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XJ FREIOS 5-1

FREIOS
CONTEÚDO

página página

FREIOS ANTIBLOCANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 SISTEMA BÁSICO DE FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . 1

SISTEMA BÁSICO DE FREIOS

ÍNDICE
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INFORMAÇÕES GERAIS CABOS DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


MENSAGENS DE AVISOS E ATENÇÃO TRASEIRO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
MANUTENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 CILINDRO DE RODA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
SISTEMA DE FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 CILINDRO MESTRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO . . . . . . . . . . 14
CILINDRO MESTRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 PEDAL DO FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
FREIO A TAMBOR TRASEIRO . . . . . . . . . . . . . . . 4 PINÇA DO FREIO A DISCO . . . . . . . . . . . . . . . . 17
FREIO DE ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . 4 PLACA DE SUPORTE DO FREIO . . . . . . . . . . . . 22
FREIOS A DISCO DIANTEIROS . . . . . . . . . . . . . . 3 ROTOR DO FREIO A DISCO . . . . . . . . . . . . . . . 20
INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO . . . . . . . . . . . 2 SAPATAS DO FREIO A DISCO . . . . . . . . . . . . . . 19
LUZ VERMELHA DE ADVERTÊNCIA DO SAPATAS DO FREIO A TAMBOR . . . . . . . . . . . . 20
SISTEMA DE FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 SERVOFREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
PEDAL DO FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 VÁLVULA DE COMBINAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . 15
SISTEMA DE FREIOS SERVO-ASSISTIDOS . . . . 3 DESMONTAGEM E MONTAGEM
TUBOS E MANGUEIRAS DO FREIO . . . . . . . . . . 5 CILINDRO DE RODA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
VÁLVULA DE COMBINAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 3 PINÇA DO FREIO A DISCO . . . . . . . . . . . . . . . . 25
DIAGNOSE E TESTE RESERVATÓRIO DO CILINDRO MESTRE . . . . . 24
CILINDRO MESTRE/SERVOFREIO . . . . . . . . . . . 9 LIMPEZA E INSPEÇÃO
CONTAMINAÇÃO DO FLUIDO DE FREIO . . . . . . 11 CILINDRO DA RODA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO . . . . . . . . . . . 8 FREIO A TAMBOR TRASEIRO . . . . . . . . . . . . . . 27
LUZ VERMELHA DE ADVERTÊNCIA DO FREIO . . 9 PINÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
ROTOR DO FREIO A DISCO . . . . . . . . . . . . . . . 10 AJUSTE
SISTEMA DE FREIO BÁSICO . . . . . . . . . . . . . . . . 5 FREIO A TAMBOR TRASEIRO . . . . . . . . . . . . . . 28
TAMBOR DO FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO . . . . . . . . . . 28
TUBOS E MANGUEIRAS DOS FREIOS . . . . . . . 11 TENSIONADOR DE CABO DO FREIO DE
VÁLVULA DE COMBINAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . 9 ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO ESPECIFICAÇÕES
NÍVEL DO FLUIDO DE FREIO . . . . . . . . . . . . . . 12 COMPONENTES DO FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . 31
RETIFICAÇÃO DO ROTOR COM DISCO . . . . . . 13 FLUIDO DE FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
RETIFICAÇÃO DO TAMBOR DO FREIO . . . . . . . 13 TABELA DE TORQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
SANGRIA DO CILINDRO MESTRE . . . . . . . . . . . 12 FERRAMENTAS ESPECIAIS
SANGRIA DOS FREIOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 FREIO BÁSICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
TUBO DE FREIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
ALAVANCA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO . 23
5-2 FREIOS XJ

INFORMAÇÕES GERAIS ATENÇÃO: Nunca utilize gasolina, querosene,


álcool, óleos motores, fluidos de transmissão ou
SISTEMA DE FREIOS qualquer fluido contendo óleo mineral para limpar
Os freios a disco dianteiros servo-assistidos e os os componentes do sistema. Estes fluidos danifi-
freios a tambor traseiros são o equipamento padrão. cam tampas e vedações de borracha. Use apenas
Os componentes dos freios a disco consistem em fluidos de freio novos ou produtos Mopar para lim-
pinças de um só pistão e rotores ventilados. Os freios par ou enxaguar componentes do sistema de freios.
a tambor traseiros são unidades com sapatas duplas Estes são os únicos materiais de limpeza recomen-
com tambores de freios fundidos. dados. Se houver suspeita de contaminação do sis-
O mecanismo do freio de estacionamento é operado tema, verifique se há sujeira no fluido,
por alavanca e cabo. Os cabos são conectados a ala- descoloração ou separação em várias camadas.
vancas nas sapatas secundárias dos freios a tambor Drene o sistema e enxágüe com fluido de freio
traseiros. Os freios de estacionamento são operados novo.
por uma alavanca de mão.
Um freio auxiliar a vácuo de diafragma duplo é uti-
ATENÇÃO: Utilize fluidos de freio Mopar ou outro
lizado em todas as aplicações. Todos os modelos pos-
de qualidade equivalente que atenda ao padrão
suem um cilindro mestre de duas peças com um
J1703 e DOT 3 da SAE/DOT. O fluido deve estar
reservatório de plástico.
limpo e sem contaminação. Utilize fluidos novos de
Todos os modelos são equipados com uma válvula
recipientes vedados para garantir o funcionamento
de combinação. A válvula contém uma válvula dife-
adequado do componente antiblocante.
rencial a pressão com uma chave e uma válvula de
proporção traseira de taxa fixa.
A lona dos freios originais de todos os modelos é ATENÇÃO: Use lubrificantes de alta temperatura ou
formada por um material orgânico básico combinado multi-milhagem para superfı́cies deslizantes da
a partı́culas de metal, não contendo amianto. pinça, pinos pivô do freio a tambor e pontos de
contato das sapatas nas placas de suporte. Use
MENSAGENS DE AVISOS E ATENÇÃO lubrificantes de silicone multi-milhagem GE 661 ou
MANUTENÇÃO Dow 111 nas buchas da pinça e pinos deslizantes
para garantir o funcionamento adequado.
ADVERTÊNCIA: O ACÚMULO DE SUJEIRA E
POEIRA NAS PEÇAS DO FREIO DURANTE O USO
REGULAR PODE CONTER FIBRAS DE AMIANTO
PROVENIENTES DAS LONAS. A INALAÇÃO DE DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO
CONCENTRAÇÕES EXCESSIVAS DE FIBRAS DE
AMIANTO É PREJUDICIAL À SAÚDE. TOME CUI- PEDAL DO FREIO
DADO AO LIDAR COM AS PEÇAS DOS FREIOS. O pedal utilizado é do tipo suspenso, seus pivôs são
NÃO AS LIMPE UTILIZANDO AR COMPRIMIDO OU montados em um eixo no suporte do pedal. O suporte
USANDO UMA ESCOVA SECA. UTILIZE UM ASPIRA- é conectado ao suporte da direção e ao painel de ins-
DOR ELABORADO ESPECIFICAMENTE PARA A trumentos. A manutenção da unidade é feita como
REMOÇÃO DE FIBRAS DE AMIANTO DOS COMPO- um conjunto, exceto a proteção do pedal.
NENTES DO FREIO. SE NÃO HOUVER UM ASPIRA-
DOR DISPONÍVEL, A LIMPEZA DEVE SER FEITA INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO
COM UM PANO UMEDECIDO EM ÁGUA. NÃO UTI- O interruptor da luz de freio, do tipo êmbolo, é
LIZE JATO DE AREIA NEM PULVERIZE A LONA DO montado em um suporte conectado ao suporte do
FREIO A NÃO SER QUE O EQUIPAMENTO USADO pedal do freio. Pode ser regulado, quando necessário.
SEJA PROJETADO PARA ACOMODAR OS RESÍ-
DUOS DE POEIRA. PARA JOGAR FORA OS RESÍ- LUZ VERMELHA DE ADVERTÊNCIA DO SISTEMA
DUOS CONTENDO FIBRAS DE AMIANTO, UTILIZE DE FREIOS
RECIPIENTES OU SACOS DE PLÁSTICO VEDADOS Uma luz vermelha de advertência é usada para a
PARA MINIMIZAR OS RISCOS DE FERIMENTOS. parte do freio de serviço do sistema hidráulico. Esta
OBSERVE AS INSTRUÇÕES DO ÓRGÃO DE PRO- luz fica no painel de instrumentos, e serve para aler-
TEÇÃO AMBIENTAL E DO MINISTÉRIO DA SAÚDE tar o motorista se houver um diferencial de pressão
QUANTO AO MANUSEIO, PROCESSAMENTO E entre os sistemas hidráulico traseiro e dianteiro ou se
DESCARTE DE RESÍDUOS QUE POSSAM CONTER os freios de estacionamentos estiverem aplicados.
FIBRAS DE AMIANTO.
XJ FREIOS 5-3
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
A luz acende-se momentaneamente quando o inte- rada, devendo ser substituı́da se um diagnóstico indi-
rruptor da ignição é ligado. Isto é um autoteste que car que isso é necessário.
verifica seu funcionamento. O interruptor de diferencial de pressão é conectado
à luz de advertência dos freios e ativado pelo movi-
SISTEMA DE FREIOS SERVO-ASSISTIDOS mento da válvula. O interruptor controla a pressão
O servofreio é formado por uma caixa dividida em do fluido nos circuitos hidráulicos separados dos
câmaras separadas por dois diafragmas internos. A freios traseiros/dianteiros.
lateral externa de cada diafragma conecta-se à caixa Uma queda de pressão de fluido em um dos circui-
do servofreio. Os diafragmas conectam-se ao tucho tos hidráulicos fará com que a válvula do interruptor
principal do servofreio. mova-se para o lado com pressão baixa. Este movi-
Dois tuchos são usados no servofreio. O principal mento empurra o êmbolo da chave para cima,
conecta o servofreio ao pedal. O secundário conecta o fechando o contato interno do interruptor, fazendo
servofreio ao cilindro mestre para ativar os pistões do com que a luz vermelha de advertência se acenda. A
cilindro. válvula do interruptor permanecerá nesta posição até
A válvula de entrada atmosférica é aberta e que os reparos sejam feitos.
fechada pelo tucho principal. O fornecimento de A válvula de proporção traseira é usada para
vácuo auxiliar é feito através de uma mangueira balancear a ação dos freios traseiro e dianteiro. Ela
conectada a um coletor de entrada encaixado em uma permite que o fluxo do fluido se normalize durante
extremidade e à válvula de retenção auxiliar, na freagens com esforço moderado. A válvula só controla
outra. A válvula de retenção a vácuo da caixa do ser- (mede) o fluxo do fluido durante freagens intensas.
vofreio é um dispositivo de uma via que impede o
vazamento do vácuo. FREIOS A DISCO DIANTEIROS
O sistema serv-assistido é gerado utilizando-se o As pinças possuem um único pistão, ficando livres
diferencial de pressão entre a pressão atmosférica para deslizar lateralmente, o que permite a compen-
normal e um vácuo. O vácuo necessário para a ope- sação contı́nua do desgaste da lona.
ração auxiliar é obtido diretamente do coletor de Quando se aplicam os freios, a pressão do fluido é
entrada do motor. O ponto de entrada para a pressão exercida contra o pistão da pinça. Esta pressão atua
atmosférica é um filtro e válvula de entrada na parte igualmente em todas as direções, o que significa que
traseira da caixa (Fig. 1). a pressão exercida contra o pistão da pinça será igual
As áreas das câmaras à frente dos diafragmas à exercida no orifı́cio da pinça (Fig. 2).
auxiliares são expostas ao vácuo do coletor de A pressão do fluido aplicada ao pistão é transmi-
entrada. As áreas das câmaras atrás dos diafragmas tida diretamente à sapata interna do freio. Isto força
são expostas à pressão atmosférica normal de 101,3 a lona da sapata contra a superfı́cie interna do rotor
kPascal (14,7 psi). do freio a disco. Ao mesmo tempo, a pressão do fluido
A aplicação do pedal do freio faz com que o tucho dentro do orifı́cio do pistão força a pinça a deslizar
principal abra a válvula de entrada atmosférica. Isto para dentro sobre os parafusos de montagem. Esta
expõe a área de trás dos diafragmas à pressão atmos- ação coloca a lona da sapata externa do freio em con-
férica. O diferencial de pressão resultante fornece a tato com a superfı́cie externa do rotor do freio a
pressão extra de aplicação para o sistema servo-assis- disco.
tido. Em resumo, a pressão do fluido agindo simultanea-
mente no pistão e na pinça produz uma intensa ação
CILINDRO MESTRE de aperto. Quando se aplica força suficiente, a fricção
O cilindro mestre possui um reservatório de náilon interrompe os giros do rotor e faz com que o veı́culo
removı́vel. Seu corpo é feito de alumı́nio e contém um pare.
conjunto de pistões principal e secundário. O corpo do A aplicação e liberação do pedal do freio gera ape-
cilindro, incluindo os conjuntos de pistões, não podem nas um movimento leve da pinça e do pistão. Quando
ser reparados. Se um diagnóstico indicar um pro- o pedal é liberado, a pinça e o pistão voltam à posição
blema interno com o corpo do cilindro, ele deverá ser de descanso. As sapatas do freio não se retraem
substituı́do por inteiro. O reservatório e os anéis iso- muito do rotor. Na verdade, o espaço livre é muito
lantes são as únicas peças substituı́veis do cilindro próximo de zero. Isto acontece para impedir que os
mestre. detritos da estrada fiquem entre o rotor e a lona e
para limpar a superfı́cie do rotor a cada revolução.
VÁLVULA DE COMBINAÇÃO A vedação do pistão da pinça controla a extensão
A válvula de combinação contém uma válvula e um do pistão necessária para compensar o desgaste regu-
interruptor com diferencial de pressão e uma válvula lar da lona.
de proporção do freio traseiro. Ela não pode ser repa-
5-4 FREIOS XJ
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

VÁLVULA DE DIAFRAGMA DIAN-


RETENÇÃO A TEIRO DIAFRAGMA TRASEIRO CAIXA
VÁCUO

VEDAÇÃO

FILTRO DE AR

MOLA

TUCHO PRINCIPAL (AO


PEDAL DO FREIO)

PINO DE MONTAGEM
DO CILINDRO MES- MONTAGEM DA VÁLVULA
TRE (2) DE ENTRADA DE AR

PINOS DE MONTAGEM DO
SERVOFREIO (4)
TUCHO SECUNDÁRIO (AO
CILINDRO MESTRE)

Fig. 1 Sistema de Freios Servo-assistidos –Tı́pico


Durante a aplicação dos freios, a vedação é des- das, que se conectam às sapatas do freio, puxam as
viada para fora pela pressão do fluido e pelo movi- sapatas até sua posição original.
mento do pistão (Fig. 3). Quando os freios (e a
pressão do fluido) são liberados, a vedação relaxa e FREIO DE ESTACIONAMENTO
retrai o pistão. O ajuste do freio de estacionamento é controlado
A retração do pistão é determinada pelo desgaste por um mecanismo tensionador de cabo. O tensiona-
da lona do freio. Em geral, ela é suficiente para man- dor de cabo, uma vez regulado na fábrica, não deve
ter o contato entre o pistão e a sapata interna do precisar de ajustes, em circunstâncias normais. Este
freio. ajuste pode ser necessário se um novo tensionador ou
novos cabos forem instalados ou desconectados.
FREIO A TAMBOR TRASEIRO
Os sistemas de freio usam uma sapata principal e OPERAÇÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
uma sapata secundária (Fig. 4). Quando o pedal do Uma alavanca manual no compartimento de passa-
freio é pressionado, a pressão hidráulica empurra os geiros é o principal dispositivo de aplicação. O cabo
pistões do cilindro da roda do freio traseiro para fora. dianteiro é conectado entre a alavanca e o tensiona-
Os tuchos do cilindro de roda, a seguir, empurram as dor. A haste do tensionador é conectada ao equaliza-
sapatas do freio para fora, contra o tambor. Quando o dor, que é o ponto de conexão dos cabos traseiros
pedal do freio é liberado, as molas de retorno libera- (Fig. 5).
XJ FREIOS 5-5
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
fazendo com que ela atue como pivô também no tam-
PINÇA
PISTÃO bor.
Um mecanismo de engrenagem do tipo catraca é
usado para prender a alavanca na posição ativa. A
liberação do freio de estacionamento é feita através
do botão da alavanca manual.
Um interruptor do freio de estacionamento é insta-
lado na alavanca do freio e é ativado pelo movimento
da alavanca. O interruptor, ativado quando a luz de
ORIFÍCIO DO advertência está acesa no painel e acende esta luz
PISTÃO
sempre que se aplica o freio de estacionamento.

TUBOS E MANGUEIRAS DO FREIO


Uma mangueira de borracha flexı́vel é utilizada
nos freios dianteiros e no bloco de junção do eixo tra-
seiro. Tubos de aço de paredes duplas são usados
para conectar o cilindro mestre aos principais compo-
nentes do sistema de freio hidráulico e às manguei-
VEDAÇÃO
ras de borracha.
SAPATA EXTERNA
SAPATA INTERNA

DIAGNOSE E TESTE

Fig. 2 Operação da Pinça do Freio SISTEMA DE FREIO BÁSICO


ORIFÍCIO DO
Os componentes básicos do freio são as sapatas,
PISTÃO
CILINDRO CAIXA DA pinças, os cilindros de roda, tambores, rotores, tubos,
PINÇA
PRESSÃO DO PRESSÃO DO FREIO cilindro mestre, servofreio e os componentes do freio
FREIO NA NA VEDAÇÃO DO PIS-
TÃO INTERROMPIDA
de estacionamento.
VEDAÇÃO DO PIS-
TÃO ATIVADA O diagnóstico do sistema consiste em determinar
se o problema se relaciona a um componente mecâ-
nico, hidráulico ou operado a vácuo.
A primeira etapa do diagnóstico é a verificação pre-
liminar.

PROTEÇÃO VERIFICAÇÃO PRELIMINAR DOS FREIOS


PARA POEIRA
(1) Verifique a condição dos pneus e rodas. Rodas
Fig. 3 Compensação do Desgaste da Lona pela danificadas e pneus gastos, danificados ou murchos
Vedação do Pistão podem fazer com que o veı́culo “puxe” ou “agarre” ou
provocar tremores e vibrações.
Os cabos traseiros são conectados à alavanca atua- (2) Se houver ruı́do durante a freagem, verifique
dora em cada sapata secundária. As alavancas conec- os componentes da suspensão. Balance a parte dian-
tam-se às sapatas do freio por um pino pressionado teira e traseira do veı́culo e tente detectar o ruı́do
ou soldado na alavanca. Uma braçadeira é usada que pode ser causado por componentes soltos, gastos
para prender o pino na sapata. Este pino permite que ou danificados da suspensão ou direção.
cada alavanca atue como pivô independentemente da (3) Inspecione o nı́vel e condição do fluido de freio.
sapata. Observe que o nı́vel de fluido do reservatório do freio
Para aplicar o freio de estacionamento, a alavanca a disco dianteiro diminui proporcionalmente ao des-
manual é puxada para cima. Isto puxa as alavancas gaste regular da lona. Observe também que o
atuadoras da sapata traseira para a frente, através fluido de freio escurece com o tempo. Isto é
do tensionador e dos cabos. Quando a alavanca atua- normal, não devendo ser confundindo com con-
dora é puxada para a frente, a escora do freio de taminação.
estacionamento (que é conectada às duas sapatas) (a) Se o nı́vel do fluido estiver muito baixo, veri-
exerce uma força linear contra a sapata principal. fique se há vazamento nas pinças, cilindros de
Esta ação pressiona a sapata principal em contato roda, tubos do freio e cilindro mestre.
com o tambor. Quando esta sapata toca o tambor, (b) Se o fluido parecer contaminado, retire uma
uma força é exercida através da escora. Esta força é amostra. O sistema deverá ser escoado se o fluido
transferida pela escora até a sapata secundária, estiver dividido em camadas ou se contiver outra
5-6 FREIOS XJ
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
VEDAÇÃO DO CILINDRO AO
MONTAGEM DO FREIO SUPORTE
TRASEIRO DIREITO SAPATA SECUNDÁRIA
MOLA DA ALAVANCA DE
AJUSTE
MOLA E RETENTORES DE PINOS DE RETENÇÃO
PRESSÃO

ALAVANCA
CABO DE AJUSTE DO FREIO
CAVIDADES DE ACESSO
DE ESTA-
CIONA-
ALAVANCA DE AJUSTE MENTO
MOLA DA
SAPATA PLACA DE SUPORTE

TAMPA DO ORIFÍCIO
DO CABO
GUIA DO CABO

PLACA DE
GUIA DAS ESCORA E MOLA DO FREIO
SAPATAS PINO DE ESTACIONAMENTO
MOLAS DE
RETORNO DAS
SAPATAS CONJUNTO DE PARAFUSOS
DE AJUSTE

SAPATA PRINCIPAL MOLA E RETENTORES DE


PRESSÃO

Fig. 4 Componentes do Freio


EQUALIZADOR
(6) Se os componentes testados estiverem OK,
CABO DIANTEIRO teste o veı́culo na estrada.
CABOS TRASEIROS
TESTE NA ESTRADA
(1) Se o problema era o pedal do freio muito baixo,
bombeie-o e veja se ele retorna à altura normal.
(2) Verifique a resposta do pedal do freio com a
transmissão em Neutral (Neutro) e com o motor
ligado. O pedal deve permanecer firme sob pressão
constante do pé.
(3) Ao testar o veı́culo na estrada, freie normal-
mente e firmemente, várias vezes, quando estiver
entre 25 e 40 mph (40 e 64 kph). Veja se o freio apre-
senta algum defeito, como pedal baixo, pedal muito
HASTE DO TENSIONADOR duro, falha, pulsação do pedal, se o freio “puxa”,
“agarra”, está preso, se há ruı́do, etc.
Fig. 5 Componentes do Freio de Estacionamento O PEDAL CAI
substância além do fluido de freio. As vedações e Quando o pedal do freio cair sob pressão constante
tampas do sistema também devem ser trocadas do pé, isto geralmente indica um vazamento no sis-
após o escoamento. Utilize fluido de freio limpo tema. O ponto do vazamento pode ser um tubo do
para drenar o sistema. freio, encaixe, mangueira ou cilindro da pinça/roda.
(4) Verifique o funcionamento do freio de estacio- Um vazamento interno no cilindro mestre causado
namento. Veja se há liberdade de movimento e se os por uma cuba de pistão desgastada ou danificada
cabos e pedal são totalmente liberados. Veja também também pode ser a origem do problema.
se o veı́culo foi operado com o freio de estacionamento Se o vazamento for grave, haverá fluido próximo ao
parcialmente aplicado. componente que está vazando. Contudo, um vaza-
(5) Verifique o funcionamento do pedal do freio. mento interno no cilindro mestre pode não ser fisica-
Veja se o pedal não se dobra e se possui um vão livre mente visı́vel.
adequado. Se este vão não for suficiente, verifique se
o pedal e o servofreio não estão soltos ou dobrados. PEDAL BAIXO
Não teste o veı́culo na estrada sem reparar o pro- Se o pedal estiver baixo, bombeie-o várias vezes. Se
blema. ele voltar à posição normal, as causas mais prováveis
XJ FREIOS 5-7
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
são lonas gastas, rotores, tambores ou freios traseiros • Rolamento da roda solto/gasto.
desregulados. • Pistão do cilindro da roda ou pinça presa.
• Dobramento da pinça em buchas corroı́das ou
PEDAL CHEIO DE AR superfı́cies de deslizamento oxidadas.
Esse problema é geralmente causado pela entrada • Montagem da pinça solta.
de ar no sistema. Contudo, tambores de freio muito • Sapatas do freio a tambor desdobradas ou placas
finos ou tubos e mangueiras de má qualidade de suporte gastas/danificadas.
também podem causar um pedal cheio de ar. A • Montagem incorreta dos componentes.
solução apropriada é sangrar o sistema ou trocar os Se o freio estiver preso em todas as rodas, o pro-
tambores finos e os tubos e mangueiras de qualidade blema pode ser uma saı́da de retorno do cilindro mes-
suspeita. tre bloqueada ou um defeito do servofreio (dobra, mas
não é liberado).
PEDAL MUITO DURO OU TENTATIVA DE PEDAL ALTO
Um pedal muito duro ou uma tentativa de pedal FALHA DO FREIO
alto pode ser causado por lonas ensopadas de água, A falha do freio é geralmente devida ao superaque-
contaminadas, lustradas ou muito gastas. O servo- cimento causado pelo freio preso. Contudo, este su-
freio ou a válvula de retenção também podem estar peraquecimento e falha também podem ser causados
com defeito. pelo uso excessivo do pedal do freio, ao se fazer frea-
gens repetidas, em desaceleração, em um perı́odo
PULSAÇÃO DO PEDAL curto, ou pela freagem constante em declives acen-
A pulsação do pedal é causada por componentes tuados. Consulte as informações sobre freio preso em
soltos ou além dos limites de tolerância. “Freio Preso”, nesta seção.
A principal causa da pulsação são rotores de freio a
disco com excesso de folga lateral ou variação de O FREIO “PUXA”
espessura, ou tambores fora de giro (desalinhados). O freio dianteiro “puxa” quando ocorre o seguinte:
Outras causas são pinças ou rolamentos de rodas sol- • Lonas contaminadas em uma pinça
tos e pneus gastos e danificados. • Pistão da pinça preso
• Pinça dobrada
AVISO: Pode ocorrer uma certa pulsação do pedal • Pinça solta
com a ativação do sistema ABS. • Superfı́cies deslizantes do adaptador/pinça oxi-
dadas
• Sapatas de freio impróprias
FREIO PRESO
• Rotor danificado
O freio preso ocorre quando a lona está em contato
Um componente da suspensão ou rolamento de
constante com o rotor ou o tambor. Este efeito
roda danificado e gasto são outras possı́veis causas
também pode ocorrer em uma roda, em todas as
deste efeito. Um pneu dianteiro danificado (careca,
rodas, somente nas rodas dianteiras ou somente nas
lona danificada) também pode ser a causa.
traseiras.
Uma condição de “freio puxando” em geral incorre-
O freio preso é resultado da liberação incompleta
tamente diagnosticada ocorre quando a direção deste
das sapatas. Este efeito pode ser mı́nimo ou grave o
efeito de “puxar” muda após algumas freagens. A
suficiente para superaquecer as lonas, rotores e tam-
causa é uma combinação de freio preso seguida pela
bores.
falha de uma das unidades de freio.
Um freio um pouco preso, em geral, queimar ligei-
Conforme o freio preso se superaquece, sua eficácia
ramente as lonas. Ou então, gera pontos rı́gidos nos
se reduz, até falhar. Como o freio oposto está funcio-
rotores e tambores devido ao processo de resfria-
nando normalmente, seu efeito é ampliado. Isto faz
mento de temperaturas altas. Na maioria dos casos,
com que o veı́culo “puxe” na direção do freio que está
os rotores, os tambores, as rodas e os pneus ficam
funcionando normalmente.
quentes depois que o veı́culo pára.
Outro ponto para o diagnóstico de uma mudança
Um freio muito preso pode queimar totalmente as
na condição do efeito de “puxar” refere-se ao resfria-
lonas do freio. Ou pode distorcer e marcar os rotores
mento do freio. Lembre que este efeito retornará à
e tambores ao ponto de precisarem ser trocados. As
direção original se o freio preso puder esfriar (e não
rodas, pneus e componentes do freio ficarão muito
estiver muito danificado).
quentes. Em alguns casos, as lonas podem soltar
fumaça. O FREIO TRASEIRO “AGARRA” OU “PUXA”
As principais causas do freio preso são: Este efeito é causado por cabos de freio de estacio-
• Cabos de freio de estacionamento presos ou des- namento presos ou desregulados, lonas contamina-
regulados. das, sapatas e placas de suporte dobradas ou
5-8 FREIOS XJ
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
componentes montados incorretamente. Isto ocorre haverá contato de metal com metal. Se essa condição
principalmente quando só uma roda é afetada. Con- persistir, os rotores e tambores podem ficar tão dani-
tudo, quando as duas rodas traseiras são afetadas, o ficados que será necessário trocá-los.
defeito pode estar no cilindro mestre, na válvula de
proporção ou na válvula RWAL. BATIMENTOS NO FREIO
Os batimentos no freio são, geralmente, causados
OS FREIOS NÃO FUNCIONAM APÓS A UTILIZAÇÃO DO por componentes soltos ou gastos ou por lonas lustra-
VEÍCULO EM LOCAIS MUITO ALAGADOS das/queimadas. Rotores com pontos rı́gidos também
Esta condição é geralmente causada pelo ensopa- podem provocar os batimentos. Outras causas deste
mento das lonas. Se elas estiverem apenas molhadas, ruı́do são rotores fora dos limites de tolerância, lonas
é possı́vel secá-las dirigindo com os freios levemente presas incorretamente às sapatas, rolamentos de
aplicados por um quilômetro ou dois. Contudo, se rodas soltos e lonas contaminadas.
elas estiverem ensopadas e muito sujas, será neces-
sário limpá-las e/ou trocá-las. RUÍDO DE BATIDAS/GOLPES
Este tipo de ruı́do, em geral, não é causado por
CONTAMINAÇÃO DAS LONAS DOS FREIOS componentes do freio. Em muitos casos, o problema
A contaminação das lonas dos freios é geralmente pode ser causado por uma direção, suspensão ou com-
resultante de vazamentos nas pinças ou cilindros de ponentes do motor soltos ou danificados. Contudo,
roda, vedações gastas, condução em locais alagados pinças que se dobram na superfı́cie podem gerar um
ou lonas contaminadas com graxa e cascalho durante ruı́do de batida ou golpe. Além disso, sapatas de freio
o reparo. As lonas devem ser substituı́das para evitar montadas incorretamente, desreguladas ou gastas
problemas com os freios. também podem ser a causa.

PROBLEMAS DAS RODAS E PNEUS INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO


Algumas condições atribuı́das a componentes do O funcionamento do interruptor da luz de freio
freio podem, na verdade, ser causadas por um pro- pode ser testado por um ohmı́metro. Este aparelho é
blema das rodas ou pneus. usado para verificar a continuidade entre os termi-
Uma roda danificada pode provocar tremulações, nais de pinos em posições diferentes dos êmbolos
vibrações e o efeito de “puxar”. Um pneu gasto ou (Fig. 6).
danificado também pode causar o efeito de “puxar”.
Pneus muito gastos, com pouca lona, podem provo- AVISO: O chicote de fiação do interruptor deve ser
car o efeito de “agarrar”, devido à perda e recupe- desconectado antes do teste de continuidade.
ração de tração. Pneus com pontos chatos podem
provocar vibrações e tremulações durante freagens.
Um pneu com danos internos como um rasgo, corte IDENTIFICAÇÃO DO CIRCUITO DO
ou desgaste das lonas pode causar o efeito de “puxar” INTERRUPTOR
e vibrações. • Os terminais 1 e 2 são do circuito do sensor do
freio.
RUÍDOS DO FREIO • Os terminais 5 e 6 são do circuito da luz de
Alguns ruı́dos são comuns nos freios a tambor tra- freio.
seiros e em alguns freios a disco nas primeiras frea- • Os terminais 3 e 4 são do circuito de controle de
gens, depois que o veı́culo fica uma noite ou um velocidade.
perı́odo sem ser utilizado. Isto ocorre devido à
corrosão (leve oxidação) das superfı́cies de metal. TESTE DE CONTINUIDADE DO INTERRUPTOR
Esta pequena corrosão é normalmente removida das (1) Verifique a continuidade entre os pinos dos ter-
superfı́cies de metal após algumas aplicações do freio, minais 5 e 6 da seguinte maneira:
fazendo com que o ruı́do desapareça. (a) Puxe o êmbolo até a posição totalmente
estendido para fora.
FREIO RANGINDO/CHIANDO (b) Conecte os cabos de teste aos pinos 5 e 6 e
O rangido ou chiado do freio pode ser causado por observe a leitura do ohmı́metro.
lonas molhadas ou contaminadas com, graxa ou óleo. (c) Se houver continuidade, prossiga para o teste
Lonas e rotores lustrados com pontos rı́gidos também seguinte. Troque o interruptor se o aparelho indi-
podem causar rangidos. Materiais estranhos e sujeira car falta de continuidade (reduzido ou aberto).
presos às lonas também causam esse ruı́do. (2) Verifique a continuidade entre os pinos dos ter-
Um rangido ou chiado muito alto, em geral, indica minais 1 e 2 e dos pinos 3 e 4 da seguinte maneira:
que as lonas estão muito gastas. Se esse desgaste (a) Empurre o êmbolo do interruptor para a
tiver atravessado alguns pontos das sapatas do freio, posição totalmente retraı́do.
XJ FREIOS 5-9
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
(4) Pressione e segure o pedal do freio levemente
PINOS DO TERMINAL com o pé. O pedal deve ficar firme; se cair, indica um
POSIÇÕES DE defeito no cilindro mestre (vazamento interno).
TESTE DOS ÊMBO-
LOS (5) Ligue o motor e observe o pedal. Ele deve cair
lentamente com a pressão do pé e ficar firme, em
seguida. Se isto não ocorrer, existe um defeito no ser-
vofreio, fornecimento de vácuo ou na válvula de
retenção a vácuo. Faça o TESTE DE VÁCUO DO
SERVOFREIO.
(6) Se o sistema passar no TESTE DE VÁCUO DO
SERVOFREIO, reponha o vácuo do servofreio da
seguinte maneira: solte o pedal do freio. Aumente a
velocidade do motor para 1500 rpm, feche o estran-
gulador e desligue imediatamente a ignição, desli-
gando o motor.
(7) Espere no mı́nimo 90 segundos e tente acionar
Fig. 6 Identificação do Terminal do Interruptor da o freio novamente. O sistema servo-assistido deve
Luz de Freio proporcionar duas ou mais aplicações do pedal a
vácuo. Se isso não ocorrer, o sistema servo-assistido
(b) Conecte os cabos de teste aos pinos 1 e 2 e
está com defeito.
observe a leitura do ohmı́metro.
(c) Se houver continuidade, o interruptor está TESTE DE VÁCUO DO SERVOFREIO
normal. Troque-o se houver falta de continuidade (1) Conecte o medidor de vácuo à válvula de
(interruptor aberto). retenção com um mangueira curta e encaixe em “T”
(Fig. 7).
LUZ VERMELHA DE ADVERTÊNCIA DO FREIO (2) Ligue e deixe o motor em marcha lenta por um
A luz vermelha de advertência do freio se acende minuto.
nas seguintes condições: (3) Observe o fornecimento de vácuo. Se ele não for
• Teste automático na partida. adequado, conserte-o.
• Aplicação do freio de estacionamento. (4) Feche o grampo da mangueira entre a fonte de
• Vazamento no circuito hidráulico dos freios dian- vácuo e a válvula de retenção.
teiros/traseiros. (5) Desligue o motor e observe o medidor de vácuo.
Se a luz permanecer acesa após a partida, primeiro (6) Se o vácuo cair mais de uma polegada HG (33
verifique se o freio de estacionamento foi totalmente milibars) em 15 segundos, o defeito está no dia-
liberado. A seguir, verifique a ação do pedal e o nı́vel fragma do servofreio ou na válvula de retenção.
do fluido. Se a luz estiver acesa e o pedal do freio
estiver baixo, o interruptor e a válvula de diferencial TESTE DA VÁLVULA DE RETENÇÃO DO
de pressão foram ativados devido a um vazamento no SERVOFREIO
hidráulico. (1) Desconecte a mangueira de vácuo da válvula de
Em modelos com freios ABS, a luz de advertência retenção.
âmbar só se acende durante o teste automático e (2) Remova a válvula de retenção e a vedação da
quando há um defeito no sistema ABS. A luz do ABS válvula do servofreio.
funciona independentemente da luz vermelha de (3) Use uma bomba de vácuo manual para o teste.
advertência. (4) Aplique 15-20 polegadas de vácuo na maior
Para maiores informações, consulte o Grupo 8W. extremidade da válvula de retenção (Fig. 8).
(5) O vácuo deve permanecer constante. Se o medi-
CILINDRO MESTRE/SERVOFREIO dor da bomba indicar perda de vácuo, a válvula de
(1) Ligue o motor e verifique as conexões das man- retenção está como defeito e deve ser trocada.
gueiras a vácuo do servofreio. Um chiado indica vaza-
mento do vácuo. Repare o problema antes de VÁLVULA DE COMBINAÇÃO
prosseguir.
(2) Desligue o motor e coloque a transmissão na INTERRUPTOR DO DIFERENCIAL DE
posição Neutral (Neutro). PRESSÃO
(3) Bombeie o pedal do freio até esgotar a reserva (1) Peça a um ajudante que se sente no banco do
de vácuo do servofreio. motorista para aplicar o pedal do freio e observar a
luz vermelha de advertência.
(2) Suspenda o veı́culo com um gancho.
5 - 10 FREIOS XJ
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
(5) Se a luz de advertência continuar apagada, o
MANGUEIRA DE
CONEXÃO CURTA
interruptor está com defeito. Troque o conjunto da
VÁLVULA DE RETENÇÃO
válvula de combinação, faça o sistema de freios san-
ENCAIXE EM “T” grar e verifique se a válvula e o interruptor funcio-
nam corretamente.

VÁLVULA DE PROPORÇÃO TRASEIRA


A válvula controla o fluxo do fluido. Se o fluido
MAN-
GUEIRA DA
entrar pela válvula e não sair, a válvula de combi-
VÁLVULA nação deve ser trocada.
DE
FERRAMENTA DO RETENÇÃO
GRAMPO ROTOR DO FREIO A DISCO
As superfı́cies de freagem do rotor não devem ser
reparadas, a não ser que isso seja necessário.
Uma leve escamação e oxidação da superfı́cie
COLETOR DE ADMISSÃO
podem ser removidas com a ajuda de um torno com
lixas em discos duplos. As superfı́cies do rotor podem
ser restauradas com a ajuda de máquinas em um
MEDIDOR DE VÁCUO torno do freio a disco, se o desgaste ou risco superfi-
cial for leve.
Substitua o rotor se ele estiver nas seguintes con-
dições:
Fig. 7 Conexões Tı́picas do Teste de Vácuo do • muito riscado
Servofreio • afilado
• com pontos rı́gidos
VÁLVULA DE RETENÇÃO • rachado
DO SERVOFREIO
APLIQUE O TESTE DE • abaixo da espessura mı́nima
VÁCUO AQUI

ESPESSURA MÍNIMA DO ROTOR


Meça a espessura do rotor no centro da superfı́cie
em contato com a sapata. Troque-o se ela estiver
abaixo da espessura mı́nima, ou se o uso de máqui-
nas reduzir a espessura abaixo do limite mı́nimo.
A espessura mı́nima do rotor é geralmente especi-
VEDAÇÃO DA VÁLVULA
ficada na calota do mesmo. A especificação é carim-
bada ou gravada na superfı́cie da calota.

FOLGA DO ROTOR
Verifique a folga lateral do rotor com o indicador
C-3339 (Fig. 9). Uma folga lateral excessiva provo-
Fig. 8 Válvula de Retenção e Vedação do Vácuo cará a pulsação do pedal do freio e um desgaste
rápido e desigual das sapatas do freio. Posicione o
(3) Conecte a mangueira de sangria a um cilindro êmbolo do indicador cerca de 25,4 mm (1 pol.) no
da roda traseira e mergulhe a ponta da mangueira interior na lateral do rotor.
em um recipiente parcialmente abastecido com fluido
de freio. AVISO: Certifique-se de que o rolamento da roda
(4) Peça ao ajudante que pressione e mantenha o tenha movimento zero nas extremidades, antes de
pedal do freio no chão e observe a luz de advertência. verificar a folga do rotor.
(a) Se esta luz se acender, o interruptor está fun-
cionando corretamente. A folga máxima permitida é de 0,102 mm (0,004
(b) Se ela não se acender, verifique os fusı́veis, pol.).
lâmpadas e fios do circuito. O interruptor do freio
de estacionamento pode ser usado para ajudar a VARIAÇÃO DE ESPESSURA DO ROTOR
identificar se a lâmpada e os fusı́veis da luz de Variações na espessura do rotor provocam pulsação
freio estão funcionando. Conserte ou troque as do pedal, ruı́do e tremulação.
peças necessárias e teste novamente o interruptor Meça a espessura do rotor de 6 a 12 pontos ao
de pressão do diferencial. redor de sua face (Fig. 10).
XJ FREIOS 5 - 11
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
FOLGA DO TAMBOR DO FREIO
Meça o diâmetro e a folga do tambor com um ins-
trumento calibrado. O método mais preciso requer a
montagem do tambor em um torno de freio e a veri-
ficação da variação e folga com um indicador.
As variações no diâmetro do tambor não devem
ultrapassar 0,076 mm (0,003 pol.). A folga do tambor
não deve ser maior que 0,20 mm (0,008 pol.). Retifi-
que o tambor se a folga ou variação ultrapassar estes
valores. Troque o tambor se a retificação fizer com
que a medida de seu diâmetro exceda o limite permi-
tido.

TUBOS E MANGUEIRAS DOS FREIOS


Uma mangueira de borracha flexı́vel é usada nos
INDICADOR freios dianteiros e no bloco de junção do eixo traseiro.
Inspecione as mangueiras sempre que o sistema de
freios for reparado, a cada troca de óleo ou sempre
Fig. 9 Verificando a Folga do Rotor e a Variação de que o veı́culo for revisado.
Espessura Verifique se há rachamento, rasgos ou pontos de
Posicione o micrômetro a cerca de 25,4 mm (1 pol.) desgaste na superfı́cie das mangueiras. Substitua-as
da circunferência externa do rotor para cada medida. imediatamente se seu revestimento de tecido ficar
A espessura não deve variar mais de 0,013 mm exposto devido a rachaduras ou abrasões.
(0,0005 pol.) de um ponto ao outro ponto do rotor. Verifique também a instalação das mangueiras.
Retifique ou troque o rotor, se necessário. Instalações incorretas podem resultar em mangueiras
torcidas, enroscadas ou seu contato com as rodas e
pneus ou outros componentes do chassi. Todas estas
condições podem provocar rasgos, rachaduras e, final-
MICRÔMETRO
mente, a falha do sistema.
Os tubos do freio de aço devem ser inspecionados
periodicamente quanto à existência de corrosão, tor-
ções, enroscamentos, vazamentos ou outros danos.
Tubos muito corroı́dos ficarão enferrujados, causando
vazamentos. Em qualquer casos, tubos do freio
corroı́dos ou danificados devem ser substituı́dos.
TOME NO MÍNIMO 6 MEDI- Recomenda-se a troca de tubos e mangueiras do
ROTOR DAS EM TODO O ROTOR
freio por peças de fábrica para garantir a qualidade,
comprimento correto e durabilidade do sistema.
Deve-se tomar cuidado para as superfı́cies de junção
de tubos e mangueiras estejam limpas e livres de cor-
tes e rebarbas. Lembre-se, também, de que as man-
gueiras direita e esquerda não podem ser trocadas.
Use arruelas de vedação de bronze novas, em todas
as conexões das pinças. Lembre que as conexões dos
Fig. 10 Medindo a Espessura do Rotor tubos devem ser feitas corretamente (sem encadea-
TAMBOR DO FREIO mentos) e apertadas com o torque recomendado.
O diâmetro máximo permitido para a superfı́cie do
sistema de freios a tambor está carimbado ou gra- CONTAMINAÇÃO DO FLUIDO DE FREIO
vado na lateral externa do tambor. Em geral, o tam- Peças de borracha inchadas ou deterioradas indi-
bor pode ser retificado até no máximo 1,52 mm cam a contaminação do fluido.
(0,060 pol.) a mais que seu tamanho. Sempre troque Peças de borracha inchadas indicam a presença de
o tambor se a retificação fizer com que seu tamanho petróleo no fluido de freio.
exceda o limite indicado. Para fazer o teste de contaminação, coloque um
pouco do fluido de freio em um recipiente de vidro
transparente. Se o fluido se dividir em camadas, está
contaminado com óleo mineral ou outras substâncias.
5 - 12 FREIOS XJ
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
Se o estiver contaminado, escoe o sistema comple- RESERVATÓRIO
TUBOS DE SAN-
tamente. Troque o cilindro mestre, a válvula de pro- GRIA
porção, as vedações da pinça, as vedações dos
cilindros de rodas, o conjunto hidráulico do sistema
ABS e todas as mangueiras do fluido.

PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
NÍVEL DO FLUIDO DE FREIO
Sempre limpe o reservatório e a tampa do cilindro
mestre antes de adicionar o fluido. Isto evitará que
entre sujeira no reservatório, contaminando assim, o
fluido de freio.
O reservatório possui as marcas ADD (Adicionar) e
FULL (Cheio) na lateral (Fig. 11). Complete até a
marca FULL. Fig. 12 Sangria do cilindro mestre – Tı́pica
MARCAS DE
NÍVEL DO FLUIDO
RESERVATÓRIO SANGRIA DOS FREIOS
Use fluido de freio Mopar ou outro de qualidade
equivalente que atenda aos padrões J1703-F da SAE
e DOT 3. Use sempre fluido novo e limpo retirado de
um recipiente lacrado.
Não bombeie o pedal do freio em nenhum momento
durante a sangria. O ar do sistema será comprimido
em pequenas bolhas que serão distribuı́das pelo sis-
tema hidráulico. Com isso, serão necessárias mais
sangrias.
Não deixe que o fluido do cilindro mestre se esgote
durante a sangria. Um cilindro vazio permitirá a
entrada de mais ar no sistema. Verifique freqüente-
mente o nı́vel do fluido no cilindro e adicione-o, se
necessário.
Faça a sangria de um componente de cada vez, na
Fig. 11 Nı́vel do fluido do cilindro mestre
seguinte seqüência:
SANGRIA DO CILINDRO MESTRE • cilindro mestre
Um novo cilindro mestre deve passar pela sangria • válvula de combinação
antes de ser instalado no veı́culo. As ferramentas de • roda traseira direita
sangria necessárias incluem tubos de sangria e uma • roda traseira esquerda
cavilha de madeira para golpear os pistões. Os tubos • roda dianteira direita
de sangria podem ser produzidos a partir dos tubos • roda dianteira esquerda
do freio.
SANGRIA MANUAL
PROCEDIMENTO DE SANGRIA (1) Remova as tampas do reservatório e complete-o
(1) Monte o cilindro mestre em um torno de ban- com fluido de freio Mopar ou de qualidade equiva-
cada. lente ao DOT 3.
(2) Conecte os tubos de sangria às saı́das externas (2) Se as pinças ou cilindros de roda foram inspe-
do cilindro. A seguir, posicione cada extremidade do cionados, retire todos os parafusos de sangria da
tubo no reservatório (Fig. 12). pinça e dos cilindros de roda. A seguir, recoloque cada
(3) Complete o reservatório com fluido de freio parafuso à medida que o fluido começa a gotejar.
novo. Remova novamente a tampa do reservatório do cilin-
(4) Pressione os pistões do cilindro para dentro dro mestre antes de prosseguir.
com a cavilha de madeira. Depois, libere-os e deixe (3) Conecte uma extremidade da mangueira de
que retornem com a pressão da mola. Continue as sangria ao parafuso de sangria e insira a extremi-
operações de sangria até que as bolhas de ar deixem dade oposta no recipiente de vidro parcialmente
de ser vistas no fluido. abastecido com o fluido de freio (Fig. 13). Lembre-se
XJ FREIOS 5 - 13
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)
de mergulhar a extremidade da mangueira de san- superficiais, use discos abrasivos para limpar as
gria no fluido. superfı́cies do motor. Contudo, quando um rotor está
muito riscado ou gasto, a retificação deverá ser feita
com ferramentas cortantes.

ATENÇÃO: Não retifique o rotor se isto fizer com


que sua espessura fique menor que o limite
mı́nimo.
ABAFADOR
MANGUEIRA DISCO DO FREIO
DE SANGRIA

RECIPIENTE PARCIAL-
MENTE ABASTECIDO COM
FLUIDO

Fig. 13 Montagem da Mangueira de Sangria


(4) Abra o mecanismo de sangria e peça a um aju-
dante para pressionar o pedal do freio. Com o pedal
abaixado, feche o dispositivo de sangria. Repita o pro- FERRAMENTAS
cedimento até que o fluxo de fluido esteja livre e sem CORTANTES

bolhas. Depois, passe à roda seguinte.

SANGRIA A PRESSÃO
Siga atentamente as instruções do fabricante ao
utilizar um equipamento a pressão. Não ultrapasse
as recomendações de pressão do fabricante do tanque. Fig. 14 Retificação Superficial do Rotor
Geralmente, uma pressão de 15-20 psi é o suficiente.
Complete o tanque de sangria com o fluido reco- RETIFICAÇÃO DO TAMBOR DO FREIO
mendado e expulse o ar dos tubos antes de fazer a Os tambores de freio também podem ser retificados
sangria. em um torno de tambor, quando necessário. Os cortes
Não faça a sangria a pressão sem um adaptador de iniciais devem limitar-se de 0,12 a 0,20 mm (0,005 -
cilindro mestre adequado. Um adaptador incorreto 0,008 pol.) de cada vez, já que velocidades de alimen-
pode causar vazamentos ou provocar a entrada de ar tação maiores podem resultar em variações de afila-
no sistema. Use o adaptador que acompanha o equi- mento e da superfı́cie. Recomendamos cortes finais do
pamento ou um Adaptador 6921. revestimento devem ser feitos de 0,025 a 0,038 mm
(0,001 a 0,0015 pol.) para produzir o melhor acaba-
RETIFICAÇÃO DO ROTOR COM DISCO mento de superfı́cie.
As superfı́cies de freagem do rotor podem ser lixa- O tambor deve estar preso firmemente no torno
das ou retificadas com um torno de freios a disco. antes da retificação. Uma tira abafadora sempre deve
O torno deve retificar os dois lados do rotor simul- ser usada ao redor do tambor para reduzir as vibra-
taneamente com cabeçotes cortantes duplos (Fig. 14). ções e evitar marcas de trepidações.
Um equipamento que retifique apenas um lado de O maior diâmetro permitido para a superfı́cie do
cada vez fará com que o rotor fique afilado. tambor está carimbada ou gravada na lateral externa
O torno também deve possuir uma conexão para do tambor. Sempre substitua o tambor se a retifi-
lapidação ou discos de lixamento duplo para limpeza cação fizer com que seu diâmetro ultrapasse o limite
ou acabamento final (Fig. 15). indicado.
Se as superfı́cies do rotor precisarem apenas de
uma pequena remoção de ferrugem, crostas ou riscos
5 - 14 FREIOS XJ
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)
(8) Insira o medidor no tubo. A seguir, balance o
disco de compressão sobre o medidor e centralize o
parafuso afunilado no vão do disco de compressão
(Fig. 16).
DISCO DO FREIO
(9) Aperte a alavanca da ferramenta até que o
medidor descanse nos dentes da ferramenta. Isto ini-
ciará o alargamento invertido.
(10) Remova o medidor e termine o alargamento
ESMERILHADOR
invertido.
(11) Remova as ferramentas de alargamento e
verifique se o alargamento invertido está correto.

Fig. 15 Esmerilhador do Rotor


TUBO DE FREIO
Recomendamos o uso de tubos de freio pré-mol-
dados Mopar para todos os reparos. Contudo, tubos
de aço de paredes duplas também podem ser usados
para reparos de emergência quando as peças de
fábrica não estiverem disponı́veis.
É necessário um equipamento dobrável e um alar-
gador com tubos reforçados especiais para preparar
os tubos de freio com paredes duplas. Ferramentas
de dobragem especiais são necessárias para evitar o
torcimento ou enrolamento dos tubos do freio de
metal. Além disso, ferramentas de alargamento espe- Fig. 16 Ferramentas de Alargamento Invertidos
ciais devem ser usadas para se obter o alargamento
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
duplo invertido necessário para tubos de freio de
metal.
INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO
PROCEDIMENTO DE ALARGAMENTO
REMOÇÃO
(1) Corte o tubo danificado com Equipamento para
(1) Remova a tampa da coluna de direção e abaixe
Corte dos Tubos.
o painel do forro para acessar interruptor (se neces-
(2) Alargue as laterais cortadas para garantir o
sário).
alargamento correto.
(2) Pressione o pedal do freio para baixo até acio-
(3) Instale a porca do tubo substituto na seção do
ná-lo completamente.
tubo a ser reparado.
(3) Gire o botão cerca de 30° não sentido anti-ho-
(4) Insira o tubo na ferramenta de alargamento.
rário para destravar o retentor. Depois, puxe o botão
Centralize o tubo na área entre as barras verticais.
para trás, para fora do suporte.
(5) Coloque o medidor sobre a extremidade do
(4) Desconecte o chicote de fiação do interruptor e
tubo.
remova o interruptor do veı́culo (Fig. 17).
(6) Empurre os tubos com os dentes da ferramenta
de alargamento até que o tubo entre em contato com INSTALAÇÃO
o dente do vão do medidor que corresponde ao diâme- (1) Puxe o êmbolo do interruptor para a posição
tro do tubo. totalmente estendida.
(7) Aperte os dentes da ferramenta de alargamento (2) Conecte os fios do chicote ao interruptor.
para prender os tubos no lugar. (3) Pressione e mantenha o pedal do freio na
posição ativada.
XJ FREIOS 5 - 15
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
INSTALAÇÃO
RETENTOR (1) Instale todo o conjunto do pedal e suporte no
TERMINAIS
veı́culo.
(2) Instale as porcas que prendem o servofreio ao
suporte do pedal e as porcas ao suporte da coluna.
(3) Aperte as porcas com um torque de 39 N·m (29
ÊMBOLO DO
INTERRUPTOR
pés-lb.).
(4) Lubrifique o pino e buchas do pedal do freio
com graxa multi-milhagem Mopar.
(5) Instale o tucho do servofreio no pino do pedal e
instale a nova braçadeira do retentor.
(6) Instale o protetor para os joelhos.

VÁLVULA DE COMBINAÇÃO
AVISO: A válvula de combinação não pode ser
Fig. 17 Interruptor da luz de freio reparada. Ela só pode ser revisada como um con-
junto.
(4) Instale o interruptor da seguinte maneira:
alinhe a aba com o dente no suporte do interruptor.
Depois, insira o interruptor no suporte e gire-o no REMOÇÃO
sentido horário cerca de 30° para firmá-lo em posição. (1) Remova a tampa e a mangueira do purificador
(5) Solte o pedal do freio. Depois, puxe-o total- de ar para acessar a válvula.
mente para trás. O pedal colocará o êmbolo na (2) Destaque as abas conectoras de trava e desco-
posição correta, empurrando-o para dentro do corpo necte o fio do interruptor de pressão do diferencial na
do interruptor. O interruptor emitirá um som de válvula de combinação (Fig. 19). Não puxe o fio para
catraca à medida que se ajusta. desconectá-lo.

PEDAL DO FREIO
TERMINAL DO INTERRUPTOR

REMOÇÃO
(1) Remova o protetor para os joelhos abaixo da
coluna de direção.
(2) Remova a braçadeira retentora que prende o
tucho do servofreio ao pedal (Fig. 18).
(3) Remova o interruptor da luz de freio.
(4) Remova as porcas que prendem o servofreio ao
suporte do pedal e porcas ao suporte da coluna.
(5) Remova todo o conjunto do pedal e seu suporte
do veı́culo.

TUCHO DO
SERVOFREIO VÁLVULA DE COMBINAÇÃO
PEDAL DO CONECTOR DO CHICOTE
FREIO DE FIAÇÃO

BUCHA
Fig. 19 Interruptor de pressão do diferencial
(3) Desconecte os tubos do freio da válvula de com-
binação (Fig. 20).
(4) Remova a porca de fixação e remova a válvula.

Fig. 18 Tucho do servofreio


5 - 16 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

SERVOFREIO

VÁLVULA DE COMBINAÇÃO

CILINDRO MESTRE
CILINDRO MESTRE

Fig. 20 Válvula de combinação Fig. 21 Cilindro mestre


INSTALAÇÃO (2) Limpe a superfı́cie de montagem do cilindro do
(1) Instale a válvula e aperte a porca de fixação servofreio.
com um torque de 17 N·m (155 pol.-lb.). (3) Instale o cilindro mestre nos pinos do servo-
(2) Conecte os tubos do freio à válvula substituta. freio.
Comece a encaixar os tubos manualmente, para evi- (4) Instale as porcas e aperte-as com um torque de
tar o entrelaçamento. 17,5 N·m (155 pol.-lb.).
(3) Aperte os encaixes dos tubos de freio com um (5) Instale a válvula de combinação e as porcas de
torque de 19 N·m (170 pol. -lb.). montagem.
(4) Conecte o fio ao interruptor do diferencial de (6) Conecte os tubos do freio ao cilindro mestre e à
pressão. válvula de combinação e aperte-os com um torque de
(5) Faça a sangria dos freios. 19 N·m (170 pol.-lb.).
(7) Conecte o fio do interruptor de pressão do dife-
CILINDRO MESTRE rencial à válvula de combinação.
(8) Em veı́culos com direção do lado direito (RHD),
REMOÇÃO instale o tanque de reserva do lı́quido de arrefeci-
(1) Em veı́culos com direção do lado direito (RHD), mento. Consulte o Grupo 7, “Sistema de Arrefecimen-
remova o tanque de reserva do lı́quido de arrefeci- to”.
mento. Consulte o Grupo 7 “Sistema de Arrefecimen- (9) Complete e faça a sangria do sistema de freios.
to”.
(2) Remova os tubos do freio no cilindro mestre e a SERVOFREIO
válvula de combinação (Fig. 20).
(3) Desconecte o fio do interruptor de pressão do REMOÇÃO
diferencial da válvula de combinação. (1) Em veı́culos com direção do lado direito (RHD),
(4) Remova as porcas de fiação do suporte da vál- remova o tanque de reserva do lı́quido de arrefeci-
vula de combinação e remova a válvula (Fig. 20). mento. Consulte o Grupo 7, “Sistema de Arrefecimen-
(5) Remova as porcas do cilindro mestre (Fig. 21). to”.
(6) Remova o cilindro mestre. (2) Desconecte os tubos do freio do cilindro mestre.
(7) Remova a tampa do cilindro e escoe o fluido. (3) Desconecte o fio do interruptor de pressão do
(8) Se o reservatório do cilindro mestre precisar de diferencial da válvula de combinação.
reparos, consulte o procedimento de troca do reserva- (4) Remova as porcas que ligam o suporte da vál-
tório, nesta seção. vula de combinação aos pinos do servofreio e remova
a válvula.
INSTALAÇÃO (5) Remova as porcas que ligam o cilindro mestre
aos pinos do servofreio e remova o cilindro.
AVISO: Faça a sangria no cilindro mestre na ban- (6) Desconecte a mangueira de vácuo da válvula de
cada antes da instalação. retenção do servofreio.
(7) Remova o protetor para os joelhos abaixo da
(1) Remova a bucha protetora do talo do pistão
coluna de direção.
principal no novo cilindro mestre.
XJ FREIOS 5 - 17
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
(8) Remova a braçadeira retentora que prende o AVISO: Lubrifique o pino e a bucha do pedal com
tucho do servofreio ao pedal do freio (Fig. 22). graxa multi-milhagem Mopar, antes da instalação.
(9) Remova as porcas que ligam o servofreio ao
painel de instrumentos do lado do passageiro (Fig. (5) Aperte as porcas de fixação do servofreio com
23). um torque de 39 N·m (29 pés-lb.).
(6) Instale o protetor para os joelhos.
(7) Se o cilindro mestre original estiver sendo ins-
talado, verifique as condições da vedação na parte
posterior do cilindro mestre. Troque-a se estiver cor-
tada ou rasgada.
TUCHO DO (8) Limpe a superfı́cie do cilindro do servofreio.
SERVOFREIO
PEDAL DO
Use um pano umedecido com produto de limpeza de
FREIO freios. Sujeira, graxa ou outros materiais estranhos
impedem o assentamento do cilindro, podendo provo-
BUCHA car vazamento de vácuo.
(9) Alinhe e instale o cilindro mestre nos pinos do
servofreio. Instale as porcas e aperte-as com um tor-
que de 17,5 N·m (155 pol.-lb.).
(10) Conecte a mangueira de vácuo à válvula de
retenção do servofreio.
(11) Conecte e prenda os tubos do freio à válvula
de combinação e ao cilindro mestre. Comece a
Fig. 22 Tucho do servofreio
encaixar todos os tubos de freio manualmente para
SERVOFREIO
evitar entrelaçá-los.
(12) Instale a válvula de combinação nos pinos do
servofreio. Aperte as porcas do suporte com um tor-
que de 17,5 N·m (155 pol.-lb.).
(13) Conecte o fio ao interruptor da válvula de
combinação.
(14) Em veı́culos com direção do lado direito
(RHD), instale o tanque de reserva do lı́quido de
arrefecimento. Consulte o Grupo 7, “Sistema de Arre-
fecimento”.
(15) Complete e faça a sangria do sistema de
freios.
(16) Verifique o funcionamento apropriado dos
freios antes de colocar o veı́culo em movimento.

PINÇA DO FREIO A DISCO


Fig. 23 Montagem do Servofreio
REMOÇÃO
(10) No compartimento do motor, deslize os pinos (1) Suspenda e apoie o veı́culo sobre um suporte.
do servofreio para fora do painel de instrumentos, (2) Remova o conjunto de rodas e pneus dianteiros.
incline o servofreio para cima e remova-o do compar- (3) Escoe um pouco do fluido do reservatório de
timento do motor. freio do cilindro com uma pistola de sucção.
(11) Remova a vedação do painel do servofreio. (4) Abaixe o pistão da pinça no orifı́cio com um
grampo em “C”. Posicione o parafuso do grampo na
INSTALAÇÃO
sapata externa do freio e a moldura do grampo na
(1) Instale a vedação do painel no servofreio.
parte de trás da pinça (Fig. 24). Não deixe que o
(2) Alinhe e posicione o servofreio no painel de ins-
parafuso do grampo se apoie diretamente sobre
trumentos.
a mola retentora da sapata externa. Use um
(3) No compartimento de passageiros, instale as
espaçador de madeira ou de metal entre a
porcas do servofreio. Aperte-as apenas o suficiente
sapata e o parafuso do grampo.
para firmar o servofreio no lugar.
(5) Remova o parafuso de fixação da mangueira do
(4) Deslize o tucho do servofreio no pedal do freio.
freio e retire as arruelas (Fig. 25).
A seguir, prenda o tucho no pino com a braçadeira
(6) Remova os parafusos da pinça (Fig. 26).
retentora.
5 - 18 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

TACHÃO
DA PINÇA

PARAFUSO DE
MONTAGEM DA
PINÇA (2)

SAPATA EXTERNA
DO FREIO

GRAMPO EM “C”
PINÇA

Fig. 24 Abaixe o pistão da pinça com o grampo Fig. 26 Parafusos de fixação da pinça
em “C”

INCLINE A PARTE
EXTERNA DA PINÇA
PARA REMOVÊ-LA

ARRUELAS DE
ENCAIXE

Fig. 27 Remoção da pinça

PINÇAS

BUCHAS

Fig. 25 Mangueira e Parafuso do Freio


(7) Incline o topo da pinça para fora com um pé-
de-cabra, se necessário (Fig. 27) e remova a pinça. BORDAS DE MON-
(8) Remova a pinça do veı́culo. TAGEM
PARAFUSOS DE
MONTAGEM DA
INSTALAÇÃO PINÇA
(1) Limpe as bordas de montagem das sapatas com
uma escova e aplique um pouco de graxa multi-mi-
lhagem Mopar nas superfı́cies (Fig. 28).
(2) Conecte a mangueira do freio da pinça com
uma nova arruela nos dois lados do encaixe da man-
gueira. Não aperte o parafuso de fixação completa- Fig. 28 Pontos de Lubrificação da Pinça
mente. dentes de posição na extremidade superior das sapa-
(3) Instale a pinça através de dentes de posição na tas, na borda de montagem superior (Fig. 29).
extremidade inferior das sapatas do freio na borda de (4) Passe uma camada de graxa de silicone nos
montagem inferior. Depois, gire pinça sobre rotor e os parafusos de montagem da pinça. Depois, instale e
XJ FREIOS 5 - 19
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
(6) Instale o conjunto de rodas e pneus.
BORDA SUPERIOR (7) Remova o suporte e abaixe o veı́culo.
(8) Bombeie o pedal do freio até que os pistões da
pinça e as sapatas do freio voltem à posição normal.
ABA DA SAPATA NA SUPER-
FÍCIE DA BORDA EXTERNA
(9) Complete o cilindro mestre e faça a sangria do
sistema de freio.

SAPATAS DO FREIO A DISCO


REMOÇÃO
(1) Suspenda e apoie o veı́culo sobre um suporte.
(2) Remova o conjunto de rodas e pneus.
(3) Remova a pinça.
(4) Pressione uma extremidade da sapata externa
para dentro para desengatar a porca da sapata.
BORDA ASSENTADA NO
Depois, gire a sapata para cima até que a mola
DENTE DA SAPATA retentora libere a pinça. Pressione a extremidade
oposta da sapata para dentro para desengatar a
BORDA INFERIOR porca da sapata e gire-a para cima e para fora da
pinça (Fig. 31).
PORCA DE
MOLA DA SAPATA LOCALIZAÇÃO
Fig. 29 Instalação da pinça
SAPATA EXTERNA
aperte os parafusos com um torque de 15 N·m (11
pés-lb.).

ATENÇÃO: Se os novos parafusos da pinça forem


instalados ou o motivo original do reparo foi uma
condição de freio preso ou “puxando”, verifique o
comprimento do parafuso da pinça antes de pros-
seguir. Os parafusos não podem ter um talo de
comprimento maior que 67,6 mm (2.66 pol.) (Fig.
30).
PINÇA
PORCA DE LOCALIZAÇÃO

COMPRIMENTO
CORRETO DO TALO:
67 mm (6 0,6 mm) Fig. 31 Remoção da Sapata Externa do Freio
2,637 pol. (6 0,0236 pol.)
(5) Prenda as extremidades da sapata interna e
incline-a para fora, soltando as molas do pistão da
pinça (Fig. 32) e remova a sapata da pinça.

AVISO: Se as sapatas originais do freio vão ser


usadas, mantenha os conjuntos esquerdo e direito
separados, pois eles não podem ser trocados.
22 mm (0,866 pol.)
PARAFUSO COMPRIMENTO DA PARTE
DA PINÇA ROSQUEADA (6) Prenda a pinça à parte próxima da suspensão
com um fio. Não deixe que a mangueira do freio
suporte o peso da pinça.
(7) Limpe a pinça com um pano ou toalha.
Fig. 30 Dimensões dos Parafusos de Fixação
ATENÇÃO: Não utilize ar comprimido, pois ele
(5) Aperte o parafuso do encaixe da mangueira do poderia deslocar o protetor de poeira e deixar que
freio com um torque de 31 N·m (23 pés-lb.). esta entrasse no orifı́cio do pistão.

ATENÇÃO: Verifique se a mangueira do freio não


está torcida ou enrolada e deixe-a livre de todos os
componentes da direção e da suspensão.
5 - 20 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

ROTOR

PISTÃO
DA PINÇA
MOLA DA
SAPATAS RETENTOR

SAPATA PORCA DO
INTERNA ROLAMENTO
PORCA
DE
PRESSÃO

CONTRA-
PINO
ARRUELA

Fig. 33 Rotor & Calota


Fig. 32 Remoção da Sapata Interna do Freio
SAPATAS DO FREIO A TAMBOR
INSTALAÇÃO
(1) Instale a sapata interna na pinça e veja se sua REMOÇÃO
retenção está totalmente assentada no pistão. (1) Suspenda o veı́culo e remova as rodas trasei-
(2) Coloque uma extremidade da sapata externa ras.
na pinça e gire a sapata para baixo, encaixando-a no (2) Remova e descarte as porcas de mola que pren-
lugar, e verifique se as porcas de localização e a mola dem os tambores aos pinos das rodas.
da sapata estão assentadas. (3) Remova os tambores do freio. Se for difı́cil
(3) Instale a pinça. removê-los, retraia as sapatas do freio. Remova a
(4) Instale o conjunto de rodas e pneus. tampa de acesso da parte posterior da placa de
(5) Remova o suporte e abaixe o veı́culo. suporte e puxe o parafuso de ajuste com a ferra-
(6) Bombeie o pedal do freio até que os pistões da menta do freio e uma chave de fenda.
pinça e as sapatas do freio fiquem assentadas. (4) Remova o cabo de ajuste que prende a braça-
(7) Destampe o nı́vel do fluido de freio, se necessá- deira em “U” e arruela à alavanca do freio de esta-
rio. cionamento (Fig. 34).
(5) Remova as molas de retorno principal e secun-
ROTOR DO FREIO A DISCO dária do pino da âncora com o alicate da mola do
freio.
REMOÇÃO (6) Remova as molas de retenção, retentores e
(1) Remova o conjunto de rodas e pneus. pinos com a ferramenta da mola de retenção padrão.
(2) Remova a pinça. (7) Instale os grampos de mola nos cilindros de
(3) Remova os retentores que prendem o rotor aos roda para prender os pistões.
pinos da calota (Fig. 33). (8) Remova a alavanca de ajuste, o parafuso de
(4) Remova o rotor da calota. ajuste e a mola.
(5) Se o protetor do rotor precisar de reparos, (9) Remova o cabo de ajuste e a guia do cabo.
remova a calota dianteira e o conjunto de rolamentos. (10) Remova as sapatas do freio e a escora do freio
de estacionamento.
INSTALAÇÃO (11) Desconecte o cabo da alavanca do freio de
(1) Se um novo rotor estiver sendo instalado, estacionamento e remova a alavanca.
remova a camada protetora de suas superfı́cies com
um produto de limpeza do carburador. INSTALAÇÃO
(2) Instale o rotor na calota. (1) Limpe a placa de suporte com um produto de
(3) Instale a pinça. limpeza de freios.
(4) Instale as novas porcas de mola nos pinos da (2) Se você estiver instalando tambores novos,
roda. remova a camada protetora com um produto de lim-
(5) Instale o conjunto de rodas e pneus. peza do carburador e enxágüe com o produto de lim-
peza do freio.
(3) Limpe e lubrifique o pino da âncora com uma
leve camada de graxa multi-milhagem Mopar.
XJ FREIOS 5 - 21
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
VEDAÇÃO DO CILINDRO AO
MONTAGEM DO FREIO SUPORTE
SAPATA
TRASEIRO DIREITO SECUNDÁRIA
MOLA DA ALAVANCA
DE AJUSTE

MOLA E RETENTORES DE PINOS DE RETENÇÃO


PRESSÃO

ALAVANCA
CABO DE AJUSTE DO FREIO
CAVIDADES DE ACESSO
DE ESTA-
CIONA-
MENTO
ALAVANCA DE AJUSTE
MOLA DA
SAPATA PLACA DE SUPORTE

TAMPA DO
ORIFÍCIO DO
GUIA DO CABO CABO

PLACA DE
ESCORA E MOLA DO FREIO
GUIA DAS
PINO DE ESTACIONAMENTO
SAPATAS
MOLAS DE
RETORNO DAS
SAPATAS CONJUNTO DE PARAFUSOS
DE AJUSTE

SAPATA PRINCIPAL
MOLA E RETENTORES DE
PRESSÃO

Fig. 34 Componentes do Freio a Tambor — Tı́picos


(4) Aplique a graxa multi-milhagem Mopar nas (11) Instale a placa guia e o cabo de ajuste no pino
superfı́cies de contato da sapata da placa de suporte da âncora.
(Fig. 35). (12) Instale as molas de retorno principal e secun-
dária.
PLACA DE
PINO DA ÂNCORA SUPORTE (13) Instale a guia do cabo de ajuste na sapata
secundária.
(14) Lubrifique e monte o parafuso de ajuste.
(15) Instale o parafuso de ajuste, a mola e a ala-
vanca e conecte ao cabo de ajuste.
(16) Regule as sapatas ao tambor.
(17) Instale os conjuntos de rodas/pneus e abaixe o
veı́culo.
(18) Veja se o pedal do freio está firme antes de
mover o veı́culo.

CILINDRO DE RODA
SUPERFÍCIES DE
CONTATO DA REMOÇÃO
SAPATA (1) Remova o conjunto de rodas e pneus.
Fig. 35 Superfı́cies de Contato da Sapata (2) Remova o tambor do freio.
(3) Desconecte o tubo de freio do cilindro de roda.
(5) Lubrifique os rosqueamentos do parafuso de (4) Remova as molas de retorno das sapatas e
ajuste e o pivô com lubrificante em spray. retire as sapatas do mecanismo com os tuchos de
(6) Conecte a alavanca do freio de estacionamento cilindros.
à sapata secundária. Use uma nova arruela e braça- (5) Remova os parafusos do cilindro e remova o
deira em “U” para prender a alavanca. cilindro da placa de suporte.
(7) Remova os grampos do cilindro de roda.
(8) Conecte o cabo do freio de estacionamento à INSTALAÇÃO
alavanca. (1) Aplique uma camada de vedação de silicone ao
(9) Instale as sapatas do freio na placa de suporte. redor da superfı́cie de montagem do cilindro da placa
Prenda as sapatas com novas molas de retenção, de suporte.
pinos e retentores. (2) Instale os parafusos do cilindro e aperte-os com
(10) Instale a escora e a mola do freio de estacio- o torque correto.
namento. (3) Conecte o tubo de freio ao cilindro.
5 - 22 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
(4) Instale a mola de retorno da sapata. (6) Instale o eixo de transmissão, consulte os pro-
(5) Instale o tambor do freio. cedimentos no Grupo 3.
(6) Instale o conjunto de rodas e pneus. (7) Conecte o cabo do freio de estacionamento à
(7) Faça a sangria do sistema de freio. alavanca da sapata secundária e instale as sapatas
do freio na placa de suporte.
PLACA DE SUPORTE DO FREIO (8) Regule as sapatas do freio ao tambor com o
medidor do freio.
REMOÇÃO (9) Instale o tambor do freio e o conjunto de rodas
(1) Remova o conjunto de rodas e pneus e o tambor e pneus.
do freio. (10) Faça a sangria do sistema de freios.
(2) Remova o conjunto de sapatas.
(3) Remova o cabo do freio de estacionamento da CABOS DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
alavanca do freio de estacionamento. TRASEIRO
(4) Comprima as abas do retentor do cabo do freio
de estacionamento com um grampo de orifı́cio (Fig. REMOÇÃO
36). Depois, empurre o retentor e o cabo para fora, (1) Suspenda o veı́culo e solte as porcas do equali-
através da placa de suporte. zador até deixar uma folga nos cabos traseiros.
(2) Solte os cabos do equalizador e comprima os
retentores do cabos com um grampo sem-fim de man-
gueira.
MONTAGEM DO
CABO (3) Remova os cabos do suporte (Fig. 37).
RETENTOR DO
(4) Remova os tambores do freio e a roda traseira.
CABO (5) Remova a sapata secundária e desconecte o
cabo da alavanca na sapata.
(6) Comprima retentor dos cabos com o grampo
sem-fim da mangueira (Fig. 38) e remova os cabos
das placas de suporte.
EQUALIZADOR
CABO DIANTEIRO
CABOS TRASEIROS

GRAMPO DE MANGUEIRA
DO TIPO AEROPLANO

Fig. 36 Remoção do Cabo do Freio de


Estacionamento
(5) Desconecte o tubo de freio no cilindro de roda.
(6) Remova o cilindro de roda da placa de suporte.
(7) Remova o eixo de transmissão consulte os pro-
cedimentos no Grupo 3.
(8) Remova os parafusos que prendem a placa de HASTE DO TENSIONADOR
suporte ao eixo e remova a placa de suporte.

INSTALAÇÃO
Fig. 37 Cabos do freio de estacionamento
(1) Aplique uma camada de vedação de silicone ao INSTALAÇÃO
redor da superfı́cie do eixo da placa de suporte. (1) Instale novos cabos nas placas de suporte. Veri-
(2) Instale a placa de suporte no flange do eixo. fique se o retentor do cabo está encaixado.
Aperte os parafusos com um torque de 47-81 N·m (2) Conecte o cabo à alavanca na sapata e instale a
(35-60 pés-lb.). sapata na placa de suporte.
(3) Aplique uma camada de vedação de silicone ao (3) Regule as sapatas do freio ao tambor com o
redor da superfı́cie do cilindro de roda e instale o medidor do freio.
cilindro de roda. (4) Instale os tambores do freio e as rodas.
(4) Instale o tubo de freio no cilindro de roda. (5) Instale os cabos no suporte e verifique se os
(5) Instale o cabo do freio de estacionamento na retentores estão firmes.
placa de suporte.
XJ FREIOS 5 - 23
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

EQUALIZADOR
CABO DIANTEIRO
CABOS TRASEIROS

RETENTOR
DO CABO
CABO TRASEIRO

HASTE DO TENSIONADOR

Fig. 39 Equalizador do Freio de Estacionamento


PARAFUSOS DE
MONTAGEM
GRAMPO SEM-FIM
ALAVANCA DO
DA MANGUEIRA
CABO DIANTEIRO

Fig. 38 Retentor do cabo


(6) Prenda as extremidades dos cabos no equaliza-
dor e instale a porca do equalizador.
(7) Regule o freio de estacionamentos. ALAVANCA DO FREIO
DE ESTACIONA-
MENTO
ALAVANCA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
O console central deve ser removido para reparar a
alavanca do freio de estacionamento. Consulte o
Grupo 23, “Componentes Interiores”, para obter os INTERRUPTOR DO FREIO
procedimentos de reparos. DE ESTACIONAMENTO

Fig. 40 Montagem da Alavanca do Freio de


REMOÇÃO
Estacionamento
(1) Solte o freio de estacionamento.
(2) Suspenda o veı́culo. (2) Posicione o conjunto da alavanca na bandeja do
(3) Remova a porca de ajuste da haste do tensiona- assoalho e instale os parafusos de montagem da ala-
dor no equalizador (Fig. 39). vanca.
(4) Abaixe o veı́culo. (3) Aperte os parafusos de montagem da alavanca
(5) Solte o cabo dianteiro da alavanca do cabo. com um torque de 10 a 14 N·m (7 a 10 pés-lb.).
(6) Comprima o retentor do cabo com o grampo (4) Insira o cabo dianteiro através da base da ala-
sem-fim da mangueira e remova o cabo da base da vanca do freio de estacionamento. Verifique se o
alavanca do freio de estacionamento. retentor do cabo está firme na base.
(7) Desconecte o fio do interruptor da luz do freio (5) Conecte o cabo dianteiro à alavanca do cabo
de estacionamento (Fig. 40). (Fig. 40).
(8) Remova os parafusos de montagem da alavanca (6) Conecte o fio do interruptor da luz do freio de
do freio de estacionamento (Fig. 40). estacionamento.
(9) Remova o conjunto da alavanca. (7) Suspenda o veı́culo.
(10) Remova o interruptor da luz do freio de esta- (8) Instale a porca de ajuste à haste do tensiona-
cionamento. dor e regule o freio de estacionamento.
(9) Abaixe o veı́culo.
INSTALAÇÃO (10) Veja se o freio de estacionamento está funcio-
(1) Instale o interruptor da luz do freio de estacio- nando corretamente.
namento.
5 - 24 FREIOS XJ

DESMONTAGEM E MONTAGEM
RESERVATÓRIO DO CILINDRO MESTRE
RESERVATÓRIO
REMOÇÃO
(1) Remova a tampa do reservatório e escoe o
fluido para um recipiente.
(2) Remova os pinos que prendem o reservatório ao
cilindro mestre. Use um toca-pinos e martelo para
remover os pinos (Fig. 41).
ANÉIS ISOLANTES

Fig. 43 Remoção do Reservatório


RESERVATÓRIO

CORPO DO CILINDRO
MESTRE

CORPO

TOCA-PINOS

PINOS CILÍNDRICOS ANÉIS ISOLANTES

Fig. 44 Remoção do Anel Isolante


INSTALAÇÃO
Fig. 41 Pinos do Reservatório
(3) Prenda o corpo do cilindro no torno de bancada ATENÇÃO: Não use nenhum tipo de ferramenta
com dentes protetores de metal. para instalar os anéis isolantes. Ferramentas
(4) Solte o reservatório dos anéis isolantes com um podem cortar ou rasgar os anéis isolantes, criando
pé-de-cabra (Fig. 42). um problema de vazamento após a instalação. Ins-
tale os anéis isolantes somente com a pressão dos
PÉ-DE-CABRA dedos.

RESERVA- (1) Lubrifique os novos anéis isolantes com fluido


TÓRIO
de freio limpo e instale novos anéis isolantes no corpo
do cilindro (Fig. 45). Use a pressão do dedo para ins-
talar e firmar os anéis isolantes.
ANEL ISO-
LANTE

FIRME OS NOVOS ANÉIS


ISOLANTES EM POSIÇÃO
USANDO SOMENTE A
CORPO DO CILINDRO PRESSÃO DO DEDO
MESTRE

Fig. 42 Soltando o Reservatório


(5) Remova o reservatório balançando-o para um
lado e puxando os anéis isolantes (Fig. 43).
(6) Remova os anéis isolantes usados do corpo do
cilindro (Fig. 44).

Fig. 45 Instalação do Anel Isolante


XJ FREIOS 5 - 25
DESMONTAGEM E MONTAGEM (Continuação)
(2) Prenda o reservatório aos anéis isolantes.
Depois balance-o para a frente e para trás, pressio-
nando para baixo, para firmá-lo nos anéis isolantes.
(3) Instale os pinos que prendem o reservatório ao
corpo do cilindro.
(4) Complete e faça a sangria do cilindro mestre na
PISTOLA DE AR
bancada antes da instalação no veı́culo.

PINÇA DO FREIO A DISCO


DESMONTAGEM
(1) Remova as sapatas do freio da pinça. MATERIAL DA
PASTILHA
(2) Escoe o fluido de freio da pinça. PISTÃO DA
PINÇA
(3) Pegue um pedaço de madeira e envolva-a em
uma toalha com 2,5 cm de espessura. Coloque-o na
lateral da sapata externa da pinça à frente do pistão.
Isto servirá para proteger e amortecer o pistão da
pinça durante a remoção (Fig. 46).
PINÇA

TOALHA OU PANO

Fig. 47 Remoção do Pistão da Pinça

ABAIXE O PROTETOR COM PROTETOR DE POEIRA DO


UM PERFURADOR OU PISTÃO
CHAVE DE FENDAS

Fig. 46 Pastilha Interna da Pinça


(4) Remova o pistão da pinça comgolpes breves
de ar comprimido em pressão baixa. Direcione-o à
abertura de saı́da do fluido e solte o pistão do orifı́cio
(Fig. 47).

ATENÇÃO: Não golpeie o pistão para fora do orifı́- Fig. 48 Remoção do Protetor de Poeira do Pistão da
cio com a pressão do ar sustentada. Isto poderia Pinça
rachar o pistão. Use uma pressão que seja sufi-
ciente para liberar o pistão. (7) Remova os parafusos de fixação, buchas e pro-
tetores da pinça (Fig. 50).

ADVERTÊNCIA: NUNCA TENTE PEGAR O PISTÃO CONJUNTO


QUANDO ELE SAI DO ORIFÍCIO. VOCÊ PODERIA
SE FERIR. ATENÇÃO: Sujeira, óleo e solventes podem danifi-
car as vedações da pinça. Sempre deixe a área de
(5) Remova o protetor de poeira do pistão da pinça montagem limpa e seca.
com um pé-de-cabra (Fig. 48).
(6) Remova a vedação do pistão da pinça com uma (1) Lubrifique o orifı́cio do pistão da pinça, a nova
ferramenta de madeira ou de plástico (Fig. 49). Não vedação do pistão e o pistão com fluido de freio limpo.
use ferramentas de metal, pois elas arranhariam o (2) Lubrifique as buchas da pinça e o interior dos
orifı́cio do pistão. protetores da bucha com graxa de silicone.
5 - 26 FREIOS XJ
DESMONTAGEM E MONTAGEM (Continuação)

RANHURA DA
VEDAÇÃO

REMOVA A
VEDAÇÃO
COM UM VEDAÇÃO
LÁPIS DE DO PIS- VEDAÇÃO DO
MADEIRA OU TÃO PISTÃO
UMA FERRA-
MENTA
SEMELHANTE

Fig. 49 Remoção da Vedação do Pistão Fig. 52 Instalação da Vedação do Pistão


PISTÃO

PROTETOR DE POEIRA

BUCHA DESLIZANTE DA
PINÇA
PROTETOR

Fig. 50 Bucha e Protetor do Parafuso de Fixação Fig. 53 Protetor de Poeira no Pistão


(3) Instale os protetores das buchas na pinça, e (6) Pressione o pistão no orifı́cio da pinça com as
insira a bucha no protetor, encaixando-a no lugar mãos, faça um movimento girando e empurrando
(Fig. 51). para encaixar o pistão na vedação (Fig. 54).
PROTETOR

BUCHA

PISTÃO

PROTETOR

Fig. 51 Instalação de Buchas e Protetores


Fig. 54 Instalação do Pistão da Pinça
(4) Instale a nova vedação do pistão na ranhura da
vedação com o dedo (Fig. 52). (7) Pressione o pistão da pinça até o fundo do ori-
(5) Instale o novo protetor de poeira no pistão da fı́cio.
pinça e firme o protetor na ranhura do pistão (Fig. (8) Firme o protetor de poeira na pinça com o Ins-
53). talador C-4842 e o Manipulador de Ferramentas
C-4171 (Fig. 55).
XJ FREIOS 5 - 27
DESMONTAGEM E MONTAGEM (Continuação)
expansor), com o lado nivelado posicionado
MANIPULADOR C-4171
contra o pistão.
(3) Instale a mola e o expansor seguidos pela cuba
do pistão e o pistão restantes.
(4) Instale os protetores em cada extremidade do
cilindro e insira os tuchos nos protetores.
(5) Instale o parafuso de sangria do cilindro.

LIMPEZA E INSPEÇÃO
INSTALADOR
C-4842 PINÇA
LIMPEZA
Limpe os componentes da pinça somente com fluido
de freio limpo ou um produto de limpeza de freios.
Seque a pinça e o pistão com toalhas sem fibras ou
PRO-
use ar comprimido com pressão baixa.
TETOR
DE
POEIRA ATENÇÃO: Não use gasolina, querosene, tı́ner ou
solventes do tipo. Estes produtos podem deixar um
resı́duo que danificaria o pistão e sua vedação.

Fig. 55 Instalação do Protetor de Poeira do Pistão


INSPEÇÃO
(9) Troque o parafuso de sangria da pinça, se ele O pistão é feito de uma resina fenólica (material
for removido. plástico) e deve ser liso e limpo.
O pistão deve ser substituı́do se for rachado ou
CILINDRO DE RODA danificado. Não tente reparar uma superfı́cie riscada
do pistão com lixa ou máquina de polimento.
DESMONTAGEM
(1) Remova os tuchos e protetores (Fig. 56). ATENÇÃO: Se o pistão da pinça for trocado, instale
(2) Pressione os pistões, as cubas, as molas e o o mesmo tipo de pistão na pinça. Nunca troque os
expansor para fora do orifı́cio do cilindro. pistões de resina fenólica e de aço. Os pistões, as
(3) Remova o parafuso de sangria. vedações, as ranhuras de vedação, o orifı́cio da
pinça e as tolerâncias do pistão são diferentes.
MOLA
CILINDRO BRAÇADEIRA DO PISTÃO
O orifı́cio pode ser levemente polido com um amo-
PROTETOR
lador próprio para freis para a remoção de pequenas
imperfeições da superfı́cie (Fig. 57). A pinça deve ser
trocado se seu orifı́cio estiver muito corroı́do, oxidado,
riscado ou se o polimento aumentar o orifı́cio em
mais de 0,025 mm (0,001 polegadas).
EXPANSORES DA CUBA
PISTÃO
FREIO A TAMBOR TRASEIRO
PARAFUSO DE SANGRIA
TUCHO
LIMPEZA
Fig. 56 Componentes do Cilindro de Roda – Tı́picos Limpe os componentes individuais do freio, inclu-
sive a placa de suporte e o cilindro de roda externo,
MONTAGEM com um pano umedecido em água ou com um produto
(1) Lubrifique o orifı́cio do cilindro da roda, os pis- de limpeza de freios. Não use nenhum outro agente
tões, as cubas dos pistões, a mola e o expansor com de limpeza. Remova ferrugens secundárias e crostas
fluido de freio limpo. das proteções de contato da sapata na placa de
(2) Instale o primeiro pistão no orifı́cio do cilindro. suporte com uma lixa de papel fina.
A seguir, instale a primeira cuba no orifı́cio, contra o
pistão. A boca da cuba do pistão deve estar vol- INSPEÇÃO
tada para dentro (na direção da mola e do Como regra geral, as sapatas do freio rebitadas
devem ser trocadas quando gastas até 0,78 mm (1/32
5 - 28 FREIOS XJ
LIMPEZA E INSPEÇÃO (Continuação)

AMOLADOR ESPECIAL PINÇA CILINDRO DA RODA


LIMPEZA
Limpe o cilindro e os pistões com fluido de freio
limpo ou produto de limpeza de freios. Não use ne-
nhum outro agente de limpeza.
Seque o cilindro e os pistões com ar comprimido.
Não use panos ou toalhas para secar os componentes
do cilindro. As fibras dos tecidos aderem ao orifı́cio
dos cilindros e pistões.

INSPEÇÃO
Inspecione o orifı́cio do cilindro. Uma leve descolo-
ORIFÍCIO DO PISTÃO ração e manchas escuras são normais e não prejudi-
cam o funcionamento do cilindro.
Fig. 57 Polimento do Orifı́cio do Pistão O orifı́cio do cilindro pode ser polido suavemente,
pol.) das cabeças rebitadas. As lonas conectadas mas somente com um pano de açafrão. Troque o cilin-
devem ser trocadas quando gastas até uma espessura dro se seu orifı́cio estiver riscado, perfurado ou muito
de 1,6 mm (1/16 pol.). corroı́do. Não recomendamos o amolamento do orifı́cio
Examine o contato das lonas para determinar se as para restaurar sua superfı́cie.
sapatas estão dobradas ou se o tambor está afilado. Inspecione os pistões dos cilindros. As superfı́cies
As lonas devem estar em contato em toda a sua lar- dos pistões devem ser lisas e sem riscos, arranhões
gura. As sapatas com contato em apenas um lado ou corrosão. Troque os pistões se eles estiverem gas-
devem ser trocadas e deve-se verificar se há folga ou tos, riscados ou corroı́dos. Não tente restaurar a
afunilamento do tambor. superfı́cie lixando-a ou polindo-a.
Inspecione o conjunto de parafusos de ajuste. Tro- Jogue fora as cubas, a mola e o expansor velhos do
que-o se roda estrela ou os rosqueamentos estiverem pistão. Estas peças não podem ser reutilizadas. O
danificados ou se os componentes estiverem muito protetor de poeiras original pode ser reutilizado, mas
enferrujados ou corroı́dos. somente se estiver em boas condições.
Remova as molas do freio e os componentes do
retentor, se estiverem gastos, destorcidos ou soltos. AJUSTE
Troque também as molas se o freio ficar preso. Um
superaquecimento distorcerá e enfraquecerá as INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO
molas. (1) Pressione e mantenha o pedal do freio na
Inspecione os protetores de contatos das sapatas na posição ativado.
placa de suporte, troque a placa de suporte se algum (2) Puxe o êmbolo do interruptor até a posição
dos protetores estiver gasto ou enferrujado. Troque a totalmente estendida.
placa, também, se ela estiver dobrada ou distorcida (3) Solte o pedal do freio. Depois puxe-o totalmente
(Fig. 58). para trás. Ele colocará o êmbolo na posição correta,
no corpo do interruptor. O interruptor fará um som
PLACA DE SUPORTE
PINO DA ÂNCORA de catraca quando se ajustar.

FREIO A TAMBOR TRASEIRO


Os freios a tambor traseiros possuem um meca-
nismo de auto-ajuste. Em circunstâncias normais, o
ajuste só é necessários quando as sapatas são troca-
das, removidas para o acesso a outras peças ou
quando um tambor é trocado.
O ajuste pode ser feito com um medidor de freio
padrão ou com uma ferramenta de ajuste. Ele deve
ser feito com todo conjunto do freio instalado na
placa de suporte.
SUPERFÍCIES DE
CONTATO DA
SAPATA
AJUSTE COM O MEDIDOR DE FREIO
(1) Solte totalmente o freio de estacionamento.
Fig. 58 Superfı́cies de Contato da Sapata
XJ FREIOS 5 - 29
AJUSTE (Continuação)
(2) Suspenda a parte traseira do veı́culo e remova (8) Instale os tambores do freio e as rodas e abaixe
as rodas e os tambores de freio. o veı́culo.
(3) Verifique se as alavancas direita e esquerda de (9) Dirija o veı́culo e faça uma parada ao con-
ajuste automático e os cabos, estão corretamente duzi-lo para a frente e outra ao conduzi-lo em mar-
conectados. cha a ré. Repita o procedimento de 8 a 10 vezes para
(4) Insira o o medidor de freio no tambor. Expanda equalizar e fazer funcionar os ajustes automáticos.
o medidor até que suas pernas internas entrem em
contato com a superfı́cie de freagem do tambor. A AVISO: Pare o veı́culo completamente, a cada frea-
seguir, trave o medidor nesta posição (Fig. 59). gem. Freagens parciais não ativarão os ajustes
automáticos.

MEDIDOR DE FREIO
AJUSTE COM UMA FERRAMENTA ESPECIAL
(1) Solte totalmente a alavanca do freio de estacio-
namento.
(2) Suspenda o veı́culo de forma que as rodas tra-
seiras girem livremente.
(3) Remova a tampa de cada orifı́cio de acesso da
placa de suporte do freio.
(4) Solte a porca de ajuste do cabo do freio de esta-
cionamento até que haja uma folga no cabo dianteiro.
(5) Insira a ferramenta de ajuste pelo orifı́cio da
placa de suporte e encaixe-a nos dentes da roda
estrela do parafuso de ajuste (Fig. 61).
TAMBOR DO FREIO

ALAVANCA

Fig. 59 Ajuste do Medidor no Tambor


RODA ESTRELA
(5) Inverta o medidor e instale-o nas sapatas do
freio. Coloque suas pernas nos centros das sapatas,
conforme ilustrado na (Fig. 60). Se o medidor não se
encaixar (ficar muito frouxo/apertado), ajuste as
sapatas.
SAPATAS DO FREIO

MEDIDOR DE FREIO
MOLA DE AJUSTE TRAMA DA SAPATA

FERRAMENTA DE AJUSTE CHAVE DE FENDA

Fig. 61 Regulagem do Freio


(6) Gire a roda estrela do parafuso de ajuste (movi-
mente a alça da ferramenta para cima) até que se
sinta a roda um pouco presa ao ser girada.
(7) Empurre e segure a alavanca de ajuste na
direção contrária à roda estrela com uma chave de
fenda fina.
Fig. 60 Ajuste do Medidor nas Sapatas do Freio (8) Afaste a roda estrela do parafuso de ajuste até
(6) Puxe a alavanca de ajuste na direção contrária eliminar o efeito de freio preso.
à da roda estrela do parafuso de ajuste. (9) Repita o ajuste na roda oposta. A regulagem
(7) Gire a roda estrela do parafuso de ajuste deve ser igual nas duas rodas.
(manualmente) para expandir ou retrair as sapatas (10) Instale as tampas do orifı́cio de acesso da
do freio. Continue ajustando até que as pernas exter- placa de suporte.
nas do medidor se encaixem nas sapatas. (11) Ajuste o cabo do freio de estacionamento e
abaixe o veı́culo.
5 - 30 FREIOS XJ
AJUSTE (Continuação)
(12) Instale os tambores do freio e as rodas e (11) Solte a alavanca do freio de estacionamento e
abaixe o veı́culo. verifique se as rodas traseiras giram livremente, sem
(13) Dirija o veı́culo e faça uma parada ao con- prender.
duzi-lo para a frente e outra ao conduzi-lo de marcha (12) Abaixe o veı́culo.
a ré. Repita o procedimento de 8 a 10 vezes para
equalizar e fazer funcionar os ajustes automáticos. AVISO: Não solte/aperte a porca de ajuste do equa-
lizador, por nenhum motivo, após a regulagem com-
AVISO: Pare o veı́culo completamente, a cada frea- pleta.
gem. Freagens parciais não ativarão os ajustes
automáticos.
SUPORTE DO TENSIONADOR HASTE DO TENSIONADOR

TENSIONADOR DE CABO DO FREIO DE


ESTACIONAMENTO 6,5 mm
(1/4 pol.)

AVISO: A regulagem do Freio de estacionamento


só é necessária quando o tensionador ou um cabo
tiver sido substituı́do ou desconectado.

AJUSTE
(1) Suspenda o veı́culo.
HASTE AO EQUALIZADOR
(2) Afaste a porca de ajuste do tensionador para
criar uma folga nos cabos.
(3) Remova os conjuntos de rodas/pneus e remova
os tambores de freio. Fig. 62 Medida da Haste do Tensionador
(4) Verifique o ajuste das sapatas traseiras com ESPECIFICAÇÕES
um medidor de freio padrão.

ATENÇÃO: Um vão livre excessivamente grande


FLUIDO DE FREIO
entre a sapata e o tambor ou componentes do freio O fluido de freio usado neste veı́culo deve atender
gastos causam defeitos no ajuste e funcionamento às especificações DOT 3 e J1703 da SAE. Nenhum
do freio de estacionamento. outro tipo de fluido de freio é recomendado ou apro-
vado para uso no sistema de freios do veı́culo. Use
(5) Verifique se os cabos do freio de estaciona- apenas fluido de freio Mopar ou um equivalente, de
mento funcionam livremente e não se dobrem ou um recipiente bem lacrado.
prendam. Troque os cabos com defeito, antes de pros-
seguir. ATENÇÃO: Nunca use fluido de freio reconstituı́do
(6) Reinstale os tambores de freio e os conjuntos de ou fluido de um recipiente já aberto. Recipientes
rodas/pneus depois do ajuste das sapatas. abertos absorvem a umidade do ar, contaminando o
(7) Abaixe o veı́culo o suficiente para acessar a ala- fluido.
vanca do freio de estacionamento. A seguir, aplique
totalmente o freio de estacionamento. Deixe-o apli- ATENÇÃO: Nunca use nenhum tipo de fluido à
cado até terminar o ajuste. base de petróleo no sistema hidráulico. O uso des-
(8) Suspenda o veı́culo e a haste do tensionador 6,5 tes fluidos danifica a vedação do sistema hidráulico
mm (1/4 pol.) do suporte do tensionador (Fig. 62). do veı́culo, provocando a falha do sistema de freio.
(9) Aperte a porca de ajuste no equalizador até que Fluidos à base de petróleo seriam itens como óleo
a marca da haste do tensionador fique alinhada com de motor, fluido de transmissão, fluido de direção
o suporte do tensionador. hidráulica, etc.
(10) Abaixe o veı́culo até que as rodas traseiras
fiquem a 15-20 cm (6-8 pol.) do solo.
XJ FREIOS 5 - 31
ESPECIFICAÇÕES (Continuação)
COMPONENTES DO FREIO FERRAMENTAS ESPECIAIS

Pinça do Freio a Disco FREIO BÁSICO


Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Deslizante
Rotor do Freio a Disco
Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Ventilado
Folga Máx. . . . . . . . . . . . . . . .0,12 mm (0,005 pol.)
Variação de espessura
máx . . . . . . . . . . . . . . . . . .0,013 mm (0,0005 pol.)
Espessura Mı́n. . . . . . . . . . .22,7 mm (0,8937 pol.)
Tambor do Freio
Tamanho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9 pol. ou 10 pol.
Servofreio
Tipo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Dual Diafragma
Protetor de Poeira da Pinça do Instalador C-4842
TABELA DE TORQUE

DESCRIÇÃO TORQUE
Pedal do freio
Parafuso/porca pivô . . . . . . . . .35 N·m (26 pés-lb.)
Servofreio
Porcas de Montagem . . . . . . . . .39 N·m (29 pés-lb.)
Cilindro Mestre
Porcas de montagem . . . . . .17,5 N·m (155 pol.-lb.)
Tubos do freio . . . . . . . . . . . . .19 N·m (170 pol.-lb.)
Válvula de combinação Manipulador C-4171
Porcas de montagem . . . . . .17.5 N·m (155 pol.-lb.)
Tubos do freio . . . . . . . . . . . . .19 N·m (170 pol.-lb.)
Pinça
Parafusos de montagem . . . . . .15 N·m (11 pés-lb.)
Parafuso da mangueira do
freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 N·m (23 pés-lb.)
Cilindro de roda
Parafusos de montagem . . . . . . .10 N·m (7 pés-lb.)
Tubo de freio . . . . . . . . . . . . . . .16 N·m (12 pés-lb.)
Freio de estacionamento
Parafusos da alavanca . . .10-14 N·m (7-10 pés-lb.) Mecanismo de Sangria de Pressão do Adaptador
Parafusos do suporte da 6921
alavanca . . . . . . . . . . . . .10-14 N·m (7-10 pés-lb.)
Porca do retentor do cabo . . .1,5 N·m (14 pol. -lb.)
5 - 32 FREIOS XJ

FREIOS ANTIBLOCANTES

ÍNDICE
página página

INFORMAÇÕES GERAIS REMOÇÃO E INSTALAÇÃO


SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE . . . . . . . . 32 INTERRUPTOR DE ACELERAÇÃO . . . . . . . . . . . 38
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS
FREIOS ANTIBLOCANTES COM DIANTEIRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
CONTROLADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS
INTERRUPTOR DE ACELERAÇÃO . . . . . . . . . . . 34 TRASEIRAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
LUZ DE ADVERTÊNCIA DO SISTEMA ABS . . . . 35 UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO/
SENSORES DE VELOCIDADE DAS RODAS E FREIOS ANTIBLOCANTES COM
RODA DE TOM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 CONTROLADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE . . . . . . . . 32 DESMONTAGEM E MONTAGEM
UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO . . . . . . 33 UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO/FREIO
DIAGNOSE E TESTE ANTIBLOCANTE COM CONTROLADOR . . . . . 39
FREIOS ANTIBLOCANTES . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 ESPECIFICAÇÕES
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO TABELA DE TORQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
SANGRIA DO SISTEMA DE FREIOS ABS . . . . . . 35

INFORMAÇÕES GERAIS INTERRUPTOR DE ACELE-


SERVOFREIO RAÇÃO

SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE CILINDRO MES- CHICOTE DA


HCU/DO CAB
TRE
O sistema de freio antiblocante (ABS) funciona ele- SENSORES DE
tronicamente, em todas as rodas. VELOCIDADE
DOS FIOS À
O sistema foi projetado para impedir o travamento RODA

das rodas e manter o controle da direção quando as VÁLVULA DE COMBI


rodas patinam durante uma freagem. Isso é feito NAÇÃO

através da modulação da pressão do fluido para as


unidades de freio das rodas. MONTAGEM DA
HCU/DO CAB TUBOS DO FREIO HIDRÁU-
O sistema hidráulico possui três canais. Os freios LICO ÀS RODAS
das rodas dianteiras são controlados individualmente
e os das rodas traseiras, juntos (Fig. 1). O sistema RODA RODA
DIANTEIRA TRASEIRA
elétrico ABS é separado de outros circuitos elétricos DIREITA DIREITA

do veı́culo. Uma unidade antiblocante controladora RODA RODA


especialmente programada opera os componentes do DIANTEIRA
ESQUERDA
TRASEIRA
ESQUERDA

sistema.
Os principais componentes do sistema ABS são:
• Freios Antiblocantes com Controlador (CAB)
• Unidade de Controle Hidráulico (HCU) Fig. 1 Sistema de Freio Antiblocante
• Sensores de Velocidade das Rodas (WSS) O CAB antiblocante CAB ativa o sistema sempre
• Interruptor de Aceleração que os sinais do sensor indicam perı́odos de grande
• Luz de Advertência do Sistema ABS deslizamento das rodas. Estes perı́odos podem ser
descritos como o ponto em que a rotação das rodas
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO começa a se aproximar de 20 a 30 por cento da velo-
cidade real do veı́culo durante a freagem. Estes
SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE perı́odos ocorrem quando a freagem envolve um
intenso pressionamento do pedal e uma alta taxa de
O objetivo do sistema antiblocante é impedir que
desaceleração.
as rodas se travem nas freagens, quando deslizarem.
A voltagem de bateria alimenta o terminal de
Isso ajuda a manter o controle da freagem do veı́culo
ignição de CAB quando a ignição é movida para a
e da direção.
posição Run. O CAB começa um procedimento de ini-
XJ FREIOS 5 - 33
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
cialização do sistema, neste ponto. A inicialização O CAB é instalado na HCU e opera o sistema ABS
consiste em uma verificação automática estática e (Fig. 2) separado dos outros circuitos elétricos do veı́-
dinâmica dos componentes elétricos do sistema. culo. A fonte de voltagem do CAB é feita através da
O teste estático ocorre depois que a ignição é ignição na posição RUN.
movida para a posição RUN. O teste dinâmico, O CAB contém microprocessadores duplos. Um
quando a velocidade do veı́culo se aproxima de 30 bloco lógico em cada microprocessador recebe sinais
kph (18 mph). Durante o teste dinâmico, o CAB per- idênticos do sensor. Estes sinais são processados e
corre, brevemente, a bomba e os solenóides para veri- comparados simultaneamente.
ficar seu funcionamento. O CAB contém um programa de teste automático
Se um componente ABS exibir um defeito na inicia- que acende a luz de advertência do ABS quando se
lização, o CAB acende a luz de advertência âmbar e detecta um defeito no sistema. Os defeitos são arma-
registra um código de defeito na memória do micro- zenados em uma memória do programa de diagnós-
processador. tico e podem ser acessados com a unidade de
diagnosticos DRB.
FREAGEM NORMAL Os defeitos do ABS permanecem na memória até
Durante a freagem normal, o cilindro mestre, o ser- serem apagados, ou até que o veı́culo seja acionado
vofreio e as unidades de freio das rodas funcionam aproximadamente 50 vezes. Os defeitos armazenados
como em um veı́culo sem ABS. Os componentes da nãosão apagados se a bateria for desconectada.
HCU não são ativados.
MOTOR
HCU
SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE
O sistema antiblocante impede o travamento das
rodas quando as rodas patinam durante uma frea-
gem. Isso é feito através da modulação da pressão do
fluido para as unidades de freio das rodas.
A pressão aplicada ao fluido de freio é modulada de
acordo com a velocidade das rodas, o grau de desliza-
mento e a taxa de desaceleração. Um sensor em cada
roda converte a velocidade das rodas em sinais elétri-
cos. Estes sinais são transmitidos ao CAB para o pro- CAB
cessamento e a determinação do deslizamento das
rodas e a taxa de desaceleração.
O sistema ABS possui três canais de controle de
pressão do fluido. Os freios dianteiros são controlados
separadamente, e os traseiros, juntos. Um sinal de
entrada do sensor de velocidade indicando alto grau Fig. 2 Freios Antiblocantes com Controlador
de deslizamento ativa o programa antiblocante do UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO
CAB. A HCU é formada por um corpo de válvula, um
Duas válvulas de solenóide são usadas em cada corpo de bomba, acumuladores, um motor da bomba e
canal de controle antiblocante. As válvulas ficam chicote de fiação (Fig. 2).
localizadas no corpo da válvula da HCU e funcionam A bomba, o motor e os acumuladores são combina-
aos pares para aumentar, reter ou diminuir a pressão dos em um conjunto conectado ao corpo da válvula.
aplicada, conforme a necessidade, nos canais de con- Os acumuladores armazenam fluido extra liberado ao
trole individuais. sistema para o funcionamento no modo ABS. A
As válvulas de solenóide não ficam estáticas bomba fornece o volume de fluido necessário e é ope-
durante a ativação do sistema de freio antiblocante. rada por um motor do tipo CC (corrente contı́nua),
Elas se alternam continuamente para modular a que é controlado pelo CAB.
pressão. O tempo do ciclo de solenóide no modo anti- O corpo da válvula contém as válvulas de sole-
blocante pode ser medido em milisegundos. nóide. As válvulas regulam a pressão do freio no acio-
namento do sistema antiblocante e são controladas
FREIOS ANTIBLOCANTES COM CONTROLADOR pelo CAB.
O CAB monitora as entradas no sensor de veloci- A HCU possui 3 canais de controle de pressão dos
dade das rodas continuamente, com o veı́culo em freis dianteiros e traseiros. Um canal controla os
movimento. Contudo, ele não ativa nenhum compo- freios das rodas traseiras, juntas. Os outros dois con-
nente ABS, se as entradas no sensor e o interruptor trolam os freios das rodas dianteiras, separadamente.
de aceleração indicarem freagem normal. Durante o acionamento do sistema antiblocante, as
válvulas de solenóide são abertas e fechadas, quando
5 - 34 FREIOS XJ
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
necessário. Elas não permanecem estáticas, mas se Os sensores das rodas dianteiras e traseiras são
alternam rápida e continuamente para modular a diferentes (Fig. 3). Os sensores dianteiros/traseiros
pressão e controlar o deslizamento e a desaceleração possuem os mesmos valores elétricos, mas não podem
das rodas. ser trocados. Sua resistência varia de 900 a 1300
Durante a freagem normal, as válvulas de sole- ohms.
nóide e bombas da HCU não são ativadas. O cilindro
mestre e servofreio funcionam como em um veı́culo
sem o sistema ABS.
Durante o uso do sistema antiblocante, a modu-
lação de pressão das válvulas solenóides ocorre em 3
estágios: aumento, retenção e redução de pressão.
Todas as válvulas se localizam dentro do corpo da
válvula da HCU.
Redução de Pressão
SENSOR TRA-
A externa é aberta e a interna é fechada durante o SEIRO
ciclo de redução de pressão. SENSOR
DIANTEIRO
O ciclo de redução de pressão inicia-se quando o
sensor de velocidade indica um alto deslizamento em
uma ou mais rodas. Neste ponto, o CAB fecha a vál-
FACE PARA REMOÇÃO
vula de entrada e abre a de saı́da, que também abre
o circuito de retorno para os acumuladores. A pressão
do fluido pode diminuir, quando necessário, para Fig. 3 Sensores de Velocidade das Rodas
impedir o travamento das rodas.
Terminado o perı́odo de alto deslizamento das FENDA DE AR DO SENSOR DE VELOCIDADE
rodas, o CAB fecha a válvula de saı́da e começa o
Sensor dianteiro
ciclo de aumento ou retenção de pressão, conforme
necessário. A fenda de ar do sensor dianteiro é fixa, e não pode
Retenção da Pressão ser regulada. Somente a fenda de ar do sensor tra-
As duas válvulas de solenóide são fechadas no ciclo seiro pode ser regulada.
de retenção da pressão. A pressão aplicada ao fluido Embora não possa ser regulada, a fenda de ar
no canal de controle é mantida a uma taxa constante. dianteira pode ser testada, se um diagnóstico assim o
O CAB mantém este ciclo até que o sinal do sensor exigir. Ela deve medir de 0,36 a 1,5 mm (0,014 a
indique uma alteração de pressão, se necessário. 0,059 pol.). Se a fenda estiver incorreta, o sensor está
Aumento da Pressão solto ou danificado.
A válvula de entrada é aberta e a de saı́da é
Sensor traseiro
fechada durante o ciclo de aumento de pressão. Este
ciclo é usado para compensar a diferença de veloci- O ajuste da fenda de ar do sensor traseiro só é
dade nas rodas. Ele controla a reaplicação da pressão necessário durante a reinstalação de um sensor origi-
no fluido devido a alterações na superfı́cie da estrada nal. Os sensores para troca possuem um espaçador
ou na velocidade das rodas. de fenda de ar conectado à face para remoção do sen-
sor. Este espaçador estabelece a fenda correta,
SENSORES DE VELOCIDADE DAS RODAS E RODA quando pressionado contra o anel de tom durante a
instalação. Quando o anel de tom gira, ele remove o
DE TOM
espaçador do sensor, criando a fenda requerida. A
Cada roda possui um sensor de velocidade. Os sen-
fenda traseira tem 0,92-1,275 mm (0,036-0,05 pol.).
sores dianteiros são instalados nas junções da dire-
Os procedimentos para medição da fenda de ar dos
ção. Os traseiros, na extremidade externa do eixo.
sensores ou sua regulagem são descritos nesta seção.
Os sensores convertem a velocidade das rodas em
Consulte os procedimentos “Remoção e Instalação do
um pequeno sinal elétrico de CA. Este sinal é trans-
Sensor Dianteiro ou Traseiro”, quando necessário.
mitido ao CAB, que converte em um sinal digital
para cada roda. Esta voltagem é gerada por indução
INTERRUPTOR DE ACELERAÇÃO
magnética quando uma roda de tom passa pelo ı́mã
O interruptor de aceleração fica embaixo do banco
estacionário dos sensores de velocidade das rodas.
traseiro. Ele proporciona uma (Fig. 4) referência da
Um anel de tom do tipo engrenagem serve como
desaceleração adicional do veı́culo durante o uso da
gatilho para cada sensor. Os anéis de tom são insta-
4WD (tração nas 4 rodas). O interruptor é sempre
lados nas extremidades externas dos eixos de trans-
monitorado pelo CAB a todo momento. O sinal de
missão dianteiro e traseiro.
referência do interruptor é usado pelo CAB quando
XJ FREIOS 5 - 35
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
todas as rodas desaceleram como a mesma veloci- PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
dade.
SANGRIA DO SISTEMA DE FREIOS ABS
A sangria do sistema ABS requer o uso de métodos
convencionais mais o uso da unidade de diagnósticos
DRB. O procedimento consiste em fazer a sangria dos
freios básicos, seguida pelo uso da ferramenta para
alternar e efetuar a sangria da bomba de HCU e
solenóides. Um segundo procedimentos de sangria
dos freios básicos é, então, necessário, para remover o
ar que ainda permanecer no sistema.
(1) Efetue a sangria dos freios básicos. Consulte o
procedimento, na seção “Freio Básico”.
(2) Conecte a unidade de diagnósticos ao Conector
A SETA INDICA A FRENTE
NÚMERO DE PEÇA DO
INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR PARA A de Ligação de Dados.
MONTAGEM APROPRIADA
(3) Selecione ANTI-LOCK BRAKES (freios antiblo-
cantes), seguido por MISCELLANEOUS (diversos), e
depois ABS BRAKES (freios ABS). Siga as instruções
apresentadas. Quando a ferramenta exibir TEST
Fig. 4 Interruptor de Aceleração
COMPLETE (fim do teste), desconecte-a e prossiga.
LUZ DE ADVERTÊNCIA DO SISTEMA ABS (4) Faça novamente a sangria dos freios básicos.
A luz de advertência âmbar do ABS fica no painel Consulte o procedimento, na seção “Freio Básico”.
de instrumentos. Ela se acende na partida, efetuando (5) Retire a tampa do nı́vel do fluido do cilindro
um autoteste. Ela se apaga quando o programa do mestre e verifique se o freio está funcionando corre-
autoteste determina que o sistema está funcionando tamente antes de colocar o veı́culo em movimento.
normalmente. Se um componentes do sistema ABS
apresentar um defeito, o CAB acenderá a luz e regis-
trará um código de defeito no microprocessador. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
A luz é controlada pelo CAB. Ela se acende quando
este sistema envia um sinal de grupo ao relé do ABS. UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO/FREIOS
A seguir, o relé aterra o circuito da luz e a acende. ANTIBLOCANTES COM CONTROLADOR
REMOÇÃO
DIAGNOSE E TESTE (1) Remova o cabo negativo da bateria.
(2) Puxe o liberador do conector do chicote do CAB
FREIOS ANTIBLOCANTES (Fig. 5) e remova o conector.
O sistema de freio ABS faz vários testes automáti- (3) Remova os tubos do freio da HCU.
cos sempre que a ignição é ativada e o veı́culo se (4) Remova as porcas e parafuso de montagem da
move. O CAB monitora os circuitos de entrada e HCU/do CAB (Fig. 6) e remova a HCU/o CAB.
saı́da do sistema para ver se o sistema está funcio-
nando corretamente. Se o sistema de diagnóstico a CAB
bordo detectar um mal funcionamento, ele definirá
um código de defeito na memória.
DIANTEIRA

AVISO: A unidade de diagnósitcos MDS ou DRB III


é usada para diagnosticar o sistema ABS. Para
obter maiores informações, consulte a seção “Freio
Antiblocante”, no Grupo 8W. Para obter os procedi-
mentos do teste, consulte o “Manual de Diagnósti- LIBERAÇÃO DO
CHICOTE DO
cos do Chassi”. CAB

Fig. 5 Liberação do Conector do Chicote do CAB


5 - 36 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
CONDUTOR DO SENSOR
HCU CAB DE VELOCIDADE DAS
RODAS JUNTA DA DIREÇÃO

SUPORTE DA
HCU/DO CAB
MOTOR

DIANTEIRA

RODA DE TOM
Fig. 6 Montagem da HCU/do CAB
INSTALAÇÃO
SENSOR DE VELOCIDADE
(1) Instale a HCU/o CAB nos pinos de montagem. DAS RODAS DIANTEIRAS
(2) Instale as porcas e o parafuso de montagem.
Aperte-as com um torque de 11,5 N·m (102 pol.-lb.).
(3) Instale os tubos do freio na HCU e aperte-os
com um torque de 19 N·m (170 pol.-lb.). Fig. 7 Sensor de Velocidade das Rodas Dianteiras
(4) Instale o conector de chicote de fiação ao CAB e Use um parafuso novo se o original estiver gasto ou
pressione o liberador para baixo para prendê-lo. danificado.
(5) Instale o cabo negativo da bateria. (3) Posicione o sensor na junta da direção. Prenda
(6) Faça a sangria do sistema de freio ABS. sua aba de localização no orifı́cio da junta e instale o
sensor prendendo o parafuso com os dedos.
SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS (4) Aperte o parafuso com um torque de 4,7 N·m
DIANTEIRAS (42 pol.-lb.).
(5) Para a instalação do sensor original, verifique
REMOÇÃO sua fenda de ar. Ela deve medir de 0,36 a 1,5 mm
(1) Suspenda o veı́culo e vire a roda para fora a (0,014 a 0,059 pol.). Se estiver incorreta, o sensor
fim de facilitar o acesso ao sensor. está solto ou danificado.
(2) Remova o fio do sensor dos suportes de monta- (6) Prenda o fio do sensor na junta da direção e
gem. nos suportes da carroceria.
(3) Limpe o sensor e a área ao seu redor com uma (7) Direcione o fio do sensor para a frente, atrás do
toalha antes da remoção. amortecedor. Em seguida, conecte o fio do sensor ao
(4) Remova o parafuso que prende o sensor à junta suporte da mola com os anéis isolantes do fio do sen-
da direção e remova o sensor (Fig. 7). sor.
(5) Remova o fio do sensor dos suportes na carro- (8) Direcione o fio do sensor para o suporte externo
ceria e na junta da direção. da soleira. Endireite o fio.
(6) Desprenda o anel isolante do fio do sensor no (9) Conecte o fio do sensor ao suporte da soleira
painel da caixa de rodas. com o anel isolante. O fio não pode estar torcido ou
(7) No compartimento do motor, solte o conector de enroscado.
fiação do sensor no plugue do chicote. A seguir, (10) Verifique o caminho do fio do sensor. O fio
remova o sensor e o fio. deve fazer uma volta para a frente e acima do
suporte da soleira. A extremidade solta do fio deve
INSTALAÇÃO estar abaixo do suporte da soleira, na direção da
(1) Para a instalação do sensor original, limpe mangueira do freio.
todos os vestı́gios de material do espaçador antigo da (11) Prenda o anel isolante do fio do sensor no pai-
face do sensor para removê-lo. Para isso, use uma nel da carroceria e o fio da braçadeira no tubo de
toalha seca. freio, no local do anel isolante.
(2) Aplique Mopar Lock N’ Seal ou Loctite t 242 (12) Conecte o fio do sensor ao chicote do compar-
no parafuso que prende o sensor na junta da direção. timento do motor.
XJ FREIOS 5 - 37
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS TRASEIRAS
RODA DE TOM
REMOÇÃO
(1) Suspenda e dobre o banco traseiro para a
frente para acessar os conectores dos sensores trasei-
ros (Fig. 8).
(2) Solte os sensores dos conectores dos chicotes
traseiros.
(3) Empurre os anéis isolantes e fios dos sensores
pela bandeja do assoalho.

SENSOR DE ACELERAÇÃO

SENSOR DE
DIANTEIRA VELOCIDADE
DAS RODAS

Fig. 9 Sensor de Velocidade das Rodas Traseiras


BARRA TRANSVER-
SAL DO ASSENTO SUPORTE DE
MONTAGEM DO
(3) Aplique Mopar Lock N’ Seat ou Loctite t 242
TRASEIRO
SENSOR no parafuso do sensor original. Use um novo parafuso
se o original estiver gasto ou danificado.
(4) Aperte com os dedos o parafuso do sensor.
(5) Se o sensor traseiro original foi instalado,
ajuste a fenda de ar do sensor para 0,92-1,275 mm
(0,036-0,05 pol.). Use um apalpador para medir a
fenda de ar (Fig. 10). Aperte o parafuso do sensor
com um torque de 13 N·m (115 pol.-lb.).
CHICOTE
DO SEN-
SOR SENSOR DE VELOCIDADE
DAS RODAS
AO SENSOR
BANDEJA DO
AO SENSOR DA DA RODA TRA-
ASSOALHO
RODA TRASEIRA SEIRA DIREITA
ESQUERDA

Fig. 8 Interruptor de Aceleração e Conexões do APALPADOR DE LATÃO

Sensor Traseiro
(4) Suspenda o veı́culo.
ANEL DE TOM
(5) Solte os fios do sensor nos conectores do eixo
traseiro.
(6) Remova o conjunto de rodas e pneus.
(7) Remova o tambor do freio. Fig. 10 Definição da Fenda de Ar no Sensor
(8) Remova os clipes que prendem os fios dos sen- Traseiro Original
sores aos tubos do freio, eixo traseiro e mangueira do (6) Se um novo sensor foi instalado, empurre o
freio. espaçador de papelão na face do sensor contra o anel
(9) Desprenda o anel isolante da placa de suporte de tom (Fig. 11). Depois, aperte o parafuso do sensor
do fio do sensor. com um torque de 13 N·m (115 pol.-lb.). A fenda de ar
(10) Remova o parafuso que prende o sensor ao correta será estabelecida conforme o anel de tom
suporte e remova o sensor (Fig. 9). girar e remover o espaçador da face do sensor.
(7) Direcione os fios do sensor à área do assento
INSTALAÇÃO traseiro.
(1) Para a instalação do sensor original, remova (8) Passe os fios pelo orifı́cio de acesso da bandeja
as peças restantes do espaçador de papelão da face do assoalho e prenda os anéis isolantes do sensor no
do sensor para removê-lo. Use um pano seco somente assoalho.
para remover o material do espaçador antigo. (9) Os fios do sensor traseiro devem estar presos à
(2) Insira o fio do sensor no orifı́cio da placa de mangueira do freio traseiro e ao eixo traseiro com cli-
suporte. Depois, prenda o anel isolante do sensor na pes. O fio não deve estar em contato com componen-
placa de suporte. tes que giram.
5 - 38 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

INTERRUPTOR DE
ACELERAÇÃO

DIANTEIRA

BARRA TRANSVERSAL DO
BANCO TRASEIRO

ESPAÇADOR DA FENDA
SENSOR
DE AR CONECTADO À
TRASEIRO
FACE DO SENSOR
SUPORTE DO
INTERRUPTOR

Fig. 11 Novo Sensor Traseiro Fig. 12 Montagem do Interruptor de Aceleração


(10) Instale o tambor do freio e o conjunto de rodas
e pneus.
(11) Abaixe o veı́culo.
(12) Conecte o fio do sensor ao conector do chicote.
Depois, recoloque o carpete na posição e dobre o
banco traseiro.

INTERRUPTOR DE ACELERAÇÃO
REMOÇÃO
(1) Suspenda e dobre a montagem do banco tra-
seiro para a frente para acessar o sensor.
A SETA INDICA A PARTE
(2) Desconecte o chicote do interruptor. NÚMERO DE PEÇA DO
DIANTEIRA DO INTERRUP-
INTERRUPTOR PARA A
(3) Remova os parafusos de montagem do interrup- MONTAGEM APROPRIADA
TOR

tor (Fig. 12)


(4) Remova o interruptor de aceleração.

INSTALAÇÃO Fig. 13 Interruptor de Aceleração


(2) Instale os parafusos de montagem do interrup-
ATENÇÃO: O controle de mercúrio (dentro do in- tor e aperte-os com um torque de 3 N·m (27,5 pol.-
terruptor de aceleração) não funciona corretamente lb.).
se o interruptor não estiver bem instalado. A seta (3) Conecte o chicote ao interruptor. Verifique se o
de localização do interruptor deve estar apontando conector do chicote está bem preso.
para a frente do veı́culo (Fig. 13). (4) Coloque o banco na posição original.
(1) Posicione o interruptor no suporte de monta-
gem.
XJ FREIOS 5 - 39

DESMONTAGEM E MONTAGEM ESPECIFICAÇÕES


UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO/FREIO TABELA DE TORQUE
ANTIBLOCANTE COM CONTROLADOR
DESCRIÇÃO TORQUE
DESMONTAGEM Sensor de Aceleração
(1) Remova o conector do motor da bomba do CAB. Parafuso do Sensor . . . . . . . . .3 N·m (27,5 pol.-lb.)
(2) Remova os parafusos de montagem do CAB da Parafuso do Suporte. . . . . . . . .2,7 N·m (24 pol.-lb.)
HCU (Fig. 14). Unidade de Controle Hidráulico/Freios
(3) Remova o CAB da HCU. Antiblocantes com Controlador
Porcas de Montagem . . . . . .11,5 N·m (102 pol.-lb.)
Tubos do freio . . . . . . . . . . . . .19 N·m (170 pol.-lb.)
Freios Antiblocantes com Controlador
Parafusos de Montagem. . . . . .1,8 N·m (16 pol.-lb.)
Sensor de Velocidade das Rodas
Parafuso de Montagem Dianteira . . . . . . .4,7 N·m
PARAFUSOS DE
(42 pol.-lb.)
MONTAGEM Parafuso de Montagem Traseira . . . . . . . . .13 N·m
(115 pol. -lb.)

CAB

Fig. 14 Parafusos de Montagem do CAB


MONTAGEM
(1) Instale o CAB na HCU.
(2) Instale os parafusos de montagem de CAB e
aperte-os com um torque de 1,8 N·m (16 pol.-lb.).
(3) Instale o conector do motor da bomba ao CAB.

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