Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FREIOS
CONTEÚDO
página página
ÍNDICE
página página
VEDAÇÃO
FILTRO DE AR
MOLA
PINO DE MONTAGEM
DO CILINDRO MES- MONTAGEM DA VÁLVULA
TRE (2) DE ENTRADA DE AR
PINOS DE MONTAGEM DO
SERVOFREIO (4)
TUCHO SECUNDÁRIO (AO
CILINDRO MESTRE)
DIAGNOSE E TESTE
ALAVANCA
CABO DE AJUSTE DO FREIO
CAVIDADES DE ACESSO
DE ESTA-
CIONA-
ALAVANCA DE AJUSTE MENTO
MOLA DA
SAPATA PLACA DE SUPORTE
TAMPA DO ORIFÍCIO
DO CABO
GUIA DO CABO
PLACA DE
GUIA DAS ESCORA E MOLA DO FREIO
SAPATAS PINO DE ESTACIONAMENTO
MOLAS DE
RETORNO DAS
SAPATAS CONJUNTO DE PARAFUSOS
DE AJUSTE
FOLGA DO ROTOR
Verifique a folga lateral do rotor com o indicador
C-3339 (Fig. 9). Uma folga lateral excessiva provo-
Fig. 8 Válvula de Retenção e Vedação do Vácuo cará a pulsação do pedal do freio e um desgaste
rápido e desigual das sapatas do freio. Posicione o
(3) Conecte a mangueira de sangria a um cilindro êmbolo do indicador cerca de 25,4 mm (1 pol.) no
da roda traseira e mergulhe a ponta da mangueira interior na lateral do rotor.
em um recipiente parcialmente abastecido com fluido
de freio. AVISO: Certifique-se de que o rolamento da roda
(4) Peça ao ajudante que pressione e mantenha o tenha movimento zero nas extremidades, antes de
pedal do freio no chão e observe a luz de advertência. verificar a folga do rotor.
(a) Se esta luz se acender, o interruptor está fun-
cionando corretamente. A folga máxima permitida é de 0,102 mm (0,004
(b) Se ela não se acender, verifique os fusı́veis, pol.).
lâmpadas e fios do circuito. O interruptor do freio
de estacionamento pode ser usado para ajudar a VARIAÇÃO DE ESPESSURA DO ROTOR
identificar se a lâmpada e os fusı́veis da luz de Variações na espessura do rotor provocam pulsação
freio estão funcionando. Conserte ou troque as do pedal, ruı́do e tremulação.
peças necessárias e teste novamente o interruptor Meça a espessura do rotor de 6 a 12 pontos ao
de pressão do diferencial. redor de sua face (Fig. 10).
XJ FREIOS 5 - 11
DIAGNOSE E TESTE (Continuação)
FOLGA DO TAMBOR DO FREIO
Meça o diâmetro e a folga do tambor com um ins-
trumento calibrado. O método mais preciso requer a
montagem do tambor em um torno de freio e a veri-
ficação da variação e folga com um indicador.
As variações no diâmetro do tambor não devem
ultrapassar 0,076 mm (0,003 pol.). A folga do tambor
não deve ser maior que 0,20 mm (0,008 pol.). Retifi-
que o tambor se a folga ou variação ultrapassar estes
valores. Troque o tambor se a retificação fizer com
que a medida de seu diâmetro exceda o limite permi-
tido.
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
NÍVEL DO FLUIDO DE FREIO
Sempre limpe o reservatório e a tampa do cilindro
mestre antes de adicionar o fluido. Isto evitará que
entre sujeira no reservatório, contaminando assim, o
fluido de freio.
O reservatório possui as marcas ADD (Adicionar) e
FULL (Cheio) na lateral (Fig. 11). Complete até a
marca FULL. Fig. 12 Sangria do cilindro mestre – Tı́pica
MARCAS DE
NÍVEL DO FLUIDO
RESERVATÓRIO SANGRIA DOS FREIOS
Use fluido de freio Mopar ou outro de qualidade
equivalente que atenda aos padrões J1703-F da SAE
e DOT 3. Use sempre fluido novo e limpo retirado de
um recipiente lacrado.
Não bombeie o pedal do freio em nenhum momento
durante a sangria. O ar do sistema será comprimido
em pequenas bolhas que serão distribuı́das pelo sis-
tema hidráulico. Com isso, serão necessárias mais
sangrias.
Não deixe que o fluido do cilindro mestre se esgote
durante a sangria. Um cilindro vazio permitirá a
entrada de mais ar no sistema. Verifique freqüente-
mente o nı́vel do fluido no cilindro e adicione-o, se
necessário.
Faça a sangria de um componente de cada vez, na
Fig. 11 Nı́vel do fluido do cilindro mestre
seguinte seqüência:
SANGRIA DO CILINDRO MESTRE • cilindro mestre
Um novo cilindro mestre deve passar pela sangria • válvula de combinação
antes de ser instalado no veı́culo. As ferramentas de • roda traseira direita
sangria necessárias incluem tubos de sangria e uma • roda traseira esquerda
cavilha de madeira para golpear os pistões. Os tubos • roda dianteira direita
de sangria podem ser produzidos a partir dos tubos • roda dianteira esquerda
do freio.
SANGRIA MANUAL
PROCEDIMENTO DE SANGRIA (1) Remova as tampas do reservatório e complete-o
(1) Monte o cilindro mestre em um torno de ban- com fluido de freio Mopar ou de qualidade equiva-
cada. lente ao DOT 3.
(2) Conecte os tubos de sangria às saı́das externas (2) Se as pinças ou cilindros de roda foram inspe-
do cilindro. A seguir, posicione cada extremidade do cionados, retire todos os parafusos de sangria da
tubo no reservatório (Fig. 12). pinça e dos cilindros de roda. A seguir, recoloque cada
(3) Complete o reservatório com fluido de freio parafuso à medida que o fluido começa a gotejar.
novo. Remova novamente a tampa do reservatório do cilin-
(4) Pressione os pistões do cilindro para dentro dro mestre antes de prosseguir.
com a cavilha de madeira. Depois, libere-os e deixe (3) Conecte uma extremidade da mangueira de
que retornem com a pressão da mola. Continue as sangria ao parafuso de sangria e insira a extremi-
operações de sangria até que as bolhas de ar deixem dade oposta no recipiente de vidro parcialmente
de ser vistas no fluido. abastecido com o fluido de freio (Fig. 13). Lembre-se
XJ FREIOS 5 - 13
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)
de mergulhar a extremidade da mangueira de san- superficiais, use discos abrasivos para limpar as
gria no fluido. superfı́cies do motor. Contudo, quando um rotor está
muito riscado ou gasto, a retificação deverá ser feita
com ferramentas cortantes.
RECIPIENTE PARCIAL-
MENTE ABASTECIDO COM
FLUIDO
SANGRIA A PRESSÃO
Siga atentamente as instruções do fabricante ao
utilizar um equipamento a pressão. Não ultrapasse
as recomendações de pressão do fabricante do tanque. Fig. 14 Retificação Superficial do Rotor
Geralmente, uma pressão de 15-20 psi é o suficiente.
Complete o tanque de sangria com o fluido reco- RETIFICAÇÃO DO TAMBOR DO FREIO
mendado e expulse o ar dos tubos antes de fazer a Os tambores de freio também podem ser retificados
sangria. em um torno de tambor, quando necessário. Os cortes
Não faça a sangria a pressão sem um adaptador de iniciais devem limitar-se de 0,12 a 0,20 mm (0,005 -
cilindro mestre adequado. Um adaptador incorreto 0,008 pol.) de cada vez, já que velocidades de alimen-
pode causar vazamentos ou provocar a entrada de ar tação maiores podem resultar em variações de afila-
no sistema. Use o adaptador que acompanha o equi- mento e da superfı́cie. Recomendamos cortes finais do
pamento ou um Adaptador 6921. revestimento devem ser feitos de 0,025 a 0,038 mm
(0,001 a 0,0015 pol.) para produzir o melhor acaba-
RETIFICAÇÃO DO ROTOR COM DISCO mento de superfı́cie.
As superfı́cies de freagem do rotor podem ser lixa- O tambor deve estar preso firmemente no torno
das ou retificadas com um torno de freios a disco. antes da retificação. Uma tira abafadora sempre deve
O torno deve retificar os dois lados do rotor simul- ser usada ao redor do tambor para reduzir as vibra-
taneamente com cabeçotes cortantes duplos (Fig. 14). ções e evitar marcas de trepidações.
Um equipamento que retifique apenas um lado de O maior diâmetro permitido para a superfı́cie do
cada vez fará com que o rotor fique afilado. tambor está carimbada ou gravada na lateral externa
O torno também deve possuir uma conexão para do tambor. Sempre substitua o tambor se a retifi-
lapidação ou discos de lixamento duplo para limpeza cação fizer com que seu diâmetro ultrapasse o limite
ou acabamento final (Fig. 15). indicado.
Se as superfı́cies do rotor precisarem apenas de
uma pequena remoção de ferrugem, crostas ou riscos
5 - 14 FREIOS XJ
PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)
(8) Insira o medidor no tubo. A seguir, balance o
disco de compressão sobre o medidor e centralize o
parafuso afunilado no vão do disco de compressão
(Fig. 16).
DISCO DO FREIO
(9) Aperte a alavanca da ferramenta até que o
medidor descanse nos dentes da ferramenta. Isto ini-
ciará o alargamento invertido.
(10) Remova o medidor e termine o alargamento
ESMERILHADOR
invertido.
(11) Remova as ferramentas de alargamento e
verifique se o alargamento invertido está correto.
VÁLVULA DE COMBINAÇÃO
AVISO: A válvula de combinação não pode ser
Fig. 17 Interruptor da luz de freio reparada. Ela só pode ser revisada como um con-
junto.
(4) Instale o interruptor da seguinte maneira:
alinhe a aba com o dente no suporte do interruptor.
Depois, insira o interruptor no suporte e gire-o no REMOÇÃO
sentido horário cerca de 30° para firmá-lo em posição. (1) Remova a tampa e a mangueira do purificador
(5) Solte o pedal do freio. Depois, puxe-o total- de ar para acessar a válvula.
mente para trás. O pedal colocará o êmbolo na (2) Destaque as abas conectoras de trava e desco-
posição correta, empurrando-o para dentro do corpo necte o fio do interruptor de pressão do diferencial na
do interruptor. O interruptor emitirá um som de válvula de combinação (Fig. 19). Não puxe o fio para
catraca à medida que se ajusta. desconectá-lo.
PEDAL DO FREIO
TERMINAL DO INTERRUPTOR
REMOÇÃO
(1) Remova o protetor para os joelhos abaixo da
coluna de direção.
(2) Remova a braçadeira retentora que prende o
tucho do servofreio ao pedal (Fig. 18).
(3) Remova o interruptor da luz de freio.
(4) Remova as porcas que prendem o servofreio ao
suporte do pedal e porcas ao suporte da coluna.
(5) Remova todo o conjunto do pedal e seu suporte
do veı́culo.
TUCHO DO
SERVOFREIO VÁLVULA DE COMBINAÇÃO
PEDAL DO CONECTOR DO CHICOTE
FREIO DE FIAÇÃO
BUCHA
Fig. 19 Interruptor de pressão do diferencial
(3) Desconecte os tubos do freio da válvula de com-
binação (Fig. 20).
(4) Remova a porca de fixação e remova a válvula.
SERVOFREIO
VÁLVULA DE COMBINAÇÃO
CILINDRO MESTRE
CILINDRO MESTRE
TACHÃO
DA PINÇA
PARAFUSO DE
MONTAGEM DA
PINÇA (2)
SAPATA EXTERNA
DO FREIO
GRAMPO EM “C”
PINÇA
Fig. 24 Abaixe o pistão da pinça com o grampo Fig. 26 Parafusos de fixação da pinça
em “C”
INCLINE A PARTE
EXTERNA DA PINÇA
PARA REMOVÊ-LA
ARRUELAS DE
ENCAIXE
PINÇAS
BUCHAS
COMPRIMENTO
CORRETO DO TALO:
67 mm (6 0,6 mm) Fig. 31 Remoção da Sapata Externa do Freio
2,637 pol. (6 0,0236 pol.)
(5) Prenda as extremidades da sapata interna e
incline-a para fora, soltando as molas do pistão da
pinça (Fig. 32) e remova a sapata da pinça.
ROTOR
PISTÃO
DA PINÇA
MOLA DA
SAPATAS RETENTOR
SAPATA PORCA DO
INTERNA ROLAMENTO
PORCA
DE
PRESSÃO
CONTRA-
PINO
ARRUELA
ALAVANCA
CABO DE AJUSTE DO FREIO
CAVIDADES DE ACESSO
DE ESTA-
CIONA-
MENTO
ALAVANCA DE AJUSTE
MOLA DA
SAPATA PLACA DE SUPORTE
TAMPA DO
ORIFÍCIO DO
GUIA DO CABO CABO
PLACA DE
ESCORA E MOLA DO FREIO
GUIA DAS
PINO DE ESTACIONAMENTO
SAPATAS
MOLAS DE
RETORNO DAS
SAPATAS CONJUNTO DE PARAFUSOS
DE AJUSTE
SAPATA PRINCIPAL
MOLA E RETENTORES DE
PRESSÃO
CILINDRO DE RODA
SUPERFÍCIES DE
CONTATO DA REMOÇÃO
SAPATA (1) Remova o conjunto de rodas e pneus.
Fig. 35 Superfı́cies de Contato da Sapata (2) Remova o tambor do freio.
(3) Desconecte o tubo de freio do cilindro de roda.
(5) Lubrifique os rosqueamentos do parafuso de (4) Remova as molas de retorno das sapatas e
ajuste e o pivô com lubrificante em spray. retire as sapatas do mecanismo com os tuchos de
(6) Conecte a alavanca do freio de estacionamento cilindros.
à sapata secundária. Use uma nova arruela e braça- (5) Remova os parafusos do cilindro e remova o
deira em “U” para prender a alavanca. cilindro da placa de suporte.
(7) Remova os grampos do cilindro de roda.
(8) Conecte o cabo do freio de estacionamento à INSTALAÇÃO
alavanca. (1) Aplique uma camada de vedação de silicone ao
(9) Instale as sapatas do freio na placa de suporte. redor da superfı́cie de montagem do cilindro da placa
Prenda as sapatas com novas molas de retenção, de suporte.
pinos e retentores. (2) Instale os parafusos do cilindro e aperte-os com
(10) Instale a escora e a mola do freio de estacio- o torque correto.
namento. (3) Conecte o tubo de freio ao cilindro.
5 - 22 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
(4) Instale a mola de retorno da sapata. (6) Instale o eixo de transmissão, consulte os pro-
(5) Instale o tambor do freio. cedimentos no Grupo 3.
(6) Instale o conjunto de rodas e pneus. (7) Conecte o cabo do freio de estacionamento à
(7) Faça a sangria do sistema de freio. alavanca da sapata secundária e instale as sapatas
do freio na placa de suporte.
PLACA DE SUPORTE DO FREIO (8) Regule as sapatas do freio ao tambor com o
medidor do freio.
REMOÇÃO (9) Instale o tambor do freio e o conjunto de rodas
(1) Remova o conjunto de rodas e pneus e o tambor e pneus.
do freio. (10) Faça a sangria do sistema de freios.
(2) Remova o conjunto de sapatas.
(3) Remova o cabo do freio de estacionamento da CABOS DO FREIO DE ESTACIONAMENTO
alavanca do freio de estacionamento. TRASEIRO
(4) Comprima as abas do retentor do cabo do freio
de estacionamento com um grampo de orifı́cio (Fig. REMOÇÃO
36). Depois, empurre o retentor e o cabo para fora, (1) Suspenda o veı́culo e solte as porcas do equali-
através da placa de suporte. zador até deixar uma folga nos cabos traseiros.
(2) Solte os cabos do equalizador e comprima os
retentores do cabos com um grampo sem-fim de man-
gueira.
MONTAGEM DO
CABO (3) Remova os cabos do suporte (Fig. 37).
RETENTOR DO
(4) Remova os tambores do freio e a roda traseira.
CABO (5) Remova a sapata secundária e desconecte o
cabo da alavanca na sapata.
(6) Comprima retentor dos cabos com o grampo
sem-fim da mangueira (Fig. 38) e remova os cabos
das placas de suporte.
EQUALIZADOR
CABO DIANTEIRO
CABOS TRASEIROS
GRAMPO DE MANGUEIRA
DO TIPO AEROPLANO
INSTALAÇÃO
Fig. 37 Cabos do freio de estacionamento
(1) Aplique uma camada de vedação de silicone ao INSTALAÇÃO
redor da superfı́cie do eixo da placa de suporte. (1) Instale novos cabos nas placas de suporte. Veri-
(2) Instale a placa de suporte no flange do eixo. fique se o retentor do cabo está encaixado.
Aperte os parafusos com um torque de 47-81 N·m (2) Conecte o cabo à alavanca na sapata e instale a
(35-60 pés-lb.). sapata na placa de suporte.
(3) Aplique uma camada de vedação de silicone ao (3) Regule as sapatas do freio ao tambor com o
redor da superfı́cie do cilindro de roda e instale o medidor do freio.
cilindro de roda. (4) Instale os tambores do freio e as rodas.
(4) Instale o tubo de freio no cilindro de roda. (5) Instale os cabos no suporte e verifique se os
(5) Instale o cabo do freio de estacionamento na retentores estão firmes.
placa de suporte.
XJ FREIOS 5 - 23
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
EQUALIZADOR
CABO DIANTEIRO
CABOS TRASEIROS
RETENTOR
DO CABO
CABO TRASEIRO
HASTE DO TENSIONADOR
DESMONTAGEM E MONTAGEM
RESERVATÓRIO DO CILINDRO MESTRE
RESERVATÓRIO
REMOÇÃO
(1) Remova a tampa do reservatório e escoe o
fluido para um recipiente.
(2) Remova os pinos que prendem o reservatório ao
cilindro mestre. Use um toca-pinos e martelo para
remover os pinos (Fig. 41).
ANÉIS ISOLANTES
CORPO DO CILINDRO
MESTRE
CORPO
TOCA-PINOS
TOALHA OU PANO
ATENÇÃO: Não golpeie o pistão para fora do orifı́- Fig. 48 Remoção do Protetor de Poeira do Pistão da
cio com a pressão do ar sustentada. Isto poderia Pinça
rachar o pistão. Use uma pressão que seja sufi-
ciente para liberar o pistão. (7) Remova os parafusos de fixação, buchas e pro-
tetores da pinça (Fig. 50).
RANHURA DA
VEDAÇÃO
REMOVA A
VEDAÇÃO
COM UM VEDAÇÃO
LÁPIS DE DO PIS- VEDAÇÃO DO
MADEIRA OU TÃO PISTÃO
UMA FERRA-
MENTA
SEMELHANTE
PROTETOR DE POEIRA
BUCHA DESLIZANTE DA
PINÇA
PROTETOR
BUCHA
PISTÃO
PROTETOR
LIMPEZA E INSPEÇÃO
INSTALADOR
C-4842 PINÇA
LIMPEZA
Limpe os componentes da pinça somente com fluido
de freio limpo ou um produto de limpeza de freios.
Seque a pinça e o pistão com toalhas sem fibras ou
PRO-
use ar comprimido com pressão baixa.
TETOR
DE
POEIRA ATENÇÃO: Não use gasolina, querosene, tı́ner ou
solventes do tipo. Estes produtos podem deixar um
resı́duo que danificaria o pistão e sua vedação.
INSPEÇÃO
Inspecione o orifı́cio do cilindro. Uma leve descolo-
ORIFÍCIO DO PISTÃO ração e manchas escuras são normais e não prejudi-
cam o funcionamento do cilindro.
Fig. 57 Polimento do Orifı́cio do Pistão O orifı́cio do cilindro pode ser polido suavemente,
pol.) das cabeças rebitadas. As lonas conectadas mas somente com um pano de açafrão. Troque o cilin-
devem ser trocadas quando gastas até uma espessura dro se seu orifı́cio estiver riscado, perfurado ou muito
de 1,6 mm (1/16 pol.). corroı́do. Não recomendamos o amolamento do orifı́cio
Examine o contato das lonas para determinar se as para restaurar sua superfı́cie.
sapatas estão dobradas ou se o tambor está afilado. Inspecione os pistões dos cilindros. As superfı́cies
As lonas devem estar em contato em toda a sua lar- dos pistões devem ser lisas e sem riscos, arranhões
gura. As sapatas com contato em apenas um lado ou corrosão. Troque os pistões se eles estiverem gas-
devem ser trocadas e deve-se verificar se há folga ou tos, riscados ou corroı́dos. Não tente restaurar a
afunilamento do tambor. superfı́cie lixando-a ou polindo-a.
Inspecione o conjunto de parafusos de ajuste. Tro- Jogue fora as cubas, a mola e o expansor velhos do
que-o se roda estrela ou os rosqueamentos estiverem pistão. Estas peças não podem ser reutilizadas. O
danificados ou se os componentes estiverem muito protetor de poeiras original pode ser reutilizado, mas
enferrujados ou corroı́dos. somente se estiver em boas condições.
Remova as molas do freio e os componentes do
retentor, se estiverem gastos, destorcidos ou soltos. AJUSTE
Troque também as molas se o freio ficar preso. Um
superaquecimento distorcerá e enfraquecerá as INTERRUPTOR DA LUZ DE FREIO
molas. (1) Pressione e mantenha o pedal do freio na
Inspecione os protetores de contatos das sapatas na posição ativado.
placa de suporte, troque a placa de suporte se algum (2) Puxe o êmbolo do interruptor até a posição
dos protetores estiver gasto ou enferrujado. Troque a totalmente estendida.
placa, também, se ela estiver dobrada ou distorcida (3) Solte o pedal do freio. Depois puxe-o totalmente
(Fig. 58). para trás. Ele colocará o êmbolo na posição correta,
no corpo do interruptor. O interruptor fará um som
PLACA DE SUPORTE
PINO DA ÂNCORA de catraca quando se ajustar.
MEDIDOR DE FREIO
AJUSTE COM UMA FERRAMENTA ESPECIAL
(1) Solte totalmente a alavanca do freio de estacio-
namento.
(2) Suspenda o veı́culo de forma que as rodas tra-
seiras girem livremente.
(3) Remova a tampa de cada orifı́cio de acesso da
placa de suporte do freio.
(4) Solte a porca de ajuste do cabo do freio de esta-
cionamento até que haja uma folga no cabo dianteiro.
(5) Insira a ferramenta de ajuste pelo orifı́cio da
placa de suporte e encaixe-a nos dentes da roda
estrela do parafuso de ajuste (Fig. 61).
TAMBOR DO FREIO
ALAVANCA
MEDIDOR DE FREIO
MOLA DE AJUSTE TRAMA DA SAPATA
AJUSTE
(1) Suspenda o veı́culo.
HASTE AO EQUALIZADOR
(2) Afaste a porca de ajuste do tensionador para
criar uma folga nos cabos.
(3) Remova os conjuntos de rodas/pneus e remova
os tambores de freio. Fig. 62 Medida da Haste do Tensionador
(4) Verifique o ajuste das sapatas traseiras com ESPECIFICAÇÕES
um medidor de freio padrão.
DESCRIÇÃO TORQUE
Pedal do freio
Parafuso/porca pivô . . . . . . . . .35 N·m (26 pés-lb.)
Servofreio
Porcas de Montagem . . . . . . . . .39 N·m (29 pés-lb.)
Cilindro Mestre
Porcas de montagem . . . . . .17,5 N·m (155 pol.-lb.)
Tubos do freio . . . . . . . . . . . . .19 N·m (170 pol.-lb.)
Válvula de combinação Manipulador C-4171
Porcas de montagem . . . . . .17.5 N·m (155 pol.-lb.)
Tubos do freio . . . . . . . . . . . . .19 N·m (170 pol.-lb.)
Pinça
Parafusos de montagem . . . . . .15 N·m (11 pés-lb.)
Parafuso da mangueira do
freio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31 N·m (23 pés-lb.)
Cilindro de roda
Parafusos de montagem . . . . . . .10 N·m (7 pés-lb.)
Tubo de freio . . . . . . . . . . . . . . .16 N·m (12 pés-lb.)
Freio de estacionamento
Parafusos da alavanca . . .10-14 N·m (7-10 pés-lb.) Mecanismo de Sangria de Pressão do Adaptador
Parafusos do suporte da 6921
alavanca . . . . . . . . . . . . .10-14 N·m (7-10 pés-lb.)
Porca do retentor do cabo . . .1,5 N·m (14 pol. -lb.)
5 - 32 FREIOS XJ
FREIOS ANTIBLOCANTES
ÍNDICE
página página
sistema.
Os principais componentes do sistema ABS são:
• Freios Antiblocantes com Controlador (CAB)
• Unidade de Controle Hidráulico (HCU) Fig. 1 Sistema de Freio Antiblocante
• Sensores de Velocidade das Rodas (WSS) O CAB antiblocante CAB ativa o sistema sempre
• Interruptor de Aceleração que os sinais do sensor indicam perı́odos de grande
• Luz de Advertência do Sistema ABS deslizamento das rodas. Estes perı́odos podem ser
descritos como o ponto em que a rotação das rodas
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO começa a se aproximar de 20 a 30 por cento da velo-
cidade real do veı́culo durante a freagem. Estes
SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE perı́odos ocorrem quando a freagem envolve um
intenso pressionamento do pedal e uma alta taxa de
O objetivo do sistema antiblocante é impedir que
desaceleração.
as rodas se travem nas freagens, quando deslizarem.
A voltagem de bateria alimenta o terminal de
Isso ajuda a manter o controle da freagem do veı́culo
ignição de CAB quando a ignição é movida para a
e da direção.
posição Run. O CAB começa um procedimento de ini-
XJ FREIOS 5 - 33
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
cialização do sistema, neste ponto. A inicialização O CAB é instalado na HCU e opera o sistema ABS
consiste em uma verificação automática estática e (Fig. 2) separado dos outros circuitos elétricos do veı́-
dinâmica dos componentes elétricos do sistema. culo. A fonte de voltagem do CAB é feita através da
O teste estático ocorre depois que a ignição é ignição na posição RUN.
movida para a posição RUN. O teste dinâmico, O CAB contém microprocessadores duplos. Um
quando a velocidade do veı́culo se aproxima de 30 bloco lógico em cada microprocessador recebe sinais
kph (18 mph). Durante o teste dinâmico, o CAB per- idênticos do sensor. Estes sinais são processados e
corre, brevemente, a bomba e os solenóides para veri- comparados simultaneamente.
ficar seu funcionamento. O CAB contém um programa de teste automático
Se um componente ABS exibir um defeito na inicia- que acende a luz de advertência do ABS quando se
lização, o CAB acende a luz de advertência âmbar e detecta um defeito no sistema. Os defeitos são arma-
registra um código de defeito na memória do micro- zenados em uma memória do programa de diagnós-
processador. tico e podem ser acessados com a unidade de
diagnosticos DRB.
FREAGEM NORMAL Os defeitos do ABS permanecem na memória até
Durante a freagem normal, o cilindro mestre, o ser- serem apagados, ou até que o veı́culo seja acionado
vofreio e as unidades de freio das rodas funcionam aproximadamente 50 vezes. Os defeitos armazenados
como em um veı́culo sem ABS. Os componentes da nãosão apagados se a bateria for desconectada.
HCU não são ativados.
MOTOR
HCU
SISTEMA DE FREIO ANTIBLOCANTE
O sistema antiblocante impede o travamento das
rodas quando as rodas patinam durante uma frea-
gem. Isso é feito através da modulação da pressão do
fluido para as unidades de freio das rodas.
A pressão aplicada ao fluido de freio é modulada de
acordo com a velocidade das rodas, o grau de desliza-
mento e a taxa de desaceleração. Um sensor em cada
roda converte a velocidade das rodas em sinais elétri-
cos. Estes sinais são transmitidos ao CAB para o pro- CAB
cessamento e a determinação do deslizamento das
rodas e a taxa de desaceleração.
O sistema ABS possui três canais de controle de
pressão do fluido. Os freios dianteiros são controlados
separadamente, e os traseiros, juntos. Um sinal de
entrada do sensor de velocidade indicando alto grau Fig. 2 Freios Antiblocantes com Controlador
de deslizamento ativa o programa antiblocante do UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO
CAB. A HCU é formada por um corpo de válvula, um
Duas válvulas de solenóide são usadas em cada corpo de bomba, acumuladores, um motor da bomba e
canal de controle antiblocante. As válvulas ficam chicote de fiação (Fig. 2).
localizadas no corpo da válvula da HCU e funcionam A bomba, o motor e os acumuladores são combina-
aos pares para aumentar, reter ou diminuir a pressão dos em um conjunto conectado ao corpo da válvula.
aplicada, conforme a necessidade, nos canais de con- Os acumuladores armazenam fluido extra liberado ao
trole individuais. sistema para o funcionamento no modo ABS. A
As válvulas de solenóide não ficam estáticas bomba fornece o volume de fluido necessário e é ope-
durante a ativação do sistema de freio antiblocante. rada por um motor do tipo CC (corrente contı́nua),
Elas se alternam continuamente para modular a que é controlado pelo CAB.
pressão. O tempo do ciclo de solenóide no modo anti- O corpo da válvula contém as válvulas de sole-
blocante pode ser medido em milisegundos. nóide. As válvulas regulam a pressão do freio no acio-
namento do sistema antiblocante e são controladas
FREIOS ANTIBLOCANTES COM CONTROLADOR pelo CAB.
O CAB monitora as entradas no sensor de veloci- A HCU possui 3 canais de controle de pressão dos
dade das rodas continuamente, com o veı́culo em freis dianteiros e traseiros. Um canal controla os
movimento. Contudo, ele não ativa nenhum compo- freios das rodas traseiras, juntas. Os outros dois con-
nente ABS, se as entradas no sensor e o interruptor trolam os freios das rodas dianteiras, separadamente.
de aceleração indicarem freagem normal. Durante o acionamento do sistema antiblocante, as
válvulas de solenóide são abertas e fechadas, quando
5 - 34 FREIOS XJ
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
necessário. Elas não permanecem estáticas, mas se Os sensores das rodas dianteiras e traseiras são
alternam rápida e continuamente para modular a diferentes (Fig. 3). Os sensores dianteiros/traseiros
pressão e controlar o deslizamento e a desaceleração possuem os mesmos valores elétricos, mas não podem
das rodas. ser trocados. Sua resistência varia de 900 a 1300
Durante a freagem normal, as válvulas de sole- ohms.
nóide e bombas da HCU não são ativadas. O cilindro
mestre e servofreio funcionam como em um veı́culo
sem o sistema ABS.
Durante o uso do sistema antiblocante, a modu-
lação de pressão das válvulas solenóides ocorre em 3
estágios: aumento, retenção e redução de pressão.
Todas as válvulas se localizam dentro do corpo da
válvula da HCU.
Redução de Pressão
SENSOR TRA-
A externa é aberta e a interna é fechada durante o SEIRO
ciclo de redução de pressão. SENSOR
DIANTEIRO
O ciclo de redução de pressão inicia-se quando o
sensor de velocidade indica um alto deslizamento em
uma ou mais rodas. Neste ponto, o CAB fecha a vál-
FACE PARA REMOÇÃO
vula de entrada e abre a de saı́da, que também abre
o circuito de retorno para os acumuladores. A pressão
do fluido pode diminuir, quando necessário, para Fig. 3 Sensores de Velocidade das Rodas
impedir o travamento das rodas.
Terminado o perı́odo de alto deslizamento das FENDA DE AR DO SENSOR DE VELOCIDADE
rodas, o CAB fecha a válvula de saı́da e começa o
Sensor dianteiro
ciclo de aumento ou retenção de pressão, conforme
necessário. A fenda de ar do sensor dianteiro é fixa, e não pode
Retenção da Pressão ser regulada. Somente a fenda de ar do sensor tra-
As duas válvulas de solenóide são fechadas no ciclo seiro pode ser regulada.
de retenção da pressão. A pressão aplicada ao fluido Embora não possa ser regulada, a fenda de ar
no canal de controle é mantida a uma taxa constante. dianteira pode ser testada, se um diagnóstico assim o
O CAB mantém este ciclo até que o sinal do sensor exigir. Ela deve medir de 0,36 a 1,5 mm (0,014 a
indique uma alteração de pressão, se necessário. 0,059 pol.). Se a fenda estiver incorreta, o sensor está
Aumento da Pressão solto ou danificado.
A válvula de entrada é aberta e a de saı́da é
Sensor traseiro
fechada durante o ciclo de aumento de pressão. Este
ciclo é usado para compensar a diferença de veloci- O ajuste da fenda de ar do sensor traseiro só é
dade nas rodas. Ele controla a reaplicação da pressão necessário durante a reinstalação de um sensor origi-
no fluido devido a alterações na superfı́cie da estrada nal. Os sensores para troca possuem um espaçador
ou na velocidade das rodas. de fenda de ar conectado à face para remoção do sen-
sor. Este espaçador estabelece a fenda correta,
SENSORES DE VELOCIDADE DAS RODAS E RODA quando pressionado contra o anel de tom durante a
instalação. Quando o anel de tom gira, ele remove o
DE TOM
espaçador do sensor, criando a fenda requerida. A
Cada roda possui um sensor de velocidade. Os sen-
fenda traseira tem 0,92-1,275 mm (0,036-0,05 pol.).
sores dianteiros são instalados nas junções da dire-
Os procedimentos para medição da fenda de ar dos
ção. Os traseiros, na extremidade externa do eixo.
sensores ou sua regulagem são descritos nesta seção.
Os sensores convertem a velocidade das rodas em
Consulte os procedimentos “Remoção e Instalação do
um pequeno sinal elétrico de CA. Este sinal é trans-
Sensor Dianteiro ou Traseiro”, quando necessário.
mitido ao CAB, que converte em um sinal digital
para cada roda. Esta voltagem é gerada por indução
INTERRUPTOR DE ACELERAÇÃO
magnética quando uma roda de tom passa pelo ı́mã
O interruptor de aceleração fica embaixo do banco
estacionário dos sensores de velocidade das rodas.
traseiro. Ele proporciona uma (Fig. 4) referência da
Um anel de tom do tipo engrenagem serve como
desaceleração adicional do veı́culo durante o uso da
gatilho para cada sensor. Os anéis de tom são insta-
4WD (tração nas 4 rodas). O interruptor é sempre
lados nas extremidades externas dos eixos de trans-
monitorado pelo CAB a todo momento. O sinal de
missão dianteiro e traseiro.
referência do interruptor é usado pelo CAB quando
XJ FREIOS 5 - 35
DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)
todas as rodas desaceleram como a mesma veloci- PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO
dade.
SANGRIA DO SISTEMA DE FREIOS ABS
A sangria do sistema ABS requer o uso de métodos
convencionais mais o uso da unidade de diagnósticos
DRB. O procedimento consiste em fazer a sangria dos
freios básicos, seguida pelo uso da ferramenta para
alternar e efetuar a sangria da bomba de HCU e
solenóides. Um segundo procedimentos de sangria
dos freios básicos é, então, necessário, para remover o
ar que ainda permanecer no sistema.
(1) Efetue a sangria dos freios básicos. Consulte o
procedimento, na seção “Freio Básico”.
(2) Conecte a unidade de diagnósticos ao Conector
A SETA INDICA A FRENTE
NÚMERO DE PEÇA DO
INTERRUPTOR DO INTERRUPTOR PARA A de Ligação de Dados.
MONTAGEM APROPRIADA
(3) Selecione ANTI-LOCK BRAKES (freios antiblo-
cantes), seguido por MISCELLANEOUS (diversos), e
depois ABS BRAKES (freios ABS). Siga as instruções
apresentadas. Quando a ferramenta exibir TEST
Fig. 4 Interruptor de Aceleração
COMPLETE (fim do teste), desconecte-a e prossiga.
LUZ DE ADVERTÊNCIA DO SISTEMA ABS (4) Faça novamente a sangria dos freios básicos.
A luz de advertência âmbar do ABS fica no painel Consulte o procedimento, na seção “Freio Básico”.
de instrumentos. Ela se acende na partida, efetuando (5) Retire a tampa do nı́vel do fluido do cilindro
um autoteste. Ela se apaga quando o programa do mestre e verifique se o freio está funcionando corre-
autoteste determina que o sistema está funcionando tamente antes de colocar o veı́culo em movimento.
normalmente. Se um componentes do sistema ABS
apresentar um defeito, o CAB acenderá a luz e regis-
trará um código de defeito no microprocessador. REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
A luz é controlada pelo CAB. Ela se acende quando
este sistema envia um sinal de grupo ao relé do ABS. UNIDADE DE CONTROLE HIDRÁULICO/FREIOS
A seguir, o relé aterra o circuito da luz e a acende. ANTIBLOCANTES COM CONTROLADOR
REMOÇÃO
DIAGNOSE E TESTE (1) Remova o cabo negativo da bateria.
(2) Puxe o liberador do conector do chicote do CAB
FREIOS ANTIBLOCANTES (Fig. 5) e remova o conector.
O sistema de freio ABS faz vários testes automáti- (3) Remova os tubos do freio da HCU.
cos sempre que a ignição é ativada e o veı́culo se (4) Remova as porcas e parafuso de montagem da
move. O CAB monitora os circuitos de entrada e HCU/do CAB (Fig. 6) e remova a HCU/o CAB.
saı́da do sistema para ver se o sistema está funcio-
nando corretamente. Se o sistema de diagnóstico a CAB
bordo detectar um mal funcionamento, ele definirá
um código de defeito na memória.
DIANTEIRA
SUPORTE DA
HCU/DO CAB
MOTOR
DIANTEIRA
RODA DE TOM
Fig. 6 Montagem da HCU/do CAB
INSTALAÇÃO
SENSOR DE VELOCIDADE
(1) Instale a HCU/o CAB nos pinos de montagem. DAS RODAS DIANTEIRAS
(2) Instale as porcas e o parafuso de montagem.
Aperte-as com um torque de 11,5 N·m (102 pol.-lb.).
(3) Instale os tubos do freio na HCU e aperte-os
com um torque de 19 N·m (170 pol.-lb.). Fig. 7 Sensor de Velocidade das Rodas Dianteiras
(4) Instale o conector de chicote de fiação ao CAB e Use um parafuso novo se o original estiver gasto ou
pressione o liberador para baixo para prendê-lo. danificado.
(5) Instale o cabo negativo da bateria. (3) Posicione o sensor na junta da direção. Prenda
(6) Faça a sangria do sistema de freio ABS. sua aba de localização no orifı́cio da junta e instale o
sensor prendendo o parafuso com os dedos.
SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS (4) Aperte o parafuso com um torque de 4,7 N·m
DIANTEIRAS (42 pol.-lb.).
(5) Para a instalação do sensor original, verifique
REMOÇÃO sua fenda de ar. Ela deve medir de 0,36 a 1,5 mm
(1) Suspenda o veı́culo e vire a roda para fora a (0,014 a 0,059 pol.). Se estiver incorreta, o sensor
fim de facilitar o acesso ao sensor. está solto ou danificado.
(2) Remova o fio do sensor dos suportes de monta- (6) Prenda o fio do sensor na junta da direção e
gem. nos suportes da carroceria.
(3) Limpe o sensor e a área ao seu redor com uma (7) Direcione o fio do sensor para a frente, atrás do
toalha antes da remoção. amortecedor. Em seguida, conecte o fio do sensor ao
(4) Remova o parafuso que prende o sensor à junta suporte da mola com os anéis isolantes do fio do sen-
da direção e remova o sensor (Fig. 7). sor.
(5) Remova o fio do sensor dos suportes na carro- (8) Direcione o fio do sensor para o suporte externo
ceria e na junta da direção. da soleira. Endireite o fio.
(6) Desprenda o anel isolante do fio do sensor no (9) Conecte o fio do sensor ao suporte da soleira
painel da caixa de rodas. com o anel isolante. O fio não pode estar torcido ou
(7) No compartimento do motor, solte o conector de enroscado.
fiação do sensor no plugue do chicote. A seguir, (10) Verifique o caminho do fio do sensor. O fio
remova o sensor e o fio. deve fazer uma volta para a frente e acima do
suporte da soleira. A extremidade solta do fio deve
INSTALAÇÃO estar abaixo do suporte da soleira, na direção da
(1) Para a instalação do sensor original, limpe mangueira do freio.
todos os vestı́gios de material do espaçador antigo da (11) Prenda o anel isolante do fio do sensor no pai-
face do sensor para removê-lo. Para isso, use uma nel da carroceria e o fio da braçadeira no tubo de
toalha seca. freio, no local do anel isolante.
(2) Aplique Mopar Lock N’ Seal ou Loctite t 242 (12) Conecte o fio do sensor ao chicote do compar-
no parafuso que prende o sensor na junta da direção. timento do motor.
XJ FREIOS 5 - 37
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
SENSOR DE VELOCIDADE DAS RODAS TRASEIRAS
RODA DE TOM
REMOÇÃO
(1) Suspenda e dobre o banco traseiro para a
frente para acessar os conectores dos sensores trasei-
ros (Fig. 8).
(2) Solte os sensores dos conectores dos chicotes
traseiros.
(3) Empurre os anéis isolantes e fios dos sensores
pela bandeja do assoalho.
SENSOR DE ACELERAÇÃO
SENSOR DE
DIANTEIRA VELOCIDADE
DAS RODAS
Sensor Traseiro
(4) Suspenda o veı́culo.
ANEL DE TOM
(5) Solte os fios do sensor nos conectores do eixo
traseiro.
(6) Remova o conjunto de rodas e pneus.
(7) Remova o tambor do freio. Fig. 10 Definição da Fenda de Ar no Sensor
(8) Remova os clipes que prendem os fios dos sen- Traseiro Original
sores aos tubos do freio, eixo traseiro e mangueira do (6) Se um novo sensor foi instalado, empurre o
freio. espaçador de papelão na face do sensor contra o anel
(9) Desprenda o anel isolante da placa de suporte de tom (Fig. 11). Depois, aperte o parafuso do sensor
do fio do sensor. com um torque de 13 N·m (115 pol.-lb.). A fenda de ar
(10) Remova o parafuso que prende o sensor ao correta será estabelecida conforme o anel de tom
suporte e remova o sensor (Fig. 9). girar e remover o espaçador da face do sensor.
(7) Direcione os fios do sensor à área do assento
INSTALAÇÃO traseiro.
(1) Para a instalação do sensor original, remova (8) Passe os fios pelo orifı́cio de acesso da bandeja
as peças restantes do espaçador de papelão da face do assoalho e prenda os anéis isolantes do sensor no
do sensor para removê-lo. Use um pano seco somente assoalho.
para remover o material do espaçador antigo. (9) Os fios do sensor traseiro devem estar presos à
(2) Insira o fio do sensor no orifı́cio da placa de mangueira do freio traseiro e ao eixo traseiro com cli-
suporte. Depois, prenda o anel isolante do sensor na pes. O fio não deve estar em contato com componen-
placa de suporte. tes que giram.
5 - 38 FREIOS XJ
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)
INTERRUPTOR DE
ACELERAÇÃO
DIANTEIRA
BARRA TRANSVERSAL DO
BANCO TRASEIRO
ESPAÇADOR DA FENDA
SENSOR
DE AR CONECTADO À
TRASEIRO
FACE DO SENSOR
SUPORTE DO
INTERRUPTOR
INTERRUPTOR DE ACELERAÇÃO
REMOÇÃO
(1) Suspenda e dobre a montagem do banco tra-
seiro para a frente para acessar o sensor.
A SETA INDICA A PARTE
(2) Desconecte o chicote do interruptor. NÚMERO DE PEÇA DO
DIANTEIRA DO INTERRUP-
INTERRUPTOR PARA A
(3) Remova os parafusos de montagem do interrup- MONTAGEM APROPRIADA
TOR
CAB