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da Biblioteca Nacional
1.
De facto, reside nestas colecções, consolidadas ao longo dos tempos, uma das maiores
riquezas patrimoniais da Biblioteca Nacional. Entre elas temos de salientar, pela
excepcional importância, a Colecção Alcobacense, proveniente da livraria do Mosteiro
cisterciense de Santa Maria de Alcobaça, que reúne um conjunto de 461 códices,
compreendidos entre os séculos XII e XVIII. Trata-se de uma colecção ímpar a nível do
país - inclui o mais completo fundo de manuscritos medievais existente - no que toca à
singularidade da iluminura, e à abrangência de textos, sendo particularmente relevante o
conjunto de cerca de 180 códices dos séculos XII e XIII, executados na sua maior parte no
próprio scriptorium do mosteiro, e que é, por si só, um verdadeiro tesouro do património
nacional2.
1 [Relatório do Dr. António Ribeiro dos Santos, 5 Jan. 1795] (AHBN/DGA/04/Lv. 01, p. 2-8), citado
por Manuela D. Domingos, in «A caminho da Real Biblioteca Pública: dois documentos, 1775-
1795». Revista da Bibl. Nac. Lisboa, S. 2, 5 (1) (1990), p. 139-160. Agradecemos à autora esta e outras
informações que oportunamente nos cedeu.
2 Na acepção da Bibliothèque Nationale de France, que aqui utililizamos, tesouro nacional é
entendido como a categoria de bem cultural de excepcional valor bibliográfico, histórico, artístico,
arqueológico, etc., devendo o Estado assumir a suprema responsabilidade da sua preservação, e
captação para território nacional (vd. http://www.bnf.fr/pages/mecenat/avantages.htm)
3 BN ALC. 136
4 Também designadas em português «postilas» ou «apostilas» (do latim postilla, postillae, que aqui
preferimos): textos ditados pelos professores nas suas aulas, em manuscrito autógrafo ou em cópia
do aluno. Aparecem frequentemente escritos em letra miúda e com um sistema de abreviaturas
muito específico. (vide: António de Morais Silva - Grande Dicionário da Língua Portuguesa. 10.ª ed..
1
discursos, etc). Tematicamente, embora abarcando todos os ramos do conhecimento,
estas várias espécies são indispensáveis como fontes para a investigação nos domínios da
História e Literatura, Genealogia e Heráldica, Ciência, Teologia e Filosofia.
Tendo-se constituído desde 1796, o núcleo inicial das colecções corresponde ao acervo
primitivo da Biblioteca Nacional: a livraria da Real Mesa Censória, formada essencialmente
com os fundos procedentes dos colégios e casas da extinta Companhia de Jesus; as
incorporações da Academia Real da História Portuguesa; a doação da livraria dos Clérigos
Regulares da Divina Providência (Teatinos); e as doações de Fr. Manuel do Cenáculo
(1797)5 e do 1.º bibliotecário-mor António Ribeiro dos Santos6. De referir igualmente, na
primeira fase da vida da instituição, o enriquecimento patrimonial por meio de compras
excepcionais, nomeadamente a da Bíblia hebraica, feita em Cervera no século XIII, e
comprada em Haia em 1804 por 240 mil reis.7 Destacam-se ainda as incorporações das
livrarias dos conventos, com a extinção das Ordens Religiosas (1834), em 1852, a aquisição
da valiosa livraria de D. Francisco de Melo Manuel da Câmara (Cabrinha), e a do diplomata
Cipriano Ribeiro Freire, e novas incorporações dos conventos extintos, com a implantação
da República. Recentemente, salientam-se como aquisições relevantes, a livraria Tarouca, e
parte da antiga livraria da Casa Cadaval.
2.
1948?; «Museu do Livro» : Exp. Permanente de História do Livro – O Manuscrito através dos Tempos / I.
Cepeda. Lisboa: BN, 1991)
5 Parte significativa, pelo seu valor patrimonial, de muitas espécies da colecção de Códices
dos Negócios do Reino em Haia, avisa Ribeiro dos Santos para a «oportunidade de adquirir para a
RBPC a mais antiga e rara Bíblia hebraica conhecida» (AHBN/DGA/03/01/Cx.02-41), in Catálogo
da Correspondência dos Directores da BN. Lígia Martins, Paulo Barata. No prelo.
8 Na definição de M. Sánchez Mariana - Introducción al libro manuscrito. Madrid, 1995, p. 7-12. É
2
• livro manuscrito - códice com unidade física e intelectual inequívoca, segundo
Sánchez Mariana9: contém um texto (ou textos) de carácter monográfico e unitário;
• miscelânea - códice composto por vários textos intencionalmente coligidos, com ou
sem ligação temática entre si, frequentemente escritos na mesma letra10; copiam-se
textos de uma mesma temática, de um mesmo autor, de uma mesma forma
literária11, sendo que o próprio gosto pessoal pode presidir a essa aglutinação;
3.
Muito embora a acepção de livro manuscrito aponte, à primeira vista, para uma época
recuada, compreendida entre os primeiros vestígios de textos escritos e a invenção da
tipografia, em meados do século XV, a verdade é que a tradição de copiar à mão constituiu
um fenómeno com largo êxito até tempos relativamente recentes (meados do século XIX,
na Europa).
Com efeito, diversos factores poderão explicar a persistência do manuscrito como
instrumento de difusão cultural - são habitualmente apontadas algumas resistências à
relativa banalização do livro impresso, cuja regularidade formal, ritmo de produção e
resultante abundância de espécies no mercado lhe fazia diminuir valor de objecto nobre e
artesanal, apesar de considerado, obviamente, precioso - mas deveremos compreender que
se tratou essencialmente de um processo que «naturalmente» evoluiu em paralelo.
3
manuscrito como (principal) instrumento de divulgação de saberes, que tocava toda a
sociedade.14
Por outro lado, o apreço pelo livro manuscrito como objecto privilegiado, atravessou os
séculos, já que na sua materialidade ele sempre foi inconfundível. A encomenda particular
desempenhou constantemente um papel vital na produção manuscrita; assim, aos príncipes,
na sua formação, destinavam-se livros feitos à mão15, e para os tempos de devoção os livros
de horas, profusamente ilustrados, representavam um instrumento de utilização privada
diária e simultaneamente objecto de fruição estética; de resto, a quantidade destes últimos
que ainda hoje se conserva nas bibliotecas eruditas revela o sucesso da «produção», pelo
menos até ao século XVI16.
Segundo Sánchez Mariana, foi a partir do século XVI, que os códices medievais
começaram a ser estudados e valorizados, como testemunhos culturais do passado. A este
respeito refira-se o grande incremento que sofreu a disciplina da Paleografia no sentido da
sua afirmação como «ciência», e o contributo do movimento humanista na leitura, fixação
do texto e procura da mais correcta interpretação, e ainda a ênfase que se foi dando ao
problema da integridade dos textos antigos. De facto, os copistas eram frequentemente
acusados de impregnar as cópias com erros, acrescentos e omissões, deturpando a obra
original17.
14 A este respeito, é de grande interesse observar as inúmeras cópias de trabalhos de cariz «técnico-
profissional» que proliferaram nos séculos XVII e XVIII. Encontram-se na Colecção de Códices da
BN alguns exemplos: Taboadas gerais para com facilidade se medir qualquer obra do officio de
pedreiro…(COD. 5166), Medidor de obras de Architetura Militar e Civil (COD. 5167), entre outros.
15 Como sucedeu à Infanta D. Maria, filha de D. João III, para quem João de Barros compôs, por
volta de 1538, uma gramática manuscrita sobre pergaminho, iluminada, para aprendizagem da
língua latina (Grammatices Rudimenta, BN IL. 148); apenas dois anos depois, publica a Grammatica da
Língua Portuguesa.
16 Não será forçado estabelecer, como lembrou Isabel Cepeda, que «[…] entre meados do século
XIV e até princípios do século XVI, os livros de horas foram as obras que mais se produziram no
mundo ocidental» (vide: «Manuscritos medievais iluminados». In Tesouros da Biblioteca Pública de
Évora, p. 16)
17 A. Dain - Les manuscrits. Paris: «Les Belles-Lettres», 1964
18 Atente-se, a propósito, numa interessantíssima nota de António Ribeiro dos Santos, que já em
4
por parte de um universo cada vez mais alfabetizado, facto que explica em grande parte o
êxito de muitas obras literárias de índole lúdica, para leitura «doméstica», que a
sobrevivência de inúmeros testemunhos deixa adivinhar. Este facto, lateral aos censos das
grandes colecções, prevaleceu até ao século XIX, como atestam abundantemente tantas
cópias das mesmas novelas, romances ou peças de teatro.
Há ainda que considerar as justificações habituais, para a prevalência de manuscritos que
não veriam por muito tempo (ou nunca) a luz da imprensa, razões de censura política ou
religiosa, cuja difusão foi essencialmente feita à custa das várias dezenas ou centenas de
cópias, num discreto mas muito eficaz processo de circulação.
4.
Torna-se assim necessário recorrer a informações internas, ou seja, detectáveis – por análise
e reflexão - no conteúdo do manuscrito; deste modo, do texto se identifica o assunto, para
atribuição de um título (significativo do conteúdo da obra), se extraem e referenciam
nomes de personalidades que possam constar do documento, contribuindo para uma
possível datação, e ainda, pela observação atenta de sinais nem sempre previsíveis como
19 Ao tempo da redacção do presente texto, a Dra. Isabel Cepeda alertou-nos para a existência de
bibliografia recente que sublinha o papel de outros agentes responsáveis pela circulação das Bíblias
de pequena dimensão, citada no artigo de sua autoria «Manuscritos medievais iluminados». In
Tesouros da Biblioteca Pública de Évora. 2005. Agradecemos a disponibilidade que sempre nos
demonstrou e o acerto das suas sugestões.
20 A utilização deste conceito constitui uma apropriação discutível da terminologia específica do
livro impresso: no códice, raramente se encontra uma folha de rosto onde constem todas as
indicações esperadas numa obra publicada.
5
marca de posse, se reconhecem, por vezes, os antigos possuidores do manuscrito, no
sentido de tentar reconstituir a história do mesmo.
5.
6
Com efeito, subjacentes a estas regras, encontram-se dois conceitos fundamentais para o
entendimento das diferenças do manuscrito em relação ao impresso, com o consequente
reflexo a nível do tratamento: o seu carácter único e irrepetível, exigindo um grau de
descrição bastante exaustivo, ao qual a Zona das Notas das AACR2 - sendo a mais
desenvolvida – permitia responder, registando elementos essenciais à catalogação; e a
heterogeneidade formal, que implicava considerar como fonte principal de informação,
para descrever o documento, o manuscrito «em si mesmo». É de notar que se estabelece a
utilização de fontes externas (outras cópias, edições do documento, referência em obras
historiográficas, etc.) como mais um dos recursos, porque, precisamente devido à estrutura
intrínseca de cada espécie, as outras referências nem sempre respondem de forma cabal às
particularidades da descrição da mesma.
Ao longo do tempo, tem-se vindo ainda a proceder a certas adaptações próprias da ISBD a
este modelo de descrição, algumas delas procurando a uniformização da catalogação em
relação ao livro impresso (por exemplo, a inclusão da menção do local de produção do
manuscrito na designada Zona da Data - correspondente à Zona do Pé de Imprensa para as
obras impressas).
6.
23 Data de 1898 (?) o Catálogo Geral de Manuscritos, que abrange a totalidade das colecções de Códices
7
responsabilidade25, que inclui copista e iluminador/ilustrador, e a menção do suporte, no
campo 215, bem como certas particularidades relativas aos manuscritos medievais (número
de colunas, linhas de texto por fólio, classificação do tipo de pauta e notação musical, a
incluir neste mesmo campo).
informação serão fornecidos sempre que se trate de textos anónimos medievais e do século XVI,
visto contribuírem para a identificação dos mesmos.
8
Em conclusão
Maio 2006
27Aires Nascimento- «Em nome do livro impresso : por entre alheamento e valorização de um
património privilegiado». Leituras : Rev.da BN. S. 3, 14-15 (2004-2005), p. 103-132
9
000 01347cbm 02200289 04500
001 622267
005 20030414145700.0
095 $aPTBN00833680
100 $a19990105f12011300k y0pory0103 ba
101 0 $alat
102 $aFR
106 $ah
200 1 $a[Bíblia]$bManuscrito]
210 $a[Paris,$d12--]
215 $a[4, 1211, 2] p. (2-4 colns., 46-47 l.)$cvelino, il. color.$d165x120 mm
304 $aTrata-se de um exemplo das designadas "Bibles de poche", "Bibles
portatives" ou parisienses, executadas em Paris em meados do século XIII, em oficinas de
copistas que se dedicaram sobretudo à produção deste tipo de bíblias. Estas tiveram
enorme divulgação por toda a Europa
304 $aTexto em latim
307 $aLetra gótica
307 $aIniciais historiadas a cores e ouro; iniciais ornamentadas com elementos
vegetalistas e animais fantásticos; capital "I" do princípio do Génesis representando as
cenas dos sete dias da Criação do Mundo e ainda a representação da Crucificação
307 $aFólios aparados
310 $aEncadernado com pastas de madeira forradas de pele; ferros gravados a
seco
317 $aPert.: Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça$5PTBN: ALC. 457
321 1 $aDescrição em: Inventário dos Códices Iluminados : até 1500 / Inventário
do Património Cultural Móvel. - Lisboa : Inst. da Biblioteca Nacional e do Livro, 1994. -
Vol. 1, p. 40
620 $dParis
712 02 $aOrdem de Cister.$b Mosteiro de Santa Maria$c(Alcobaça)$4390
801 0 $aPT$bBN$gRPC
966 $lBN$mMSS$sALC. 457
10
000 03437cbm 2200337 450
001 1283935
100 $a20040430g16401641k y0pory01030103ba
101 0 $apor
102 $aPT
106 $ah
200 0 $aAduertençias de naueguantes$bManuscrito]$fPor o capitão Marcos
serueira de Aguilar natural desta Cidade de l[i]x[bo]a e v[i]z[inh]o de Setubal
210 $d[1640-1641]
215 $a[6 br], [V], 172 f., enc.$cil.$d19 cm
300 $aOriginal autógrafo. Apresenta várias rasuras
304 $aMarcos Cerveira de Aguilar, capitão de ordenança em Setúbal, escreveu
"Diálogos das armadas e naus de guerra destes reinos de Portugal e senhorios", dirigidos ao
conde D. Diogo da Silva, "Governador dos Reinos, e Senhorios de Portugal"
304 $aObra dedicada "a dom Joseph de meneses do concelho de guerra de Sua
Magestade guouernador da fortaleza de São G[ul]iao" (f. III). D. José de Meneses foi
nomeado em 1640 por D. João IV conselheiro de guerra e governador do forte de S. Julião.
Vítima de uma calúnia de Pedro Bonete, que o acusou de conspiração, foi preso em 1643 e
libertado no ano seguinte por confissão do seu acusador. Foi exilado para Cantanhede,
onde viveu o resto da sua vida. O brasão dos Meneses de Cantanhede aparece no f. I
306 $aReferência à data do ms. no verso do f. 2
307 $aIlustrações de uma embarcação (f. 91), de peças de embarcações e rosas
dos ventos. Tabela de relação entre números naturais, os seus quadrados e sequência de
números ímpares (f. 167)
310 $aEncadernação em pergaminho com vestígios de atilhos; capa com
pequenos rasgões; título na lombada
317 $aPert: "Casa de Cadaval" (carimbo no f. de guarda e no f. I v.)$5PTBN:
COD. 13390
321 $aFontoura da Costa, Bibliografia náutica portuguesa até 1700. 1940, p. 36;
Os descobrimentos portugueses e a Europa do Renascimento, Conselho da Europa, 1993
(com referência e ilustração de uma embarcação em construção no manuscrito), p. 93; B.
Machado, vol. III, p. 399; Dicionário Portugal, vol. I, p. 103 e vol. IV, p. 1052; GEPB, vol.
1, p. 666 e vol. 16, p. 934; Indice Biográfico de España, Portugal e Ibero-América,
München, New York, London, Paris: K. G. Saur, 1990, vol. 1, p. 21 (remete para o
Dicionário Portugal)
321 $aReferido em: Martinho da Fonseca, "Os manuscriptos da Casa Cadaval".
Bol. da Soc. de Bibliophilos Barbosa Machado, Lisboa, Ano III, 1915, p. 12; Francisco
Contente Domingues,"Os navios da expansão - o livro da fabrica das naos de Fernando
Oliveira e a arquitectura naval portuguesa dos séculos XVI e XVII" , Lisboa, 2000, vol. 1.
resumo e comentários à obra p. 474 à 483, com ilustração da nau na p. 475
327 1 $aObra com 35 capítulos na forma de diálogo entre um capitão e um
soldado, relativa a navegação e ciência bélica naval e roteiro dos portos peninsulares desde
11
o Cabo de S. Vicente até ao Cabo Finisterra e desde este até Cartagena. Possui uma parte
introdutória (f. II), uma dedicatória a D. José de Meneses (f. III) e uma advertência aos
leitores (f. IV e V)
518 1 $aAdvertências de navegantes
700 1 $aAguilar,$bMarcos Cerveira de,$ffl.1640
702 1 $aMeneses,$bJosé de,$ffl. 164-$4280
722 0 $aCadaval, Casa de$4390
801 0 $aPT$bBN$gRPC
Bibliografia
CASTILLO GÓMEZ, António – Das tabuinhas ao hipertexto : uma viagem na história da cultura
escrita. Trad. Manuela D. Domingos. Lisboa : Biblioteca Nacional, 2004
DAIN, Alphonse - Les manuscrits. Nouv. éd. revue. Paris : Société d’ Édition «Les Belles-
Lettres», 1964
DOMINGOS, Manuela D. – Biblioteca Nacional : crónica de 200 anos. Lisboa : INAPA, 1992.
Separata de Tesouros da Biblioteca Nacional
12
ESPANHA. DIRECCIÓN GENERAL DEL LIBRO Y BIBLIOTECAS – Reglas de
catalogación. – Madrid : DGLB, 1988, vol. 2. Materiales especiales
FARIA, Maria Isabel; PERICÃO, Maria da Graça – Novo dicionário do livro da escrita ao
multimédia. [Lisboa] : Círculo de Leitores, 1999
NASCIMENTO, Aires Augusto –«Em nome do livro manuscrito : por entre alheamento e
valorização de um património privilegiado». Leituras : Revista da Biblioteca Nacional. Lisboa :
BN. S. 3, 14-15 (2004-2005), p. 103-132
13
PORTUGAL. BIBLIOTECA NACIONAL – «Museu do Livro» : Exposição Permanente de
História do Livro : O Manuscrito através dos tempos. Selecção, catalogação e comentários Isabel
Vilares Cepeda. Lisboa : BN, 1991
Fontes
BRITO, Francisco José Maria de – [Carta para António Ribeiro dos Santos]. 23 de Julho de
1804
AHBN/DGA/03/01/CX.02-41
SANTOS, António Ribeiro dos - Constituição e Estado da Real Bibliotheca da Corte. [1816]
AHBN/CR/01/CX.01- 06
14