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normativas para a
sistematização
do processo
avaliativo
NA REDE MUNICIPAL
DE SÃO JOSÉ - SC
Dezembro 2022
Prefeito
ORVINO COELHO DE ÁVILA
Secretária de Educação
ANA CRISTINA OLIVEIRA DA SILVA HOFFMANN
Diretor de Ensino
ALEXANDRE GANDOLFI NETO
Organização
Lenice Lúcia Cauduro da Silva
Diagramação
Luciana Schmitz
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÕES
1 Concepção e Princípios da Avaliação Formativa
6 Estudos de recuperação
Atividades avaliativas e de recuperação das aprendizagens
7 Relatórios e Atas
8 Conselho de Classe
Orientações quanto à realização e organização dos Conselhos de Classe
ANEXOS
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APRESENTAÇÃO
"Conceber a avaliação como um projeto de futuro. Garantir a todas as crianças
e jovens uma aprendizagem para toda a vida. Para tanto, é preciso acreditar
que não existe o “não-aprender”, mas jeitos e tempos diferentes de aprender a
aprender e de aprender sobre a vida, é preciso, sobretudo, respeitar a
diversidade dos educandos se pretendemos formar para a cidadania,
reconhecendo a todos como dignos de educação, atenção e respeito."
(HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001.)
Defende-se nesta perspectiva a avaliação como prática pedagógica (Smole, 2021) que apoia
o ensino e a aprendizagem, como elemento formativo e de perfil includente, na qual há uma
estreita relação com o planejamento e uma coerência pedagógica entre o currículo
programado, o currículo ensinado e o currículo avaliado. O planejamento na perspectiva do
desenvolvimento das habilidades descritas na BNCC trabalha com a ideia de planejamento
reverso, ou seja, primeiro estabelece-se as aprendizagens esperadas e depois escolhe-se as
experiências a serem ofertadas aos(as) estudantes.
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APRESENTAÇÃO
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1. Concepção e princípios da Avaliação Formativa
A lógica formativa da avaliação pressupõe um novo olhar sobre todo o processo avaliativo,
na perspectiva da ampliação para além do medir e classificar, em direção ao qualificar,
considerando que
Segundo Luckesi (1996), o que costumamos chamar de avaliação (testes, provas etc.) são o
instrumentos de coleta de dados que vão subsidiar a avaliação. Na perspectiva da Avaliação
Formativa, as técnicas são os procedimentos utilizados para obter as informações sobre o
processo de ensino e aprendizagem e os instrumentos de avaliação são os recursos
específicos utilizados para a coleta de dados a partir de uma técnica ou atividade de
avaliação. (vide Anexo 2 – Técnicas de avaliação).
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1. Concepção e princípios da Avaliação Formativa
Por sua concepção de “avaliação integral”, que analisa todas as dimensões do
comportamento, considerando o(a) estudante como um todo, a avaliação formativa:
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1. Concepção e princípios da Avaliação Formativa
favorece que o(a) estudante conheça e compreenda os critérios, os indicadores, as
técnicas e os instrumentos de avaliação;
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1. Concepção e princípios da Avaliação Formativa
b) avaliação processual: acontece no decorrer do processo de ensino e aprendizagem
para acompanhamento das facilidades e dificuldades dos(as) estudantes diante dos
conteúdos e habilidades trabalhadas. Deve ser elaborada e aplicada com critérios
previamente estabelecidos de acordo com o planejamento de unidade e de aula. Seus
resultados possibilitam o redirecionamento do processo de ensino e aprendizagem,
incluindo intervenções pedagógicas no sentido da correção de possíveis defasagens
individuais e/ou coletivas.
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2. Critérios da Avaliação Formativa
A Resolução nº 63/22/COMESJ/SC indica a necessidade de acompanhamento do processo
avaliativo, sendo o Regimento Escolar o instrumento que normatizará o processo de
avaliação nas Instituições de Ensino, em consonância com a referida Resolução e o presente
documento. Nesse sentido, a avaliação deve ser:
INTEGRATIVA
considera todas as dimensões dos(as) estudantes, envolvendo os aspectos
cognitivos, socioafetivos e psicomotores indicadores das competências
socioemocionais;
respeita a individualidade dos(as) estudantes, suas limitações e potencialidades;
(vide Anexo 4 - Estilos de aprendizagem)
garante a tomada de decisões para as ações de retomada e reforço das
aprendizagens não consolidadas.
CONTÍNUA
detecta as dificuldades à medida que ocorrem e descobre suas causas, durante
todo o processo de ensino e aprendizagem;
na medida do possível, orienta cada estudante de acordo com seu próprio ritmo de
aprendizagem e desenvolvimento.
MOTIVADORA
Incentiva os(as) estudantes a melhorarem seu desempenho;
Destaca aspectos positivos do aprendizado;
Estimula o(a) professor(a) a buscar diferentes estratégias metodológicas, a fim de
qualificar as práticas.
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2. Critérios da Avaliação Formativa
Ao assumir a avaliação como um processo que extrapola o trabalho isolado dos professores
na correção de instrumentos, a Resolução orienta que as escolas devem tomar nas mãos os
resultados das práticas avaliativas, prever cenários possíveis e estabelecer planos de ação
que possibilitem mudanças, as quais tenham como alvo a avaliação formativa. É importante
destacar que a avaliação formativa é sempre uma meta, é uma perspectiva a ser alcançada,
na qual nunca se chega definitivamente, mas nos serve de orientação para o aprimoramento
constante do processo.
Na Avaliação Formativa, os critérios não são indicados como fórmulas para cálculo de
médias, mas como princípios e procedimentos que devem permear o processo avaliativo.
(vide Anexo 5 - Sugestões de critérios de avaliação).
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2. Critérios da Avaliação Formativa
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3. Avaliar por competências e habilidades
Ao indicar a relação entre as práticas de avaliação e os princípios do PPP, a Resolução indica
a importância do rigor entre o que se defende como princípio e o que se faz na prática. Assim
sendo, é preciso ter em mente a formação de um sujeito para viver em sociedade, ou seja,
para que desenvolva princípios políticos, éticos, estéticos e possa exercer plenamente a sua
cidadania, tal como preconizado nas 10 competências gerais da BNCC:
Fonte: https://anifrux.blogspot.com/search/label/Como%20fazer%20um%20plano%20de%20aula%20de%20acordo%20com%20a%20BNCC
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3. Avaliar por competências e habilidades
Na perspectiva de preparar os(as) estudantes para enfrentar os desafios concretos da
sociedade e da vida, é importante entender os conceitos:
COMPETÊNCIA HABILIDADES
É a capacidade de mobilizar os São as aprendizagens essenciais, o
conhecimentos para a Resolução de domínio sobre a realização das
problemas e tomada de decisões. atividades, que favorecem a
construção das competências.
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3. Avaliar por competências e habilidades
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4. Acompanhamento do processo e dos resultados
Ao considerar a articulação entre as práticas de planejamento, registro e avaliação, a
Resolução orienta o trabalho:
Tal acompanhamento dos resultados obtidos durante todo o processo, por parte da equipe
pedagógica e corpo docente será realizado nos momentos de assessoria, reuniões
pedagógicas e Conselhos de Classe, ou a qualquer momento em que se fizer necessário.
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5. Registro administrativo do processo de avaliação:
Entende-se por registro administrativo as notas/conceitos ou pareceres descritivos que
constituem os documentos oficiais da escola (boletins, relatórios, etc.). Considerando que a
avaliação formativa é um processo contínuo, a partir da Resolução 63/22/COMESJ/SC define-
se o trimestre como o ponto de corte para o registro oficial das aprendizagens.
O(A) professor(a) deve analisar se houve crescimento, independentemente de ter havido notas
baixas durante o trimestre e tem a possibilidade de atribuir a nota justa, de modo a não
prejudicar o resultado obtido, devido a um eventual mau resultado.
Para os Anos Iniciais, faz-se necessário também que, para além do registro da notação, o(a)
professor(a) tenha registros dos significados que representam cada uma delas
especificamente para cada estudante.
Nos Anos Finais, as notas registradas nos diários representam, por meio de um símbolo, a
qualidade da aprendizagem. Portanto, devem ser usados com cautela procedimentos que
produzem informações que deixam de representar a qualidade da aprendizagem, por
exemplo, as médias.
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5. Registro administrativo do processo de avaliação:
ORIENTAÇÕES QUANTO AOS REGISTROS:
No sistema de gestão escolar devem ser registradas as notas das avaliações, bem
como as notas obtidas no processo de recuperação.
Caso o resultado trimestral (ou anual) do estudante não corresponda aos avanços e
esforços observados pelos professores(as) durante o processo, poderá ser
incorporado à média trimestral (ou anual) um acréscimo, contabilizado de 0,0 a 10,0.
O estudante recebe o acréscimo necessário para integrar a média que o(a)
professor(a) deseja atribuir (por exemplo: a média obtida foi 5,0 e após análise do
progresso do(a) estudante, o(a) professor(a) decide atribuir média 7,0 então, neste
caso, o(a) estudante receberá um acréscimo de 2,0 pontos). Este acréscimo será
realizado no sistema de gestão escolar, em campo específico - NP (Nota de
Percurso) e não substituirá qualquer nota dada anteriormente para fins de registro.
Esta nota será atribuída após os estudos de recuperação, na semana final do
trimestre.
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6. Estudos de recuperação:
A execução da recuperação nos termos desta Resolução tem por desafio a superação da
predominância dos procedimentos de refazer as provas aplicadas, que causam o
esvaziamento do sentido das práticas avaliativas. É um processo contínuo, concomitante e
simultâneo ao processo educativo regular. Deve ser orientada:
pela reflexão do(a) professor(a) a respeito dos fatores que permearam os resultados;
pela identificação de procedimentos didáticos que possam ser mais adequados para o
desenvolvimento das habilidades trabalhadas, bem como a reorientação do planejamento
subsequente.
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6. Estudos de recuperação:
É muito importante destacar que essa quantidade de avaliações não se refere
somente à aplicação de provas. Devem ser oportunizados “momentos avaliativos”
com os instrumentos que o(a) professor(a) considerar adequados ao alcance dos
objetivos (vide anexo 3 – Exemplos de instrumentos de avaliação).
Devem ser oferecidas sempre que constatada a defasagem da turma e/ou do(a)
estudante.
Não precisam estar atreladas aos instrumentos, por exemplo: se forem realizados
6 momentos avaliativos não é necessária a realização de 6 instrumentos de
recuperação. A recuperação não é dos instrumentos e sim do processo. Se o
professor(a) entender que um instrumento ou estratégia for suficiente para
recuperar a não aprendizagem pode utilizar apenas estes.
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7.Relatórios e Atas
Os relatórios e atas previstos na Resolução têm por objetivo sistematizar as informações
acerca dos resultados do processo avaliativo ao longo de cada trimestre e se configuram
como instrumentos a serem analisados para a tomada de decisão e o estabelecimento do
plano de ação para qualificação das práticas avaliativas, superação das defasagens,
identificar demandas para a formação continuada etc.
DOCUMENTOS RESPONSÁVEL
Professores(as) da turma,
Professor(a) do AEE e
Relatórios descritivos de estudantes com deficiência.
Auxiliar de Educação
Especial
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8. Conselhos de Classe
O Conselho de Classe (CC) constitui-se como espaço privilegiado para a análise das possíveis
variáveis que impactaram ou não na aprendizagem dos(as) estudantes, a construção de um
projeto coletivo de recuperação das defasagens, encaminhamento de novos procedimentos e
metodologias, bem como de socialização de práticas exitosas, superando a organização que
privilegia a análise individual de desempenho, baseada muitas vezes em aspectos
comportamentais.
atividades diferenciadas;
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8. Conselhos de Classe
A fim de garantir a recuperação contínua das aprendizagens, para que ao final de cada
trimestre os(as) estudantes tenham apresentado, no mínimo, 60% de aproveitamento,
as Instituições de Ensino realizarão um Conselho de Classe no final do segundo mês de
cada trimestre. Seu objetivo é o levantamento dos resultados e a previsão de
estratégias de recuperação para os(as) estudantes que ainda não atingiram o mínimo
necessário, bem como oportunizar a todos(as) a melhoria de seu desempenho. Assim
sendo, restará ainda um mês para que os professores(as) promovam novas
oportunidades de aprendizagem e recuperação. Esse período será acompanhado pela
Equipe pedagógica diretamente com o(a) professor(a).
Ao final do terceiro trimestre haverá, ainda, um Conselho de Classe Final, onde será
analisada a situação dos(as) estudantes que não obtiveram a média mínima para
aprovação durante o ano letivo.
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8. Conselhos de Classe
A equipe pedagógica deve realizar os pré-conselhos de Classe com as turmas, com o
objetivo de qualificar o CC e possibilitar a participação dos(as) estudantes. Na ausência
de equipe pedagógica, a direção da escola definirá as regras e os(a) responsáveis por
esta ação.
Deve ser realizado o pré-conselho com cada professor(a), momento no qual o(a)
professor(a) se autoavalia, a partir das estratégias utilizadas e dos resultados obtidos
em cada turma e se discute o processo de ensino efetivado. É importante que as
escolas criem instrumentos/dispositivos a serem preenchidos pelos(as) professores(as)
antes do Conselho de Classe, visando inclusive a otimização dos tempos e dos espaços
de discussão. (vide Anexos 6 - Sugestões de pré-conselho e Anexo 8 - Sugestões de
autoavaliação).
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8. Conselhos de Classe
Para que o Conselho de Classe atinja seus objetivos, alguns cuidados devem ser tomados
durante sua realização, conforme sugere Sant'anna (1995)
Indicar ações que visem a orientação aos(às) estudantes sobre como, o que estudar e
como se autoavaliar.
Apontar indícios que conduzam a família e o(a) estudante a uma visão clara de seu
desempenho.
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9. Avaliação dos(as) estudantes público alvo da Educação Especial
Para tanto, o portfólio é um dos recursos que auxiliam o(a) professor(a) na avaliação,
contribuindo em relação ao registro e a tomada de decisão sobre outros recursos a serem
utilizados e sua eficácia no processo de aprendizagem dos(as) estudantes. Dessa forma,
algumas orientações são necessárias para a organização do acompanhamento e avaliação
dos(as) estudantes público da educação especial e devem ser contempladas no Projeto
Político Pedagógico de cada Unidade Escolar:
No início de cada ano letivo, deve ocorrer o repasse das informações, diagnóstico e
registros dos(as) estudantes pela equipe pedagógica e diretiva, bem como, pelo(a)
professor(a) do Atendimento Educacional Especializado, para que os(as) demais
professores tenham conhecimento das especificidades de cada um(a). Deve-se
manter junto à ficha de matrícula do(a) estudante as cópias das avaliações
bimestrais/trimestrais anteriores, bem como, os registros pedagógicos pertinentes.
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9. Avaliação dos(as) estudantes público alvo da Educação Especial
Para os(as) estudantes com deficiência com baixa funcionalidade deve ser
assegurada a oportunidade de avanço para os anos subsequentes, evitando a
distorção e garantindo a terminalidade, que deve ocorrer mediante parecer
pedagógico do Conselho de Classe. Determina a LBD 9394/96 em seu art. 59, inciso
II, que independente dos objetivos atingidos e/ou ano cursado e esgotados todos os
recursos para o seu avanço, o(a) estudante deverá receber a certificação de
terminalidade específica. Para documentar essa conclusão deve ser emitido
certificado. (vide Anexo 9 – Modelo de Certificado de Terminalidade Específica para
Educação Especial).
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10. Avaliação dos(as) estudantes com dislexia, transtorno do déficit de
atenção com hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem
Considerando que o acompanhamento integral de estudantes com dislexia, transtorno do
déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem envolve o
apoio educacional na rede de ensino e que as estes(as) estudantes, comumente, apresentam
alterações no desenvolvimento da leitura e da escrita, ou instabilidade na atenção, que
repercutam diretamente na aprendizagem, a avaliação deve ser adaptada de forma que o(a)
estudante tenha assegurado seu direito ao acompanhamento específico direcionado à sua
dificuldade.
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10. Avaliação dos(as) estudantes com dislexia, transtorno do déficit de
Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou outro transtorno de aprendizagem
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11. Ações para favorecer o alcance dos objetivos da Avaliação Formativa:
30
REFERÊNCIAS
ANASTASIOU, Léa das G. Camargos; ALVES, Leonir Pessate. (orgs.). Processos de ensinagem na universidade:
pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 9.ed. Joinville, SC: UNIVILLE, 2010.
______. Avaliação, ensino e aprendizagem: anotações para um começo de conversa. (s.d). Disponível em
<http://www.uel.br/graduacao/odontologia/portal/pages/arquivos/nde/avalia%c3%87%c3%83o,%20ensino%20
e%20aprendizagem.pdf>. Acesso em: 06 jun. 2022.
BRASIL, Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência).
CHUEIRI, Mary S. F. Concepções sobre a Avaliação Escolar. Estudos em avaliação Educacional, v.19. n.39, jan/abr
2008.
DALBEN, Ângela I. L. de F. Conselho de Classe e avaliação - perspectivas na gestão pedagógica da escola. 3.ed.
Campinas: Papirus, 2006. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).
EDUCABRASIL. Avaliação a serviço das Aprendizagens. Formação Continuada. Disponível em: www.educa-
brasil.com
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2008.
BRASIL. BNCC. Cadernos de Práticas. Métodos de Diagnóstico Inicial e Processos de Avaliação Diversificados.
Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de- praticas/
aprofundamentos/194-metodos-de-diagnostico-inicial-e-processos-de-avaliacao-diversificados>; acesso em
março/2022.
MOREIRA, Marco A.; Buchweitz, Bernardo. Novas estratégias de ensino e aprendizagem: os mapas conceituais e o
Vê epistemológico. Lisboa: Plátano Edições Técnicas, 1993
PERRENOUD, Phillipe. Avaliação – da excelência à regulação das aprendizagens: entre duas lógicas. Porto Alegre:
Artmed, 1999.
31
REFERÊNCIAS
RAMPAZZO, Sandra R. dos R. Instrumentos de avaliação: reflexões e possibilidades de uso no processo de ensino
e aprendizagem. Produção Didático-Pedagógica apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE). NRE – Londrina 2011.
SANT’ANNA, Ilza M. Porque Avaliar? como avaliar? critérios e instrumentos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
SÃO JOSÉ. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Educação. Currículo Base da Educação Josefense. São
José, 2020
SMOLE, Kátia. A importância da avaliação como prática pedagógica. 2 de set. de 2021. disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=LCnkONugrKk
TREVELIN, Ana T. C.; NEIVA, Jaqueline S. F. da S. Estilos de Aprendizagem e Avaliação no Ensino Superior. IN: VI
Workshop de Pós-Graduação e Pesquisa do Centro Paula Souza. Unidade de Ensino de Pós-Graduação, Extensão
e Pesquisa – 09 e 10 de novembro de 2011. Disponível em
http://www.pos.cps.sp.gov.br/files/artigo/file/715/60dfd7d28869f89c6d810caddc55a8ad.pdf
VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação da Aprendizagem: práticas de mudança. São Paulo: Libertad, 1998
ZABALA, Antoni. A prática educativa – como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
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ANEXO 01 - Links dos documentos base para organizar
planejamentos e avaliações
Síntese elaborada pela SME à partir dos Mapas de Foco com as habilidades essenciais para
cada ano.
DOWNLOAD DOWNLOAD
B) Mapas de Foco
DOWNLOAD DOWNLOAD
D) Marcos do desenvolvimento:
DOWNLOAD
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ANEXO 02 - Tabela das técnicas de Avaliação.
Promover a argumentação, a
-Textos- Relatórios- Leituras-
PESQUISA crítica, a análise e a autonomia
Exercícios- Registros
do aluno.
Possibilitar registros de
- Registros pessoais e das
PORTFÓLIO experiências significativas do
aulas
aluno
DOWNLOAD
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
Adaptação da tabela “Os nove jeitos mais comuns de avaliar os(as) estudantes e os
benefícios de cada um” elaborada por Ilza Martins Sant’Ana e Heloísa Cerri Ramos.
PROVA OBJETIVA
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
PROVA DISSERTATIVA
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
SEMINÁRIO
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
TRABALHO EM GRUPO
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
DEBATE
Definir o tema;
Orientar a pesquisa prévia
Combinar com os(as) estudantes o tempo, as regras e os
PLANEJAMENTO procedimentos
Mostrar exemplos de bons debates
Ao final, solicitar relatórios que contenham os pontos discutidos - filmar
a discussão, se possível, para análise posterior.
COMO UTILIZAR AS Crie outros debates em grupos menores; analise o vídeo e aponte as
INFORMAÇÕES deficiências e os momentos positivos.
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
RELATÓRIO INDIVIDUAL
Definir o tema;
Orientar sobre a estrutura apropriada (introdução, desenvolvimento,
conclusão e outros itens necessários, dependendo da extensão do
PLANEJAMENTO
trabalho); o melhor modo de apresentação e o tamanho aproximado;
realizar atividades que familiarizem os(as) estudantes com as etapas do
relatório a fim de auxiliar na redação.
Estabelecer pesos para cada item que for avaliado (estrutura do texto,
ANÁLISE
conteúdo, apresentação).
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
AUTOAVALIAÇÃO
Análise oral ou por escrito, em formato livre, que o aluno faz do próprio
DEFINIÇÃO
processo de aprendizagem.
Usar esse documento ou depoimento como uma das principais fontes para
ANÁLISE
o planejamento das próximas intervenções.
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
OBSERVAÇÃO
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
CONSELHO DE CLASSE
DEFINIÇÃO Reunião sobre uma determinada turma, liderada pela equipe pedagógica.
43
ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
MAPA CONCEITUAL*
É preciso que o mapa conceitual faça parte da metodologia das aulas, para
ATENÇÃO não se incorrer no risco de induzir o(a) aluno(a) a equívocos, por
desconhecimento da sua construção.
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ANEXO 03 - Exemplos de Instrumentos de Avaliação
PORTFÓLIO*
Fonte: Revista Nova Escola."A avaliação deve orientar a aprendizagem". Tabela elaborada por Ilza Martins Sant'Anna e
Heloisa Cerri Ramos. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-
avaliacao/tabela_avaliacao_024.html>.
45
ANEXO 04 - Estilos de Aprendizagem e aplicação em atividades de
ensino e avaliação
Exemplos de verbos
Sugestões de
de objetivos / habilidades
Estilo de aprendizagem Sugestões de atividades de avaliação da
a serem desenvolvidos
segundo Kolb (1984) aprendizagem Aprendizagem
baseados Taxionomia
(formativa ou somativa)
de Bloom – (1956)
Preferem atividades
individuais e feedback
Assimiladores: Preferem Conhecimento: enumerar, professor/aluno. Atividades
criar modelos teóricos e definir, descrever, de observação e pesquisa
com raciocínio indutivo, ou identificar, denominar, voltadas a conceitos
A avaliação pode ser
seja, integrar observações listar, nomear, combinar, abstratos e que tenham
escrita, teórica, objetiva e
distintas reunindo-as em realçar, apontar, como comprovar a
individual, ou seja, as que
explanações integradas. relembrar, recordar, Resolução. Exemplos:
usualmente são
Como o convergente, o relacionar, reproduzir, leitura e interpretação de
aplicadas favorecem este
integrador é menos solucionar, declarar, textos teóricos. Resenhas,
tipo de aluno.
interessado nas pessoas e distinguir, rotular, resumos, artigos. Projetos
mais voltado para ideias e memorizar, ordenar e que propiciem a
conceitos abstratos. reconhecer. organização e classificação
de coisas. Interpretação de
mapas e diagramas, etc.
Atividades individuais e
feedback professor/aluno
Análise: Analisar, reduzir, que favoreçam a solução
Convergentes: Sua maior
classificar, comparar, de problemas, tomada de
capacidade estána
contrastar, determinar, decisão e aplicação prática
solução de problemas, na
deduzir, diagramar, das ideias. Aprendem
tomada de decisão e na
distinguir, diferenciar, melhor com pesquisas que
aplicação prática de A avaliação pode ser
identificar, ilustrar, tenham relação com a
ideias. O conhecimento do resolução de um caso
apontar, inferir, prática. Exemplos: projetos
convergente é organizado prático, simulações,
relacionar, selecionar, práticos e de pesquisas que
de tal modo que, através estudos de caso.
separar, subdividir, tenham relação com a
do raciocínio hipotético-
calcular, discriminar, prática e resolução de
dedutivo, ele consegue
examinar,experimentar, problemas. Debates de
manter o foco em
testar,esquematizar e temas polêmicos.
problemas específicos.
questionar. Apresentação de
seminários. Estudos de
caso.
46
ANEXO 04 - Estilos de Aprendizagem e aplicação em atividades de
ensino e avaliação.
Exemplos de verbos
Sugestões de
de objetivos / habilidades
Estilo de aprendizagem Sugestões de atividades de avaliação da
a serem desenvolvidos
segundo Kolb (1984) aprendizagem Aprendizagem
baseados Taxionomia
(formativa ou somativa)
de Bloom – (1956)
Preferem atividades em
grupo. Aprendem mais com
Aplicação: Aplicar, alterar, as informações fornecidas
Acomodadores: Seu maior programar, demonstrar, por outras pessoas que na
potencial (força) é fazer desenvolver, descobrir, sua própria habilidade
coisas, realizar planos e dramatizar, empregar, analítica. Preferem Avaliação em equipe.
experiências, e envolver- ilustrar, interpretar, atividades práticas de Avaliação com consulta
se em novas experiências. manipular, modificar, vivência e que possam lidar sobre problema
Eles tendem a aceitar organizar, prever, com pessoas. Em sala de específico e aplicação da
mais os riscos das preparar, produzir, aula alternar momentos teoria em situações
decisões, que as pessoas relatar, resolver, teóricos e práticos. práticas. Relato escrito
dos outros três estilos, por transferir, usar, construir, Exemplo: Projetos em sobre casos práticos.
sua característica esboçar, escolher, grupo. Realização de
adaptativa. escrever, operar e debates e entrevistas. Aulas
praticar. práticas de montagem e
construções de objetos e
simulações, etc.
47
ANEXO 05 - Sugestão de critérios de avaliação de algumas
atividades desenvolvidas com os estudantes
48
ANEXO 05 - Sugestão de critérios de avaliação de algumas
atividades desenvolvidas com os estudantes
49
ANEXO 05 - Sugestão de critérios de avaliação de algumas
atividades desenvolvidas com os(as) estudantes
O registro da avaliação pode ser realizado por meio de ficha com critérios a
serem considerados tais como: aplicação dos conhecimentos (a argumentação
explicita os conhecimentos produzidos a partir dos conteúdos?); coerência na
Estudo de caso
prescrição (os vários aspectos prescritos apresentam uma adequada relação
entre si?); riqueza na argumentação (profundidade e variedade de pontos de
vista); síntese.
50
ANEXO 05 - Sugestão de critérios de avaliação de algumas
atividades desenvolvidas com os(as) estudantes
Fonte: Anastasiou (s.d, p. 09-10) e quadro mais detalhado em Anastasiou e Alves (2010, p.86-105).
51
ANEXO 06 - Sugestões de perguntas para Pré Conselho de
Classe com as tumas
TURMA: PROF.
b) em relação à responsabilidade:
52
ANEXO 06 - Sugestões de perguntas para Pré Conselho de
Classe com as tumas
TURMA: PROF.
53
ANEXO 07 - Sugestão de análise do perfil da turma para Conselho de
Classe, em relação a maioria dos(as) professores(as) presente
PERFIL
ANOS /
TURMAS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
54
ANEXO 08 - Sugestão de autoavaliação
A) Para Professores(as):
55
ANEXO 08 - Sugestão de autoavaliação
B) Para Estudantes:
Sou assíduo(a).
Sou pontual.
56
ANEXO 08 - Sugestão de autoavaliação
B) Para Estudantes:
Gosto de ler.
Preciso ler mais de uma vez para entender o que está escrito.
57
ANEXO 09 - Certificado de Terminalidade Específica para Educação
Especial
_________.
São José,
58
ANEXO 10 - Ata para Processo de Reclassificação.
ATA DE RECLASSIFICAÇÃO
59
ANEXO 11 - Observação sobre Reclassificação para o Histórico Escolar
60
ANEXO 12 - Ata para Processo de Classificação.
ATA DE CLASSIFICAÇÃO
61
ANEXO 13 - Observação sobre Classificação para o Histórico Escolar
62
ANEXO 14 - Declaração para processo de Classificação
Eu,_______________________________________________
nacionalidade _________________________ estado civil
___________________ profissão ______________________
RG _______________ CPF _________________, responsável
pelo(a) estudante ___________________________________,
declaro sob as penas previstas em lei não possuir comprovante de
escolaridade anterior, conforme opção abaixo:
__________________________
Assinatura do(a) responsável
63
ANEXO 15 - Tabela de equivalência com países do Mercosul
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ANEXO 16 -Tabela de equivalência com CUBA
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