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SUMÁRIO

1. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO ........................................... 4


2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ....................................................................... 5
2.1. Avaliação Inicial/de Entrada ou Diagnóstica ................................................... 6
2.3. Avaliação de Resultado /Saída ou Somativa .................................................. 7
3. AVALIAÇÕES EXTERNAS .................................................................................... 9
4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DA REDE ESTADUAL .................................... 11
4.1. Recuperação da Aprendizagem .................................................................... 12
4.2. Progressão Parcial ou Aprovação com Pendência ....................................... 13
5. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS PARA A
PROMOÇÃO DA QUALIDADE DO ENSINO ........................................................... 14
5.1. Indicadores Educacionais: Dados a favor da Gestão.................................... 14
5.2. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.......................................... 15
5.3. Índice de Desempenho Escolar (IDE) ........................................................... 17
5.4. Instrumentos do acompanhamento dos resultados educacionais ................. 19
Considerações Finais ............................................................................................. 21
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22

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OBJETIVOS:

✔ Refletir sobre os processos de avaliações na escola e sua relevância para


a promoção de estratégias para melhoria do ensino e aprendizagem;
✔ Compreender a relevância da gestão dos resultados educacionais na
construção de estratégias que visam a qualidade da educação ofertada nas
escolas da rede estadual de ensino.

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1. A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO NA
EDUCAÇÃO
A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho
docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem.
Por meio dela, os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e
dos estudantes são comparados com os objetivos traçados, a fim de verificar
progresso, dificuldades e, também, reorientar a atividade docente.
Diante deste processo, o papel do(a) gestor(a) é compreender os mecanismos
da avaliação educacional, tanto em âmbito externo, realizado pelos sistemas de
ensino, quanto no interno, conduzido pela escola, para assim possibilitar a mediação
do processo pedagógico. Portanto, o(a) gestor(a) escolar, juntamente com sua equipe
pedagógica, deve evidenciar a necessidade do cotejamento dos resultados das
avaliações internas com os das avaliações externas para melhor condução do
processo de ensino e garantir o direito à aprendizagem de todos os estudantes.
A Avaliação Educacional, hoje, é um campo de estudos com teorias,
processos e métodos específicos, mas também, um campo abrangente que
comporta sub-áreas, com características diferentes, por exemplo, avaliação
de sistemas educacionais, avaliação de desempenho escolar em nível de
sala de aula, avaliação institucional, avaliação de programas, auto ‑avaliação.
(GATTI, 2009, p.08)
Portanto, transformar a prática avaliativa em prática de aprendizagem é
condução de mudança e redimensionamento do processo de ensino e aprendizagem.
Os resultados da avaliação servem para promover reflexão, já que socializam dados
que, submetidos à crítica, subsidiam a tomada de decisão e contribuem para o
planejamento de ações que auxiliarão o estudante a prosseguir, exitosamente, no seu
processo educacional e, consequentemente, na melhoria da qualidade do
desempenho.
A Lei de Diretrizes de Base (LDB – Lei nº 9.394/1996) preconiza que a
avaliação deve ser contínua e cumulativa, enfatizando seus aspectos qualitativos.
Assim, fundamenta-se em registros e sínteses parciais e globais do desempenho dos
estudantes, colocando a avaliação a serviço das aprendizagens.

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2. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação da aprendizagem é inerente ao trabalho curricular realizado na
escola por seu conjunto de educadores(as) e desempenha um importante papel na
garantia das aprendizagens. Ela possibilita aos(as) professores(as) o diagnóstico do
nível de conhecimento e o monitoramento do progresso do desenvolvimento dos(as)
estudantes, bem como a orientação do trabalho e a promoção de intervenções
pedagógicas, práticas permanentes do processo de ensino e aprendizagem.
Analisar os resultados das avaliações para nortear as práticas pedagógicas
da escola e aprimorar o ensino e a aprendizagem são desafios para toda a equipe
escolar e demandam compreensão de características fundamentais para que esses
resultados possam ser interpretados com profundidade e utilizados em prol da
melhoria da qualidade e equidade da educação.
Segundo Luckesi (2002), a forma como se avalia é crucial para a
concretização do projeto educacional. Assim, um processo avaliativo eficaz é aquele
que cumpre sua função didático-pedagógica de auxiliar e melhorar o ensino e
aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem numa escola inclusiva1 deve levar em
consideração critérios como a flexibilização do currículo, as adaptações de objetivos
e o método de ensino. Nessa perspectiva, é indispensável que os instrumentos
avaliativos adotados estejam claramente definidos no projeto político pedagógico da
escola e no planejamento curricular do professor.
Uma das funções primordiais da escola inclusiva é a formação de conceitos
que oportunizem aos estudantes situações de interação em que haja a mediação entre
o seu conhecimento prévio e o conhecimento científico, na perspectiva de remover as
barreiras para a aprendizagem e superar o senso comum.
Para a educação inclusiva, os conteúdos trabalhados em sala devem ter como

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Escola inclusiva é aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus alunos,
reconhecendo e respeitando a diversidade, respondendo a cada um de acordo com suas
potencialidades e necessidades (Educação inclusiva : v. 3 : a escola / coordenação geral SEESP/MEC
; organização Maria Salete Fábio Aranha. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial, 2004. 26)
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proposta principal o desenvolvimento das estruturas afetivo-cognitivas do estudante.
O que sugere ao(a) docente uma avaliação diferenciada que leva em conta as
habilidades individuais e respeita o ritmo da aprendizagem do(a) estudante,
considerando seus limites físicos e/ou intelectuais.
Logo, “avaliar significa acompanhar o caminho que o estudante traça em seu
processo de ensino, descobrir suas principais necessidades, habilidades e
dificuldades”. (THEODORO, 2013 p. 37).
Corroborando quanto à avaliação no espaço escolar, discorre-se a seguir
sobre os processos de:
● Avaliação inicial/de entrada ou diagnóstica;
● Avaliação processual ou formativa;
● Avaliação de resultado/de saída ou somativa.

2.1. Avaliação Inicial/de Entrada ou Diagnóstica


A avaliação inicial/de entrada ou diagnóstica faz parte do processo de ensinar
e aprender, contudo, orienta-se que haja sempre um momento no ano letivo, logo nas
primeiras semanas de aula, destinado à coleta de informações sobre o desempenho
dos(as) educandos(as) e à identificação das prioridades de aprendizagem com vistas
ao planejamento de ações que possam apoiar o desenvolvimento dos(as) estudantes
para prosseguirem, com sucesso, o seu processo de escolarização.
Para Luckesi (2000) “o ato de avaliar implica dois processos articulados e
indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma decisão sem um
diagnóstico, e um diagnóstico, sem uma decisão é um processo abortado”. Nessa
perspectiva, o ato de diagnosticar apresenta-se como um ato de conhecimento a partir
do qual decisões podem e devem ser tomadas.

2.2. Avaliação Processual ou Formativa


A avaliação deve ser entendida como processo que identifica os avanços no
desenvolvimento do processo de construção da aprendizagem dos estudantes
determinando a retomada ou a continuidade do ensino. Para Hoffmann (2006, p.20-
21),
A essência da concepção formativa está no envolvimento do professor com

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os alunos e na tomada de consciência acerca do seu comprometimento com
o progresso deles em termos de aprendizagens – na importância e na
natureza da intervenção pedagógica. A visão formativa parte do pressuposto
de que, sem orientação de alguém que tenha maturidade para tal, sem
desafios cognitivos adequados, é altamente improvável que os alunos
venham a adquirir da maneira mais significativa possível os conhecimentos
necessários ao seu desenvolvimento, isto é, sem que ocorra o processo de
mediação. (HOFFMANN, 2006, p.20-21)

Assim sendo, conduzida de forma processual e contínua em diferentes


momentos do ano letivo, a avaliação formativa/processual possibilita que gestores(as)
e professores(as) realizem o acompanhamento dos avanços, das dificuldades, bem
como o monitoramento do alcance dos objetivos esperados, de modo a encontrar
estratégias que garantam a continuidade da aprendizagem.
Perrenoud (1999) sugere como formativa toda prática de avaliação contínua
que vise aprimorar as aprendizagens. Nesse sentido, os resultados da avaliação
processual devem pautar-se na reflexão e na tomada de decisões acerca das
intervenções pedagógicas necessárias ao avanço das aprendizagens.

2.3. Avaliação de Resultado /Saída ou Somativa


Aplicada ao final de um ciclo escolar/processo educacional, a avaliação de
resultado/saída ou somativa está centrada na mensuração dos resultados, com a
finalidade de identificar se as expectativas de aprendizagem foram alcançadas.
As atividades avaliativas serão catalogadas nos registros, pois subsidiarão as
análises para chegar aos resultados finais de cada período do ano letivo e registradas
em documento oficial da rede/escola, com vistas às tomadas de decisões sobre a
promoção do(a) estudante.
Mais do que dizer quando cada avaliação deve ser aplicada – no início,
durante ou fim do ciclo –, a análise dos resultados permite que as intervenções
pedagógicas sejam promovidas no tempo em que as dificuldades ocorrem, assim,
evitando resultados indesejados.

Dessa forma, é preciso sempre pensar a avaliação no contexto de um


processo formativo, qual seja:
✔ Para orientar os procedimentos docentes;
✔ Para sugerir novas estratégias de ensino;

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✔ Como fator de orientação de todo o processo pedagógico;
✔ Como processo interativo gerador de novas aprendizagens;
✔ Como fator capaz de gerar elementos que facilitem a superação dos
desafios curriculares.
Por fim, quanto maior a interação entre ensinar e avaliar, mais significativo
será o processo ensino e aprendizagem. Por conseguinte, afirma Bastos:

O professor enquanto mediador deve substituir a preocupação: como avaliar?


Quando avaliar? Que nota dar? Para um outro foco: o aluno está aprendendo,
por que não aprendeu? O que fazer para que aprenda? Segundo
Vasconcelos (1994), muitas vezes não há problemas de aprendizagem, mas
de ―ensinagem‖. (BASTOS, 2015, p.36)

Cabe aos(às) educadores(as) da escola e, especialmente ao(à) gestor(a)


escolar, mediar essa discussão em favor de uma prática pedagógica reflexiva e
transformadora.

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3. AVALIAÇÕES EXTERNAS
Chamamos de avaliação externa a ação avaliativa que não é gerada na
própria escola, mas em órgãos gestores mais amplos para averiguar uma dimensão
qualitativa do sistema e análise do conjunto das escolas.
Em virtude dos investimentos e amadurecimentos das avaliações nacionais,
o Brasil possui, atualmente, uma diversidade de instrumentos que avaliam todos os
níveis educacionais e geram informações com precisão e confiabilidade estatística
sobre as aprendizagens dos(as) estudantes, bem como fatores de contexto das
escolas e sistemas de ensino, contribuindo, assim, para apoiar e orientar políticas,
programas e ações que promovam uma educação de qualidade com equidade.
Outrossim, para ampliar o alcance das avaliações, estados e municípios
desenvolvem e implementam sistemas próprios de avaliação que trazem elementos
específicos de cada rede.
A exemplo, nacionalmente, por meio do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), é aferido o desempenho dos
estudantes do Ensino Fundamental e Médio - em Língua Portuguesa, Matemática e
Ciências (amostralmente) - através do Sistema de Avaliação da Educação Básica –
SAEB.
Na esfera estadual, a Secretaria de Estado da Educação do Maranhão
(SEDUC), em parceria com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação
da Universidade de Juiz de Fora (CAEd/UFJF), realiza, anualmente, as avaliações
Diagnóstica e Somativa dos componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática pelo Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão – SEAMA2, que tem o
objetivo de diagnosticar as aprendizagens dos estudantes e de apoiar o planejamento
de ações educacionais. Ambas geram indicadores educacionais essenciais para
formulação de políticas públicas dos sistemas de ensino e redirecionamento de metas
das unidades escolares.

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O Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão – SEAMA é uma iniciativa da esfera estadual, que por
meio da Secretaria de Estado da Educação – SEDUC/MA, busca aferir anualmente o índice de
desenvolvimento da educação do estado e assim subsidiar ações para melhoria da qualidade da
educação.
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Além da aferição do desempenho dos(as) estudantes por meio dos testes
objetivos, pode-se realizar a análise de fatores associados a ele, por meio da
aplicação de diferentes questionários contextuais aos estudantes, professores(as) e
gestores(as) escolares que possibilitam conhecer o contexto socioeconômico, renda,
porte da escola em que estuda, formação de seus professores e condições de
trabalho, distorção idade-série e outros fatores que significativamente interferem e
condicionam seu desempenho.
Assim, medidas, dados, indicadores e informações geradas pelas avaliações
devem ser submetidos a uma análise e investigação integrada, de formas
complementares e interdependentes, e não isolada ou compartimentada.
Segundo Lucas Mujika e Santiago Etxebarría (2009, p.91), por avaliação
entende-se:
[...] o processo de identificação, coleta e análise de informações relevantes –
que podem ser quantitativas ou qualitativas – de modo sistemático, rigoroso,
planejado, dirigido, objetivo, fidedigno e válido para emitir juízos de valor com
base em critérios e referências, preestabelecidos para determinar o valor e o
mérito do objeto educacional em questão, a fim de tomar decisões que
ajudem a aperfeiçoar o objeto mencionado.

Dessa forma, é necessário que a escola conheça a matriz curricular de


referência para as avaliações e suas metodologias avaliativas para inseri-las no
contexto do trabalho curricular. O descompasso entre a avaliação externa e a
realizada no cotidiano escolar é um dos indicativos para um desempenho desfavorável
no que tange aos indicadores gerados.
Ter a visão sistêmica e abrangente dos resultados é uma das competências
mais relevantes a ser desenvolvida e ampliada pelos(as) gestores(as) escolares, que
são responsáveis pela comunicação e articulação das informações e atividades que
mobilizarão os diferentes atores da comunidade escolar na definição de novos
encaminhamentos para superação dos desafios e a melhoria da aprendizagem.
O combate ao fracasso escolar tem causas diversas, que vão desde questões
pedagógicas a abordagens contextuais, e a intervenção para solucionar ou mitigar
esse problema constitui-se num desafio para a gestão.

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4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO DA REDE
ESTADUAL
A Sistemática de Avaliação da Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino do
Maranhão foi instituída pela Portaria nº 2.343/2017. Nela, as concepções basilares da
prática avaliativa da rede estadual corroboram com as expressas nas Diretrizes
Curriculares Estaduais (2014) e com a concepção de currículo numa perspectiva
histórico-crítica, segundo a qual a avaliação deve ser formativa, mediadora,
emancipatória, inclusiva e democrática, devendo estar expressa no Projeto Político
Pedagógico da Escola – PPP. O objetivo da avaliação escolar “é diagnosticar, registrar
e redimensionar a aprendizagem dos estudantes, respeitando suas especificidades e
os níveis de desenvolvimento, possibilitando a autoavaliação dos sujeitos envolvidos
no processo educativo, levando-os à reflexão quanto aos procedimentos necessários
para efetivação das aprendizagens.” (MARANHÃO3, 2018, p.11)
Portanto, ela deve retratar o compromisso da escola e de seus profissionais,
com a aprendizagem dos(as) estudantes no início, durante e no final dos períodos
escolares. Contempla, ainda, outros elementos envolvidos na avaliação da
aprendizagem, como os estudos de recuperação, a progressão parcial e o conselho
de classe. Todos devem contribuir para o alcance dos objetivos de aprendizagem
dos(as) estudantes.
A Seduc orienta a releitura e o estudo da Sistemática de Avaliação da
Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino do Maranhão para a plena aplicação das
diretrizes contidas no documento, bem como das modificações da prática avaliativa
implementadas a partir do ano de 2016, entre as quais destacamos:
✔ A média 6,04 para aproveitamento satisfatório, que corresponde a 60%
de domínio das aprendizagens esperadas pelo(a) estudante;

3
Fonte: Avaliação da aprendizagem: orientações para a prática escolar / Coordenação Silvana
Maria Machado Bastos — São Luís, 2018 - Maranhão. Governo do Estado. Secretaria de
Estado da Educação. Secretaria Adjunta de Ensino.
4
MARANHÃO - SEDUC - Regimento Escolar dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública
Estadual do Maranhão (2016).
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✔ A situação de aprovação do/a estudante ao final do ano letivo está
sujeita ao aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) em cada componente
da matriz curricular vigente na Rede Estadual de Ensino e frequência mínima de 75%
da carga horária total anual, nos termos estabelecidos no Regimento Escolar dos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual do Maranhão;
✔ Ainda de acordo com a sistemática de avaliação, quando o
aproveitamento final (Nota Final) do estudante for inferior a 6,0, e este submeter-se à
Recuperação Final, deve ser considerada para efeito de registro a maior nota entre a
Nota Final e a nota da Recuperação Final;
✔ A Recuperação Paralela5 com registros frequentes e qualitativos;
✔ A adoção da progressão parcial por pendência, para estudantes que não
alcançarem rendimento satisfatório em até quatro componentes curriculares6;
✔ A certificação do ensino médio atrelada ao cumprimento das
pendências7.

4.1. Recuperação da Aprendizagem


A obrigatoriedade da oferta de estudos paralelos de recuperação ao período
letivo tem como objetivo corrigir os desvios e superar os insucessos no processo de
aprendizagem, sendo de responsabilidade da escola e de seus professores.
A Secretaria de Educação orienta que os estudos de recuperação sejam
desenvolvidos em momentos distintos, contemplando as etapas de recuperação
paralela e recuperação final previstas em legislação.
A recuperação paralela ocorre no processo de forma permanente e não
apenas em um momento pontual em sala de aula, devendo acontecer sempre que
o(a) estudante apresentar dificuldades de aprendizagem. É uma etapa obrigatória, um
direito garantido ao(a) estudante e deverá ser uma prática contínua do(a) professor(a)
quando observado o baixo rendimento do(a) discente, ou seja, o(a) docente não
precisará esperar até o final de cada período para recuperar as aprendizagens não

5
MARANHÃO - SEDUC - Regimento Escolar dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública
Estadual do Maranhão (2016).
6
CEE/MA - Parecer nº 114/2020.
7
MARANHÃO – SEDUC – Portaria nº 2.343, de 11 de Dezembro de 2017 que estabelece a
Sistemática de Avaliação da Aprendizagem da Rede Estadual de Ensino do Maranhão (Art. 29, § 3º) .
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consolidadas.
Já a recuperação final, constitui-se em um momento de reavaliação das
aprendizagens dos estudantes e sua realização independe da recuperação paralela,
devendo ocorrer em período distinto, ao término do ano letivo, excluído da carga
horária mínima anual e dos 200 dias letivos.
Todos os estudantes do ensino médio podem ser submetidos à recuperação
final em todas as disciplinas curriculares. Esse momento terá caráter presencial,
compreendendo atividades orientadas pelo(a) professor(a) para socialização,
discussão e reforço dos conteúdos essenciais trabalhados. Caberá à escola a
responsabilidade de planejar o cronograma desse processo.

4.2. Progressão Parcial ou Aprovação com Pendência


O(A) estudante que, após a participação nos estudos de recuperação paralela
e final, não alcançar rendimento satisfatório no ano em curso, será aprovado(a) para
o ano/série subsequente, por pendência ou progressão parcial, devendo submeter-se
a estudos paralelos relacionados aos componentes curriculares e conteúdos cujos
rendimentos mostraram-se insuficientes no curso do ano letivo anterior.
O cumprimento de pendências corresponde a um processo em que o(a)
estudante revisa os conteúdos considerados essenciais para progressão de ano/série,
bem como realiza atividades contidas no plano de estudo disponibilizado pela
Secretaria de Educação do Estado. Concluída a etapa de estudos, o(a) estudante será
submetido à prova final de pendência. A carga horária de pendência corresponde ao
percentual de 30% da carga horária total do componente curricular.
Em se tratando da certificação do Ensino Médio (3ª série) atrelada ao
cumprimento das pendências, a escola instituirá uma Banca de Exames, que terá
como finalidade deliberar junto à equipe gestora de cada Centro de Ensino quanto à
avaliação do estudante em Pendência, devendo traçar um perfil claro, preciso e em
consonância com a legislação vigente.
As composições dos membros da Banca de Exames da Escola, bem como os
procedimentos pedagógicos para o cumprimento final de pendência, com vistas à
certificação, estão nas orientações contidas no Regimento Escolar dos
Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual do Maranhão, na Resolução
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nº 118/2006-CEE; Sistemática de Avaliação da Aprendizagem da Rede Estadual de
Ensino do Maranhão, Portaria nº 2.343/2017, artigos 35 e 36.

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5. A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DOS
RESULTADOS EDUCACIONAIS PARA A
PROMOÇÃO DA QUALIDADE DO ENSINO
Neste tópico, você terá a possibilidade de conhecer os processos e as práticas
de gestão na perspectiva de melhoria dos resultados de desempenho escolar.
Para que as metas sejam alcançadas pela escola em termos de rendimento,
frequência e proficiência dos(as) estudantes, o(a) gestor(a) deve estabelecer
mecanismos de acompanhamento sistemático de todos os processos educacionais,
incluindo os avaliativos, tanto em âmbito interno, realizado pela própria escola, como
externo, realizado pelos sistemas de ensino. Sempre com o foco na maior efetividade
das ações promovidas e na busca de melhores resultados de aprendizagem e
formação dos(as) estudantes.
A partir do entendimento acerca do trabalho da gestão escolar no
monitoramento dos resultados educacionais, percebe-se a importância dos
indicadores e o papel que desempenham para a oferta de uma educação de
qualidade.

5.1. Indicadores Educacionais: Dados a favor da Gestão


A utilização de indicadores educacionais, nas últimas décadas, tem sido um
importante instrumento de gestão da educação no que concerne à busca por melhor
qualidade, permitindo aos responsáveis que atuam nas redes de ensino, em
programas e projetos a identificação de situações que necessitam de mudanças,
incentivos ou aprimoramentos.
A análise de dados quantitativos combinados com indicadores qualitativos é
essencial para enriquecer a compreensão de eventos, fatos ou situações da área
educacional, auxiliando na identificação, monitoramento e análise de determinada
situação e, consequentemente, na tomada de decisões.
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A gestão escolar deve conceber a avaliação, não apenas com foco nos(as)
estudantes, mas também como um processo contínuo de reflexão sobre a escola,
seus erros, acertos, avanços, dificuldades e sobre a forma como o(a) docente a utiliza,
uma vez que avaliação não é um evento isolado no contexto educacional. Nesse
sentido, a escola precisa refletir sobre a utilização dos indicadores educacionais de
forma integrada ao contexto escolar: currículo, potencialidades dos(as)
professores(as), projeto político e pedagógico e regimento escolar.
Com o objetivo de melhorar a qualidade da educação maranhense, iniciou-se
no estado a implantação do Plano Mais Ideb, tendo sua continuidade garantida por
meio da transformação deste em um programa, por meio da Lei nº 10.995/2019.

Art. 3º - A Política Educacional “Escola Digna” será desenvolvida de forma


integrada pelo Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado
da Educação - SEDUC, em regime de colaboração com os municípios,
abrangendo as seguintes ações:
[...]
IX – fomento à melhoria dos indicadores educacionais do Estado do
Maranhão, por meio do desenvolvimento do Programa ― “Mais IDEB”, a ser
regulamentado por Decreto do Poder Executivo. (MARANHÃO, 2019)

O Programa Mais Ideb institui uma nova política de estado para a educação,
pautada na formação dos(as) professores(as) e gestores(as), bem como o
acompanhamento pedagógico, ambos focados na aprendizagem dos(as) estudantes.
Nesse contexto, o Maranhão vem conseguindo reverter os baixos indicadores
apresentados no passado, saltando de 2,8 para 3,7 no período de 2013 a 2019,
representando uma elevação histórica no IDEB do Ensino Médio, segmento de
atuação exclusiva do Estado. Em 2021, o índice alcançado foi 3,5, que apesar da
discreta diminuição em relação a 2019, apresenta status de estabilidade.

5.2. Índice de Desenvolvimento da Educação Básica


O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, instituído em 2005,
pelo Instituto de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/MEC, reúne dois
conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar,
informado pelo Censo Escolar, e médias de desempenho no Sistema de Avaliação da
Educação Básica – Saeb.

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ÍNDICE
IDEB de SAEB
Índice de APROVAÇAO Proficiência média
Desenvolvimento de nas avaliações do
Educação Básica (Censo Escolar) SAEB

Metas bianuais até 2021

Como demonstrado na ilustração, para compreender o IDEB é necessário


analisar seus componentes estruturantes. Dessa forma, não se alcançam as metas
do IDEB sem considerar os componentes como condicionantes. Hoje, a principal
referência para a qualidade educacional do país, o IDEB amplia as possibilidades de
mobilização da sociedade em favor da educação, já que é comparável nacionalmente
e expressa em valores os resultados mais importantes da educação: aprendizagem e
fluxo.
Por rendimento escolar, entende-se o indicador de fluxo que agrega as taxas,
produtos do movimento anual escolar. Conceitualmente, define-se:
✔ Taxa de Aprovação – Taxa dos estudantes que foram aprovados no
final do ano letivo, informados no censo escolar pela unidade de ensino;
✔ Taxa de Reprovação – Taxa dos estudantes que foram reprovados no
final do ano letivo, informados no censo escolar pela unidade de ensino;
✔ Taxa de Abandono – Taxa dos estudantes informados no censo
escolar, pela unidade de ensino, que abandonaram a escola durante o
ano letivo, para os quais não foram expedidos documentos de
transferência. A taxa de aprovação é também chamada de sucesso
escolar, enquanto as taxas de reprovação e abandono são
consideradas fracasso escolar.

As taxas de rendimento são calculadas com base nos dados do Censo,


informados pela escola. Para fins de conceituação, pode-se resumir:

18
✔ Aprovação + Reprovação + Abandono = 100%;
✔ Para o cálculo do IDEB, é considerado o rendimento dos anos ímpares;
✔ O foco da melhoria no IDEB é o combate à Reprovação e Abandono
Escolares;
✔ A transferência não é considerada um fracasso escolar.

O IDEB também é importante por ser condutor de política pública em prol da


qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de
qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, que contém as metas
bianuais traçadas para as escolas, municípios, estados da federação e redes de
ensino para que o país alcance qualidade educacional comparável aos países
desenvolvidos.

Dados disponíveis em https://qedu.org.br/uf/21-maranhao. Acesso em: 04 jun. 2023

5.3. Índice de Desempenho Escolar (IDE)


O Sistema Estadual de Avaliação do Maranhão (SEAMA), instituído no âmbito
da Polpitica Educacional Escola Digna (Art. 4º da Lei nº 10.995, de 11 de março de
2019) e regulamentado pelo Decreto nº 38.066, de 28 de dezembro de 2022 que,
conforme expresso em seu artigo 3º, tem como objetivos principais:
I. realizar avaliação externa em larga escala, censitária, nas etapas
escolares e componentes curriculares estabelecidos pela SEDUC;utilizar
os resultados da Avaliação Somativa para fins de composição do cálculo
19
do Indice de Desenvolvimento da Educação do Maranhão (IDE) e
definição de metas anuais:
II. produzir indicadores educacionais da educação básica do Estado do
Maranhão;
III. monitorar e avaliar a qualidade, equidade e eficiência da educação pública
do território maranhense;
IV. utilizar dos resultados produzidos para produção e dis- seminação de
evidências, estudos e pesquisas educacionais;
V. produzir subsídios para elaboração, monitoramento e o aprimoramento de
políticas públicas em educação com vistas à redução das desigualdades
e melhoria dos indicadores educacionais;
VI. desenvolver competência técnica e científica na área - de avaliação
educacional, ativando o intercâmbio entre instituições de ensino e
pesquisa.
(MARANHÃO, 2019)

Portanto, o SEAMA foi criado pelo Governo do Estado objetivando


implementar uma política de acompanhamento das escolas, seus indicadores
educacionais e melhoria na aprendizagem dos(as) estudantes maranhenses. E é uma
ação integrante do Pacto pelo Fortalecimento da Aprendizagem e do Programa Mais
Ideb.
Os resultados do SEAMA apresentaram as principais dificuldades
encontradas pelos(as) estudantes nos componentes curriculares de Língua
Portuguesa e Matemática, para que gestores(as) e suas equipes possam intervir e
atuar de forma pedagógica mais apropriada, garantindo os direitos de aprendizagem
e desenvolvimento dos(as) estudantes da rede pública maranhense.
O sistema permitirá estabelecer anualmente o Índice de Desempenho Escolar
– IDE, próprio do Estado, contribuindo para a melhor definição das metas conforme
as redes; acompanhamento dos resultados dos estudantes no decorrer do ano;
análise da prática avaliativa desenvolvida nas escolas, entre outros avanços.


IDE Ideb
Periodicidade: Bienal
Periodicidade: Anual Baseado em: - Saeb
Baseado em: - Seama -
Censo Escolar

O IDE tem os seguintes indicadores educacionais:

20
Fonte: SEDUC-MA, 2023.

5.4. Instrumentos do acompanhamento dos resultados


educacionais
Uma das principais competências para o bom desempenho do(a) gestor(a)
escolar será a habilidade de gerir os resultados produzidos pela escola. Para que isto
aconteça de forma eficiente, o(a) gestor(a) e sua equipe precisam estar sempre
atentos ao que acontece no cotidiano do centro de ensino e para isso devem fazer
uso de alguns instrumentos de acompanhamento da rotina escolar que possibilitam
monitorar continuamente o que ocorre no seu dia a dia.
A importância do uso de instrumentos se justifica porque contribui para
documentar e sistematizar as ações a serem executadas e para a obtenção de dados
e informações necessárias para a realização das análises dos resultados. Assim, o
uso de instrumentos de acompanhamento da rotina na escola torna-se primordial, pois
subsidia o planejamento e a avaliação das ações que estão em andamento permitindo
visualizar o que acontece e buscar estratégias adequadas para a solução de
problemas ou ajustes necessários.
Considerando as diferentes instâncias de registro e análises, é necessário
considerar a utilização de instrumentos para os diferentes profissionais envolvidos no
processo de acompanhamentos das aprendizagens: professores(a), supervisores(a),

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diretores(a) e gestores(a) educacionais. Tais instrumentos devem ser elaborados,
organizados e utilizados com muita eficiência, tendo em vista a melhor maneira de
informar e documentar, gradativamente, a progressão das aprendizagens dos
estudantes e melhoria dos índices educacionais.
O monitoramento e a avaliação do uso dos instrumentos, bem como a
realização de melhorias, são ações incentivadas pela equipe de gestão para que haja
uma rotina adequada de acompanhamento, o que depende de instrumentos viáveis,
que estejam de fato a serviço do aprimoramento constante dos resultados
educacionais da escola. Dentre eles, destacam-se: Calendário Escolar, Plano de
Ação, Plano de Trabalho da Gestão, Plano de Trabalho da Supervisão, Planos de
Ensino e acompanhamento da família.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paulo Freire afirma que (2001, p.37) “a melhora da qualidade da educação
implica a formação permanente dos educadores. E a formação permanente se funda
na prática de analisar a prática”, e, nesse sentido, a atuação do(a) gestor(a) escolar,
frente aos desafios diários, requer uma prática profissional qualificada, colaborativa e
de liderança, objetivando o equilíbrio das atividades administrativas e pedagógicas,
bem como a atualização permanente dos acontecimentos educacionais no mundo.

Lidar com estratégias que promovam uma educação de qualidade em que


os(as) estudantes aprendam e se desenvolvam integralmente, propiciar o
engajamento da comunidade escolar, coordenar as equipes pedagógicas e realizar a
gestão administrativa/financeira da instituição são funções essenciais
desempenhadas pela gestão escolar que impactam na orientação e condução das
práticas pedagógicas da escola.

Ao longo da sua trajetória profissional, o(a) gestor(a) escolar, de acordo com


sua vivência e seu processo de formação contínuo, vai aprimorando e consolidando
características essenciais para o perfil gestor, na busca da concretização dos
objetivos da escola, da qualidade das ações individuais e coletivas e da tomada de
decisões visando o sucesso educacional.

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