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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

CAMINHÕES
IMPORTaNTE

FORO
Não se esqueça de ler as instruções
constantes dos seguintes capítulos:

Pago

Amaciamento 3

Tabelas de Manutenção 17

Ajuste das válvulas o o. o. o 19


-+1+-
Aperto dos parafusos do cabeçote 20

(Direitos reservados
pela
FORD MOTOR COMPANY)

FORO MOTOR DO BRIlSIL S. I.


São Paulo - Brasil

EDIClo Julho. 1960


3

Prefácio Operação
Êste capítulo do manual foi elaborado com o obje-
tivo de familiarizá-Io com os instrumentos de operação
As instruções para operação e os conselhos sôbre e contrôle e de ministrar instruções que podem ser
manutenção contidos neste manual auxiliarão V. S. a aplicadas ao caminhão FORD BRASILEIRO. Instruções
específicas sôbre o funcionamento de determinados con-
familiarizar-se e usufruir o máximo em rendimento e
juntos são também apresentadas sob os respectivos tí-
satisfação do seu novo caminhão FORD.
tulos: "Transmissões", "Eixos Traseiros", "Servo
Freios".
Embora os dados refiram-se aos caminhões FORD
A identificação do caminhão é feita pelo número de
(F-100, F-350 e F-600) indistintamente, V. S. en- modelo (100, 350 e 600). Êsse número, precedido da
contrará aqui a informação adequada ao modêlo do seu letra designativa do tipo da cabina (F) - convencional,
caminhão em particular através de cuidadosa leitura aparece ao lado do cofre em todos os modêlos. O nú-
das instruções generalizadas. Títulos específicos são mero de série e a classificação de pêso estão indicados na
chapa de identificação do caminhão.
usados neste manual, para os quais é fornecido um Ín-
dice completo.
AMACIIMENTO
Aos modernos materiais e processos de usinagem, alia-
Nós, aqui da Ford, bem como o nosso Revendedor,
dos à técnica de produção, tornam possíveis tolerâncias
sentimo-nos orgulhosos por haver V. S. escolhido um mínimas de fabricação tendendo a diminuir a ímportãn-
Ford para seu novo caminhão. Esteja, pois, à vontade cia do período de amaciamento, mas nem porisso o
ao fazer suas consultas ao seu Revendedor Ford no to- tornam dispensável. O motor cuidadosamente amaciado
opera suave e silenciosamente, assegurando maior econo-
cante a qualquer problema que se apresentar na operação
mia e durabilidade do que aquêle que não tenha tido
do seu novo caminhão.
oportunidade de passar pelo "desgaste inicial de ajuste"
antes de ser submetido ao máximo desempenho. Isto
não significa que a carga deve ser menor do que a
FORO MOTOR DO aaasu S. A. norrns.l, ou que o caminhão deva transitar sõmente por
estradas calçadas, mas, ao contrário, significa que, du-
Departamento de Serviços Técnicos rante os primeiros 500 quilômetros de percurso, deve-se
manter velocidades inferiores a 60 quilômetros horarios
nas estradas.
4
INDICADOR DE FAROL ALTO 5
evitando forçar o motor ou deixá-lo ganhar rotação ex-
cessiva nas marchas mais reduzidas.
A maneira adequada de amaciar o caminhão não con-
siste em conduzí-Io em marcha moderada constante no
decurso dos primeiros 500 quilômetros de operação. Con-
quant.o devam ser evitadas velocidades superiores a 60
quilômetros horários durante êsse período, as rápidas
aceleradas até êsse limite, de vez em quando, auxiliarão
sensivelmente o processo de amaciamento.
Ao dirigir o seu novo caminhão FORD pela primeira INDICADOR DE DIREÇÃO INDICADOR DE DIRECÃO
- Ã ESQUERDA - Ã DIREITA .
vez, aplique suavemente os freios, algumas vêzes, a vá-
rias velocidades, a fim de assentar as lonas para algum
caso de emergência.
Percorridos os primeiros 500 quilômetros, as acelera-
ções ocasionadas até o limite legal, não são apenas per-
missíveis, mas mesmo aconselháveis. Contudo, não dirija
o seu novo caminhão Ford por longo período de tempo
em alta velocidade enquanto não tenha rodado 1500 qui-
lômetros.

ALAVANCA REGULADORA DO ASSENTO São necessários certos


cuidados de manutenção
cuja observância se im-
põe durante os 1.500
qualômetros iniciais. Leia
cuidadosamente o capí-
DESLIGADO LIMPADOR CONTROlE
tulo intitulado "MANU-
TENÇÃO" à página 13, a\ <.
\ \ DE
PÃR\BRISAS
AFOG~OR
"
DO SIN.AL
DE DIRECAO
para certüicar-se de que FECHADO
~~ • ~ INTENSA FRACA
não lhe passe desaper-

§
FAROlETES
ACES- CONTATO
cebido a I g u m detalhe
importante nêsse sen- SORIOS .(J
AJUSTE DO ENC6sTO 7677 tido. ~
PARTIDA FAROIS· ABERTO
Fig. 1- Ajuste do assento Fig. 2 - PaineL de instrumentos
6 7

INSTRUMENTOS E CONTROLES DE OPERAÇÃO


OS instrumentos e contrôles de operação estão coloca-
dos em pontos bem visíveis e de fácil alcance, conforme
indicado pelas figuras 2, 3 e 4. O hábito de observar f're-
qüentemente êstes instrumentos enquanto V. S. dirige,
poderá poupar-lhe, às vêzes, contratempos, dissabores e
pesadas despesas de reparações.

INDICADOR DE PRESSÃO DE ÓLEO


O seu caminhão está equipado com uma luz indica-
dera de pressão de óleo, que se ascende quando é ligado
o interruptor da ignição, e deve-se apagar logo depois
do motor estar em movimento. Se a lâmpada permanecer
acesa após alguns segundos depois do motor ter dado
a partida, pare o motor porque é indício de que existe
algum defeito no sistema de lubrificação o que poderia
causar avarias ao motor, e investigue a causa da falta de Fig. 3 - Atavanca do [reio Fig. 4 - A ta1:anca do freio
de mão no assoatho de mão no tablado
pressão do óleo antes de pô-Io novamente em movimento.

Ajuste do assento. O ajuste do assento na cabina do Partida com a motor quente. Para dar partida com o
seu novo caminhão poderá ser feito para frente ou para motor quente, coloque a alavanca de câmbio em ponto-
trás, afim de satisfazer o seu confôrto pessoal. A maior morto, vire a chave de ignição totalmente à direita, e
ou menor inclinação do encôsto, em todos os modêlos, é puxe o botão do abafador (afogador) conforme necessá-
obtida mediante ajuste do parafuso regulador em cada rio. Assim que o motor comece a funcionar, empurre o
lado do assento (fig. 1). botão abafador para dentro, quando possível sem per-
Chave de Igniçõ~ e Partida. Virando esta chave à es- turbar o funcionamento normal do motor.
querda, ligam-se todos os medidores e acessórios, tais NOTA: Se o moto?' se afogar, S61n a?Tancar prontamen-
como rádio, etc., com o motor parado. Virando-a à di- te, calque o pedal do acelerador a [undo enquanto aciona
reita, ligam-se a ignição, os medidores e acessórios. CI partida. Neste caso, não puxe o botão do abafador.
Quando esta chave é virada totalmente à direita contra.
tensão de mola, liga-se o motor de arranque. Colocada Quando operar seu caminhão sob temperaturas am-
em posição vertical, desligam-se a ignição, e 6 circuito bíentes extremamente elevadas, observe freqüentem ente
dos acessórios e medidores. o indicador de temperatura. Ponha água no radiador
8 9
sempre que necessário para evitar super-aquecimento.
Em virtude da rarefação do ar, cada um dos cilindros
Se o motor estiver super-aquecido por falta d'água,
passa a receber menor quantidade de ar, ao passo que
mantenha-o funcionando a meia aceleração ao abastecer
o radiador. o volume 'de combustível admitido é pràticamente o
mesmo que se verifica ao nível do mar. Tem-se, em
NOT A: O tampão do radiador é tipo pressão. Para re- consequencia, o enriquecimento da mistura do comeus-
mover o tampão, vire-o lenta,mente até o primei?'o encaixe, tível. Se o seu caminhão se destina a operar continua-
e deixe escapar o vapor. Depois de sai?' o vap01', remova mente em região de altitude elevada, mande o seu re-
o tampão. O tampão do radiador deve ser mantido sem- vendedor Ford instalar calibres dos pulverizadores prin-
pre completamente apertado.
cipais (gtcleurs) produzidos especialmente para êsse fim.

Partida com o motor frio. Quando o motor está exces- Operaçãa em zona excessivamenre poeirentas. Ne ste
sivamente frio, siga o seguinte procedimento para a caso, torna-se necessário limpar Com mais freqüência a
partida: tela do orifício de respiração do cárter, o tampão de
abastecimento de óleo e o purificador de ar a banho
Mantenha o pedal do acelerador calcado cêrca de y,. de óleo.
do seu curso e puxe totalmente o botão do abafador.
Comprima o pedal da embreagem, e vire a chave de
ignição totalmente à direita. Logo que o motor comece
TRANSMISSõES
a funcionar, empurre o botão do abafador para dentro, Transmissões convencionais . Os caminhões para serviço
.quanto possível, sem perturbar o funcionamento do mo- leve ou médio são equipados com transmissões de 3 ou
tor. Deixe o motor trabalhar em marcha-lenta ou dirija 4 velocidades.
o caminhão em baixa velocidade até o motor atingir a
temperatura normal de funcionamento, e então acabe de Tôdas as transmissões convencionais são providas de
empurrar o botão do abafador. um ou mais sincronizadores,

PRECAUÇÃO:
capamento,
nenoso.
pois
Evite
contêm
aspirar os gáses que saem
monóxido carbônico,
do es-
que é ve- um
cb~ cbcl)G)
de modo que não será neces-
sário recorrer
gem para
Os esquemas
mudar
à dupla debrea-
de marcha.
de mudanças de
• MARCHAS SIN.
Operação em altitudes elevadas. A condução do veículo J MARCHAS marcha acham-se ilustrados
CIO,SILENClOSAS
em altitudes elevadas faz reduzir a compressão do mo- na figura 5.
tor por efeito da baixa pressão atmosférica, resultando
decréscimo correspondente da potência desenvolvida. Fig, 5 - Esquemas de mu-
dança de marcha
10
11

EIXOS TRASEIROS 2. - Mudança de "Reduzida" para "Simples" com a ala-


vanca de mudanças em qualquer marcha
Nos caminhões FORD são usados três tipos diferentes Quando desejar desengatar a "Reduzida" para o enga-
de eixos trazeiros. Os eixos trazeiros simples são dispo- te da "Simples", mantenha o pedal do acelerador com-
níveis * e o de 2 velocidades **. Por ocasião da lubri- primido e ao mesmo tempo puxe o botão de contrôle.
ficação, nunca adicione óleo de tipo e gráu diferente da- Prossiga com o pedal do acelerador calcado até que de-
quêle que estiver no diferencial. seje efetuar a mudança. Para completá-Ia tire momen-
Eixo simples. O eixo trazeiro simples não requer, de tâneamente o pé do acelerador, calcando-o em seguida
forma alguma, cuidados especiais por parte do opera- para que o caminhão continue rodando com o diferencial
dor. Evite apenas sobrecarregá-Io além da capacidade engatado em alta velocidade "Simples". Quando o cami-
de carga ou submetê-Io a esforços repentinos e violentos, nhão é novo, convém calcar o pedal da embreagem quan-
como acontece quando as rodas ficam patinando na lama, do aliviar o pedal do acelerador, para a mudança de
e, de repente, pegam um trecho sêco da estrada. Nessas "Reduzida" para "Simples".
condições, poderão sobrevir danos.
3. - Mudança de "Simples" para "Reduzida"
Eixo ele duas velocidades. Conhecendo a técnica da mu-
As vezes é necessário engatar-se a "Reduzida", quer
dança de reduções do eixo de duas velocidades, V. S. po-
para subir uma rampa ou para conduzir o veículo por
derá. tirar o máximo proveito de suas características.
estradas em más condições. Para isso, mantenha o pedal
Essas características oferecem-lhe outros meios para en-
do acelerador calcado e comprima o botão de contrôle.
frentar as variadas condições de estrada e de carga.
Continue com o pedal -do acelerador calcado até que de-
seje efetuar o engate da "Reduzida". Então, solte instan-
DIFERENCIAL TIMKEN tâneamente o pedal do acelerador, calcando-o em segui-
Eixo de duas velocidades - Produto F-600 da, para que o caminhão prossiga com "Reduzida" enga-
tada.
1. - Posições do Botão de Comando, na Alavanca de Mu-
danças SERVO FREIOS
a) Empurre para baixo para "Reduzida" (alta redu- O seu novo caminhão FORD (Tipo F-600) é equipado
ção). com sistema de freagem hidráulica auxiliada a vácuo.
b) Puxe para cima para "Simples" (baixa redução). ÊSSq sistema de freagem tem por objetivo assegurar ao
condutor do veículo suave e eficiente ação de freagem,
• Nos modêlos F-100 e 350
No modêlo F-600 com esfôrço mínimo, apesar da carga transportada.
13
12

Auxiliar de freio o vácuo. O propósito. do auxiliar de


freio a vácuo é ampliar a pressão hidráulica necessária
ao efeito de freagem. Ao aplicar o freio, a pressão hi-
MaNUTENção
dráulica do sistema é multiplicada várias vêzes. ÊSs~ A importância da manutenção adequada do seu novo
aumento da pressão é transmitido aos cilindros de f'rea- caminhão compara-se à de um instrumento de alta pre-
cisão. Tratado de maneira inadequada e negligente, não)
gem das rodas, do que resulta maior efeito de freagem.
poderá prestar o serviço para o qual foi destinado. Dia
Tire o pé do acelerador a certa 'distância do ponta a dia, aos 500 quilômetros, aos 1. 500 quilômetros, por
onde pretende parar. A compressão do motor ajudará temporadas, e a outros vários intervalos de quilometra-
gem, deverão ser feitos certos exames, lubrificação, ajus-
a reduzir a velocidade do veículo.
tes e executados serviços de rotina. Nas páginas que
Comprima o pedal de freio. Ao reduzir-se a veloci- se seguem estão mencionados itens da manutenção que,
possivelmente, V. S. mesmo desejará executá-los.
dade a cêrca de 10 K. P. H., debréie e mova a alavanca
de câmbio para ponto-morto. Continue exercendo pres- O seu revendedor Ford acha-se perfeitamente habili-
são sôbre o pedal de freio até que o caminhão pare. Se tado, com pessoal e equipamento especializados, ~ara
tiver de estacionar o caminhão, puxe a alavanca do freio proporcionar a assistência necessária à manutenção do
de mão. Não aproveite o impulso nem desça ladeiras seu caminhão.
com o motor desligado, porquanto em tais condições di-
minui consideràvelmente a eficiência de ação de frea- CUIDADOS DIÁRIOS
gemo
Ê aconselhável mandar examinar o nível de óleo do
motor sempre que o caminhão fôr reabastecido de ga-
INDICADOR DE CURVAS solina. A vareta do nível de óleo está localizada à
direita em todos os motores. Para abrir o cofre dos
O grupo de instrumentos localizados no painel de ins-
modêlos comuns, puxe primeiro o fecho auxiliar (n. 2,
trumentos inclui uma flecha luminosa de cada lado usa-
figura 6), e, em seguida, levante a lingueta de trava
das em combinação com o indicador de curvas. Cada (n. 1).
uma das flechas torna-se luminosa ao ser assinalada
curva à direita ou à esquerda. Para dar sinal de curva As peças cromadas do seu caminhão exigem cuidados
à direita, levante o cabo do Indicador e para dar sinal de especiais. Através de precauções perseverantes e cuida-
dos periódicos de sua parte, conserva-se a beleza e a
curva à esquerda, puxe o cabo em sua direção. O cabo
durabilidade de tais peças. Compostos polidores de cro-
volta automàticamente para a posição neutra logo que
mo podem ser usados com parcimônia para remoção de
se complete a curva.
14
15

Fecho auxilior
zio cada 500 quilômetros, para assegurar-lhes a maxima
duração (fig. 7). Não será preciso remover os pneus
dos aros; retire-os em conjunto para o rodízio.

Lingueca de trava

Fig. 6 - Trava do cofre


7615
I
i
(Caminhões comuns)

oxidações. Não lixe nem dê polimento às peças com o


emprêgo de abraslvos,
sabão ou com detergente
Ao invés disso, lave-as com pouco
branco, passando depois um
pano macio ou esponja molhada. Lave-as com água
~ ~t----
j ..•••
2112
em abundância e limpe-as. Use o conservador de cromo
FoMoCo, fornecido pelo seu revendedor Ford, para con- Fig. 7 - Rodizio dos pneus
servar as peças do seu caminhão.
É importante, contudo, que a diferença entre os diâ-
Cuidadas que requerem osOs pneus de seu ca-
pneus.
metros dos pneus duplos não exceda a Vi de polegada.
minhão requerem cuidados especiais. Dispensando-Ihes
ficando o pneu menor do lado de dentro para adaptar-se
cuidados razoáveis, êles rodarão muitos milhares de qui-
lômetros sem transtornos. ao contôrno da estrada. No caso de pneus duplos não
é necessário o rodízio.
A pressão deverá ser verificada regularmente, man-
tendo-se as tampinhas das válvulas sempre bem aperta-
das. A pressão dos pneus deve ser verificada sempre REVISÃO DOS 1500 QUILÔMETROS
com os pneus frios, pois, quando os pneus vão rodando Logo após haver rodado 1500 quilômetros, e dentro do
pela estrada afora, a sua temperatura se eleva, aumen- prazo de 90 dias, leve o caminhão ao seu revende dor
tando-lhes a pressão. Nunca esvazie os pneus enquanto Ford para que êle faça a 2- revisão gratuita. Utilize-se
quentes. do cupon da apólice de garantia que o revendedor lhe
Se os pneus dianteiros e trazeiros do seu caminhão entregou no ato da compra do caminhão. Assim terá êle
têm a mesma dimensão, submeta-os ao necessário rodí- a oportunidade de fazer os ajustes que se tornarem ne-
16 17
TaBEllIS DE MaNUlENCãO
cessários. Lembre-se que nessa inspeção deverão ser
trocados o óleo do cárter e o cartucho do filtro. (Éstes COM O MOTOR FRIO
dois itens por conta do proprietário).
Yerifiquel ajuste ou aperte se necesstuio
Todos os serviços normais de lubrificação necessários Nlvel da agua no radiador e do olfo do motor .t t 1_

para o seu caminhão, constam das tabelas de lubrifica- Troca de óleo do motor e substituição do fillro II~I_I-x .L
Compressão
ção nas páginas 22 a 25. o seu revendedor Ford, ou, Regulagem completa do motor 1---1-1 X
quando V. S. estiver viajando, qualquer revendedor Forâ Ajuste das correias 1 X I 1 X I

terá o máximo prazer em executar êsse serviço. Apêrto dos parafusos de montagem do motor X
COM O MOTOR A TEMPERIlJURIl NORMal DE FUNCIONIlMENTO
TABELAS DE SERViÇOS MECÂNICOS Yerillque, ajuste ou aperte se necessário
Apêrto dos paraf~sos do cabeçote (a quente) --;-1 X,,,----,---I
I Além das lubrificações regulares '(páginas 22 a 25),
Parafusos do suporte dos balancins 1X I 1 I
deverão ser executados regularmente serviços de ma- Ajuste das válvulas 1X-·- X-r
nutenção mecânica. Ésses serviços, aos 1500, aos 7500, Re9u1ãgeiiidogerador IX I I 1

e aos 15000 quilômetros, constam das páginas 17 e 18. Distribuição e folga dos platinados X X- I
Carburador e abafador (ajuste) X IX

NIl caBINIl Verifique e ajuste


uensidade eletrolltica da bateria IX X
FOlga do pedal da embreage-'-:m.:..:.::...--------- YI X ,-,-
Folga e retorno do pedal de freio (hidráulico) .X 1XI
Chapa do batente da porta -X-
COM CIlMINHÃO ERGUIDO Verifique e ajuste'
* Vasamentos nos sistemas de lubrilicacão. combustivel e arrelecimento
Rolamento das rodas * (excepto traseiro F-l00)
I X I
: XX -IIYX I-
X 1
II I-';A.:.:ju.:.:st;::-e::..:.d7:o~en-=-c·-'7ô.:..:st'-=o.:.:d;-a-d'"I.:.:re::..:.çã;.'o::..:..:.:....::..:::.::..:.::-=---:--=
Apêrto dos grampos "U" das molas dianteira e traseiras X-IX -
LUBRIFIOUCocHASSIS Y X-I-
GERlll Verifique e Ijuste
Aperto das porcas das rodas ,X \ ,X \
Pressão dos pneus dianteiros e traseiros \XIY--
limp., verifique e reabasteça de
graxa para rolamentos de rodas.
18 19

'ABELAS DE MAIIUTEIICio (ContlnuacAD) Verificação, ajuste ou aperto, se necessário: deflexão


das correias, folga do pedal de freio, articulações do
PROV A DE ESTRADA carburador, folga do pedal da embreagem, compressão,
Aos 1500 quilômetros parafusos do cabeçote, parafusos do coxim do motor, ro-
Verifique e ajuste lamentos das rodas dianteiras, distribuição e folga dos
Articulações de alavancas de mudanças platinados, nível do óleo na unidade elétrica de aciona-
I Funcionamentodo freio de mão e auxiliar e vácuo t t mento do eixo de duas velocidades (deverá ser verifi-
Regulagem das sapatas t t cado novamente aos 1500 quilômetros), parafusos do su-
Funcionamento e alinhamento da poslÇao do volante da direção porte dos balancins, folga das velas, grampos U das
Aceleração e desempenho do motor molas, e sistemas de lubrificação, combustível e arrere-
Contrôles do eixo de duas velocidades cimento por vazamentos ou danos, folga das válvulas.
---- ----~~~~~~~--~---------------
Ruidos e chiados

t 1 Verifique e regule.
tantas vêzes quanto justifique a especie de serviço.
PLANO DE PROCEDIMENTOS PARA
t Isto deve ser feita diàriamente vi de pagina 17.
A MANUTENÇÃO
SEQü!NCIA PARA AP!RTO DOS PARAFUSOS DOS CABEÇOTES
DE CILINDROS Damos neste capítulo os procedimentos para a manu-
tenção mecânica dos ítens de maior importância. O seu
revendedor Ford terá o máximo prazer em executar
essas operações de serviço para V. S.

8 CILINDROS
3495 Ajuste das válvulas. Faça o motor funcionar em mar-
cha-lenta acelerada até atingir a temperatura normal
de funcionamento; pare o motor e remova a coberta dos
REVISÃO ANTES DA ENTREGA balancins. Dê partida e deixe o motor funcionando em
Antes do caminhão lhe ter sido entregue, o revende- marcha-lenta enquanto verifica a folga das válvulas,
dor Ford fez uma inspeção preliminar, a qual foi o iní- para ajustá-Ia, se necessário, de acôrdo com as medidas
cio do seu programa de manutenção. Os itens de maior da especificação e com lâmina calibradora especial para
importância nessa revisão, antes da entrega, foram os
seguintes: êsse fim.
21

Regulogem do ignição. Ao fazer o ajuste da folga


Uma vez feito os necessários ajustes, páre o motor. dos platinados, verifique se os mesmos não têm rebar-
Aperte as porcas dos parafusos de ajuste a torção es- bas, erosões ou partes sôltas ou quebradas.
pecificada. Faça o motor funcionar para verificar de
novo a folga das válvulas, e, se necessário, reajustá-Ia. Velas. Antes de instalar novas, verifique se os ele-
tródos não tem rebarbas ou arestas, removendo-as com
Aperto dos parafusos do cabeçote. A verificação do
lima fina, se necessário. Acerte a folga dos eletródos
aperto dos parafusos do cabeçote é da máxima impor-
de acôrdo com a especificação, com calibrador de arame.
tância. Verifique-o na seqüência indicada pelo esquema
da página 18. Coloque as velas ao torque especificado.

Substituição dos juntos do cabeçote.Ao substituir as Pressão de compressão. Verifica-se a pressão de com-
juntas, será importante verificar se as superfícies da pressão com o motor quente, todas as velas removidas
junta contra o bloco e o cabeçote 'não estão avariadas dos cabeçotes, e com a borboleta de aceleração total-
ou com ranhuras. Não é aconselhável usar um bloco mente aberta. A rotação do motor é a de partida. Pode
ou cabeçote em que a superfície da junta fique com mais haver uma diferença de 10 libras entre cilindros. (Vide
de 0,004" de folga em tôda a extensão ou 0,002" de especificação na página 40).
folga em qualquer espaço de 6 polegadas. A junta
deve ser revestida de compôsto vedante aprovado para A pressão de compressão diminui 3,5 libras cada 330
juntas de cabeçote (8A-19554-B) antes de ser instalada. metros de altitude.

Depois de instalar a junta e o cabeçote, aperte os pa- Um pouco de óleo de motor, colocado através do aloja-
rafusos em três etapas progressivas, de acôrdo com a mento da vela, em um cilindro com pressão de compres-
sequêncía indicada no esquema da página 18. são abaixo do mínimo especificado determinará: se a
Primeiramente aperte todos os parafusos do cabe- pressão da compressão aumentar é sinal de aneis ou
çote até o limite de 10 libras de torsão abaixo da mínima cilindro gastos, se não aumentar é sinal de escape pela
especificada (frio) . Em seguida dê o aperto minimo junta ou válvulas.
especificado.

Na terceira etapa, faça o motor funcionar em mar-


cha lenta acelerada até o motor atingir a temperatura
normal de funcionamento, e, em seguida, aperte os pa- *
rafusos à torsão mais alta especificada.

Se por qualquer motivo fôr removido um ou mais dos


parafusos para o procedimento acima, remova o cabeçote
e instale nova junta.
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO ~
to

CADA 1 SOO QUILÔMETROS (TODOS MOD~LOS)

I Item
I Instruções

Eixo transversal do acelerador, articulação Lubrifique com óleo para motor S. A. E. 10

dos pedais de freio e da embreagem.


-----

Dobradiças e fecho do capô, e dobradiças Lubrifique com óleo para motor. (Não
das portas. lubrifique as rosetas, linguetas e chapas
batentes das portas).

--- --
Eixo traseiro. (Nos eixos de 2 velocidades Adicione lubrificante hipóide para todos os
(Eoton ou Timken) fins, conforme necessário: S. A. E. 140-
adicione mais 11> litro de lubrificante pelo SCL (acima de 37°Cl. S. A. E. 90-SCL até
bujõo no tôpo da carcaça do diferencial). 37°C.
- --
Eixo trazeiro - F-100 Adicione óleo - SCL - SAE-90
-- --
Alavanca de cômbio na direção (Modêlo Graxa scb pressão a revólver.
F-100.

.Óoe-

CADA 1 SOO QUILôMETROS (TODOS MOD~LOS) Conto

Item
I Instruções

Caixa da direção Adicione óleo S. A. E. 90, em qualquer

temperatura, conforme necessário.


-----
Adicione óleo conforme necessório F-100
Transmissões
use s.A. E. 90
(Caixas de mudanças) F- 350 e F- 600, use S. A. E. 50 H D

Suspensão, direção, embreagem e eixo Graxa sob pressão a revólver:


do pedal de freio. Molas (3 engraxadeiras em cada mola).
Tirante da direção (2 engraxadeirasl.
Pinos das mangas de eixo (4 ençroxcdeiros).
Barras de ligação das mangas de eixo (2
engraxadeirasl. Eixo dos pedais de freio
e embreagem (2 ençrcxodeircs).
- .

Filtro de ar (limpar com mais frequência, Filtro a banho de óleo:


se operar em zonas excessivamente poei- Esgote o óleo, lave-o e reabasteça-o com

rentes). óleo de motor SAE-30.

O()
w
100
CADA 3000 QUILôMETROS (TODOS MOD~LOS)

I~
Â

a~.pão do respiradouro do córter Limpe e lubrifique.

Cárter (com mais frequência se operar em Esgote e reabasteça-o de óleo para motor:
zonas poeirentas) S. A. E. 30 (acima de OOC)'

Tela de ventilação do córter (Todos os Limpe o elemento. (Cem mais frequência I


modêlos de 8 cilindros). se operar em zonas exceSSivamentje
poeirentas).

Filtro de óleo - (com mais frequencia em Substituo o cartucho.


zonas poeirentos)

CADA 7500 QUILôMETROS (TODOS MOD~LOS)

Adicione fluido para freio, até 1/2" do


Cilindro principal de freio
tôpo.
Aplique leve camada de graxa para
Excêntrico do distribuidor.
distribuidor.

Rolamentos das rodas (Exceto os traseiros Limpe, verifique e reabasteça-os de graxa


do F-100l. para rolamentos de rodas.

CADA 15.000 QUILôMETROS (TODOS MOO!LOS)


. . --,/

Cabos do freio de mão Lubrifique-os inteiramente com graxa


grafitada.

Transmissões Esgote e reabasteça-as. Adicione ccnforrne

I percu~so de 1500 quilômetros). I


I . I I
Unidades de mudança elétrica do eixo de Troca do óleo: S. A. E. 10W até o bujão.

2 velocidades. Use óleo fino moderada-

mente no adapta dor.

---
Purificador de ar do auxiliar de freio a Limpe e Lubrifique com óleo para motor.

vócuo.
100
VI
26
( 27

Eliminação de Falhas PRECAUÇÃO:


representam
balhando
-
periço
no sistema
Respingos
de incêndio.
de

de combustível,
combustível
Enquanto
tenha
no moto?'
estiver
à mão um
tra-

o melhor modo de assegurar funcionamento econô- extinto?' de incêndio.


mico, livre de preocupações e transtornos, é submeter o
seu caminhão aos serviços periódicos de lubrificação e LAMPADA INDICADORA DA CARGA E
manutenção. Tal como acontece com qualquer disposi- DESCARGADO DINAMO '-€-:..~;,',-~----
tivo mecânico, uma vez ou outra surgem anomalias, apesar
das precauções previamente tomadas. Êste capítulo tem
por objetivo ajudá-Io a resolver tais problemas. As in-
formações nêle contidas versam sôbre sintomas de fa-
lhas que podem ocorrer, indicando as suas causas pro-
váveis.

Os procedimentos aqui sugeridos para a eliminação


de falhas são geralmente adotados pa~a a localização
daquelas de que se suspeita estarem no motor.

Quando o motor não pego. Se o motor não pega ao dar


a partida, na maioria dos casos é porque o combus-
tível não chega ao carburador ou a ignição está defei-
tuosa.

AO CILINDRO N.o 5
MOTOR
AO CILINDROIf!i~AO CILINDRO
NOTA: - Se o motor estiver quente e não pegar, é N.o 4 ~ o~ N.o 1

provável que esteja afogado. Pize totalmente o acele- ClL~~R4\\AO CILINDROt-J.o 2


rador e tente de novo acionar o motor. N.o 8 P \ AO CILINDRO:N.o 7
f') CILINDRO N.o 6 AO CILINDRO N.o 3
Verifique se há combustível no tanque. Desligue o
ORDEM DE UrLOSlO '.5.4·8·6·3·7·2 .,688
tubo de combustível junto ao carburador, afastando-o
do motor e dê partida. Se sair um jato de combustível
pela extremidade sôlta do tubo, passe a examinar o
Fig. 8 - Circuito de Ignição
sistema de ignição. Porém, se não sair é indício de de-
feito da bomba, de obstrução ou prendimento de vapor
na canalização procedente do tanque. Conserte ou subs- Remova o fio de uma das velas e introduza um adap-
titua. (No caso de prendimento por vapor, deixe a ca- tador na extremidade do terminal, segurando-o a 3/16"
nalização de fornecimento esfriar). do cabeçote enquanto aciona o motor. Se a faísca sal-
28
29
tal', é sinal de que há defeito no motor, e os necessi-
rios reparos deverão ser feitos em oficina.
Se a faísca fôr tênue e fraca, é indício de falha nos
platinados ou no condensador. Substitua as peças con-
LAMPADA INDICADORA DA CARGA _-----_
forme fôr necessário. E DESCARGA DO DINAMO :'"
::- ~:
Se não houver faísca alguma, examine os fios dos cir-
cuitos primário' e secundário para ver se estão todos INTERRUPTOJ/ DA
em boas condições e as ligações limpas e apertadas
(fig. 8).
Se ainda assim não houver faísca, retire a tampa do CHAVE DA IGNiÇÃO
distribuidor e observe os platinados enquanto abrem e DA BUZINA
fecham. Caso se note ligeira faísca, é sinal de que o
circuito primário provàvelmente está em ordem. Remova
o fio da bobina da tampa do distribuidor e segure-o a REl~ DO MOTOR DE PARTIDA
•• do cabeçote, enquanto os platinados abrem e fecham.
3/16"
Se a faísca fôr boa, a tampa do distribuidor ou o
rotor está em curto circuito, devendo ser substituído o GERADOR
que fôr necessário.
Se não houver faísca, deverá ser feito rigoroso exame
do sistema de ignição em oficina.
O motor não funciona. Se o motor pega, mas não con- 768Q
tinua a trabalhar, a causa mais provável é que o com-
Fig. 9 - Sistema elétrico
bustível não está chegando ao carburador em quantidade
suficiente.
Se o combustível vai em quantidade suficiente ao
Se o motor não puxar a carga, poderá ser por super-
aquecimento, insuficiente fluxo de combustível ao car- possivelmente
carburaríoi-, o nível da bóia está baixo ou
burador, defeito na ignição ou baixa compressão. o carburador terá de ser desmontado para limpeza e
ajustes.
Se o motor super-aquece, verifique o nível da água
na radiador. Examine as aletas do radiador e veja Sê
não estão entupidas. Verifique se não há restrição no Verifique o sistema de ignição. Se a ignição estiver
fluxo da água. em boa condição, o motor deverá ser submetido a exa-
me rigoroso em oficina.
31

parido-as, se necessário. Examine o funcionamento do


SISTEMA ELÉTRICO indicador de temperatura, corrigindo-o, se necessário.

Se o gerador não carrega a bateria, verifique a con- O funcionamento de caminhões em serviço pesado re-
dição dos fios do sistema elétrico (fig. 9). Verifique quer o emprêgo de rotação adequada para evitar super-
se tôdas as ligações estão limpas e bem apertadas. Se -aquecimento do motor. Imprimindo-se ao motor rotação
os fios e as ligações estiverem em ordem, verifique o mais alta em relação à velocidade do caminhão, aumen-
gerador e o regulador de voltagem. ta-se a rotação do ventilador e o ritmo da circulação> da
água assegurado pela respectiva bomba, obtendo-se, em
conseqüência, maior arrefecimento do motor.
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
Examine a tubagem de escape, o silenciador e o cano
Em caso de super-aquecimento do motor, tenha em do descarga para ver se não apresentam restrições. Faça
mente que os órgãos que controlam o arrefecimento do as correções que se tornarem necessárias.
motor foram projetados para assegurar ampla margem
de segurança, e na maioria dos casos basta corrigi-los Examine o avanço do distribuidor, corrtgíndo-o se
para que se normalize o arrefecimento. O segui~tes necessário.
procedimentos ajudarão a localizar a causa de defeitos
no sistema. Verifique se há obstruções nas passagens de água no
cabeçote e na tubagem de admissão. Limpe tôdas as
Remova o termostato e coloque-o juntamente com um passagens de água se constatar a presença de obstru-
termômetro em água quente. O termostato deverá come- ções.
çar a abrir cêrca de 68oC., ficando totalmente abert.o
a 79°C. Substitua o termos tato se o encontrar def'eí-
tuoso.

Verifique o funcionamento do tampão tipo pressão do


radiador. Tome o máximo cuidado ao removê-lo com
o motor quente e aperte-o firmemente ao recolocá-lo.
Verifique o ajuste e a condição da correia do ventilador.
Verifique se o radiador está suficientemente abastecido
de água; se o nível estiver baixo, examine se o sistema
tem vazamento e corrija-o se necessário. Verifique se
não há obstruções nas passagens através do radiador, Iim-
32 33

Para montar o pneu. Coloque a válvula na câmara e


Substituição dos Pneus encha-a
za-a
até
no pneu.
ficar ligeiramente
Certifique-se
arredondada
de que a válvula
e introdu-
esteja
Os caminhões FORD brasileiro são equipados com aros
de tipo côncavo, F-IOO - serni-côncavo, F-350 - de base alinhada com o respectivo furo na roda.
larga e avançada, F-600.
Passe sabão vegetal nos talões. Coloque o pneu no
aro com a marca do equilíbrio do pneu em alinhamento
com a válvula, introduzindo esta no furo. Empurre o
talão para dentro da concavidade do aro, junto à vál-
vula, em seguida force a porção restante do talão a
passar por cima do aro.

Introduza uma espátula entre a parte superior do ta-


lão e o aro, junto à válvula, e force o talão a passar
para dentro do aro. Mantenha a espátula nessa posição
e com a outra espátula continue forçando à volta do
Fig. 10 - Tipo de aro
aro, até assentar a parte superior do talão.

Encha a câmara lentamente, verificando se o pneu es-


ARO CÓNCAVO
tá centrado no aro de ambos os lados. Obtêm-se essa
Para retirar o pneu do aro côncavo. Esvazie completa- "condição" batendo o pneu várias vêzes contra o chão
mente a câmara. Desprenda do aro ambos os talões e depois de estar com cêrca de 15 libras de pressão inicial.
force o talão para fora da flange e para dentro da
Acabe de encher a câmara de acôrdo COm a pressão re.
concavidade do aro. Forçando-o com espátulas, solte um
comendada.
talão completamente por cima da flange e retire a câ-
mara.
Coloque a roda em posição vertical com a parte in-
ARO SEMI-CôNCAVO
ferior do talão alojando-se na concavidade do arco. In-
troduza a espátula entre o talão e o aro, pelo lado de
Para substituir o pneu da roda de aro semi-côncavo
cima da roda, e em seguida force a roda a sair do
retire a roda e esvazie completamente a câmara.
pneu.
34 3S

Para desmontar o pneu. Coloque a roda no chão COlO Coloque o pneu em posição vertical e force a parte
superior do talão para fora do aro com o auxílio da
a flange para cima. Introduza no entalhe a extremidade espátula.
reta da espátula, e force a flange para baixo para soltar
Para montar o pneu. Coloque a câmara de ar e o fõrro
os talões (fig. 11). Com o auxílio da espátula continue protetor do pneu, com a válvula junto à marca de equi-
lidando à volta do aro até soltar todo o talão. líbrio do pneu. Deite a roda no chão com a calha para
cima e, em seguida, introduza a válvula no respectivo
furo.
Para remover a flange, introduza a extremidade reta
da espátula no entalhe. Mantenha a extremidade oposta Utilizando as espátulas, comece junto à válvula e pros-
siga lidando em tôrno do pneu até alojar o talão infe-
da espátula no sulco da calha e force a flange para fora rior na concavidade do aro.
e para cima. Continue lidando COm as espátulas à volta
Force a parte superior do talão para dentro da calha,
do aro para remover a flange. com o auxílio das espátulas, começando junto á vál-
vula.

Coloque a metade do anel no lado oposto ao entalhe


do aro, com as bordas mais finas do anel voltadas para
baixo, abrangendo tôda a volta da calha. Introduza a
extremidade reta da espátula no chanfro formado por
ambas as extremidades do anel e martele-a contra a
calha com um macete macio (fig. 12).

PRECA UÇAO: - O anel deverá ficar perfeitamente as-


sentado em tôda a volta dCL calha, pois que de outro
modo poderia ser arremessado ao encher o pneu OIL
então com o veículo em movimento. Ao encher o pnen,
não [unu: em frente ao anel.

ARO DE BASE LARGA E AVANÇADA (F-600 - UlVl


Fig 11 - Retirando a flange Fíg, 12 - Colocando a ftange DOS TIPOS DE RODAS)
A - Flange
Vire a roda do outro lado e solte o talão do aro mar- E - . Entalhe de marcação
da flange
telando a extremidade da espátula terminada em gancho, C - Anel cônico
entre a flange e o talão. Desprenda o talão do rebordo D - Base com flange ínteí-
da flange até que o pneu fique sõlto na concavidade riça interna
Flg. I
E - Anel de trava
do aro.
36
37
MONTAGEM DO PNEU
DESMONTAGEM DO PNEU: Coloque a táboa à base do aro de flange inteiriça.
Ponha o pneu, a câmara e a respectiva cinta protetora.
Convém colocar a roda sôbre uma táboa de 3 a 5 em Acerte a hás te da válvula em sua posição correta.
de espessura para evitar que o pneu fique em contato O anel cônico do aro deve
direto COm o chão durante a operação de montagem ou ser introduzido com o lado
desmontagem. cônico voltado para baixo e
Para essa operação deverá ficar voltado para cima o a fenda de frente para a
lado do pneu onde está localizado o anel de trava. háste de válvula.
Veja também que a borda
Esvazie totalmente o pneu, e, em seguida, desprenda superíor do anel cônico fique
o talão do pneu, o qual está fortemente assentado na prêsa ao sulco inferior da bor-
flange externa do aro. Com um macete introduza a Fig. 4 da do anel de trava em tôda
ponta curva de uma espátula a volta. O anel cônico deve-
rá. entrar deslizando fàcilmen-
entre' a flange e o talão
(fig. 2) até atingir a posição te por meio de leves pancadas,
ilustrada pela (fig. 3). se necessário com martelo de
chumbo ou cobre sôbre uma
Force então o cabo da es- travessa de madeira.
pátula para baixo até ficar Localize a flange de modo
quasi horizontal, introduzindo que fique bem assentada sô-
outra espátula logo em segui- bre o talão do pneu em tôda
da à primeira. Fig. 5 a volta, calcando-a para bai-
Flg. 2 xo até expôr o sulco para o
Forçando para baixo e in- anel de trava (fig. 5).
troduzindo alternadamente as
espátulas em tôda a. volta Localize as extremidades do
do aro, desloque o talão para anel de trava frente à válvu-
fora da f1ange. A seguir com- la, e com a espátula prenda-o
prima o talão o máximo P03- em tôda a volta até êle en-
sível para baixo. e fazendo caixar-se em todos os pon-
forte pressão sôbre a flange tos do seu alojamento figo 6).
ou dando leves pancadas sô- Examine o aro, anel de tra-
bre o anel de trava, solte êste va e flange. Desempene-os se
" Flg. 3
para desembaraçar a flange estiverem empenados. Se es-
externa. Fig. 6 tiverem avariados, deverão
Solta-se o anel conico do aro introduzindo uma espá- ser substituídos. As peças enferrujadas deverão ser lim-
tula no orifício oval do anel e forçando-o para cima por pas e tratadas com anti-oxidante.
uma das extremidades. Após a montagem. bata de leve sôbre o aro com
Solta-se o pneu da f1ange inteiriça interna conforme macete para verificar se a flange e o anel de trava
ilustração da figura 2 e 3. estão firmes e corretamente localizados.
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aLlNHaMEIITO OIS ROOIS

MOD(LOS I
Cáster •
(Gráus)
I Cambagem
(Gráus)
+ Convergência
(Polegadas)
Inclinaçao do
pino principal
Min. Máx. Mln. Máx. Min. Máx. (Gráus)

F-l00, 3.0± 1.0 1.0 1/16 4°


- .__ ._- _._--
F-350, 4.0±1.0 I 1.0 I 1/16 4."

I F-600, I 4'"1h±1.° I 1.0 L 16 I 4."

• Variaçao máxima entre as rodas, 1/2," + Variação máxima entre as rodas 1/4."
Capacidade de óleo caixa lIirecão

t_ F-100 - 0,250 l. I F-350 - 0,454 l. I F-600 - 0,454 L

I
w
-e I

J
40
41
MOTOR
1272 pol. 27.2POI.\ IGNleão
I cúbicas
1
cüblcas
272
Tipo 8 ctl, Razão de compressão 7,2:1 Plgds. Cubo
--- a cri.
Diãmetro dos cll. (pois.) 3.62 Folgas de válvulas de
0,019 Ordem de
admissão (quentes) (pois.) 1-5-4-8
Curso (pols.) 3.30 --
Cillndrada (pois.) liiIii
Vãlvulas de escape
0,019
explosão
I 6-3-7-~

Folgas (quentes) (pois.)

Potência efetiva
-222-
167 a Compressão a velocidade 130
Ajuste da faísca
I 100 APMS

R. P. M. 4400 de partida (Ib. - pol. 2) + Folga dos platinado.


l--o,o14a
TO (polegadas)
-- C.016
Pressão normaI do óleo
260 a Tensão do mola do
Torção rnéx. em Ibs. pé (em libras pol. 2) a 45-50 17 a ~O
R. P. M. 2.200
2.200 R. P. M.
plct, móvel (onça)
I
Rôscc da vela
TIPOS DE CÂMBIO 18 mm

I I
TRES MARCHAS
Alavanca
4 MARCHAS
I Folga da vela

F -100
Aplicação
I na direção
Standard
I I (polegadas)
I 227
0,028-0,032
???

F-350 Standard
I F-600
F -100 F-350
Standard
e F - 600
REOUCÕES
TERMOS'ITOS
I Primeira 31.7 ó.40
Segunda
Terceira
1.75
100
I 3.09
1.69
I I Abertura inicial 01< 65·
dos termestct cs a
Quarta 1.00 70·
-
Ré 3.76 782
Abertura tc tol "
Eng. helicoidais 2a. e 3.a 2a., 3a, e 4a. 80·
dos termostatos
Sincronizadas
Cap, lubrif. (lts.)
--=-12a. e 3a.
1,65
2a., 3.a, e 4a.
3785
.• Somente termostatos standard.
I
-~-

42
43
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓLEOS LUBRIFICAHTES

(Instituto Americano de Petróleo)

Nova Anllga
., ê.,'" '"s
.2 '"
",'
E
'" :3
'O
EMPREGO N
o
., C
"O

designação I designação
r-,
N o. C ~
o o ~'" :J
O>

ML Condições leves e favorãveis "regular" o


:J
~ Q ~
Serviço leve ou normal sob condições de operação. 'O '" N
'"
",,' r-,
""
..,.
o
Compreende condição à velocidade moderada sem que o' ""
a temperatura de funcionamento do motor seja aoor-
malmente baixa ou alta.
----- ----- -----1-----1---.-
MM Condições moderadas a pesadas: "Premlurn"
Entendem-se por condições moderadas a pesadas
aquelas em que se apresentam problemas caracterizados
por depósitos ou corrosão dos mancais quando a tem-
[i peratura do motor li elevada.
MS Condições desfavoráveis ou pesadas: ••Heavy Duty"
~\ ou Consideram-se condições pesadas aquelas em que o
DG* serviço se caracteriza por arranques ou paradas, que
• Use nos provocam condensação, diluição do óleo ou formação
f·100-f.35O I
de gomosidades, ou então por continuado funcionamento,
a temperatura elevadas, que promovem a oxidação
e f-600 do óleo.

,s;ERADOR

li Tipo .... Acionado por correia, resfriçdo a ar, de 2 escôvas


e de enrolamento em paralelo.
li! Capacidade: 30 ornpêres e 450 watts.

REGULADOR DE VOLTAGEM

Ajuste da voltagem* 14,6 a 15,4 volts


limite da amperagem 28 a 32 ornpêres
Voltagem de interrupção automática 12,0 a 12,8 volts

* Entendem-se os referidos ajustes para o reguladar de volta-


gem à temperatura normal de funcionamento, estando o tem-
peratura ambiente entre 21°e. e 26,7°C.

BATERIA

Séries 100 o 600 66 placas, 65 omcêres /borc


44 4S
DEFlEXÁO DE CORREIAS

Motor
(pois. cúb.)
I (pols.~
Deflexoo
I Ponto de medida de deflexão.
ESPECIFICAÇÕES

Nível do fluido no reservatório


GERAIS

de freio
Entr.e as polias do ventilacbr e do
272, I 1/2
II Entre
vlrcbrequim.
as polias do virabrequim e do
hidráulico
Altura do pedal com o freio
1/2 pol, abaixo
aplicado: Nunca
do tôpo
menos
I bomba d'água. da metade do curso total.
REDUÇÕES DOS DIFERENCIAIS Curso livre do pedal de freio 3/16 a 3/8 polegada.
F-100-FORD 3,89:1
Curso livre do pedal da embreagem 1 1/8 a 1 3/8 pol,
F-3S'O-B-100-N S,14:1
F-3S0-B-140-N 5,14:1 Apêrto recomendado em libras-pé
F-600-EA TON 6,33/8,81 :1 Porcas das rodas
F-600-TIMKEN 6,61/9,09:1
'- F-I00 .................................. 65 a 75
CAPACIDADE DE ÓlEO DE EIXOS TRASEIROS
Eixo simples 2 vetccle cdes
F-350 .................................. 175 a 200

F-100 FORD
Modêlos (litros)

2,60
I (litros) Modelo F-600 .. ,. . 400 a 500
F-350-B-100-N , 5.68 Grampos "U" das molas dianteiras
F-350- B-140- N 6,90 Modelo F-I00 a F-600 . . . . . . . . . . . . . . . . .. 108 a 125
, F-600-Diferencial EATON
I
7,10
F-600-Diferencial Rockwell TIMKEN 13 Grampos "U" das molas traseiras
CAPACIDADES F-IOO .................................. 108 a 125
TANQUE DE COMBUSTíVEL F-350 .................................. 165 a 18f.i
Modêlas 'r--c-a-p-a-c·-Id-a-d-e----I

I
-F---1-0-0---3-S-0---6-0-0-------1

MOTOR E RADIADOR
68 Its.
F-600

Parafusos
..............................
da caixa da direção ao chassis
240 a 290

8 cil. (100 a 600) . 45 a 60


272 pois.
Porca do braço do setor . 180 a 220
Motor 4,73
(litros)' Oleo SAE 30-API MS - DG Parafusos do cárter do motor . 12 a 15
Radiador Parafusos do cabeçote '" . 65 a 75
21,8
(litros) I Velas de ignição . 15 a 20
* Adicione 0,946 I. quando instalar novo cartucho do filtro Parafusos da tubagem de admissão .
de óleo (cada 3.000 Km.) ou com mais frequencia se operar 23 a 28
em estradas poeirentas. Porcas da coberta das válvulas . 2,0 a 2.5
GARANTIA DOS VEíCULOS FORO

(Transcrição do têrmo de garantia constante da Apólice


que acompanha o veículo).
"O Revendedor Ford garante pelo prazo de 90 (noventa)
dias a partir da data da entrega de cada produto novo ao
Comprador, ou durante o decurso dos primeiros 6.500
(seis mil e quinhentos) quilômetros, prevalecendo a con-
dição que ocorrer em primeiro lugar, tôdas as peças de
automóveis, caminhões e chassis Ford que, em serviço e
uso normais, apresentarem, a seu juizo, defeito de fabri-
cação ou de material. Fica convencionado que o Reven-
dedor Ford não dá qualquer garantia no que concerne a
pneumáticos e câmaras de ar. A obrigação do Revendedor
Ford, nos têrmos desta gara2:tia, consiste apenas na subs-
tituição gratuita, em seu Estabelecimento, de peças que
sejam por êle (Revendedor Ford) reconhecidas como de-
feituosas. Esta garantia não cobrirá nenhum produto
da Ford Motor do Brasil S. A. que tenha sido submetido
a abuso, negligência ou a acidente e no qual tenham sido
usadas peças de reposição não fabricadas nem forneci-
das pela Ford Motor do Brasil S. A., ou que tenha sofrido
alterações ou consertos fora do Estabelecimento do Re-
vendedor Ford, e que, a seu juizo exclusivo, afetem o
funcionamento, estabilidade e segurança do veículo. Por
esta garantia ficam canceladas tôdas as demais garantias,
expressas ou presumidas, e tôdas as demais obrigações c
compromissos por parte do Revendedor Ford".
~ESE:
o REVEND~DOR
. FOR~
CONHECE
MELHOR O
SEU FORO

EXUA SEMPRE
lEMBRE..SE:
o REVENDEDOR
. FORD-
CONHECE
MELHOR O
SEU FORD

EXUA SEMPRE

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