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ORIENTAÇÕES SOBRE A
SISTEMÁTICA DE
AVALIAÇÃO DA
APRENDIZAGEM DA REDE
MUNICIPAL DE ENSINO DE
FORTALEZA
1 INTRODUÇÃO 3
3 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 6
4.1.1 SPAECE 15
4.1.2 SAEB 15
4.1.3 PISA 17
4.1.4 ERCE 17
estudantes
REFERÊNCIAS 21
1. INTRODUÇÃO
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Este documento considera ainda, a avaliação uma etapa fundamental,
pois envolve a comunidade escolar em momentos de reflexão crítica sobre
práticas e aprendizagens desenvolvidas. Nesse sentido, o processo de avaliação integra
o caráter diagnóstico, formativo e somativo (FORTALEZA, 2011, p. 121-122).
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2. AVALIAÇÃO EDUCACIONAL: DISCUSSÕES PRELIMINARES
¹ As avaliações internas são realizadas pelo professor ou pela própria instituição de ensino para propor mudanças no
âmbito da sala de aula (BRASIL/INEP, 2010).
² As avaliações em larga escala são elaboradas por um órgão externo às escolas com o objetivo de propor
alternativas em âmbito mais amplo que o da instituição de ensino (BRASIL/INEP, 2010).
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3. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
³ As orientações para a escrita do Relatório Descritivo Anual constam no documento Orientações para elaboração do
Relatório, disponível em:http://intranet.sme.fortaleza.ce.gov.br/index.php/ensino/category/70-orientacoes-sme.
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Art. 30. Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:
I - a alfabetização e o letramento;
II - o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o
aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes,
a Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, da Ciência,
da História e da Geografia;
III - a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do
processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no
Ensino Fundamental como um todo e, particularmente, na passagem do
primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.
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h) a justificativa médica, embora não retire as faltas, assegura ao estudante o
direito às avaliações que tiver perdido, inclusive com atendimento domiciliar, quando o
caso assim exigir;
i) o resultado final do desempenho escolar do estudante será a média aritmética
simples, obtida com o somatório das notas das quatro etapas;
j) caso necessário, a recuperação final será realizada ao término do ano escolar,
não podendo acontecer após o início do ano letivo subsequente;
k) para efeito de promoção, após a recuperação final, o estudante deverá atingir,
no mínimo, a nota 6,0 (seis). A média final deverá ser a média das notas atribuídas às
atividades, somada à nota da avaliação, dividida por 2 (dois);
l) o sistema de ensino e a escola devem garantir condições para efetivar o
processo de avaliação.
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3.4 Avaliação para todos no contexto das diferenças
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AV1 AV2 AV3 ARP MA
A Média Aritmética Final (MAF) deverá ser calculada com o somatório das
médias das quatro etapas. A nota deverá ser expressa em números inteiros com apenas uma
casa decimal, conforme exemplo:
1ª etapa (MA: 6,1) + 2ª etapa (MA: 6,0) + 3ª etapa (MA: 6,3) + 4ª etapa (MA: 7,0) = 25,4 : 4 = 6,3*
*A Média Aritmética Final (MAF) deverá ser registrada em números fracionados com uma casa decimal.
(Não haverá arredondamento)
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3.6.1 Recuperação paralela
Conforme o Art. 6º, parágrafo 1º, inciso V, alínea “a” da Resolução nº 001/2009
do Conselho Municipal, entende-se que:
§ 1º O processo de avaliação da aprendizagem deverá ser contínuo,
observando:
V - a obrigatoriedade de estudos de recuperação paralelos ao período letivo e
simultâneo ao processo de ensino e de aprendizagem. Nos casos em que a
recuperação paralela não for satisfatória, recomenda-se a prorrogação de
estudos (recuperação final) obedecendo aos seguintes procedimentos:
a) Primeira etapa: dez dias de aulas dos conteúdos básicos das disciplinas em
que o estudante não obteve êxito com realização de atividades de avaliação.
O educando com aprendizagem satisfatória será considerado promovido.
b) Segunda etapa: os estudantes que não apresentarem aprendizagem
satisfatória na primeira etapa terão, no mínimo, oito dias de estudo orientado,
em domicílio, e dois dias para ser avaliados na escola.
VI - o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no
seu Regimento, sendo exigida a frequência mínima de 75% do total de
horas letivas para aprovação.
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A recuperação final é direito do estudante do ensino fundamental e deverá
ser realizada quando este não apresentar desempenho satisfatório, mesmo após o processo
de recuperação paralela ocorrida durante todas as etapas letivas.
Os estudos de recuperação final, em suas duas etapas distintas, serão realizados
por professores que assumirem os estudos de recuperação. Para o desenvolvimento
dessas etapas, a SME orienta que os professores regentes de cada disciplina e/ou turma
deverão elaborar e entregar ao coordenador pedagógico, até o último dia letivo do ano
corrente, os seguintes documentos:
Diante do exposto:
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pelo professor;
Ao final dos estudos domiciliares, os estudantes retornarão às escolas para a
entrega da coletânea de atividades resolvidas e a realização de nova avaliação. O
resultado da segunda etapa de recuperação será a nota da coletânea das
atividades somada à nota da avaliação, dividida por 2 (dois). Para efeito de
promoção, para o ano letivo seguinte, o estudante deverá atingir, no mínimo, a
média 6,0 (seis) em cada disciplina/área de conhecimento.
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4. AVALIAÇÕES EXTERNAS: DIRETRIZES METODOLÓGICAS
A LDBEN, em seu Art. 24, inciso V, aponta cinco itens relacionados àavaliação.
Destaca-se o item “a”, que apresenta a avaliação como “[...] contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provasfinais” (BRASIL, 1996).
Assim, compreende-se que tal artigo aponta a necessidade de a avaliação
se desenvolver de modo contínuo e que os docentes precisam estar vigilantes
aos conhecimentos, às habilidades e às competências desenvolvidas por seus discentes,
bem como às atividades que serão realizadas em sala de aula, a fim de
promoverem a composição do processo avaliativo, lembrando que dentro desse processo,
os estudantes são sujeitos que trazem sua vivência diferenciada, aspecto que enriquece e
diversifica a prática pedagógica (MACIEL, 2018).
Nesse sentido, o Plano Municipal da Educação de Fortaleza, no que se refere
à avaliação da aprendizagem, dentro dos seus objetivos e metas/ações,
estabelece: assegurar a elevação progressiva de desempenho em todo o sistema de ensino
por meio de um programa de monitoramento e correção dos indicadores de desempenho do
SAEB, SPAECE e do sistema de avaliação municipal que venha a ser desenvolvido.
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4.1.1 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará - SPAECE
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Em 2013, foi publicada no Diário Oficial da União, a Portaria nº 482, de 07 de junho
de 2013, do Ministério da Educação, uma modificação no Sistema da Avaliação da
Educação Básica (SAEB). Além da ANEB e ANRESC, a Avaliação Nacional de
Alfabetização (ANA) passou a ser aplicada bianualmente, tendo caráter censitário e
avaliando a qualidade, a equidade e a eficiência do ciclo de alfabetização das redes
públicas. O planejamento e a operacionalização das três avaliações foram realizados
pelo INEP, que estabeleceu em portaria específica os parâmetros para a aplicação. A ANEB
e a ANRESC são realizadas a cada dois anos.
No ano de 2019, o SAEB passa por uma nova reestruturação para se adequar à Base
Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC torna-se a referência na formulação dos itens
do 2º ano (Língua Portuguesa e Matemática) e do 9º ano do ensino fundamental, no
caso dos testes de ciências da natureza e de ciências humanas, aplicados de forma amostral.
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O IDEB agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala
do INEP a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que
permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas.
Também podem participar do PISA países não membros da OCDE, como é o caso do
Brasil. A finalidade precípua do PISA é a produção de indicadores que favoreçam a discussão
da qualidade da educação básica e que possam subsidiar políticas nacionais de melhoria da
educação.
O Brasil participa do Pisa através do INEP, responsável pela aplicação das provas em
todo o país. Essa participação tem o objetivo de posicionar o desempenho dos estudantes
brasileiros no contexto da educação internacional, além de propiciar o acompanhamento das
discussões sobre as áreas de conhecimento avaliadas em fóruns internacionais. A
participação nesse processo de avaliação internacional favorece, ainda, o apoderamento de
conhecimentos e de metodologias na área de avaliação educacional.
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4.2 Avaliação Municipal - Avaliação Diagnóstica de Rede (ADR)
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o acompanhamento dessa ação será feita, prioritariamente, pelo coordenador pedagógico. O
cumprimento dos prazos da digitação é fundamental para a consolidação dos dados da rede
municipal de ensino de Fortaleza.
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Quadro 1 – Síntese das avaliações aplicadas do 1°ao 9° ano do
Ensino Fundamental e EJA
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REFERÊNCIAS
KLEIN, R.; FONTANIVE, N.S. Alguns indicadores educacionais de qualidade no Brasil de hoje.
São Paulo em Perspectiva, São Paulo, Fundação Seade, v. 23, n. 1, p. 19-28, jan./jun.
2009. Disponível em: http://www.seade.gov.br; www.scielo.br. Acesso em: 09 fev. 2021.
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SILVA NETA, M. de L. Práticas avaliativas na docência universitária: um estudo comparativo.
2013. Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual do Ceará, 2013.
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