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Manual do

operador
Famílias de produto
3000 e 4000
Modelos
internacionais

OM4119PT
Manual do MAIO 2005
Rev. 1 - Setembro 2005

operador OM4119PT

Allison Transmission
MODELOS INTERNACIONAIS
Famílias de produto 3000 e 4000
(Controles Allison 4a Geração)
3000 3000 SP
3200 3200 MH 3200 ORS 3200 SP
3500 3500 ORS 3500 SP
3700 3700 SP
4000 4000 MH 4000 ORS 4000 SP
4200 ORS
4500 4500 ORS
4600 ORS 4500 SP
4700 4700 ORS 4700 SP
4800 4800 SP

Allison Transmission, Inc.


P.O. Box 894 Indianapolis, Indiana 46206-0894
www.allisontransmission.com

Impresso nos Estados Unidos Copyright © 2007 Allison Transmission, Inc.


OBSERVAÇÕES

2
CONTEÚDO

INTRODUÇÃO
COMO MANTER AS VANTAGENS ALLISON . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
BREVE DESCRIÇÃO DAS TRANSMISSÕES DAS FAMÍLIAS DE
PRODUTO ALLISON 3000 E 4000. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
CONVERSOR DE TORQUE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
EMBREAGENS PLANETÁRIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
CIRCUITO DO RESFRIADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
RETARDADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

SELETORES DE MUDANÇA
DESCRIÇÃO DOS TIPOS DISPONÍVEIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
SELETOR DA ALAVANCA DE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
SELETOR DE MUDANÇA DE BOTÕES (FUNÇÃO INTEGRAL, SEM
FAIXAS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
SELETOR DE MUDANÇA DE BOTÕES (COM FAIXAS). . . . . . . . . . . . . . 19
SELEÇÃO DE MARCHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

DICAS DE CONDUÇÃO
LUZ CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO). . . . . . . . . . . . . . . . . 26
CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
PROCEDIMENTO PARA EXIBIÇÃO DO CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO . . 28
CONTROLE DO ACELERADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
REDUÇÃO DE MARCHAS E RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE
DIREÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
UTILIZAÇÃO DO MOTOR PARA REDUÇÃO DE VELOCIDADE DO
VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR HIDRÁULICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
SELEÇÃO PRÉVIA DE MARCHAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
PARTIDAS COM CLIMA FRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
COMO DIRIGIR NA NEVE OU NO GELO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
COMO DESATOLAR O VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
FUNCIONAMENTO EM DECLIVES ÍNGREMES (BETONEIRA DE
DESCARGA TRASEIRA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

3
TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
FREIO DE ESTACIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
COMO REBOCAR OU EMPURRAR O VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
COMO DESLIGAR O VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
PROGRAMAS DE MUDANÇAS PRINCIPAIS/SECUNDÁRIOS . . . . . . . . 43
FUNCIONAMENTO COM PILOTO AUTOMÁTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA


TOMADA DE FORÇA (PTO) ACIONADA PELO MOTOR . . . . . . . . . . . . . 45

CUIDADOS E MANUTENÇÃO
INSPEÇÕES PERIÓDICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
COMO PREVENIR PROBLEMAS GRAVES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
IMPORTÂNCIA DO NÍVEL DE FLUIDO ADEQUADO . . . . . . . . . . . . . . . . 48
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM O SELETOR DE
MUDANÇAS DE BOTÃO OU ALAVANCA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM O SELETOR DE
MUDANÇAS DE FAIXAS DE BOTÕES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM AS FERRAMENTAS DE
DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO MANUAL DO FLUIDO. . . . . . . . . . 54
VERIFICAÇÃO A FRIO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
VERIFICAÇÃO A QUENTE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
FLUIDOS E GRAUS DE VISCOSIDADE RECOMENDADOS PARA
TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
CONSERVAÇÃO DA LIMPEZA DO FLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
RECOMENDAÇÕES SOBRE INTERVALOS DE TROCA DE FLUIDO E
FILTRO INTERNO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

DIAGNÓSTICO
CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

ATENDIMENTO AO CLIENTE
ATENDIMENTO AO PROPRIETÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
MANUAIS SOBRE SERVIÇOS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA ALLISON TRANSMISSION . . . . . . . . . . 69

4
UTILIZAÇÃO DE MARCAS COMERCIAIS
As seguintes marcas comerciais são propriedades das empresas relacionadas
abaixo:
• Allison DOC™ é marca comercial da General Motors Corporation
• DEXRON® é marca comercial registrada da General Motors Corporation
• TranSynd™ é marca comercial da Castrol Ltd.

5
NOTIFICAÇÕES DE AVISO, CUIDADO E
OBSERVAÇÕES
É DE SUA RESPONSABILIDADE familiarizar-se completamente com os
avisos e advertências fornecidos neste manual. Entretanto, é importante
entender que os mesmos não são completos. A Allison Transmission não pode
reconhecer, avaliar e recomendar nenhuma venda de serviços que possam ser
efetuados ou suas possíveis conseqüências e riscos. O fabricante do veículo é
responsável por fornecer informações relativas ao funcionamento dos sistemas,
incluindo avisos, advertências e observações apropriados. Conseqüentemente, a
Allison Transmission não se encarregou dessa ampla avaliação. De acordo com
o exposto, QUALQUER PESSOA QUE ADOTAR PROCEDIMENTOS OU
FERRAMENTAS DE SERVIÇO NÃO RECOMENDADOS PELA
ALLISON TRANSMISSION OU PELO FABRICANTE DO VEÍCULO
DEVE, em primeiro lugar, estar totalmente convencida de que nem sua
segurança pessoal nem a do equipamento será prejudicada pelos métodos de
serviço selecionados.
A manutenção e reparo adequados são importantes para o funcionamento
seguro e confiável do equipamento. Os procedimentos recomendados pela
Allison Transmission (ou pelo fabricante do veículo), detalhados neste manual,
são métodos eficazes de manutenção e serviço. Algumas dessas operações
requerem a utilização de ferramentas especialmente desenvolvidas para tal.
Deve-se utilizar as ferramentas especiais nas situações e formas recomendadas.
Para atrair a atenção do usuário, utilizam-se três tipos de títulos neste manual.
Esses avisos e advertências informam sobre ações ou métodos específicos que
poderão resultar em ferimentos, danos ao equipamento ou tornar o
funcionamento inseguro.

AVISO : As mensagens de aviso são utilizados quando


procedimentos ou práticas de operação podem resultar em
ferimentos ou morte se não executados de forma correta.

CUIDADO: As mensagens de cuidado são utilizadas quando


procedimentos ou práticas de operação podem causar danos ou
destruição do equipamento se não observados de forma
rigorosa.

OBSERVAÇÃO: As mensagens de observação são utilizados


quando é essencial destacar procedimentos ou práticas de
operação.

6
INTRODUÇÃO

COMO MANTER AS VANTAGENS ALLISON

As transmissões das famílias de produto Allison 3000 e 4000 são resistentes


e projetadas para funcionar de maneira eficiente por um longo período.
Este manual o ajudará a tirar o máximo proveito do veículo equipado com
ALLISON.

7
Abreviaturas

ABS Sistema de freios antibloqueio


DOC Diagnostic Optimized Connection
DTC Código de problema diagnosticado
ECM Módulo de controle eletrônico
EMI Interferência eletromagnética
FCC Federal Communications Commission
KOH Hidróxido de potássio
MIL Especificações militares
OEM Fabricante original do equipamento
OLS Sensor do nível de óleo
PTO Tomada de força
RFI Interferência de radiofreqüência
TAN Número de acidez total
TCM Módulo de controle da transmissão
TPS Sensor de posição da borboleta/estrangulador
WTEC Controles eletrônicos World Transmission

8
Figura 0-1.

FAMÍLIA
DE PRODUTOS
3000

FAMÍLIA
DE PRODUTOS
4000
FAMÍLIA
DE PRODUTOS
4000
(TRANSMISSÃO COM
SETE VELOCIDADES)

FAMÍLIA FAMÍLIA
DE PRODUTOS DE PRODUTOS
3000 4000
(COM RETARDADOR) (COM RETARDADOR)
V06299.00.02

Figura 1. Transmissões das famílias de produto 3000 e 4000


(Controles WTEC III)

9
Figu ra 1-1.

FAMÍLIA
DE PRODUTOS
3000

FAMÍLIA
DE PRODUTOS
4000
FAMÍLIA
DE PRODUTOS
4000
(TRANSMISSÃO COM
SETE VELOCIDADES)

FAMÍLIA FAMÍLIA
DE PRODUTOS DE PRODUTOS
3000 4000
(COM RETARDADOR) (COM RETARDADOR)
V06299.05.00

Figura 2. Transmissões das famílias de produto 3000 e 4000


(Controles Allison 4a Geração)

10
BREVE DESCRIÇÃO DAS TRANSMISSÕES DAS FAMÍLIAS DE
PRODUTO ALLISON 3000 E 4000

As transmissões das famílias de produto Allison 3000 e 4000 descritas neste


manual incluem:
• Controles Allison 4a Geração.
• Um conversor de torque com amortecedor de torção e travamento.
• Três conjuntos de embreagens planetárias (transmissão de quatro
marchas em 7 velocidades).
Essas transmissões também podem incluir um encaixe integral e retardador
para instalar a tomada de força (PTO).

SISTEMA DE CONTROLE ELETRÔNICO

Todas as transmissões das famílias de produto 3000 e 4000 são fornecidas


com os controles Allison 4a Geração. Esses sistemas possuem em cinco
componentes principais conectados por chicotes de fiação fornecidos pelo
fabricante. Os cinco componentes principais são:
• Módulo de controle da transmissão (TCM).
• Três sensores de velocidade.
• Seletor de câmbio remoto.
• Módulo de controle (válvulas do solenóide, um interruptor de pressão e,
se disponível, um sensor do nível de óleo).
• Módulo de controle eletrônico do motor (ECM) ou sensor de posição da
borboleta/estrangulador do motor (TPS), se instalado.
O TCM recebe informações dos seguintes componentes:
• Sensor de posição da borboleta/estrangulador, se instalado.
• Sensores de velocidade.
• Interruptor de pressão.
• Seletora de marchas.
O TCM processa as informações e envia sinais para ativar solenóides
específicos, localizados no módulo da válvula de controle. Esses solenóides
controlam as pressões das embreagens de acoplamento e de retorno para
fornecer controle de câmbio de circuito fechado, fazendo com que a rotação
de entrada durante uma mudança corresponda ao perfil desejado programado
no TCM.
11
Um dos recursos dos controles Allison 4a Geração é a “detecção automática”.
Esse recurso é ativado nas primeiras partidas do motor, dependendo do
componente ou sensor detectado Esses ciclos de partida do motor têm início
quando a transmissão é instalada durante a fabricação do veículo. O sistema de
detecção automática verifica a presença dos seguintes componentes de
transmissão ou fontes de entradas de dados:

Componentes de transmissão

Retardador Presente, ausente


Sensor do nível de óleo (OLS) Presente, ausente
Válvula de aceleração Analógico, J1587, J1939
Temperatura do líquido de refrigeração do motor Analógico, J1939, J1587

Entre em contato com a oficina autorizada da Allison Transmission mais


próxima quando algum dos componentes acima estiver presente, mas não
respondendo adequadamente.
Outro recurso da transmissão das famílias de produto 3000 e 4000 é a
capacidade de adaptação ou “aprendizagem” durante o funcionamento. Cada
mudança de marcha é medida eletronicamente, registrada e utilizada pelo TCM
para adaptar ou “memorizar” o controle ideal para futuras mudanças.

OBSERVAÇÃO: Os controles Allison 4a Geração são


projetados e fabricados para estarem em conformidade com
todos os regulamentos da FCC e outras diretrizes relacionadas
à interferência de radiofreqüência/interferência
eletromagnética (RFI/EMI) que regulam equipamentos
eletrônicos de transporte. Os fabricantes e instaladores de
aparelhos de radiofonia ou rádios de comunicação bidirecionais
são os únicos responsáveis pela instalação correta desses
dispositivos nos veículos equipados com a transmissão das
famílias de produto Allison 3000 e 4000, garantindo a
satisfação do cliente.

O TCM está programado para fornecer os recursos operacionais mais


adequados para uma aplicação específica. Este manual não visa descrever todas
as combinações possíveis. As informações aqui contidas descrevem apenas os
recursos operacionais solicitados com mais freqüência pelo fabricante do
veículo.

12
CONVERSOR DE TORQUE

O conversor de torque possui os quarto elementos seguintes:


• Bomba – Elemento de entrada acionado diretamente pelo motor.
• Turbina – Elemento de saída acionado hidraulicamente pela bomba.
• Estator – Elemento de reação (multiplicação de torque).
• Embreagem de lockup – Acopla mecanicamente a bomba e a turbina
quando engatada; controlada pelo TCM.
Quando a bomba gira mais rápido do que a turbina, o conversor está
multiplicando o torque. Quando a velocidade da turbina se aproxima a da
bomba, o estator começa a rodar com a bomba e a turbina. Quando isso ocorre,
a multiplicação de torque pára e o conversor funciona como um acoplador
hidráulico.
A embreagem de lockup está localizada na parte interna do conversor de torque
e possui os seguintes elementos:
• Pistão e contraplaca – acionados pelo motor.
• Placa da embreagem/amortecedor (localizada entre pistão e a
contraplaca) – encaixada na turbina do conversor.
A embreagem de lockup/amortecedor de torção é ativada e liberada em resposta
aos sinais eletrônicos do TCM. O engate da embreagem de lockup faz uma
transmissão direta do motor à engrenagem de transmissão. Isso elimina o
deslizamento do conversor, maximizando a economia do combustível e a
velocidade do veículo. A embreagem de lockup é liberada em velocidades mais
baixas ou quando o TCM detecta problemas que requerem sua liberação.
O amortecedor absorve a vibração de torção do motor para evitar a transmissão
de vibrações pelo trem de força.

EMBREAGENS PLANETÁRIAS

Uma série de três conjuntos de embreagem planetária helicoidal (transmissão


de quatro marchas em 7 velocidades) e eixos fornece as relações mecânicas das
marchas e a direção de percurso do veículo. Esses conjuntos são controlados
por cinco embreagens de multiplacas (transmissão de seis velocidades) que,
aos pares, produzem até seis velocidades de avanço (transmissão de sete
velocidades) e uma marcha a ré. As embreagens são acionadas e liberadas
hidraulicamente em resposta aos sinais eletrônicos do TCM aos solenóides
adequados.

13
CIRCUITO DO RESFRIADOR

O fluido da transmissão é resfriado por um resfriador de óleo auxiliar ou


integral (montado na transmissão). As conexões do circuito de refrigeração
estão localizadas na parte dianteira ou posterior da transmissão para facilitar a
instalação das linhas do resfriador auxiliar. Nos modelos do retardador, apenas
as portas traseiras do resfriador podem ser utilizadas. O resfriador integral é
montado na parte inferior traseira da transmissão, substituindo o distribuidor do
resfriador remoto. As portas do resfriador de óleo integral são internas e
requerem que o líquido de arrefecimento seja posicionado em direção ao
resfriador.
Um novo recurso foi adicionado a todas as transmissões equipadas com
retardador. O alojamento do retardador agora permite adicionar um resfriador
integral ou remoto para transmitir o fluido do cárter inferior, além da saída de
fluido do retardador. Quando a alimentação não é utilizada, uma tampa
elevadiça é colocada nas portas de refrigeração do cárter inferior. As portas do
resfriador do cárter inferior estão localizadas na parte inferior traseira direita,
diante do alojamento do retardador.

RETARDADOR

O retardador independente está na saída da transmissão e possui um rotor com


palhetas que rodam em uma cavidade. O rotor se encaixa no eixo de saída,
sendo direcionado pelo mesmo. Um acumulador externo retém o fluido da
transmissão até o retardador ser ativado. Após a ativação do retardador, o fluido
do acumulador é pressurizado pelo sistema de ar do veículo e direcionado para
a cavidade do retardador. A interação do fluido com as palhetas estacionárias e
rotatórias diminui a velocidade do rotor do retardador e do eixo de saída,
desacelerando o veículo ou limitando a velocidade na descida. Consulte Seção
UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR HIDRÁULICO para obter informações
adicionais.
Quando é desativado, a cavidade do retardador é esvaziada e o acumulador é
recarregado com o fluido.

14
SELETORES DE MUDANÇA

DESCRIÇÃO DOS TIPOS DISPONÍVEIS


Figura 2-1.

BOTÃO DE BOTÃO DE
ATIVAÇÃO MANUAL ATIVAÇÃO MANUAL
INDICADOR DE
MODO (LED) INDICADOR DE
R
MODO (LED)
1
2
BOTÃO DE MODO N
3 D BOTÃO DE MODO
4 6 IDENTIFICAÇÃO 7 6
IDENTIFICAÇÃO 6
5
5
D
1 DO MODO 1 4 DO MODO 1
VISOR DIGITAL*
N 3
R 2
1
VISOR DIGITAL*
BOTÃO DE DIAGNÓSTICO/ BOTÃO DE DIAGNÓSTICO/
MODO DE EXIBIÇÃO MODO DE EXIBIÇÃO
SELETOR DE ALAVANCA SELETOR DE ALAVANCA ENGASTE
ESQUERDA DE SEIS VELOCIDADES DIREITA DE SETE VELOCIDADES CONTORNADO
COM MARCHA A RÉ PARA TRÁS COM MARCHA A RÉ PARA FRENTE

VISOR DIGITAL *
IDENTIFICAÇÃO
7 1 DO MODO
6
INDICADOR DE
MODE
1
MODO (LED)
Pressione em simultâneo
para entrar no modo de
diagnósticos e verificar
o nível de fluido

SELETORES DE BOTÕES

* NOTA: O primeiro número exibido corresponde à maior marcha de avanço disponível


e o segundo número é a marcha obtida na posição selecionada.
Verifique visualmente para confirmar a marcha selecionada. Se o visor estiver piscando, a marcha foi inibida.

V07343.04.00

Figura 3. Seletores de mudança dos controles Allison 4a Geração

15
INTRODUÇÃO

Os fabricantes podem escolher diferentes tipos de seletores de mudança para os


veículos. O seletor do veículo equipado com Allison é similar ao dos estilos de
botão ou alavanca mostrados acima.
Com um veículo desses, não é necessário escolher o momento certo para
reduzir ou aumentar a marcha durante mudança de estrada ou no trânsito. A
transmissão das famílias de produto Allison 3000 e 4000 faz isso por você. No
entanto, conhecer as posições do seletor de mudança, as marchas disponíveis e
o momento certo para selecioná-las facilita ainda mais o seu trabalho e o
controle do veículo. Selecione marchas reduzidas quando fizer longas descidas
(com ou sem retardador) para diminuir o desgaste dos freios de serviço.
Consulte a tabela Seleção de margens, no final desta seção, para obter mais
informações.

SELETOR DA ALAVANCA DE TRANSMISSÃO

Descrição geral. O seletor da alavanca de transmissão é um controle


eletromecânico. As posições típicas da alavanca são:
• R (Reverse).
• N (Neutral).
• D (Drive).
• Alguns números das posições das marchas de avanço reduzidas.
As transmissões da família de produtos Allison 3000 e 4000 podem ser
programadas para terem até seis marchas de avanço (transmissão de sete
velocidades). As posições do seletor de câmbio devem corresponder à
programação da unidade TCM.
O seletor de alavanca inclui o seguinte:
• Botão de ATIVAÇÃO MANUAL.
• Botão MODO.
• Visor digital.
• Botão de DIAGNÓSTICO/MODO DE EXIBIÇÃO.

Botão de ativação manual. O seletor da alavanca de transmissão possui três


posições bloqueadas para evitar a seleção acidental de R (Reverse), N (Neutral)
ou D (Drive). Selecione R (Reverse), N (Neutral) ou D (Drive) pressionando o
botão de ATIVAÇÃO MANUAL e movendo a alavanca para a posição
desejada. Quando D (Drive) estiver selecionado, as posições das marchas de
16
avanço reduzidas podem ser selecionadas sem pressionar o botão de
ATIVAÇÃO MANUAL.

Botão Modo. O botão MODO habilita o motorista a ativar um programa


secundário do câmbio, PTO ou outras funções especiais que foram
programadas na unidade TCM mediante solicitação do fabricante. Por exemplo,
um fabricante de veículos de emergência pode fornecer um programa
secundário do câmbio para melhorar a economia do combustível. O nome da
função especial (ECONÔMICO) aparece na etiqueta IDENTIFICAÇÃO DO
MODO, ao lado do botão MODO. Se pressionar esse botão, o programa de
câmbio ECONÔMICO será ativado e o INDICADOR DE MODO (LED)
acenderá.
Quando o modo de exibição do diagnóstico é acionado, o botão MODO
é utilizado para visualizar e alternar entre as informações dos códigos de
diagnóstico. Após visualizar o primeiro código de diagnóstico que aparece
no visor digital, pressione o botão MODO para visualizar o 2o código de
diagnóstico registrado. Repita esse procedimento para visualizar a 3a, 4a e 5a
posições de código. O código exibido está ativado se o INDICADOR DE
MODO (LED) estiver aceso.

OBSERVAÇÃO: Verifique o visor digital durante a


movimentação da alavanca para certificar-se de que a marcha
selecionada está sendo exibida. (Por exemplo: Se N (Neutral)
for selecionado, N deve aparecer no visor digital.)

Visor digital. Durante o funcionamento normal, se D (Drive) estiver


selecionado, o visor digital mostra a marcha de avanço maior que pode ser
engatada pelo programa de câmbio utilizado.
A operação irregular é indicada pelo visor digital dos controles Allison 4a
Geração da seguinte maneira:
• Quando todos os seguimentos do visor digital estão iluminados, o seletor
de câmbio não concluiu a inicialização.
• Quando os visores digitais permanecem em branco por 10 segundos após
a inicialização e, em seguida, mostram um “\/\” (cateye), o seletor de
mudança não consegue se comunicar com o TCM ou ocorreu uma falha
interna.
• Quando o visor mostra um “\/\” (cateye), um código de falha relacionado
com o seletor foi registrado.
• Os problemas que acedem a luz CHECK TRANS desativam o seletor de
mudança. O dígito SELECT (SELECIONAR) está em branco e o dígito

17
MONITOR exibe a marcha realmente engatada. Para obter informações
mais detalhadas, consulte o parágrafo Seção Luz CHECK TRANS
(Verificar transmissão) da seção DICAS DE CONDUÇÃO.
A transmissão não efetuará a mudança da marcha se o código CHECK
TRANS estiver ativado. Quando a exibição R ou D for solicitada e o visor
estiver piscando, a marcha selecionada não terá sido engatada devido a uma
função inibida.
Algumas funções inibidas estão relacionadas com o veículo e não resultam em
códigos de diagnóstico. Alguns exemplos estão mencionados nas tabelas
Seleção de marchas, localizadas no final desta seção.
Verifique os códigos ativos se nenhuma outra função inibida for localizada.
Quando D (Drive) estiver engatada, a transmissão efetuará a mudança para a
marcha mais reduzida programada para a posição D (Drive), normalmente a
primeira marcha.

Botão de diagnóstico/exibição de modo. O botão de DIAGNÓSTICO/


EXIBIÇÃO DE MODO permite acessar as informações sobre a verificação do
nível de fluido e o código de diagnóstico. Pressione esse botão uma vez para
obter as informações do nível de fluido da transmissão e duas vezes para obter
as informações do código de diagnóstico.

SELETOR DE MUDANÇA DE BOTÕES (FUNÇÃO INTEGRAL, SEM


FAIXAS)

Descrição geral. O seletor de mudança de botões:


• R (Reverse) – Pressione esse botão para selecionar Reverse (Marcha a ré).
• N (Neutral) – Pressione esse botão para selecionar Neutral (Neutro).
• D (Drive) – Pressione esse botão para selecionar Drive (Avanço). A
maior marcha de avanço disponível aparecerá na janela do visor digital.
A transmissão inicia na menor marcha disponível e avança
automaticamente para a maior.
• Seta ↑ (para cima) – Pressione a seta ↑ (para cima) quando estiver em
DRIVE e engatar a próxima marcha maior. Se continuar pressionando a
seta ↑ (para cima) a máxima marcha disponível será selecionada.
• Seta ↓ (para baixo) – Pressione a seta ↓ (para baixo) quando estiver em
DRIVE e engatar a próxima marcha menor. Se continuar pressionando a
seta ↓ (para baixo) a menor marcha disponível será selecionada.

18
• Botões MODO e de diagnóstico/exibição de modo – Possuem a mesma
função descrita anteriormente no parágrafo SELETOR DA ALAVANCA
DE TRANSMISSÃO, Seção Botão Modo.

OBSERVAÇÃO: Quando o sensor do nível de óleo está


presente, as informações do nível de fluido são exibidas
após pressionar as setas ↑ (para cima) e ↓ (para baixo)
simultaneamente. Pressione-as simultaneamente pela segunda
vez para obter os dados de diagnóstico.

Consulte a seção Cuidados e manutenção, Seção VERIFICAÇÃO DO NÍVEL


DE FLUIDO COM O SELETOR DE MUDANÇAS DE BOTÃO OU
ALAVANCA para obter mais informações sobre os dados do nível de fluido.
Consulte a seção Dicas de condução, Seção Códigos de diagnóstico e Seção
PROCEDIMENTO PARA EXIBIÇÃO DO CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO
para obter mais informações sobre os códigos de diagnóstico e o procedimento
de exibição.

SELETOR DE MUDANÇA DE BOTÕES (COM FAIXAS)

Descrição geral. O seletor de mudança de botões com faixas não pode ser
utilizado em aplicações de controle duplo. Os botões das marchas de avanço
são bloqueados quando R (Reverse) é selecionado. O botão R (Reverse) é
bloqueado quando qualquer botão das marchas de avanço é selecionado. Se
selecionar N (Neutral), todos os blocos serão liberados. Os seletores de botão
com faixas requerem um interruptor específico (instalado pelo fabricante do
veículo) a fim de fornecerem as mesmas funções especiais do botão MODO
dos seletores de mudança mais comuns. As informações de diagnóstico devem
ser obtidas através da ferramenta de diagnóstico Allison DOC™ do ou visor
remoto fornecido pelo fabricante. Consulte as seções Dicas de condução, Seção
Códigos de diagnóstico e Seção PROCEDIMENTO PARA EXIBIÇÃO DO
CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO, para obter mais informações. O botão
selecionado é iluminado por uma lâmpada localizada sob o mesmo.
Os seletores de mudança com faixas possuem os seguintes botões:
• R (Reverse) – Pressione esse botão para selecionar Reverse (Marcha a ré).
• N (Neutral) – Pressione esse botão para selecionar Neutral (Neutro).
• D (Drive) – Pressione esse botão para selecionar Drive (Avanço).
A transmissão inicia na menor marcha disponível e avança
automaticamente para a maior.

19
• 3 (terceira marcha)* – Utilizada apenas quando a maior marcha
disponível em D (Drive) é a quarta. A transmissão inicia na primeira
marcha e avança seqüencial e automaticamente até a terceira.
• 2 (segunda marcha)* – Utilizada apenas quando a maior marcha
disponível em D (Drive) é a quarta ou terceira. A transmissão inicia na
primeira marcha e avança seqüencial e automaticamente até a segunda.
• 1 (premeira marcha)* – A transmissão será acionada na primeira marcha.

*Os botões realmente disponíveis nos seletores com faixas dependem da


configuração do veículo.

20
SELEÇÃO DE MARCHAS

SELEÇÃO DE MARCHAS – SELETORES DE BOTÕES E DA


ALAVANCA DE TRANSMISSÃO COM VISOR DIGITAL

Descrição das marchas disponíveis (veja a Figura 3)

AVISO : Se sair do veículo com o motor em funcionamento,


o mesmo poderá movimentar-se de repente e ferir alguém. Se
precisar sair com o motor em funcionamento, não deixe o
veículo até ter concluído todos os seguintes procedimentos:
Posicione a transmissão em N (Neutral).
1. Verifique se o motor está em marcha lenta
(500 – 800 rpm).
2. Acione o freio de estacionamento e o freio de
emergência e certifique-se de que estejam
corretamente acionados.
3. Calce as rodas e tome outras providências necessárias
para evitar a movimentação do veículo.

AVISO : R (Reverse) talvez não esteja engatada devido a um


inibidor ativo. Sempre acione os freios de serviço quando
selecionar R (Reverse) para evitar que o veículo se mova
inesperadamente e também porque um inibidor de freio de
serviço pode estar presente. Se “R” estiver piscando, a
mudança para R (Reverse) é inibida. Verifique se há códigos
de diagnóstico ativos caso R (Reverse) não esteja engatada.
Consulte RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE
DIREÇÃO E REDUÇÃO DE MARCHA na seção DICAS
DE CONDUÇÃO.

CUIDADO: Não deixe o motor em marcha lenta na posição


R (Reverse) por mais de cinco minutos. O tempo excessivo
em marcha lenta nessa posição poderá causar
superaquecimento da transmissão e danificá-la. Selecione
sempre a posição N (Neutral) quando o tempo em marcha
lenta exceder cinco minutos.

21
SELEÇÃO DE MARCHAS – SELETORES DE BOTÕES E DA
ALAVANCA DE TRANSMISSÃO COM VISOR DIGITAL (Cont.)

Descrição das marchas disponíveis (veja a Figura 3)


OBSERVAÇÃO: Verifique o visor digital sempre que o botão
for pressionado ou a alavanca movida para certificar-se de que a
marcha selecionada seja exibida (isto é, se o botão N (Neutral)
está pressionado, “N” deve aparecer no visor). O visor
lampejante indica que a marcha selecionada não foi engatada
devido a um inibidor ativo.
R Pare completamente o veículo e deixe o motor retornar à marcha
lenta antes de mudar de uma marcha de avanço para R (Reverse)
ou de R (Reverse) para uma marcha de avanço. O visor digital
exibe “R” quando R (Reverse) está selecionado.

AVISO : Ao dar partida no motor, certifique-se de que os


freios de serviço estejam acionados. Caso contrário, poderão
ocorrer movimentos inesperados do veículo.

AVISO : Os freios de serviço, de estacionamento ou de


emergência devem ser acionados sempre que N (Neutral) for
selecionado para evitar a movimentação repentina do veículo.
Selecionar N (Neutral) não aciona os freios do veículo, a não
ser que um sistema auxiliar de acionamento do freio de
estacionamento seja instalado (consulte o Manual do
operador do veículo).

AVISO : Se dirigir em ponto morto em N (Neutral), não há


freio motor e você pode perder o controle. Dirigir em neutro
também pode danificar seriamente a transmissão. Para ajudar
a evitar danos pessoais ou materiais, não permita que o
veículo percorra com o motor em ponto morto em N
(Neutral).

22
SELEÇÃO DE MARCHAS – SELETORES DE BOTÕES E DA
ALAVANCA DE TRANSMISSÃO COM VISOR DIGITAL (Cont.)

Descrição das marchas disponíveis (veja a Figura 3)


N Utilize N (Neutral) ao dar a partida no motor para verificar os
acessórios do veículo e para operação prolongada da marcha
lenta do motor (mais de cinco minutos). Nos veículos com
seletor de botões, N (Neutral) é selecionado pelo TCM durante a
partida. Nos veículos equipados com o seletor da alavanca, não
será dada a partida a não ser que N (Neutral) tenha sido
selecionado. Se o veículo der partida em qualquer marcha
diferente de N (Neutral), procure o serviço de assistência
imediatamente. N (Neutral) também é utilizado durante o
funcionamento estacionário da tomada de força (se o veículo for
equipado com um PTO). O visor digital exibe “N” quando N
(Neutral) está selecionado. Sempre selecione N (Neutral) antes
de desligar o motor do veículo.

AVISO : D (Drive) talvez não esteja engatada devido a um


inibidor ativo. Sempre acione os freios de serviço quando
selecionar D (Drive) para evitar que o veículo se mova
inesperadamente e também porque um inibidor de serviço
pode estar presente. Se “D” estiver piscando, a mudança para
D (Drive) é inibida. Verifique se há códigos de diagnóstico
ativos caso D (Drive) não esteja engatada. Consulte
RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE DIREÇÃO E
REDUÇÃO DE MARCHA na seção DICAS DE
CONDUÇÃO.

CUIDADO: Não deixe o motor em marcha lenta na posição


D (Drive) nem em qualquer outra marcha à frente por mais de
cinco minutos. O tempo excessivo em marcha lenta nessa
posição poderá causar superaquecimento da transmissão e
danificá-la. Selecione sempre a posição N (Neutral) quando o
tempo em marcha lenta exceder cinco minutos.

23
SELEÇÃO DE MARCHAS – SELETORES DE BOTÕES E DA
ALAVANCA DE TRANSMISSÃO COM VISOR DIGITAL (Cont.)

Descrição das marchas disponíveis (veja a Figura 3)


OBSERVAÇÃO: Desligue o interruptor MARCHA LENTA
ACELERADA do veículo, se houver, antes de mudar de N
(Neutral) para D (Drive) ou R (Reverse). D (Drive) ou R
(Reverse) não serão engatadas a não ser que a mudança seja feita
com o motor em marcha lenta. Além disso, verifique se há
outros interbloqueios impedindo o engate de D (Drive)o u R
(Reverse). Alguns exemplos são “elevador de cadeira de rodas
não armazenado” e “freios de serviço não acionados”
(interbloqueio de freio de serviço presente).
D A transmissão engata inicialmente a primeira marcha quando D
(Drive) é selecionado (exceto para as unidades programadas
para iniciar na segunda marcha). Conforme a velocidade do
veículo aumenta, a transmissão sobe automaticamente cada
marcha. Conforme a velocidade diminui, a transmissão reduz a
marcha automaticamente. O visor digital exibe a maior marcha
disponível em D (Drive).

AVISO : A transmissão incorpora um recurso de inibição


para proibir o aumento de marchas acima da marcha
selecionada durante a condução normal. Para operações em
declive, selecione uma marcha de transmissão mais baixa.
Entretanto, se a velocidade controlada pelo motor for
ultrapassada na marcha inibida, a transmissão irá aumentar a
marcha para a superior mais próxima para impedir danos ao
motor. Para evitar ferimentos e/ou danos materiais devidos à
perda do controle do veículo, utilize os freios de forma a
impedir que a velocidade controlada pelo motor seja
ultrapassada na marcha inibida.

24
SELEÇÃO DE MARCHAS – SELETORES DE BOTÕES E DA
ALAVANCA DE TRANSMISSÃO COM VISOR DIGITAL (Cont.)

Descrição das marchas disponíveis (veja a Figura 3)


7+ As marchas reduzidas aumentam a frenagem do motor em
descidas (quanto menor a marcha, maior a frenagem).
6*
Ocasionalmente, pode ser necessário limitar a mudança
5* automática para uma marcha reduzida devido a:
4* • Condições da estrada.
3 • Carga.
2 • Condições do trânsito.
• etc.
Os botões de seta do seletor de câmbio acessam as marchas de
avanço individualmente. Posicione a seta ↑ (Para cima) ou ↓
(Para baixo) na marcha desejada. O visor digital mostra a
marcha escolhida. Mesmo que uma marcha reduzida seja
selecionada, a transmissão pode não reduzi-la até que a
velocidade do veículo diminua (isso impede a velocidade
excessiva do motor na marcha reduzida).
1 A primeira marcha fornece o máximo acionamento e frenagem
do motor. Utilize-a quando:
• Dirigir na lama ou em neve espessa.
• Manobrar em espaços estreitos.
• Subir ou descer em lugares íngremes.
Nos veículos que possuem seletor de botões, pressione a seta ↓
(Para cima) até que a primeira marcha apareça no visor.
+ Disponível apenas em transmissões de 7 velocidades.
* As marchas realmente disponíveis dependem da programação feita pelo fabricante do
veículo.

25
DICAS DE CONDUÇÃO

LUZ CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO)

O sistema de controle eletrônico é programado para informar ao operador a


existência de problemas no sistema de transmissão e, automaticamente, tomar
alguma providência para proteger o operador, o veículo e a transmissão.
Quando o Módulo de controle da transmissão (TCM) detecta um problema:
• Limita a mudança.
• Ilumina a luz CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO) no
painel instrumental.
• Registra o código de diagnóstico.

OBSERVAÇÃO: Para alguns problemas, os códigos de


diagnóstico podem ser registrados sem que o TCM ative a luz
CHECK TRANS. Entre em contato com a oficina autorizada
Allison Transmission sempre que houver um problema na
transmissão. A oficina possui equipamentos que verificam os
códigos de diagnóstico e solucionam problemas.

Toda vez que o motor é acionado, a luz CHECK TRANS acende e apaga
poucos segundos depois. A luz momentânea indica que os circuitos da luz de
status estão funcionando corretamente. Se a luz CHECK TRANS não se
acender durante a ignição, ou se permanecer acesa após a mesma, o sistema
deve ser imediatamente verificado.
A iluminação contínua dessa luz durante o funcionamento do veículo (não na
partida) indica que o TCM sinalizou um código de diagnóstico. Após a luz
CHECK TRANS acender, aparece uma exibição intermitente do seletor de
mudança. O visor mostrará a marcha real engatada e a transmissão não
responderá às solicitações do seletor de câmbio.
As indicações do seletor informam ao operador que a transmissão não está
funcionando como projetado e está operando no modo “limp home” com
recursos reduzidos. Antes de desligar a ignição, a transmissão pode ser operada
por pouco tempo na marcha selecionada pelo serviço de assistência “limp
home”. O serviço deve ser efetuado imediatamente para minimizar os danos
potenciais à transmissão.

26
Quando a luz CHECK TRANS acender e o interruptor de ignição for
desligado, a transmissão permanecerá em N (Neutral) até que o problema que
provocou o acendimento da luz seja solucionado.
Geralmente, enquanto a luz está acesa, os aumentos e reduções de marcha são
limitados e as mudanças de direção não ocorrem. Os seletores de mudança de
botão e da alavanca de transmissão não respondem a nenhuma solicitação de
mudança do operador enquanto a luz CHECK TRANS está iluminada. A
embreagem de lockup permanecerá desengatada enquanto as trocas de marcha
estiverem restritas ou durante qualquer problema sério de funcionamento da
transmissão.

CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO

Visão geral dos códigos de diagnóstico. Os códigos de diagnóstico são


indicações numéricas relacionadas ao mau funcionamento da transmissão.
Esses códigos são registrados em uma lista na memória do TCM com os mais
sérios e recentes códigos listados. No máximo cinco códigos (numerados d1 –
d5) podem ser listados na memória de uma vez. Na medida em que novos
códigos são adicionados, o código inativo mais antigo é removido da lista. Se
todos os códigos estiverem ativos, aquele com a prioridade mais baixa, que não
está incluída na lista de gravidades, será removido da lista.
As informações sobre os códigos de diagnóstico podem ser acessadas através
dos seletores da alavanca de transmissão e de botões ou através da ferramenta
de diagnóstico Allison DOC™.
O TCM armazena os códigos ativos e históricos (inativos) separadamente. Os
códigos ativos são aqueles que fazem parte atualmente do processo de tomada
de decisões do TCM.
Os históricos encontram-se retidos na memória do TCM e não afetam
necessariamente esse processo decisório. Os códigos históricos são úteis para
determinar se um problema:
• Está isolado.
• É intermitente.
• Resulta de um mau funcionamento anterior.
O TCM pode apagar automaticamente um código da memória que não tenha
sido recorrido.
Se o indicador de modo (LED) estiver iluminado, o código exibido estará ativo.
Se o INDICADOR DE MODO (LED) (examine a Figura 3) não estiver
iluminado, o código exibido estará inativo. Um INDICADOR DE MODO

27
(LED) iluminado durante o funcionamento normal indica operações do modo
secundário. Para obter mais informações, consulte a seção PROGRAMAS DE
MUDANÇAS PRINCIPAIS/SECUNDÁRIOS.

Códigos de diagnóstico – Controles Allison 4a Geração. Quando o modo de


diagnóstico é acessado, o primeiro código (posição d1) é exibido da seguinte
maneira:
Exemplo – Código P0722:
Exibido como: d1, P, 07, 22
A posição da lista de códigos corresponde ao primeiro item exibido, seguido
pelo código de problemas diagnosticados. Cada item é exibido por cerca de um
segundo. A exibição alternará de forma contínua até que se acesse a próxima
posição na lista de códigos pressionando-se o botão MODO. O seguinte
exemplo mostra como o código de problemas diagnosticados P0722 é exibido
nos seletores da alavanca de transmissão e de botões.

Selecionar Monitor
D 1
P
0 7
2 2

• d1 (posição na lista de códigos) – A posição que um dado código ocupa


na lista correspondente. As posições são apresentadas como “d1” até
“d5” (posição na lista de códigos 1 até posição na lista de códigos 5).
• P0722 (DTC) – O número do código de problema diagnosticado
referente à condição geral ou área de falha detectada pelo TCM.

PROCEDIMENTO PARA EXIBIÇÃO DO CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO

É possível ler e excluir os códigos de duas maneiras:


• Por meio da ferramenta de diagnóstico Allison DOC™. Para obter
instruções específicas sobre como utilizar a ferramenta de diagnóstico
Allison DOC™, consulte o Guia do usuário.
• Por meio do seletor de mudanças de botão ou alavanca.

28
Seletor de mudanças de botões.
Para iniciar o processo de diagnóstico:
1. Pare o veículo em um local seguro.
2. Acione o freio de estacionamento.
Para exibir os códigos armazenados:
1. Acesse o modo de exibição de diagnósticos. Pressione o botão
DIAGNÓSTICO/EXIBIÇÃO DE MODO uma vez para acessar o
modo de exibição de diagnósticos – pressione o botão duas vezes se
existir algum sensor do nível de óleo da transmissão.
2. Observe os códigos exibidos no visor digital. Os códigos de
diagnóstico serão exibidos com dois caracteres de cada vez nos
seletores de mudanças de botão ou alavanca dos controles Allison 4a
Geração.
3. Pressione o botão MODO para visualizar o próximo código – repita a
operação para os códigos seguintes.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de registrar todos os códigos


exibidos antes que sejam apagados. Isso é essencial para a
resolução de problemas.

Para apagar os indicadores ativos e os códigos inativos e retomar o


funcionamento do veículo:
1. Mantenha pressionado o botão MODO por 10 segundos para apagar
os indicadores ativos e os códigos inativos.
2. Inicie o funcionamento da forma usual – solicite a verificação da
transmissão na primeira oportunidade possível a um distribuidor ou
representante Allison Transmission.

Seletor da alavanca de transmissão.


Para iniciar o processo de diagnóstico:
1. Pare o veículo em um local seguro.
2. Acione o freio de estacionamento.
Para exibir os códigos armazenados:
1. Pressione o botão DIAGNÓSTICO/EXIBIÇÃO DE MODO uma
vez para acessar o modo de exibição de diagnósticos – pressione o
botão duas vezes se existir algum sensor do nível de óleo da
transmissão.

29
2. Observe os códigos exibidos no visor digital. Os códigos de
diagnóstico serão exibidos com dois caracteres de cada vez nos
seletores de mudanças de botão ou alavanca dos controles Allison 4a
Geração.
3. Pressione o botão MODO para visualizar o próximo código – repita a
operação para os códigos seguintes.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de registrar todos os códigos


exibidos antes que sejam apagados. Isso é essencial para a
resolução de problemas.

Para apagar os indicadores ativos e os códigos inativos e retomar o


funcionamento do veículo:
1. Mantenha pressionado o botão MODO por 10 segundos para apagar
os indicadores ativos e os códigos inativos.
2. Inicie o funcionamento da forma usual – solicite a verificação da
transmissão na primeira oportunidade possível a um distribuidor ou
representante Allison Transmission.

OBSERVAÇÃO: Se a condição que originou o código


persistir, o código se tornará ativo novamente.

CONTROLE DO ACELERADOR

AVISO : Para ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais


causados por movimento repentino do veículo, não efetue
mudanças de marcha de N (Neutral) a D (Drive) ou R
(Reverse) quando o pedal do acelerador estiver pressionado.
Se efetuar mudanças de marcha com o pedal do acelerador
bastante pressionado, a transmissão irá engatar somente se o
pedal for liberado nos três segundos seguintes. Isso poderá
causar movimento repentino do veículo. Deixar o pedal do
acelerador pressionado por mais de três segundos fará com que
a transmissão permaneça em N (Neutral). Evite essa condição
mudando a marcha de N (Neutral) para D (Drive) ou R
(Reverse) somente quando a válvula de aceleração estiver
fechada.

30
A posição do pedal do acelerador influencia o funcionamento quando ocorre a
mudança automática de marchas. Um sinal eletrônico da posição da válvula de
aceleração avisará ao TCM o quanto o operador pressionou o pedal. Quando
pressionar totalmente o pedal, o aumento de marchas ocorrerá automaticamente
a altas velocidades do motor. Pressionar parcialmente o pedal fará com que os
aumentos de marchas ocorram a velocidades mais baixas do motor. A posição
excessiva da válvula de aceleração afeta as mudanças de marchas – direcionais
de N (Neutral) para D (Drive) ou R (Reverse).

REDUÇÃO DE MARCHAS E RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE


DIREÇÃO

OBSERVAÇÃO: Desligue o interruptor MARCHA LENTA


ACELERADA do veículo, se houver, antes de mudar de N
(Neutral) para D (Drive) ou R (Reverse). A mudança de
marcha de N (Neutral) para D (Drive) ou R (Reverse) será
inibida quando a velocidade do motor estiver acima da marcha
lenta.

Não há limite de velocidades no aumento de marchas, porém há limitações na


redução de marchas e para marchas que causem mudança de direção, como de
D (Drive) para R (Reverse) ou de R (Reverse) para D (Drive).
As reduções manuais de marcha não ocorrerão até que a velocidade de saída de
calibração (predefinida) seja atingida. Quando se seleciona manualmente uma
redução de marcha e a velocidade de saída da transmissão está acima da
velocidade de calibração, a transmissão permanece na marcha em que estava,
mesmo que uma marcha mais baixa seja solicitada. Acione os freios de serviço
do veículo ou algum dispositivo de retardo para reduzir a velocidade de saída da
transmissão até a velocidade de calibração e, em seguida, ocorrerá a mudança
para a marcha mais baixa.
As mudanças de marcha direcionais, de D (Drive) para R (Reverse) ou de R
(Reverse) para D (Drive), não ocorrerão se selecionadas quando a posição da
válvula de aceleração, a velocidade do motor ou a velocidade de saída da
transmissão estiver acima do limite de calibração para um dado período de
tempo de calibração. O período de tempo de calibração normal para a
velocidade do motor é de 0,5 segundos. Para a posição da válvula de aceleração
e a velocidade de saída, esse período é de três segundos.
As mudanças de marcha de N (Neutral) para D (Drive) ou de N (Neutral) para
R (Reverse) também são inibidas quando o TCM é programado (pela função de

31
entrada/saída) para detectar se o equipamento auxiliar está em funcionamento e
a mudança de marcha não deve ocorrer.
Quando as mudanças de marcha direcionais estiverem inibidas, o TCM irá
colocar a transmissão em N (Neutral)e o visor digital, se existir, irá piscar com
a letra da marcha selecionada (D ou R). Para selecionar novamente D (Drive)
ou R (Reverse) quando a válvula de aceleração do motor, a velocidade do motor
e/ou a velocidade de saída da transmissão estiver abaixo do valor de calibração:
• Seletor de botões – Pressione novamente o botão desejado.
• Seletor de alavanca – Mova a alavanca para N (Neutral) e, em seguida,
para a marcha desejada.
Quando solicitar uma mudança de marcha direcional e a válvula de aceleração
do motor, a velocidade do motor e a velocidade de saída da transmissão caírem
abaixo do valor de calibração durante o intervalo de tempo de calibração,
ocorrerá a mudança de marcha para D (Drive) u R (Reverse).
• Por exemplo, se a velocidade de saída da transmissão estivesse pouco
acima do limite de calibração quando houve a seleção de R (Reverse),
porém caiu abaixo do limite durante os três segundos seguintes, ocorreria
a mudança para R (Reverse), desde que o motor estivesse em marcha
lenta e a válvula de aceleração fechada.

UTILIZAÇÃO DO MOTOR PARA REDUÇÃO DE VELOCIDADE DO


VEÍCULO

AVISO : Para evitar perda de controle, utilize uma


combinação de redução de marchas, frenagem e outros
dispositivos de retardo. A redução para marchas de transmissão
mais lentas aumentará o poder de frenagem do motor e ajudará
na manutenção do controle. A transmissão possui um recurso
para impedir o aumento automático de marchas acima da
marcha mais baixa selecionada. Entretanto, durante o
funcionamento em declives, se a velocidade controlada pelo
motor for ultrapassada na marcha mais baixa, a transmissão irá
aumentar a marcha para a superior mais próxima para impedir
danos ao motor. Isso irá reduzir o poder de frenagem do motor
e poderá causar perda de controle do veículo. Acione os freios
do veículo ou outro dispositivo de retardo para impedir o
excesso de velocidade controlada pelo motor na marcha mais
baixa selecionada.

32
A frenagem do motor proporciona bom controle de velocidade para rampas em
declive. Quando o veículo estiver com carga pesada ou a rampa for íngreme, é
desejável selecionar previamente uma marcha mais baixa antes de chegar à
rampa. Se a velocidade controlada pelo motor for ultrapassada, a transmissão
irá aumentar a marcha automaticamente para a próxima disponível.
Para utilizar o motor como elemento de frenagem, selecione a próxima marcha
mais baixa. Se o veículo ultrapassar a velocidade máxima para essa marcha,
utilize os freios de serviço e/ou outros retardadores para reduzir sua velocidade.
Quando alcançar velocidade menor, o TCM irá reduzir automaticamente a
marcha da transmissão.

UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR HIDRÁULICO

AVISO : NÃO UTILIZE O RETARDADOR DURANTE


CONDIÇÕES CLIMÁTICAS SEVERAS OU COM PISTAS
ESCORREGADIAS. Desenergize o retardador com a chave
mestra de controle.
Para ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais causados por
perda de controle do veículo, esteja pronto para acionar os
freios do veículo ou outro dispositivo de retardo caso o sistema
não acione o retardador da transmissão. Se houver um
retardador, porém este não for detectado pela “detecção
automática”, o dispositivo não funcionará. Certifique-se de
verificar periodicamente o funcionamento correto do
retardador. Se o sistema não acionar o retardador, procure
imediatamente assistência para manutenção.
Em veículos que possuem o controle principal do retardador
baseado na posição fechada da válvula de aceleração, na
posição do pedal de freio ou na pressão de aplicação do freio,
sempre desative manualmente os controles do retardador
durante condições climáticas severas ou com pistas
escorregadias.

Independentemente do tipo de controle do retardador Allison instalado no


veículo, os recursos de segurança a seguir são comuns para todas as
configurações:
• É possível desativar o retardador quando ocorrerem condições climáticas
severas ou com pistas escorregadias.

33
• As luzes de freio do veículo devem estar sempre ligadas quando o
retardador for acionado. Verifique periodicamente se estão funcionando
corretamente.
• Os sistemas de freios antibloqueio enviam um sinal para o TCM da
transmissão para indicar que o sistema de freios está ativado.

OBSERVAÇÃO: O retardador será desativado


automaticamente e a embreagem de lockup será desengatada
toda vez que o sistema de freios antibloqueio (ABS) do veículo
estiver ativo. Entretanto, em caso de mau funcionamento do
sistema ABS, recomenda-se desativar a chave de ativação do
retardador, se existir.

Há um retardador hidráulico disponível em todos os modelos descritos neste


manual. O retardador é ativado e controlado de várias maneiras. O controle
depende do tipo do veículo e do ciclo de trabalhos específico. Estão disponíveis
controles manuais e automáticos. Os controles automáticos são acionados pelo
TCM. Nos sistemas de controle Allison 4a Geração, o TCM também poderá
ativar ou limitar o funcionamento do retardador em resposta a mensagens do
controle da velocidade de torque ou do controle eletrônico do retardador,
recebidas na Conexão de dados J1939 do veículo. A tabela Tipos de controle do
retardador apresenta alguns tipos de controle e o valor de acionamento do
dispositivo.
A presença do retardador deve ser verificada pela “detecção automática” como
parte dos sistemas de controle Allison 4a Geração.

OBSERVAÇÃO: Se a transmissão possui retardador, porém


este não está funcionando, talvez não tenha sido reconhecido
pela “detecção automática” durante a fabricação do veículo. Vá
imediatamente ao posto de serviço da Allison Transmission
mais próximo para reajustar a “detecção automática” ou ativar
o retardador por meio da ferramenta Allison DOC™ For PC–
Service Tool.

OBSERVAÇÃO: Quando observar redução de desempenho


do retardador, certifique-se de que o nível de fluido da
transmissão esteja dentro da faixa de funcionamento na vareta
de medição (veja a Figura 5). Baixo nível de fluido é uma causa
comum de mau desempenho do retardador.

34
OBSERVAÇÃO: O retardador requer cerca de um segundo
para alcançar a capacidade total solicitada. Certifique-se de
prever esse atraso quando utilizar o dispositivo. A consciência
desse atraso irá impedir acionamentos desnecessários do freio
de serviço durante paradas que não sejam de emergência.

Tipos de controle do retardador

Tipo Descrição Valor de acionamento


Manual Pedal de acionamento Acionamento de zero a total
separado
Alavanca de mão * Seis níveis baseados na posição da
alavanca
Automático Controle automático “Completamente ativado” quando o
“completamente sensor verificar válvula de aceleração
ativado”* fechada
Pressão dos Interruptor de pressão Desativado ou “completamente ativado”
freios único (com base na pressão dos freios)
aplicada ** Três interruptores de 1/ 2/
3,
ou “completamente ativado;
3
pressão (com base na pressão dos freios)
Posição do Pedal de freio especial 1/3, 2/3 ou “completamente ativado”
pedal ** (com base na posição do pedal)
Conexão de Mensagem digital do Acionamento de zero a total
dados J1939 controlador do motor

35
Tipos de controle do retardador (Cont.)

Tipo Descrição Valor de acionamento


Combinações Controle automático Capacidade parcial com válvula de
dos sistemas “parcialmente ativado” aceleração fechada ou “completamente
anteriores ** mais interruptor de ativado” com pressão dos freios
pressão *
1
Controle automático /3, capacidade com a válvula de
“1/3 ativado” mais dois aceleração fechada ou 2/3 e
interruptores de “completamente ativado” com pressão
pressão * dos freios
Alavanca de mão mais 6 níveis de modulação com a alavanca
interruptor de ou “completamente ativado” com
pressão * pressão dos freios
Pedal mais interruptor Modulação completa com pedal
de pressão separado ou “completamente ativado”
com pressão dos freios
Alavanca de mão mais 6 níveis de modulação com a alavanca
interface para pedal ou 3 níveis de modulação com base na
especial * posição do pedal
* Estes sistemas de controle poderão acionar o retardador a altas velocidades em rampas, quando
o veículo possuir limitação de velocidade em rodovias e o retardador estiver ativado.
** Para sistemas de acionamento do retardador integrados com o sistema de freio de serviço, o
retardador será mais eficaz quando acionado com leve pressão do pedal de freio por 1 – 2
segundos, para permitir carga total do dispositivo. Pode-se aplicar pressão adicional ao pedal
quando se desejar frenagem mais agressiva.

OBSERVAÇÃO: Quando a temperatura do fluido da


transmissão ou da água do motor (esta, opcional do fabricante
original do veículo) ultrapassar os limites programados, a
capacidade do retardador será gradualmente reduzida para
minimizar ou evitar o possível sobreaquecimento do sistema.

36
Entre em contato com o fabricante do veículo para compreender como os
controles do retardador foram integrados ao mesmo.

CUIDADO: Observe os cuidados a seguir quando dirigir


veículos equipados com retardador:
• O RETARDADOR FUNCIONARÁ SOMENTE
QUANDO O MOTOR ESTIVER COM A VÁLVULA
DE ACELERAÇÃO FECHADA.
• OBSERVE SEMPRE OS LIMITES DE
TEMPERATURA DA TRANSMISSÃO E DO MOTOR.
Selecione a marcha mais baixa possível da transmissão
para aumentar a capacidade do sistema de arrefecimento
e a força completa de retardo disponível.
• Em caso de SOBREAQUECIMENTO, REDUZA A
UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR. UTILIZE OS
FREIOS DE SERVIÇO PARA REDUZIR A
VELOCIDADE DO VEÍCULO.
• OBSERVE A LUZ DE “SOBRETEMPERATURA” DO
RETARDADOR/CÁRTER para certificar-se de que
responde de forma adequada à temperatura do
retardador.

OBSERVAÇÃO: Determine corretamente o nível de fluido


da transmissão para obter a melhor eficácia do retardador. O
excesso ou a falta de 2 litros poderá reduzir a eficácia do
retardador e aumentar a temperatura da transmissão.

SELEÇÃO PRÉVIA DE MARCHAS

OBSERVAÇÃO: A seleção prévia de marchas durante o


funcionamento normal poderá resultar em menor economia de
combustível.

A seleção prévia de marchas implica selecionar uma marcha mais baixa para
corresponder às condições de dirigibilidade encontradas ou que se espera
encontrar. Aprender a tirar vantagem das mudanças de marchas previamente
selecionadas proporcionará melhor controle do veículo em pistas escorregadias
ou com gelo e em declives.

37
A redução para marchas mais baixas aumenta o poder de frenagem do motor.
A seleção de marchas mais baixas geralmente impede a ciclicidade entre essa
marcha e a superior mais próxima em uma série de aclives e declives curtos.

PARTIDAS COM CLIMA FRIO

Todas as transmissões das famílias de produtos 3000 e 4000 são programadas


para restringir o funcionamento completo até que se alcancem temperaturas
específicas dos fluidos. Consulte a tabela a seguir para conhecer as restrições de
temperatura.
Temperaturas operacionais mínimas dos fluidos

Temperatura do Luz CHECK TRANS


Funcionamento
fluido do cárter (Verificar transmissão)
de –32 °C a –7 °C APAGADA Neutro, ré e segunda
–7 °C APAGADA Funcionamento completo
em todas as marchas

OBSERVAÇÃO: Quando a temperatura do cárter for inferior


a 10 °C e o fluido da transmissão estiver a C4 (não
DEXRON® ou TranSynd™), proceda da seguinte forma
quando realizar mudanças de marcha direcionais:
• Para mudar de avanço para ré, selecione N (Neutral) e,
em seguida, R (Reverse).
• Para mudar de ré para avanço, selecione N (Neutral) e,
em seguida, D (Drive) ou outra marcha de avanço.
O não seguimento destes procedimentos poderá causar o
acendimento da luz CHECK TRANS e a retenção da
transmissão em N (Neutral).

O funcionamento da transmissão em temperaturas ambientes frias poderá exigir


aquecimento prévio ou utilização de fluidos de transmissão com menor
viscosidade. Consulte a seção Cuidados e manutenção, Seção FLUIDOS E
GRAUS DE VISCOSIDADE RECOMENDADOS PARA TRANSMISSÕES
AUTOMÁTICAS.

38
COMO DIRIGIR NA NEVE OU NO GELO

AVISO : A utilização do retardador em rodovias molhadas ou


escorregadias poderá causar perda de tração nas rodas de
acionamento e o veículo poderá deslizar e sair de controle. Para
ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais, gire a chave de
ativação do retardador para a posição OFF (DESATIVADA)
quando dirigir em rodovias molhadas e escorregadias.

OBSERVAÇÃO: O retardador será desativado


automaticamente toda vez que o sistema de freios antibloqueio
(ABS) estiver ativo. Entretanto, em caso de mau
funcionamento do ABS, recomenda-se desativar a chave
de ativação do retardador, se existir.

Se possível, reduza a velocidade do veículo e selecione uma marcha mais baixa


antes de perder a tração. Selecione uma marcha que não ultrapasse a velocidade
que espera manter.
Acelere ou desacelere de forma bem gradual para evitar a perda de tração.
É muito importante desacelerar gradualmente quando selecionar uma marcha
mais baixa. É importante alcançar a marcha mais baixa selecionada antes de
tentar acelerar. Isso evitará uma redução de marcha inesperada durante a
aceleração.

COMO DESATOLAR O VEÍCULO

AVISO : Para ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais


causados pelo movimento repentino do veículo, não efetue
mudanças de marcha de N (Neutral) a D (Drive) ou R
(Reverse) quando a válvula de aceleração estiver aberta. O
veículo irá saltar bruscamente para a frente ou para trás e a
transmissão será danificada. Evite essa condição mudando a
marcha de N (Neutral) para uma marcha de avanço ou R
(Reverse) somente quando a válvula de aceleração estiver
fechada e com os freios de serviço acionados.

39
CUIDADO: NÃO faça mudanças de N (Neutral) para D
(Drive) nem mudanças direcionais quando a rotação do motor
estiver acima da marcha lenta. Além disso, se as rodas ficarem
emperradas e não virarem, não aplique força total por mais do
que 10 segundos na condição D (Drive) ou R (Reverse). A
força total por mais de 10 segundos sob essas condições irá
causar o sobreaquecimento da transmissão. Se a transmissão
sofrer sobreaquecimento, mude a marcha para N (Neutral) e
funcione o motor a 1200 – 1500 rpm até ocorrer o resfriamento
(2 – 3 minutos).

Se o veículo ficar preso em areia profunda, neve ou lama, será possível


desatolá-lo por meio do seguinte procedimento:
1. Mude a marcha para D (Drive) e aplique aceleração leve e contínua
(nunca aceleração total).
2. Quando o veículo mover-se para a frente o máximo possível, acione e
mantenha os freios de serviço do veículo.
3. Quando o motor voltar à marcha lenta, selecione R (Reverse).
4. Libere os freios e aplique aceleração leve e contínua, permitindo que o
veículo se mova em R (Reverse) tão longe quanto possível.
5. Novamente, acione e mantenha os freios de serviço e permita que o
motor volte à marcha lenta.
Esse procedimento pode ser repetido em D (Drive) e R (Reverse) se cada
mudança direcional continuar a mover o veículo a uma distância maior. Nunca
mude a marcha de N (Neutral) para D (Drive) nem efetue mudanças direcionais
quando a rotação do motor estiver acima da marcha lenta.

40
FUNCIONAMENTO EM DECLIVES ÍNGREMES (BETONEIRA DE
DESCARGA TRASEIRA)

CUIDADO: Com esta transmissão, os freios de serviço devem


ser utilizados quando se pretende mover de ré uma betoneira de
descarga traseira declive abaixo. Porém, o acionamento
excessivo do freio, principalmente em superfícies não
pavimentadas, poderá travar os freios dianteiros e reduzir o
controle do volante. Nessa situação, poderá ocorrer colisão.
Para ajudar a impedir ferimentos e danos materiais:
1. Dirija para frente declive abaixo e, em seguida, mude de
direção movendo-se de ré declive acima quando puder
fazê-lo.
2. Se instalado, utilize o freio de reboque quando mover a
betoneira de ré declive abaixo. Não utilize o freio de
reboque como freio de estacionamento se o veículo
estiver na base da rampa.
3. Se o freio de reboque não estiver disponível, mova a
betoneira de ré declive abaixo modulando os freios de
serviço para controlar e manter uma velocidade contínua
e segura. Evite partidas e paradas abruptas.

TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO


A transmissão será considerada sobreaquecida quando qualquer das
temperaturas a seguir ultrapassar os limites de tolerância:

Fluido do cárter 121 °C (250 °F)


Fluido para o resfriador 149 °C (300 °F)
Fluido da saída do retardador 165 °C (330 °F)

CUIDADO: O motor nunca deverá funcionar por mais de


10 segundos com aceleração total com a transmissão engatada
e a saída interrompida. O funcionamento prolongado desse tipo
irá causar aumento excessivo da temperatura do fluido da
transmissão, gerando danos graves ao equipamento por
sobreaquecimento.

41
Se ocorrer sobreaquecimento da transmissão durante condições normais de
funcionamento, proceda da seguinte forma:
• Verifique o nível de fluido na transmissão. Consulte a seção CUIDADOS
E MANUTENÇÃO neste manual.
• Pare o veículo com segurança e verifique o sistema de arrefecimento. Se
o veículo parecer funcionar corretamente, deixe o motor funcionar a
1200 – 1500 rpm com a transmissão em N (Neutral). Isso deverá reduzir
as temperaturas da transmissão e do motor para os níveis de
funcionamento normal em 2 ou 3minutos. Se as temperaturas não
diminuírem, reduza a rotação do motor.
• Se a alta temperatura do motor ou da transmissão persistir, pare o motor e
solicite à gerência de manutenção a investigação do problema.

FREIO DE ESTACIONAMENTO

AVISO : Se sair do veículo com o motor em funcionamento, o


mesmo poderá movimentar-se de repente e ferir alguém. Se for
necessário manter o motor em funcionamento, NÃO DEIXE o
veículo até concluir todos os procedimentos a seguir:
• Posicione a transmissão em N (Neutral).
• Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa de
marcha lenta (500 – 800 rpm).
• Acione os freio de estacionamento e de emergência e
certifique-se de que estejam corretamente acionados.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias
para evitar a movimentação do veículo.

O freio de estacionamento destina-se somente a manter parados veículos


desacompanhados com o motor desligado. Sempre realize a manutenção do
sistema de freios de estacionamento do veículo de acordo com as especificações
do fabricante. Talvez o freio de estacionamento não possua capacidade
suficiente para reter o veículo com o motor em funcionamento e a transmissão
em marcha de avanço/ré. Quando o veículo estiver desacompanhado e o motor
estiver em funcionamento, a transmissão deverá estar N (Neutral) com os
freios totalmente acionados e as rodas calçadas.

42
COMO REBOCAR OU EMPURRAR O VEÍCULO

CUIDADO: A falha em executar o erguimento das rodas de


acionamento para fora da pista, a desconexão da linha de
transmissão ou a remoção dos eixos de acionamento do eixo
antes de empurrar ou rebocar o veículo poderá causar sérios
danos à transmissão.

O motor não deverá entrar em funcionamento por meio de empurrão ou


reboque. Antes de empurrar ou rebocar o veículo, proceda da seguinte forma:
• Desconecte a linha de transmissão.
• Erga as rodas de acionamento para fora da pista.
• Remova os eixos de acionamento do eixo das rodas de acionamento.
Geralmente, será necessário um suprimento de ar auxiliar para acionar o
sistema de freios do veículo.
Após remover os eixos de acionamento, não se esqueça de cobrir as aberturas
da roda para impedir a perda de lubrificantes e a entrada de poeira e sujeira.

COMO DESLIGAR O VEÍCULO

Sempre selecione N (Neutral) antes de desligar o motor do veículo.

PROGRAMAS DE MUDANÇAS PRINCIPAIS/SECUNDÁRIOS

Os pontos nos quais ocorrem as mudanças de marchas dependem de


velocidades previamente determinadas e de outras condições de
funcionamento. A “calibração das mudanças” da transmissão inclui vários
conjuntos de pontos de mudança que podem ser utilizados de acordo com as
condições de funcionamento atuais ou previstas. Alguns programas de
mudanças podem ser inibidos em resultado das condições de funcionamento,
como temperatura do motor ou do fluido da transmissão. É possível alterar os
programas de mudanças por meio do botão MODO (algumas aplicações
poderão utilizar um interruptor montado no painel de instrumentos) – que está
tipicamente associado a alterações no funcionamento previsto do veículo.
O TCM inclui a capacidade para duas calibrações de câmbio separadas e
distintas (selecionáveis pelo cliente), uma para uso em modo principal de
funcionamento e uma para uso em modo secundário.

43
• Modo Principal – Este programa de mudanças é utilizado tipicamente
para todas as operações normais do veículo.
• Modo Secundário – Este é um programa alternativo de mudanças que
o TCM utiliza mediante solicitação. Nem todos os veículos serão
equipados com um programa de mudanças secundário. A solicitação
poderá ser bloqueada por algum componente do veículo ou controlada
pelo operador por meio do botão MODO.
Talvez o veículo possua uma luz indicadora instalada no painel de instrumentos
que se acende quando o modo secundário está ativo.

FUNCIONAMENTO COM PILOTO AUTOMÁTICO

O funcionamento de veículos equipados com controles Allison 4a Geração em


piloto automático poderá causar ciclicidade de mudanças na transmissão se a
configuração da velocidade de piloto automático estiver muito próxima a um
ponto programado de mudança de marcha. Execute uma das ações a seguir para
eliminar a ciclicidade de mudanças:
• Selecione o programa de mudanças secundário pressionando o botão
MODO (examine a Figura 3) no seletor de mudanças.
• Selecione uma marcha mais baixa pressionando a seta ↓ (para baixo) ou
movendo a alavanca no seletor de mudanças.
• Altere a configuração do piloto automático de forma que fique afastada
do ponto de mudança.
Alguns veículos equipados com freio-motor e transmissão com controles
Allison 4a Geração terão o freio-motor controlado pelo TCM. Isso é feito de
forma que a transmissão selecione automaticamente uma marcha mais baixa
quando o freio-motor é ativado e a válvula de aceleração está próxima da
posição de marcha lenta.
O funcionamento do veículo em piloto automático, com o freio-motor ativado e
controlado pelo TCM da transmissão, poderá causar acionamento indesejado
do freio-motor quando o piloto automático desacelerar em declives. Elimine
essa condição desativando o freio-motor enquanto o veículo funciona em piloto
automático.

44
FUNCIONAMENTO DA TOMADA DE FORÇA

TOMADA DE FORÇA (PTO) ACIONADA PELO MOTOR

CUIDADO: Não exceda os limites de velocidade de engate e


operação impostas ao equipamento acionado durante o
funcionamento da PTO. A ultrapassagem desses limites irá
produzir alta pressão hidráulica na PTO, o que poderá causar
danos aos componentes da mesma. Consulte os manuais do
fabricante do veículo para conhecer esses limites.

Nas transmissões da família de produtos 3000, se a PTO existir, este dispositivo


estará instalado no lado direito ou esquerdo. Existe a opção de instalar a PTO na
parte superior das transmissões da família de produtos 3000 (exceto nos
modelos de 7 velocidades). Nas transmissões da família de produtos 4000, a
PTO estará localizada no lado esquerdo ou na parte superior do equipamento.
A engrenagem propulsora da PTO é controlada pelo motor e, portanto, fornece
energia diretamente deste. É possível operar a PTO quando o veículo está
parado ou em movimento. A engrenagem da PTO está em contato permanente
com a engrenagem propulsora no alojamento do conversor. Entretanto, a PTO
poderá ter acionamento constante (saída sempre ativada) ou acionada por
embreagem. Quando a PTO é acionada por embreagem, esta é parte da PTO e
não da transmissão. A PTO acionada por embreagem será ativada somente
quando a embreagem da PTO estiver engatada.
Todos os veículos equipados com as famílias de produtos 3000 e 4000 com
ativação da PTO possuem limites de velocidade operacional e de engate
programados no TCM/ECU, para ajudar a proteger o equipamento da PTO.
Certifique-se de não ultrapassar os limites para a velocidade operacional e de
engate da PTO. Consulte os manuais do fabricante do veículo para conhecer
esses limites. Alguns limites de velocidade possuem valores padrão
programados fora do intervalo operacional e irão necessitar de definição para
determinados ciclos de trabalho da PTO. Consulte o fabricante do veículo para
saber se a transmissão foi programada e quais limites operacionais foram
estabelecidos.

45
Quando a velocidade de engate programada for ultrapassada, a PTO não irá se
engatar. Deve-se tentar novamente o engate da PTO após a redução da
velocidade. Quando se ultrapassar as velocidades operacionais (do motor ou da
saída da transmissão), a PTO será desativada e o processo de engate do
dispositivo deverá ser repetido.

46
CUIDADOS E MANUTENÇÃO

INSPEÇÕES PERIÓDICAS

É importante observar com atenção o nível dos fluidos e as conexões dos


circuitos eletrônicos e hidráulicos.
Para efetuar as inspeções mais facilmente, mantenha a transmissão limpa.
Efetue inspeções periódicas regularmente e verifique:
• Parafusos soltos.
• Vazamentos de fluidos ao redor de conexões, linhas e aberturas da
transmissão.
• O estado dos chicotes elétricos.
• O sistema de arrefecimento, para verificar se há presença de fluido da
transmissão. Examine também o fluido da transmissão para verificar se
há presença de líquido de refrigeração, o que poderia indicar defeitos no
resfriador de óleo.
• O respiro, para certificar-se de que esteja limpo e livre de poeira e
resíduos.
Informe qualquer condição anormal à gerência de manutenção.

COMO PREVENIR PROBLEMAS GRAVES

Ajude os controles Allison 4a Geração a supervisionar o funcionamento da


transmissão. É possível impedir que problemas pequenos se tornem problemas
graves se o distribuidor ou representante da Allison Transmission for notificado
quando ocorrer qualquer uma das condições a seguir:
• A mudança de marchas se mostrar estranha.
• Houver vazamento do fluido da transmissão.
• Ocorrência de ruídos incomuns relacionados à transmissão (as alterações
no ruído causadas pelo ciclo normal da ventoinha termostática do motor
e ruídos ao subir longos aclives com carga pesada não devem ser
confundidos com ruídos relacionados à transmissão).
• A luz CHECK TRANS se acender com freqüência.

47
IMPORTÂNCIA DO NÍVEL DE FLUIDO ADEQUADO

É importante manter sempre adequado o nível de fluido, pois o fluido da


transmissão resfria, lubrifica e transmite força hidráulica. Se o nível de fluido
estiver muito baixo, o conversor e as embreagens não receberão o suprimento
adequado do produto. Se estiver muito alto, o fluido poderá aerar-se. O fluido
aerado poderá causar mudanças de marcha erráticas ou sobreaquecimento da
transmissão.
As transmissões das famílias de produtos 3000 e 4000 (exceto para os modelos
3700) poderão incluir um sensor de nível de óleo (OLS) que permite ao
operador obter uma indicação do nível de fluido a partir do seletor de
mudanças. Não ocorrerá nenhum diagnóstico do sensor do nível de fluido a
menos que o OLS seja reconhecido por “detecção automática” pelos controles
Allison 4a Geração.
Verifique freqüentemente a presença desses diagnósticos se a transmissão
dispuser de um OLS. Se não houver detecção do OLS durante um número
determinado de ignições do motor, o sistema de controles Allison 4a Geração
irá concluir que não existe OLS. Caso haja um OLS não detectado, será
necessário reparar os problemas do circuito do dispositivo. Após os reparos do
circuito do OLS, reajuste a “detecção automática” ou selecione manualmente a
função OLS por meio da ferramenta Allison DOC™ For PC–Service Tool. Para
conhecer os procedimentos detalhados sobre como solucionar problemas,
consulte o Manual de resolução de problemas. Consulte a seção MANUAIS DE
SERVIÇO para obter os números específicos de publicações.

OBSERVAÇÃO: Para verificar de forma correta o nível do


fluido da transmissão com a vareta de medição, o fluido deverá
estar à temperatura de funcionamento.
O método de verificação do nível de fluido pelo sensor do nível
de óleo efetua a compensação para a temperatura do fluido da
transmissão no intervalo 60 °C – 104 °C. Qualquer temperatura
abaixo de 60 °C ou acima de 104 °C resultará na condição
Inválido para exibição.

48
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM O SELETOR DE
MUDANÇAS DE BOTÃO OU ALAVANCA

A transmissão deve estar equipada com o sensor do nível de óleo para ser capaz
de ler as informações do nível de fluido.

OBSERVAÇÃO: Os seletores de botão e alavanca dos


controles Allison 4a Geração exibem informações diagnósticas
do nível de fluido com dois caracteres de cada vez.

1. Estacione o veículo em uma superfície plana, mude a marcha para N


(Neutral) e acione o freio de estacionamento.
2. Seletor de mudanças de botão – Se o seletor possuir o sensor do
nível de óleo, pressione simultaneamente os botões de seta ↑ (para
cima) e ↓ (para baixo).
3. Seletor de mudanças de alavanca – Se o seletor possuir o sensor do
nível de óleo, pressione o botão de exibição de modo uma vez.

49
Figura 3-1.

BOTÃO DE BOTÃO DE
ATIVAÇÃO MANUAL ATIVAÇÃO MANUAL
INDICADOR DE
MODO (LED) INDICADOR DE
R
MODO (LED)
1
2
BOTÃO DE MODO N
3 D BOTÃO DE MODO
4 6 IDENTIFICAÇÃO 7 6
IDENTIFICAÇÃO 6
5
5
D
1 DO MODO 1 4 DO MODO 1
VISOR DIGITAL*
N 3
R 2
1
VISOR DIGITAL*
BOTÃO DE DIAGNÓSTICO/ BOTÃO DE DIAGNÓSTICO/
MODO DE EXIBIÇÃO MODO DE EXIBIÇÃO
SELETOR DE ALAVANCA SELETOR DE ALAVANCA ENGASTE
ESQUERDA DE SEIS VELOCIDADES DIREITA DE SETE VELOCIDADES CONTORNADO
COM MARCHA A RÉ PARA TRÁS COM MARCHA A RÉ PARA FRENTE

VISOR DIGITAL *
IDENTIFICAÇÃO
7 1 DO MODO
6
INDICADOR DE
MODE
1
MODO (LED)
Pressione em simultâneo
para entrar no modo de
diagnósticos e verificar
o nível de fluido

SELETORES DE BOTÕES

* NOTA: O primeiro número exibido corresponde à maior marcha de avanço disponível


e o segundo número é a marcha obtida na posição selecionada.
Verifique visualmente para confirmar a marcha selecionada. Se o visor estiver piscando, a marcha foi inibida.

V07343.04.00

Figura 4. Seletores de mudanças dos controles Allison 4a Geração


e seletores de botão

OBSERVAÇÃO: A verificação do nível de fluido poderá ser


retardada até que as seguintes condições sejam atendidas:
• A temperatura do fluido esteja acima de 60 °C e abaixo
de 104 °C .
• A transmissão esteja em N (Neutral).
• O motor esteja em marcha lenta.
• O eixo de saída da transmissão esteja parado.
• O veículo esteja parado por aproximadamente dois
minutos para permitir o assentamento do fluido.

50
A verificação retardada do nível de fluido para os controles Allison 4a Geração
será indicada pelo piscar do visor sob o modo SELECIONAR e uma contagem
regressiva de 8 a 1 sob o modo MONITOR.

OBSERVAÇÃO: Para exibir os códigos de falhas do nível de


fluido no sistema métrico, utilize a ferramenta de diagnóstico
Allison DOC™.

OBSERVAÇÃO: Os controles Allison 4a Geração exibem


informações diagnósticas do nível de fluido com dois
caracteres de cada vez. Tome cuidado ao interpretar a
seqüência de exibição. Observe especificamente se não há
erros de leitura de oL e Lo. Por exemplo:
o L - - 5 9 – é um código de falha Inválido para exibição que
indica que a velocidade do motor está muito alta para receber
as informações adequadas sobre o nível de fluido. Não indica
que a transmissão está com 5,9 quartos a menos de fluido.
o L L o 0 5 – é um código de falha de nível de fluido baixo que
indica que a transmissão está com 5 quartos a menos de fluido.
Os códigos de falhas do nível de fluido para nível baixo e nível
alto de fluido nunca são exibidos em valores fracionais.

• Nível de fluido adequado – “o L” é exibido (“o L” representa “Modo


de verificação do nível de fluido [óleo]”), seguido por “o K”. A exibição
de “o K” indica que o fluido está dentro da zona adequada. A exibição do
sensor e a vareta de medição da transmissão podem não apresentar os
mesmos dados, pois o sensor do nível de óleo compensa a temperatura do
fluido.
• Nível de fluido baixo – “o L” é exibido (“o L” representa “Modo de
verificação do nível de fluido [óleo]”), seguido por “L o” (“L o”
representa “Nível de óleo baixo”) e o número de quartos a menos de
fluido na transmissão.
Exemplo: o L L o 0 2
Onde “2” indica que 2 quartos adicionais de fluido irão levar o nível de
fluido para o meio da zona “o K”.

51
• Nível de fluido alto – “o L” é exibido (“o L” representa “Modo de
verificação do nível de fluido [óleo]”), seguido por “H I” (“H I”
representa “Nível de fluido alto”) e o número de quartos que a
transmissão está em excesso.
Exemplo: o L H I 0 1
Onde “1” indica 1 quarto de fluido acima do nível de transmissão cheia.
• Inválido para exibição – “o L” é exibido (“o L” representa “Modo de
verificação do nível de fluido [óleo]”), seguido por “– –” e um visor
numérico. O visor numérico é um código de falha e indica condições não
adequadas para recebimento das informações sobre o nível de fluido ou
que há problemas no sistema. Os códigos de falhas possíveis são
apresentados na tabela Códigos de falhas de Inválido para exibição:

Códigos de falhas de Inválido para exibição


(para controles Allison 4 a Geração)
Visor Causa
o L, - -, 0 X Tempo de acomodação muito curto.
o L, - -, 5 0 Velocidade do motor (rpm) muito baixa.
o L, - -, 5 9 Velocidade do motor (rpm) muito alta.
o L, - -, 6 5 A posição neutro deverá ser selecionada.
o L, - -, 7 0 A temperatura do fluido do cárter está muito baixa.
o L, - -, 7 9 A temperatura do fluido do cárter está muito alta.
o L, - -, 8 9 Rotação do eixo de saída.
o L, - -, 9 5 Falha do sensor. *
* Informe a exibição de falha do sensor para o distribuidor ou representante local (consulte a
lista telefônica para localizar um distribuidor ou representante Allison Transmission).

CUIDADO: O nível do fluido baixo ou alto poderá causar


superaquecimento e mudança de marchas irregulares. O nível
incorreto de fluido poderá causar danos à transmissão.

OBSERVAÇÃO: Para sair do modo de exibição do nível de


fluido, pressione qualquer botão de marcha no seletor de
mudanças de botão ou pressione o botão de exibição de modo
(diagnóstico) uma vez no seletor de alavanca.

52
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM O SELETOR DE
MUDANÇAS DE FAIXAS DE BOTÕES

OBSERVAÇÃO: O seletor de mudanças de faixas de botões


não possui recurso de exibição. É possível obter as informações
do nível de fluido somente por meio da ferramenta de
diagnóstico Allison DOC™ ou com visor auxiliar fornecido
pelo fabricante do veículo.

VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM AS FERRAMENTAS DE


DIAGNÓSTICO

A transmissão deve estar equipada com o sensor do nível de óleo para ser capaz
de ler as informações do nível de fluido.
1. Estacione o veículo sobre uma superfície plana e engate a marcha N
(Neutral). Acione o freio de estacionamento e/ou os freios de
emergência.
2. Obtenha as informações sobre o nível de fluido seguindo o
procedimento descrito no Guia do usuário da ferramenta Allison
DOC™ For PC–Service Tool ou por meio de visor auxiliar fornecido
pelo fabricante do veículo.
3. Poderá haver retardo na obtenção das informações sobre o nível de
fluido se determinadas condições não forem atendidas. A ferramenta
Allison DOC™ For PC–Service Tool irá exibir uma mensagem
apresentando essas condições não atendidas. As condições a seguir
poderão causar retardo na verificação do nível de fluido:
– Tempo de acomodação muito curto.
– Velocidade do motor (rpm) muito baixa.
– Velocidade do motor (rpm) muito alta.
– N (Neutral) deve ser selecionada.
– Temperatura do fluido do cárter muito baixa (abaixo de 60 °C).
– Temperatura do fluido do cárter muito alta (acima de 104 °C).
– Rotação do eixo de saída.

53
PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO MANUAL DO FLUIDO

AVISO : Se sair do veículo com o motor em funcionamento, o


mesmo poderá movimentar-se de repente e ferir alguém. Se
precisar sair com o motor em funcionamento, não deixe o
veículo até ter concluído todos os seguintes procedimentos:
1. Posicione a transmissão em N (Neutral).
2. Verifique se o motor está em marcha lenta
(500 – 800 rpm).
3. Acione o freio de estacionamento e o freio de
emergência e certifique-se de que estejam corretamente
acionados.
4. Calce as rodas e tome outras providências necessárias
para evitar a movimentação do veículo.

Limpe ao redor da extremidade do tubo de enchimento antes de remover a


vareta de medição. Isso ajudará a impedir a entrada de sujeira ou material
estranho no sistema hidráulico, o que poderá causar:
• Travamento das válvulas.
• Desgaste indevido dos componentes da transmissão.
• Obstrução das passagens.
Verifique o nível de fluido seguindo os procedimentos descritos em Seção
Verificação a frio e Seção Verificação a quente. Informe a ocorrência de nível
anormal de fluido à gerência de manutenção.

54
Figura 4-1.

FAMÍLIA DE PRODUTOS 3000 FAMÍLIA DE PRODUTOS 4000


6,5 mm REFERÊNCIA
A lâmina pode ter até
4,76mm de largura

FULL
HOT
TUBO DE
TUBO DE

FULL
ENCHIMENTO

HOT
ENCHIMENTO
ADD
HOT

ADD
COLD

HOT
FULL

A E
A E
B

COLD
FULL
B
C
C

COLD
ADD
COLD
ADD

D D
F F
LINHA DIVISÓRIA DO
MÓDULO DE CONTROLE DA TRANSMISSÃO

CÁRTER DESCRIÇÃO DA DIMENSÃO DIMENSÃO DIMENSÃO DIMENSÃO DIMENSÃO DIMENSÃO


DE ÓLEO TRANSMISSÃO/CÁRTER A B C D E F**
2,00 pol. e 106,7 mm 76,2 mm 66,0 mm 132,6 mm 13,8 mm
4,00 pol.**** FAMÍLIA DE PRODUTOS 4000 (4,20 pol.) (3,00 pol.) (2,60 pol.)
*
(5,22 pol.) (0,54 pol.)
101,6 mm 73,7 mm 50,8 mm 86,6 mm 5,9 mm
2,00 pol.*** FAMÍLIA DE PRODUTOS 3000 (4,00 pol.) (2,90 pol.) (2,00 pol.) * (3,41 pol.) (0,23 pol.)
4,00 pol. e 101,6 mm 63,5 mm 45,7 mm 86,6 mm 5,9 mm
7,00 pol.*** FAMÍLIA DE PRODUTOS 3000 (4,00 pol.) (2,50 pol.) (1,80 pol.) * (3,41 pol.) (0,23 pol.)

NOTA: Localizações das marcações do nível de calibragem referentes à linha divisória


do módulo de controle da transmissão e o tubo de enchimento.
Sem escala.
*Dimensão determinada pela instalação.
**Dimensão somente para referência. A dimensão real é determinada pela instalação.
***Desenho de referência AS66-60.
****Desenho de referência AS67-60.
V07301.02.00

Figura 5. Marcas padrão da vareta de medição nas transmissões


das famílias de produtos 3000 e 4000

55
VERIFICAÇÃO A FRIO

A Verificação a frio determina se a transmissão possui fluido suficiente para


funcionar com segurança até que se possa fazer a Verificação a quente.

OBSERVAÇÃO: O nível de fluido adequado não poderá ser


determinado a menos que a transmissão esteja em posição
nivelada.

CUIDADO: NÃO dê partida no motor até confirmar a


presença de fluido suficiente na transmissão. Remova a vareta
de medição e certifique-se de que o nível do fluido estático
esteja próximo à marca HOT FULL (cheio-quente).

CUIDADO: O nível de fluido aumenta à medida que a sua


temperatura se eleva. NÃO ultrapasse a faixa “COLD CHECK”
(Verificação a frio) se o fluido da transmissão estiver abaixo
das temperaturas normais de funcionamento. Durante o
funcionamento, a transmissão poderá tornar-se sobreaquecida
se estiver com excesso de óleo, levando a danos na unidade.

É possível efetuar a verificação a frio após a ignição inicial e depois da


confirmação da existência de fluido da transmissão (a temperatura do fluido do
cárter será tipicamente de 16 °C – 49 °C). Para executar a VERIFICAÇÃO A
FRIO, proceda da seguinte forma:
1. Ligue o motor e deixe-o em marcha lenta (500 – 800 rpm) em N
(Neutral) por cerca de um minuto.
2. Mude a marcha para D (Drive) e, em seguida, para R (Reverse) para
retirar o ar dos circuitos hidráulicos.
3. Mude a marcha para N (Neutral) e deixe o motor em marcha lenta.
4. Conduza o veículo até uma superfície plana, coloque a transmissão em
N (Neutral)e acione o freio de estacionamento.
5. Com o motor em marcha lenta (500 – 800 rpm), mude a marcha para
D (Drive) e, em seguida, para R (Reverse) para retirar o ar dos
circuitos hidráulicos.
6. Mude a marcha para N (Neutral) e deixe o motor em marcha lenta.

56
7. Remova a vareta de medição e limpe-a bem. Introduza a vareta de
medição no tubo de enchimento, empurrando-a até que pare de descer.
8. Remova a vareta e observe o nível de fluido. Se o fluido na vareta de
medição estiver dentro da faixa VERIFICAÇÃO A FRIO, o nível
estará satisfatório. Se o fluido na vareta de medição não estiver dentro
dessa faixa, adicione ou drene o fluido conforme necessário para que o
nível fique dentro da faixa VERIFICAÇÃO A FRIO.
9. Execute uma verificação a quente na primeira oportunidade após
alcançar a temperatura normal de funcionamento (71 °C – 93 °C).

CUIDADO: NÃO opere a transmissão por longos períodos de


tempo até que seja efetuada uma Verificação a quente do nível
adequado de fluido. O funcionamento por longos períodos sob
condições inadequadas do nível de fluido poderá causar danos
à transmissão.

CUIDADO: Determine com precisão o nível de fluido,


respeitando as seguintes condições:
• O motor está em marcha lenta (500 – 800 rpm) em
N (Neutral).
• O fluido da transmissão está na temperatura normal de
funcionamento.
• O veículo está sobre uma superfície plana.

VERIFICAÇÃO A QUENTE

O fluido da transmissão deve estar quente para obter-se uma verificação


precisa, pois o nível de fluido aumenta quando a temperatura se eleva.
Para executar a VERIFICAÇÃO A QUENTE, proceda da seguinte forma:
1. Certifique-se de que o fluido tenha alcançado a temperatura normal de
funcionamento (71 °C – 93 °C). Caso não disponha de um medidor de
temperatura da transmissão, verifique o nível de fluido quando o
medidor de temperatura da água do motor se estabilizar e a
transmissão estiver em funcionamento sob carga por pelo menos
uma hora.
2. Estacione o veículo sobre uma superfície plana e engate a marcha
N (Neutral). Acione o freio de estacionamento e deixe o motor em
marcha lenta (500 – 800 rpm).

57
3. Remova a vareta de medição e limpe-a bem. Introduza a vareta de
medição no tubo de enchimento, empurrando-a até que pare de descer.
4. Remova a vareta e observe o nível de fluido. O nível de funcionamento
seguro é o que se mantém dentro dos limites da faixa
FUNCIONAMENTO A QUENTE na vareta de medição.
5. Se o nível de fluido não estiver dentro dessa faixa, adicione ou drene o
fluido conforme necessário para que o nível fique dentro da faixa
FUNCIONAMENTO A QUENTE.
6. Certifique-se de que a verificação do nível de fluido seja consistente.
Verifique o nível mais de uma vez e, caso as leituras não sejam
consistentes, verifique o respiro da transmissão para certificar-se
de que esteja limpo e desobstruído. Se ainda assim as leituras
continuarem inconsistentes, entre em contato com o distribuidor
ou representante Allison mais próximo.

FLUIDOS E GRAUS DE VISCOSIDADE RECOMENDADOS PARA


TRANSMISSÕES AUTOMÁTICAS

• Os fluidos hidráulicos utilizados na transmissão influenciam de maneira


importante o desempenho, a confiabilidade e a durabilidade da mesma.
Recomenda-se a utilização de fluidos TranSynd™ e DEXRON®–III para
aplicações rodoviárias. Os fluidos TranSynd™ e DEXRON®–III são
recomendados para todas as aplicações das famílias de produtos 3000
e 4000.
• O TranSynd™ é um fluido de transmissão inteiramente sintético
desenvolvido pela Allison Transmission e pela Castrol Ltd. Esse fluido
atende às especificações da Allison para trabalhos intensos e longos
intervalos de drenagem. O TranSynd™ é inteiramente qualificado para
as especificações Allison TES 295 e está disponível nos distribuidores e
representantes Allison.
• Para certificar-se de que o fluido seja qualificado para uso nas
transmissões Allison, verifique se o mesmo apresenta os números de
licença DEXRON®–III no recipiente; ou então consulte o fabricante do
produto. Consulte o distribuidor ou fornecedor Allison Transmission
antes de utilizar outros tipos de fluidos.

CUIDADO: A não observância dos limites mínimos de


temperatura do fluido poderá resultar em falhas ou redução da
vida útil da transmissão.

58
• Ao selecionar o grau de viscosidade ideal do fluido a ser utilizado, devem
ser levados em consideração o ciclo de trabalho, as capacidades de
preaquecimento e/ou o local geográfico. A tabela Requisitos sobre
a temperatura de funcionamento do fluido da transmissão lista as
temperaturas mínimas do fluido nas quais a transmissão poderá funcionar
de maneira segura sem pré-aquecimento. Execute o pré-aquecimento
com o aparelho auxiliar ou ligando o equipamento ou o veículo com a
transmissão em neutro por, pelo menos, 20 minutos antes de engatar
marchas.
Requisitos sobre a temperatura de funcionamento
do fluido da transmissão

Grau de viscosidade SAE* ou Temperatura mínima de funcionamento


tipo de fluido Celsius Fahrenheit
MIL-PRF-46167 –32 –25
SAE 0W – 20 ou TranSynd™ –30 –22
®
DEXRON –III –25 –13
SAE 10W –20 –4
SAE 15W–40 –15 5
SAE 30W 0 32
SAE 40W 10 50
* A designação SAE “W” indica o peso invernal com base nas propriedades sob baixas
temperaturas.

CONSERVAÇÃO DA LIMPEZA DO FLUIDO

CUIDADO: Recipientes e filtros que já foram utilizados para


armazenar soluções anticongelantes ou líquidos de refrigeração
do motor NUNCA devem ser utilizados para armazenar o
fluido da transmissão. Essas soluções contêm etilenoglicol que,
se em contato com a transmissão, poderá causar falhas nas
placas da embreagem e em algumas vedações.

É absolutamente necessário que o fluido da transmissão esteja limpo. O fluido


deve ser manuseado em recipientes limpos para impedir a entrada de materiais
estranhos na transmissão.

59
RECOMENDAÇÕES SOBRE INTERVALOS DE TROCA DE FLUIDO E
FILTRO INTERNO

CUIDADO: A freqüência de troca do fluido e do filtro é


determinada pelo rigor do serviço da transmissão. Para evitar
danos à transmissão, é possível que sejam necessárias trocas de
fluido mais freqüentes do que o recomendado nas diretrizes
gerais quando as condições de funcionamento criarem altos
níveis de contaminação ou superaquecimento.

A Allison exige que todas as transmissões das famílias de produtos 3000 e 4000
tenham o filtro principal (não o tubo de lubrificante ou fluido) trocado após os
primeiros 8000 km (5000 milhas) ou 200 horas de funcionamento, o que
ocorrer primeiro. Consulte a última revisão das Dicas para manutenção #1099
para obter informações sobre o kit mais apropriado e sobre fluidos. Consulte a
última versão das Dicas para mecânicos para conhecer a localização do filtro
principal e o procedimento para troca do filtro. Os documentos Dicas para
manutenção #1099 e Dicas para mecânicos estão disponíveis on-line, no site
www.allisontransmission.com.
Consulte as tabelas Troca recomendada de fluido/filtro a seguir para obter
diretrizes para os intervalos de troca de fluido e filtros.

OBSERVAÇÃO: Troque o fluido e os filtros assim que


transcorridos (ou antes) a quilometragem, os meses ou as horas
recomendados, o que ocorrer primeiro. Em alguns casos, as
horas de funcionamento poderão representar uma medida mais
confiável da vida útil do óleo; portanto, os intervalos de troca
do fluido não devem se basear apenas na quilometragem.

CUIDADO: O fluido e os filtros da transmissão devem ser


trocados toda vez que houver evidência de sujeira ou condição
de altas temperaturas. Problemas causados por temperatura
excessiva podem ser identificados quando o fluido da
transmissão está descolorado, apresenta odor forte ou excedeu
os limites da análise do óleo.

60
Troca recomendada de fluido/filtro para transmissões da família de produtos 3000
OBSERVAÇÃO: Finalidades gerais e intensas – condições locais, a intensidade de funcionamento ou o ciclo de trabalho poderão
exigir freqüências maiores ou menores de intervalos de troca de fluidos do que as recomendadas e publicadas pela Allison
Transmission. É possível otimizar os intervalos de troca de fluido e a proteção da transmissão por meio da análise do fluido. Os
filtros devem ser trocados nos intervalos recomendados ou antes deles. Troque o fluido e os filtros assim que transcorridos a
quilometragem, os meses ou as horas recomendados, o que ocorrer primeiro.
FINALIDADE INTENSA * FINALIDADE GERAL **
Filtros Filtros
Fluido Linha Lubrificante/ Fluido Linha Lubrificante/
Interno Interno
principal auxiliar principal auxiliar
Programação 1 – Fluido não TranSynd™ não TES 295
20.000 km 20.000 km Revisão 20.000 km 40.000 km 40.000 km Revisão 40.000 km
6 Meses 6 Meses geral 6 Meses 12 Meses 12 Meses geral 12 Meses
61

500 Horas 500 Horas 500 Horas 1.000 Horas 1.000 Horas 1.000 Horas
Programação 2 ***– Fluido TranSynd™/TES 295
120.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km 240.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km
36 Meses 36 Meses geral 36 Meses 48 Meses 36 Meses geral 36 Meses
3000 Horas 3.000 Horas 3.000 Horas 4.000 Horas 3.000 Horas 3.000 Horas
* Todos os retardadores, em estradas e cidades, compressores, aplicações de trânsito e de transporte intermunicipal com ciclo de trabalho superior a uma (1)
parada por quilômetro.
** Transporte intermunicipal com ciclo de trabalho inferior ou igual a uma (1) parada por quilômetro e todas as outras finalidades não descritas como intensas.
*** As recomendações descritas na Programação 2 consideram que a transmissão contenha 100 por cento de fluido TranSynd™ e filtros da série Allison
Transmission Gold.
Troca recomendada de fluido/filtro para transmissões da família de produtos 4000
OBSERVAÇÃO: Finalidades gerais e intensas – condições locais, a intensidade de funcionamento ou o ciclo de trabalho poderão
exigir freqüências maiores ou menores de intervalos de troca de fluidos do que as recomendadas e publicadas pela Allison
Transmission. É possível otimizar os intervalos de troca de fluido e a proteção da transmissão por meio da análise do fluido. Os
filtros devem ser trocados nos intervalos recomendados ou antes deles. Troque o fluido e os filtros assim que transcorridos a
quilometragem, os meses ou as horas recomendados, o que ocorrer primeiro.
FINALIDADE INTENSA * FINALIDADE GERAL **
Filtros Filtros
Fluido Linha Lubrificante/ Fluido Linha Lubrificante/
Interno Interno
principal auxiliar principal auxiliar
Programação 1 – Fluido não TranSynd™/não TES 295
20.000 km 20.000 km Revisão 20.000 km 40.000 km 40.000 km Revisão 40.000 km
6 Meses 6 Meses geral 6 Meses 12 Meses 12 Meses geral 12 Meses
62

500 Horas 500 Horas 500 Horas 1.000 Horas 1.000 Horas 1.000 Horas
Programação 2 ***– Fluido TranSynd™/TES 295
Módulo de controle de 4 polegadas (aproximadamente 3.5 pol.) – Exige o kit de filtros N/P 29540494
120.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km 240.000 km 120.000 km Revisão 120.000 km
36 Meses 36 Meses geral 36 Meses 48 Meses 36 Meses geral 36 Meses
3000 Horas 3.000 Horas 3.000 Horas 4.000 Horas 3.000 Horas 3.000 Horas
* Todos os retardadores, em estradas e cidades, compressores, aplicações de trânsito e de transporte intermunicipal com ciclo de trabalho superior a uma (1)
parada por quilômetro.
** Transporte intermunicipal com ciclo de trabalho inferior ou igual a uma (1) parada por quilômetro e todas as outras finalidades não descritas como intensas.
*** As recomendações descritas na Programação 2 e 3 consideram que a transmissão contenha 100 por cento de fluido TranSynd™ e filtros da série Allison
Transmission Gold.
Troca recomendada de fluido/filtro para transmissões da família de produtos 4000 (continuação)

OBSERVAÇÃO: Finalidades gerais e intensas – condições locais, a intensidade de funcionamento ou o ciclo de trabalho poderão
exigir freqüências maiores ou menores de intervalos de troca de fluidos do que as recomendadas e publicadas pela Allison
Transmission. É possível otimizar os intervalos de troca de fluido e a proteção da transmissão por meio da análise do fluido. Os
filtros devem ser trocados nos intervalos recomendados ou antes deles. Troque o fluido e os filtros assim que transcorridos a
quilometragem, os meses ou as horas recomendados, o que ocorrer primeiro.
FINALIDADE INTENSA * FINALIDADE GERAL **
Filtros Filtros
Fluido Linha Lubrificante/ Fluido Linha Lubrificante/
Interno Interno
principal auxiliar principal auxiliar
Programação 3 ***– Fluido TranSynd™/TES 295
Módulo de controle de 2 polegadas (aproximadamente 1.75 pol.) – Exige o kit de filtros N/P 29540493
63

80.000 km 80.000 km Revisão 80.000 km 240.000 km 80.000 km Revisão 80.000 km


24 Meses 24 Meses geral 24 Meses 48 Meses 24 Meses geral 24 Meses
2000 Horas 2.000 Horas 2.000 Horas 4.000 Horas 2.000 Horas 2.000 Horas
* Todos os retardadores, em estradas e cidades, compressores, aplicações de trânsito e de transporte intermunicipal com ciclo de trabalho superior a uma (1)
parada por quilômetro.
** Transporte intermunicipal com ciclo de trabalho inferior ou igual a uma (1) parada por quilômetro e todas as outras finalidades não descritas como
intensas.
*** As recomendações descritas na Programação 2 e 3 consideram que a transmissão contenha 100 por cento de fluido TranSynd™ e filtros da série Allison
Transmission Gold.
Análise do fluido
É possível otimizar os intervalos de troca de fluido e a proteção da transmissão
por meio do monitoramento da oxidação do fluido, de acordo com os testes e
limites apresentados na tabela Limites de medida da oxidação do fluido.
Consulte a lista telefônica local para localizar empresas que realizam análises
de fluidos. Para garantir análises de fluido precisas e consistentes, utilize o
serviço de apenas uma empresa. Consulte Guia para técnicos sobre fluidos de
transmissões automáticas, GN2055EN, para obter informações adicionais.

Limites de medição da oxidação do fluido


Teste Limite
Viscosidade Troca de ±25 por cento do fluido novo
Número de acidez total (TAN) +3,0 do novo fluido*
Materiais sólidos 2 por cento em volume
* mg de hidróxido de potássio (KOH) para neutralizar um grama de fluido.

Encha a transmissão novamente. A quantidade de fluido é inferior à


quantidade utilizada para o enchimento inicial. O fluido permanece nos
circuitos externos e nas cavidades da transmissão após a drenagem.
Após o reabastecimento, verifique o nível de fluido seguindo as instruções
contidas na seção Seção VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO COM O
SELETOR DE MUDANÇAS DE BOTÃO OU ALAVANCA deste manual.

OBSERVAÇÃO: Os valores listados são aproximações e não


incluem as linhas externas e a mangueira do resfriador.

Capacidade do fluido da transmissão


Abastecimento
Reabastecimento
Transmissão Cárter inicial
Litros Quartos Litros Quartos
7 pol. 37 39 30 32
Família de
4 pol. 27 29 18 19
produtos 3000
2 pol. 25 26 16 17
Família de 4 pol. 45 48 37 39
produtos 4000 ** 2 pol. 38 40 30 31
* Padrão nas transmissões de 7 velocidades da família de produtos 3000.
** Adicione 2,8 litros para transmissões com PTO.

64
DIAGNÓSTICO

CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO
Figura 5-1.

MODE
6
1

SELETORES DE CÂMBIO ALLISON DOC™ PARA PC


V07952.01.00

Figura 6. Seletores de mudanças e ferramenta Allison DOC™ Para


PC–Service Tool
O baixo desempenho poderá ativar um código sem acendimento da luz
CHECK TRANS. O acendimento contínuo da luz CHECK TRANS durante o
funcionamento do veículo (não na ignição) indicará que o TCM sinalizou um
código de diagnóstico. O sistema poderá registrar até cinco códigos de
diagnóstico. É possível efetuar a leitura e o cancelamento dos códigos de
diagnóstico por meio de uma das ferramentas de diagnóstico Allison DOC™
ou dos seletores de mudanças apresentados na Figura 6. O Manual de resolução
de problemas contém a leitura, os métodos de eliminação e as descrições
completas dos códigos. Consulte a seção MANUAIS DE SERVIÇO para
obter os números de publicações.

65
ATENDIMENTO AO CLIENTE

ATENDIMENTO AO PROPRIETÁRIO

A satisfação e o bem-estar dos proprietários das transmissões Allison são a


principal preocupação da Allison Transmission, seus distribuidores e
representantes.
Como proprietário de transmissões Allison, você dispõe de oficinas em todo o
mundo, prontas para atender às suas necessidades de peças e serviços, com:
• Serviço especializado executado por profissionais treinados.
• Atendimento de emergência 24 horas por dia em várias áreas.
• Suporte de peças completo.
• Equipes de vendas para ajudar a determinar qual é a transmissão correta
para o seu caso.
• Manuais e informações a respeito do produto.
Qualquer problema relacionado à venda, operação ou serviço de sua
transmissão será tratado pelo distribuidor ou representante local. Verifique a
lista telefônica para localizar a oficina autorizada Allison Transmission mais
próxima ou utilize a ferramenta Allison Transmission's Sales and Service
Locator no site da Allison Transmission, no endereço
www.allisontransmission.com. Consulte também o Guia mundial de
vendas e serviços da Allison Transmission (SA2229EN).
Reconhecemos, no entanto, que apesar das melhores intenções de todos os
envolvidos, poderão ocorrer mal-entendidos. Para garantir a sua completa
satisfação, desenvolvemos o procedimento de três etapas descrito a seguir, o
qual deverá ser seguido em caso de problemas que não sejam resolvidos de
maneira satisfatória.
Etapa 1 – Discuta o problema com um membro da gerência de distribuição
ou representação do produto. Geralmente, as queixas são resultado de falhas
na comunicação e podem ser resolvidas rapidamente por membros da gerência.
Caso já tenha discutido o problema com o gerente de vendas ou serviços, entre
em contato com o gerente geral. Todos os representantes Allison Transmission
são associados aos distribuidores da empresa. Caso o problema origine-se em
um representante, exponha o assunto a um gerente de distribuição com o qual o

66
representante possua o contrato de serviço. Mediante solicitação, o
representante fornecerá o nome, o endereço e o telefone do distribuidor Allison
Transmission ao qual está associado.
Etapa 2 – Quando aparentemente o problema não puder ser resolvido pelo
distribuidor sem assistência adicional, entre em contato com o Allison
Technical Assistance Center pelo telefone 800-252-5283. Eles o colocarão
em contato com o gerente regional de suporte ao cliente para a sua área.
Para obter assistência imediata, tenha as seguintes informações disponíveis:
• Nome e localização do distribuidor ou representante autorizado.
• Tipo e marca do veículo/equipamento.
• Número do modelo da transmissão, número de série e número de peça do
conjunto (caso envolva controles eletrônicos, forneça também o número
de peça do conjunto do TCM).
• Data de entrega da transmissão e a quilometragem e/ou horas de
funcionamento acumuladas.
• Natureza do problema.
• Resumo cronológico do histórico da transmissão.
Etapa 3 – Caso ainda não esteja satisfeito depois de contatar o gerente regional
de suporte ao cliente, encaminhe toda a questão por escrito à matriz, para o
endereço:
Allison Transmission
Manager, Warranty Administration
PO Box 894, Mail Code 462-470-PF9
Indianapolis, IN 46206-0894
A inclusão de todas as informações pertinentes ajudará a matriz a resolver
rapidamente o problema.
Ao entrar em contato com a matriz, lembre-se de que, ao final do processo,
provavelmente o problema será resolvido nas instalações do distribuidor ou
representante, utilizando-se equipamentos e equipe próprios. Portanto,
sugerimos que siga a Etapa 1 se houver algum problema.
Apreciamos sua decisão de adquirir produtos Allison Transmission e é nosso
sincero desejo assegurar a sua completa satisfação.

67
MANUAIS SOBRE SERVIÇOS

Estão disponíveis manuais de serviço adicionais, conforme descrito na tabela


correspondente. Esses manuais de serviço fornecem instruções totalmente
ilustradas sobre o funcionamento, a manutenção, o serviço, a revisão geral e o
suporte de peças da transmissão. Para garantir maior desempenho e
durabilidade da unidade, solicite as publicações junto à:
SGI, Inc.
Attn: Allison Literature Fulfillment Desk
8350 Allison Avenue
Indianapolis, IN 46268
LIGAÇÃO GRATUITA: 888-666-5799
INTERNACIONAL: 317-471-4995

Manuais de serviço disponíveis (controles Allison 4a Geração)


Família de Família de
Tipo da publicação
produtos 3000 produtos 4000
Guia de usuário do Allison DOC™ For PC GN3433EN GN3433EN
Dicas para mecânicos (exceto para 3700 de MT4015PT MT4015PT
7 velocidades)*
Dicas para mecânicos (7 velocidades)* MT4108EN N/D
Manual do Operador* OM4119PT OM4119PT
Catálogo de peças * PC2150EN PC2456EN
Catálogo de peças em CD CD2150EN CD2456EN
Princípios básicos da operação PO4016EN PO4016EN
Manual de serviço ** SM4013EN SM4014EN
Manual de resolução de problemas TS3989EN TS3989EN
Guia mundial de vendas e serviços* SA2229EN SA2229EN
* Também disponível no site da Allison Transmission, no endereço
www.allisontransmission.com.
** Manuais de serviço disponíveis a partir do 4º trimestre de 2005.

68
ESCRITÓRIOS REGIONAIS DA ALLISON TRANSMISSION

EUROPA, ORIENTE MÉDIO, ÁFRICA E ÍNDIA


Allison Transmission Europe BV ÁUSTRIA
Baanhoek 188 Allison Transmission
3361 GN Sliedrecht, Holanda Almrauschweg
31-78-6422-100 A-4400 Steyr, Áustria
43-7252-46843
INGLATERRA FINLÂNDIA
Allison Transmission Allison Transmission
Millbrook Proving Grounds General Motors Finland OY
Midbrook, Bedford MK45 2JQ Pajuniityntie 5
Reino Unido 00320 Helsinki, Finlândia
44-1525-408600
FRANÇA ALEMANHA
Allison Transmission Allison Transmission
Opel France Eisenstrasse 2
1 á 9 Avenue du Marais D-65428 Rüsselsheim, Alemanha
B.P. 84 49-6142-602+322
95 101 Argenteuil Cedex, França
33-1-3426-2153
ESPANHA ITÁLIA
Allison Transmission Spain Allison Transmission Italy
c/o Transdiesel c/o Delphi Automotive Systems
E-28820 Coslada, Madrid Via Torino, 166
Espanha 10097 Collegno (TO)
34-91-6699-759 Itália
39-011-4043.1
SUÉCIA ÁFRICA DO SUL
Allison Transmission, Norden Allison Transmission Division
P.O. Box 100 Entrance 2, Second Floor
517 23 Bollebygd, Suécia Sanlam Arena
46-33-2857-99 10 Cradock Avenue
Rosebank, Johannesburg
África do Sul
27-11-788-4682

69
ÁSIA
JAPÃO CORÉIA
AISIN GM Allison Co., Ltd. Nº 2110, 21 Fl. KEC Bldg.
Shinagawa East One Tower 3F #275-7 Yangjea-dong
2-16-1, Konan Seocho-ku
Minato-ku, Tokyo Seul, 137-895, Coréia
108 – 0075 Japão 82-2-3497-0401
81-3-6718-1660
PEQUIM XANGAI
Allison Transmission Asia Pacific Office
Beijing Representative Branch 23rd Floor, Aurora Plaza
General Motors (China) Investment Nº 99 Fucheng Road, Pudong
Company, Ltd. Xangai, 200120, China
Block C Guo Men Building, Rm. 319 86-21-28996888
1 Zuo Jia Zhuang
Chao Yang District
Beijing 100028
República Popular da China
86-10-6468-7850
86-10-6468-7788

SUDOESTE DA ÁSIA E OCEANIA


AUSTRÁLIA CINGAPURA
MTU Detroit Diesel Australia Pty Ltd. Allison Transmission
569 Grand Junction Road 15 Benoi Sector
Gepps Cross, South Australia Jurong Town, Cingapura 629849
Austrália 5094 65-6267-1600
61-8-8300-8100

AMÉRICA DO SUL
BRASIL ARGENTINA, CHILE, PARAGUAI,
Allison Transmission URUGUAI E VENEZUELA
Rua Agostinho Togneri Av Madero 942
57 - Jardim Jurubatuba - Santo Amaro Piso 12
São Paulo (SP), Brasil CEP 04690-090 Buenos Aires, Argentina C1106ACW
55-11-5633-2599 54-11-4317-1987

70
OM4119PT 200509 www.allisontransmission.com Impresso nos Estados Unidos 200511

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