TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

UNIDADE IV
 Sumário

Para início de conversa....................................................................................... 5

AVALIAÇÃO E O ENSINO: EVOLUÇÃO HISTÓRIA DOS CONCEITOS E ABORDAGENS
AVALIATIVAS NA EDUCAÇÃO..................................................................................... 5
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA:
DISCUTINDO POSSIBILIDADES AVALIATIVAS........................................................ 9
Softwares: a importância desse recurso para a aprendizagem........................................ 11
A Avaliação de Softwares Educacionais............................................................................... 13
Duolinguo..................................................................................................................................... 13
Fisica Interativa.......................................................................................................................... 14
Babbel.......................................................................................................................................... 15
Geekie Enem............................................................................................................................... 15
Khan Academy............................................................................................................................ 16

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 TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS
UNIDADE IV

Para início de conversa

Olá meu caro (a) estudante !

Estamos na última unidade da nossa disciplina, na qual desenvolveremos ainda mais

o estudo das Tecnologias Educacionais. Buscamos até agora oferecer subsídios para
a construção de alternativas viáveis para a otimização do uso das tecnologias em
contextos educacionais, contribuindo com a efetivação de aprendizagens.

Como de costume, continuaremos o estudo com a proposição de leituras e atividades

que mobilizem a reflexão-ação acerca das potencialidades das tecnologias no processo
educativo, inclusive no Ensino Superior. O objetivo dessa unidade é discutir acerca da
Avaliação da Aprendizagem na Educação Superior a Distância.

Vamos em frente!

Orientações da Disciplina

Nessa unidade de estudo destacaremos a avaliação e o ensino, a evolução história dos

conceitos e abordagens avaliativas na Educação a Distância, discutindo possibilidades
avaliativas, bem como a importância dos softwares como recurso para a aprendizagem.

Ao término da leitura deste guia não se esqueça de realizar, assim como você fez
nas unidades anteriores, a atividade avaliativa referente a esta unidade!

Caso surja alguma dúvida, não hesite em entrar em contato com o seu (a) tutor (a)! Ele
(a) está à sua disposição. Conte sempre com ele (a), ok?

Bons estudos e vamos lá!

AVALIAÇÃO E O ENSINO: EVOLUÇÃO HISTÓRIA DOS CONCEITOS E ABORDAGENS

AVALIATIVAS NA EDUCAÇÃO

Palavras do Professor

Prezado (a) aluno (a), estamos constantemente, nas diferentes atividades cotidianas,
realizando atividades avaliativas. Na escolha de uma roupa, na aprovação de uma
receita, na participação em um evento, dentre outras. Avaliamos e decidimos o tempo
inteiro.

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 Exemplo

Assim, desde a antiguidade já se observavam práticas avaliativas que iam além da

dimensão individual. Exemplo disso é quando na Grécia se verificava as aptidões morais
das pessoas que se candidatavam a funções públicas.

À medida que se foi intensificada a racionalidade econômica, a indústria se apropriou da avaliação

como um instrumento importante para supervisionar e aumentar produtividade, relegando à avaliação a
perspectiva de seleção, classificação, eficácia e racionalização.

Apesar da amplitude do alcance da avaliação nas diferentes áreas, é na educação que a avaliação
encontra um terreno favorável, pois apresenta uma especificidade que permite a regulação, a seleção
e a hierarquização, tanto nas práticas de sala de aula, quanto nas práticas referentes à instituição ou
programas sociais.

Assim, a temática da avaliação, no âmbito educacional, tem sido bastante recorrente nas discussões
educacionais. Além disso, nos últimos anos vem ganhando especial relevância dado ao fato de as avaliações
externas – tais como o ENEM e o ENADE – estarem tão valorizadas na política educacional brasileira.

Esses elementos, aliados a outros construídos historicamente, tem suscitado de estudiosos e pesquisadores
o enfrentamento do tema, bem como a busca por alternativas que qualifiquem o processo avaliativo,
inclusive em cursos superiores na modalidade EAD.

Observa-se que, historicamente, a avaliação tem sido concebida diferentemente em cada tempo e contexto
social, a partir dos diferentes estudos e concepções evidenciados por estudiosos do processo de ensino e
aprendizagem, em cada época.

Assim, avaliação foi vista, por muito tempo, como medida, uma vez que se acreditava possível quantificar,
isto é, mensurar as aprendizagens efetivadas e o conhecimento construído.

Guarde essa ideia!

Para essa abordagem o ensino era visto meramente como “transmissão” de

conhecimentos, cabendo ao aluno memorizar e internalizar passivamente os conteúdos
transmitidos pelo professor. O resultado da aprendizagem, nesse contexto, era
mensurado pela capacidade de devolutiva, pelo estudante, do que ele tinha fixado no
instrumento prova, por exemplo. Obviamente, esse modelo demandava modificações
que surgiram com o tempo, embora ainda seja praticado em muitas instituições nos
mais diversos níveis.

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Em continuidade a essa abordagem, o sentido de classificação e hierarquização, em escalas do
conhecimento construído, aparece fortemente nos contextos educacionais, sendo a nota a expressão real
do nível de aprendizado do estudante. Hoje vemos que essa abordagem é insuficiente.

Aluno (a), os estudos e pesquisas posteriores vão, paulatinamente, dando novos sentidos a avaliação,
sendo esta atualmente concebida no bojo do processo educativo como processo de regulação das
aprendizagens e conhecimentos construídos crítica e ativamente. Naturalmente, essa visão passa a
considerar a avaliação como processo, e não como mero processo estanque, aplicado uma ou várias
vezes durante o semestre ou o ano.

É no início do século XX, que estudos avaliativos destacam a aplicação de testes escolares, ao se elaborar
escalas de verificação de aprendizagem e testes psicofísicos, uma vez que se acreditava que um instrumento
psicométrico, garantiria a objetividade, a confiabilidade e a normalização das aprendizagens consolidadas,
o que foi rapidamente refutado, visto que os testes mentais não davam conta de verificar o rendimento
escolar.

Dica

Vale pontuar meu caro(a), todavia, que os estudos atuais entendem a avaliação como um
processo de ação-reflexão- ação, capaz de direcionar os estudos e avanços necessários
à construção de conhecimentos.

Ora, se o processo de aprendizagem se desenvolve continuamente, como medir em um único momento

sujeito a diversas varíaveis não controladas? É fácil lembrar de casos daquele aluno que teve um
desempenho brilhante durante o semestre ou ano, e numa determinada prova teve um péssimo
desempenho por questões alheias ao processo em si. O que dizer quando um aluno tira uma nota baixa
porque o transporte escolar atrasou e ele perdeu parte da prova? É óbvio que é preciso avaliar de forma
mais adequada. A avaliação processual continuada é uma das soluções aplicáveis, por esse motivo cada
vez mais utilizada e encorajada.

Tal perspectiva reforça o sentido da avaliação como um instrumento capaz de subsidiar, ao mesmo tempo,
o aluno, o professor e a instituição na análise das aprendizagens e dos aspectos relevantes a um maior
empenho e investimento educativo.

Assim, a avaliação contribui na tomada de decisões relativas ao planejamento educacional, à organização

do currículo, à adequação dos materiais didáticos, ao modo de interação e, inclusive, à própria sistemática
de avaliação, o que permite a qualificação e regulação contínua e efetiva do processo de ensino e
aprendizagem.

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Para essa concepção, a avaliação é contrária à perspectiva do exame, que focaliza apenas no que já foi
realizado. Mas, ao contrário, a abordagem emancipatória da avaliação permite novas intervenções, ou
seja, focalizando no que pode ser realizado para melhoria do processo educativo.

O quadro a seguir demonstra suscintamente, as definições da avaliação ao longo do processo

sócioeducacional:

Tabela 1: Definições da Avaliação - Fonte: Elaborada pelo autor

Posteriormente e, em complemento a esse documento, o Decreto nº 6.303/2007 também ratifica

os indicativos pensados para a avaliação em EAD e amplia a exigência de momentos presenciais de
avaliação, bem como a ênfase nos resultados dos exames presenciais, conforme se pode evidenciar no § 2º
do artigo 4º do Decreto 5.622/2005:

Art. 4º A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção
de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante: I - cumprimento das atividades programadas;
e II - realização de exames presenciais. § 1º Os exames citados no inciso II serão elaborados pela própria
instituição de ensino credenciada, segundo procedimentos e critérios definidos no projeto pedagógico
do curso ou programa. § 2º Os resultados dos exames citados no inciso II deverão prevalecer sobre os
demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.

Com essa determinação (prevalência dos exames presenciais sobre os vivenciados no ambiente virtual) a
avaliação on-line passa a enfatizar o caráter pontual (e não processual) do ato avaliativo, o que representa
um retrocesso no trato com as aprendizagens, bem como relativiza o processo de construção de saberes
pelo aluno em coautoria com o professor e seus pares.

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Além disso, a ênfase na avaliação presencial possibilita a ênfase no resultado, e não no processo,
desconsiderando o caráter diagnóstico e prognóstico da prática avaliativa no contexto da EAD on-line.

Contrariamente a essa perspectiva reducionista do ato avaliativo, observa-se que avaliar é muito mais
do que atribuir uma nota, promover uma aprovação ou reprovação, mas implica no acompanhamento
e intervenção sistemática das aprendizagens e desenvolvimento do estudante. Em outras palavras, a
avaliação deve ser entendida como um processo contínuo e dinâmico que possibilita ao professor regular
e intervir sua prática profissional.

Assim, a avaliação na Educação a Distância, não pode perder de vista seu caráter processual e contínuo,
no sentido de acompanhar o nível de aprendizagens e desenvolvimento dos estudantes, ajudando no
replanejamento e retroalimentação do processo de ensino e aprendizagem.

Guarde essa Ideia

Portanto, ao discutir a avaliação é impossível dissociá-la da compreensão da dinâmica da

vida social, uma vez que esta é constituída no bojo dos fenômenos históricos e sociais.

Nessa perspectiva, destacamos que o campo conceitual da avaliação da aprendizagem se constitui de

contradições, concepções, valores e interesses dos grupos sociais para assegurar lugares e posições,
inclusive no âmbito educacional.

Visite a Página

Gostaria que você visitasse esta página para que você possa
assimilar mais informações. Espero que goste. LINK

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA:

DISCUTINDO POSSIBILIDADES AVALIATIVAS

Voltando ao nosso raciocínio, podemos observar que no âmbito da educação superior a distância, o
processo de avaliação tem sido marcado por diferentes ferramentas que abrangem tanto o espaço das
trocas virtuais quanto os momentos presenciais, o que tem gerado grandes polêmicas em torno do ato
avaliativo nesses contextos.

Assim, o processo de avaliação em curso superior de EAD online é diferente dos cursos presenciais,
se considerado o processo de construção de conhecimentos, mas se assemelha a este quando realiza
as provas presenciais com uma maior valoração em detrimento às atividades virtuais desenvolvidas,
conforme determina o Decreto nª 5.622/05.

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Nesse contexto, caro(a) aluno (a), vale ressaltar que, a avaliação nos remete à didática do processo de
ensino e aprendizagem, considerando-se as mais variadas dimensões. Assim, a avaliação aparece como
um processo de decisão seletiva que envolve tanto os conteúdos quanto os objetivos educacionais.

??? Você sabia?

Você sabia que a avaliação da educação superior em EAD deve focalizar, também,
nos objetivos educacionais, pois não se deve perder de vista a função social da
escolarização? Pois é! Temos a educação formal, mas também precisamos considerar
as especificidades de cada contexto educacional.

Na formulação dos objetivos, são estabelecidas as diretrizes de ensino e aprendizagem, definindo o que
e como ensinar e avaliar no processo educativo. Na EAD também é imprescindível estar claro quais
conteúdos e competência trabalhar, tendo um processo avaliativo coerente com essas escolhas.

Sob esse aspecto, a avaliação assume uma perspectiva sistemática de procedimentos metodológicos
para se alcançar, a partir dos objetivos propostos, ferramentas avaliativas e ter como base critérios
estabelecidos na tomada de decisão.

No contexto da EAD, e na utilização das ferramentas virtuais para avaliar o aluno, é preciso que fique claro
o que é essencial na aprendizagem, evitando equívocos e ambiguidades, pois sem objetivos bem definidos e
linguagem clara, o aluno pode dar respostas inesperadas.

É nessa perspectiva que a avaliação em EAD assume novo papel no processo educativo, pois está
fundamentada na concepção emancipatória do sujeito e construtiva da aprendizagem:

• Formativa - acontece durante o processo de construção de conhecimentos, sendo

possível estabelecer a regulação das aprendizagens;
• Somativa – realizada no final de um período de ensino;
• Diagnóstica – acontece sempre que necessário (antes e/ou depois) do processo
de ensino. No sentido de alcançar os objetivos propostos é importante realizar essas funções
avaliativas no sentido de dar significado à prática da avaliação escolar.

Nesse sentido, é pertinente a integração da educação e das TICs como parceiras no processo de ensino
e de aprendizagem, vislumbrando uma prática avaliativa em EAD comprometida com a emancipação do
sujeito, o que culmina com o alcance dos objetivos educacionais.

Nesse item aprofundaremos a reflexão a partir da leitura indicada.

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 Visite a Página

Gostaria que você visitasse este endereço, para que seus

conhecimentos sejam aumentadoS, vamos lá? Lá você entrará
informações sobre “Avaliação do Ensino Superior a Distância
no Brasil”. Espero que goste ! (LINK)

Softwares: a importância desse recurso para a aprendizagem

Prezado (a) estudante, você deve ter observado que essa leitura buscou proporcionar uma reflexão da avaliação
da Aprendizagem no Ensino Superior, inclusive com o uso das tecnologias.

No que se refere aos recursos tecnológicos utilizados no contexto educacional, isto é, no processo de
ensino e de aprendizagem, um dos que tem sido bastante frequente são os softwares educacionais, cada
vez mais utilizados e com crescente disponibilidade para as mais diversas plataformas(computadores,
smartphones, tablets, notebooks, smart tvs, smart watches e netbooks).

Guarde essa ideia!

Tais ferramentas podem contribuir com a construção de conhecimentos pelo estudante,

sendo grandes aliadas no processo educativo, pois ajudam a desenvolver a capacidade
de aprender potencializando a personalização do processo de aprendizado contínuo
de uma forma mais atraente aos alunos do que o tradicional caderno. Aspectos como
adaptabilidade, customização, flexibilidade e interação são fatores extremamente
atrativos para os alunos e, sem sombra de dúvida, estimulam o aprendizado de formas
mais variadas e agradáveis.

Os softwares educacionais, utilizados a partir dos mais diversos dispositivos, permitem ao aluno a
participação ativa na construção de seu conhecimento, pois se tornam uma ferramenta de ensino,
subsidiando o aluno na resolução de problemas, uso de linguagens de programação, reflexão dos
resultados obtidos, bem como organização de novas estratégias aprendizagens. Além disso, por serem
mais facilmente customizáveis, permitem uma maior identificação do aluno com o software, fato esse
potencializado pelo surgimento das gerações X, Y e Z, que interagem muito mais com os meios digitais
do que as gerações anteriores.

O software educacional pode contribuir na melhor compreensão de um problema, ajudando em tarefas

didáticas e possibilitando a dinamicidade da prática pedagógica, bem como um melhor entendimento do
conteúdo.

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Assim, os softwares podem contribuir com a realização de tarefas, facilitando a construção de saberes,
bem como em outras inúmeras situações do ambiente de ensino. Também favorecem as atividades
colaborativas (como nos fóruns ou wikis), além de permitirem a interação mesmo em tempos e locais
diferentes.

Fique atento!

Vale ressaltar, entretanto, que alguns softwares educacionais possuem valor comercial
elevado o que influencia em seu desuso, bem como em sua utilização fora da legalidade.
Considerando o valor alto das multas (mil vezes o valor comercial do software), não
encorajamos, em nenhuma hipótese, o seu uso sem licença(a famosa “pirataria”),
considerando o aspecto econômico. Do ponto de vista ético, copiar software é algo que
nem deve ser cogitado. Do ponto de vista prático, existem centenas (ou milhares de
softwares) gratuitos que são extremamente eficientes e podem auxiliar no processo de
aprendizado.

Sabemos que o software educacional é uma ferramenta para o auxílio dos alunos no processo educativo,
pois funciona como recurso pedagógico. Os softwares também auxiliam no dia a dia de muitos
profissionais, em diferentes áreas, de acordo com facilidade de acesso, valor comercial e praticidade no
uso.

Quanto às vantagens no uso do software como recurso educativo, elas são inúmeras, e variam de acordo
com o tipo de material escolhido. Assim, seu uso pode ser tanto para trabalhar conteúdos de difícil
compreensão quanto para subsidiar o trabalho de um conteúdo específico ou servir de instrumento na
função de tutoriais que apresentem informações com facilidades de acesso imediato.

É importante salientar que os softwares educacionais podem ajudar na realização de atividades diversas
no processo de ensino e aprendizagem, como estratégia do trabalho pedagógico na construção e
fortalecimento de aprendizagens.

Com essa ferramenta, o estudante pode adquirir experiências e aprendizagem de conceitos de uma forma
mais individual, em respeito às suas potencialidades e limitações, o que permite um novo significativo à
sua liberdade e autonomia em suas ações.

Nesse sentido, o software educacional constitui-se enquanto ferramenta que pode facilitar e promover
a construção e consolidação de conhecimentos no processo de ensino e de aprendizagem. Assim, é
pensado e elaborado com finalidades educativas explícitas demandando, para subsidiar sua produção,
procedimentos específicos, os quais se relacionam a um conhecimento aprofundado dos processos
cognitivos de aprendizagem.

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Tendo como principal característica favorecer os processos de ensino aprendizagem, tal ferramenta
(software educacional), pode enriquecer as aulas, fazendo com que o aluno e o professor participem
ativamente no processo de construção de novos saberes. Além disso, o software educativo pode levar
o aluno a relacionar o conteúdo de sua disciplina de estudo com a sua realidade cotidiana, o que pode
proporcionar uma nova dinâmica para o processo de ensino e aprendizagem.

A Avaliação de Softwares Educacionais

Meu querido (a) aluno (a), em outras palavras, o processo de ensino e aprendizagem com o uso do software
educativo, vai proporcionar uma relação dinâmica, sem perder os conceitos e conteúdos a serem
trabalhados.

Portanto, cabe-nos considerar que o software educativo não vem para a sala de aula para substituir o
professor ou qualquer atividade e trabalho do conteúdo que já estão sendo realizadas, mas sim para
contribuir e dinamizar as ações e atividades realizadas, ampliando aprendizagens e relações e servindo
de complemento e/ou aprimoramento da qualificação do processo de ensino e aprendizagem.

Vamos conhecer alguns desses softwares? Sabemos que estão na moda os softwares para ensino de
idiomas, então vamos conhecer alguns deles. Depois veremos outros softwares com as mais diversas
finalidades. Ressaltamos que a citação de um ou outro software não é uma recomendação de usar esse
software no lugar de outro equivalente. Os softwares citados o foram apenas a título de exemplo.

Duolinguo

Figura 1: Logomarca do Duolinguo – Fonte: LINK

??? Você sabia?

Você sabia que o Duolingo é um jogo onde se aprendem idiomas? Pois é, segundo o
fabricante: “Cada lição é um jogo. Ganhe pontos ao acertar, aposte corrida contra o
relógio e avance de nível. O Duolingo motiva você contando os dias consecutivos que
você passa estudando um idioma. Cada lição inclui diversas questões de conversação,
compreensão, tradução e desafios de múltipla escolha. Saiba imediatamente se suas
respostas estão certas. Se você errar, mostramos rapidinho como melhorar. Aprenda a
qualquer hora, em qualquer lugar.”

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Recentemente foi lançado o “Duolingo para escolas”. Ainda segundo consta no site do fabricante, O
Duolingo para Escolas é uma plataforma criada exclusivamente para educadores que permite acessar e
acompanhar o progresso de cada aluno no Duolingo. O programa permite aos professores acompanhar
a aprendizagem de idiomas de seus alunos em um único lugar e fornece acesso a controles parentais e
atividades do Duolingo criadas especialmente para a sala de aula.

O Duolingo é completamente gratuito para alunos e professores. Para Escolas, ele foi elaborado de modo
a permitir que você acompanhe vários alunos do Duolingo ao mesmo tempo. Você pode ver seus XP
(pontos), dias consecutivos de prática e horários de atividades recentes. Você também pode ver o quanto
eles avançaram no curso clicando em “Progresso do curso” na barra lateral. “

Fisica Interativa

Figura 2: Ambiente mobile do Física Interativa – Fonte: LINK

Outro exemplo, agora para o ensino de física, é o “FísicaInterativa.com”. Segundo o fabricante, “No
aplicativo você encontra resumos e fórmulas de física. Você pode navegar facilmente pelas fórmulas,
ler uma breve explicação, auxiliando na memorização dos conceitos importantes, tudo isso sem precisar
de conexão com a internet. Cinemática, Dinâmica, Estática, Hidrostática, Hidrodinâmica, Gravitação,
Termologia, Óptica, Ondas, Eletrostática, Eletrodinâmica e Eletromagnetismo.

Você encontra mais de 100 questões do ENEM resolvidas e comentadas detalhadamente. As questões
estão agrupadas por assunto. Você pode baixar o nosso PDF e acompanhar a resolução das questões
diretamente no aplicativo. No entanto,você precisa de uma conexão com a internet, seja wi-fi ou plano de
dados para acompanhar qualquer vídeo do aplicativo.

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Babbel

Figura 3: Ambiente da Babbel – Fonte: LINK

Babbel é um aplicativo pago para ensino de idiomas. Segundo o site do fabricante, “A Babbel é um aplicativo
que oferece cursos elaborados de idiomas. Dessa forma, você aproveita a gramática e o vocabulário da
sua língua materna ou de um idioma que conhece bem para aprender um novo. Os diálogos, assim como
todo o material de áudio, são gravados com falantes nativos. Isso permite que você escute, compreenda
e aprenda o idioma como ele é falado no dia a dia. O aplicativo estimula o seu cérebro a aprender de
maneira constante e eficiente, possibilitando a assimilação da informação no seu ritmo. Isso quer dizer
que você pode retomar ou dar prosseguimento ao aprendizado quando quiser. O aplicativo permite o
download dos cursos para que você os utilize quando estiver off-line.

A didática da Babbel combina metodologias de ensino consolidadas com tecnologias avançadas para
ajudar você a aprender o seu novo idioma. Especialistas trabalham com um objetivo comum: proporcionar
uma experiência de aprendizado dinâmica e flexível por meio de 8 500 horas de conteúdo em 14 línguas.
Os seus cursos são preparados de forma minuciosa e garantem que os usuários desenvolvam habilidades
linguísticas que podem ser colocadas em prática desde as primeiras lições. Assim, aprender com a Babbel
é o caminho mais curto para conversar em um novo idioma. Em uma pesquisa recente, 73% dos usuários
afirmaram se sentir capazes de manter diálogos curtos e simples após cinco horas de uso do aplicativo.

Geekie Enem

Figura 4: Logomarca do Geekie – Fonte: LINK

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O Geekie Enem é um aplicativo pago com partes gratuitas. Segundo o fabricante, o aplicativo é um
“Curso para estudar para as provas do Enem 2018 e dos vestibulares. Dentre outros recursos, possui
um acervo de aulas de Química, Matemática, Física, Biologia, História, Geografia, Português, Sociologia,
Filosofia e Redação. Aprenda as matérias do Ensino Médio na ordem que você achar melhor: de álgebra e
trigonometria, à interpretação de texto e estrutura para uma redação nota 1000.

Ainda conforme consta na página do aplicativo, “O Geekie Games foi a plataforma oficial do Programa
Hora do Enem e é o único aplicativo de estudos para reconhecido pelo Ministério da Educação”.

Khan Academy

Figura 5: Logomarca do Khan Academy – Fonte: LINK

O Khan Academy é uma excelente alternativa de software gratuito para ensino. Segundo o próprio
fabricante, “a Khan Academy permite que você aprenda praticamente qualquer coisa sem pagar nada.
A Khan Academy oferece exercícios, vídeos de instrução e um painel de aprendizado personalizado
que habilita os estudantes a aprender no seu próprio ritmo dentro e fora da sala de aula. Abordamos
matemática, ciência, programação de computadores, história, história da arte, economia e muito mais.

Nossas missões de matemática guiam os estudantes do jardim de infância até o cálculo, usando
tecnologias adaptativas de ponta que identificam os pontos fortes e lacunas no aprendizado. Também
temos parcerias com instituições como a NASA, o Museu de Arte Moderna, a Academia de Ciências da
Califórnia e o MIT para oferecer conteúdo especializado.

Aprenda com os vídeos, exercícios interativos e artigos detalhados sobre matemática (aritmética, pré-
álgebra, álgebra, geometria, trigonometria, estatística, cálculo, álgebra linear), ciências (biologia, química,
física), economia e até mesmo humanidades, com listas de reprodução sobre história da arte, educação
cívica, finanças, e muito mais. Passe uma tarde aprimorando seus conhecimentos em estatísticas.
Descubra como o ciclo de Krebs funciona. Conheça os fundamentos da notação musical. Prepare-se para
provas, exames nacionais e vestibulares. Ou, se estiver se sentindo especialmente aventureiro, aprenda
como a agricultura de queimadas mudou a paisagem da Austrália.

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 Dica

Não importa se você é estudante, professor, se estuda em casa, se é diretor de escola,

um adulto que está voltando a estudar depois de 20 anos ou um alienígena amigável
tentando sair na frente aprendendo a biologia terrestre, os materiais e recursos da
Khan Academy estão disponíveis a você totalmente de graça.

Guarde essa ideia!

Um aspecto importante da Khan Academy é que existe tanto o site quanto o aplicativo
mobile, seja na versão para android ou IOS(aparelhos da Apple). Ela é uma ONG criada
e sustentada por Salman Khan, e tem por finalidade levar educação de graça e alta
qualidade para qualquer pessoa, em qualquer lugar.

Ressaltamos mais uma vez que a mera citação nesta disciplina desses softwares ou sites não é nenhuma
recomendação, endosso ou indicação para aquisição/uso (afinal, cada profissional tem sua opinião a
respeito), mas apenas exemplos que servirão como base para uma atividade extremamente importante: a
avaliação de softwares educacionais, que veremos no item abaixo.

Diversos outros softwares, das mais diversas categorias, pagos ou não, estão disponíveis nos diversos
canais apropriados. Para uma melhor seleção desses softwares, recomendamos alguns critérios para que
sejam devidamente avaliados e, posteriormente, selecionados para uso.

Fique atento!

A avaliação abrange todas as dimensões do processo educativo, que vai desde o

planejamento até os processos dos recursos e procedimentos de ensino.

No que se refere ao recurso, com especial destaque aos softwares educacionais, é preciso considerar que
estes também precisam ser avaliados tendo em vista o efetivo alcance dos objetos educacionais.

Cabe então, ao professor, ser criterioso na avaliação dos softwares educacionais, para que estes, de fato,
contribuam com a sua prática profissional na docência. Nesse sentido, e para além dos aspectos visuais,
deve se considerar a aplicabilidade e contributos que o software tem a oferecer no trato do conhecimento
e em consonância com seu planejamento e a perspectiva do projeto político-pedagógico da escola.

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Assim, na seleção de um software educativo para o trabalho pedagógico na escola é importante considerar
alguns elementos em especial:

• Precisa propor e/ou permitir que o usuário adeque a proposta de atividades e os múltiplos
caminhos possíveis à consolidação de aprendizagens. Sob esse aspecto, o software pode ser
favorecedor da criatividade, permitindo a facilidade em seu uso, a interação, a autoria, o prazer e a
atualização permanente de informações e conhecimentos;
• Precisa dispor de coerência com o princípio de construção coletiva para uma melhor
qualidade de vida e com uma perspectiva emancipatória de aprendizagem;
• Necessita contemplar a dimensão ética, pedagógica e de universalidade do processo de
ensino e aprendizagem;
• Deve possibilitar o raciocínio e a reflexão sobre a ação pedagógica, para a produção
de novas e melhores ações. Em outros termos, o software deve ser inovador, desafiador, crítico,
provocativo, mas permitindo o erro e a reconstrução de saberes;

• Deve permitir o registro, por professor e aluno, do processo de construção do

conhecimento;
• Precisa ser instigante, provocando no aluno a busca de novos conhecimentos;
• Deve permitir o desafio e a reflexão, no sentido de construir e valorizar as produções do
processo de ensino e aprendizagem;
• Deve descrever os procedimentos, de forma clara e objetiva, permitindo ao aluno e
professor o desenvolvimento e a construção de novos saberes;
• Deve trabalhar com o erro, estabelecendo um feedback com o aluno para que este possa
caminhar na direção do conhecimento;
• Deve ser desafiador para o aprendiz, permitindo-lhe atuar ativa e prazerosamente na
busca do conhecimento;
• Precisa dar condições ao estudante de dar continuidade e avançar em seus estudos sobre
o tema, inclusive de forma crítica e cooperativa.

A partir dos elementos destacados podemos entender que na escolha de um software educacional para o
trabalho em sala de aula, é fundamental o estabelecimento de critérios para sua devida seleção.

Tais critérios podem ser divididos, basicamente, em três partes principais:

1. DOCUMENTAÇÃO: refere-se ao material e às orientações e indicações do software, ou seja,

o material que acompanha o software e que traz informações quanto à faixa etária, conteúdos e
manual de uso.
2. CURRÍCULO: relativo ao currículo previsto para o desenvolvimento de atividades escolares com a
ferramenta, isto é, com o software.
3. ASPECTOS DIDÁTICOS: relativos aspectos diretamente relacionados ao processo de ensino e
aprendizagem, tais como:

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· CLAREZA DOS CONTEÚDOS: informação dos conteúdos a serem tratados de forma clara e
consistente, facilitando a compreensão, bem como com boa legibilidade, explicativa e adequada ao
público a que se destina (faixa etária e série, por exemplo);
• ASSIMILAÇÃO E ACOMODAÇÃO: destaque ao modo como se apresenta e trata os conteúdos, no
sentido de respeitar as particularidades do conhecimento e dos aprendizes envolvidos no processo;
• RECURSOS MOTIVACIONAIS: refere-se à habilidade do software na motivação do estudante ao
seu uso e construção de conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem;
• AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO: esse item chama a atenção para que o software disponibilize
ferramentas para a verificação do aprendizado, podendo ser a partir de exercícios ou de situações
problemas.
• CARGA EDUCACIONAL: relativa à verificação da quantidade e distribuição de informações do
software, considerando-se seu déficit ou excesso de acordo com o público-alvo;
• TRATAMENTO DAS DIFICULDADES E TRATAMENTO DO ERRO: referente à apresentação, no
software, de mensagens de erro de modo a permitir que o aluno interaja e perceba seus avanços e
limitações. É importante, nesse item, que o software forneça opções de superação das dificuldades
apresentadas no processo de construção do conhecimento.
• INTEGRAÇÃO COM OUTROS SOFTWARES : muitas vezes, um software de edição de pequenos
vídeos pode ser integrado com o youtube, fazendo com que o material final possa ser disponibilizado
em canal privado ou mesmo público.
• MULTIPLATAFORMA : é desejável que um mesmo software possa funcionar de forma adequada
em computadores de mesa, notebooks, tablets, smartphones e até mesmo smart tvs.
• FUNCIONAR COM MAIS DE UM SISTEMA OPERACIONAL: um software deve funcionar de
forma adequada em diversos sistemas operacionais, nas suas mais diversas versões. Um software
que só funcione numa determinada versão de Windows não é desejável. Deve também funcionar
adequadamente(no caso de software para dispositivos móveis) em versões diversas de IOS e
Android, que são os sistemas operacionais mais utilizados no mundo.
• TER BOM SUPORTE: Em casos de softwares pagos, é extremamente importante que a empresa
que vendeu o software preste serviços de suporte, ou seja, apoio na instalação ou na operação
inicial. Também deve responder por eventuais problemas que possam ocorrer, de forma rápida e
eficaz.
• INTEGRAÇÃO COM SERVIÇOS DE NUVEM: muitos softwares permitem que haja integração com
serviços como Google Drive, One Drive ou Dropbox. Essa integração é interessante para permitir
que o professor e alunos possam contar com um recurso de segurança e facilidade de acesso. Com
isso, evita-se correr o risco de perder determinados arquivos por problemas técnicos.
• CUSTO ADEQUADO : o software deve ter uma boa relação custo-benefício, sob pena de ser de
difícil aquisição por causa do custo. Também deve oferecer recursos de qualidade, justificando o
preço de aquisição.
• BONS “CASES DE SUCESSO” : é interessante que o software já seja relativamente conhecido
e utilizado por outras instituições, sendo reconhecido como um produto de qualidade. O fato de ser
utilizado com sucesso por outras instituições é um bom indicador de que o produto pode valer a
pena, além de favorecer intercâmbios e trocas de experiência.
• CUSTOMIZAÇÃO : o software deve permitir ajustes, como idiomas, aparência, como por exemplo
permitir a inserção da logomarca da instituição, mudança de fontes e apresentação para o usuário
• ESCALABILIDADE : o software deve ser capaz de suportar um aumento significativo do número de
usuários sem apresentar problemas de funcionamento

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• ACESSIBILIDADE: o software deve ser ajustável para o uso por portadores de necessidades
especiais, como por exemplo possuir a opção de áudio para usuários com deficiência visual ou
legendas para usuários com deficiência auditiva, além de possuir opções de constraste e aumento
de fonte.

Guarde essa ideia!

Meu caro(a) aluno (a), são diversos critérios, sem dúvida! Naturalmente, a escolha
do software não é uma atividade para ser realizada sem o suporte do pessoal de
TI. É importante que a escolha seja resultado de um processo multidisciplinar, com
a participação dos mais diversos atores e interessados nessa escolha. Também é
importante reavaliar periodicamente se o uso daquele software está atendendo
aos objetivos para os quais foi selecionado. Esse é um processo constante, onde a
reavaliação é um elemento extremamente importante do processo de ensino com o uso
de softwares.

Veja o vídeo!

Assista ao vídeo que aborda a avaliação da aprendizagem na

educação online, ele tem aproximadamente 7 minutos e 32
segundos, espero que goste. LINK

Palavras Finais

Chegamos ao final da nossa disciplina Tecnologias Educacionais!

Espero que tenhamos ajudado você na compreensão do assunto e que você possa pôr em
prática o seu aprendizado em sala de aula.

Lembro o quanto é importante você se apropriar do conteúdo. Para reforçar o aprendizado,

acompanhe o conteúdo leia os links sugeridos e assista aos vídeos propostos. Quando
estiver pronto (a) realize as atividades referentes ao conteúdo apreendido nessa quarta
unidade em seu Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

Desejamos sucesso em seu caminho acadêmico e, mais ainda, em sua carreira

profissional. Bom exercício e avance em seus objetivos.

Bons estudos e sucesso!

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