mais ou menos pontual em uns poucos
momentos do processo de ensino e aprendizagem, mas deve sim constituir um
processo constante ao longo da aprendizagem, que é preciso planejar
adequadamente. Quando sua finalidade é formativa, deve proporcionar informação
que possibilite não somente identificar dificuldades e erros, mas também - e muito
especialmente - compreender suas causas. Sem essa compreensão será muito
difícil gerar propostas que ajudem os estudantes a superar tais dificuldades.

Essa avaliação começa com o início da sequência de aprendizagem,


diagnosticando o ponto de partida (compreendendo-o), e contínua com cada
atividade que se propõe para a aprendizagem, utilizando em cada caso os
instrumentos que possam ser mais adequados.

A avaliação está intimamente relacionada com os outros elementos do


currículo: objetivos, conteúdos, atividades; de forma que as decisões tomadas sobre
qualquer um dos três influenciam no planejamento da avaliação e, reciprocamente,
o planejamento da avaliação deve influenciar nos outros aspectos do currículo. Em
consequência, todos eles devem desenhar-se simultaneamente.

Para que a avaliação assim entendida seja útil, muitas das "regras do jogo"
que alunos e professores construíram ao longo dos anos de escolarização deverão
mudar. Por exemplo, é necessário que a avaliação promova a expressão das ideias
e das formas de fazer próprias de cada aluno, já que em caso contrário não se
poderá ajudar a regulá-Ias. Muitas vezes os estudantes respondem mais pensando
no que acreditam que o professor espera deles, que expressando suas próprias
ideias. Também tendem a esconder seus erros e o que não entendem, mediante
estratégias de cópia ou repetição; mas se não expressam seus erros não se poderá
detectar a razão de suas dificuldades.

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