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OPERAÇÃO

RK 430M
CAMINHÃO BASCULANTE FORA-DE-ESTRADA
OFF-ROAD DUMP TRUCK
CAMIÓN FUERA DE CARRETERA

3ª EDIÇÃO

Válido para os veículos a partir do chassi número 028.

P/N: MIRK430MBRA
CAMINHÃO FORA-DE-
ESTRADA

RK 430M

MANUAL DE
INSTRUÇÕES

3ª Edição: Agôsto/2008

OBS: A Randon reserva-se o direito de modificar as especificações a qualquer tempo,


sem aviso prévio.

Em caso de dúvidas quanto a algum assunto aqui tratado, ou necessidade de informações


adicionais, dirija-se à nossa rede de distribuidores RK, relacionada abaixo.

PUBLICAÇÃO TÉCNICA MIRK430M-BR


0 – INTRODUÇÃO E
ÍNDICE

RK 430M
RK 430M
INTRODUÇÃO E ÍNDICE

I - INTRODUÇÃO

Este Manual contém instruções de operação e de manutenção preventiva do CAMINHÃO


FORA-DE-ESTRADA RK 430M. Leia-o atentamente quantas vezes julgar necessário para
familiarizar-se com os seus instrumentos e comandos, bem como com as manutenções
necessárias a serem efetuadas.

Somente opere a máquina após ter conhecimento do seu funcionamento e dos cuidados
necessários para fazê-lo com segurança.

As instruções de lubrificação e manutenção estão agrupadas por intervalos de tempo. Use


o horímetro do veículo para determinar os intervalos. Para alguns casos pode ser
conveniente usar intervalos de calendário (dias, meses, etc.), se esses aproximam-se dos
intervalos medidos no horímetro.

OBS: A execução das manutenções preventivas e da revisão de 100 horas é


imprescindível para que a garantia do equipamento seja mantida.

Siga as instruções e respeite os limites da máquina, para obter um desempenho eficiente


e lucrativo.

OBS: A revisão de 100 horas deve ser executada pelo proprietário ..

RK 430M PG 0-1 3ª Edição – Agosto-2008


INTRODUÇÃO E ÍNDICE

II - ÍNDICE

0 INTRODUÇÃO E ÍNDICE Pg.


I INTRODUÇÃO 0.1
II ÍNDICE 0.2

1 GERAL Pg.
I INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 1.1
1 Normas gerais 1.1
2 Segurança pessoal 1.1
3 Preparo da máquina para operação 1.2
4 Cuidados na operação 1.2
5 Cuidados na oficina 1.2
6 Saúde e segurança no manuseio de lubrificantes 1.2
7 Evitando danos ao alternador 1.4
8 Chavel geral do sistema elétrico 1.4
9 Inflação dos pneus 1.5
10 Extintor de incêndio 1.5
11 Travamento da caçamba 1.5
12 Soldas elétricas no veículo 1.6
13 Sinal de atenção 1.6
14 Adesivos de segurança 1.6

2 APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA Pg.


I APRESENTAÇÃO DO VEÍCULO 2.1
1 Dimensões gerais do veículo 2.1
2 Capacidade de carga 2.2
3 Características do motor 2.2
4 Sistema de arrefecimento do motor 2.2
5 Transmissão 2.3
6 Eixos 2.3
7 Suspensão 2.3
8 Pneus e aros 2.3
9 Basculante 2.4
10 Sistema hidráulico de basculamento 2.4
11 Sistema de direção 2.4
12 Limites de operação 2.4
13 Sistema de freio 2.5
14 Chassi 2.5
15 Cabine e capô do motor 2.5
16 Pára-lamas 2.5
17 Sistema elétrico 2.6
18 Painel de instrumentos 2.8
3ª Edição – Agosto -2008
PG 0-2 RK 430M
INTRODUÇÃO E ÍNDICE
19 Capacidades de enchimento 2.8
20 Equipamentos standard 2.9
21 Equipamentos opcionais 2.9
22 Placa de identificação 2.9
II EQUIPAMENTOS DA CABINE 2.11
1 Painel de instrumentos 2.12
2 Chave combinada/ chave luzes direcionais 2.22
3 Limpador de pára-brisa 2.23
4 Pedais 2.23
5 Volante de direção 2.23
6 Condicionador de ar - Opcional 2.24
7 Válvula do freio de estacionamento 2.24
8 Pistola de ar comprimido 2.24
9 Assento do operador 2.24
10 Rádio/ CD player - Opcional 2.25
11 Extintor de incêndio 2.25
12 Cortina dianteira 2.25
13 Luz interna da cabine 2.26
14 Assento auxiliar 2.26
III MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA CANTRAK 2.27
IV MANUAL DO CONTROLADOR ELETRÔNICO DO AR
CONDICIONADO 2.48

3 OPERAÇÃO DA MÁQUINA Pg.


I INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO E AMACIAMENTO 3.1
1 Precauções de segurança para funcionamento do motor 3.1
2 Sistema de controle do motor Scania DC9, EMS 3.2
3 Posições dos sensores do EMS 3.3
Diagnóstico de falhas por código de piscadas 3.3
Vista geral dos códigos de piscadas - EMS 3.4
Vista geral dos códigos para o coordenador 3.5
4 Amaciamento do motor novo 3.6
II INSPEÇÕES DIÁRIAS DO VEÍCULO 3.7
III INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO 3.8
1 Instruções iniciais 3.8
2 Primeira partida do motor 3.8
3 Partida do motor 3.9
4 Préaquecimento da caixa de câmbio e diferencial 3.10
5 Préaquecimento do óleo hidráulico geral 3.11
6 Operação do motor 3.11
7 Operação da transmissão 3.15
8 Sistema de freio motor (Opcional) 3.35
9 Operação de basculamento 3.35
10 Operação do freio de serviço 3.38
11 Condução 3.41
12 Final de operação 3.43

RK 430M PG 0-3 3ª Edição – Agosto-2008


INTRODUÇÃO E ÍNDICE

4 MANUTENÇÃO DA MÁQUINA Pg.


I CONSIDERAÇÕES GERAIS 4.1
II MANUTENÇÕES PREVENTIVAS PERIÓDICAS 4.3
1 Motor Scania 4.3
2 Ar condicionado (Opcional) 4.20
5 Transmissão automática Allison 4.26
6 Sistema de arrefecimento 4.37
7 Purificador de ar do motor – Filtro de ar 4.45
8 Sistema de combustível 4.49
9 Sistema pneumático 4.52
10 Sistema hidráulico 4.54
11 Sistema de freios 4.60
12 Pneus e rodas 4.62
13 Pontos de lubrificação 4.64
14 Suspensão dianteira 4.66
15 Eixo traseiro 4.68
16 Pára-brisa 4.71
17 Sistema elétrico 4.72
18 Basculante 4.75
19 Cabine e capô do motor 4.76
20 Eixo cardan 4.78
21 Escapamento do motor 4.79
III TABELA DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS 4.80
IV REVISÕES 4.84
V ESPECIFICAÇÃO GERAL DOS LUBRIFICANTES 4.85
1 Tabela de equivalência de lubrificantes 4.87
VI MANUTENÇÕES PARA EQUIPAMENTOS E COMPONENTES
INATIVOS POR LONGOS PERÍODOS 4.88
VII TABELA GERAL DE FILTROS 4.89

3ª Edição – Agosto -2008


PG 0-4 RK 430M
1 - GERAL

RK 430M
RK 430M
GERAL

I - INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

1 - NORMAS GERAIS.

A sua segurança e a segurança das pessoas que trabalham ao seu redor,


dependem do cuidado com que você opera o veículo.
Somente operar a máquina quando estiver familiarizado com a função de
todos os instrumentos, controles e luzes indicativas do painel, descritos aqui
neste Manual. A interpretação correta e imediata das informações fornecidas
pelos instrumentos e luzes indicativas, proporciona uma operação mais segura e eficiente.
E, no caso de alguma falha na máquina, evita acidentes ou danos maiores ao
equipamento.

NOTA: Saiba a posição e função de cada um dos controles existentes, antes de


iniciar a operar o equipamento.

Todos os equipamentos têm limitações. Tomar conhecimento das limitações de uso da


velocidade, freios, direção, estabilidade, capacidade de carga, e outras características
importantes da máquina, antes de operá-la.
Ler todo o manual de instruções e esclarecer todas as dúvidas que surgirem, com o seu
superior, para saber destas limitações.

ATENÇÃO: Respeite os limites da máquina e garanta a sua segurança e


a segurança do equipamento.
Teste o funcionamento de todos os controles em uma área segura antes
de iniciar o trabalho.

2 - SEGURANÇA PESSOAL

a) Saber quais os equipamentos de segurança que são requeridos para a sua


máquina e use-os. Capacete, óculos de segurança, protetor auricular,
máscaras e luvas, são alguns tipos de equipamentos que podem ser
necessários.
b) Não correr.
c) Saber quais os sinais de mão que são usados no trabalho e quem são os responsáveis
pela sinalização.
d) Evitar roupas frouxas que possam engatar em comandos, alavancas ou peças
rotativas.

RK 430M PG 1-1
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

3 - PREPARO DA MÁQUINA PARA OPERAÇÃO

a) Avisar todas as pessoas que estiverem trabalhando ou no caminho da


máquina, que ela será posta em funcionamento.
b) Consertar ou avisar sobre defeitos observados na máquina.
c) Observar as velocidades permitidas para o deslocamento do veículo.
d) Se for rodar com o veículo em estradas fora do local de trabalho, verificar quais os
cuidados que devem ser tomados, e da necessidade de batedor para o deslocamento.
Trafegar com os faróis ligados.
e) Manter limpo o assoalho da cabine.
f) Remover todos os objetos soltos em cima da máquina e que não pertencem a ela.
g) Ventilar a cabine antes de entrar na mesma.
h) Não movimentar a máquina se for observada qualquer irregularidade. Contatar
imediatamente o pessoal de manutenção.

4 - CUIDADOS NA OPERAÇÃO

a) Não permitir caroneiro no veículo.


b) Observar freqüentemente os instrumentos.
c) Conhecer o caminho a ser percorrido no trabalho.
d) Conhecer os limites da máquina e não os exceder.

5 - CUIDADOS NA OFICINA

a) Não mexer na máquina com o motor ligado.


b) Não permitir que pessoas permaneçam na cabine quando se estiver
fazendo manutenção na máquina.
c) Usar de extrema precaução quando for remover a tampa do radiador,
drenar bujões, e abrir tanques pressurizados.
d) Não fumar perto de combustíveis.

Cuidado! Não faça consertos que você não consegue. Peça ajuda
quando necessário.

6 - SAÚDE E SEGURANÇA NO MANUSEIO DE LUBRIFICANTES

Proteger o meio ambiente. Devem ser tomadas todas as precauções para


evitar que lubrificantes contaminem o solo e as águas.

O fato de um produto representar ou não um risco à saúde, depende da natureza química


e do tempo, freqüência e tipo de exposição a que o indivíduo for submetido.
Portanto é essencial que:
• Cada produto só seja usado na aplicação a que for destinado.
• Sejam observadas sempre as condições de higiene e segurança.

PG 1-2 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL
As precauções a seguir devem ser observadas:

a) Usar um método de trabalho que impeça ou reduza ao mínimo possível o contato de


lubrificantes com os olhos e a pele.

b) Não usar roupas encharcadas de óleo. Se isto ocorrer, lavar com água e sabão em
abundância a roupa que ficou em contato com o óleo. Roupas sujas de óleo só devem
ser usadas novamente após terem sido lavadas.

c) No caso de trabalho em que a pessoa esteja sujeita a respingos, jatos de óleo, etc.,
usar aventais impermeáveis, luvas e óculos de proteção, conforme o caso.

d) As roupas utilizadas por pessoas que trabalham com lubrificantes, devem ser lavadas
com a necessária freqüência. Muito cuidado para evitar que roupas íntimas fiquem
sujas de óleo.

e) Usar panos de limpeza descartáveis. Trapos e estopas sujos de óleo nunca devem ser
colocados nos bolsos, principalmente nos bolsos das calças.

f) Banheiros e instalações hidráulicas para a higiene pessoal devem estar em locais de


fácil acesso e permanentemente limpos. Devem ter a quantidade adequada de sabão,
toalhas limpas e outros produtos próprios para a higienização da pele.

g) As mãos devem ser cuidadosamente lavadas, antes e após ir ao banheiro, antes de


comer, beber ou fumar.

h) Querosene e gasolina nunca devem ser usados como solventes para limpeza do
corpo, pois prejudicam a pele.

i) Cortes, escoriações e arranhões (quaisquer ferimentos ou anormalidades na pele), em


qualquer parte do corpo, devem receber imediatamente cuidados médicos.

j) Derivados de petróleo devem ser mantidos em recipientes adequados,


convenientemente tampados e longe do alcance das crianças.

k) A ingestão acidental é muito difícil industrialmente. Entretanto, caso ocorrer, deve ser
procurada orientação médica.

l) A inalação de vapores e névoas de derivados de petróleo pode provocar náuseas,


dores de cabeça e tonturas. Por isto deve ser evitada tanto quanto possível. A
ventilação do local deve ser adequada.

m)Não são conhecidos efeitos duradouros resultantes do contato da maioria dos


lubrificantes com os olhos. No entanto, se isto ocorrer, manter as pálpebras abertas e
lavar os olhos com água limpa, durante pelo menos 10 minutos. Se a irritação persistir,
procurar auxílio médico.

RK 430M PG 1-3
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

7 - EVITANDO DANOS AO ALTERNADOR

Quando for efetuar serviços de solda elétrica no veículo, desconectar os terminais das
baterias e os cabos do alternador.
Abaixo estão relacionados alguns cuidados a serem seguidos para evitar danos ao
alternador ao regulador de voltagem e aos componentes eletrônicos do motor e
transmissão.

a) Nunca operar o alternador com


o circuito principal aberto. A
chave geral e os cabos das
baterias e alternador não
devem ser desconectados,
enquanto o motor estiver em
funcionamento.
b) Se for utilizado um carregador
de bateria como equipamento
auxiliar de partida, ele deve ser
desconectado imediatamente
após o motor ter dado a
partida. Certificar-se de que os
cabos estão conectados com a
polaridade correta ( + com +, e
- com -).
c) Ao substituir baterias, Certificar-se de que as mesmas estão conectadas com
polaridade correta.
d) Não funcionar o motor com a chave de ignição desligada.

8 - CHAVE GERAL DO SISTEMA ELÉTRICO

Desligar a chave geral antes de iniciar


qualquer serviço no sistema elétrico.
Desligar também quando o veículo não
estiver em operação.

PG 1-4 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

9 - INFLAÇÃO DOS PNEUS


Sempre que for inflar um pneu, tomar medidas de segurança para evitar acidentes quanto
a um possível estouro do mesmo.

10 - EXTINTOR DE INCÊNDIO

O RK 430M é equipado com um extintor de


incêndio de 2,0 kg, tipo pó químico à base
de bicarbonato de sódio (NaCHO3),
indicado para fogo no sistema elétrico.
Mantê-lo sempre pressurizado.

11 - TRAVAMENTO DA CAÇAMBA

Ao realizar qualquer serviço que exija que a caçamba esteja basculada, trave com o pino
de segurança localizado na parte traseira do chassi.

ATENÇÃO!
Não esquecer de retirar o pino de segurança após executar o serviço.

RK 430M PG 1-5
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

12 - SOLDAS ELÉTRICAS NO VEÍCULO

Desconectar as baterias antes de efetuar


qualquer trabalho com solda elétrica no veículo. A
não observância deste cuidado pode causar
danos aos componentes eletrônicos do mesmo.

13 - SINAL DE ATENÇÃO

Este símbolo de atenção é usado neste Manual para chamar a atenção a


instruções que visem a segurança pessoal e do veículo. Portanto, muita
atenção e observância a estas instruções.

Pense antes de agir. Um operador ou mecânico bem informado é a melhor medida


de segurança para evitar acidentes.

Leia as instruções de segurança.


Siga-as.
Relembre-as.
Informe aos outros.

14 – ADESIVOS DE SEGURANÇA

Adesivos com instruções de operação e/ou manutenção e segurança estão afixados em


pontos da máquina onde é necessária uma atenção maior por parte do operador ou
mecânico.
Leia todos os adesivos e certifique-se de que entendeu totalmente as instruções, para sua
maior segurança. Mantenha os adesivos limpos e em bom estado de conservação e
leitura, substituindo os que estiverem ilegíveis e/ou danificados. Limpe com um pano e
água com sabão. Não utilize solventes.
Veja a seguir a localização desses adesivos.

PG 1-6 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

Compartimento das baterias

Junto ao radiador do motor Teto da cabine – junto a saida do ar


condicionado

Tanque de combustível Respiro tampa tanque hidráulico

RK 430M PG 1-7
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

Pára-lamas – parte traseira

Compartimento das baterias

Parte interna do capô do motor Lado direito dianteiro externo capô do motor

PG 1-8 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

Lateral direita interna da cabine – abaixo da janela

Lateral direita interna da cabine – abaixo da janela

Pára-choque traseiro Caçamba e chassis – proximos das rodas

RK 430M PG 1-9
3ª Edição – Agôsto-2008
GERAL

Parte interna do capô do motor Parte interna do capô do motor

Coluna interna direita dianteira cabine

PG 1-10 RK 430M
3ª Edição – Agôsto-2008
2 – APRESENTAÇÃO
DA
MÁQUINA

RK 430M
RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

I - APRESENTAÇÃO DO VEÍCULO

O RK 430M é um veículo tipo “fora-de-estrada”, com 4 pontos de apoio e capacidade de


carga de 30 toneladas métricas.
Sua configuração é 4x2 com tração nas rodas traseiras. O chassi é rígido com suspensão
no eixo dianteiro. O eixo traseiro é ficado rigidamente ao chassi.

1- DIMENSÕES GERAIS DO VEÍCULO

DIMENSÕES GERAIS
Altura 3560 mm
Largura 3200 mm
Comprimento 7000 mm
Distância entre eixos 3260 mm
Altura de carga 3000 mm
Altura com caçamba basculada 7400 mm
Ângulo de basculamento 62º
Altura livre do solo 450 mm
Altura de carregamento 3100 mm
Peso 18.000 kgf
• Essas medidas e peso são baseados no modelo Standard.

RK 430M PG 2-1
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

2- CAPACIDADE DE CARGA

CAPACIDADE DE CARGA
Volume rasa 15 m³
Coroamento 2:1 18,13 m³
Coroamento 2:1 – Rampa 10% 17,36 m³
Medidas baseadas em veículo com basculante Standard.

DISTRIBUIÇÃO DE PESOS
(com todos opcionais – Em kg)
Eixo Eixo Total
dianteiro traseiro
Vazio 9100 8900 18000
Carregado 17000 31000 48000

3- CARACTERÍSTICAS DO MOTOR

O motor de série do RK 430M é Scania.

DADOS DO MOTOR
Fabricante Scania do Brasil
Modêlo DC 9 68-A
Potência 330 cv @ 2.100 rpm
Nº cilindros 5
Cilindrada 9,0 litros
Injeção Eletrônica
Alimentação Turbo-intercooler
Radiador ar-ar
Torque máximo 1587 Nm@ 1300 rpm

4 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO MOTOR

O resfriamento do motor do veículo se dá através de um sistema de arrefecimento normal,


com radiador frontal em circuito fechado e pressurizado a 15 psi.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-2 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

5 - TRANSMISSÃO

Transmissão automática Allison


O RK430M é equipado com uma transmissão automática eletrônica, marca Detroit Diesel
Allison, modelo HD 4560 totalmente automática, 5 marchas a frente e 1 a ré, com freio
retardador hidráulico, conversor de torque, lock-up e seletora de marchas digital.

RELAÇÃO DE REDUÇÕES VELOCIDADE MÁXIMA (km/h)


1ª 4,696:1 7,97
2ª 2,213:1 21,21
3ª 1,529:1 30,00
4ª 1,000:1 48,16
5ª 0,764:1 65,35
RÉ 5,552:1 8,09

6 - EIXOS

Eixo dianteiro
Viga tubular em chapa soldada tipo “Elliot Inverso”, com ponteiras forjadas em aço.
O eixo dianteiro possui ainda dois braços tensores, que auxiliam a fixação do mesmo ao
chassis.

Eixo traseiro
O eixo traseiro é Axletech, com semi-árvores flutuantes, corôa e pinhão e redutor
planetário nos cubos de roda com 4 pinos planetários. Redução total de 11,73:1.

7 - SUSPENSÃO

Dianteira
A suspensão dianteira é composta por dois feixes de molas semi-elípticas, amortecedores
hidráulicos telescópicos de dupla ação, batentes de borracha e barras de reação.

Traseira
A viga do eixo traseiro é fixada rigidamente ao chassi por parafusos.

8 - PNEUS E AROS

Aros : 11:25 x 25”


Pneus: 16:00 x 25” 32PR sem câmara, simples na dianteira e duplo na traseira.
O eixo traseiro tem dispositivo extrator de pedras para evitar corte por pedras
pressionadas entre os pneus traseiros.

RK 430M PG 2-3
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
9 - BASCULANTE

Construída em aço estrutural com vigas de seção “U” com fundo em chapa dupla de aço
resistente a desgaste e impacto.

Basculantes com desenhos especiais, para materiais ou locais específicos, podem ser
fornecidas após estudo feito pela Randon Veículos.

10 - SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO

Bomba de engrenagens positiva, acionada por uma tomada-de-força remota (PTO) da


transmissão. Cilindro hidráulico de basculamento de ação mista e três estágios. Comando
hidráulico acionado por joystick no painel.

SISTEMA DE BASCULAMENTO
Vazão da bomba 190 l/min @ 1900 rpm
Pressão de trabalho 200 kgf/cm²
Ângulo de basculamento 62º
Tempo de basculamento 8s

11 - SISTEMA DE DIREÇÃO

Hidrostático, com servostato e dois cilindros opostos. A bomba é de engrenagens


acoplada diretamente ao motor. O sistema incorpora também, montados remotamente,
uma válvula com regulagem de pressão e vazão e um filtro de linha e retorno.
A coluna de direção é ajustável.

SISTEMA DE DIREÇÃO
Vazão nominal 75 l/min
Pressão de trabalho 95/100 bar
Vazão de trabalho 36 a 46 l/min

12 – LIMITES DE OPERAÇÃO

LIMITES DE OPERAÇÃO
Raio mínimo de curva (SAE J695B) 7,33 m
Raio mínimo entre muros interno 3,71 m
Raio mínimo entre muros externo 8,41 m
Ângulo de esterçamento roda dianteira 37º
Ângulo máx. inclinação operação motor
• Longitudinal +/- 25º
• Vertical +/- 35º

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PG 2-4 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

13 - SISTEMA DE FREIO

Serviço
A tambor nas quatro rodas com duplo circuito, dianteiro e traseiro independentes, com
acionamento por came “S”.

Pressão de serviço: 8 bar


Áreas de frenagem:
Eixo dianteiro..........3.988 cm2
Eixo traseiro........... 3.988 cm2
Total........................7.976 cm2

Estacionamento
Tipo “spring brake” nas quatro rodas, com membranas de 194 cm2 (30 polegadas
quadradas).

Emergência
Acionado automaticamente nas quatro rodas, assim que a pressão baixar de 5 kgf/cm².

Freio auxiliar (opcional)


Freio retardador hidráulico – Torque máximo 2.710 N.m. Potência máxima 600 hp.

14 - CHASSI

Construção reforçada em aço estrutural de alta resistência, com junções soldadas e


tratadas mecanicamente por “shor penning”. Pintura poliuretânica.

15 – CABINE E CAPÔ DO MOTOR

A cabine é fabricada em chapa de aço especial e dotada de suspensão, com quatro


pontos de apoio, sendo dois mancais de articulação e dois sobre amortecedores
hidráulicos e molas helicoidais. Possui isolamento termo-acústico e é equipada com
assento ajustável e com suspensão hidráulica para o motorista. Dispõe também de
assento auxiliar para o instrutor de operações, painéis em abs de fácil leitura e espelhos
retrovisores convexos.

16 - PÁRA-LAMAS

Dianteiros
Construídos em chapa de aço estrutural e removíveis com apara-barros de borracha.

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APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

17 - SISTEMA ELÉTRICO

Chicotes elétricos constituidos de fios coloridos e flexíveis com conectores selados nas
emendas. Placa de circuito elétrica isolada e equipada com leds indicadores de falhas.

DADOS DO SISTEMA ELÉTRICO


Voltagem 24 V
Bateria 2 baterias de 12V e 150 A.h.
Capacidade de partida 2x480A
Alternador 65A (Motor Scania)
Motor de partida 6 cv.

ILUMINAÇÃO
2 Faróis com luz alta e baixa
Luzes direcionais dianteiras com led
Lanterna traseira com luz de freio, estacionamento e direcionais
com led
2 faróis de ré contínuos
Luz de cortesia
Iluminação do painel

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APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Fusíveis
Na relação abaixo, é indicado o número e a função de cada fusível (acompanhar pelo
esquema elétrico).

F1 10A Iluminação do Painel


F2 10A Meia luz esquerda – Sinaleira
traseira – Farol dianteiro
F3 10A Meia luz direita – Sinaleira traseira
– Farol dianteiro
F4 10A Luz baixa farol – (Relé)
F5 10A Luz alta farol – (Relé)
F6 10A Chave seta
F7 10A Reserva
F8 10A Sensor luz freio
F9 10A Reserva (alimentação ar quente –
opcional)
F10 10A Relé luz de freio
F11 15A Relé partida
F12 15A Tecla farol
F13 10A Buzina e luz interna
F14 10A Relé luz do ré
F15 10A Interruptor ré – Limpador Pára-
brisa
F16 10A Partida
F17 10A Relé Pisca-pisca
F18 15A
F19 10A Esguicho água – Tecla ar quente –
Alarme painel
F20 10A Velocímetro – Instrumento
combinado
F21 20A Ar condicionado

OBS: Led aceso significa fusível queimado.

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APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

18 - PAINEL DE INSTRUMENTOS

O painel de instrumentos é composto dos seguintes ítens:


• Instrumento combinado digital.
Possui luz de alarme. Permite as seguintes leituras:
♦ Contagiros
♦ Manômetro do óleo do motor
♦ Termômetro da água do motor
♦ Marcador de combustível
• Velocímetro digital.
• Horímetro.
• Manômetro para ar comprimido.
• Comando do limpador de pára-brisa.
• Comando da luz interna da cabine.
• Comando do ventilador do aquecedor da cabine (opcional).
• Comando do lavador de pára-brisa.
• Botão de partida.
• Chave de ignição.
• Luzes indicadoras de funções:
♦ Freio de estacionamento aplicado
♦ Farol alto
♦ Farol baixo
♦ Luzes direcionais
♦ Carga do alternador
♦ Marcha-a-ré
♦ Tomada de força ligada
♦ Caçamba levantada (opcional)
♦ Botão alerta geral .
• Botão de acionamento do aquecedor da cabine (opcional).
• Alavanca de acionamento do retarder.

19- CAPACIDADES DE ENCHIMENTO

CAPACIDADE DE ENCHIMENTO
Combustível 315 litros
Cárter + filtros 37 litros (Scania)
Sistema arrefecimento 50 litros
Eixo traseiro 36 litros
Sistema basculamento e direção 120 litros
Transmissão Allison 38 litros

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-8 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
20 - EQUIPAMENTOS STANDARD

Reservatório combustível de poliuretano Kit de ferramentas


Extintor de Incêndio Espelhos retrovisores convexos
Limpador do pára-brisa Ejetor de pedras no rodado traseiro
Lavador de pára-brisa Parada elétrica do motor
Buzina a ar Luz da cabine
Pára-lamas dianteiros Cortina tapa-sol
Sistema segurança para caçamba erguida Cinto de segurança
Silenciador Alarme de marcha-a-ré

21- EQUIPAMENTOS OPCIONAIS

Tacógrafo. Ventilador da cabine.


Ar condicionado quente/frio Alarme de caçamba levantada.
Ar quente na cabine Rádio
Tampa traseira. Revestimento da caçamba.
Tração 4x4 Módulo eletrônico de controle
Protetor pneus traseiros

22 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Abaixo está indicada a localização da placa de identificação do produto. O número de


série deve ser indicado nos
pedidos de peças de
reposição e nos pedidos de
garantia das peças.

RK 430M PG 2-9
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

ESTRUTURA DO NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-10 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

II - EQUIPAMENTOS DA CABINE

Não utilizar a máquina enquanto não se estiver totalmente familiarizado com a posição e a
função dos vários instrumentos, controles e luzes indicativas descritas neste manual.
A interpretação correta e imediata das informações fornecidas pelos instrumentos e luzes,
proporciona uma operação mais segura e eficiente, e no caso de alguma falha na
máquina, evita danos maiores ou acidentes. Deve-se acostumar então, a observar-se
periodicamente os instrumentos para se ter uma leitura sempre atualizada, tendo assim
tempo hábil para tomar medidas preventivas ou ajustes de operação.
Descreve-se neste capítulo, os instrumentos contidos no painel e os comandos existentes
na cabine de operação, com suas respectivas funções.

1 – Painel instrumentos 9 – Assento motorista


2 – Chave combinada 10 – Radio/ cd player (Opcional)
3 – Tela sistema segurança (Opcional) 11 – Extintor incêndio
4 – Pedais 12 – Cortina dianteira
5 – Volante e coluna de direção 13 – Luz interna cabine
6 – Condicionador de ar (Opcional) 14 – Assento auxiliar
7 – Válvula de freio estacionamento 15 - Limpador pára-brisa
8 – Pistola de ar comprimido

RK 430M PG 2-11
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

1 - PAINEL DE INSTRUMENTOS
Existem instrumentos que são opcionais e que podem não estar instalados na versão que
você opera. Verifique os que fazem parte do seu equipamento e a função de cada um.

Painel de instrumentos completo para transmissão automática HD

1- Botão de acionamento da luz de alerta geral


As luzes indicadoras de direção (sinaleiras) são acionadas
de forma intermitente.
As luzes de alerta geral podem ser acionadas mesmo com
a chave de ignição desligada, e devem ser utilizadas
quando houver necessidade de parar o veículo em local
que apresente perigo para outros usuários.
A lâmpada piloto de sinalização de luz direcional, piscará
ao mesmo tempo.
2 – Alavanca de acionamento da basculante
A alavanca de comando do basculamento possui três
posições:
• Levantar (Volta por mola para a posição Neutro)
• Neutro ou central (Posição fixa)
• Baixar (Volta por mola para a posição Neutro)

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-12 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
3 - Manômetro da pressão do ar
O manômetro da pressão do ar comprimido possui dois
ponteiros. Um (vermelho), indica a pressão no reservatório
superior, que abastece os freios de estacionamento e de
emergência. Outro (branco), indica a pressão no
reservatório inferior, que abastece o freio de serviço e
retarder.
A válvula governadora está regulada para 8,6 bar, sendo
esta a pressão máxima do sistema.
Quando a pressão cair abaixo de 5,0 bar, as molas dos
cilindros de freio “spring brake” são liberadas, freando o
veículo, e a luz indicadora de freio acionado do painel é
ligada.

4 - Unidade de luzes indicadoras de


funções

Esta unidade incorpora as luzes


indicadoras de 12 funções do veículo,
sendo que alguns são opcionais. Sempre
que uma destas funções estiver sendo
utilizada (ou falhar), a luz correspondente
acende. Funcionam em conjunto com o
alarme sonoro.

RK 430M PG 2-13
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
a - Luz indicadora de freio de estacionamento aplicado:

Indica que o freio de mola “spring brake” está atuando.


Liga também quando a pressão do ar comprimido está abaixo de
5,0 bar.

b - Luz indicadora de farol alto:

Indica que a luz alta dos faróis dianteiros está ligada.

c- Luz indicadora de farol baixo:

Indica que a luz baixa dos faróis dianteiros está ligada.

d- Luz indicadora do ré:

Indica que a marcha-a-ré está engatada.

e- Luz indicadora de desgaste pastilhas do freio a disco:


(opcional)

(F) Freio dianteiro


(R) Freio traseiro
Não são utilizados na versão RK430M 4x2

f- Luz indicadora de caçamba levantada:

Indica que a caçamba está sendo basculada.(opcional)

g- Luz indicadora da carga das baterias:

Indica que as baterias não estão sendo carregadas (alternador não


está funcionando).

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-14 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
h- Luz indicadora dos pisca-piscas:

Indica que as luzes direcionais pisca-piscas estão acionadas.


Quando as luzes de alerta geral estiverem acionadas, essa luz
piscará também.

i- Luz indicadora de falha na transmissão:


Veículos equipados com transmissão automática Allison HD 4560
tem um sistema eletrônico de controle que informa ao operador
sobre problemas no sistema da transmissão, e toma ações
automaticamente, que visam proteger o operador, veículo e a
transmissão.
Em conjunto com essas ações, acende a luz indicadora de falha.

j- Luz indicadora de tomada-de-força:

Indica que a tomada-de-força está acionada.

k- Luz indicadora de temperatura da transmissão:

Indica que a temperatura da transmissão, está muito alta.

l- Luz indicadora de nível baixo da água no radiador:

Indica que o nível de água do radiador está baixo.

5 - Botão acionamento diagnóstico do Coordinator

Botão de acionamento para acionar o código de falha da


transmissão.
Para o seu funcionamento, veja instruções na página 3.1.

RK 430M PG 2-15
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
6 - Luz de diagnóstico de falhas do coordinator e do
motor (EMS)

Luz utilizada para indicar o código de falha do motor.

7 - Botão acionamento diagnóstico do motor (EMS).

Botão de acionamento para acionar o código de falha do


motor, através de piscadas da luz de diagnóstico (item 6).
Para o seu funcionamento, veja instruções na página 3.2.

8 – Instrumento combinado

O instrumento combinado é eletrônico e engloba 4 funções distintas, descritas abaixo.


Quando a chave de ignição é acionada, um teste automático é feito em todas as luzes do
mesmo. Se alguma luz não ligar, contatar o pessoal de manutenção.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-16 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
I - Contagiros:
A rotação máxima permitida para o motor é de 2100 rpm. Ao ultrapassar esta rotação
(faixa vermelha), o alarme luminoso é acionado juntamente com o alarme sonoro, para
alertar o operador.

ATENÇÃO! SE O MOTOR ULTRAPASSAR 2300 RPM, UM SISTEMA DE PROTEÇÃO


CORTARÁ O FUNCIONAMENTO DO MOTOR SCANIA. SE OCORRER ISSO, PARE O
VEÍCULO IMEDIATAMENTE E ESPERE POR NO MÍNIMO 30 SEGUNDOS PARA QUE
O SISTEMA LIBERE O VEÍCULO PARA DAR PARTIDA NOVAMENTE.

II - Indicador da pressão de óleo do motor:


Quando a chave de ignição é acionada, o manômetro do óleo do motor fica indicando
pressão baixa e o alarme luminoso é acionado juntamente com o alarme sonoro. Assim
que se fizer funcionar o motor e a pressão do óleo atingir 3,0 bar, os alarmes desligam e o
veículo está pronto para operar.
Se a pressão não atingir os 3,0 bar, parar imediatamente o motor e contatar o pessoal de
manutenção.

III - Indicador de nível do combustível:


Quando o combustível baixa para o nível de reserva, um aviso é acionado no indicador
por uma luz vermelha. Se não ocorrer o reabastecimento imediato, os alarmes sonoro e
luminoso, são acionados. Parar e reabastecer o veículo imediatamente, para não ocorrer
a necessidade de sangrar o sistema de combustível.

IV - Indicador da temperatura do motor:


A temperatura do motor não deve ultrapassar os 99º C. Se isto ocorrer, os alarmes,
sonoro e luminoso, são acionados e o motor baixará para 70% de sua potência
automaticamente. Parar imediatamente o veículo, mas não desligar o motor. Mantê-lo
em marcha lenta por alguns minutos e, quando a temperatura estabilizar, desligá-lo. Se o
motor for desligado enquanto a temperatura estiver muito alta, pode sofrer sérias avarias,
devido ao resfriamento muito rápido dos seus componentes.

V- Alarme:
É o alarme luminoso que, juntamente com o alarme sonoro, é acionado quando qualquer
das verificações feitas pelo instrumento combinado está fora do padrão aceitável.

9 - Alavanca seletora do retarder (transmissão


automática Allison)
A capacidade de frenagem do retarder é determinada
pela posição da alavanca seletora.
• A alavanca pode ser posicionada em “off”
(desligada), ou em um dos seis níveis de
aplicação do retarder.

Para utilizar o retarder, é necessário antes acionar a


tecla LIGA/DESLIGA , item 15 do painel de instrumentos.

RK 430M PG 2-17
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

10- Controlador eletrônico do ar


condicionado
Painel de controle e ajuste do ar
condicionado.
Para o seu uso, veja no final do capítulo,
o Manual do Controlador Eletrônico do Ar
Condicionado.

11 – Painel de seleção de marchas. (Transmissão HD).

A seleção de marchas e para acessar o modo diagnóstico


de problemas, existe um painel de teclas para selecionar
as marchas.

Para utilização e funcionamento da transmissão, veja


instruções no capítulo 3.

12- Monitor 5,0” do sistema de proteção à colisão


(Opcional)
Monitor colorido do sistema de proteção à colisão
“Safety Vision”. Funcionamento tem manual próprio.

13 – Tecla de acionamento do limpador de pára-brisa


Aciona o limpador de pára-brisa, tendo duas
velocidades.
• Para baixo – Velocidade mais lenta.
• Para cima – Velocidade mais rápida.
Funciona com a chave de ignição na posição “Ignição”.

14 – Tecla de acionamento da tomada-de-força

Quando pressionada para baixo, aciona a tomada-de-


força.
ATENÇÃO! Sempre desligue a tecla ao encerrar o ciclo
de basculamento, para evitar danos à PTO.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-18 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
15 – Tecla Liga/desliga Retarder

Tecla liga/desliga para evitar o acionamento acidental do


retarder.

16 – Luz indicadora de retarder acionado

Acende quando o retardardor está exercendo ação de


frenagem.

17 – Tecla de controle de viagens (Opcional)

Somente utilizada em conjunto com o sistema IRIS.

18 – Horímetro

Registra o número de horas que o veículo permanece


com o motor funcionando. Serve de base para os
períodos de lubrificação e manutenção preventiva da
máquina.

19 - Velocímetro

O velocímetro é eletrônico e pode indicar a


velocidade em milhas por hora ou km/h.
Da fábrica, o velocímetro sai sempre
regulado para fornecer a leitura em km/h.

Uma luz ligada ao lado da unidade de


medida da velocidade, indica qual está
sendo utilizada.

RK 430M PG 2-19
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
20 - Alarme sonoro de falhas no motor
Soa sempre que ocorrer alguma das seguintes situações:
• Excesso de rotação do motor.
• Baixa pressão do óleo do motor.
• Baixo nível do combustível.
• Alta temperatura do motor.

21 - Alarme sonoro de falhas do instrumento combinado


Soa sempre que ocorrer alguma das seguintes situações:
• Excesso de rotação do motor.
• Baixa pressão do óleo do motor.
• Baixo nível do combustível.
• Alta temperatura do motor.
• Baixa pressão óleo transmissão automática
• Caçamba levantada (opcional).
• Baixa pressão nos tanques de ar comprimido

22- Chave de ignição


Esta chave possui 4 posições:
I – Desl.:
Quando nessa posição, somente obedecem os seguintes
comandos:
• Luz interna da cabine
• Buzina
• Luzes do freio
• Luzes de alerta geral
Lampejador (sinal de luz do farol) – Meia-luz e Luz alta
II – Sinal.:
Energiza todos os circuitos elétricos, painel de instrumentos e faróis e sinaleiras do
veículo.
Mantenha a chave de ignição nessa posição, enquanto o motor estiver funcionando.
III - Ignição:
Essa é a posição para dar partida no motor. Mantenha nessa posição enquanto o motor
estiver dando partida.
Libere a chave imediatamente após o motor tiver dado ignição. A chave retornará
automaticamente para posição SINAL., quando liberada.

ATENÇÃO! Se a chave de ignição for acionada mais de 15 segundos sem que o


motor dê ignição, a direção de emergência será acionada (se equipada), podendo
comprometer a motobomba.
Se o motor não ligar após alguns segundos, volte a chave para a posição “Desl” e
tente novamente.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-20 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
23- Conexão para diagnóstico
Conexão para diagnóstico e análise dos códigos de
falhas do motor eletrônico Scania, via PC. Análise feita
por concessionário Scania.

24 - Cantrak - modulo de monitoramento


eletronico veicular
O RK430M é equipado com um sistema de
monitoramento de vários parâmetros importantes do
veículo.

Para o seu uso, veja no final do capítulo, o Manual de


Operação do Sistema Cantrak.

25 – Botão de acionamento da direção de emergência


(OPCIONAL) (Não mostrado no painel)

Para acionamento manual da direção de emergência,


pressione o botão. Quando ligada a direção de
emergência, a luz indicadora do botão estará ligada.

RK 430M PG 2-21
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

2 – CHAVE COMBINADA / CHAVE LUZES DIRECIONAIS

Buzina Farol alto Farol baixo


Para acionar a buzina, Pressione para baixo a Pressione a alavanca para
pressionar a ponta da alavanca. a posição central.
alavanca para dentro.

Lampejador Lavador parabrisa Limpador parabrisa –


Pressione para cima a Pressione o anel externo velocidade I
alavanca para dar sinal de na extremidade da Girando a manopla, a
lu\. O retorno é por mola. alavanca, para acionar o primeira posição aciona o
esguicho d’água. limpador párabrisa –
velocidade 1.

Limpador párabrisa – Luzes direcionais Retorno automático


velocidade II Acionando a alavanca Indicativo para funções
Girando a manopla, a para frente, aciona o com retorno automático da
segunda posição aciona o pisca-pisca direito. alavanca..
limpador párabrisa – Puxando a alavanca para
velocidade 2. trás, aciona o pisca-pisca
esquerdo.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-22 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

3- LIMPADOR DE PÁRA-BRISA
O limpador do pára-brisa é acionado por um motor elétrico de duas velocidades, instalado
na parte frontal da cabine, ao lado do rádio.
Manter a borracha da palheta do limpador sempre em boas condições de uso.

4- PEDAIS

1- PEDAL DO FREIO
Aciona a válvula de freio de serviço e atua em dois estágios. O primeiro estágio atua o
freio traseiro e o segundo estágio atua
o freio dianteiro, permitindo assim uma
frenagem mais segura e eficiente.

2 - PEDAL DO ACELERADOR
Pedal equipado com
potenciômetro. A posição do
sensor do acelerador libera um
sinal de voltagem de saida para
o sistema de controle de
combustível do motor,
proporcional ao ângulo de
atuação do pedal.

5- VOLANTE DA DIREÇÃO

Volante emborrachado e coluna de


direção regulável. Para ajustar a
distância do volante, gire o manípulo de
trava (a) e puxe ou empurre a coluna
(b) conforme a necessidade. Trave
novamente a coluna utilizando o
manípulo (a).

RK 430M PG 2-23
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

6 - CONDICIONADOR DE AR – OPCIONAL

Opcionalmente, o veículo pode ser equipado com um aparelho condicionador de ar,


instalado na parte superior da cabine. Ver comandos de regulagem no item do painel de
instrumentos.

7 - VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

A válvula de freio de estacionamento (c) atua o freio


de estacionamento por pressão de mola nas rodas
traseiras e dianteiras.

8 – PISTOLA DE AR COMPRIMIDO.

Para facilitar a limpeza da cabine e do filtro do ar condicionado, utilizar a pistola de ar


comprimido existente no interior da cabine (d).

9 - ASSENTO DO MOTORISTA

O assento do motorista do RK 430M


possui suspensão hidráulica.
Ajuste diariamente a regulagem do
assento do operador, de forma a
proporcionar o maior conforto possível,
evitando um desgaste físico excessivo
durante o turno de trabalho.
Este ajuste deve levar em consideração
que as costas devem estar totalmente
apoiadas contra o encosto, quando
forem presionados os pedais de freio
ou acelerador.
Proceder os ajustes conforme mostra
as figuras abaixo.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-24 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
ATENÇÃO! Ao operar o veículo, use sempre o cinto de segurança.
A – Regulagem do apoio da cabeça – Ajuste para cima ou para baixo,
puxando ou empurrando o encosto no sentido vertical.

B – Cinto de segurança – Sente-se e regule o tamanho do cinto para que


não fique folga excessiva. Para liberar o cinto, aperte o botão no conjunto de
trava.
C- Regulagem apoio lombar – Gire o manípulo para obter o apoio adequado
na região lombar, ao seu tipo físico.

D – Regulagem de inclinação do encosto – Sente-se e puxe totalmente a


alavanca. Regule a inclinação do encosto com o corpo e retorne a alavanca.

E- Regulagem da inclinação do encosto – Sente-se e puxe o manípulo.


Incline-se para frente ou para trás, até atingir o ponto ideal de inclinação e
então solte o manípulo.
F- Regulagem dianteira da inclinação e altura do assento – Sente-se e
puxe o manípulo. Para baixar desloque seu peso para frente. Para elevar
alivie seu peso.
G - Regulagem do peso do usuário – Gire até que o ponteiro indique seu
peso e ajuste durante a viagem no sentido + caso bata no coxim inferior ou
no sentido – se bater no coxim superior.
H - Regulagem Horizontal – Sente-se, puxe a alavanca e empurre ou puxe o
assento na direção desejada. O assento desliza para frente ou para trás.

10 - RÁDIO/ CD PLAYER – OPCIONAL

As características e controles deste equipamento, são apresentados no manual de


instruções do fabricante, que acompanha o certificado de garantia do produto.

11 - EXTINTOR DE INCÊNDIO

O veículo é equipado com um extintor de incêndio tipo pó químico pressurizado, de 2,0 kg


instalado na parte traseira, lado esquerdo do assento do motorista. Deve-se mantê-lo
sempre pressurizado.

12 - CORTINA DIANTEIRA
Para controle da incidência solar pelo pára-brisa, a cabine é equipada com uma cortina
regulável.

RK 430M PG 2-25
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

13 - LUZ INTERNA DA CABINE


A luz interna da cabine (luz de cortesia) é acionada pelo interruptor instalado na própria
estrutura.

14 – ASSENTO AUXILIAR
O assento auxiliar deve ser utilizado pelo instrutor de operação, quando houver
necessidade de acompanhamento. Nunca devem ser transportadas pessoas fora da
cabina de operação.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-26 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

III – MANUAL DE OPERAÇÃO DO SISTEMA CANTRAK

CANTRAK
MODULO DE MONITORAMENTO
ELETRONICO VEICULAR J1939 / J1587

ÍNDICE
1 GLOSSARIO

2 INTRODUÇÃO

3 MANUTENÇÃO E LIMPEZA

4 DESCRIÇÃO GERAL

5 INICIALIZANDO O SISTEMA

6 GUIA DO USUÁRIO
• USANDO AS TECLAS
• AJUSTE DO CONTRASTE E LUMINOSIDADE DA TELA
• TELA PRINCIPAL DE MONITORAMENTO
• TELA "QUATRO JANELAS"
• TELAS GRÁFICAS
• AJUSTE DOS PARAMETROS DAS TELAS "GRÁFICAS" E "QUATRO JANELAS"
• TELAS DE ALARME
• MENSAGENS FALHAS E ADVERTENCIAS
• CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA

RK 430M PG 2-27
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Glossário

CAN Controller Area Network (frequentemente referenciado como CANbus). Um


protocolo de comunicação serial originalmente definido pela Bosh para
aplicações Automotivas.

GEM Generic Engine Monitor (Software de Monitoramento de Motores)

HMI Human Machine Interface (Interface Homem-Máquina)

J1587 Norma SAE que define um protocolo de comunicação eletrônica para


aplicação veicular comercial (caminhões, ônibus e equipamentos agrícolas e
de construção), baseado na J1708 (similar a RS-485)

J1939 Norma SAE para protocolo de comunicação eletrônica em veículos


comerciais, baseado em CAN 2.0B

LCD Liquid Crystal Display (Tela de Cristal Líquido)

RS-232 Padrão que define uma interface elétrica para comunicação serial.

RS-485 Padrão que define uma interfase elétrica diferencial para comunicação serial.

SAE Society of Automotive Engineers Inc

‘Soft’ Keys Teclas de uso geral cujas funções alternam com o uso. Um ícone que indica
a função de cada tecla é sempre mostrado na Tela de Cristal Líquido sobre a
tecla.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-28 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Introdução

Este documento contém as informações necessárias para visualização das informações e


navegação no Sistema de Monitoramento Eletrônico através do Visor.

Antes do uso do Sistema, leia atentamente as instruções contidas neste Manual.

RESET DO CONTRASTE.
Se o contraste da tela foi ajustado de forma que não
seja possível ler as informações, dificultando um novo
ajuste, pressione os quarto botões da esquerda
simultaneamente. Isto irá reajustar o contraste para
um nível médio e a luminosidade da tela num nível
máximo. Todos os outros parâmetros permanecerão
inalterados.

Manutenção e Limpeza

Execute a limpeza conforme necessidade, utilizando um pano limpo e úmido. Não utilize
produtos abrasivos ou solventes que possam danificar o equipamento.

RK 430M PG 2-29
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Descrição Geral.

O CANTRAK incorpora um Visor gráfico com Tela de Cristal Líquido e cinco Teclas
montadas na parte inferior da tela, proporcionando uma relação intuitiva e muito flexível
entre Homem e Máquina.

Figura 4.1: “Teclas”


e Barra de Menu
Principal

Tecla 1 - Três Tecla 2 - Tela Tecla 3 - Tela Tecla 4 – Tela Tecla 5 -


Janelas ou Quatro Gráfica de Falhas Ajustes do
Tela Principal Janelas. Pressionando Pressionando Contraste e
Pressionando Pressionando repetidas vezes irá listar as Luminos, ou
repetidas repetidas vezes alterna o Falhas ativas, seleção de
vezes, permite modula a Tela parâmetro a ser mantendo parâmetro, ou
visualizar os em três monitorado no pressionada irá quando mantida
vários diferentes modo Gráfico. requisitar as pressionada
parâmetros opções de Falhas Inativas habilita o menu
relacionados a visualização. gravadas na de
consumo de ECM do Motor. Configuração
combustível, do Sistema.
dados do motor.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-30 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Associado às Teclas existe uma Barra de Menu gráfico com ícones de fácil interpretação
para indicar a função de cada tecla naquele instante.

Isto possibilita ao operador selecionar os dados desejados e monitorá-los nos seguintes


formatos:

™ Modo Analógico
™ Modo Digital
™ Modo Gráfico
™ Multi-Modos - combinação dos anteriores
™ Falhas Ativas e Inativas.

Adicionalmente, várias Telas de Diagnósticos estão disponíveis, permitindo uma


investigação detalhada do fluxo de dados do motor e veículo.
detalhada do fluxo de dados do motor e veículo.

Inicializando o Sistema.

Ao ligar a chave de ignição do veiculo, a Tela de inicialização do sistema mostrada abaixo


será exibida por aproximadamente 7 segundos enquanto o Visor executa o autoteste. Se
o módulo emitir um bip longo, isto indica que o autoteste falhou. O usuário pode tentar
corrigir a falha retornando o sistema aos “Ajustes Iniciais”. Veja seção 6.9
“Configuração do Sistema” para maiores detalhes. Se a falha persistir contate um
concessionário Randon RK.

Figura 5.1: Tela de Inicialização

Uma vez completado o autoteste, a Tela irá alternar para mostrar a Tela Principal de
monitoramento.

Caso haja necessidade de melhorar a legibilidade dos dados apresentados, proceda


como descrito na seção 6.2 Ajuste do Contraste e Luminosidade da Tela deste
manual.

RK 430M PG 2-31
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Guia do Usuário.

Usando as teclas
O uso das teclas simplifica em muito a interface com o Visor, garantindo que seja
apresentado ao usuário somente às opções adequadas em cada modo de trabalho do
sistema. Isto é possível com a apresentação de ícones que representam a função de cada
tecla naquele momento. Os ícones estarão posicionados na direção das teclas, o que
permite alterar a função das mesmas enquanto garante que o operador será sempre
informado de forma precisa qual a função de cada tecla. (veja figura 6.1.1).

Figura 6.1.1: Barra de Menu


Principal

Quando trabalhando na “Tela Principal” ou “Três Janelas”, ao pressionar qualquer uma


das 4 teclas da esquerda (Teclas de 1 à 4) irá habilitar a barra de menu principal na tela
do Visor. Pressione a tecla correspondente ao ícone que indica o modo de apresentação
desejado (Dados de Consumo, Quatro Janelas, Tela Gráfica, Falhas ou Alterar
Instrumento canto superior direito)

O ícone que representa uma página dobrada com uma seta no centro indica
que ao pressionar a tecla correspondente o usuário irá modular as telas
alternadamente entre os vários modos de apresentação associados a um
formato particular. Esta tecla também pode ser usada para zerar alguns parâmetros (veja
seção 6.3)

A barra de menu irá desaparecer automaticamente após alguns segundos se nenhuma


tecla for pressionada.

Alguns dos dados podem ser mostrados numa forma mais conveniente, como por
exemplo o sistema de medidas métrico ou inglês. É possível também ajustar o fundo de
escala de alguns instrumentos a fim de tornar o sistema adequado ao tipo de motor.
Detalhes dos menus de ajustes estão descritos na seção 6.9.

Ajuste do Contraste e Luminosidade da Tela.


Pressionando a Tecla 5 (da direita) quando a barra de menu não estiver habilitada, tem-
se acesso ao menu de ajuste de Contraste e Luminosidade da tela do Visor.

A luminosidade da tela de Cristal Líquido pode ser ajustada o que possibilita a leitura dos
dados mesmo no escuro. O nível apropriado é ajustado pressionando a Tecla1 para
diminuir a luminosidade ou a Tecla 2 para aumentar (veja figura 6.2.1).

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-32 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
O ajuste do Contraste da tela a um nível adequado irá garantir que os dados sejam lidos
de forma clara e as escalas em cinza adequadamente visualizadas. O Contraste é
reduzido pressionando-se a Tecla 3 (que tende a clarear a tela) e é aumentado quando se
pressiona a Tecla 4 (que tende a escurecer a tela) (veja figura 6.2.2).

O Visor monitora a temperatura da Tela de Cristal Liquido, e automaticamente corrige o


contraste da mesma, desta forma não é esperado que o usuário tenha que ajustar o
contraste com freqüência, a menos que uma variação extrema de temperatura ocorra.

Figure 6.2.1: Ajuste da Figure 6.2.2: Ajuste do


Luminosidade Contraste

Para sair da Tela de Ajuste do Contraste e Luminosidade, basta pressionar a Tecla 5 –


porta de saída.

Os ajustes escolhidos serão gravados na memória permanente do Visor, e serão


restabelecidos sempre que o módulo for ligado novamente.

RESET DO CONTRASTE.
Se o contraste da tela foi ajustado de forma que não seja possível ler as informações,
dificultando um novo ajuste, pressione os quarto botões da esquerda
simultaneamente. Isto irá reajustar o contraste para um nível médio e a iluminação
da tela num nível máximo. Todos os outros parâmetros permanecerão inalterados.

RK 430M PG 2-33
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Tela Principal de Monitoramento ou Três Janelas.

Esta Tela apresenta três janelas independentes, e mostra os dados mais importantes e
freqüentemente acessados do motor.

Para selecionar a Tela Principal de Monitoramento, pressione qualquer uma


das quatro Teclas para exibir a Barra de Menu e então pressione a Tecla 1.
(tecla da esquerda).

A janela principal (maior) mostrada na parte superior da tela, mostra dois instrumentos,
Rotação do motor à esquerda e Velocidade do veículo à direita. Caso os dados de
velocidade não estejam disponíveis, será mostrada a pressão de óleo do motor, ou
qualquer outro parâmetro desejado (figura 6.1.1).

A janela da parte inferior direita mostra a temperatura do líquido de arrefecimento do


motor.

Figura 6.3.1: Tela Principal

Computador de Consumo de Combustível

A janela do lado esquerdo inferior permite acesso ao computador de consumo de


combustível e horímetro, e é similar aos computadores de bordo automotivos. Vários
parâmetros podem ser monitorados pressionando a Tecla 1 (tecla da esquerda) repetidas
vezes que seqüencialmente alterna a janela conforme as Telas apresentadas abaixo.
Note que os dados só serão monitorados se estiverem disponíveis na rede CAN.

• Nível do Tanque de Combustível


• Consumo Instantâneo em Litros por Hora (L/H)
• Média do Consumo em Litros por Hora
• Total de Combustível consumido na Viagem (desde a ultima vez que foi zerado)
• Horímetro Total do Motor
• Horímetro Parcial do Motor
• Restante no Tanque de Combustível em Litros

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-34 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
Consumo Instantâneo de Combustível L/H
O consumo instantâneo será mostrado em volume por hora.

Média de Consumo da Viagem em L/H

Se o Consumo Total e Horímetro estão sendo monitorados então a media


será calculada a partir do ponto em que zerou-se pela última vez. Será
exibido em volume por hora.

Consumo da Viagem

Se o Total de Combustível utilizado é monitorado, então o Consumo da


Viagem será calculado a partir do momento em foi zerado pela última vez.

Horímetro Total
Total de horas de funcionamento do motor, desde a primeira partida.

Horímetro Parcial
Horas de funcionamento do motor a partir do momento em que foi zerado
pela
última vez.

Restante de combustível no Tanque


Será calculado a partir do momento em que foi informado a capacidade
do Tanque e zerou-se o campo de TANQUE CHEIO.

Autonomia do Veículo
Será calculada a partir do volume de Combustível restante no Tanque e a
Média de consumo por litro.

Para zerar os parâmetros parciais, mencionados acima, mantenha a Tecla 1 pressionada


por pelo menos 3 segundos.

RK 430M PG 2-35
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Tela “QUATRO JANELAS”

Para selecionar a Tela “Quatro Janelas” pressione qualquer uma das quatro teclas da
esquerda para habilitar o menu principal e então pressione a Tecla 2.

Este modo permite ao operador ter rápido acesso a três formas diferentes de
apresentação dos dados, cada um mostrando quatro janelas. A primeira forma mostra
quatro instrumentos no modo digital, enquanto que a segunda e terceira mostram os
instrumentos em modo analógico. Exemplos das Telas são apresentados abaixo.

As formas de apresentação poderão ser alteradas pressionando-se repetidas vezes a


Tecla 2.

Neste modo de apresentação o usuário pode selecionar quais parâmetros quer visualizar
em cada um dos cantos da tela, desde que a função “QUAD ADJUST” esteja habilitada.
Ver “Configuração do Sistema” (6.9) submenu “Display. Para selecionar qual instrumento
será mostrado em cada uma das janelas, pressione qualquer tecla para habilitar a barra
de menu e então pressione a Tecla 5, representada por uma seta, caso a tecla 5
corresponda ao ícone de uma porta, então a função “QUAD ADJUST” não está habilitada.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-36 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

No modo de ajuste, a barra de menu será apresentada da seguinte maneira

Note que cada uma das teclas passa agora a representar uma das quatro janelas, ou
seja, pressionando a Tecla 1 o operador irá modular os instrumentos da Janela 1,
mostrada no canto superior esquerdo. Assim como pressionando a Tecla 2, irá modular a
Janela 2, mostrada no canto superior direito, podendo desta forma escolher qual
instrumento deseja mostrar em cada uma das quatro janelas apresentadas na tela. Para
sair do modo de ajuste, basta pressionar a Tecla 5, e voltar ao menu antaerior.

Para ver a lista de parâmetros que podem ser mostrados em cada uma das janelas,
veja seção 6.6.

Telas Gráficas
Neste modo de apresentação o operador pode ter uma idéia da tendência do parâmetro
que está sendo monitorado numa janela única que ocupa toda tela do Visor.

Este modo é selecionado pressionando-se qualquer uma das quatro Teclas da esquerda
(de 1 a 4) para habilitar o menu principal e então pressionar a Tecla 3.

Tecla 3

O dado é apresentado de forma gráfica com a atualização da tela correndo da direita para
a esquerda. O fundo de escala de tempo pode ser ajustado no menu de configuração,
podendo ser escolhido entre 2 min e 8 horas, sendo 6 opções. Veja seção 6.9
Configuração do Sistema para detalhes de como proceder.

RK 430M PG 2-37
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

O valor máximo e mínimo da escala do eixo Y é ajustado automaticamente para


proporcionar a melhor visualização do gráfico.

Figura 6.5.1: Representação da


Tela Gráfica mostrando a
Temperatura do motor..

Para se escolher qual parâmetro será monitorado no modo gráfico, pressione qualquer
uma das quatro primeiras teclas para habilitar a barra de menu e então pressione a Tecla
3 (representado pelo símbolo de uma página dobrada).

A lista de parâmetros que podem ser mostrados no modo gráfico é apresentada na seção
6.6 abaixo.

Nota: Caso o parâmetro desejado não esteja disponível na rede, não será possível
monitorá-lo neste modo. Caso a transmissão de dados de um determinado parâmetro se
torne indisponível durante a visualização, então será mostrado “-----“ na tela.

Ajuste dos Parâmetros das Telas Gráficas e “QUATRO JANELAS”

A seguir é apresentada uma lista dos parâmetros que podem ser monitorados nos
Modos `Três Janelas`, Quatro Janelas, Gráfico e na Base de Dados (BD) do Visor.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-38 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
MODO MODO
MODO
Ícone Parâmetro Três Quatro BD
Janelas
Gráfico
Janelas
Voltagem Interna do Visor (V) 9 9 9
Voltagem da Bateria (V) 9 9 9
Amperagem da Bateria (A) 9 9
Corrente do Alternador(A) 9 9
Voltagem do Alternador (V) 9 9
Nenhum Travamento do Conversor de Torque 9
Marcha Atual 9 9

Marcha Selecionada 9 9

Posição do Pedal de Acelerador (%) 9 9


Rotação de Saída Eixo da Transmissão
Nenhum 9
RPM
Rotação de Entrada do eixo Transmissão
Nenhum 9
RPM
Rotação do Motor (RPM) 9 9 9 9
Torque do Motor (efetiva) (%) 9 9
Nível de Óleo do Motor (%) 9 9
Nível Reservatório Liquido de
9 9
Arrefecimento (%)
Rotação Hélice Radiador RPM 9 9
Velocidade do Veículo (Km/h; M/h; NOS) 9 9
Horímetro Total do Motor (h) 9 9
Horímetro Parcial (h) 9 9
Odometro Parcial (Km; Milhas; Milhas 9
9
Náuticas)
Autonomia (Km, M; MN) 9 9
Odometro Total (Km, M; MN) 9 9
Consumo Instantâneo (L/h, Gal/h, IGal/h) 9 9 9
Média de Consumo na Viagem (L/h; 9
9
Gal/h; IGal/h)
Nível do Tanque de Combustível (L; Gal; 9
9
IGal)
Restante de Combustível no Tanque (L; 9
9
Gal; IGal)
Quant. Combustível Gasto na Viagem (L; 9
9
Gal; IGal)
nenhum Total de Comb. Consumido (L; Gal; IGal) 9

RK 430M PG 2-39
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
MODO MODO
MODO
Ícone Parâmetro Três Quatro BD
Janelas
Gráfico
Janelas
Consumo Instantâneo de Combustivel 9
9
(Km/L; MPG; NMPG)
Consumo Médio de Combustível (Km/L; 9
9
MPG ou NMPG)
Pressão do Combustível (KPa; psi; bar) 9 9 9
Pressão Atmosférica (KPa; psi; bar) 9 9
Pressão Auxiliar (KPa; psi; bar) 9 9
Pressão do Turbo (KPa; psi; bar) 9 9 9
Pressão do Ar de Admissão (KPa; psi;
9 9 9
bar)
Pressão Diferencial do Filtro de Ar (KPa;
9 9
psi; bar)
Nenhum Pressão de Injeção Rail 1 (KPa; psi; bar) 9
Nenhum Pressão de Injeção Rail 2 (KPa; psi; bar) 9
Pressão do Líquido de Arrefecimento
9 9 9
(KPa;psi;bar)
Pressão de Óleo do Motor (KPa; psi; bar) 9 9 9 9
Pressão Óleo da Transmissão (KPa; psi;
9 9 9
bar)
Temperatura de Arrefecimento (ºC; ºF) 9 9 9 9
Temperatura do Intercooler (ºC; ºF) 9 9
Temperatura do Óleo do Motor (ºC; ºF) 9 9 9
Temperatura do Óleo da Transmissão
9 9 9
(ºC; ºF)
Temperatura do Óleo do Turbo (ºC; ºF) 9 9
Temperatura do Combustível (ºC; ºF) 9 9
Temperatura do coletor de Admissão (ºC;
9 9 9
ºF)
Temperatura do Ar na Admissão (ºC; ºF) 9 9
Temperatura dos Gases de Escape (ºC;
9 9 9
ºF)
Temperatura Auxiliar (ºC; ºF) 9 9

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-40 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Telas de Alarme
O módulo reconhece mensagens de falhas recebidas do motor. Quando uma mensagem
é recebida, o Visor começa a bipar e uma janela irá informar os detalhes da falha
ocorrida.

Figura 6.7.1: Representação de


uma Tela de Alarme mostrando
baixa pressão do óleo do motor.

Pressionando qualquer tecla, a lista de Alarmes será exibida, contendo detalhes das
falhas ativas. Aquelas que foram já reconhecidos, serão apresentados em letras pretas
em fundo cinza claro. Alarmes novos, ou seja, os que não foram ainda reconhecidos,
serão apresentados em texto branco com fundo preto. Se o Horímetro do motor está
habilitado e faz parte da lista de parâmetros monitorados, a lista irá indicar também as
horas do motor quando a falha ocorreu.

Quando se acessa a Tela de Alarmes pela primeira vez, a lista vai automaticamente para
a mensagem mais recente. Se a lista exceder o tamanho da tela, é possível rolar a
mesma para baixo ou para cima pressionando-se as Teclas 1 ou 2.

Uma vez nesta tela, não será permitido sair sem que todas mensagens sejam
reconhecidas pressionando-se a Tecla 3. As mensagens serão automaticamente
excluídas da lista caso a falha não ocorra novamente.

Figura 6.7.2: Representação da Figura 6.7.3: Representação da


Tela de Alarmes mostrando Tela de Alarmes mostrando
falhas ainda não reconhecidas. falhas que já foram
reconhecidas, note que a Tecla
5 (saída) está agora habilitada.

A lista de Alarmes poderá ser visualizada a qualquer momento pressionando-se a Tecla


4.

RK 430M PG 2-41
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

Alarmes Inativos: A lista de Alarmes Inativos


armazenados na Memória das ECM’s do Motor e
Transmissão poderão ser acessadas pressionando-se e
mantendo pressionada a Tecla 4 enquanto a Tela de
alarmes ativos é visualizada. O Visor envia uma
solicitação às ECM’s que em seguida envia os dados.
Caso não haja nenhuma resposta por parte das ECM’s,
uma mensagem de ERRO será exibida na tela do Visor.

Mensagens de Falhas e Advertências.

Serviço Requerido - No menu de configuração (ver seção 6.9), o usuário pode ajustar o
intervalo de horas para parada de Serviço Requerido. Quando o Visor determina que um
serviço deve ser executado, será mostrada na tela a mensagem “SERVIÇO
REQUERIDO” sobrepondo a tela de Inicialização do Sistema, aparecendo por sete
segundos quando o sistema é inicializado. Para zerar a contagem e reiniciar outra, veja
como proceder na seção 6.10.

Falha de Comunicação de Dados- Caso o módulo não detecte dados na rede CAN, uma
janela com um Ponto de Exclamação será exibida no centro da tela informando a falha.
Assim que, a transmissão de dados for detectada a mensagem desaparecerá e os dados
serão monitorados normalmente. Caso a falha permaneça, procure a Rede de
Concessionários DYNAPAC.

Figura 6.8.1: Representação da


Tela de Advertência para falha de
Comunicação do sistema.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-42 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
CAN TX desabilitada- Quando a porta CAN TX de comunicação está desabilitada, uma
mensagem de advertência será exibida na tela informando a falha. Esta mensagem
oscilará na tela permanecendo um segundo ativa e dez desativada.

Figuara 6.8.2
Representacao da tela de
advertência da porta CAN
TX.

Configuração do Sistema.
O modo de configuração permite ao usuário ajustar vários parâmetros de operação do
VISOR. Estes ajustes incluem a escolha do Sistema de Unidades Métrico ou Inglês,
Fundo de Escala para instrumentos como Velocímetro e Contagiros, intervalo de Serviço
Requerido, Capacidade do Tanque, etc.

Este modo configuração será habilitado quando se pressiona e mantém pressionado por
pelo menos 3 segundos a Tecla 5, estando o Visor no modo de operação normal. O menu
principal de configuração será mostrado na tela de cristal líquido conforme indicado
abaixo.

As Teclas 1 e 2 permitem ao usuário mover-se para cima ou para baixo, enquanto que
Tecla 4 habilita a função em destaque (cuja seta indica). A Tecla 5 permite ao usuário
sair do Menu e salvar os parâmetros ajustados na memória permanente.

Sub-Menu Ajustes

Sub-Menu Sistema

Menu Principal

Figura 6.10.1: Representação das Telas de Sub-Menu Db Viewer


Configuração

RK 430M PG 2-43
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
O sub-menu “AJUSTES” permite que o Visor seja configurado de acordo com as
preferências do usuário, permitindo alterar o Sistema de Unidades, Idioma, BIP Sonoro,
Display, Serviço e Capacidade do Tanque.

Selecionando a opção “UNIDADES” no sub-menu “AJUSTES” o


usuário terá acesso a 5 parâmetros que podem ser mostrados em
diferentes unidades, escolhidas de uma lista. Usando as Teclas 1 e 2
o usuário pode selecionar o parâmetro, e pressionando a Tecla 4 irá
alternar escolher a unidade de sua preferencia. Para voltar ao menu
anterior, pressione a Tecla 5.

A opção “IDIOMA” permite ao usuario selecionar o Idioma de


apresentação das informaçãoes, dentre oito opções. Usando as
Teclas 1 e 2 o usuário pode escolher o idioma e deve pressionar a
Tecla 4 para marcar sua opção. Pressionando a Tecla 5 retorna-se
ao menu anterior.

A opção “BIP SONORO” liga ou desliga o Bip do teclado. Note que,


mesmo com o “Bip” desligado, o alarme audível das mensagens de falhas permanecerá
ativo.

A opção “DISPLAY” permite ao usuário definir o fundo de escalas do


Velocímetro e do Tacógrafo (RPM), Nesta tela é possível também
ajustar o tempo de atualização da tela quando o visor está
trabalhando em modo gráfico (veja seção 7.6 para informações
detalhadas) e permite ainda habilitar ou não o modo “QUAD
ADJUST” que possibilita ao usuário escolher quais parâmetros
visualizar no modo “Quatro Janelas”. A Tecla 5 para retornar ao
menu anterior.

A opção “SERVICO” permite ao usuário ajustar um intervalo de tempo


para a função “SERVIÇO REQUERIDO”, assim, quando o sistema for
inicializado o módulo poderá lembrar ao operador de que existe um
serviço e ser executado. Veja seção 7.9 para detalhes desta função.
Para reiniciar a contagem de tempo, mantenha a Tecla 3
pressionada.

A opção “CAPACIDADE DO TANQUE” permite ao usuário informar


ao sistema a capacidade do tanque de combustível. Para tanto,
pressione tecla que corresponde ao ícone da bomba de combustível e
em seguida aumente ou diminua o valor “TANQUE CHEIO”. Desta
forma será possível calcular a Autonomia do veiculo considerando o
consumo e a velocidade atuais. Toda vez que encher o tanque do
veiculo, o usuário pode zerar o nível mantendo pressionada a Tecla 3 “MANTER ZERA”.
Se quiser, o usuário pode ainda informar volumes parciais, que serão considerados nos
cálculos. Para tanto basta pressionar a tecla do galão e inserir o volume correspondente,
pressionando na seqüência a tecla “OK”.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-44 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

O sub-menu “SIATEMA” permite ao usuário configurar o modo de trabalho do visor,


podendo colocá-lo em Modo DEMO, retornar o sistema para os ajustes iniciais de fábrica,
visualizar a comunicação de dados na linha CAN, ajustar parâmetros do Protocolo de
comunicação J1939, habilitar a necessidade de senha de acesso ao “MENU DE
CONFIGURACAO” e acessar informações sobre a versão do software instalado no visor.

“DEMO” permite colocar o Visor em modo de funcionamento de Demonstração, onde


dados serão gerados de maneira adequada onde o usuário pode navegar am todas as
telas como se o veiculo estivesse funcionando normalmente. Este Modo é bastante útil
para fins de treinamento de usuários. O visor pode ser colocado em três modos distintos,
sendo identificados como 1, 2 ou 3. o que diferencia cada um deles é o fato de ter ou não
a Velocidade na Tela principal, e ainda simular ou não falhas do motor. Mesmo que o
visor esteja ajustado a trabalhar em modo DEMO, assim que o mesmo detecta dados
válidos na rede “CAN” este sairá automaticamente deste modo e iniciará o monitoramento
do veículo.

“RESTAURA AJUSTES INICIAIS” permite ao usuário restaurar todas as configurações


para os ajustes de fábrica. O usuário pode selecionar entre sistema de unidades métrico
ou inglês, e os ajustes de fábrica para cada opção estão mostrados abaixo.

Parâmetro Métrico Inglês


Idioma Inglês
RPM Máxima 4000
Velocidade Máxima 110 Km/h 70 MPH
Ajuste de escala 2 min
Velocidade Km/h MPH
Kilometragem Km Milhas
Pressão KPa PSI
Volume Litros Gal
Temperatura ºC ºF

“VISUALIZ COMUNICACAO” (visualizar comunicação) permite ao


usuário examinar o fluxo de dados na rede CAN. Esta opção
deveria ser utilizada somente como ferramenta de diagnóstico. Uma
vez selecionada esta Tela, é possível acessar a Base de Dados da
Rede CAN, e verificar quais parâmetros estão sendo monitorados
pelo Visor.

“AJUSTES DATALINK” Acessando esta função é possível ajustar


os parâmetros de comunicação da linha CAN através dos
protocolos J1939 ou J1587.
Pode-se ainda alterar o modo com que o CANtrak vai considerar os
dados de veleocidade para monitoramento, sendo possível optar
entre Automático,

RK 430M PG 2-45
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

“Ajustes J1939” – assim como na função anterior, as opções


apresentadas aqui são úteis apenas para programação do Visor,
não sendo esperado que o usuário comum necessite acessar os
dados referentes a esta opção. Em caso de dúvidas contate um
representante da Teleflex Morse.

“PIN SETTINGS” - Inserção de “SENHA”

Através desta opção é possível habilitar ou não a necessidade de


senha para acesso às Telas de Configuração do Sistema.
Recomenda-se que uma vez definidos os parâmetros a ser
apresentados ao usuário comum, o sistema seja protegido com
senha, evitando assim que por falta de informação ou descuido, os
ajustes sejam alterados de forma indesejada. Note que mesmo
efetuado qualquer ajuste é sempre possível retornar à condição de trabalho normal.
Para habilitar a função, basta acessar a opção PIN SETTINGS e habilitar a opção “PIN
ENTRY”, o que permite manter a proteção em LIGado ou DESligado.

Neste momento a tela ao lado será apresentada, e será solicitado


que a senha seja inserida.

Nesta tela, cada uma das teclas passa a modular um dos dígitos. Por
default a senha inicial é 1111. Perceba que cada uma das teclas é
utilizada para inserir um dos quatro dígitos. Sendo que deve-se
pressionar tantas vezes quanto necessário cada uma das teclas para
se inserir a senha correta.

O sistema permite ainda alterar a SENHA. Isto é possível através da opção “PIN
CHANGE”. Mais uma vez o usuário será obrigado a inserir a senha atual e logo em
seguida poderá entrar com a nova senha.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-46 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

“SOBRE” permite visualizar as seguintes informações a respeito do módulo:


ID NO: Número de identificação do Visor.
EEPROM: Número de gravações
PART No: Código do Programa
VERS: Versão do Programa
CHKSM: Checksum da memória flash
SOURCE: Mostra a Fonte dos dados recebidos
LIB1: Versão biblioteca do sistema de baixo nível.
LIB2: Versão biblioteca da interface de Tela gráfica de baixo nível (se usado)

RK 430M PG 2-47
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

IV - MANUAL DO CONTROLADOR ELETRÔNICO DO AR


CONDICIONADO

AR CONDICIONADO CLIMATRUCK

INTRODUÇÃO
Este manual foi preparado para o operador da unidade de ar condicionado RK 430M.
Contém instruções de operação da unidade de ar condicionado, bem como informações
de segurança. Recomendações básicas de manutenção e serviço, são relacionadas na
Secção – Manutenção Preventiva – deste manual.

ATENÇÃO!
Durante a operação normal da unidade todos os componentes em
movimento estão fechados (isolados) para prevenir lesões involuntárias.
Durante uma inspeção antes da operação da unidade, inspeções diárias
ou serviço de reparação você poderá ficar exposto a estes componentes.
Identifique estes componentes e antes de trabalhar neles certifique-se de
que a unidade de ar condicionado esteja desligada.

Da mesma forma o compressor e o alternador instalados junto ao motor do veículo


merecem toda sua atenção durante inspeção.
O condensador e o evaporador são feitos de finas aletas de alumínio. O atrito da pele com
estas aletas podem provocar cortes.
Durante o funcionamento do sistema de ar condicionado alguns componentes como a
linha de descarga (do compressor ao condensador) e o próprio condensador e
compressor podem ficar extremamente quentes ao contato com a pele. Use luvas se for
fazer alguma inspeção nestes locais.

REFRIGERANTES

O refrigerante contido no seu sistema de ar condicionado pode


causar queimaduras e fissuras (devido a rápido congelamento) em
contato com a pele e cegueira quando em contato com os olhos.
Também a alta concentração de refrigerante em local fechado (em
caso de este ser liberado do sistema) pode causar falta de oxigênio.
Por isso recomendamos que você procure uma assistência técnica autorizada na
necessidade de serviço na tubulação ou componentes do sistema de refrigeração.

3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-48 RK 430M
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA

OPERAÇÃO DA UNIDADE
1 - Display;
-Informa a temperatura e possíveis problemas;
2 -Tecla de Ajuste do Ar Condicionado;
-Configura temperatura do AC;
3 - Led indicativo de Ajuste do Ar Condicionado;
-Indica que a tecla de Ajuste do Ar Condicionado está acionada;
4 - Tecla do Ajuste da Calefação;
-Configura temperatura da Calefação;
5 - Led indicativo de Ajuste da Calefação;
-Indica que a tecla de Ajuste da Calefação está acionada;
6 - Tecla de Ajuste , (-);
-Diminui a temperatura de ajuste do Ar Condicionado e da Calefação;
-Diminui a velocidade do Ventilador até desligá-lo;
7 - Tecla de Ajuste , (+);
-Aumenta a temperatura de ajuste do Ar Condicionado e da Calefação;
-Liga e aumenta a velocidade do Ventilador;
8 - Tecla do Ar Condicionado ;
-Liga e Desliga o Ar Condicionado com o Ventilador;
9 - Led indicativo do Ar Condicionado;
-Indica se o AC está ligado ou desligado;
10 - Tecla da Calefação;
-Liga e Desliga a Calefação com o Ventilador;
11 - Led indicativo de Ajuste do Ar Condicionado;
- Indica se a Calefação está ligada ou desligada;

Configurando a temperatura do Ar Condicionado - Pressione a tecla de Ajuste do Ar


Condicionado (2);
-O Led indicado r(3) ficará piscando junto com o Display (1), que informará a temperatura
atual configurada;
-Ajuste a temperatura desejada de 15°C A 30°C (temperatura de conforto = 24ºC), nas
Teclas de Ajuste (6 e 7);

RK 430M PG 2-49
3ª Edição – Agôsto-2008
APRESENTAÇÃO DA MÁQUINA
-Para finalizar a configuração aguarde em torno de 5 segundos, depois de ajustada a
temperatura desejada , sem pressionar outras teclas. O Display (1) e o led indicativo (3)
serão desacionados e o display voltará a indicar a temperatura da cabine.

Configurando a temperatura da Calefação


-Pressione a Tecla de Ajuste da Calefação (4);
-O Led indicador (5) ficará piscando junto com o Display (1), que informará a temperatura
atual configurada;
-Regule a temperatura desejada de 01°C a 24°C, nas teclas de Ajuste (6 e 7);
-Para finalizar a configuração aguarde em torno de 5 segundos depois de ajustada a
temperatura desejada, sem pressionar outras teclas. O Display (1) e o led indicativo (5)
serão desacionados e o display voltará a indicar a temperatura da cabine.

Ligando e Desligando o Ar- Condicionado


-Pressione a tecla do Ar Condicionado (8) para ligar ou desligar;
-O led indicador (9) acenderá quando o AC estiver ligado e ficará apagado quando o AC
estiver desligado ;

Ligando e Desligando a Calefação


-Pressione a tecla da Calefação (10) para ligar ou desligar;
-O led indicador (11) acenderá quando a calefação estiver ligada e ficará apagado quando
a calefação estiver desligada

Ligando e Desligando o Ventilador e ajustando sua velocidade


-Pressione a Tecla (7) para ligar e aumentar a velocidade do Ventilador;
-Pressione a Tecla (6) para diminuir a velocidade e desligar o Ventilador;

Informações Especiais no Display


-Cada saída possuí uma proteção contra curto circuito elétrico individual.Quando existe
algum curto circuito, irá aparecer as seguintes informações no display:
C1 – Curto-circuito em um ou nos dois ventiladores do evaporador
C2 – Curto-circuito na embreagem do compressor;
C3 – Curto-circuito no ventilador do condensador (se existir);
C4 – Curto-circuito na válvula solenóide da Calefação (se existir);
SC - Sensor de temperatura em curto-circuito;
EE - Fora da faixa de leitura. Faixa varia de -9 a +99ºC
- - - Sensor de temperatura aberto. (sem referência de temperatura);

OBS- O curto-circuito pode estar em qualquer parte dos cabos elétricos desde suas
saídas do painel de comando até cada uma das cargas citadas acima.

Características Gerais:
-O(s) ventilador(es) do evaporador funciona(m) em calefação, refrigeração e/ou somente
circulando o ar.
-Apenas um sistema pode estar ativo por vez (calefação ou refrigeração);
-A chave de Ignição precisa estar ligada para operar o A/C.
-As saídas da embreagem do compressor, ventilador do condensador e da válvula
solenóide de calefação não funcionam se o sensor de temperatura estiver com algum
problema.
- Acionamento direto das cargas por transistores MOSFET.
3ª Edição – Agosto-2008
PG 2-50 RK 430M
3 - OPERAÇÃO
DA
MÁQUINA

RK 430M
RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

I - INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO E AMACIAMENTO

1 – PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA PARA FUNCIONAMENTO DO MOTOR SCANIA

Inspeção diária
Sempre faça uma verificação visual do motor e do ambiente em que ele se encontra antes
de ligá-lo e depois de desligá-lo.
Assim, você poderá detectar facilmente a presença de vazamentos de combustível, óleo
ou líquido de arrefecimento ou de quaisquer outras anormalidades que podem precisar de
retificação.

Reabastecimento
Há um risco de incêndio e explosão durante o reabastecimento. O motor deve estar
desligado e não é permitido fumar nesse momento.
Não encha demasiadamente o tanque devido ao risco de expansão e feche corretamente
a tampa de abastecimento.
Use somente combustivel recomendado na literatura de serviço. Combustíveis de
qualidade inadequada podem fazer com que o motor funcione de modo incorreto ou pare
de funcionar, pois impedem o funcionamento adequado dos injetores e da bomba injetora.
Isto pode causar danos ao motor e até ferimentos.

Gases perigosos
Dê partida no motor somente em área bem ventilada. Os gases do escapamento contêm
substãncias tóxicas, como monóxido de carbono e óxidos nítricos.
Quando o motor é colocado em funcionamento numa área fechada, deve haver um
dispositivo eficaz para dissipar os gases do escapamento e do cárter.

Bloqueio de partida
Usar a chave geral do sistema elétrico, para evitar que alguém não autorizado dê partida
no motor.

Spray de partida
Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no motor.
Isso pode causar uma explosão no coletor de admissão e eventuais ferimentos.

Trajeto
O motor não deve ser operado em ambientes onde há risco de explosões, pois todos os
componentes elétricos ou mecânicos podem gerar faíscas.
Aproximar-se de um otor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança. Partes
do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem se pegos pelas peças que giram,
como o ventilador e causar ferimentos.
Portanto, todas as peças que giram e superfícies quentes devem ser protegidas o máximo
possível para colaborar com a segurança pessoal.

RK 430M PG 3-1
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

2 – SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR SCANIA DC9, EMS

Este motor tem um sistema de controle eletrônico, EMS (Engine management system),
com unidades de injeção (PDE) que fornecem a cada cilindro a quantidade correta de
combustível no momento certo em todas as situações de operação.
O sistema EMS consiste em uma unidade de comando (S6) e sensores de velocidade,
temperatura do ar de admissão e pressão, temperatura do líquido de arrefecimento,
pressão do óleo, ativação do pedal do acelerador/borboleta, que emitem sinais
constantemente para a unidade de comando. Com a ajuda desses dados e do software
de controle programado, a quantidade correta de combustível e o momento certo de
injeção são calculados para cada unidade de injeção (PDE) de acordo com as condições
de operação específicas.
Os sensores do sistema EMS também são usados para emitir sinais para os instrumentos
do painel de instrumentos.
A unidade de comando verifica constantemente o sensores para certificar-se de que estão
funcionando.
A unidade de comando contém funções de monitoramento para proteger o motor no caso
de uma falha que possa causar danos. Em caso de falha, por exemplo, nível de alarme de
pressão baixa do óleo ou alta temperatura do líquido de arrefecimento, a unidade de
comando S6 envia uma mensagem CAN para um coordenador.
A principal tarefa do Coordenador é passar os dados por meio da comunicação CAN da
unidade de comando do motor para as outras unidades de comando e emitir sinais para
os medidores e luzes do painel de instrumentos. O Coordenador também tem funções de
monitoramento.
Quando a unidade de comando EMS ou o Coordenador detecta uma falha, a lâmpada de
diagnóstico no painel de instrumentos se acende e permanecerá acesa enquanto a falha
estiver ativa. Ao mesmo tempo, um código de falha é definido e pode ser lido através do
coordenador na lâmpada de diagnóstico como um código de piscadas quando o
interruptor de diagnósticos está ativado. Um código de piscadas pode consistir numa série
de códigos de falha diferentes.
Se a função de redução de torque estiver ativada a quantidade de combustivel e a
potência do motor serão reduzidas para 70% e, se a função de corte de alimentação do
motor estiver ativada, o abastecimento do motor será interrompido nos níveis de alarme
programados.
Um programa de diagnóstico computadorizado é usado para fazer a leitura do conteúdo
dos códigos de piscadas. Para obter uma análise aprofundada dos códigos de falha, entre
em contato com uma concessionária autorizada Scania.

Somente o pessoal autorizado tem permissão para realizar procedimentos de


diagnóstico e alterações na programação.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-2 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
3 - POSIÇÕES DOS SENSORES DO EMS COM S6 NO DC9

1 – Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento.


2 – Sensor de pressão do óleo
3 – Sensor para pressão e temperatura do ar de admissão
4 – Sensor de rotações do motor (2)
5 – Monitor do nível de líquido de arrefecimento (localizado no tanque de expansão).

Diagnóstico de falhas usando códigos de piscadas para a unidade de comando do


EMS.
• A lâmpada de diagnóstico no painel de instrumentos sempre se acende por dois
segundos quando o sistema é ligado.
• Assim que é detectada pela unidade de comando, uma falha é armazenada na
memória de códigos de falha EEPROM e a lâmpada de diagnóstico se acende no
painel de instrumentos.
• A Lâmpada de diagnóstico permanecerá acesa enquanto uma falha estiver ativa.
Mesmo se a lâmpada se apagar e a falha não estiver mais ativa, normalmente é
possível ler o código de acordo com as instruções abaixo.

Leitura dos códigos de falha referentes à unidade de comando para motores com
sistemas elétricos Scania.
1 – Ligue a ignição.
2- Ative o interruptor de diagnósticos a esquerda para ver os códigos de piscadas da
unidade de comandos (EMS).
3- Um código de falha piscará na lâmpada de diagnóstico. Esse código consiste em
piscadas longas (de aproximadamente 1 segundo) e piscadas curtas (de 0,3 segundo). As
piscadas longas são equivalentes a unidades de 10 e as curtas a unidade de 1.
Exemplo: Longa-curta-curta = código de falha 12.
4- Repita este procedimento até o primeiro código de piscadas ser repetido. Isso significa
que toda a memória de códigos de falha foi iluminada. Se a memória de códigos de falha
estiver vazia, apenas uma piscada longa, de aproximadamente 4 segundos, será
fornecida.
5- Veja na sequência a tabela de códigos de piscadas com a descrição e o local da falha.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

6- Para obter mais informações sobre o código de falha, é preciso usar a ferramenta de
diagnóstico computadorizada ou o Display do EMS. Entre em contato com uma oficina
autorizada da Scania.

Exclusão dos códigos de falha para motores com sistemas elétricos Scania.
1. Desligue a ignição.
2. Pressione ambos os interruptores (EMS e COORDINATOR), para apagar todos o
códigos de falhas.
3. Ligue a ignição (sem ligar o motor) e mantenha pressionado ao mesmo tempo, os
interruptores de diagnósticos do COORDINATOR e do EMS, durante 10 segundos.
4. Isso apagará os códigos de falhas passivas que podem ser lidos através de códigos de
piscadas referentes ao respectivo sistema. O restante do código de falha permanecerá na
EEPROM e poderá ser excluido somente por meio de ferramenta de PC.

Vista geral dos códigos de piscadas para a unidade de comando do EMS.


0 Nenhuma falha foi encontrada 53 PDE no cilindro 3: a válvula solenóide não
está funcionando corretamente.
11 Sobrevelocidade. Um ou ambos os 54 PDE no cilindro 4: a válvula solenóide não
sensores de rotações do motor está está funcionando corretamente.
indicando rotações acima de 3000 rpm.
12 Sensor de rotações do motor 1 com falha 55 PDE no cilindro 5: a válvula solenóide não
ou sinal incorreto. está funcionando corretamente.
13 Sensor de rotações domotor 2 com falha 59 Sinal incorreto na admissão analógica
ou sinal incorreto. adicional.
14 Sensor de temperatura do l´piquido de 61 Desligamento incorreto da unidade de
arrefecimento com falha ou sinal incorreto. comando.
15 Sensor temperatura do ar de admissão 66 Corte de alimentação por causa do nivel do
com falha ou sinal incorreto. líquido de arrefecimento.
16 Sensor de pressão do ar de admissão com 68 Alternador corregando incorretamente.
falha ou sinal incorreto.
17 Sensor de temperatura do óleo com falha 69 Função do motor de partida interrompida ou
ou sinal incorreto. não ativada.
18 Sensor de pressão do óleo com falha ou 82 Rotação do motor superior à rotação de
sinal incorreto. referência na partida.
21 Sensor de nível de líquido de 83 Falha no circuito da memória (EEPROM) na
arrefecimento com falha. unidade de comando.
23 Código de falha interno no coordenador. 84 A transferência de dados para a memória
da unidade de comando (EEPROM) foi
interrompida.
24 Acelerador/freio. Se o acelerador e o freio 85 Temperatura interna incorreta na unidade
foram operados simultaneamente. de comando.
25 Sensor do acelerador/interruptor de 86 Falha interna na unidade de comando: falha
marcha lenta. no controle do hardware.
Sensor do acelerador/interruptor de
kickdown.
27 Desligamento do motor contornado. 87 Falha na RAM da unidade de comando.
28 Corte de alimentação por causa da 88 Falha interna na unidade de comando: falha
pressão do óleo. de memória.
31 Limitação do torque por causa da pressão 89 Vedação incorreta: alterações proibidas no
do óleo. software.
32 Parâmetros para função de modo de 93 Sensores de rotações do motor com falha
funcionamento limitado. ou não conectados.
33 Tensão da bateria incorreta ou falta sinal. 94 Desligamento por causa da alta
temperatura do líquido de arrefecimento.

Continua...
3ª Edição – agosto - 2008
PG 3-4 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
...continuação
37 Interruptor de corte de emergência ativado 96 Limitação de torque por causa da alta
de acordo com a mensagem CAN do temperatura do líquido de arrefecimento.
coordenador.
43 Circuito da CAN com falha na unidade de 98 Alimentação da tensão incorreta para um
comando dos sensores.
47 Função do imobilizador. Código da chave 99 Falha interna de hardware no processador
de ignição incorreto. (TPU).
48 Há uma mensagem CAN incorreta ou não
há mensagem CAN do coordenador.
49 Versão CAN incorreta na unidade de
comando do coordenador.
51 PDE no cilindro 1: a válvula solenóide não
está funcionando corretamente.
52 PDE no cilindro 2: a válvula solenóide não
está funcionando corretamente.

Visão geral dos códigos de piscadas para o coordenador do EMS.


Código Descrição de falha
piscadas
11(1) Sinal incorreto proveniente do ajuste preciso do sinal de velocidade nominal.
(2)
11 Sinais incorretos provenientes do sensor do pedal do acelerador.
12(1) Sinal incorreto proveniente do módulo resistor para ajuste do regulador.
(2)
12 Sinal incorreto proveniente do módulo resistor para ajuste da marcha lenta e
da rotação fixa.
13 Não há comunicação com o motor.
14 Curto no circuito do sinal do tacômetro.
15 Sensor de pressão atmosférica com defeito.
17 Curto-circuito no cabo do sinal do indicador de temperatura do líquido de
arrefecimento.
18 Curto-circuito do sinal do indicador de pressão de óleo.
19 Curto no circuito do sinal da lâmpada de pressão de óleo.
21 Diferentes versões de protocolo de comunicação entre o coordenador e o
EMS.
22 Interruptor de partida com defeito ou curto-circuito.
23 A tensão de alimentação está muito alta.
24 A tensão de alimentação está muito baixa.
25 O valor de verificação do fim da linha de produção (EOL) está incorreto.
26 Sinal do sensor de velocidade faltando ou incorreto.
27 Os sinais dos interruptores da RCB (caixa de controle remoto) são
implausíveis.
28 Sinais incorretos provenientes dos interruptores de ajuste da queda de
rotação.
29 Interruptor de partida remota com defeito ou curto-circuito.
31 Não há comunicação do coordenador escravo ou coordenador mestre.
32 Curto-circuito no cabo do sinal à luz de advertência de temperatura do líquido
de arrefecimento.
33 Curto-circuito no cabo do sinal à lâmpada indicadora de carga.
34 Sinal incorreto proveniente dos interruptores Fixed Speed (rotação fixa).
35 Falha na comunicação CAN.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

IMPORTANTE!
O motor possui diversas proteções que devem ser conhecidas para
evitar acidentes:
• Perda de potência por temperatura elevada;
• Perda de potência por filtro de ar obstruido;
• Perda de potência por filtros de combustível obstruidos;
• Perda de potência por leitura incorreta do sensor da admissão de ar;
• Perda de potência pela falta de pressão de ar gerado pela turbina;
• Perda de potência pela leitura incorreta dos sensores de rotação do motor;
• Perda de potência por danos no radiador de ar (intercooler) e/ou tubulação;
• Libera as marchas por sobre-rotação do motor;
• Desliga o motor por sobre-rotação ao ultrapassar 2.300 RPM;
• Desliga o motor por excesso de temperatura;
• Desliga o motor por excesso de temperatura;
• Desliga o motor por falta de pressão de óleo;

4 - AMACIAMENTO DO MOTOR NOVO

Muito depende do tratamento dispensado ao motor durante as primeiras 100 horas de


funcionamento, para a garantia de uma vida útil mais longa, bom desempenho e
economia. Durante este período, obedecer às seguintes recomendações:
• Esperar o motor aquecer antes de aplicar carga. Esta operação deve ser feita
sempre, mesmo após o período de amaciamento.
• Evitar operar o motor em marcha lenta por longo período tempo, bem como
funcionamento a plena carga por mais de 5 minutos.
• Evitar velocidades constantes.
• Engatar a marcha correta, para não forçar o câmbio em baixa rotações.
• Verificar regularmente o nível do óleo e do refrigerante.

Durante as primeiras 100 horas de trabalho, o cuidado na operação do veículo deve ser
redobrado, pois os componentes internos que sofrem atrito estão se ajustando e,
portanto, para aumentar a vida útil desses componentes, é importante não exigir o
máximo desempenho da máquina neste período.
Os componentes novos, em função de estarem se ajustando, liberam uma quantidade
maior de limalha no período de amaciamento, exigindo uma troca mais freqüente de filtros
e óleos. Estas trocas estão previstas no Plano de Revisão de 100 horas de Operação
(ver capítulo 4).

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OPERAÇÃO DA MÁQUINA

II - INSPEÇÕES DIÁRIAS DO VEÍCULO

Entende-se pelo conjunto de inspeções a serem executadas pelo operador, antes do


início e depois do término da jornada de trabalho.
As inspeções diárias são de vital importância para o diagnóstico ou verificação de falhas
em estágio inicial.
Investir nestas inspeções o tempo necessário, pois é garantia de uma otimização no
funcionamento, pela maior durabilidade e produtividade do seu RK 430M. Seguir as
instruções descritas no capítulo 4 (Manutenção da Máquina) deste Manual.
Começar a operar o veículo somente após executar as inspeções.

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OPERAÇÃO DA MÁQUINA

III - INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

1 - INSTRUÇÕES INICIAIS

Ao iniciar a operação do veículo, ter em vista as seguintes instruções:


• Ao entrar ou sair do veículo, ficar de frente para o mesmo e utilizar os degraus da
escada e pega-mãos, mantendo sempre três pontos de apoio (duas mãos e um pé, ou
os dois pés e uma mão) nos mesmos.
• Usar roupas adequadas para uma operação segura.
• Somente fazer funcionar o equipamento quando sentado na posição de operação.
• Descer da máquina somente quando ela estiver completamente parada.
• Não transportar outras pessoas a bordo do veículo.
• Assegurar-se de que não haja pessoas no raio de ação da máquina antes de dar
partida.
• Manter o assoalho e degraus sempre limpos, evitando escorregões e acidentes.
• Manter os vidros da cabine eficientemente limpos, para ter uma clara visão de toda a
zona circunstante de manobra do veículo.
• Manter os espelhos retrovisores limpos, regulados e em boas condições.

2 – PRIMEIRA PARTIDA DO MOTOR

Na primeira partida
Quando é dada a partida no motor pela primeira vez, os tópicos de manutenção
relacionados sob o título de “Primeira partida”, devem ser seguidos.
Como esses pontos são importantes para um aoperação satisfatória do motor desde o
início, também estão relacionados a seguir.
1. Verificação do nível do óleo.
2. Verificação donível de líquido de arrefecimento.
O líquido de arrefecimento deve conter inibidor de corrosão para proteger o sistema de
arrefecimento contra a corrosão.

Se houver risco de congelamento:


• Somente o glicol anticongelante deve ser usado no líquido de arrefecimento como
proteção contra corrosão. Recomendamos somente o glicol anticongelante sem
nitrato com as seguintes designações do fornecedor.
BASF G48 ou BASF D542
• A concentração de glicol deve ser de 30-60% por volume dependendo da
temperatura ambiente. Trinta por cento de glicol por volume proporciona proteção
anti-congelante até -16ºC.
• Nunca encha totalmente apenas com água ou glicol. As perdas de fluido devem ser
repostas com líquido de arrefecimento pré-misturado com a mesma concentração
de glicol usada no motor. Se cairem gotas contendo glicol, tanto a proteção
anticongelante quanto a anticorrosão serão comprometidas.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-8 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Nota: Uma concentração de glicol abaixo de 30% por volume não proporcionará proteção
suficiente contra corrosão.
Concentrações de glicol acima de 60% não melhoram a proteção anticongelante e
causam um efeito negativo na capacidade de arrefecimento do motor.

Se não houver risco de congelamento:


• Somente o Inibidor de corrosão Scania deve ser usado no líquido de arrefecimento
como proteção contra corrosão. A concentração correta do inibidor de corrosão é
de 8-12% por volume e nunca deve cair abaixo de 8% por volume. O inibidor de
corrosão Scania é livre de nitrato.
• Primeiro abastecimento. Abasteça completamente o sistema com água + 10% por
volume de inibidor anticorrosivo Scania, use água potável com pH entre 6 e 9.
• Nunca encha totalemnte apenas com água ou inibidor de corrosão. As perdas de
fluido sempre devem ser repostas com líquido de arrefecimento misturado.

Primeira partida - Verificações


1. Verificação do nivel de combustivel.
2. Verificação do estado de carga das baterias.
3. Verificação da tensão da correia de transmissão (ventilador).

3 - PARTIDA DO MOTOR

Se o tanque de combustível estiver seco ou se o motor não foi usado por um longo
período, faça a sangria do sistema de combustível.
Em consideração ao meio ambiente, o motor Scania foi projetado para usar uma
quantidade de combustível menor durante a partida. Níveis desnecessariamente altos
de suprimentos de combustível durante a partida do motor sempre resultam em
descarga de combustível não quimado.
• Desative o motor.
• Ligue a chave geral do sistema elétrico.
• Dê partida no motor com a chave do painel de controle.
• S6: Todas as lâmpadas se apagam cerca de 2 segundos após a partida.

! Advertência.
Dê partida no motor somente em área bem ventilada.
Se o motor for colocado em funcionamento em local fechado, deverá haver um
dispositivo eficaz para retirar os gases do escapamento e do cárter.
Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no
motor.
Uma explosão pode ocorrer no coletor de admissão com risco de ferimentos
pessoais.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Nunca acelerar ao dar partida no motor, quando este estiver frio. Deixá-lo trabalhar por
alguns segundos em marcha lenta, para que o óleo chegue a todos os pontos de
lubrificação, e só após acelerar até 1000 rpm, mantendo-o acelerado nesta rotação
durante 3 a 4 minutos, período que deve ser suficiente para encher os reservatórios de
ar, liberando assim o freio de estacionamento. Esse período deve ser também
aproveitado para verificar os faróis, luzes direcionais e instrumentos do painel.

Partida em temperaturas baixas


As exigências ambientais locais devem ser cumpridas. Auxílios á partida, aquecedores
de motor e/ou dispositivos de preaquecimento de partida devem ser usados para evitar
problemas na partida e fumaça branca.
Para limitar a fumaça branca, o motor deve rodar em baixas rotações e com carga
moderada. Uma carga leve em motor frio oferece melhor combustão e aquecimento
mais rápido do que a ausência de carga.

! Importante
O motor de partida pode ficar conectado somente por um máximo de 30 segundos.
Há um risco de superaquecimento. Deixe o motor descansar por 2 minutos entre
cada tentativa de partida.

Evite deixar o motor em marcha lenta mais tempo do que o necessário.

Em temperaturas abaixo de 0ºC:


• O motor de partida pode ser usado somente durante 30 segundos de cada vez. Depois
disso deverá descansar por dois minutos

4 - PREAQUECIMENTO DA CAIXA DE CÂMBIO E DIFERENCIAL

A caixa de câmbio e o diferencial também necessitam de um período inicial de


aquecimento, antes de entrar em operação com carga. Para tanto deve-se, logo após o
período de aquecimento do motor, fazer o veículo trafegar sem carga. Primeiro, com as
marchas mais reduzidas e obedecendo a rotação máxima do período de aquecimento
do motor, até a última marcha. O diferencial já está aquecido e lubrificado ao término
do aquecimento da caixa de câmbio.

3ª Edição – agosto - 2008


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OPERAÇÃO DA MÁQUINA

5 - PREAQUECIMENTO DO ÓLEO HIDRÁULICO DE DIREÇÃO E BASCULAMENTO

Como mencionado anteriormente, o óleo enquanto frio, tem baixa capacidade de


lubrificação, por não penetrar nas áreas de atrito mais solicitadas. Isto porque o óleo,
quando está frio, possui uma viscosidade muito elevada (mais espesso). Devido a esta
característica, o óleo hidráulico do sistema de basculamento e direção deve ser
aquecido antes do início de operação. Este aquecimento pode ser feito juntamente com
o aquecimento do motor. Deixar o motor trabalhar sem carga por alguns minutos e
após este período, ligar a tomada de força, acionando a tecla correspondente no painel
de instrumentos. Com a seletora de basculamento colocada na posição neutro
(central), o óleo circula pelo circuito. Este ciclo feito pelo óleo faz com que o mesmo
aqueça, diminuindo então sua viscosidade. Após alguns minutos, posicionar a seletora
de basculamento na posição elevar. Nota-se que a basculante ergue-se lentamente.
Repetir esta operação 2 ou 3 vezes e após isto, o veículo está pronto para entrar em
operação com carga.
Nunca forçar o sistema hidráulico com o óleo frio. A súbita elevação da pressão pode
causar danos sérios à bomba e ao comando de basculamento, pois com o óleo mais
viscoso, a válvula de alívio perde eficiência.
O óleo hidráulico da direção é o mesmo utilizado para o basculamento. Sendo assim, o
óleo já está aquecido no reservatório.
Em climas com temperaturas abaixo de -10º C, o óleo hidráulico deve ser aquecido
durante 20 minutos, antes de o veículo operar com carga.

6 - OPERAÇÃO DO MOTOR

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA PARA O FUNCIONAMENTO DO


MOTOR

Inspeção Diária!
Sempre faça uma verificação visual do motor e do ambiente em que ele se encontra antes
de ligá-lo e depois de desligá-lo.
Assim, você poderá detectar facilmente a presença de vazamentos de combustível, óleo
ou líquido de arrefecimento ou de quaisquer outras anormalidades que podem precisar de
retificação.

Reabastecimento!
Há um risco de incêndio e explosão durante o reabastecimento. O motor deve estar
desligado e não é permitido fumar nesse momento.
Não encha demasiadamente o tanque devido ao risco de expansão e feche corretamente
a tampa de abastecimento.

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OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Use somente o combustível recomendado na literatura de serviço. Combustíveis de
qualidade inadequada podem fazer com que o motor funcione de modo incorreto ou pare
de funcionar, pois impedem o funcionamento adequado dos injetores e da bomba injetora.
Isso pode causar danos ao motor e até ferimentos.

Gases Perigosos!
Dê partida no motor somente em área bem ventilada. Os gases do escapamento contêm
substâncias tóxicas, como monóxido de carbono e óxidos nítricos.
Quando o motor é colocado em funcionamento numa área fechada, deve haver um
dispositivo eficaz para dissipar os gases do escapamento e do cárter.

Bloqueio de Partida!
Se o painel de controle não estiver instalado com um interruptor operado por chave,
deverá haver um bloqueio no ambiente em que se encontra o motor para evitar que
alguém não autorizado dê partida no motor.
Outra alternativa viável é usar uma chave geral liga/desliga com trava ou uma chave geral
da bateria.

Spray de partida!
Nunca use spray de partida ou produto semelhante para ajudar a dar partida no motor.
Isso pode causar uma explosão no coletor de admissão e eventuais ferimentos.

Trajeto!
O motor não deve ser operado em ambientes onde há risco de explosões, pois todos os
componentes elétricos ou mecânicos podem gerar faíscas.
Aproximar-se de um motor em funcionamento sempre oferece riscos à segurança. Partes
do corpo, roupas ou ferramentas derrubadas podem ser pegos pelas peças que giram,
como o ventilador e causar ferimentos.
Portanto, todas as peças devem ser protegidas o máximo possível para colaborar com a
segurança pessoal.

Condução
Verifique os instrumentos e as luzes de advertência em intervalos regulares.

Velocidade de rotação

O contagiros é dividido em setores de cores diferentes.

0-500 rpm: rotação de motor proibida,


passada durante a parada e a partida.
500-700 rpm: marcha lenta baixa. A marcha
lenta do motor é controlada pelo sistema de
controle S6.
700-2200 rpm: rotação de operação
normal. A faixa de rotação de operação do
motor é controlada pelo sistema de controle
S6.
2200-2600 rpm: rotação de operação
inadequada. Pode ocorrer o desligamento
do motor.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-12 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Após o período de aquecimento, o motor se encontra em condições de fornecer o máximo


desempenho e sua potência total. Para tanto, durante a operação deve-se ter alguns
cuidados, como por exemplo, observar o indicador da pressão de óleo do motor e a
temperatura do líquido de arrefecimento, cujos valores devem ser, respectivamente, de 5
a 7 bar com o motor em máxima rotação, e 70 a 90º C. Para o motor permanecer nesta
temperatura, o operador não pode, por exemplo, trafegar com seu veículo junto à traseira
de um outro veículo, mesmo em velocidades baixas. Esta atitude do operador provoca o
superaquecimento do motor, por insuficiência de fluxo de ar, uma vez que o ventilador
recebe ar em pequena quantidade, e quente, proveniente do veículo que trafega à frente.
A distância ideal entre dois veículos que trafegam no mesmo sentido é 50 metros. Isto
evita o superaquecimento, proporciona maior segurança, e o ar recebido pelo filtro de ar
já está bem mais limpo, sem tanta poeira.
Outra atitude do operador que pode levar o motor ao superaquecimento, é usar
incorretamente a caixa de câmbio, esticando muito as marchas e fazendo o motor operar
em rotação elevada, ou ao contrário, usando marchas com redução mais alta, fazendo o
motor trabalhar em rotações excessivamente baixas. O correto uso da caixa de câmbio
está explicado no item seguinte.
O indicador do nível de combustível no tanque também deve ser observado, uma vez que
quando o nível do mesmo for excessivamente baixo, em uma inclinação lateral do veículo,
pode ocorrer entrada de ar no sistema, o que causa a perda de potência do motor por
falta de alimentação. A rotação ideal para o motor melhor responder às exigências a que
é submetido, é a que se situa na faixa de maior torque, ou seja, de 1200 a 1900 rpm.
Rotações acima ou abaixo destas, provocam danos ao motor e excessivo consumo de
combustível.
Não ultrapassar as 2.200 rpm. O sistema de proteção motor está programado para
desligar o motor se essa rotação for ultrapassada. Essa perda de motor dificultará o
uso da direção.

Temperatura do líquido de arrefecimento


A temperatura normal do líquido de arrefecimento quando o motor está em funcionamento
deve ser de 70-90ºC.

O sistema de controle S6 tem os seguintes níveis de alarme:


• Se a temperatura estiver alta, 95ºC-105ºC , por um determinado período (1
segundo), o S6 enviará uma mensagem CAN que ligará a luz de advertência e a
lâmpada de diagnóstico através do coordenador.
• Se a temperatura ultrapassar 105ºC, a luz de advertência e a lâmpada de
diagnóstico se acenderão. Se a redução de torque estiver ativada, o sistema de
controle reduzirá a quantidade de combustível para 70%. Um código de falha
será gerado na unidade de comando e a lâmpada do painel acenderá.
• Em temperaturas acima de 105ºC e com o desligamento do motor ativado, a luz
de advertência e a lâmpada de diagnóstico se acendem e o motor é desligado.
Um código de falha será gerado na unidade de comando.

Depois de um alarme, os valores aprovados deverão ser registrados por mais de 2


segundos para reajustar o alarme.
Temperatura do líquido de arrefecimento excessivamente alta pode danificar o
motor.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Quando em funcionamento por períodos prolongados com carga extremamente leve, o
motor pode ter dificuldade de manter a temperatura de operação normal. Entretanto, a
temperatura aumentará até um nível normal novamente quando a carga sobre o motor for
aumentada.

Pressão do óleo
Pressão máxima do óleo: motor aquecido rodando em rotação específica de 800 rpm =
6bar.
• Pressão normal do óleo: motor aquecido rodando em rotação de operação de 3-6 bar.
• Pressão mínima do óleo: motor quente acima de 1000 rpm – 2-3 bar.
Pressão alta do óleo lubrificante (acima de 6 bar) é normal durante a partida em um
motor frio.

O sistema de controle tem os seguintes níveis de alarme:


• Numa rotação abaixo de 1000 rpm e pressão de óleo inferior a 1,0 bar.
• Numa rotação acima de 1000 rpm e pressão de óleo inferior a 2,3 bar por mais de
5 segundos.

As seguintes funções estarão disponíveis se houver um alarme:


• Alarme que apenas acende a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico.
• Alarme que acende a luz de advertência e a lâmpada de diagnóstico, além de
ativar a redução de torque se esta função estiver ativada. (70% da quantidade de
combustível).
• Um código de falha será gerado na unidade de comando.
• Alarme que acende a luz de advertência e a lâmpada diagnóstico. O motor será
desligado se o desligamento do motor estiver ativado. Se a função de
cancelamento estiver ativada, ocorrerá somente a redução de torque quando esta
função estiver ativada.
Um código de falha será gerado na unidade de comando.

Depois de um alarme os valores aprovados deverão ser registrados por mais de 1


segundo para reajustar o alarme.

Luz indicadora de carga da bateria


Se a lâmpada se acender durante a operação:
• Verifique/ajuste as correias de transmissão do alternador,
conforme capítulo 4.
• Se a luz indicadora de carga permanecer acesa, talvez haja
uma falha no alternador ou no sistema elétrico.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-14 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

7 - OPERAÇÃO DA TRANSMISSÃO

Transmissão automática allison


Para atrair a atenção do usuário, utilizam-se três tipos de títulos nesse capítulo. Esses
avisos e advertências informam sobre ações ou métodos específicos que poderão resultar
em ferimentos, danos ao equipamento ou tornar o funcionamento inseguro.
AVISO: As mensagens de aviso são utilizadas quando procedimentos
ou práticas de operação podem resultar em ferimentos ou morte se não
executados de forma correta

CUIDADO: As mensagens de cuidado são utilizadas quando


procedimentos ou práticas de operação podem causar danos ou
destruição do equipamento se não observados de forma rigorosa.

OBSERVAÇÃO: As mensagens de observação são utilizadas quando é


essencial destacar procedimentos ou práticas de operação.

Descrição da transmissão:
A transmissão automática Allison HD 4560
possui 5 marchas a frente e uma a ré. Consta
de um Conversor de Torque Hidráulico, um
conjunto de engrenagens planetárias e um
sistema de controle hidráulico que faz as
mudanças automáticas das marchas e
fornece pressão hidráulica para aplicar as
embreagens.
O Conversor de Torque multiplica o torque do
motor durante as partidas e atua como um
amortecedor hidráulico entre o motor e as
engrenagens. As embreagens e os conjuntos
planetários proporcionam várias velocidades
à frente e uma à ré.

Sistema de controle eletrônico:


As transmissões HD4560 são fornecidas com os controles Allison 4ª Geração. Esses
sistemas possuem cinco componentes principais conectados por chicotes, a saber:
• Módulo de controle da transmissão (TCM)
• Três sensores de velocidade;
• Seletor de câmbio remoto;
• Módulo de controle (válvulas do solenóide, um interruptor de pressão e um
sensor do nível de óleo).
• Módulo de controle eletrônico do motor (ECM).

RK 430M PG 3-15
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

O TCM recebe informações dos seguintes componentes;


• Sensor de velocidade;
• Interruptor de pressão;
• Seletora de marchas.
O TCM processa as informações e envia sinais para ativar solenóides específicos,
localizados no módulo da válvula de controle. Esses solenóides controlam as pressões
das embreagens de acoplamento e de retorno para fornecer controle de câmbio de
circuito fechado, fazendo com que a rotação de entrada durante uma mudança
corresponda ao perfil desejado programado no TCM.
Um dos recursos dos controles Allison 4ª Geração é a “detecção automática”. Esse
recurso é ativado nas primeiras partidas do motor, dependendo do componente ou
sensor detectado. Esses ciclos de partida do motor têm início quando a transmissão é
instalada, durante a fabricação do veículo. O sistema de detecção automática verifica a
presença dos seguintes componentes de transmissão ou fontes de entradas de dados:

Retardador Presente, ausente


Sensor do nível de óleo (OLS) Presente, ausente
Válvula de aceleração Analógico, J1587, J1939
Temperatura do líquido de refrigeração do motor Analógico, J1939, J1587

Entre em contato com um distribuidor Randon ou Oficina autorizada Allison, para obter
assistência quando algum dos itens mencionados acima estiver presente, mas não
respondendo adequadamente.

Outro recurso das transmissões HD é a capacidade de adaptação ou “aprendizagem”


durante o funcionamento. Cada mudança de marcha é medida eletronicamente,
registrada e utilizada pelo TCM para adaptar ou “memorizar” o controle ideal para futuras
mudanças.

OBSERVAÇÃO: Os controles Allison 4ª Geração são projetados e


fabricados para estarem em conformidade com todos os regulamentos da
FCC e outras diretrizes relacionadas à interferência de
radiofrequência/interferência eletromagnética (RFI/EMI) que regulam
equipamentos eletrônicos de transporte. Os fabricantes e instaladores de
aparelhos de radiofonia ou rádios de comunicação bidirecionais são os
únicos responsáveis pela instalação correta desses dispositivos nos
veículos equipados com a transmissão Allison HD.

Conversor de torque:
O conversor de torque possui os quatro elementos seguintes:
• Bomba – elemento de entrada acionado diretamente pelo motor;
• Turbina – elemento de saida acionado hidraulicamente pela bomba;
• Estator – elemento de reação (multiplicador de torque);
• Embreagem de lockup – Acopla mecanicamente a bomba e a turbina quando
engatada; controlada pelo TCM.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-16 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Quando a bomba gira mais rápido do que a turbina, o conversor está multiplicando o
torque. Quando a velocidade da turbina se aproxima a da bomba, o estator começa a
rodar com a bomba e a turbina. Quando isso ocorre, a multiplicação de torque pára e o
conversor funciona como um acoplador hidráulico.
A embreagem de lockup está localizada na parte interna do conversor de torque e possui
os seguintes elementos:
• Pistão e contraplaca – acionados pelo motor;
• Placa da embreagem/amortecedor (localizadas entre o pistão e a contraplaca) –
encaixada na turbina do conversor.
A embreagem de lockup/amortecedor de torção é ativada e liberada em resposta aos
sinais eletrônicos do TCM. O engate da embreagem de lockup faz uma transmissão direta
do motor à engrenagem de transmissão. Isso elimina o deslizamento do conversor,
maximizando a economia do combustível e a velocidade do veículo. A embreagem de
lockup é liberada em velocidades mais baixas ou quando o TCM detecta problemas que
requerem sua liberação.
O amortecedor absorve a vibração de torção do motor para evitar a transmissão de
vibrações pelo trem de força.

EMBREAGENS PLANETÁRIAS

Uma série de três conjuntos de embreagem planetária helicoidal (transmissão de quatro


marchas em 7 velocidades) e eixos fornece as relações mecânicas das marchas e a
direção de percurso do veículo. Esses conjuntos são controlados por cinco embreagens
de multiplacas (transmissão de seis velocidades) que, aos pares, produzem até seis
velocidades de avanço (transmissão de sete velocidades) e uma marcha a ré. As
embreagens são acionadas e liberadas hidraulicamente em resposta aso sinais
eletrônicos do TCM aos solenóides adequados.

CIRCUITO DO RESFRIADOR

O circuito da transmissão é resfriado por um resfriador de óleo integral (montado na


transmissão). As conexões do circuito de refrigeração estão localizadas na parte dianteira
ou posterior da transmissão para facilitar a instalação das linhas do resfriador auxiliar. Nos
moldes do retardador, apenas as portas traseiras do resfriador podem ser utilizadas. O
resfriador integral é montado na parte inferior traseira da transmissão, substituindo o
distribuidor do resfriador remoto. As portas do resfriador de óleo integral são internas e
requerem que o líquido de arrefecimento seja posicionado em direção ao resfriador.
Um novo recurso foi adicionado a todas as transmissões equipadas com retardador. O
alojamento do retardador agora permite adicionar um resfriador integral ou remoto para
transmitir o fluido do cárter inferior, além da saída de fluido do retardador.
Quando a alimentação não é utilizada, uma tampa elevadiça é colocada nas portas de
refrigeração do cárter inferior. As portas do resfriador do cárter inferior estão localizadas
na parte inferior traseira direita, diante do alojamento do retardador.

RK 430M PG 3-17
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

RETARDADOR

O retardador independente está na saida da transmissão e possui um rotor com palhetas


que rodam em uma cavidade. O rotor se encaixa no eixo de saida, sendo direcionado pelo
mesmo. Um acumulador externo retém o fluido da transmissão até o retardador ser
ativado. Após a ativação do retardador, o fluido do acumulador é pressurizado pelo
sistema de ar do veículo e direcionado para a cavidade do retardador. A interação do
fluido com as palhetas estacionárias e rotatórias diminui a velocidade do rotor do
retardador e do eixo de saida, desacelerando o veículo ou limitando a velocidade na
descida. Veja informações adicionais na seção UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR
HIDRÁULICO.
Quando é desativado, a cavidade do retardador é esvaziada e o acumulador é
recarregado com o fluido.

SELETOR DE MARCHAS

Veículos equipados com


transmissão Allison HD, não se faz
necessário escolher o momento
certo para reduzir ou aumentar a
marcha durante mudança de
estrada. A transmissão faz isso por
você. No entanto, conhecer as
posições do seletor de mudança, as
marchas disponíveis e o momento
certo para selecioná-las facilita
ainda mais o seu trabalho e o
controle do veículo. Selecione
marchas reduzidas quando fizer
longas descidas (com ou sem retardador) para diminuir o desgaste dos freios de serviço.

Selecionando a marcha
Para selecionar a marcha-à-frente ou marcha-à-ré, siga os procedimentos
abaixo:
• Deixe o motor em rotação mínima (lenta);
• Libere o freio de estacionamento;
• Acione o pedal de freio de serviço;
• Selecione a marcha desejada.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-18 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Atenção!
• O veículo somente irá dar partida se ao acionar a chave de ignição, aparecer no visor
da seletora de marchas as letra “N N”.
• Para deslocamento à frente ou à ré, a marcha só acopla se o motor estiver em marcha
lenta, com o freio de estacionamento liberado e com o freio de serviço atuando.
• No visor da seletora, aparecerá uma coluna “4-1”. Isto quer dizer que o veículo está em
1ª marcha e poderá atingir até a 4ª marcha.
• Para liberar a 5ª marcha, acione a tecla “MODE” e acenderá uma luz na seletora. A 5ª
marcha estará desbloqueada, podendo ser acionada com o veículo parado ou andando.

Seleção manual de marcha


Em alguns casos é necessário o auxílio manual para limitar as marchas e evitar que em
certos trechos de aclive acentuado, haja uma ciclagem constante de marchas para cima e
para baixo. Esta ciclagem é prejudicial para o equipamento.
• Em rampas muito íngremes onde a transmissão seleciona a 1ª marcha, pressione a
seta È (para baixo), para a transmissão entrar em lockup.
• Uma vez a transmissão tendo mudado de 1ª conversor para 1ª lockup, pode-se então
desbloquear as marchas pressionando a seta Ç (para cima), para limitar uma marcha
superior e que não permita a ciclagem, ou diretamente na tecla “D” para o desbloqueio.

Seletor de Mudança de Botões

Descrição geral: O seletor de mudança de botões:


• R (reverse) – Pressione esse botão para selecionar Reverse (marcha a ré).
• N (Neutral) - Pressione esse botão para selecionar Neutral (Neutro).
• D (Drive) – Pressione esse botão para selecionar Drive (Avanço). A maior marcha
de avanço disponível aparecerá na janela do visor digital. A transmissão inicia na
menor marcha disponível e avança automaticamente para a maior.
• Seta Ç (para cima) – Pressione a seta Ç (para cima) quando estiver em DRIVE e
engatar a próxima marcha maior. Se continuar pressionando a seta Ç (para cima)
a máxima marcha disponível será selecionada.
• Seta È (para baixo) – Pressione a seta È (para baixo) quando estiver em DRIVE
e engatar a próxima marcha menor. Se continuar pressionando a seta È (para
baixo) a menor marcha disponível será selecionada.
• Botões MODO e de diagnóstico/exibição de modo – O botão MODO habilita o
motorista a ativar um programa secundário do câmbio, PTO ou outras funções
especiais que foram programadas na unidade TCM mediante solicitação do
fabricante. Por exemplo, um fabricante de veículos de emergência pode fornecer
um programa secundário do câmbio para melhorar a economia do combustível. O
nome da função especial (ECONÔMICO) aparece na etiqueta IDENTIFICAÇÃO
DO MODO, ao lado do botão MODO. Se pressionar esse botão, o programa de
cãmbio ECONÔMICO será ativado e o INDICADOR DE MODO (LED) acenderá.
• Quando o modo de exibição de diagnóstico é acionado, o botão MODO é utilizado
para visualizar e alternar entre as informações dos códigos de diagnóstico. Após
visualizar o primeiro código de diagnóstico que aparece no visor digital, pressione o
botão MODO para visualizar o 2º código de diagnóstico registrado. Repita esse
procedimento para visualizar a 3ª, 4ª e 5ª posições de código. O código exibido
está ativado se o INDICADOR DE MODO (LED) estiver aceso.

RK 430M PG 3-19
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

OBSERVAÇÃO: Verifique o visor digital durante a movimentação da


alavanca para certificar-se de que a marcha selecionada está sendo
exibida (por exemplo: Se N (neutral) for selecionado, N deve aparecer
no visor digital.)

Visor digital: Durante o funcionamento normal, se D (Drive) estiver selecionado, o visor


digital mostra a marcha de avanço maior que pode ser engatada pelo programa de
câmbio utilizado.
A operação irregular é indicada pelo visor digital dos controles Allison 4ª Geração da
seguinte maneira:
• Quando todos os seguimentos do visor digital estão iluminados, o seletor de câmbio
não concluiu a inicialização.
• Quando os visores digitais permanecem em branco por 10 segundos após a
inicialização e, em seguida, mostram um “\/\” (cateye), o seletor de mudança não
consegue se comunicar com o TCM ou ocorreu uma falha interna.
• Quando o visor mostra um “\/\” (cateye), um código de falha relacionado com o seletor
foi registrado.
• Os problemas que acendem a luz CHECK TRANS desativam o seletor de mudança. O
dígito SELECT (SELECIONAR) está em branco e o dígito MONITOR exibe a marcha
realmente engatada. Para obter informações mais detalhadas, consulte o parágrafo Luz
CHECK TRANS.

A transmissão não efetuará a mudança da marcha se o código CHECK TRANS estiver


ativado. Quando a exibição R ou D for solicitada e o visor estiver piscando, a marcha
selecionada não terá sido engatada devido a uma função inibida.
Algumas funções inibidas estão relacionadas com o veículo e não resultam em códigos de
diagnóstico. Alguns exemplos estão mencionados nas tabelas Seleção de Marchas.

Verifique os códigos ativos se nenhuma outra função inibida for localizada. Quando D
(drive) estiver engatada, a transmissão efetuará a mudança para a marcha mais reduzida
programada para a posição D (drive), normalmente a primeira marcha.
Botão de diagnósitco/exibição de modo. O botão de DIAGNÓSTICO/EXIBIÇÃO DE
MODO permite acessar as informações sobre a verificação do nível de fluido e o código
de diagnóstico. Pressione esse botão uma vez para obter as informações do nível de
fluido da transmissão e duas vezes para obter as informações do código de diagnóstico.

SELEÇÃO DE MARCHAS

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-20 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Descrição das marchas disponíveis.
AVISO: Se sair do veículo com o motor em funcionamento, o mesmo
poderá movimentar-se de repente e ferir alguém. Se precisar sair com
o motor em funcionamento, não deixe o veículo até ter concluido todos
os seguintes procedimentos:
Posicione a transmissão em N (Neutro),
1. Verifique se o motor está em marcha lenta.
2. Acione o freio de estacionamento e o freio de emergência e
certifique-se de que estejam corretamente acionados.
3. Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.

AVISO: R (Reverse) talvez não esteja engatada devido a um inibidor


ativo. Sempre acione os freios de serviço quando selecionar R
(Reverse) para evitar que o veículo se mova inesperadamente e
também porque um inibidor de freio de serviço pode estar presente. Se
R estiver piscando, a mudança para R (Reverse) é inibida. Verifique
se há códigos de diagnóstico ativos caso R (Reverse) não esteja
engatada.
CUIDADO: Não deixe o motor em marcha lenta na posição R
(Reverse) por mais de cinco minutos. O tempo excessivo em
marcha lenta nessa posição poderá causar superaquecimento da
transmissão e danificá-la. Selecione sempre a posição N (Neutral)
quando tempo em marcha lenta exceder cinco minutos.

OBSERVAÇÃO: Verifique o visor digital sempre que o botão for


pressionado, para certificar-se de que a marcha selecionada seja
exibida (isto é, se o botão N (neutral) está pressionado, “N” deve
aparecer no visor). O visor lampejante indica que a marcha
selecionada não está engatada devido a um inibidor ativo.

R Pare completamente o veículo e deixe o motor retornar á marcha


lenta antes de mudar de uma marcha de avanço para R (Reverse)
ou de R (Reverse) para uma marcha de avanço. O visor digital
exibe “R” quando R (Reverse) está selecionado.

AVISO: Ao dar partida no motor, certifique-se de que os freios de


serviço estejam acionados. Caso contrário, poderão ocorrer
movimentos inesperados do veículo.

AVISO: Os freios de serviço, de estacionamento ou de emergência


devem ser acionados sempre que N (Neutral) for selecionado para
evitar a movimentação repentina do veículo.
Selecionar N (Neutral) não aciona os freios do veículo.

RK 430M PG 3-21
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
AVISO: Não é permitido conduzir em ponto morto N (Neutral). Dirigir
em neutro também pode danificar seriamente a transmissão. Para
ajudar a evitar danos pessoais ou materiais, não permita que o veículo
percorra com o motor em ponto morto em N (Neutral)

N Utilize N (Neutral) ao dar partida no motor para verificar os acessórios


do veículo e para operação prolongada da marcha lenta do motor
(mais de cinco minutos). N (neutral) é selecionado pelo TCM durante a
partida. Se der partida em marcha diferente de N (Neutral), procure o
serviço de assistência técnica imediatamente. N (Neutral) também é
utilizado durante o funcionamento estacionário da tomada-de-força
(PTO). O visor digital exibe “N” quando N (Neutral) está selecionado.
Sempre selecione N (neutral) antes de desligar o motor do veículo.

AVISO: D (Drive) talvez não esteja engatada devido a um inibidor


ativo. Sempre acione os freios de serviço quando selecionar D (Drive)
para evitar que o veículo se mova inesperadamente e também porque
um inibidor de serviço pode estar presente. Se “D” estiver piscando, a
mudança para D (Drive) não esteja engatada.

CUIDADO: Não deixe o motor em marcha lenta na posição D


(Drive) nem em qualquer outra marcha à frente por mais de cinco
minutos. O Tempo excessivo em marcha lenta nessa posição
poderá causar superquecimento da transmissão e danificá-la.
Selecione sempre a posição N (Neutral) quando o tempo em
marcha lenta exceder cinco minutos.

D A transmissão engata inicialmente a primeira marcha quando D (Drive)


é selecionado. Conforme a velocidade do veículo aumenta, a
transmissão sobe automaticamente cada marcha. Conforme a
velocidade diminui, a transmissão reduz a marcha automaticamente. O
visor digital exibe a maior marcha disponível em D (Drive).

AVISO: A transmissão incorpora um recurso de inibição para proibir o


aumento das marchas acima da marcha selecionada durante a
condução normal. Para operações em declive, selecione uma marcha
de transmissão mais baixa. Entretanto, se a velocidade controlada pelo
motor for ultrapassada na marcha inibida, a transmissão irá aumentar a
marcha para a superior mais próxima para impedir danos ao motor.
Para evitar ferimentos e/ou danos materiais devidos à perda do
controle do veículo, utilize os freios de forma a impedir que a
velocidade controlada pelo motor seja ultrpassada na marcha inibida.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-22 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

A transmissão proporciona 5 marchas avante conforme descrito abaixo.


1ª conversor 1ª lockup
2ª conversor 2ª lockup
3ª conversor 3ª lockup
4ª conversor 4ª lockup
5ª conversor 5ª lockup

5* As marchas reduzidas aumentam a frenagem do motor em descidas


(quanto menor a marcha, maior a frenagem).
4* Ocasionalmente, pode ser necessário limitar a mudança automática
3 para uma marcha reduzida devida a:
• Condições da estrada.
2 • Carga.
• Condições do trânsito.
• Etc.
Os botões de seta do seletor de câmbio acessam as marchas de
avanço individualmente. Posicione a seta Ç (Para cima) ou È (Para
baixo) na marcha desejada. O visor digital mostra a marcha escolhida.
Mesmo que uma marcha reduzida seja selecionada, a transmissão não
pode reduzi-la até que a velocidade do veículo diminua (isso impede a
velocidade excessiva do motor na marcha reduzida).
(* As marchas realmente disponíveis dependem da programação feita
para o veículo).

1 A primeira marcha fornece o máximo acionamento e frenagem do


motor. Utilize-a quando:
• Dirigir na lama ou em neve espessa.
• Manobrar em espaços estreitos.
• Subir ou descer em lugares íngremes.
Pressione a seta Ç (Para cima) até que a primeira marcha apareça no
visor.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

DICAS DE CONDUÇÃO COM TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA HD

LUZ CHECK TRANS (VERIFICAR TRANSMISSÃO)

O sistema de controle eletrônico é programado para informar ao operador a existência de


problemas no sistema de transmissão e, automaticamente, tomar alguma providência pra
proteger o operador, o veículo e a transmissão.
Quando o módulo de controle da transmissão (TCM) detecta um problema:
• Limita a mudança.
• Ilumina a luz CHECK TRANS (VERIFICAR A TRANSMISSÃO) no painel de
instrumentos.
• Registra o código de diagnóstico.

OBSERVAÇÃO: Para alguns problemas, os códigos de diagnóstico


podem ser registrados sem que o TCM ative a luz CHECK TRANS.
Entre em contato com a oficina autorizada Allison sempre que houver
um problema na transmissão. A oficina possui equipamentos que
verificam os códigos de diagnóstico e solucionam problemas.

Toda a vez que o motor é acionado, a luz CHECK TRANS acende e apaga poucos
segundos depois. A luz momentânea indica que os circuitos da luz de status estão
funcionando corretamente. Se a luz CHECK TRANS não se acender durante a ignição, ou
se permanecer acesa após a mesma, o sistema deve ser imediatamente verificado.
A iluminação contínua dessa luz durante o funcionamento do veículo (não na partida)
indica que o TCM sinalizou um código de diagnóstico. Após a luz CHECK TRANS
acender, aparece uma exibição intermitente do seletor de mudança. O visor mostrará a
marcha real engatada e a tranmissão não responderá às solicitações do seletor de
câmbio.

As indicações do seletor informam ao operador que a transmissão não está funcionando


como projetado e está operando no modo “Limp home” com recursos reduzidos. Antes de
desligar a ignição, a transmissão pode ser operada por pouco tempo na marcha
selecionada pelo serviço de assistência “limp home”. O serviço deve ser efetuado
imediatamente para minimizar os efeitos potenciais à transmissão.

Quando a luz CHECK TRANS acender e o interruptor de ignição for desligado, a


transmissão permanecerá em N (Neutral) até que o problema que provocou o
acendimento da luz seja solucionado.
Geralmente, enquanto a luz está acesa, os aumentos e reduções de marcha são limitados
e as mudanças de direção não ocorrem. Os seletores de marcha de botão não
respondem a nenhuma solicitação de mudança do operador enquanto a luz CHECK
TRANS está iluminada. A embreagem de lockup permanecerá desengatada enquanto as
trocas de marcha estiverem restritas ou durante qualquer problema sério de
funcionamento da transmissão.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-24 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

CÓDIGOS DE DIAGNÓSTICO

Visão geral dos códigos de diagnóstico - Os códigos de diagnóstico são indicações


numéricas relacionadas ao mau funcionamento da transmissão. Esses códigos são
registrados em uma lista na memória do TCM com os mais sérios e recentes códigos
listados. No máximo cinco códigos (numerados d1 – d5) podem ser listados na memória
de uma vez. Na medida em que novos códigos são adicionados, o código inativo mais
antigo é removido da lista. Se todos os códigos estiverem ativos, aquele com a prioridade
mais baixa, que não está incluida na lista de gravidades, será removido da lista.
As informações sobre os códigos de diagnóstico podem ser acessadas através dos
seletores de botão ou através da ferramenta de diagnóstico Allison DOCTM.

O TCM armazena os códigos ativos e históricos (inativos) separadamente. Os códigos


ativos são aqueles que fazem parte atualmente do processo de tomada de decisões do
TCM.

Os históricos encontram-se retidos na memória do TCM e não afetam necessariamente


esse processo decisório. Os códigos históricos são úteis para determinar se um problema:
• Está isolado.
• É intermitente.
• Resulta de um mau funcionamento anterior.

O TCM pode apagar automaticamente um código da memória que não tenha sido
recorrido.

Se o INDICADOR DE MODO (LED) estiver iluminado, o código exibido estará ativo.

Se o INDICIADOR DE MODO (LED) não estiver iluminado, código exibido estará inativo.

Um INDICADOR DE MODO (LED) iluminado durante o funcionamento normal indica


operações do modo secundário.

Códigos de diagnóstico – Controles Allison 4ª Geração. Quando o modo de


diagnóstico é acessado, o primeiro código (posição d1) é exibido da seguinte maneira:
Exemplo – Código P0722;
Exibido como: d1, P, 07, 22

A posição da lista de códigos corresponde ao primeiro item exibido, seguido pelo código
de problemas diagnosticados. Cada item é exibido por cerca de um segundo. A exibição
alternará de forma contínua até que se acesse a próxima posição na lista de códigos
pressionando-se o botão MODO. O seguinte exemplo mostra como o código de
problemas diagnosticados P0722 é exibido nos seletores de botões.

Selecionar Monitor
D 1
P
0 7
2 2

RK 430M PG 3-25
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
• D1 (posição na lista de códigos) – A posição que um código ocupa na lista
correspondente. As posições são apresentadas com “d1” até “d5” (posição na lista
de códigos 1 até a posição na lista de códigos 5).
• P0722 (DTC) – O número do código de problema diagnosticado referente à
condição geral ou área de falha detectada pelo TCM.

PROCEDIMENTO PARA EXIBIÇÃO DO CÓDIGO DE DIAGNÓSTICO

É possivel ler e excluir os códigos de duas maneiras:


• Por meio da ferramenta de diagnóstico Allison DOCTM.
• Por meio do seletor de mudanças de botão.

Seletor de mudanças de botões.


Para iniciar o processo de diagnóstico:
1. Pare o veículo em um local seguro.
2. Acione o freio de estacionamento.

Para exibir os códigos armazenados.


1. Acesse o modo de exibição de diagnósticos. Pressione o botão
DIAGNÓSTICO/EXIBIÇÃO DE MODO uma vez para acessar o modo de exibição
de diagnósticos – pressione o botão duas vezes se existir algum sensor do nível de
óleo da transmissão.
2. Observe os códigos exibidos no visor digital. Os códigos de diagnóstico serão
exibidos com dois caracteres de cada vez no seletor de mudanças de botão dos
controles Allison 4ª Geração.
3. Pressione o botão MODO para visualizar o próximo código – repita a operação
para os códigos seguintes.

OBSERVAÇÃO: Certifique-se de registrar todos os códigos exibidos


antes que sejam apagados. Isso é essencial para a resolução de
problemas.

Para apagar os indicadores ativos e os códigos inativos e retomar o funcionamento do


veículo:
1. Mantenha pressionado o botão MODO por 10 segundos para apagar os
indicadores ativos e os códigos inativos.
2. Inicie o funcionamento da forma usual – solicite a verificação da transmissão na
primeira oportunidade possível a um distribuidor Allison.

OBSERVAÇÃO: Se a condição que originou o código persistir, o


código se tornará ativo novamente.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-26 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

CONTROLES DO ACELERADOR

AVISO: Para ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais causados


por movimento repentino do veículo, não efetue mudanças de marcha
de N (Neutral) a D (Drive) ou R (Reverse) quando o pedal do
acelerador estiver pressionado.
Se efetuar mudança de marcha com o pedal do acelerador bastante
pressionado, a transmissão irá engatar somente se o pedal for liberado
nos três segundos seguintes. Isto poderá causar movimento repentino
do veículo. Deixar o pedal do acelerador pressionado por mais de três
segundos fará com que a transmissão permaneça em N (Neutral) para
D ( Drive) ou R (Reverse) somente quando a válvula de aceleração
estiver fechada.

A posição do pedal do acelerador influencia o funcionamento quando ocorre a mudança


automática de marchas. Um sinal eletrônico da posição da válvula de aceleração avisará
ao TCM o quanto o operador pressionou o pedal. Quando pressionar totalmente o pedal,
o aumento de marchas ocorrerá automaticamente a altas velocidades do motor.
Pressionar parcialmente o pedal fará com que os aumentos de marchas ocorram a
velocidades mais baixas do motor. A posição excessiva da válvula de aceleração afeta as
mudanças de marchas – direcionais de N (Neutral) para D (Drive) ou R (Reverse).

REDUÇÃO DE MARCHAS E RECURSO INIBIDOR DE MUDANÇA DE DIREÇÃO

Não há limites de velocidades no aumento de marchas, porém há limitações na redução


de marchas e para marchas que causem mudança de direção, como de D (Drive) para R
(Reverse) ou de R (Reverse) para D (Drive).

As reduções manuais de marcha não ocorrerão até que a velocidade de saída de


calibração (predefinida) seja atingida. Quando se seleciona manualmente uma redução de
marcha e a velocidade de saída da transmissão está acima da velocidade de calibração, a
transmissão permanece na marcha em que estava, mesmo que uma marcha mais baixa
seja solicitada. Acione os freios de serviço do veículo ou algum dispositivo de retardo para
reduzir a velocidade de saída da transmissão até a velocidade de calibração e, em
seguida, ocorrerá a mudança para a marcha mais baixa.

As mudanças de marcha direcionais, de D (Drive) para R (Reverse) ou de R (Reverse)


para D (Drive), não ocorrerão se selecionadas quando a posição da válvula de
aceleração, a velocidade do motor ou a velocidade de saida da transmissão estiver acima
do limite de calibração para um dado período de tempo de calibração. O período de
tempo de calibração normal para a velocidade do motor é de 0,5 segundos. Para a
posição da válvula de aceleração e a velocidade de saida, esse período é de três
segundos.

RK 430M PG 3-27
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
As mudanças de marcha de N (Neutral) para D (Drive ou de N (Neutral) para R (Reverse)
também são inibidas quando o TCM é programado (pela função de entrada/saida) para
detectar se o equipamento auxiliar está em funcionamento e a mudança de marcha não
deve ocorrer.

Quando as mudanças de marchas direcionais estiverem inibidas, o TCM irá colocar a


transmissão em N (Neutral) e o visor digital irá piscar com a letra da marcha selecionada
(D ou R). Para selecionar novamente D (Drive) ou R (Reverse) quando a válvula de
aceleração do motor, a velocidade do motor e/ou a velocidade de saida da transmissão
estiver abaixo do valor de calibração:
• Seletor de botões – Pressione novamente o botão desejado.

Quando solicitar uma mudança de marcha direcional e a válvula de aceleração do motor,


a velocidade do motor e a velocidade de saida da transmissão cairem abaixo do valor de
calibração durante o intervalo de tempo de calibração, ocorrerá a mudança de marcha
para D (Drive) ou R (Reverse).
• Por exemplo, se a velocidade de saida da transmissão estivesse pouco acima do
limite de calibração quando houve a seleção de R (Reverse), porém caiu abaixo do
limite durante os três segundos seguintes, ocorreria a mudança para R (Reverse),
desde que o motor estivesse em marcha lenta e a válvula de aceleração fechada.

UTILIZAÇÃO DO MOTOR PARA REDUÇÃO DE VELOCIDADE DO VEÍCULO.

AVISO: Para evitar perda de controle, utilize uma combinação de


redução de marchas, frenagem e outros dispositivos de retardo. A
redução de marchas de transmissão mais lentas aumentará o poder de
frenagem do motor e ajudará na manutenção do controle. A
transmissão possui um recurso para impedir o aumento automático de
marchas acima da marcha mais baixa selecionada. Entretanto, durante
o funcionamento em declives, se a velocidade controlada pelo motor
for ultrapassada na marcha mais baixa, a transmissão irá aumentar a
marcha para a superior mais próxima para impedir danos ao motor.
Isso reduzirá o poder de frenagem do motor e poderá causar perda de
controle do veículo. Acione os freios do veículo ou outro dispositivo de
retardo para impedir o excesso de velocidade controlada pelo motor na
marcha mais baixa selecionada.

A frenagem do motor proporciona bom controle de velocidade para rampas em declive.


Quando o veículo estiver com carga pesada ou a rampa for íngreme, é desejável
selecionar previamente uma marcha mais baixa antes de chegar à rampa. Se a
velocidade controlada pelo motor for ultrapassada, a transmissão irá aumentar a marcha
automaticamente para a próxima disponível.
Para utilizar o motor como elemento de frenagem, selecione a próxima marcha mais
baixa. Se o veículo ultrapassar a velocidade máxima para essa marcha, utilize os freios
de serviço e/ou outros retardadores para reduzir a sua velocidade. Quando alcançar a
velocidade menor, o TCM irá reduzir automaticamente a marcha da transmissão.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-28 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

UTILIZAÇÃO DO RETARDADOR HIDRÁULICO

AVISO: NÃO UTILIZE O RETARDADOR DURANTE CONDIÇÕES


CLIMÁTICAS SEVERAS OU COM PISTAS ESCORREGADIAS.
Desenergize o retardador com a chave mestra de controle.
Para ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais causados por
perdas de controle do veículo, esteja pronto para acionar os freios do
veículo ou outro dispositivo de retardo caso o sistema não acione o
retardador da transmissão. Se houver um retardador, porém este não
for detectado pela “detecção automática”, o dispositivo não funcionará.
Certifique-se de verificar periodicamente o funcionamento correto do
retardador. Se o sistema não acionar o retardador, procure
imediatamente assistência para manutenção.

Em veículos que possuem o controle principal do retardador baseado na posição fechada


da válvula de aceleração, na posição do pedal de freio ou na pressão de aplicação do
freio, sempre desative manualmente os controles do retardador durante condições
climáticas severas ou com pistas escorregadias.

Independentemente do tipo de controle do retardador instalado no veículo, os recursos de


segurança a seguir são comuns para todas as configurações:
• É possível desativar o retardador quando ocorrerem condições climáticas severas
ou com pistas escorregadias.
• As luzes de freio do veículo devem estar sempre ligadas quando o retardador for
acionado. Verifique periodicamente se estão funcionando corretamente.
A presença do retardador deve ser verificada pela “detecção automática” como parte dos
sistemas de controle Allison 4ª Geração.

OBSERVAÇÃO: Se a transmissão possui retardador, porém este não


está funcionando, talvez não tenha sido reconhecido pela “detecção
automática” durante a fabricação do veículo. Vá imediatamente ao
posto de serviço da Allison Transmission mais próximo para reajustar a
“detecção automática”.

OBSERVAÇÃO: Quando observar redução de desempenho do


retardador, certifique-se de que o nível de fluido da transmissão esteja
dentro da faixa de funcionamento na vareta de medição. Baixo nível de
fluido é uma causa comum de mau desempenho do retardador.

OBSERVAÇÃO: O retardador requer cerca de um segundo para


alcançar a capacidade total solicitada. Certifique-se de prever esse
atraso quando utilizar o dispositivo. A consciência desse atraso irá
impedir acionamentos desnecessários do freio de seviço durante
paradas que não sejam de emergência.

RK 430M PG 3-29
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Tipo de controle do retardador

Tipo Descrição Valor de acionamento


Manual Alavanca de mão* Seis níveis baseados na posição da alavanca

Operação do Retardador

• O retardador é instalado na parte traseira da


transmissão e depende da rotação do cardã para atuar.
• O acionamento da alavanca seletora do retarder deve
ser feito gradualmente, de acordo com a necessidade
do momento.

IMPORTANTE! A atuação do freio retarder da transmissão


permite eficiência a uma rotação do cardã a partir de 580
rpm e a uma velocidade de 13,5 km/h.

CUIDADO: Observe os cuidados a seguir quando dirigir veículos


equipados com retardador:
• O RETARDADOR FUNCIONARÁ SOMENTE QUANDO O
MOTOR ESTIVER COM A VÁLVULA DE ACELERAÇÃO
FECHADA.
• OBSERVE SEMPRE OS LIMITES DE TEMPERATURA DA
TRANSMISSÃO E DO MOTOR.
• Selecione a marcha mais baixa possível da transmissão para
aumentar a capacidade do sistema de arrefecimento e a força
completa de retardo disponível.
• Em caso de SOBREAQUECIMENTO, REDUZA A UTILIZAÇÃO
DO RETARDADOR. UTILIZE OS FREIOS DE SERVIÇO PARA
REDUZIR A VELOCIDADE DO VEÍCULO.
• OBSERVE A LUZ DE “SOBRETEMPERATURA” DO
RETARDADOR/CÁRTER para certificar-se de que responde de
forma adequada à temperatura do retardador.

OBSERVAÇÃO: Determine corretamente o nível de fluido da


transmissão para obter a melhor eficácia do retardador. O Excesso ou
a falta de 2 litros poderá reduzir a eficácia do retardador e aumentar a
temperatura da transmissão.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-30 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

SELEÇÃO PRÉVIA DE MARCHAS

OBSERVAÇÃO: A seleção prévia de marchas durante o


funcionamento normal poderá resultar em menor economia de
combustível.

A seleção prévia de marchas implica selecionar uma marcha mais baixa para
corresponder às condições de dirigibilidade encontradas ou que se espera encontrar.

Aprender a tirar vantagem das mudanças de marchas previamente selecionadas


proporcionará melhor controle do veículo em pistas escorregadias ou com gelo e em
declives.

A redução de marchas mais baixas aumenta o poder de frenagem do motor. A seleção de


marchas mais baixas geralmente impede a ciclicidade entre essa marcha e a superior
mais próxima em uma série de aclives e declives curtos.

PARTIDAS COM CLIMA FRIO

A transmissão Allison HD é programada para restringir o funcionamento completo até que


se alcancem temperaturas específicas dos fluidos. Veja tabela abaixo para conhecer as
restrições de temperatura.

Temperaturas operacionais mínimas dos fluidos


Temperatura do fluido do Luz CHECK TRANS Funcionamento
cárter (verificar transmissão)
De -32ºC a -7ºC APAGADA Neutro, ré e segunda
-7ºC APAGADA Funcionamento completo
em todas as marchas
O funcionamento da transmissão em temperaturas ambientes frias poderá exigir
aquecimento prévio ou utilização de fluidos de transmissão com menor viscosidade.

COMO DIRIGIR NA NEVE OU NO GELO

AVISO: A utilização do retardador em pistas molhadas ou


escorregadias poderá causar perda de tração nas rodas de
acionamento e o veículo poderá deslizar e sair de controle. Para ajudar
a evitar ferimentos ou danos materiais, gire a chave de ativação do
retardador para a posição OFF (DESATIVADA) quando dirigir em
pistas molhadas ou escorregadias.

RK 430M PG 3-31
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Se possível, reduza a velocidade do veículo e selecione uma marcha mais baixa antes de
perder a tração. Selecione uma marcha que não ultrapasse a velocidade que espera
manter.

Acelere ou desacelere de forma bem gradual para evitar a perda de tração. É muito
importante desacelerar gradualmente quando selecionar uma marcha mais baixa. É
importante alcançar a marcha mais baixa selecionada antes de tentar acelelrar. Isso
evitará uma redução de marcha inesperada durante a aceleração.

COMO DESATOLAR O VEÍCULO

AVISO: Para ajudar a evitar ferimentos ou danos materiais causados


pelo movimento repentino do veículo, não efetue mudanças de marcha
de N (Neutral) a D (Drive) ou R (Reverse) quando a válvula de
aceleração estiver aberta. O veículo irá saltar bruscamente para a
frente ou para trás e a transmissão será danificada. Evite essa
condição mudando a marcha de N (Neutral) para uma marcha de
avanço ou R (Reverse) somente quando a válvula de aceleração
estiver fechada e com os freios de serviço acionados.

CUIDADO: Não faça mudanças de N (Neutral) para D (Drive) nem


mudanças direcionais quando a rotação do motor estiver acima da
marcha lenta. Além disso, se as rodas ficarem emperradas e não
virarem, não aplique força total por mais do que 10 segundos sob
essas condições irá causar o sobreaquecimento da transmissão. Se a
transmissão sofrer sobreaquecimento, mude a marcha para N (Neutral)
e funcione o motor a 1200 – 1500 rpm até ocorrer o resfriamento (2-3
minutos).

Se o veículo ficar preso em areia profunda, neve ou lama, será possível desatolá-lo por
meio do seguinte procedimento:
1. Mude a marcha para D (Drive) e aplique aceleração leve e contínua (nunca
aceleração total).
2. Quando o veículo mover-se para a frente o máximo possível, acione e mantenha
os freios de serviço do veículo.
3. Quando o motor voltar à marcha lenta, selecione R (Reverse).
4. Libere os freios e aplique aceleração leve e contínua, permitindo que o veículo se
mova em R (Reverse) tão longe quanto possível.
5. Novamente acione e mantenha os freios de serviço e permita que o motor volte à
marcha lenta.

Esse procedimento pode ser repetido em D (Drive) e R (Reverse) se cada mudança


direcional continuar a mover o veículo a uma distãncia maior. Nunca mude a marcha de N
(Neutral) para D (Drive) nem efetue mudanças direcionais quando o rotação do motor
estiver acima da marcha lenta.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-32 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO

A transmissão será considerada sobreaquecida quando qualquer das temperaturas a


seguir ultrapassar os limites de tolerância.

Fluido do cárter 121ºC (250 ºF)


Fluido para o resfriador 149 ºC (300 ºF)
Fluido da saída do retardador 165 ºC (330 ºF)

CUIDADO: O motor nunca deverá funcionar por mais de 10 segundos


com aceleração total com a transmissão engatada e as saída
interrompida. O funcionamento prolongado desse tipo irá causar
aumento excessivo da temperatura do fluido da transmissão, gerando
danos graves ao equipamento por sobreaquecimento.,

Se ocorrer sobreaquecimento da transmissão durante condições normais de


funcionamento, proceda da seguinte forma:
• Verifique o nível de fluido na transmissão.
• Pare o veículo com segurança e verifique o sistema de arrefecimento. Se o veículo
parecer funcionar corretamente, deixe o motor funcionar a 1200-1500 rpm com a
transmissão em N (Neutral). Isso deverá reduzir as temperaturas da transmissão e
do motor para os níveis de funcionamento normal em 2 ou 3 minutos. Se as
temperaturas não diminuirem, reduza a rotação do motor.
• Se a alta temperatura do motor ou da transmissão persistir, pare o motor e solicite
à gerência de manutenção a investigação do problema.

FREIO DE ESTACIONAMENTO

AVISO: Se sair do veículo com o motor em funcionamento, o mesmo


poderá movimentar-se de repente e ferir alguém. Se for necessário
manter o motor em funcionamento. NÃO DEIXE o veículo até concluir
todos os procedimentos a seguir:
• Posicione a transmissão em N (Neutral).
• Certifique-se de que o motor esteja em rotação baixa de marcha
lenta (500-800 rpm).
• Acione os freios de estacionamento e emergência e certifique-
se de que estejam corretamente acionados.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias para
evitar a movimentação do veículo.

O freio de estacionamento destina-se somente a manter parados veículos


desacompanhados com o motor desligado. Sempre realize a manutenção do sistema de
freios de estacionamento do veículo de acordo com as especificações do capítulo
“Manutenções Preventiva”. Talvez o freio de estacionamento não possua capacidade
suficiente para reter o veículo com o motor em funcionamento e a transmissão em marcha
de avanço/ré. Quando o veículo estiver desacompanhado e o motor estiver em
funcionamento, a transmissão deverá estar N (Neutral) com os freios totalmente
acionados e as rodas calçadas.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

COMO REBOCAR OU EMPURRAR O VEÍCULO

CUIDADO: A falha em executar o erguimento das rodas de


acionamento para fora da pista, a desconexão da linha de transmissão
ou a remoção dos eixos de acionamento do eixo antes de empurrar ou
rebocar o veículo poderá causar sérios danos à transmissão.

O motor não deverá entrar em funcionamento por meio de empurrão ou reboque. Antes
de empurrar ou rebocar o veículo, proceda da seguinte forma:
• Desconecte a linha de transmissão.
• Erga as rodas de acionamento para fora da pista.
• Remova os eixos de acionamento do eixo das rodas de acionamento.
Geralmente será necessário um suprimento de ar auxiliar para acionar o sistema de freios
do veículo.
Após remover os eixos de acionamento, não se esqueça de cobrir as aberturas da roda
para impedir a perda de lubrificantes e a entrada de poeira e sujeira.

COMO DESLIGAR O VEÍCULO

Sempre selecione N (Neutral) antes de desligar o motor do veículo.

PROGRAMAS DE MUDANÇAS PRINCIPAIS/ SECUNDÁRIAS

Os pontos nos quais ocorrem as mudanças de marchas dependem de velocidades


previamente determinadas e de outras condições de funcionamento. A “calibração das
mudanças” da transmissão inclui vários conjuntos de pontos de mudança que podem ser
utilizados de acordo com as condições de funcionamento atuais ou previstas. Alguns
programas de mudanças podem ser inibidos em resultado das condições de
funcionamento, como temperatura do motor ou do fluido da transmissão. É possível
alterar os programas de mudanças por meio do botão MODO que está tipicamente
associado a alterações no funcionamento previsto no veículo.
O TCM inclui a capacidade para duas calibrações de câmbio separadas e distintas
(selecionáveis pelo cliente), uma para uso em modo principal de funcionamento e uma
para uso em modo secundário.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-34 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

8 – SISTEMA DE FREIO MOTOR SCANIA (SE EQUIPADO)

O sistema de freio motor é um complemento aos freios das rodas do veículo. O freio
auxiliar é mais forte do que o motor diesel e isto proporciona uma considerável
capacidade de frenagem.
O freio auxiliar destina-se a uma prolongada ação de frenagem em declives. Assim, os
freios das rodas são poupados, com a aplicação de frenagens curtas para reduzir a
velocidade. Com isso, reduz-se consideravelmente o desgaste dos freios e o risco de
fadiga por aquecimento.
Compete ao motorista reduzir a uma marcha compatível ou manter a rotação do motor
elevada (entre 1700 e 2000 rpm), caso se deseje a máxima ação de frenagem.
O freio motor oferece a melhor ação de frenagem a altas rotações do motor e marchas
reduzidas.

Operação do freio motor

O freio motor é um freio auxiliar que se pode utilizar com muitas vantagens, para manter a
velocidade do veículo controlada em descidas.

Sistema de freio motor para motores scania

No motor Scania, o efeito de frenagem do freio motor, corresponde aproximadamente a


reduzir uma marcha na caixa de câmbio.
A máxima eficiência é obtida no regime de rotação do motor que corresponde à parte
superior à da faixa verde do contagiros, ou seja, entre 1700 e 2100 rpm, e com as
marchas baixas engatadas.
No motor Scania, o freio é de exaustão, isto é, fecha a saída dos gases da câmara de
explosão.
Em descidas íngremes, a utilização do freio motor facilita o controle do veículo. Para
tanto, selecionar a mesma marcha utilizada para subir, retirar o pé do acelerador e da
embreagem, e acionar o botão situado no assoalho da cabine, ao lado do pedal da
embreagem.
Nunca colocar o pé no acelerador com o freio motor acionado.
Nunca utilizar o freio motor para parar o motor.
OBS: O uso do freio motor Scania deve ser intermitente. Não se deve usá-lo
ininterruptamente, sob pena de causar carbonização nas câmaras de combustão.

9 - OPERAÇÃO DE BASCULAMENTO

Uma operação correta do basculamento proporciona maior durabilidade aos componentes


hidráulicos e diminui as tensões sobre o chassis, causadas pelo deslocamento do ponto
de apoio da carga.

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3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Operação de basculamento
• Posicionar o veículo no local de descarga.
• Frear o veículo usando o pedal de freio.
• Desacoplar a transmissão (colocar em Neutro).
• Aplicar o freio de estacionamento.
• IMPORTANTE! Acionar a tecla do PTO, no painel de instrumento somente
com o motor em marcha lenta.
• Acionar a chave seletora de basculamento para frente (posição levantar).
• Acelerar o motor até atingir 1.200 rpm.

IMPORTANTE!: Ao iniciar a expansão do 3º estágio do cilindro de basculamento, é


imperativo desacelerar totalmente (deixar o motor em marcha lenta), para diminuir a
velocidade de expansão. Isso é necessário para evitar danos aos componentes do
sistema.

• Ao término do basculamento, desligue a tecla de acionamento da tomada-de-força.


• Solte a chave seletora para que a basculante retorne por gravidade.
• Acione a chave seletora para baixo (posição baixar), caso a basculante não baixar
por gravidade.
• Veículo pronto para o deslocamento somente após a basculante estiver totalmente
abaixada.

NOTAS: Em casos excepcionais, quando a caçamba não retornar por gravidade,


pode avançar alguns metros com a caçamba basculada, para permitir e
esvaziamento completo da carga. o deslocamento não pode ser mais que 4 metros
e deve ser efetuado em 1ª marcha.

ATENÇÃO! Com a tecla PTO ligada, com velocidade abaixo de 7 Km/h,


a tomada-de-força funciona normalmente. Acima desta velocidade, a
tomada-de-força desliga, e liga a válvula de segurança para liberar a
caçamba para baixar por gravidade. Baixando a velocidade novamente,
a PTO volta a ligar abaixo de 7 Km/h, e a caçamba pára na posição que
estiver.

IMPORTANTE!

• ACIONAR A TECLA DA TOMADA DE FORÇA SOMENTE COM O MOTOR EM


MARCHA LENTA.
• NUNCA ACIONAR A TOMADA DE FORÇA COM O VEÍCULO EM MOVIMENTO.
• SEMPRE DESLIGAR A TECLA DA TOMADA DE FORÇA AO ENCERRAR O CICLO
DE BASCULAMENTO.
• SE NECESSÁRIO O DESLOCAMENTO COM A CAÇAMBA LEVANTADA,
SOMENTE FAÇA EM 1ª MARCHA A VELOCIDADE ABAIXO DE 7 Km/h E POR
NÃO MAIS DE 4 METROS.
• NUNCA ACIONAR A TOMADA DE FORÇA EM DESLOCAMENTO A RÉ.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-36 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
Para proceder a operação de basculamento, posicionar o veículo em terreno nivelado.
Colocar a seletora de câmbio na posição neutro(“N”) e aplicar o freio de estacionamento.
Com o motor em marcha lenta, ligar a tomada de força, pressionando o botão no painel.
Empurrar a alavanca de basculamento para a posição elevar. Acelerar o motor a 1200
rpm e mantê-lo nesta rotação até o cilindro de basculamento estar no final da distensão
do segundo estágio. Então, aliviar gradualmente o pé do acelerador, de maneira à
distensão do terceiro estágio dar-se com o motor em marcha lenta, e a basculante
encostar suavemente no batente de final de curso. Quando a basculante chegar ao
máximo ângulo de basculamento, desligar a tomada de força, pressionando a tecla no
painel.
Em seguida, se necessário, engatar a 1ª marcha e deslocar
o veículo para frente, por alguns metros. Após esta
operação, deslocar a alavanca de basculamento para a
posição neutro para que a basculante volte por gravidade.
Para proceder o abaixamento da caixa de carga, colocar a
alavanca na posição neutro, para que a basculante baixe
pelo próprio peso. Se isto não acontecer, não forçar a
basculante, tentando fazer com que a mesma baixe dando
trancos no veículo.

ATENÇÃO! Com a tecla PTO ligada, com velocidade abaixo de 7 Km/h,


a tomada-de-força funciona normalmente. Acima desta velocidade, a
tomada-de-força desliga, e liga a válvula de segurança para liberar a
caçamba para baixar por gravidade. Baixando a velocidade
novamente, a PTO volta a ligar abaixo de 7 Km/h, e a caçamba pára na
posição que estiver.

PERIGO! SOMENTE FIQUE SOB A CAÇAMBA BASCULADA, ESTAND0


A MESMA TRAVADA COM O PINO DE SEGURANÇA.
ANTES DE SE POSICIONAR SOB A CAÇAMBA BASCULADA, RETIRE A
CHAVE DO PAINEL, PARA EVITAR O RISCO DE IGNIÇÃO DO MOTOR.

Se a chave de ignição for acionada, a válvula de segurança de controle do basculamento


será acionada e a caçamba baixará.

Abaixamento forçado da basculante:


Se necessário, ligar a tomada de força e posicionar a alavanca de basculamento na
posição baixar. Assim que a basculante se movimentar e começar a descer, retornar a
alavanca de basculamento para a posição neutro (central). Desligar a tomada de força e
aguardar a basculante tocar o chassi. Engrenar então a marcha desejada e o veículo
estará pronto para trafegar à frente ou a ré.

RK 430M PG 3-37
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Cuidados necessários na opereação de basculamento:

Apesar de o uso da basculante, à primeira vista, parecer simples, deve-se ter sempre em
mente alguns cuidados que precisam ser observados durante a operação.
• Ao posicionar o veículo para proceder a descarga, posicioná-lo em lugar firme, para
que quando a caixa de carga estiver basculando, não haja afundamento das rodas do
veículo no terreno fofo. Se a carga for de argila molhada, o cuidado deve ser
redobrado, pois é necessário um grande ângulo de basculamento para a argila deslizar,
aumentando muito o peso sobre o eixo traseiro. Se um dos lados afundar, a basculante
inclina-se provocando o tombamento do veículo.
• Não trafegar com a basculante levantada, pois causa danos ao cilindro de
basculamento, mancais de giro da basculante, chassi, etc.. Antes de arrancar
com o caminhão, verificar se a basculante está apoiada nos coxins de borracha.
• Nunca trafegar com a tomada de força engrenada, pois além de diminuir
seriamente a vida útil da bomba hidráulica, por trabalhar inutilmente, provoca
super aquecimento do óleo hidráulico, que danifica as vedações dos cilindros, a
tomada de força e provoca o rompimento das engrenagens da caixa de câmbio.
• Nunca trafegar com a alavanca de basculamento fora da posição neutro, pois isto
impede a passagem de óleo para o tanque, provocando golpes de pressão no sistema
hidráulico, que podem danificar componentes hidráulicos como bomba, cilindro e
mangueiras.
• Nunca engatar a tomada de força com o veículo em movimento ou quando se
está manobrando em marcha-a-ré.
• É costume de alguns operadores engatar a tomada de força com o veículo engrenado
em marcha a ré e em movimento. Este procedimento provoca a ruptura na tomada de
força.
• Nunca tentar “desgrudar” o material que fica retido na caixa de carga dando solavancos
com o veículo. Isto danifica principalmente o cilindro de basculamento. Todo o veículo e
inclusive o operador, sofrem com este método.

10 - OPERAÇÃO DO FREIO DE SERVIÇO

O freio de serviço do RK430M é composto por dois sistemas pneumáticos independentes,


que atuam simultaneamente.
O uso do freio de serviço deve ser criterioso, uma vez que possui capacidade limitada
pelo aquecimento, isto é, à medida que sobe a temperatura, baixa a eficiência do mesmo.
Procurar usar o freio de serviço de forma alternada. Não manter o pedal semi-aplicado por
muito tempo. Isto provoca aquecimento excessivo.
Aplicar o freio de maneira firme e decidida, porém evitando frear bruscamente. Utilizá-lo
de maneira gradual e em um curto espaço, até controlar a velocidade do veículo.

Se possível, usar o freio de serviço apenas para parar o veículo. Usar o máximo possível
o freio retardador.
Se o freio de serviço for utilizado em demasia, o consumo de combustível aumenta, a vida
útil do freio diminui, e aumentam os esforços sobre o chassis do veículo.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-38 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Cuidados com os cilindros de freio Spring Brake:

Condutor de Ar:
No momento que o freio de estacionamento é
acionado, a mola de emergência é liberada e
automaticamente é permitida a entrada de ar
neste compartimento. O condutor de ar serve
para proporcionar a entrada do ar que está no
compartimento de serviço.
Caso não exista este condutor, o ar que entrar
na caixa de molas estará contaminado pelas
impurezas contidas ao redor da peça.

Tampão da Caixa de Mola:


Serve para impedir a entrada de impurezas
para a caixa da mola, aumentando assim a
durabilidade da membrana e da mola de
emergência.

Limpeza:
Os produtos de limpeza que tenham em sua concentração desengraxantes alcalinos,
contribuem para a retira da camada de tinta da mola de emergência, atuando
posteriormente no material da mola proporcionando a quebra da mesma, portanto,
desaconselhamos a utilização de tal produto nos locais onde estejam montadas as Spring
Brake. Para limpeza destas partes, aconselhamos a utilização de produtos neutros.

Aplicação:
O freio de estacionamento só deverá ser aplicado após a parada completa do veículo,
para evitar que a mola de emergência seja exposta a possíveis vibrações do freio com o
veículo em movimento.

Uso combinado do freio motor e freio de serviço


Às vezes é necessário fazer uma operação combinada entre freio de serviço e retardador
hidráulico.

Para a melhor utilização do freio de serviço associado ao uso do retardador da


transmissão, veja as instruções da página 3-28 em diante.

Instruções para recolher o freio de estacionamento


Em casos de avaria no sistema pneumático que venha a causar perda de pressão no
sistema, o freio de estacionamento (molas) é acionado. Para rebocar o veículo, é
necessário então, recolher estas molas. Para isso, seguir as instruções abaixo.

RK 430M PG 3-39
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

1- Retirar a porca 2- Os ítens parafuso 3- Remover a tampa 4- Posicionar o


(5). trava (2), guia (3), arruela (1). parafuso trava (2) na
(4) e porca (5), fazem parte superior da
parte do kit da carcaça.
ferramenta.

5- Girar 1/6 de volta o parafuso 6- Montar o guia (3) e a arruela 7- Com uma chave fixa nº 19,
trava, no sentido horário. (4) no parafuso trava (2), e apertar a porca (5) até a
Certificar-se que tenham ficado então enroscar a porca (5). mola ficar totalmente
firmemente engatado comprimida.

ATENÇÃO! Certificar-se que o veículo está imobilizado por outro meio,


quando o freio for liberado.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-40 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

11 - CONDUÇÃO

Neste capítulo, é abordada a melhor forma de conduzir o veículo, resumindo todos os


itens de operação, definindo procedimentos e apontando falhas comumente praticadas
por operadores.

Normas de Operação

Motor
• Não forçar o motor na arrancada – utilizar até 1400 rpm.
• Manter a rotação do motor sempre na faixa verde do contagiro (1400 a 1900 rpm),
na marcha mais alta possível e com o motor “puxando”.
• Não acelerar ou frear sem necessidade.
• Não oscilar o acelerador na condução do veículo.
• Em declive, utilizar o retardador e não o freio de serviço.
• Não dar freadas bruscas e retomada instantânea do motor.
• A arrancada e a parada do veículo deverão ser sempre suaves.
• Nunca desligar o motor do veículo repentinamente. Mantê-lo em marcha lenta por 2
minutos para diminuir a temperatura e só então desligá-lo.
• Não freiar bruscamente ao retirar o pé do acelerador.
• Não manter o motor em regime de baixo torque (baixa rpm), em declive e com freio
de serviço acionado.
• Não acelerar o motor com o freio retarder acionado.
• Não dar freadas bruscas seguidas por retomadas instantâneas do motor.

Transmissão
• Não manter o motor em marcha lenta em declive e com freio de serviço acionado.
• Inverter o sentido de deslocamento do veículo somente após pará-lo
completamente.
• Selecionar a marcha compatível, tanto para subida como para descida.
• Não engatar a tomada-de-força com o veículo em movimento.

Carregamento/descarregamento
• Após efetuada a descarga, não rodar com a basculante suspensa.
• Não travar a basculante com carga, em descida.
• Expandir o terceiro estágio do cilindro de basculamento somente em regime
mínimo do motor (lenta), em qualquer situação.
• Bascular a carga sempre na faixa de 1200 rpm.
• Não fazer reversão brusca no comando de basculamento.
• Não balançar o veículo para baixar a basculante. Utilizar o sistema hidráulico
(baixar a alavanca) para retrair o cilindro de basculamento.
• Não dar marcha-a-ré para empurrar o material descarregado.
• Ao efetuar o carregamento com carregadeira, alinhar a direção.
• Não rodar com o veículo, estando a tecla da PTO acionada.
• Não rodar com o veículo, estando a alavanca de basculamento fora da posição
Neutro.
• Não efetuar descarga parcial. Faça o ciclo completo de descarga.

RK 430M PG 3-41
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Condução
• Fazer a curva de chegada, no local de descarga, aberta e o deslocamento a ré
deve ser em curva para minimizar a curva.
• Conduzir o ciclo sem correr ou forçar o veículo sob carga, para não frear
desnecessariamente, perdendo assim toda a vantagem obtida com excessos no
trajeto de ida, que prejudicarão todo o trem de força e freios.
• Não forçar o diferencial, evitando fazer patinar por longo tempo.
• Não esterçar a direção com o veículo parado e freado.
• Não fazer curva muito fechadas.
• Não arrancar o veículo em curva.
• Não aplicar o freio de estacionamento com o veículo em movimento.

Ar condicionado
• Somente ligar o ar condicionado com a porta e vidros fechados.
• Somente ligar o ar condicionado após o veiculo estar funcionando em regime
mínimo.
• Desligar o ar condicionado ao abrir a porta ou janela.
• Evitar utilizar o termostato do ar condicionado no regime máximo.
• Desligar o ar condicionado antes de desligar o motor.
• Não ligar o ar condicionado com o veículo em movimento.

Geral
• Efetuar a limpeza da cabine a cada troca de turno.
• Seguir as instruções deste manual.
• Observar o plano de manutenção preventiva.

Operação da direção
Todo o operador conhece este item. No entanto são feitos alguns comentários adicionais
para que o sistema de direção esteja sempre em perfeitas condições.
• Evitar o máximo possível esterçar as rodas com o veículo parado. Isto provoca
sobrecarga no sistema hidráulico da direção, além de causar folga prematura nos
braços e terminais da barra de direção e cilindros, e danos no “T” de união dos cilindros
com a ponteira.
• Evitar choques do pneu contra pedras ou outros objetos, como também contra
desníveis do terreno, pois tais choques ocasionam um aumento súbito na pressão do
sistema hidráulico da direção, podendo provocar ruptura de uma mangueira, do
servostato ou da haste de um dos cilindros de direção.
• Não forçar as rodas contra o batente da direção. Esforço demasiado pode danificar o
servostato e a bomba hidráulica.

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-42 RK 430M
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

12 - FINAL DE OPERAÇÃO

Após o término do período de operação, existem algumas observações a serem seguidas:


1. Antes de desligar o motor, deixar o mesmo funcionar por alguns minutos em marcha
lenta, a fim de diminuir as tensões térmicas e evitar que a água do arrefecimento pare
de circular abruptamente; e também para reduzir a temperatura do turbocompressor
(que alcança temperaturas na faixa de 650 a 750º C, em pleno funcionamento). Nunca
acelerar o motor antes de desligá-lo, pois assim se está cortando o fluxo do óleo
lubrificante aos mancais do rotor do turbocompressor, com o mesmo girando em alta
velocidade.
2. Abastecer o tanque de combustível do veículo o suficiente para não haver
derramamento. Isto evita que a água do ar atmosférico se condense no interior do
tanque.
3. Evitar aplicar o freio de estacionamento logo após o término do período de operação.
Trafegar por alguns minutos sem utilizar o freio de serviço, para esfriar os tambores.
Isto evita que os mesmos trinquem por contração, devido ao resfriamento, quando o
freio estacionário estiver aplicado.
4. Drenar os tanques de ar, para evitar o acúmulo de água.
5. Fazer uma rápida inspeção no equipamento. Se for constatado algum defeito,
comunicar ao setor de manutenção.

Parada do motor
1. coloque o motor em funcionamento sem carga por alguns minutos se o tiver
operando continuamente com carga pesada.
2. Desligue o motor posicionando a chave de ignição na posição “DESL”.
3. Desligue a chave geral das baterias.
4. Coloque o interruptor do controle na posição “0”.

IMPORTANTE
Há risco de danos ao turbo e de pós-ebulição se o motor parar de funcionar sem
resfriamento.
A energia não deve ser desligada antes que o motor pare de funcionar.

OBS: Se o veículo for equipado com condicionador de ar, e o aparelho não for
utilizado freqüentemente, ligá-lo pelo menos uma vez por semana, para o óleo do
cárter do compressor lubrificar as vedações do pistão, evitando assim o
ressecamento das mesmas, o que provoca escape do gás refrigerante para a
atmosfera e perda de rendimento do condicionador de ar.

RK 430M PG 3-43
3ª Edição – agosto -2008
OPERAÇÃO DA MÁQUINA

Notas:

3ª Edição – agosto - 2008


PG 3-44 RK 430M
4 - MANUTENÇÃO
DA
MÁQUINA

RK 430M
RK 430M
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

I - CONSIDERAÇÕES GERAIS

A manutenção preventiva tem-se mostrado através dos tempos, um excelente


investimento para manter a produtividade e durabilidade da máquina. Há um ganho real
também nos gastos com substituição de peças, oriundo da detecção prematura de
defeitos ou falhas que, se deixados ao acaso, ao quebrarem, danificam conjuntos
maiores. Este procedimento previne também possíveis acidentes com danos pessoais e
materiais.

Outra grande vantagem a ser considerada, é a possibilidade da manutenção poder ser


programada com antecedência, diminuindo em muito o tempo de máquina parada.
Com este objetivo, é recomendado seguir sistematicamente as orientações de
manutenção descritas neste capítulo.

O operador tem grande responsabilidade em fazer respeitar estas orientações e intervalos


de manutenção, alertando o setor de manutenção sobre qualquer anormalidade percebida
no veículo. É de seu interesse pessoal operar uma máquina que esteja sempre
funcionando perfeitamente.

ATENÇÃO! Somente trabalhar na máquina quando se tiver certeza do


que fazer e como fazer. O desconhecimento causa acidentes.

ATENÇÃO! Verifique diariamente a pressão dos pneus. Veja a pressão


correta no item 12 – Pneus e Rodas.
Pressão incorreta causa desgaste excessivo dos pneus e danos ao
equipamento.

ATENÇÃO! Quando o veículo for equipado com direção de emergência,


se for necessário ligar a chave de ignição sem ligar o motor, retire o
temporizador da direção de emergência localizado no interior do painel
de instrumentos.
A moto-bomba da direção de emergência liga automaticamente 15
segundos após a chave de ignição ser ligada, sem que o motor seja
colocado em operação.

RK 430M PG 4-1
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Existem três tipos de manutenção preventiva:


• Revisões gratuitas - Duas revisões são efetuadas gratuitamente pelo distribuidor RK,
sendo a primeira na entrega do veículo, e a segunda nas 500 primeiras horas de
operação do equipamento.

Exigir do distribuidor estas revisões no prazo previsto, sob pena da perda da


garantia do equipamento.

Considerações sobre as revisões:


1. Todo o equipamento RK tem seu período de garantia iniciado quando da execução da
Revisão de Entrega (início de operação), efetuada gratuitamente pelo distribuidor RK.
2. É necessário também que o programa de manutenção indicado pela Randon Veículos
seja rigorosamente seguido, pois ele garante um melhor desempenho e rendimento do
equipamento.

IMPORTANTE! A garantia do equipamento está condicionada à execução da


Revisão de Entrega, Revisão de 100 horas, Revisão de 500 horas e demais
manutenções indicadas no Programa de Manutenção Preventiva.

• Revisão das 100 primeiras horas de trabalho - Compreende a manutenção que diz
respeito ao período de amaciamento do veículo, e deve ser executada conforme tabela
específica, apresentada no final do capítulo.

OBS: Esta revisão deve ser executada pelo proprietário, de acordo com Tabela de
Revisão de 100 horas, apresentada no final do capítulo.
As revisões de entrega técnica e de 500 horas inciais, são detalhadas em
formulários específicos em poder do distribuidor que efeturará essas verificações.

• Revisões preventivas - Compreendem as manutenções preventivas ao longo de toda a


vida útil do equipamento, em intervalos de tempo predeterminado, conforme a
necessidade de cada componente.

As manutenções são detalhadas individualmente neste capítulo, procurando mostrar a


melhor maneira de trabalhar na máquina, com segurança e rapidez.

OBS: Ao efetuar as manutenções preventivas, consultar também o manual de


manutenção do fabricante do motor, que acompanha o equipamento.

PG 4-2 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

II – MANUTENÇÕES PREVENTIVAS PERIÓDICAS

1 – MOTOR SCANIA

O RK 430M standard é equipado com motor Scania DC9.

Acessos Para a Manutenção do Motor


No RK 430M, existem quatro tampas que permitem o acesso ao motor para a execução
das manutenções preventivas referentes ao mesmo:

Tampa interna motor Tampa capô nivel água Capô do motor


radiador
• Tampa superior do capô do motor (3) - Abre basculando para cima, encostando na
cabine.
• Tampa lateral direita do capô (4) - Abre basculando para o lado.
• Tampa interna (1) - Fixada por oito parafusos, permite o acesso ao motor pela cabine.
• Tampa para acesso à tampa do radiador. Permite completar o nivel de água do
radiador.

Não esquecer de tornar a engatar os dois fechos que prendem a tampa


do capô, ao terminar o trabalho de manutenção.

CUIDADO! Desligue a chave elétrica geral e retire a chave da ignição,


antes de trabalhar no motor. Caso o motor comece a funcionar
acidentalmente, há um sério risco de ferimentos.

RK 430M PG 4-3
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Observação:
Se o motor estiver trabalhando constantemente em regiões onde a temperatura
ambiente se situa normalmente abaixo de -18º C ou acima de 38º C, os diversos
ítens de manutenção do motor devem ser executados a intervalos menores.

Componentes do motor

1- Placa de identificação
2- Número do motor impresso
no bloco do motor
3- Bomba de líquido de
arrefecimento
4- Tensionador da correia
automático.
5- Drenagem, líquido de
arrefecimento
6- Filtro de óleo
7- Filtro de óleo centrífugo
8- Drenagem, óleo do motor
9- Ventilação do cárter
10- Complemento do nível do
óleo
11- Turbocompressor
12- Radiador de óleo
13- Filtro de combustível
14- Bomba de combustível
manual
15- Motor de partida
16- Vareta de nível de óleo
17- Unidade de comando S6
18- Alternador

PG 4-4 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA AO LIDAR COM MATERIAIS

! Combustível e óleo
Todos os combustíveis e lubrificantes e vários produtos químicos são inflamáveis. Sempre
siga as instruções presentes na respectiva embalagem.
Todo o trabalho no sistema de combustível e óleo deve ser feito com o motor frio.

! Produtos químicos
A maioria dos produtos químicos, como glicol, inibidores de corrosão, óleos protetores,
agentes desengraxantes, etc. são inflamáveis e perigosos à saúde. Siga sempre as
precauções de segurança na respectiva embalagem. Guarde produtos químicos e outros
materiais que são perigosos á saúde em recipientes aprovados, marcando-os claramente
e armazenando-os em locais aos quais pessoas não autorizadas não tenham acesso.
Sempre entregue restos ou produtos químicos usados a um distribuidor de resíduos
autorizado.

PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA PARA VERIFICAÇÕES E MANUTENÇÃO

! Pare o motor
Pare o motor ao executar qualquer manutenção para evitar acidentes pessoais.
Evite a partida indesejada remova a chave de ignição e desligue a chave geral. Coloque
um sinal de advertência para indicar a execução de trabalho no motor e/ou no veículo.

! Fluidos e superfícies quentes


Sempre há risco de queimaduras quando o motor está quente. Tome cuidado para não
entrar em contato com coletores, turbo, cárter, óleo e líquido de arrefecimento quente nos
tubos e mangueiras.

! Bateria
As baterias contêm e emitem gases oxídricos, eletrólitos altamente corrosivos (ácido
sulfúrico), pois tome o cuidado, proteja os olhos, a pele e as roupas ao carregar ou
manusear baterias usando óculos e luvas de proteção, especialmente durante o
carregamento e esse gás é inflamável e altamente explosivo. Portanto, não é permitido
fumar, usar chamas, faíscas ou soldar perto de baterias e com os cabos conectados.
Se o ácido espirrar em sua pele, lave-a com sabão e água em abundância. Se espirrar
ácido em seus olhos, lave-os imediatamente com grande volume de água e procure um
médico.
Entregue as baterias usadas a um distribuidor de resíduos autorizado.
A conexão incorreta de um cabo de bateria ou de partida auxiliar pode causar faíscas que,
por sua vez, provocam explosão da bateria

! Soldagem elétrica
Ao executar trabalhos de solda, remova os cabos da bateria, do alternador, o conector
multipinos da unidade de comando do motor e da transmissão. Conecte o terra ao
componente a ser soldado e feche o ponto de soldagem; nunca proceda soldas no motor
ou em outro componente que permita a passagem de corrente de um compartimento ao
outro. Ao terminar o trabalho de soldagem, conecte os cabos do alternador e da unidade
de comando antes de conectar as baterias.

RK 430M PG 4-5
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

! Sistema de lubrificação
Óleo quente pode causar queimaduras e irritação da pele, evite contato do óleo quente
com a pele.
Certifique-se de que não há pressão no sistema de lubrificação antes de começar a
trabalhar nele. Nunca dê partida no motor ou o deixe funcionando com a tampa de
abastecimento de óleo removida, pois isso pode provocar borrifos de óleo.

! Sistema de arrefecimento
Nunca abra a tampa de abastecimento se o motor estiver quente. O líquido de
arrefecimento ou vapor quente pode espirrar e causar queimaduras. Tome cuidado ao
abrir ou remover um componente do sistema de arrefecimento com o motor quente, use
luvas e aliviar cuidadosamente a pressão do sistema antes de removê-la.

! Sistema de combustível
Sempre use luvas e óculos ao verificar se há vazamentos ou executar qualquer outro
serviço no sistema de combustível e testar os injetores. O combustível que escapa sob
alta pressão pode penetrar na pele e causar ferimentos graves.

DADOS TÉCNICOS

GENERALIDADES
Número de cilindros 5 em linha
Diâmetro do cilindro 127 mm
Curso 140 mm
Cilindrada 8,87 dm³ (litros)
Quantidade de mancais principais 6
Sequência de ignição 1-2-4-5-3
Taxa de compressão 18:1
Direção de rotação do motor visto da parte traseira Sentido anti-horário
Direção de rotação do ventilador visto da parte dianteira Sentido horário
Arrefecimento Líquido
Folgas das válvulas, motor frio
Válvula de admissão 0,45 mm
Válvula de escape 0,70 mm
Peso, sem líquido de arrefecimento ou óleo
Com radiador de ar, radiador tanque e tubos de 887 kg
expansão

Continua....

PG 4-6 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

DADOS TÉCNICOS..... Continuação.

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

Pressão máxima do óleo


Motor aquecido em rotações do motor 6 bar (kp/cm²)
acima de 1000 r/min
Pressão normal do óleo:
Motor aquecido em rotação operacional 3-6 bar
Pressão mínima do óleo:
Motor aquecido a 1.000 rpm 0,7 bar (kp/cm²)
Motor aquecido acima de 1.000 rpm 2,3 bar (kp/cm²
Volume de óleo Ver tabela de lubrificantes
Pressão do cárter com ventilação do cárter -55 - +20 mm VP
fechada.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Rotação em marcha lenta baixa 700 rpm (ajustável 500-800)


Rotação com carga máxima total Veja cartão do motor
Combustível Óleo diesel (ver especificações)

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Número de termostatos 1 (termostato duplo)


Termostato, temperatura inicial 88 ºC
Temperatura do líquido de arrefecimento
Sistema em pressão atmosférica 88-95 ºC
Sistema em sobrepressão 88 - cerca de 100 ºC
Volume, incluindo radiador, motor e tanque de
expansão com 1,0 m² radiador 57 dm³ (litros)

SISTEMA ELÉTRICO

Tensão do sistema 24V


Alternador, corrente 80 ou 100A
Potência do motor de partida 5,5 (7,5) kW (hp)
Monitores, valores de limite:
Monitor de pressão de óleo 1,0 +-0,15 bar (kp/cm²)
Monitor de temperatura Programado no S6 ºC

RK 430M PG 4-7
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

MANUTENÇÕES PREVENTIVA DIÁRIAS

1.1- VERIFICAR NÍVEL ÓLEO DO MOTOR


Verificar diariamente o nível do óleo do motor.

Nota: Antes da verificação do nível do óleo:


Deixe o motor ficar parado pelo menos
durante 1 minuto para decantar o óleo.

O óleo estará no nível correto quando chegar entre as


duas marcas da vareta de nível, conforme figura ao
lado. Complete quando o nível de óleo estiver abaixo
das marcas da vareta de nível.

NOTA: Não misturar marcas e tipos diferentes de óleo. Verificar o tipo correto de
óleo no item IV (Especificações Gerais e Tabela de Equivalência de Lubrificantes)
deste capítulo.

1.2- VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS NO MOTOR


Faça diariamente uma verificação visual, para detectar se há vazamentos no motor. Avise
o responsável pela manutenção e ao observar qualquer irregularidade.

PG 4-8 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
• Ao ligar o motor verifique se há vazamentos de óleo, líquido de arrefecimento,
combustível, ar ou gases de escape.
• Aperte as conexões, abraçadeiras, mangueiras e/ou troque as peças danificadas.
• Verifique se o orifício de drenagem (2) da bomba dágua não está obstruido. Veja a
figura abaixo. Se houver vazamento, troque a vedação da bomba ou a bomba
dágua.
• Um pequeno vazamento dos orificios de alívio no período de amaciamento do
motor é normal. (Vedações e anéis de vedação-O são lubrificados com sabão ou
óleo quando instalados).
• Esse vazamento normalmente pára após um tempo de trabalho.

MEIO-AMBIENTE! Tome cuidado para garantir que eventuais vazamentos não


causem poluição.

Importante! Se ocorrerem vazamentos , entre em contato com um distribuidor


Scania mais próximo.

1.3- VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DO ÓLEO LUBRIFICANTE DO MOTOR


Verificar no painel de instrumentos diariamente a pressão do óleo do motor com a
temperatura normal de funcionamento, a qual deve ser de:

• Pressão máxima do óleo: motor quente a uma rotação acima de 1000 r/min= 6 bar
• Pressão normal do óleo: motor quente rodando em rotação de operação de: 3-6 bar
• Pressão mínima do óleo: motor quente acima de 1000 rpm: 2-3 bar

OBS: Pressão alta do óleo lubrificante (acima de 6 bar) é normal durante a partida
com motor frio.

O sistema de controle tem os seguintes níveis de alarme:


• Numa rotação abaixo de 1000 rpm e pressão de óleo a 1,0 bar (alarme sonoro).
• Numa rotação acima de 1000 rpm e a pressão de óleo inferior a 2,3 bar por mais de
5 segundos (alarme sonoro).

1.4- INSPEÇÃO DO VENTILADOR DO MOTOR


Verificar diariamente as condições do ventilador do motor se existem trincas, rebites
soltos e pás soltas ou empenadas. Reapertar os parafusos se necessário. Substitua
qualquer ventilador que esteja danificado.

1.5- VERIFICAR O ESTADO GERAL DAS PARTES MÓVEIS, POLIAS E CORREIA


Verificar diariamente as condições da correia do motor.
Se apresentar sinais de desgaste, rachaduras, etc... substitua a correia.
Fazer a verificação da tensão ao primeiro arranque, e após a cada 1000 horas. (item 1.12)

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

1.6- VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DO MOTOR


Fazer diariamente uma verificação da temperatura de operação do motor (sistema de
arrefecimento). No indicador do painel, esta não deve ultrapassar 99º C.
A temperatura normal do líquido de arrefecimento quando o motor está em funcionamento
deve ser de 88-95ºC.

Os instrumentos do painel indicam, nível e alarme de temperatura.


• Se a temperatura estiver alta, 95ºC-105ºC (valor padrão), por um determinado
período (1 segundo) o CAN que ligará a luz de advertência do instrumento
combinado e alarme sonoro.
• Se a temperatura ultrapassar 105ºC, a luz de advertência do instrumento
combinado e a cigarra alarma indicando, pois neste momento haverá redução de
torque com controle redução da quantidade de combustível para 70%. Um código
de falha será gerado na unidade de comando do motor.
• Em temperaturas acima de 105ºC e com o desligamento do motor esta ativado. Se
a função de cancelamento estiver ainda ativada, ocorrerá uma redução de torque
do motor. Será gerado um código de falha na unidade de comando.

Temperatura do líquido de arrefecimento excessivamente alta pode danificar o


motor.
Quando em funcionamento por períodos prolongados com carga extremamente leve, o
motor pode ter dificuldade de manter a temperatura de operação normal. Entretanto, a
temperatura aumentará até um nível normal novamente quando a carga sobre o motor for
aumentada.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

1.7 - TROCA DO ÓLEO LUBRIFICANTE

A cada 250 horas de operação, troque o óleo do motor.


A troca do óleo do motor deve ser feita enquanto o mesmo estiver quente porque os
contaminantes estão em suspensão).

OBS: Verificar o tipo de óleo correto no capítulo “lubrificantes”.

Troca Do Óleo
• Desaparafuse o bujão e drene o óleo quando o motor estiver quente.
• Limpe o magneto do bujão.
• Reinstale o bujão do carter.
• Complete com óleo.
Verifique o nível na vareta de nível.

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

ADVERTÊNCIA!
O òleo pode estar quente.
Use óculos e luvas de proteção.

Ajude a proteger o nosso meio-


ambiente!
Use um recipiente para evitar
derramamento ao trocar o óleo.
Entregue o óleo usado a um
distribuidor de resíduos autorizado

Ângulos máximos de inclinação em operação


Os ângulos máximos permitidos em operação variam conforme o tipo de cárter, ver figura.
Nota! Os ângulos indicados só podem ser utilizados intermitentemente.

1.8- LIMPEZA DO FILTRO CENTRÍFUGO DO ÓLEO


Em toda troca do óleo do motor, é necessário fazer a limpeza do filtro centrífugo ou seja a
cada 250 horas de operação.
Limpe a tampa. Desparafuse a porca e remova a tampa.

Atenção! Abra a tampa com cuidado.


O óleo pode estar quente.

Levante o rotor para fora e seque o lado externo.


Desaparafuse a porca da cavidade do rotor cerca de uma
volta e meia.

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Se a porca do rotor estiver emperrada.
Em uma morsa, vire o rotor de cabeça para baixo e aperte a
porca, não aperte o rotor de modo algum, e gire o rotor
uma volta e meia com a mão no sentido anti-horário ou use
porcas e parafusos M20, conforme ilustrado. A distância de
aperto deve ser de 30 mm.

Segure o rotor e bata delicadamente na porca do rotor com


um martelo plástico ou contra a bancada de trabalho, de
modo que a cavidade do rotor se solte da chapa do fundo.
Nunca bata diretamente no rotor porque isso pode danificar
os mancais.

Desparafuse a porca e remova a tampa do rotor.


Remova o filtro de tela.
Se o filtro estiver emperrado na cavidade do rotor, retire-o
cuidadosamente usando uma chave de fenda como alavanca
entre a cavidade do rotor e o filtro.
Se o filtro estiver emperrado no rotor, retire-o cuidadosamente
com um movimento de alavanca entre o rotor e o filtro.

Raspe os depósitos da parte interna da cavidade do rotor. Se


não houver depósitos, isso indica que o filtro não está
funcionando adequadamente.
Se os depósitos tiverem mais do que 28 mm de espessura,
faça a limpeza com mais frequência.

Lave as peças em óleo diesel.


Certifique-se de que os bicos do rotor não estão bloqueados
ou danificados.
Assegure-se de não danificar os mancais. Se os mancais
estiverem danificados, o rotor inteiro deverá ser substituido.

Instale um anel de vedação-O novo no rotor e instale o filtro.

Monte o rotor novamente.

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Aperte a porca do rotor firmemente com a mão.
Certifique-se de que o eixo não esteja solto. Se estiver solto,
use um composto de travamento 561 200 (SSB) e aperte-o a
34 Nm usando a ferramenta 98 421 (SSB).
Para apertar o eixo do rotor, é necessário modificar o soquete
98 421 (SSB):
• Retire as roscas de uma porca M20 para que ela se encaixe
no furo quadrado do soquete.
• Solde a porca.

Reinstale o rotor.
Verifique se ele roda facilmente, girando-o com as mãos.

Instale um anel de vedação-O novo na cavidade e instale a


cavidade.
Aparafuse a cavidade e aperte a porca autotravante a 15 Nm.

Aperte a porca com cuidado para não danificar o eixo do


rotor, a porca ou a cavidade.

Teste de Funcionamento
O rotor gira muito depressa e deve continuar a girar quando o
motor tiver parado.
• Pare o motor quando estiver aquecido.
• Verifique se há um zumbido vindo do rotor ou sinta se
a carcaça do filtro está vibrando.
O rotor do filtro centrifugo normalmente continua a girar por
30-60 segundos depois do motor de ter sido desligado .
Do contrário: Desmonte e verifique.

1.9 – TROCAR O FILTRO DE ÓLEO


Troque o filtro de óleo de fluxo total do motor a cada
250 horas.
• Remova o filtro antigo.
• Lubrifique a junta de borracha com óleo e instale
um novo filtro original.
• Aperte o filtro com as mãos.
Nunca use ferramentas para esse fim. O filtro
pode sofrer danos, obstruindo a circulação.
• Ligue o motor e verifique se há vazamentos.

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Importante! Se os depósitos no filtro centrífugo tiverem mais de 20 mm de


espessura, o filtro de óleo deverá ser substituido com maior frequência. O mesmo
deve ser feito em relação à limpeza do filtro centrífugo e à troca de óleo.

AJUDE A PROTEGER O NOSSO MEIO-AMBIENTE!


Use um recipiente para evitar derramamento ao trocar o filtro.
Entregue os filtros usados a um distribuidor de resíduos autorizado.

1.10 – LIMPAR TELA DE VENTILAÇÃO DO CÁRTER

• Remova o acoplamento (1), que vai até a carcaça e puxe o tubo da tampa.
• Remova a tela e esta deve ser limpada.
• Instale a tela de maneira que o caminho dos gases do cárter através da tela seja o
mais longo possível.
• Instale a tampa na carcaça.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS DE OPERAÇÃO

1.11 - VERIFICAÇÃO DA FIXAÇÃO DO MOTOR


A cada 500 horas de operação, verificar o aperto
dos parafusos dos coxins do motor.
Verificar também as condições da borracha dos
coxins. Se necessário, trocá-los.
São quatro coxins instalados nas extremidades do
motor. Ao reapertá-los verifique o estado e se
possuem pré-carga. Em caso de anomalia trocar o
coxim.
Verificar o aperto dos demais parafusos que
prendem os suportes do motor ao chassi.

PG 4-14 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

1.12- VERIFICAÇÃO DA CORREIA DE TRANSMISSÃO

Se estiverem danificadas ou desgastadas, as correias de


transmissão (1), que são correias Poly-V, deverão ser
trocadas.
• Verifique também se os tensores de correia
automáticos (2) estão funcionando na ordem certa e
mantenha as correias da transmissão corretamente
tensionadas.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS DE OPERAÇÃO

1.13 - VERIFIQUE/ AJUSTE A FOLGA DAS VÁLVULAS


Nota: A verificação/ajuste das folgas das válvulas também deve ser feita após as
primeiras 500 horas de operação.
A cada 2000 horas de operação, faça uma verificação e ajuste, se necessário, a folga das
válvulas.
As folgas das válvulas deverão ser ajustadas quando o motor estiver frio, pelo menos 30
minutos após o motor parado.
As juntas da tampa das válvulas devem ser trocadas conforme necessário. Momento de
aperto: 26 Nm.

Folga da válvula de admissão: 0,45 mm.


Folga da válvula de escape: 0,70 mm.
Momento de aperto da porca autotravante: 35 Nm

Ordem de ajuste:

ADVERTÊNCIA: Bloqueie o dispositivo de partida ao trabalhar no


motor.
Caso o motor comece a funcionar acidentalmente, há um SÉRIO
RISCO DE FERIMENTOS.

RK 430M PG 4-15
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Para garantir o ajuste na revolução correta, faça o seguinte:


• Gire o volante usando a ferramenta 99 309 (SSB), de modo que a marca 72º no
volante possa ser vista na janela inferior da carcaça do volante e de maneira que
haja uma flutuação de válvulas no cilindro 5. Veja tabela.
• Em seguida, gire o volante no sentido horário, de modo que ele passe o TDC Down
(0º) em cerca de 20º, e depois gire-o no sentido anti-horário, até o TDC Down (0º)
tornar-se visivel na janela do fundo da carcaça do volante. É necessário girar
depois do TDC Down (0º) e voltar para neutralizar
qualquer folga.
• Agora você está na primeira revolução e poderá
ajustar as válvulas conforme mostrado na tabela da
página a seguir.
• Meça a folga da válvula usando um calibre de
lâminas. As folgas das válvulas corretas também são
apresentadas na placa de instruções em uma das
tampas das válvulas.
• Continue a girar o volante no sentido anti-horário, de
modo que a marcação do volante fique visível na
janela inferior da carcaça do volante e ajuste as
válvulas conforme mostrado na tabela a seguir.
• A verificação/ajuste dos balancins das unidades de
injeção (PDE) deve ser feita junto com o
ajuste/verificação das folgas das válvulas.

Importante! A marcação do volante está correta


somente quando a leitura pode ser feita através da
abertura inferior.

Volante visto da parte de trás do motor.


* Direção de rotação durante o ajuste.
A linha contínua mostra em qual sequência os
ângulos devem ser medidos

PG 4-16 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Caso a leitura não possa ser efetuada de embaixo:


• Gire o volante com a ferramenta 99 309 (SSB) até que haja uma flutuação de
válvulas no cilindro 1 (correspondente a TDC down (0º) na janela inferior). Em
seguida, gire o volante no sentido anti-horário 144º por vez e observe a flutuação
de válvulas. Ajuste as válvulas como indicado na tabela abaixo.

1.14 – VERIFICAÇÃO/AJUSTE DOS BALANCINS DAS UNIDADES DE INJEÇÃO (PDE)


A cada 2000 horas de operação, faça a verificação/ajuste dos balancins das unidades de
injeção (PDE).

Nota: A verificação/ajuste dos balancins das


unidades de injeção (PDE) também deve ser feita
junto com a verificação/ajuste das folgas das
válvulas após as primeiras 250 horas de
operação.

Importante! As unidades de injeção são ajustadas


com a ferramenta de ajuste 99 414 ou um compasso
deslizante digital.
Esse ajuste é importante, pois o posicionamento
incorreto da unidade de injeção pode levar ao
desempenho insatisfatório e a possíveis danos.

Ordem de ajuste
• Durante a verificação/ajuste das unidades de injeção, siga a descrição de
serviço da pagina seguinte e a tabela abaixo.
• A tabela ao lado apenas é válida para leitura através da janela inferior.

RK 430M PG 4-17
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

PDE32:
1. Veja a descrição de como o motor deve ser
virado para acessar o TDC down (0º) a fim de
começar a verificação e o ajuste dos injetores.
2. Agora você está na primeira revolução e poderá
verificar/ajustar os injetores conforme
especificado na tabela anterior.
3. Primeiramente, meça a distância A entre o
plano a e a borda inferior da arruela da mola de
válvula na unidade de injeção (PDE) usando um
compasso deslizante digital. Veja a figura.
4. A dimensão é ajustada soltando-se a porca
autotravante e apertando o parafuso de ajuste
do balancim 1 até a medição correta.

ATENÇÃO! Tome cuidado quando estiver fazendo o


ajuste se a dimensão estiver bem distante da
dimensão de ajuste. A mola é pré-tensionada e pode
causar ferimentos se for liberada.

5. Posicione a ferramenta de ajuste 99 442 com a


placa de metal em volta da mola do injetor.
6. Faça o ajuste fino da dimensão A usando o
dedo simultaneamente para sentir se o pequeno
pistão 2 está nivelado com a superfície superior
plana da ferramenta. É possível sentir
diferenças de menos que um décimo de
milímetro.

PG 4-18 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

7. Se a ferramenta de ajuste não estiver disponível,


um compasso deslizante digital também poderá
ser usado para um ajuste preciso. A posição do
balancim é ajustada por meio do parafuso de
ajuste para 69,9 +/-0,1 mm, conforme descrito
acima.
8. Aperte a porca autotravante do parafuso de
ajuste a 39 Nm e remova a ferramenta.
9. Continue a girar o volante no sentido anti-horário,
de modo que a marcação e ajuste as válvulas
conforme mostrado na tabela da página anterior.

Caso a leitura não possa ser efetuada de embaixo:


• Gire o volante com a ferramenta 99 309 (SSB) até que
haja uma flutuação de válvulas no cilindro 1
(corresponde a TDCdown (0º) na janela inferior). Em
seguida, gire o volante no sentido anti-horário 144º por
vez e observe a flutuação de válvulas. Ajuste as
unidades de injeção como indicado na tabela da pagina
4-16 e na descrição de serviço acima.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

2 – AR CONDICIONADO - (OPCIONAL)

Para manter a performance original da unidade é necessário que esta seja bem operada e
mantida. As tabelas de manutenção preventiva contidas neste manual lhe ajudarão a
manter seu A/C sempre em condições de lhe proporcionar sua máxima performance, com
aumento de sua vida útil, minimizando os gastos gerais decorrentes de problemas durante
a operação.

PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE

Cada unidade de a/c está identificada por uma


plaqueta. Nela constam o modelo, o número de série
da unidade, o número de série do compressor, o tipo
de refrigerante, a voltagem e a data de fabricação.
Estes dados servirão para identificar a unidade.
Esta placa de identificação será fixada na unidade
em local visível.

ATENÇÃO!
Durante a operação normal da unidade todos os componentes em
movimento estão fechados (isolados) para prevenir lesões
involuntárias. Durante uma inspeção antes da operação da unidade,
inspeções diárias ou serviço de reparação você poderá ficar exposto a
estes componentes. Identifique estes componentes e antes de
trabalhar neles certifique-se de que a unidade de ar condicionado esteja desligada.
Da mesma forma o compressor e o alternador instalados junto ao motor do veículo
merecem toda sua atenção durante inspeção.
O condensador e o evaporador são feitos de finas aletas de alumínio. O atrito da
pele com estas aletas podem provocar cortes.
Durante o funcionamento do sistema de ar condicionado alguns componentes
como a linha de descarga (do compressor ao condensador) e o próprio
condensador e compressor podem ficar extremamente quentes ao contato com a
pele. Use luvas se for fazer alguma inspeção nestes locais.

O RK 430M pode ser equipado opcionalmente, com um aparelho condicionador de ar.


Para se efetuar qualquer intervenção mecânica ou no quadro elétrico do aparelho,
procure um serviço autorizado do fabricante do aparelho.
Faz-se a manutenção do compressor abrindo o capô do motor, onde ele está instalado.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Algumas normas de segurança adicionais devem ser observadas, quando for necessário
a manutenção do sistema de ar condicionado.
• Nunca fechar a válvula de serviço de descarga com o compressor em
funcionamento.
• As mangueiras dos manômetros devem estar em boas condições. Nunca
devem estar em contato com polias e correias.
• Usar sempre óculos. O refrigerante líquido pode cegar.
• Nunca colocar as partes de um sistema de refrigeração, ou mesmo um recipiente com
refrigerante, próximo a qualquer tipo de chama.
• Tomar cuidado ao fazer furos no sistema. Se a fiação elétrica for atingida, pode haver
incêndio.
• Sob hipótese alguma fornecer calor ao cilindro que contenha refrigerante, com um
maçarico, lâmpada de soldar, fogão elétrico ou a gás, ou qualquer outro dispositivo de
aquecimento sobre o qual não se exerce nenhum controle de temperatura. Caso seja
necessário fornecer calor ao cilindro de refrigerante, colocá-lo num recipiente raso
contendo água de torneira ou morna, ou aplicar panos que tenham sido aquecidos em
água quente. Como outra medida de precaução, instalar um medidor de pressão no
cilindro, de forma que a pressão interna seja sempre conhecida.
• Recolocar sempre a tampa da válvula do cilindro de refrigerante, após utilizá-lo. Estes
refrigerantes destroem a natureza.
• Antes de abrir qualquer conexão de refrigerante, afrouxá-la levemente, a fim de
certificar-se de que o refrigerante em sua forma líquida não se encontra presente.
• Jamais permitir que um cilindro de refrigerante caia ou se choque violentamente com
outro.
Cuidados com o manuseio do gás R-134a
Na seqüência são listados alguns cuidados que devem ser tomados para o caso da
recarga do gás do sistema, e cuidados com a embalagem (cilindro) do gás de recarga.
ADVERTÊNCIA! Inalação de altas concentrações de vapor é prejudicial
e pode causar arritmia cardíaca, inconsciência ou morte. Mau uso
intencional ou inalação deliberada pode causar morte súbita. O vapor
reduz a disponibilidade de Oxigênio para respiração e é mais pesado
que o ar. A decomposição do produto é perigosa. O contato com o
líquido pode causar ulcerações na pele. O conteúdo (líquido e gás)
está sob pressão (2,1 bar).

Cuidados:
• Evitar inalar grandes concentrações de vapor.
• Manter suficientemente ventilado o local onde o produto está sendo utilizado, para que
a pessoa que está o manuseando fique exposta a uma concentração abaixo dos limites
recomendados, principalmente em espaços fechados e baixos.
• Evitar contato do líquido com os olhos e prolongada exposição da pele.
• Usar óculos de segurança e luvas de proteção. Se não se tiver absoluta certeza de
que o ambiente está com concentração de vapor abaixo dos limites admissíveis, usar
máscara de carvão ativado.
• Não aplicar chama ao cilindro ou colocá-lo em contato com corpos ou ambientes cuja
temperatura for maior de 52º C.

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

• Não permitir que o produto entre em contato com qualquer tipo de chama ou elementos
elétricos aquecidos, porque há a decomposição do produto.
• Não recarregar o cilindro.

Primeiros socorros
• Se altas concentrações tiverem sido inaladas: Remover
imediatamente a pessoa para local ventilado e mantê-la calma. Se não
respira, fazer respiração artificial. Se respira com dificuldade, auxiliar a
respiração com oxigênio. Chamar um médico. Não fornecer Epinephrine
ou similar.

• Se os olhos tiverem sido atingidos: Em caso do líquido ter entrado em contato com
os olhos, lavar imediatamente com água em abundância durante 15 minutos. Chamar
um médico.
• Se a pele tiver sido atingida: Lavar com água em abundância durante 15 minutos.
Tratar por ulceração da pele causada pelo frio, aquecendo suavemente a área afetada.

NOTA: Não utilizar água para verificar vazamentos.

Precauções quanto à embalagem


• Não recarregar ou utilizar para qualquer outro objetivo.
• Não transportar se não autorizado.
• Não estocar em ambiente úmido ou corrosivo.
• Jamais usar o cilindro com reservatório de ar.
• Recolher o conteúdo residual do produto em um cilindro aprovado, antes de armazenar
ou pôr à disposição o cilindro vazio. Quando vazio (0 bar ou menos) deve ser
corretamente armazenado (posto à disposição) com a válvula aberta.

Não recarregável.
Não retornável.

Inspeções periódicas:

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

3.1 - INSPEÇÃO VISUAL DE VAZAMENTO DE ÓLEO


Inspecionar diariamente o compressor, as mangueiras e as conexões do sistema do
condicionador de ar, verificando a existência de vazamentos. Onde há vazamento de
óleo, há também vazamento de gás.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS

3.2 - VERIFICAR O ESTADO GERAL DAS PARTES MÓVEIS, POLIA E TENSÃO DAS
CORREIAS DO CONDICIONADOR DE AR
A cada 50 horas de operação, fazer uma inspeção em todas as partes móveis e polia do
aparelho condicionador de ar.
Verificar a tensão da correias. Com dois dedos, empurrar as correias, sendo que estas
devem recuar de 10 a 20 mm.
Para regular a tensão das correias, afrouxar os quatro parafusos que prendem o
compressor ao suporte, e puxar para cima o compressor até obter a tensão desejada.
Tornar a apertar os parafusos quando se conseguir a tensão requerida.

3.3 – VERIFICAR AS FUNÇÕES DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO.


A cada 50 horas de operação, verifique as funções de refrigeração, ventilação e calefação
(caso haja essa função).

3.4 – FAZER FUNCIONAR A UNIDADE DE AR CONDICIONADO – SE NÃO


UTILIZADO.
Nunca deixe a unidade de ar condicionado sem funcionar por mais de uma semana
– O selo de vedação do eixo do compressor utiliza o óleo que circula no sistema para
vedar a passagem do refrigerante R134a. Se a unidade ficar muito tempo parada, este
óleo vai escorrer e um vazamento de refrigerante irá ocorrer.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

3.5 – VERIFICAR A CARGA DE REFRIGERANTE


A cada 250 horas, verifique se a carga de refrigerante está correta. Checar o visor de
líquido. Ele deve estar sem borbulhas. Para isso, faça a unidade funcionar por pelo menos
10 a 15 minutos a uma rotação aproximada de 1500 rpm.

3.6 – VERIFICAR O SISTEMA DE DRENAGEM DE ÁGUA


A cada 250 horas de operação, verifique quanto a sujeira e/ou entupimento do sistema de
drenagem de água.

3.7 – VERIFICAR MANGUEIRAS E TUBULAÇÕES


A cada 250 horas de operação, verificar mangueiras e/ou tubulações junto as conexões
quanto a possíveis vazamentos. Vestígios de óleo são indicativos de vazamentos.

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3.8 - VERIFICAÇÃO DA LIGAÇÃO DOS CABOS E CONECTORES ELÉTRICOS DO


CONDICIONADOR DE AR
Após cada 250 horas de operação, verificar as ligações dos cabos e conectores elétricos.
Terminais elétricos enferrujados e fios partidos devem ser trocados. Proteja-os contra a
corrosão se for o caso.

3.9 - LIMPEZA DAS SERPENTINAS DO CONDENSADOR E EVAPORADOR


(EXTERNAMENTE)

A cada 250 horas de operação, fazer uma limpeza


externa no condensador e no evaporador.
Verifique também a fixação do condensador.
Limpe o condensador usando ar comprimido no
sentido contrário do fluxo normal de ar, para retirar
a sujeira. Pode-se utilizar uma escova com cerdas
macias para auxiliar a limpeza. Cuidado para não
danificar as aletas.

3.10 – VERIFICAÇÃO DA FIXAÇÃO DO SUPORTE DO COMPRESSOR


A cada 250 horas de operação, verifique se parafusos de fixação estão bem apertados.
Aperte os que estão frouxos, verifique alinhamento e tensão das correias, lubrifique polias
esticadoras se for o caso. Substitua peças desgastadas, se necessário.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS OU ANUALMENTE

3.11 – SUBSTITUIR OS FILTROS DO AR CONDICIONADO


A cada 2000 horas de operação, substitua os filtros do aparelho do ar condicionado
(considerando uma boa manutenção). Verificar sempre a vedação do filtro com a caixa
para que a poeira não entre na cabine e vá se depositar no evaporador do A/C.

NOTA: O elemento filtrante interno e o elemento filtrante externo do ar condicionado,


devem ser montados com a seta indicativa de fluxo, voltada para dentro.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Filtro de ar interno – Abrir a tampa superior Filtro de ar externo fixado na tampa.


para substituir.

3.12 – VERIFICAÇÃO GERAL DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO


A cada 2000 horas – ou anualmente – faça uma verificação geral do sistema de ar
condicionado.
Estes itens de manutenção deverão ser executados somente por pessoal especializado.

Itens a verificar:
• Verifique o sistema de refrigeração quanto a vazamentos.
• Verifique as tubulações e mangueiras de refrigerante quanto a sua montagem e procure
por vazamentos. As conexões devem estar bem apertadas.
• Se tiver ocorrido vazamento fique atento a quantidade de óleo do sistema, pois uma
quantidade inferior ao recomendado levará ao travamento do compressor. Substitua o
óleo do sistema (compressor) se este estiver contaminado.
• Substitua o filtro secador.
• Verifique o funcionamento do pressostato de alta e baixa.
• Verifique o compressor quanto a vazamentos e funcionamento. Verificar selo de
vedação. Verificar também a fixação do mesmo no suporte.
• Verifique o funcionamento da embreagem magnética. Checar rolamento e ajuste a folga
do acoplamento se necessário.
• Verifique a fixação da unidade e vedações desta para com a cabine.
• Verifique todas as funções da unidade de a/c. Refrigeração, ventilação, etc...
• Checar as condições gerais do sistema elétrico.
• Verificar o suporte do compressor quanto a fixação e funcionamento. Verifique estado
de correias, polias tensoras. Ajuste ou substitua se necessário.
• Limpar a serpentina do evaporador.
• Limpar a serpentina do condensador.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

5 – TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA ALLISON HD

ACESSOS PARA MANUTENÇÃO DA TRANSMISSÃO


A transmissão que equipa o RK430M, pode ser acessada pela parte inferior e parte
superior do veículo, tendo a caçamba basculada. Se for necessário remover a
transmissão do veículo, siga as instruções do Manual de Serviço.

INSPEÇÕES PERIÓDICAS
As transmissões Allison da série HD requerem o mínimo de manutenção.
Os cuidados mais importantes são a atenção ao nível do fluido e às conexões
dos circuitos eletrônicos e hidráulicos.
As seguintes inspeções periódicas devem ser realizadas:
• Mantenha a transmissão limpa para facilitar a inspeção.
• Realize verificações periódicas quanto a parafusos soltos, vazamentos de fluido ao
redor de conexões, linhas, e aberturas da transmissão.
• Verifique regularmente o estado da fiação elétrica.
• Inspecione ocasionalmente o sistema de arrefecimento do motor para verificar se há
sinais de fluido da transmissão que possam indicar a existência de falhas no resfriador
do óleo.
• Relate qualquer condição anormal ao pessoal encarregado da manutenção.

EVITE PROBLEMAS SÉRIOS


Ajude o sistema de controle a administrar o funcionamento da transmissão. É possível
evitar que pequenos problemas se tornem graves, notificando-se o distribuidor ou
representante Allison Transmission sobre a ocorrência de uma das seguintes condições:
• A troca de marchas parece estranha;
• Vazamento de fluido da transmissão;
• Há ruídos incomuns relacionados à transmissão.
• O indicador luminoso CHECK TRANS (Verificar transmissão) acende-se com freqüência.

OBSERVAÇÃO: Ao subir longas inclinações com carga pesada, é possível


confundir alterações no som causadas pelo funcionamento normal do
ventilador termostático do motor com sons relacionados à transmissão.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

IMPORTÂNCIA DO NÍVEL APROPRIADO DO FLUIDO


É importante manter sempre o fluido da transmissão em nível adequado pois ele resfria,
lubrifica e transmite energia hidráulica. Se o nível estiver muito baixo, o conversor e as
embreagens não receberão uma quantidade adequada de fluido. Com o nível muito alto, o
fluido se aerifica, causando a troca desordenada das marchas ou superaquecimento da
transmissão.
As transmissões da série HD apresentam um sensor do nível de óleo opcional
(OLS-SNO) que permite ao operador obter uma indicação do nível do fluido a partir do
seletor de mudança. No entanto, não ocorrerá nenhum diagnóstico do nível do óleo caso
o OLS não seja “detectado automaticamente” pelo sistema de controle 4ª Geração. Caso
a transmissão apresente esse componente, verifique com freqüência a presença desses
diagnósticos. Se um OLS não for detectado durante um determinado número de partidas
do motor, o sistema 4ª Geração concluirá que o componente não está disponível. Caso
haja OLS e este não seja detectado, será necessário efetuar a resolução de problemas do
seu circuito. Uma vez reparado o circuito do OLS, reinicie a “detecção automática” ou
selecione manualmente a função OLS utilizando a ferramenta Allison DOC. Consulte o
TS3989EN 4ª Geração Troubleshooting Manual (Manual de Resolução de Problemas do
TS3989EN 4ª Geração) para obter informações detalhadas sobre os procedimentos de
resolução de problemas.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

5.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO FLUIDO COM O SELETOR DE MARCHAS DE


BOTÕES
Faça diariamente o controle do nível do óleo da transmissão.
Para a verificação do nível, o óleo da transmissão deverá estar a uma temperatura
mínima de 70ºC.
Para aquecer o óleo, antes de parar o veículo, acione o retarder.
Faça um curto deslocamento para frente
e para trás, acionando drive (D) e ré (R).
Isto permitirá que todas as galerias de
óleo da transmissão sejam preenchidas.
Pare o veículo e coloque em neutro (N).
Com o motor funcionando, pressione
simultaneamente os botões de seta ↓
(para baixo) e ↑ (para cima).
Observe a mensagem que aparecerá no
visor digital e verifique o seu significado
abaixo.

OBSERVAÇÃO: Para verificar de forma correta o nível do fluido da transmissão com a


vareta de medição, o líqüido deverá estar à temperatura de funcionamento.
A verificação do nível através do método do sensor do nível do óleo compensa a
temperatura do fluido da transmissão entre 70°C e 104°C. Qualquer temperatura abaixo
de 70°C ou acima de 104°C resultará na condição Invalid for Display (Não-válido para
visualização).

RK 430M PG 4-27
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

OBSERVAÇÃO: Os seletores de botões poderão exibir um caracter por vez.

OBSERVAÇÃO: Talvez a verificação do nível do fluido não ocorra até que se atendam às
seguintes condições:
• A temperatura do fluido está acima de 70°C e abaixo de 104°C;
• A transmissão está na posição N (Neutral, Ponto morto);
• O motor está em marcha lenta;
• O eixo de saída da transmissão está parado. (O veículo está parado por cerca de dois
minutos para que o fluido se assente).
A indicação de uma verificação de fluido atrasada é “—” no visor, seguida de uma
exibição numérica de contagem descendente. A contagem descendente, iniciando-se por
8, indica o tempo remanescente em um período definido de dois minutos.
• Nível de fluido correto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do
nível de Fluido (Óleo)”), seguido por “o,K”. A indicação “o,K” exibida denota que o fluido
está dentro da faixa de nível correto. Poderá haver discordância entre o visor do sensor e
a vareta de medição da transmissão justamente porque o sensor do nível do óleo
compensa a temperatura do fluido.
• Nível de fluido baixo — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do nível
de Fluido (Óleo)”), seguido por “Lo.” (O “Lo” representa “Nível de óleo baixo”) e a
quantidade de fluido a ser completada. Exemplo: “2” indica que com 2 litros adicionais de
fluido, o nível estará no meio da faixa considerada “oK”.
• Nível de fluido alto — “o,L” é exibido (“o,L” representa “o Modo de verificação do nível
de fluido (Óleo)”), seguido por “HI” (“HI” representa “Nível de óleo alto”) e a quantidade de
fluido em excesso na transmissão. Exemplo: “1” indica 1 aproximadamente 1 litro de fluido
acima do nível máximo da transmissão.
• Invalid for Display (Não-válido para exibição — o visor exibe “o,L” (“o,L” representa
“O modo de verificação do nível do fluido (Oil)”, seguido por “-” e uma exibição numérica.
A exibição numérica é o código de falha e indica que as condições não estão adequadas
para receber as informações do nível do fluído, ou que existe um problema de
funcionamento no sistema. A tabela 2 mostra os possíveis códigos de falha.
OBSERVAÇÃO: Os visores do diagnóstico do nível do fluido exibem um caractere por
vez.

Tabela 2. Códigos de falha do nível de óleo


Visor Causa do código
o,L, —, X* Tempo de acomodação muito curto
o,L, —, EL Rotação do motor (rpm) muito baixa
o,L, —, EH Rotação do motor (rpm) muito alta (>1000rpm)
o,L, —, SN Deve-se colocar a transmissão em ponto morto (N)
o,L, —, TL Temperatura muito baixa do fluido do cárter de óleo da transmissão
o,L, —, TH Temperatura muito alta do fluido do cárter de óleo da transmissão
o,L, —, SH Rotação do eixo de saída
o,L, —, FL Falha de sensor (pode-se referir a sensores de velocidade, de aceleração, de
temperatura ou de óleo. Esta indicação não identifica a origem da falha.)
*O Display está piscando e identificando um número. É feita uma contagem decrescente
de 8 a 1 até que o período de espera é completo.

PG 4-28 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO MANUAL DO FLUIDO


Limpe ao redor da extremidade do tubo de enchimento antes de remover a vareta de
medição. Tal procedimento contribuirá para que se evite a entrada de sujeira ou material
estranho no sistema hidráulico, o que causará travamento das válvulas, desgaste indevido
das peças da transmissão ou entupimento das passagens. Verifique o nível de fluido
seguindo os procedimentos detalhados abaixo e relate qualquer nível anormal de fluido ao
pessoal encarregado da manutenção.

VERIFICAÇÃO DO NIVEL A FRIO


A verificação a frio determina se a transmissão apresenta fluido suficiente para funcionar
com segurança até que uma verificação a quente possa ser efetuada.
Uma verificação a frio poderá ser realizada quando o fluido estiver entre 16°– 49°C. Antes
de dar partida ao motor, puxe a vareta de medição da transmissão e confirme se o nível
do fluido está próximo à marcação HOT RUN (Funcionamento quente).

AVISO: Caso o usuário saia do veículo com o motor ligado, este poderá mover-se
subitamente e causar ferimentos a alguém. Se for necessário deixar o motor ligado, antes
de sair do veículo, proceda conforme todas as instruções a seguir:
• Coloque a transmissão em N (Neutral, Ponto morto).
• Certifique-se de que o motor esteja em baixa rotação de marcha lenta (500–800 rpm).
• Acione o freio de estacionamento e os de emergência e certifique-se de que estejam
engatados de forma adequada.
• Calce as rodas e tome outras providências necessárias para manter o veículo parado.

ADVERTÊNCIA: NÃO dê partida ao motor até que se confirme a presença de fluido


suficiente na transmissão. Remova a vareta de medição e certifique-se de que o nível do
fluido estático esteja próximo à marca HOT FULL (Alimentação a quente).
Para efetuar uma VERIFICAÇÃO A FRIO, proceda conforme as instruções a seguir:
Estacione o veículo em uma superfície plana, engate a marcha N (Neutral – ponto morto),
acione o freio de estacionamento e calce as rodas do veículo para evitar movimento
repentino.
• Dê partida ao motor e deixe-o funcionando em marcha lenta (500 a 800 rpm) na posição
N (Neutral, Ponto morto) por cerca de um minuto.
• Estacione o veículo em uma superfície plana, engate a marcha N (Neutral, Ponto morto)
e acione o freio de estacionamento.
• Com o motor em marcha lenta (500–800 rpm), mude a marcha para D (Drive, Avanço)
e em seguida para R (Reverse, marcha a ré) para impelir o ar dos circuitos hidráulicos.
• Engate a marcha N (Neutral, Ponto morto) e deixe o motor funcionar em marcha lenta.
• Limpe ao redor do tubo de enchimento para evitar que partículas entrem na transmissão
• Remova a vareta de medição e limpe-a. Insira-a novamente na transmissão.
• Remova-a e verifique o nível do fluido. Se o fluido na vareta estiver na faixa COLD
RUN (Funcionamento a frio), o nível estará satisfatório. Se não estiver dentro dessa
faixa, adicione ou drene o fluido conforme o necessário para que o nível atinja os limites
da faixa.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

IMPORTANTE!
• Efetue uma verificação a quente na primeira oportunidade após alcançar a temperatura
de funcionamento normal (71° a 93°C).

VERIFICAÇÃO DO NIVEL A QUENTE


O nível do fluido da transmissão deve estar quente para assegurar uma verificação
precisa, pois ele eleva-se à medida que a temperatura aumenta.
Para efetuar uma verificação a quente, proceda conforme as seguintes instruções:
• Certifique-se de atingir a temperatura de funcionamento normal (71° a 93°C).
Caso o equipamento não disponha de um indicador de temperatura da transmissão,
verifique o nível do fluido quando o indicador da temperatura da água estiver estabilizado
e após uma hora de funcionamento da transmissão, pelo menos.

ADVERTÊNCIA: Não utilize a transmissão por muito tempo antes de constatar se o nível
do fluido está adequado através de uma verificação a quente. A transmissão poderá
sofrer danos devidos ao funcionamento prolongado em condições inadequadas do nível
do fluido.

ADVERTÊNCIA: Não será possível efetuar uma verificação precisa do nível do fluido se o
motor não estiver funcionando em marcha lenta (500 a 800 rpm) na posição N (Neutral,
Ponto morto), se o fluido da transmissão não estiver na temperatura adequada e se o
veículo não estiver estacionado em uma superfície plana.
• Estacione o veículo em uma superfície plana e engate a marcha N (Neutral, Ponto
morto). Acione o freio de estacionamento e deixe que o motor funcione em marcha lenta
(500 a 800 rpm).
• Limpe ao redor do tubo de enchimento para evitar que partículas entrem na
transmissão.
• Remova a vareta de medição e limpe-a. Insira-a novamente na transmissão.
• Remova-a e verifique o nível do fluido. O nível de funcionamento seguro encontra-se
dentro dos limites da faixa HOT RUN (Funcionamento a quente) na vareta de medição.
• Se o nível não estiver dentro dessa faixa, adicione ou drene o fluido conforme o
necessário para que o nível atinja os limites da mesma.
• Certifique-se de que as verificações do nível do fluido sejam consistentes. Verifique o
nível de fluido mais de uma vez e se as leituras não forem consistentes, certifique-se de
que o respiro da transmissão esteja limpo e sem obstrução. Se ainda assim houver
inconsistência entre as leituras, entre em contato com seu distribuidor ou representante
Allison mais próximo.

IMPORTANTE! É absolutamente necessário que o óleo colocado na transmissão


esteja livre de impurezas. Os recipientes, funis, etc..., devem estar limpos,
prevenindo-se dessa forma que impurezas sejam introduzidas na transmissão.
Coloque a vareta medidora em uma superfície limpa enquanto estiver abastecendo
a transmissão.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

5.2 – VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS


Faça uma verificação diária para detectar vazamentos na transmissão.
¾ Verifique todas bordas de contato dos retentores e gaxetas, para vazamentos.
¾ Verifique todas as áreas com vedação, para vazamentos.
¾ Certifique-se de que as mangueiras do trocador de calor estão corretamente
fixadas e protegidas.
¾ Verifique as mangueiras do retarder e conexões, para vazamentos.
¾ Verifique a montagem dos componentes da transmissão (ex. PTO), para
vazamentos.
¾ Verifique se há excessivo vazamento pelo respiro. Alguma perda ao redor do
respiro é normal.
o O respiro deve estar livre de obstrução.
o A proteção do respiro deve girar livremente com a mão.

5.3 – VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA OPERACIONAL DA TRANSMISSÃO


AUTOMATICA
A transmissão faz automaticamente verificações da temperatura de seu fluido e se
detectado falhas, a luz de emergência se acende e é gerado um código de falha
notificnado o operador. Isto abrange tanto veículos que não possuem indicador de
temperatura da transmissão quanto so que possuem.

TEMPERATURA ALTA DO FLUIDO

IMPORTANTE! Considera-se que a transmissão está superaquecida quando se


excede qualquer uma das seguintes temperaturas:
Caso a temperatura do cárter alcance 128°C, a ECU irá inibir o funcionamento nas
marchas mais altas e o motor reduzirá sua potência pra 70%.

Se o superaquecimento da transmissão ocorrer durante o funcionamento normal, verifique


o nível do fluido. Consulte os procedimentos de verificação do fluido descritos no item
acima.
Se o indicador de temperatura do motor revelar uma temperatura alta, provavelmente a
transmissão estará superaquecida. Interrompa o funcionamento do veículo e verifique o
sistema de arrefecimento.
Se o funcionamento parecer normal, deixe o motor funcionar entre 1.200 e 1.500 rpm com
a transmissão em N (Neutral, Ponto morto). Este procedimento irá reduzir as
temperaturas do motor e da transmissão aos níveis de funcionamento normal em 2 ou 3
minutos. Caso não ocorra a redução, diminua a rotação do motor.
Caso a temperatura do motor esteja alta, isso será indicação de problemas no radiador ou
motor.
Se a temperatura do motor ou da transmissão continuar alta, desligue o veículo e
encaminhe o problema ao pessoal encarregado da manutenção, que irá investigar a
causa do superaquecimento e por consequência, a solução do problema.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

5.4 – INSPEÇÕES GERAIS

Inspeções Diárias

Montagem dos componentes.


¾ Verifique a montagem da transmissão, motor e acessórios. Verifique por desgaste,
quebras e outros danos.
¾ Verifique perda ou afrouxamento de parafusos de montagem da transmissão.
¾ Verifique se o eixo cardan apresenta quebras ou outros danos.
¾ Verifique se o eixo cardan apresenta perda de pesos de balanceamento.
¾ Verifique a flange de acoplamento do eixo cardã e as condições do mancal de
acoplamento.

Eletricos:
¾ Verifique os chicotes elétricos e conectores se estão apropriadamente conectados.

Verificações de Partida
¾ A Lâmpada de atenção da transmissão pode se acender por alguns instantes e
depois desligar.
¾ O display digital do seletor de marchas pode ser incializado momentaneamente e
então mostrar o display em Neutro, como deve ser. (N para 4ª Geração).

Teste de rodagem
¾ Verifique a qualidade da troca.
¾ Verifique a presença de ruido excessivo.
¾ Sinta se ocorre vibração anormal.
¾ Refaça a verificação do nível de óleo da transmissão e ajuste se necessário.
¾ Refaça a verificação de vazamentos.
Essas verificações também devem ser efetuadas na Revisão das 100 Primeiras Horas de
Operação.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DA CADA 500 HORAS

5.5 – VERIFICAR A MONTAGEM DA TRANSMISSÃO

A cada 500 horas, verifique o aperto dos


parafusos de fixação da transmissão.
Verifique as condições de montagem. Se
necessário substitua peças danificadas ou
gastas. Verifique todos os demais parafusos
que fixam os suportes da transmissão ao
chassis.
Faça a verificação das molas de
amortecimento da transmissão, conforme
figura.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 3000 HORAS

5.6 – TROCA DOS FILTROS DA TRANSMISSÃO


A cada 3000 horas de operação, troque os filtros da transmissão.
O óleo usado na transmissão têm
influência importante na
confiabilidade e durabilidade da
mesma.
A Caixa Allison HD sai de fábrica
abastecida com óleo sintético
TranSynd, que é recomendado
durante toda a vida útil do veículo.
Use somente óleo sintético TranSynd
na troca do óleo e tenha absoluto
cuidado com a limpeza do mesmo.

ATENÇÃO! A partir da unidade chassi 027, as transmissões passaram a utilizar o kit


de filtros Allison de alta capacidade, possibilitando assim a troca de óleo somente a
cada 6.000 horas. Para isso, é necessário que seja utilizado o kit original e o óleo
Transynd, livre de qualquer mistura.

Cuidado: Não use ferramentas pneumáticas para remover ou instalar o


parafuso da tampa do filtro.

Remoção do filtro:

¾ Remova as duas tampas dos filtros.


Os filtros são removidos com as
tampas.
¾ As tampas dos filtros são
intercambiaveis na mesma
transmissão.
¾ Uma pequena quantidade de óleo
presente no compartimento dos
filtros, escoará ao retirar as
tampas. Recolha em uma vasilha,
para não contaminar o solo e
descarte.
Quantidade aproximada de óleo em
cada compartimento: (reponha óleo novo para completar o nivel).
MAIN (Principal): 1,9 litros
LUBE (Lubrificação): 7,6 litros

RK 430M PG 4-33
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Limpeza e Preparação das Tampas dos Filtros


¾ Prepare as tampas dos filtros e módulo de controle, limpando fragmentos e
raspando as sobras da vedação velha, por toda a superfície.
¾ Há dois tipos de tampa de filtro no campo. Mantenha as vedações originais da
tampa para comparar com a nova vedação que acompanha o kit de filtro.
o As tampas atuais não tem recessos ou área com corte na base para o anel
de vedação ser instalado. Utilize os anéis de vedação mais finos.
o Instale a nova gaxeta, um novo anel O’ na base e um novo Anel O’ ao redor
do topo da tampa.
o Lubrifique levemente o anel-O’ e os anéis de vedação das tampas no interior
de cada novo filtro, com óleo da transmissão limpo. Fixe cada filtro com uma
tampa (as tampas e filtros são idênticos e intercambiáveis).
¾ Instale os parafusos das tampas dos filtros com a mão, Não use máquinas
pneumáticas.
¾ Dê o torque especificado para os parafusos da tampa, conforme descrito .
¾ Limpe o bujão de dreno.
o O bujão de dreno contém um magneto na ponta. Inspecione o magneto por
partículas metálicas grandes. Limpe ao redor do magneto.
o Recoloque o anel O’ do bujão de dreno, com o novo anel que acompanha o
kit de filtros.
Veja item 5.1 para verificar o nível do óleo. Complete com óleo novo.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 6000 HORAS

5.7 – TROCA DOS FILTROS E ÓLEO DA TRANSMISSÃO


A cada 6000 horas de operação, juntamente com a troca dos filtros, troque também o
óleo da transmissão.
O óleo usado na transmissão têm
influência importante na confiabilidade e
durabilidade da mesma.
A transmissão Allison HD sai de fábrica
abastecida com óleo sintético Castrol
TranSynd, que é recomendado durante
toda a vida útil do veículo. Use somente
óleo sintético Castrol TranSynd na troca
do óleo e tenha absoluto cuidado com a
limpeza do mesmo.

ATENÇÃO! A partir da unidade chassis 027, as transmissões passaram a utilizar o


kit de filtros Allison de alta capacidade, possibilitando assim a troca de óleo
somente a cada 6.000 horas. Para isso, é necessário que seja utilizado o kit original
e o óleo Transynd, livre de qualquer mistura.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Drenagem do óleo

Cuidado: Não use ferramentas pneumáticas para remover ou instalar o


parafuso da tampa do filtro.
Se a rosca do bujão de dreno estiver danificada, troque-a.

Remoção do filtro:

¾ Antes de remover o bujão de


dreno, certifique-se que o óleo está
na temperatura normal de
operação (160°F-200°F or 71°C-
93°C).
¾ Inspecione o óleo drenado por
contaminantes – excessivas
limalhas de metal, descoloração,
aparência e cheiro impróprio.

Descoloração leitosa do óleo indica a presença de água. Esse é um sério problema que
deve ser localizado e corrigido.

¾ Remova as duas tampas dos filtros. Os filtros são removidos com as tampas.
o As tampas dos filtros são intercambiaveis na mesma transmissão.
¾ Permita que o óleo seja totalmente drenado.

Limpeza e Preparação das Tampas dos Filtros

¾ Prepare as tampas dos filtros e módulo de controle, limpando fragmentos e


raspando as sobras da vedação velha, por toda a superfície.
¾ Há dois tipos e tampa de filtro no campo. Mantenha as vedações originais da
tampa para comparar com a nova vedação que acompanha o kit de filtro.
o As tampas atuais não tem recessos ou área com corte na base para o anel
de vedação ser instalado. Utilize os anéis de vedação mais finos.
o Instale a nova gaxeta, um novo anel O’ na base e um novo Anel O’ ao redor
do topo da tampa.
o Lubrifique levemente o anel-O’ e os anéis de vedação das tampas no interior
de cada novo filtro, com óleo da transmissão limpo. Fixe cada filtro com uma
tampa (as tampas e filtros são idênticos e intercambiáveis).
¾ Instale os parafusos das tampas dos filtros com a mão, Não use máquinas
pneumáticas.

RK 430M PG 4-35
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

¾ De o torque especificado para os parafusos da tampa, conforme descrito .


¾ Limpe o bujão de dreno.
o O bujão de dreno contém um magneto na ponta. Inspecione o magneto por
partículas metálicas grandes. Limpe ao redor do magneto.
o Recoloque o anel O’ do bujão de dreno, com o novo anel que acompanha o
kit de filtros.

CUIDADO: Não utilize recipientes de enchimento para o óleo da transmissão, que


tenham sido utilizados por qualquer tipo de solução anti-congelante por conter etileno-
glicol. o qual, se introduzido na transmissão causara falhas nas placas da embreagem.

CUIDADO: Os intervalos de troca de óleo e filtros são determinados pelas condições


mais ou menos severas de utilização da transmissão. Trocas devem ser mais frequentes
quando nas condições que criem altos níveis de contaminantes, ou altas temperaturas.

MANTENDO A LIMPEZA DO ÓLEO DA TRANSMISSÃO


É absolutamente necessário que o óleo da transmissão seja limpo. O óleo deve ser
manuseado em recipientes limpos, para prevenir que materiais estranhos sejam
introduzidos na transmissão.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

6 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO

O acesso ao radiador do veículo se dá pelo capô do motor.

CUIDADO! Ao remover a tampa do radiador com o motor aquecido,


fazê-lo lentamente e com cuidado, para aliviar a pressão.
Utilizar óculos de segurança e luvas ao mexer no sistema.

Manutenções periódicas

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

6.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO (MOTOR SCANIA)


Verificar diariamente o nível do líquido de arrefecimento, verificando a luz indicadora de
falhas no painel de instrumentos.
Se necessário, encha o sistema de arrefecimento com refrigerante até a borda inferior do
bocal de enchimento do radiador.

Nota! Ao abastecer com quantidades adicionais de líquido refrigerador:


Nunca abasteça com líquido frio em motor quente.
Há risco de surgirem trincas no bloco e no cabeçote do motor.

ATENÇÃO! Abra a tampa com cuidado!


Água e vapor quentes podem esguichar.
Abasteça sempre com líquido refrigerador preparado.

IMPORTANTE! Sempre encha com líquido de arrefecimento misturado


pronto.

6.2 - VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS E COMPONENTES QUANTO A


VAZAMENTOS
Fazer diariamente uma inspeção visual nos componentes do sistema de arrefecimento,
para verificar a existência de vazamento. Qualquer vazamento deve ser imediatamente
eliminado, para não ocorrer a falta d’água no sistema durante a operação.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

6.3 - VERIFICAÇÃO DO FLUXO DE AR NA COLMÉIA DO RADIADOR


Fazer diariamente uma inspeção visual na colméia do radiador. Retirar quaisquer
sujeiras, folhas de árvores, insetos, etc., que possam impedir o fluxo de ar para o
radiador, o que prejudica o bom funcionamento do sistema.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

6.4 - VERIFICAÇÃO DA VEDAÇÃO DA TAMPA DO RADIADOR


A cada 250 horas de operação, verificar a vedação da tampa do radiador.
Quando for medida a pressão do sistema, verificar se ocorre vazamento na tampa do
radiador. Trocar a vedação se necessário.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

6.5 - MEDIÇÃO DA PRESSÃO DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO

No motor Scania a válvula da tampa abre a 15psi.

Nas 100 primeiras horas de operação e após a cada 1000 horas, fazer a pressurização do
sistema, a fim de averiguar vazamentos.
Seguir as instruções abaixo:

Procedimentos para o teste:


• Retirar a tampa do radiador, no tanque de expansão.
• Verificar se os ressaltos e o flange de vedação não estão danificados nem contêm
impurezas que prejudicam a boa vedação.
• Verificar se o nível do líquido de arrefecimento está correto. Abastecer se necessário.
• Montar a bomba no lugar da tampa do radiador, com o auxílio do espaçador 9210.
• Elevar a pressão do sistema com a bomba, de maneira a parar o ponteiro do
manômetro dentro da faixa de 0,4 a 0,5 bar.
• Se a pressão não for mantida, é possível que haja vazamento no sistema. Verificar as
conexões, mangueiras e radiador. Verificar as condições do óleo do motor
(contaminação pela água de arrefecimento).

Tampa do radiador:
• Conectar a tampa no aparelho de teste do sistema de arrefecimento, com o auxílio do
espaçador 9211.
• Elevar a pressão, bombeando até abrir a válvula da tampa.
• Se a tampa estiver em boas condições, o ponteiro do manômetro para dentro da faixa
de 0,2 a 0,4 bar.
• O aparelho usado no teste pode ser do tipo Edelman 92B com os espaçadores 9210 a
9211.

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SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS OU 1 ANO

6.6 – VERIFICAÇÃO DO LÍQUIDO REFRIGERADOR (MOTOR SCANIA)


A cada 2000 horas de operação ou 1 ano, faça uma verificação do líquido refrigerador.
A verificação do líquido refrigerador deve ser efetuada da seguinte maneira:
a) Verifique a aparência do líquido refrigerador.
b) Líquido refrigerador que contenha apenas glicol: Verificar sua concentração.
c) Líquido refrigerador que contenha apenas Anticorrosivo Scania: Verificar a
proteção contra corrosão.

Composição do líquido refrigerador:


Se houver risco de congelamento:
Mínimo de 30% de Glicol por volume.
Máximo de 60% de Glicol por volume

Não havendo risco de congelamento:


8 a 12% por volume de Inibidor de corrosão Scania.

Verificação da aparência do líquido de arrefecimento


• Derrame uma pequena quantidade de líquido de arrefecimento em um recipiente e
verifique se o fluido está puro e limpo.
• Se o líquido de arrefecimento estiver contaminado ou turvo: considere a troca do
líquido de arrefecimento.
• A água para o líquido de arrefecimento deve estar limpa e sem contaminação.
• Use água potável com pH entre 6 e 9.

Verificação do teor de glicol


Se houver risco de congelamento, use somente glicol como anti-corrosivo no líquido de
arrefecimento.
• Os sistemas de arrefecimento com glicol devem conter pelo menos 30% de glicol
por volume para proporcionar proteção aceitável contra corrosão.
• Trinta por cento de glicol por volume oferece proteção contra congelamento até
-16ºC. Se for necessária proteção adicional contra congelamento, consulte a tabela
abaixo, para ajudá-lo a calcular a quantidade de glicol necessária.
Recomendamos somente o glicol anticongelante sem nitrato com as seguintes
designações do fornecedor:

BASF G48 ou BASF D542


• Sempre encha o anticongelante se o teor de glicol cair abaixo de 30% por volume.
Um teor de glicol acima de 60% por volume não proporcionará proteção maior
contra congelamento.
• A tabela mostra a temperatura na qual o gelo começa a se formar. O motor
congelará e quebrará em temepraturas consideravelmente mais baixas. Veja o
diagrama.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

• A formação de gelo no líquido de arrefecimento geralmente causa funcionamento


incorreto sem qualquer risco de danos. O motor não deve estar sujeito a cargas
pesadas quando o gelo começa a se formar.

ADVERTÊNCIA! O etilenoglicol é altamente venenoso e pode ser fatal


se ingerido.
Evite contato do glicol com a pele.

IMPORTANTE! O líquido de arrefecimento dee estar misturado e pronto quando


colocado no sistema de arrefecimento.
Nunca encha totalmente apenas com água ou glicol.

IMPORTANTE! Os glicois recomendados não devem ser misturados com glicol que
contenha inibidor de corrosão baseado em nitrato.
Há um risco de formação de resíduos e redução da capacidade de arrefecimento.

Características do glicol em baixas


temperaturas:
• Exemplo com 30% glicol por volume.
• A camada de gelo começa a se
formar a -16ºC.
• Há o risco de funcionamentos
incorretos a -30ºC.
• Não há riscos de danos por
congelamento com um teor mínimo
de 30% de glicol por volume.

Curva A: a formação de gelo se inicia (camada de gelo)


Curva B: temperatura na qual há risco de danos por congelamento
1. Área segura
2. Podem ocorrer funcionamentos incorretos (camada de gelo)
3. Há um risco de danos por congelamento

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

A= área a ser evitada. Somente para cálculo da mistura de glicol.


A temperatura congelante do líquido de arrefecimento, na qual o gelo começa a se formar,
para diferentes misturas de glicol.

Verificação da proteção contra corrosão


Deve haver sempre inibidor de corrosão suficiente no líquido de arrefecimento para
proteger o sistema de arrefecimento contra corrosão.
Se não houver risco de congelamento, somente o Inibidor de corrosão Scania deve ser
usado no líquido de arrefecimento.
O inibidor de corrosão Scania é livre de nitrato.
A proteção correta do inibidor de corrosão é 8-12% por volume.
• O enchimento com 1,0% de inibidor de corrosão Scania por volume deve ser feito
após cada 2000 horas de operação.
• Nunca encha totalmente apenas com água ou inibidor de corrosão! As perdas de
fluido sempre devem ser repostas com líquido de arrefecimento misturado:
Água +10% de Inibidor de corrosão Scania por volume.

RK 430M PG 4-41
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

NOTA: o líquido de arrefecimento deve ser trocado quando o sistema de


arrefecimento é limpo: a cada 2000 horas ou pelo menos uma vez por ano.

PERIGO: O inibidor de corrosão é altamente venenoso e pode ser fatal


se ingerido. Evite contato com a pele.

IMPORTANTE! A mistura com glicol ou o uso de quantidade excessiva de inibidor


de corrosão pode levar à formação de resíduos e à redução da capacidade de
arrefecimento.

IMPORTANTE! Se instalado, um filtro de líquido de arrefecimento não deverá conter


inibidor.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS

6.7 - SUBSTITUIÇÃO DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO


A cada 4.000 horas de operação, ou conforme a análise do líquido de arrefecimento, faça
a troca do líquido de arrefecimento.

Troca do líquido de arrefecimento


1. Remova a tampa de abastecimento do radiador.
2. O líquido de arrefecimento é drenado em dois pontos:
• O ponto mais baixo do bloco do motor. Veja ilustração.
• O ponto mais baixo do sistema de arrefecimento. Veja foto
3. Feche as torneiras de drenagem.
4. Encha com líquido de arrefecimento através do orifício de abastecimento do radiador.

Ponto mais baixo do bloco do motor Ponto mais baixo do sistema. Parte inferior do
radiador

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

PROTEJA O MEIO AMBIENTE! Use um recipiente para evitar derramamento ao


trocar o líquido de arrefecimento.
Entregue o líquido de arrefecimento usado a um distribuidor de resíduos
autorizado.

6.8 – LIMPEZA DO SISTEMA DE ARREFECIMENTO


A cada 4000 horas de operação, ou com maior frequência, em caso de necessidade, o
sistema de arrefecimento deve ser limpo.

Limpeza externa do radiador e radiador de ar


• Verifique se o radiador e o radiador de ar não estão obstruidos no lado do ar e se
as aletas de arrefecimento não estão danificadas.
• Raspe cuidadosamente os depósitos das aletas de arrefecimeno do radiador. Se
necessário, um limpador de motor à base de parafina pode ser usado.
• Aletas curvadas podem ser encireitadas cuidadosamente com uma escova de aço,
por exemplo.

IMPORTANTE! O sistema de arrefecimento nunca deve ser limpo com soda


cáustica.
Há riscos de danos às peças de alumínio.

Limpeza Interna
Remoção de óleo e graxa
• Se possível, coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de
operação e, em seguida drene o sistema de arrefecimento.
• Remova os termostatos.
• Encha o sistema com água quente e limpa misturada com detergente líquido de
uso doméstico. Concentração de 1% (0,1/10l)
• Deixe o motor funcionando e em aquecimento por cerca de 20-30 minutos. Não se
esqueça do sistema de aquecimento da cabina (se instalado).
• Drene o sistema de arrefecimento.
• Encha o sistema novamente com água limpa e quente e deixe o motor funcionando
por cerca de 20-30 minutos.
• Drene a água do sistema.
• Reinstale os termostatos.

Manuseio de agentes de limpeza do sistema de arrefecimento: Leia com atenção o


texto de advertência sobre os recipientes.
• Encha o sistema com o novo líquido de arrefecimento de acordo com as
especificações.

RK 430M PG 4-43
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Remoção de depósitos
• Se possível, coloque o motor em funcionamento até ele alcançar a temperatura de
operação e, em seguida, drene o sistema de arrefecimento.
• Remova os termostatos.
• Encha o sistema com água quente e limpa, misturada com um limpador de radiador
disponivel no mercado baseado em ácido sulfâmico e que contenha agentes
dispersantes. Siga as instruções do fabricante quanto às proporções da mistura e
tempos de limpeza.

• Deixe o motor em funcionamento durante o tempo especificado e drene o sistema


de arrefecimento.
• Encha o sistema novamente com água quente e deixe o motor funcionando por
cerca de 20-30 minutos.
• Drene a água do sistema.
• Reinstale os termostatos.
• Encha o sistema com o novo líquido de arrefecimento de acordo com as
especificações.

PG 4-44 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

7- PURIFICADOR DE AR DO MOTOR

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

7.1 – VERIFICAR ADVERTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR


Verifique diariamente o visor de indicação de restrição
no filtro de ar do motor instalado no próprio filtro de ar.
Se o visor indicador vermelho estiver totalmente visível,
troque ou limpe o elemento do filtro de ar. Isso é
especialmente importante se o motor estiver em
funcionamento com cargas elevadas e alta velocidade.
Limpe o filtro primário ou troque, conforme instruções
do item 7.4.

O filtro de ar do RK 430M (figura ao lado), é


do tipo com pré-filtro embutido na tampa. As
manutenções restringem-se na limpeza ou
troca dos elementos e na limpeza da
carcaça.

Funcionamento:
Na primeira etapa de pré-filtragem, o ar entra
através das aletas fuxas do estator, que
provocam o giro da corrente de ar. A medida
que adquire este movimento rotacional, a força
centrífuga separa o pó, sujeira,insetos, água da
chuva e neve suspensos na corrente de ar. O
giro do ar impulsiona um rotor a alta velocidade
a qual atua como um ventilador eliminando os
contaminantes através de ranhuras especiais
descarga dispostas sobre um dos pré-filtros.
Desta forma somente o ar pré-filtrado passa
para os elementos filtrantes (etapa de filtragem
primária e de segurança). Os elementos retém
99,9% dos contaminantes que não foram eliminados na primeira etapa e seguem assim
pelo tubo de saida até o motor.

RK 430M PG 4-45
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

7.2 - VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS E ABRAÇADEIRAS DO SISTEMA DE


ADMISSÃO DE AR DO MOTOR
Fazer diariamente uma verificação visual das condições das mangueiras e abraçadeiras
do sistema purificador de ar. Mangueiras rachadas e abraçadeiras danificadas devem ser
trocadas.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

7.3 – LIMPEZA DO ELEMENTO PRIMÁRIO DO FILTRO DE AR


A cada 250 horas de operação, faça a limpeza do elemento primário do filtro de ar.
• Remova o pré-filtro rotativo.
• Retire o elemento primário com cuidado.
• Limpe assoprando cuidadosamente o elemento do filtro, usando ar comprimido
seco do lado interno.
• Marque o filtro quando estiver limpo.

Nota: A limpeza do elemento sempre acarreta um risco de danificá-lo. O elemento


pode ser limpo quatro vezes no máximo. Após a limpeza, o elemento fica com uma
capacidade de reter poeira menor do que a de um elemento novo.

Importante! Há perigo de danos ao motor se o elemento do filtro estiver danificado.

NOTA: O elemento do filtro não deve ser lavado com água.

Verificação:
• Insira uma lanterna no elemento e verifique do lado de fora se há orifícios ou
rachaduras no papel do filtro.
• Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos
ao motor.
Montagem:
• Monte o elemento primário.
• Monte o pré-filtro.

Advertência! Nunca Dê partida no motor sem o filtro de ar. Há um risco


de danos graves ao motor ou de ferimentos.

PG 4-46 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

7.4 - LIMPEZA INTERNA DA TUBULAÇÃO DE ADMISSÃO DE AR DO MOTOR


Nas 100 primeiras horas de operação e após a cada 1000 horas, limpar internamente a
tubulação de admissão de ar do motor. Retirar a tubulação e limpar a poeira aderida à
superfície interna da mesma com um pano limpo e sem fiapos. Também na revisão das
100 primeiras horas de operação, verificar o aperto do suporte de fixação do filtro de ar.

7.5 - TROCAR O ELEMENTO PRINCIPAL DO FILTRO DE AR


Quando necessário (no caso do bulbo indicar obstrução do filtro antes das 1000 h,
substitua imediatamente o elemento) ou a cada 1000 horas substitua o elemento primário
do filtro de ar.
• Remova o pré-filtro rotativo.
• Retire o elemento primário .
• Limpe a poeira da carcaça do filtro.
• Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos
ao motor.

Montagem:
• Monte o elemento primário.
• Monte o pré-filtro.

Advertência! Nunca Dê partida no motor sem o filtro de ar. Há um


risco de danos graves ao motor ou de ferimentos.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2500 HORAS

7.6 - TROCA DO ELEMENTO DE SEGURANÇA DO FILTRO DE AR


Quando necessário (a cada 3 trocas do filtro principal), quando o indicador de restrição
no painel de instrumentos acender, ou no máximo a cada 2500 horas, trocar também o
elemento de segurança do filtro de ar.
Nota: Ao trocar o cartucho de segurança, tome cuidado para assegurar que não
entrem sujeiras ou outras impurezas no motor.
• Retire os elementos e limpe o interior da carcaça do filtro.
• Verifique as juntas e superfícies de apoio.
• Monte os novos elementos filtrantes até que não girem com a mão.
• Monte o pré-filtro rotativo.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Limpeza com ar comprimido:


• Não amassar a carcaça externa, bater o elemento pelas
tampas contra a palma da mão, não deixando entrar
poeira na parte interna do elemento.
• Limpar o elemento do filtro com ar comprimido seco,
com uma pressão máxima de 5 bar.
• Utilizar um bico de ar com tubo prolongador curvado em
90º na extremidade para atingir à profundidade do
elemento.

NOTA: Nunca aplicar o ar comprimido de fora para dentro.

• Antes de reinstalar o elemento principal, limpar


cuidadosamente a carcaça do filtro de ar com um pano
limpo.
• Instalar o elemento principal, montar o filtro e, no caso
do indicador mecânico, reposicionar o pistão vermelho
no indicador de restrição, pressionando o botão
conforme indicado na figura.

PG 4-48 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

8- SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

8.1 - VERIFICAÇÃO DO SISTEMA QUANTO A VAZAMENTOS


Fazer uma inspeção visual diária no sistema de combustível, verificando a existência de
vazamentos, tubos rachados, presilhas soltas ou conexões defeituosas. Verificar também
a fixação dos elementos do sistema de combustível.

8.2 – VERIFICAÇÃO DO NIVEL DE COMBUSTÍVEL


Verifique o nível de combustível do reservatório através do instrumento do painel.
• Encha com combustível se necessário.
• Se o tanque ficou seco, faça a sangria do sistema de combustível, conforme
instruções abaixo.
IMPORTANTE! A limpeza do sistema de combustível é de vital importância ao
desempenho do motor e vida útil dos componentes, podendo acarretar danos ao
sistema de injeção.
PROCEDIMENTO PARA SANGRIA DO
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL A- Fixe uma
mangueira plástica clara ao nípel de sangria 1 na
carcaça do filtro de combustível, para drenar o
combustível até o recipiente.
• Abra a bomba e o nípel de sangria com a
bomba manual 2 até o combustível sair da
mangueira. Quando o sistema de
combustível estiver vazio, será necessário
bombear cerca de 100 vezes para que o
combustível chegue até o nípel de sangria.
• Bombeie até o combustível sair sem bolhas
de ar, aproximadamente 20 vezes.
• Feche o nípel de sangria e remova a
mangueira.

AJUDE O MEIO AMBIENTE! Use um recipiente


para evitar derramamento ao fazer sangria e
trocar componentes.

RK 430M PG 4-49
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
B -Transfira a mangueira plástica para o nípel de sangria do coletor de combustível 3.
• Abra o nípel de sangria do coletor de combustível e bombeie com a bomba manual
até que o combustível esteja sem bolhas de ar (aproximadamente 20 vezes).
• Feche o nípel de sangria no coletor de combsutível e remova a mangueira.
• Bombeie aproximadamente 20 vezes com a bomba manual até a válvula de alívio 4
se abrir. Você ouvirá um som de chiado quando ela se abrir.

Se houver falha na partida do motor após a sangria...


o Abra o nípel de sangria novamente e bombeie a bomba manual até o
combustível sair sem bolhas de ar.
o Aperte o nípel de sangria. Ligue o motor e verifique se há vazamentos.

8.3 - DRENAGEM DO FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA DO COMBUSTÍVEL


Inspecionar diariamente o filtro separador
de água do combustível.
• A drenagem deve ser realizada
durante o abastecimento de
combustível.
• Abra a torneira de drenagem 1.

1. Torneira de corte
2. Elemento filtrante

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

8.4 - SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL


Substituição do elemento de combustível lateral
conforme indicado abaixo:
Substituir o filtro de combustível do motor a cada 500
horas de operação.

Troca do filtro lateral de combustível do motor


• Solte a tampa do filtro com uma ferramenta com
sextavado (soquete), para não danificar a tampa.
• Erga a tampa e o elemento do filtro para fora. Ao
mesmo tempo, a carcaça do filtro drenará
automaticamente porque o tanque de
combustivel esta situado abaixo do nível do
motor. Do contrário, a válvula de corte de
combustível deverá ser desligada antes.

PG 4-50 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

• Solte o elemento do filtro removido da tampa inclinando-o para o lado. Descarte o


filtro de acordo com as exigências ambientais.
• Substitua o anel de vedação-O na tampa. Lubrifique o novo anel de vedação-O .
• Verifique se o combustível foi drenado da carcaça do filtro. O combustível
contaminado poderá entrar nos injetores.
• Coloque o elemento do filtro novo no colchete de pressão na tampa.
• Instale a tampa com o elemento do filtro na carcaça. Aperte a tampa a 25 +/- Nm.
Depois de trocar o filtro separador de água, faça a sangria do sistema de
combustível conforme instruções do item anterior,

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS DE OPERAÇÃO

8.5 – SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA


A cada 1000 horas de operação substituir o elemento
do filtro separador de água.
1. Válvula de drenagem
2. Filtro
• Retirar a base, o elemento e o corpo.
• Solte o recipiente e a válvula de drenagem 1.
• Desconectar o copo do elemento, limpando o seu
interior.
• Troque o filtro 2, conectando o elemento novo ao
copo.
Lubrifique a vedação antes de apertar o novo filtro com as mãos. (encher o copo com
óleo diesel limpo).
• Rosqueie o recipiente e a válvula de drenagem no lugar.
• Faça a sangria no sistema de combustível depois de trocar os dois filtros.
Nas 100 primeiras horas de operação, apenas limpar o elemento do filtro separador.

OBS: Não dar aperto excessivo.


IMPORTANTE! Use somente filtros de combustível originais Randon/Scania.
Tanques de combustível
• Drene qualquer presença de água dos tanques de combustível.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS OU 2 ANOS

8.6 – LIMPEZA INTERNA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL


A cada 8000 horas de operação, ou a cada 2 anos, faça uma limpeza interna no tanque
de combustível. Para isso, drene todo o combustível, retire as tubulações e solte os
suportes de fixação. Coloque o tanque com os pórticos de enchimento voltados para
baixo e limpe com vapor úmido.

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9 – SISTEMA PNEUMÁTICO

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

9.1 – VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO MANÔMETRO DE AR


Verificar diariamente o funcionamento do manômetro de ar, fazendo a leitura do mesmo
após o veículo funcionar por mais de 5 minutos. Este deve indicar uma pressão de 6,2 a
8,0 bar.

9.2 - VERIFICAÇÕES DO SISTEMA QUANTO A VAZAMENTOS


Fazer uma inspeção visual e auditiva diária, no sistema pneumático, para verificar a
existência de vazamentos. Na revisão das 100 primeiras horas de operação, verificar
também a fixação de tubos e mangueiras

9.3 - DRENAGEM DA ÁGUA E IMPUREZAS DOS RESERVATÓRIOS PNEUMÁTICOS


Diariamente, antes do início da operação, drenar a água condensada e as impurezas, dos
reservatórios pneumáticos.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS

9.4- DRENAR A VÁLVULA FILTRO PURGADORA


A cada 50 horas de operação, drene a válvula filtro purgadora, através do dreno (item 4)
indicado na figura abaixo.
1- Carcaça principal
2 – Elemento filtrante
3 – Carcaça do elemento
4 – Torneira de dreno

Localização da válvula filtro purgadora

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SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

9.5 – LAVAR O ELEMENTO DO FILTRO PURGADOR


A cada 1000 horas de operação, retire o elemento (item 2) para ser lavado. Para
desmontar a válvula, drene os reservatórios de ar e empurre para cima a carcaça (item 3),
girando-a no sentido anti-horário.

9.6 - VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DE CARGA E DESCARGA DO COMPRESSOR E


FUNCIONAMENTO DA VÁLVULA GOVERNADORA
Nas 100 primeiras horas de operação, verificar a pressão de carga e descarga do
compressor. Para fazer isto, não manter acionado nenhum sistema que consuma ar, e ir
pressurizando os reservatórios até notar a parada do ponteiro indicador da pressão, o
que corresponde à pressão de descarga do compressor. Após, ir baixando a pressão dos
reservatórios (ponteiro indicando queda de pressão) até notar-se, pelo ponteiro, que pára
de descer, que o compressor voltou a pressurizar o sistema, o que corresponde à pressão
de carga do compressor.
A cada 1000 horas, verificar o funcionamento da válvula governadora. Verificar se esta é
acionada quando a pressão atinge 8,2 bar.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS

9.7 – SUBSTITUIÇÃO DO ELEMENTO DO FILTRO PURGADOR


A cada 2000 horas de operação, desmonte a válvula filtro purgadora e substitua o
elemento (item 2).

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10 - SISTEMA HIDRÁULICO

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

10.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


Verificar diariamente, através do visor, o
nível do óleo no reservatório hidráulico. O
nível do óleo deve, quando frio, estar na
metade do visor. Também na revisão das
100 primeiras horas de operação, esta
verificação deve ser feita.
Se necessário, completar o nível pela
tampa do filtro de retorno.
OBS: Completar o nível, usando a
mesma marca e tipo de óleo. Não
misturar óleos de diferentes marcas.

10.2 - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Diariamente, antes do início da operação, deslocar-se com veículo por algum tempo, para
verificar se o sistema de direção está funcionando perfeitamente.

10.3 - FUNCIONAMENTO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


Diariamente, antes do início da operação, bascular o equipamento, para verificar se o
sistema hidráulico de basculamento está funcionando perfeitamente.

10.4 - VERIFICAÇÃO DE VAZAMENTOS NO SISTEMA HIDRÁULICO


Diariamente, após o teste da direção e da basculante, fazer uma inspeção visual do
sistema, para verificar se há vazamentos. Esta verificação deve ser feita também na
revisão das 100 primeiras horas de operação. Verificar também, quanto a vazamentos, a
parte hidráulica do acionamento da embreagem.
Em caso positivo, informar imediatamente o pessoal de manutenção.

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SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

10.5 - VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO E


BASCULAMENTO
A cada 250 horas de operação, fazer a medição das pressões do sistema hidráulico de
direção e basculamento. Seguir instruções do Manual de Serviço. Esta verificação deve
ser feita também na revisão das 100 primeiras horas de operação, juntamente com o
aperto dos parafusos de fixação do suporte do reservatório hidráulico.

10.6 - LIMPEZA DO RESPIRO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

A cada 250 horas de operação, limpar o respiro


do reservatório hidráulico. Deixá-lo totalmente
livre de quaisquer tipo de impurezas.

1 – Filtro hidráulico
2 – Respiro do reservatório
3 – Registro
4 – Torneira de dreno

10.7 – VERIFICAÇÃO DO INDICADOR DE RESTRIÇÃO DO FILTRO


A cada 250 horas de operação, faça a leitura do
indicador de restrição instalado no filtro hidráulico.
Se o indicador de restrição do elemento atingir a
faixa amarela do mostrador antes do período
normal de troca, programe a troca para logo. Se o
mostrador chegar a atingir a faixa vermelha, pare
imediatamente o veículo e faça a troca, sob pena
de provocar danos aos componentes do sistema
hidráulico.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

10.8 - TROCA DO FILTRO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


A cada 1000 horas de operação, trocar o
elemento do filtro hidráulico e fazer a limpeza do
mesmo. Seguir as instruções abaixo.
• Soltar as porcas da tampa do filtro com uma
chave 13 mm.
• Remova a tampa do filtro.
• Remova e descarte o elemento do filtro.
• Verifique as vedações e troque se necessário.
• Lubrifique com óleo hidráulico todas as
vedações e monte o novo elemento.
• Reinstale a tampa do filtro.

10.9 – TROCA DO FILTRO DE DIREÇÃO


A cada 1000 horas de operação, troque o elemento do
filtro da direção.

1 – Elemento filtrante da direção

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS

10.10 - TROCA DE ÓLEO DO RESERVATÓRIO HIDRÁULICO


A cada 2000 horas de operação, trocar o óleo do sistema hidráulico. Seguir as instruções
abaixo.

• Colocar o veículo em terreno plano e nivelado.


• Fechar o registro da saída do tanque, girando-o no
sentido horário e desconectar a mangueira.
• Abrir o registro e deixar escorrer todo o óleo.

Recolher todo o óleo em um recipiente, não deixando


que escorra pelo chão, evitando acidentes e
contaminação do meio ambiente.
Tampa de abastecimento

Limpeza do reservatório hidráulico:


Antes de abastecer o sistema com óleo novo, fazer uma limpeza interna do reservatório
hidráulico.
• Soltar os parafusos que fixam a tampa do reservatório e limpá-lo internamente com um
pano. Evitar arranhar a pintura interna.
• Recolocar a tampa, tomando cuidado com a vedação.

Reabastecimento:
• Conectar a mangueira na saída do reservatório.
• Abrir o registro, girando-o no sentido anti-horário.
• Abastecer o reservatório com óleo novo, através da tampa do filtro hidráulico de
retorno.
• Fazer o veículo funcionar e utilizar todos os sistemas.
• Verificar novamente o nível do óleo e completar se necessário.
• Colocar o veículo em terreno plano e nivelado.
• Fechar o registro da saída do tanque, girando-o no sentido horário e desconectar a
mangueira.
• Abrir o registro e deixar escorrer todo o óleo.

Recolher todo o óleo em um recipiente, não deixando que escorra pelo


chão, evitando acidentes e contaminação do meio ambiente.

RK 430M PG 4-57
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS

10.11 - SUBSTITUIÇÃO DO REPARO DE VEDAÇÃO DO CILINDRO DE


BASCULAMENTO
A cada 4000 horas de operação, desmontar o cilindro de basculamento e substituir o
reparo de vedação do mesmo.

10.12 - SUBSTITUIÇÃO DO REPARO DE VEDAÇÃO DOS CILINDROS DE DIREÇÃO


A cada 4000 horas de operação, desmontar os cilindros de basculamento e substituir os
reparos de vedação dos mesmos. Seguir instruções do Manual de Serviço.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS

10.13 - DESMONTAGEM E REVISÃO DAS BOMBAS HIDRÁULICAS DE DIREÇÃO E


BASCULAMENTO
A cada 8000 horas de operação, desmontar totalmente e revisar as bombas hidráulicas
de direção e basculamento. Seguir instruções do Manual de Serviço.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO CONFORME A NECESSIDADE

10.14 – REGULAGEM DA VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO DA DIREÇÃO


Se a direção se tornar “pesada” para
operar, faça uma verificação na regulagem
da válvula de fluxo, conforme segue:

1- entrada de óleo
2- saída para o servostato
3- retorno excedente de óleo
4- válvula reguladora de vazão
5- retorno excedente pressão
6- válvula reguladora de pressão primária
7-válvula reguladora de pressão secundaria
8-tomador de pressão

PG 4-58 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Instruções de regulagem: (Obs.: São necessárias duas pessoas para efetuar esta
regulagem)
1. Instale um manômetro no tomador de pressão (item 8), na saída da válvula
divisora de fluxo.
2. Afrouxe as contra-porcas das válvulas reguladoras primária e secundária.
3. Abra totalmente a válvula de alívio primária (item 6 )
4. Feche totalmente a válvula de alívio secundária (item 7).
5. Ligue o motor em marcha lenta
6. Vire a direção para um dos lados, até a mesma atingir o final de curso
permanecendo na posição Obs.:(no inicio da regulagem a direção não vai se mover,
por falta de pressão).
7. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, através do parafuso de
regulagem.
8. Mantendo a direção forçada no fim-de-curso, regule a pressão da válvula de alívio
secundária (item.7) para a pressão de 100 bar.

Obs.: Trave com as contra porcas após atingir a pressão desejada.


Faça teste de rodagem virando a direção sucessivamente para ambos os lados até
aquecer o sistema.
Pare o veículo e realize uma inspeção em todas as conexões quanto a vazamentos

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

11 - SISTEMA DE FREIOS

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

11.1 - VERIFICAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO FREIO DE SERVIÇO


Diariamente, antes de iniciar a operação, fazer uma verificação da eficiência dos freios de
serviço. Arrancar o veículo, fazer tomar uma certa velocidade e acionar o pedal do freio,
analisando se a atuação do freio está perfeita.

11.2 - VERIFICAÇÃO DO FREIO DE ESTACIONAMENTO


Diariamente, antes de iniciar a operação, verificar o freio de estacionamento. Parar o
veículo em um aclive ou declive, e acionar o freio de estacionamento. O veículo não deve
se mover.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS

11.3 – VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS LONAS DO FREIO TRASEIRO E DO


FREIO DIANTEIRO
A cada 50 horas de operação, verificar o desgaste
das lonas do freio traseiro, através dos orifícios
localizados nos tapa-pó, conforme indicado na
figura. No caso do eixo traseiro, os orifícios são
tapados com bujões, que devem ser retirados para
que o desgaste das lonas seja verificado.

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

11.4 - REGULAGEM DOS FREIOS


Nas 100 primeiras horas de operação, e após a cada 250 horas, regular a folga dos
freios dianteiros e traseiros.

REGULAGEM DOS FREIOS TRASEIRO E DIANTEIRO


Para regular o freio, proceda como segue:
1. Posicione-se à frente do parafuso de
regulagem do compensador, apertando-o
(sentido horário) até sentir que o mesmo
está firme.
2 . Agora, afrouxe (sentido anti-horário) o
parafuso, até conseguir 20 mm de
deslocamento livre (folga) do compensador.
3. O deslocamento máximo do compensador
não deverá exceder a 50 mm (20 mm de
folga + 30 mm de curso do acionamento do
freio). Acima desta medida, o freio torna-se
ineficiente.

Detalhe do ajustador do freio traseiro.


Antes de ajustar o parafuso de regulagem é
necessário destravar o mesmo.
Não esqueça de travar novamente o
parafuso de regulagem após conseguir o
ajuste desejado.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS

11.5 - SUBSTITUIÇÃO DAS LONAS DE FREIO


A cada 4000 horas de operação (no máximo), ou conforme o desgaste, substituir as lonas
do freio traseiro. Retirar as lonas usadas e rebitar firmemente as lonas novas.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

12 - PNEUS E RODAS

Verificações periódicas:

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

12.1 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES E PRESSÃO DOS PNEUS


Verificar diariamente as condições e a pressão dos pneus, ao iniciar e ao encerrar o turno
de trabalho. Verificar se não há pedras encravadas na borracha.

PRESSÃO STANDARD*

1600x25 HRL 32PR E3 GOODYEAR


Pressão de inflação = 95 PSI
A pressão para condições standard de deslocamento, baseia-se em uma pista em bom
estado de conservação e com inclinações leves e trechos não superiores a 8 km.

*PRESSÃO CORRETA
A pressão correta utilizada para inflar os pneus muda de acordo com algumas variáveis.
A utilização da pressão correta, a velocidade máxima de deslocamento e o peso total
transportado são determinantes para uma vida útil maior dos pneus. Para operação em
condições diferentes da considerada standard, colocamos os contatos dos fabricantes,
para que seja determinada pelo fabricante do pneu, a pressão correta de inflação.

Telefones de contato dos fabricantes de pneus.


MICHELIN – 0800 90 94 00
PIRELLI – 0800 78 76 38
GOODYEAR – 0800 16 16 54

Fatôres necessários para o cálculo da pressão de inflação dos pneus.


O cálculo baseia-se no TKPH, e deve-se ter em mãos essas informações, ao contatar o
fabricante do pneu, ou a Randon Veiculos.
- PBT – Tara do produto (ver na placa de identificação) + carga máxima permitida
pela Randon Veiculos.
- Distância – distância do trecho a ser percorrido pelo caminhão.
- Velocidade – Velocidade máxima de deslocamento com o veículo carregado.
- Informar as condições topográficas do local de trabalho.

PG 4-62 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA
Verificar também as válvulas dos pneus.
Quando se for inflar os pneus, drenar antes a linha de ar, para evitar que seja inserido
água ou impurezas dentro do pneu.

Calibrar os pneus à frio.


Verificar a pressão no mínimo uma vez por semana.
Respeitar os limites de velocidade.
Quanto menor a velocidade de deslocamento, maior a vida útil do pneu.
Peso acima do máximo permitido, desgastam prematuramente o pneu.

ATENÇÃO! Quando se
for inflar o pneu
montado na máquina,
fazê-lo como indicado
na figura.

Após inflar os pneus, com auxílio de um pincel e água com sabão, verificar se há
vazamentos de ar nos seguintes pontos:
Na válvula: 1 - extensões
2 - braço da válvula
3 - base da válvula
No pneu: 1 - ao redor do talão no contato com os anéis laterais.
2 - entre o anel cônico e o anel de fechamento.
OBS: O tampamento da válvula é imprescindível para evitar fugas de ar pela
mesma.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

12.2 - REAPERTO DAS PORCAS DE RODA


Nas primeiras 10 horas após as porcas terem sido
afrouxadas/retiradas (figura), na revisão de 100 horas
e após, a cada 500 horas de operação, as porcas de
roda devem ser reapertadas. Aplicar um torque de 40 a
42 kgfm em todas as porcas das rodas traseiras e
dianteiras.

RK 430M PG 4-63
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

13 - PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 50 HORAS

A cada 50 horas de operação deve ser feita a lubrificação geral do veículo. Lubrificar
todos os pontos indicados abaixo.

13.1 – LUBRIFICAÇÃO DOS EIXOS CARDAN


Lubrificar com graxa todos os pontos (graxeiras) dos
eixos cardan.
Na lubrificação das juntas deslizantes, aplicar graxa até
a mesma purgar pelo respiro. Fechar o respiro com o
dedo e continuar aplicando graxa, até aparecer na
vedação da luva deslizante.
Nas cruzetas, aplicar graxa até purgar pelos 4
retentores. Este modo de lubrificação elimina impurezas
e abastece convenientemente a cruzeta.

13.2 - LUBRIFICAÇÃO DOS PINOS DE ARTICULAÇÃO DO EIXO DIANTEIRO


Aplicar graxa pelas 4 graxeiras instaladas nos pinos
de articulação do eixo dianteiro, até purgar pelo
espaço entre a ponteira e o olhal (indicado na figura
pela seta 2) (indicado na figura pela seta 1).

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3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

13.3 - EIXOS CAME E COMPENSADORES DOS FREIOS DIANTEIRO E TRASEIRO


Aplicar graxa até purgar pelas laterais das buchas e estrias do eixo came (no
compensador).

13.4 - BUCHA DO PEDAL DA EMBREAGEM


Aplicar graxa até purgar pela lateral.

13.5 - MANCAIS DO CILINDRO DE BASCULAMENTO


Aplicar graxa até purgar pelas laterais.

13.6 - MANCAIS DO EIXO DE GIRO DA BASCULANTE


Aplicar graxa até purgar pelas laterais.

13.7 - GUIAS DA BASCULANTE


Aplicar um fina camada de graxa nas superfícies de atrito.
NOTA: Utilizar graxa universal EP.

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

14 – SUSPENSÃO DIANTEIRA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

14.1 – INSPEÇÃO DA FIXAÇÃO DAS PLACAS DE ATRITO.


A cada 250 horas de operação, verificar a fixação das placas de atrito.
• Aperto dos parafusos de fixação das placas de atrito. Substitua se houver
parafusos quebrados ou perdidos.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

14.2 - VERIFICAR O TORQUE DE APERTO DOS PARAFUSOS E PORCAS DO EIXO


DIANTEIRO

A cada 1000 horas de operação, refaça o aperto das porcas do eixo dianteiro.

• Aperto das porcas dos braços de direção (100-110 kgf.m).


• Aperto das porcas das ponteiras das barras de direção (45 kgf.m).
• Aperto das porcas das ponteiras dos cilindros de direção (50 kgf.m).

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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS

14.3 – VERIFIQUE O DESGASTE DAS ARTICULAÇÕES ESFÉRICAS DA BARRA DE


DIREÇÃO E DAS PONTEIRAS DOS CILINDROS DE DIREÇÃO
A cada 2000 horas de operação, verifique as articulações esféricas da barra de ligação do
eixo dianteiro e as articulações esféricas dos cilindros de direção. Remova as articulações
e verifique cuidadosamente as superfícies usinadas para ocorrência de marcas ou
desgaste. Em qualquer dos casos, substitua as mesmas.

14.4 – VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS PLACAS DE ATRITO


A cada 2.000 horas de operação, faça uma verificação no desgaste das placas de atrito.
Se o desgaste das placas atingir a altura dos parafusos de fixação das placas laterais,
inverta a placa de atrito, girando-as 180 graus.
Quando ambos os lados estiverem desgastados, substitua a placa.

14.5 – VERIFICAÇÃO DA PRÉ-CARGA DOS PINOS DE ARTICULAÇÃO DO EIXO


DIANTEIRO
A cada 2000 horas de operação, verificar a pré-carga dos pinos de articulação do eixo
dianteiro.
Seguir as instruções do Manual de Serviço.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS

14.6 - SUBSTITUIÇÃO DAS BORRACHAS DOS BRAÇOS TENSORES


A cada 4000 horas de operação, fazer a substituição das borrachas dos braços tensores.
Para isto, retirar as porcas e arruelas das extremidades fixadoras dos braços.
Para repor as mesmas, montar as barras de reação apertando a porca castelada até se
dar o esmagamento dos coxins. Travar a porca com contrapino. Verificar com trena o
alinhamento do eixo em relação ao chassi.

14.7 – SUBSTITUIÇÃO DA GRAXA DOS CUBOS DO EIXO DIANTEIRO


A cada 4000 horas de operação, desmontar completamente os cubos de roda do eixo
dianteiro, retirando os pinos e as ponteiras da articulação. Retirar toda a graxa velha e
colocar graxa nova.
Veja instruções no Manual de Serviço.

RK 430M PG 4-67
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

15 - EIXO TRASEIRO

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

15.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO DO DIFERENCIAL


Na revisão de 250 horas de operação, verificar o diferencial quanto a vazamentos. Se
houver sinal de que isto está ocorrendo, fazer a checagem do nível, conforme descrito
neste item.
Com o veículo parado em um lugar plano e nivelado, aguardar alguns minutos e retirar
bujão de nível do óleo. O nível correto corresponde à borda inferior do orifício do bujão.
Se necessário, adicionar óleo pelo bujão de enchimento do diferencial, conforme
instruções do Manual de Serviço.

15.2 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO DOS REDUTORES


Na revisão de 250 horas de operação, juntamente com a verificação do diferencial,
verificar os redutores quanto a vazamentos. Se houver sinal de que isto está ocorrendo,
fazer a checagem do nível, conforme descrito neste item.
Com o veículo parado em um lugar plano e nivelado, girar o cubo até a palavra “NÍVEL”
ficar na horizontal, aguardar alguns minutos e retirar bujão de nível. O nível correto
corresponde à borda inferior do orifício do bujão.
Se necessário, adicionar óleo pelo bujão de enchimento
do redutor, conforme instruções do Manual do Serviço.
OBS: Não misturar óleos de marchas e tipos
diferentes.

1 – Bujão de enchimento
2 – Bujão de nível e dreno
Nivele horizontalmente o bujão (2) para ver nivel correto.

15.3 - LIMPEZA DO RESPIRO DO DIFERENCIAL


Na revisão de 100 horas de operação, e após a cada 250 horas, limpar o respiro do
diferencial, observando que não reste pó ou qualquer outro tipo de sujeira impedindo o
perfeito funcionamento do mesmo.

PG 4-68 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

15.4 - VERIFICAÇÃO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO EIXO TRASEIRO


A cada 500 horas de operação, verificar os parafusos de fixação do eixo traseiro ao
chassis.
Aplicar um torque de 120 kgf.m nas porcas dos mesmos.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

15.5 - LIMPEZA DOS BUJÕES MAGNÉTICOS DO DIFERENCIAL E REDUTORES


Na troca de óleo das 100 horas (conforme tabela da revisão de 100 horas) e após, a cada
1000 horas de operação, limpar os bujões magnéticos do diferencial e redutores. O bujão
magnético é o próprio bujão de dreno, um em cada redutor, e um na parte traseira inferior
do diferencial. Retirá-los e limpar toda e limalha presa aos mesmos, quando da
substituição do óleo.

15.6 - TROCA DO ÓLEO DO DIFERENCIAL E REDUTORES


Nas primeiras 100 horas (conforme tabela de revisão de 100 horas) e após, a cada 1000
horas de operação, trocar o óleo do diferencial e redutores, enquanto o mesmo estiver
quente. Limpar o tampão de enchimento, o tampão de dreno e as áreas próximas.
Remover os tampões de enchimento, os tampões de dreno, e deixar escoar todo o óleo.
Antes de tornar a instalá-los, livrar os tampões de qualquer sujeira. Adicionar óleo de
acordo com o especificado, até atingir o nível.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS

15.7 - AJUSTE DO PARAFUSO DE ENCOSTO DA COROA


A cada 2000 horas de operação, ajustar o parafuso de encosto da coroa. Ver Manual de
Serviço.

15.8 – DESMONTAGEM, PRÉ-CARGA E INSPEÇÃO REDUTORES DE RODA


A cada 2000 horas de operação, desmontar o conjunto do cubo de roda e examinar se
existem limalhas, desgaste excessivo dos componentes do redutor e do cubo. Se não
houver indícios de danos no conjunto, não desmontar os componentes do redutor
planetário.
Fazer a pré-carga dos rolamentos das engrenagens planetárias e a pré-carga dos cubos
de roda. Ver instruções no Manual de Serviço.
Ao remontar os conjuntos de redutores, as coroas e engrenagens anulares e as
engrenagens solares, inverta os mesmos de lado, para permitir um desgaste mais
uniforme nos dentes das engrenagens.

RK 430M PG 4-69
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 4000 HORAS

15.9 - DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL PARA LIMPEZA


A cada 4000 horas de operação, desmontar o diferencial para fazer a limpeza da caixa de
satélites, verificação das arruelas planetárias e dos rolamentos do pinhão e da coroa.
Substituir estas peças se necessário. Para isto, seguir as instruções do Manual de
Serviço.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS

15.10 - DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL E SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS E


ARRUELAS DE ENCOSTO
A cada 8000 horas de operação, desmontar o diferencial e substituir, obrigatoriamente, os
rolamentos da caixa satélite e arruelas de encosto. Para isso, seguir as instruções do
Manual de Serviço.

15.11 - SUBSTITUIÇÃO DOS ROLAMENTOS DOS CUBOS DE RODA


A cada 8000 horas de operação, substituir os rolamentos dos cubos de roda. Ver Manual
de Serviço.

OBS: Se o veículo estiver operando em condições severas, a manutenção de 4000


horas de operação, para o diferencial, deve ser feita a cada 3000 horas; e a de 8000
horas de operação deve ser feita a cada 6000 horas.

OBS: Em caso de quebra do redutor planetário do cubo de roda, deve-se desmontar


o eixo traseiro, para a completa limpeza dos compartimentos internos (diferencial,
redutores, etc.), e retirada das limalhas e cavacos resultantes da fratura do material.

PG 4-70 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

16- PÁRA-BRISA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

16.1 - VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DO LAVADOR DE


PÁRA-BRISAS
Verificar diariamente o nível da água do
reservatório do lavador de pára-brisas. Se
necessário, completar.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

16.2 - VERIFICAÇÃO DOS ESGUICHOS


A cada 500 horas de operação, verificar se existe restrição nos esguichos do lavador de
pára-brisas. Mantê-los sempre desobstruídos. Verificar também as condições das
mangueiras e abraçadeiras que fazem parte do sistema.

16.3 – VERIFICAÇÃO DO LIMPADOR DE PÁRA-BRISA


A cada 500 horas de operação, faça uma verificação do estado da palheta do limpador de
pára-brisa. Mantenha a borracha sempre em boas condições.
Substitua se necessário.

RK 430M PG 4-71
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

17- SISTEMA ELÉTRICO

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

17.1 - VERIFICAÇÃO DA CARGA DAS BATERIAS


As baterias não necessitam de água. Na parte Nível de carga da bateria
superior das mesmas existe um indicador que
informa:
Verde = Bateria carregada
Preto = Bateria descarregada não está com
defeito. Neste caso, basta recarregar e voltar a
usá-la.

CUIDADO! Quando uma bateria está sendo carregada, forma-se uma


mistura de hidrogênio e oxigênio. Um curto-circuito, uma chama aberta
ou uma faísca próxima à bateria, pode causar uma explosão violenta.

CUIDADO! Em caso de se estar carregando a bateria, sempre desligar a


corrente de carga antes de desconectar os grampos do carregador.
Providenciar uma boa ventilação se a bateria estiver sendo carregada
em ambiente fechado.

Se estiverem sendo usadas baterias auxiliares para ajudar no arranque, prestar atenção
para que os cabos não sejam invertidos. A troca de cabos danifica o alternador e as
baterias.

ATENÇÃO! Devido a picos de corrente, as baterias podem explodir se


uma bateria com plena carga é conectada a uma bateria descarregada.

PG 4-72 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Para dar partida com baterias auxiliares, verificar que possuam a mesma tensão que as
baterias do veículo. Seguir as instruções abaixo.
• Desligar a chave geral das baterias.
• Conectar em série duas baterias de 12V.
• Conectar um dos cabos no terminal (+) da bateria esquerda do veículo e no
terminal (+) das baterias auxiliares.
• Conectar o outro cabo no terminal (-) das baterias auxiliares e no terminal (-) da
bateria da máquina.
• Ligar a chave geral das baterias.
• Dar partida no motor.
• Quando o motor der partida, remover primeiro o cabo da ligação (-), começando
pelo borne da bateria do veículo.
• Após, retirar o cabo entre os bornes (+).

INSTRUÇÕES PARA TROCAR A BATERIA

Evite fogo, faiscas, 1. Desligue a ignição e os equipamentos


chamas e cigarros. elétricos;
2. Desconecte o cabo negativo (-).
3. Desconecte o cabo positivo (+).
Proteja os olhos.
Atenção! Inverter esta ordem pode causar
curto circuito e explosão!
4. Retire o fixador da bateria e remova-o.
Corrosivo. Ácido 5. Limpe os terminais dos cabos e os bornes da
Sulfúrico. Pode causar bateria. Água fervente remove corrosão.
queimaduras graves e 6. Coloque a bateria em seu suporte e fixe-a
cegueira. firmemente.
Gases explosivos. 7. Conecte o cabo positivo (+).
8. Conecte o cabo negativo (-).
Atenção! Inverter esta ordem pode causar
curto circuito e explosão!

17.2 - VERIFICAÇÃO DAS LUZES, INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS ELÉTRICOS


Verificar diariamente, antes do início da operação, todas as luzes indicadoras do painel, o
funcionamento de todos os instrumentos e as luzes de trabalho.
Se alguma luz indicadora do painel indicar a existência de defeito, comunicar
imediatamente o pessoal de manutenção.

Nunca operar o veículo que apresenta algum problema. Assegurar-se


do perfeito funcionamento do equipamento para operá-lo com
segurança.

RK 430M PG 4-73
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

17.3 - VERIFICAÇÃO DOS FUSÍVEIS


A cada 250 horas, verificar os fusíveis
localizados na parte dianteira inferior do painel.
Trocar os que estiverem queimados.

Usar sempre os fusíveis


especificados. Se um fusível
queima com freqüência,
investigar a razão da queima e
não usar de maior capacidade.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

17.4 - VERIFICAÇÃO DOS CHICOTES E CABOS ELÉTRICOS


A cada 500 horas de operação, verificar as condições dos chicotes elétricos e cabos das
baterias. Examinar o encaixe dos terminais e a fixação dos chicotes.

PG 4-74 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

18 – BASCULANTE

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

18.1 - VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DA BASCULANTE.


Diariamente verificar visualmente a basculante
quanto à existência de trincas, desalinhamento em
relação às placas-guia, etc. Se necessário
reparação ou alinhamento, proceder como
detalhado no Manual de Serviço.
Na revisão de 100 horas de operação, reapertar os
parafusos de fixação das travas dos eixos de giro da
basculante.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 2000 HORAS

18.2 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DAS BUCHAS DO EIXO DE GIRO DA


BASCULANTE
A cada 2000 horas de operação, verificar o desgaste das buchas do eixo de giro da
basculante. Seguir instruções da seção correspondente do Manual de Serviço.

18.3 - VERIFICAÇÃO DO DESGASTE DOS MANCAIS


ESFÉRICOS DO CILINDRO DE BASCULAMENTO
A cada 2000 horas de operação, verificar visualmente o
desgaste dos mancais esféricos do cilindro de
basculamento. Se necessário, substituí-los.

RK 430M PG 4-75
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

19- CABINE E CAPÔ

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

19.1 - AJUSTE DA COLUNA DE DIREÇÃO

Diariamente, ao iniciar a operação, ajustar a


regulagem da coluna de direção, adaptando-a
conforme necessário, para maior comodidade.
A coluna de direção pode ser ajustada no seu
ângulo de inclinação, através de um dispositivo de
fixação, localizado logo abaixo da borda inferior do
painel. Para isto, afrouxar o manípulo de fixação (a)
e posicionar a coluna no ângulo desejado (b). Torne
a apertar o manípulo (a).

19.2 - REGULAGEM DO ASSENTO DO OPERADOR


Diariamente, ajustar a regulagem do assento do operador, de forma a proporcionar o
maior conforto possível , evitando um desgaste físico excessivo durante o turno de
trabalho.
Este ajuste deve levar em consideração que as costas devem estar totalmente apoiadas
contra o encosto, quando forem presionados os pedais de freio ou acelerador.
Proceder os ajustes conforme mostra a figura abaixo.

ATENÇÃO! Ao operar o veículo, use


sempre o cinto de segurança.

PG 4-76 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

A – Regulagem do apoio da cabeça – Ajuste para cima ou para baixo,


puxando ou empurrando o encosto no sentido vertical.

B – Cinto de segurança – Sente-se e regule o tamanho do cinto para que


não fique folga excessiva. Para liberar o cinto, aperte o botão no
conjunto de trava.
C- Regulagem apoio lombar – Gire o manípulo para obter o apoio adequado
na região lombar, ao seu tipo físico.

D – Regulagem de inclinação do encosto – Sente-se e puxe totalmente a


alavanca. Regule a inclinação do encosto com o corpo e retorne a alavanca.

E- Regulagem da inclinação do encosto – Sente-se e puxe o manípulo.


Incline-se para frente ou para trás, até atingir o ponto ideal de inclinação e
então solte o manípulo.
F- Regulagem dianteira da inclinação e altura do assento – Sente-se e puxe o
manípulo. Para baixar desloque seu peso para frente. Para elevar alivie seu
peso.
G - Regulagem do peso do usuário – Gire até que o ponteiro indique seu
peso e ajuste durante a viagem no sentido + caso bata no coxim inferior ou
no sentido – se bater no coxim superior.
H - Regulagem Horizontal – Sente-se, puxe a alavanca e empurre ou puxe o
assento na direção desejada. O assento desliza para frente ou para trás.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

19.3 - LUBRIFICAÇÃO DAS DOBRADIÇAS


A cada 500 horas de operação, lubrificar as dobradiças da porta da cabine, das tampas
do capô e do compartimento das baterias.

19.4 - VERIFICAÇÃO DA FIXAÇÃO DA CABINE


A cada 500 horas de operação, verificar os coxins de fixação da cabine e as condições de
uso dos mesmos.
Substitua se necessário.

RK 430M PG 4-77
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

20 - EIXOS CARDAN

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 500 HORAS

20.1 - DESGASTE E DANOS NO MANCAL DE APOIO E/OU CRUZETA


A cada 500 horas de operação, verifique se o eixo cardan apresenta desgaste no mancal
de apoio e nas cruzetas.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 1000 HORAS

20.2 - REAPERTO DOS EIXOS CARDAN


Na revisão de 100 horas, reapertar os parafusos de fixação do eixo cardan com um torque
de 12 kgfm.
Após, a cada 1000 horas de operação, fazer uma revisão destes parafusos, substituir os
que estiverem quebrados e reapertar os que estiverem soltos com o torque indicado
acima.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 8000 HORAS

20.3 - SUBSTITUIÇÃO DAS CRUZETAS DOS EIXOS CARDAN


A cada 8000 horas de operação, substituir as cruzetas dos eixos cardan, conforme
instruções do Manual de Serviço.

PG 4-78 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

21 - ESCAPAMENTO DO MOTOR

SERVIÇOS DE MANUTENÇÕES DIÁRIAS

21.1 - INSPEÇÃO VISUAL DO SISTEMA DE ESCAPAMENTO DO MOTOR


Faça diariamente uma inspeção visual no sistema de escapamento do motor, verificando
a existência de trincas, perdas de parafusos e porcas e a fixação dos tubos de descarga.
Troque os parafusos e porcas danificados.

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO A CADA 250 HORAS

21.2 - VERIFICAR APERTO PARAFUSOS DO ESCAPAMENTO DO MOTOR


Nas primeiras 100 horas de operação e após a cada 250 horas de operação, faça uma
revisão no torque de aperto dos parafusos e porcas do sistema de escapamento. Veja
torque correto na tabela abaixo:

Abraçadeiras 6,0 kgfm


Flanges com junta 4,6 kgfm
Fixação abraçadeira 5,5 kgfm

RK 430M PG 4-79
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

III – TABELA DE MANUTENÇÕES PREVENTIVAS

100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M

1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h

*CN
Motor Scania:
Verificar nível óleo do motor 4.8 S A
Verificar vazamentos no motor 4.8 S A
Verificar pressão do óleo lubrificante 4.9 S A
Inspecionar o ventilador do motor 4.9 S A
Verficar o estado geral das partes móveis 4.9 S A
Verificar temperatura de operação do motor 4.10 S A
Trocar o óleo lubrificante 4.10 X
Limpar filtro centrífugo do óleo 4.11 X
Trocar o filtro de óleo do motor 4.13 X
Limpar tela de ventilação do cárter 4.14 X
Verificar fixação do motor 4.14 A X
Verificar correias do motor 4.15 A X
Verificar/ajustar folga das válvulas 4.15 A X
Verificar balancins das unidades de injeção 4.17 X

Sistema de ar condicionado:
Inspeção visual de vazamento de óleo 4.22 S A
Verificar estado partes móveis e correia 4.23 X
Verificar funções do sistema de ar cond. 4.23 X
Acionar unidade – se não utilizado 4.23 X
Verificar carga refrigerante 4.23 X
Verificar sistema de drenagem de água 4.23 X
Verificar mangueiras e tubulações 4.24 X
Verificar ligações elétricas do a/c 4.24 X
Limpar serpentinas 4.24 X
Verificar fixação do suporte do compressor 4.24 X
Substituir filtros do ar condicionado 4.24 X
Verificação geral sistema ar condicionado 4.25 X

Transmissão automática Allison HD:


Verificar nível do óleo da transmissão 4.27 S A
Verificar vazamentos 4.31 S A
Verificar temperatura operacional caixa 4.31 S A
Inspeções gerais 4.32 S A
Verificar montagem transmissão 4.32 X
Trocar filtros da transmissão HD 4.33 X
Trocar óleo da transmissão 4.34 X

S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial

PG 4-80 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M

1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h

*CN
Motor Scania:
Verificar nível óleo do motor 4.8 S A
Verificar vazamentos no motor 4.8 S A
Verificar pressão do óleo lubrificante 4.9 S A
Inspecionar o ventilador do motor 4.9 S A
Verficar o estado geral das partes móveis 4.9 S A
Verificar temperatura de operação do motor 4.10 S A
Trocar o óleo lubrificante 4.10 X
Limpar filtro centrífugo do óleo 4.11 X
Trocar o filtro de óleo do motor 4.13 X
Limpar tela de ventilação do cárter 4.14 X
Verificar fixação do motor 4.14 A X
Verificar correias do motor 4.15 A X

Sistema de arrefecimento:
Verificar nível do líquido de arrefecimento 4.37 S A
Verificar vazamentos no sistema 4.37 S A
Verificar fluxo de ar na colméia radiador 4.38 S A
Verificar vedação tampa do radiador 4.38 X
Medir a pressão do sistema arrefecimento 4.38 X
Verificar líquido de arrefecimento 4.39 X
Substituir líquido de arrefecimento 4.42 X
Limpeza do sistema de arrefecimento 4.43 X

Purificador de ar do motor:
Verificar advertência de restrição filtro ar 4.45 S A
Verificar mangueiras e abraçadeiras 4.46 S A
Limpar elemento primário filtro ar 4.46 X
Limpar tubulação admissão filtro ar 4.47 X
Trocar elemento principal filtro ar motor 4.47 X
Trocar elemento segurança filtro ar 4.47 X

Sistema de combustível:
Verificar vazamentos no sistema 4.49 S A
Verificar nível de combustível 4.49 S A
Drenagem do filtro separador água 4.50 S A
Substituir filtro combustível 4.50 X
Substituir elemento filtro separador água 4.51 X
Limpar internamente tanque combustível 4.51 X

Sistema pneumático:
Verificar funcionamento manômetro de ar 4.52 S A
Verificar vazamentos no sistema de ar 4.52 S A
Drenar impurezas e água dos reservatórios 4.52 S A
Drenar válvula purgadora 4.52 X
Lavar elemento filtro purgador 4.53 X
Verificar pressão carga e descarga compr. 4.53 A X
Substituição elemento filtro purgador 4.53 X

S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial

RK 430M PG 4-81
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M

1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h

*CN
Sistema hidráulico:
Verificar nível de óleo sistema hidráulico 4.54 S A
Verificar funcionamento sistema direção 4.54 S A
Verificar funcionamento sistema bascuL. 4.54 S A
Verificar vazamentos no sistema hidráulico 4.54 S A
Verificar pressão sistema hidráulico 4.55 X
Limpar respiro reservatório hidráulico 4.55 X
Verificar indicador restrição filtro hidráulico 4.55 X
Substituir elemnto filtro hidráulico 4.56 X
Substituir filtro da direção 4.56 X
Substituir óleo do sistema hidráulico 4.57 X
Substituir vedação cilindro basculamento 4.58 X
Substituir vedação cilindros de direção 4.58 X
Desmontar e revisa bombas hidráulicas 4.58 X
Regular válvula divisora de fluxo 4.58 X

Sistema de freios:
Verificar funcionamento do freio de serviço 4.60 S A
Verificar o freio de estacionamento 4.60 S A
Verificar desgaste das lonas de freio 4.60 X
Regulagem dos freios 4.61 A X
Substituir lonas de freio 4.61 X

Pneus e rodas:
Verificar pressão e condição dos pneus 4.62 S A
Reaperto das porcas de roda 4.63 A A X

Pontos de lubrificação:
Lubrificar eixos cardan 4.64 X A
Lubrificar pinos articulação eixo dianteiro 4.64 X A
Lubrificar eixos came e compensadores 4.64 X A
Lubrificar bucha pedal embreagem 4.65 X A
Lubrificar mancais cilindro basculamento 4.65 X A
Lubrificar eixo de giro basculante 4.65 X A
Lubrificar guias da basculante 4.65 X A

Suspensão dianteira:
Inspecionar fixação placas de atrito 4.66 X
Inspecionar torque parafusos e porcas eixo 4.66 A X
dianteiro
Verificar desgaste articulações barra de 4.67 X
direção e ponteiras cilindros de direção
Verificar desgaste placas de atrito 4.67 X
Verificar pré-carga dos pinos de articulação 4.67 X
do eixo dianteiro
Substituir borrachas braços tensores 4.67 X
Substituir graxa dos cubos do eixo dianteiro 4.67 X

S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial

PG 4-82 RK 430M
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MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

100 h – (**1)
10 h - Diária
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS
Pág.
PREVENTIVAS RK 430M

1.000 h
2.000 h
2.500 h
3.000 h
4.000 h
5.000 h
6.000 h
8.000 h
250 h
500 h
50 h
Eixo traseiro:
Verificar nível óleo diferencial 4.68 X
Verificar nível do óleo dos redutores 4.68 X
Limpar respiro do diferencial 4.68 A X
Verificar parafusos de fixação eixo traseiro 4.69 A X
Limpar bujões magnéticos diferencia e 4.69 A X
redutores planetários
Trocar óleo diferencial/redutores planet. 4.69 A X
Ajustar parafuso de encosto da coroa 4.69 X
Desmontar, inspecionar e rotacionar os 4.69 X
redutores planetários
Desmontar e limpar o diferencial 4.70 X
Desmontar diferencial e substituir 4.70 X
rolamentos
Substituir rolamentos dos cubos de roda 4.70 X

Pára-brisa:
Verificar água reserv. lavador pára-brisa 4.71 S A
Verificar esguichos lavador pára-brisa 4.71 X
Verificar limpador pára-brisa 4.71 X

Sistema elétrico:
Verificar a carga das baterias 4.72 S A
Verificar luzes, instrumentos e acessórios 4.73 S A
Verificar fusíveis 4.74 X
Verificar chicotes e cabos elétricos 4.74 X

Basculante:
Verificar condições da basculante 4.75 S A
Verificar desgaste buchas da basculante 4.75 X

Cabine e capô:
Ajustar a coluna de direção 4.76 S A
Regular assento do operador 4.76 S A
Lubrificar as dobradiças 4.77 X
Verificar fixação da cabine 4.77 A X

Eixos cardan:
Verificar desgaste e danos nos mancais de 4.78 X
apoio e/ou cruzeta
Reaperto dos parafusos do eixo cardan 4.78 A X
Substituição das cruzetas dos eixos cardan 4.78 X

Escapamento do motor:
Inspeção visual sistema de escapamento 4.79 S A
do motor
Verificar aperto parafusos escapamento 4.79 A X

S= Verificação diária
X= Verificação a intervalos de tempo determinado.
A= Verificação inicial

RK 430M PG 4-83
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

IV – REVISÕES

O distribuidor RK que fizer a entrega da unidade RK 430M, fica responsável para efetuar
2 revisões gratuitas a saber:
• Revisão de entrega.
• Revisão de 500 horas de operação.

OBS: Requisitar do distribuidor RK estas revisões no prazo previsto, sob pena da


invalidação da garantia do equipamento.

Para cada uma das revisões acima, há um formulário específico, que apresenta as listas
das atividades previstas para a revisão, as quais devem ser seguidas pelo técnico do
distribuidor responsável pelo trabalho.

A revisão de 100 horas de operação deve ser efetuada pelo proprietário, de acordo com a
tabela apresentada juntamente com as revisões preventivas. (A)

PG 4-84 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

V – ESPECIFICAÇÃO GERAL DOS LUBRIFICANTES

MOTOR SCANIA:

Qualidade do óleo
O óleo do motor deve no mínimo atender aos requisitos de uma das seguintes
classificações de óleos:
ACEA E3, E4 ou E5.
• O TBN (Número de basicidade total) deve ser igual a 12-13, no mínimo, (ASTM
2896).
• Verifique com o fornecedor se o óleo atende a esses requisitos.
• Os intervalos de troca de óleo definidos se aplicam quando o teor de enxofre do
combustível não ultrapassa 0,3% por peso. Se o teor de enxofre for maior do que 0,3%,
mas não superior a 1,0% o intervalo de troca de óleo deverá ser reduzido pela metade
• As viscosidades são mostradas na figura abaixo.
• Para operação em ambiente com temperatura extremamente baixa: Consulte o
representate Scania mais próximo sobre como evitar dificuldades na partida.

IMPORTANTE!
Aditivos não devem ser usados. O óleo deve ser adequado para todas as variações
de temperatura até a próxima troca de óleo.

ANÁLISE DO ÓLEO
Algumas empresas de óleo podem oferecer análises do óleo do motor. Essas análises
medem o TBN (Número de Basicidade Total), o TAN (Número de Acidez Total), diluição
de combustível, teor de água, viscosidade e a quantidade de partículas de desgaste e
fuligem no óleo.
O resultado de uma série de análises é usado como base para estabelecer um intervalo
adequado para troca do óleo.
Se as condições mudarem, um novo programa de análise deverá ser realizado para
estabelecer o novo intervalo de troca.

RK 430M PG 4-85
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

Transmissão automática HD (Allison):


TranSyndTM / TES 295 /Fluid é o único óleo recomendado para utilizar nas transmissões
da série HD.

Sistema hidráulico de direção e basculamento:


Óleo hidráulico com viscosidade de 70 a 250 SSU a 80º C (máximo).
Na partida com 5º C, 4000 SSU (máximo).

Eixos traseiro
Óleo para Transmissão API GL-5 (MIL-L-2105 B).
SAE 80 para temperaturas abaixo de -10º C.
SAE 90 para temperaturas entre -10º C e 30º C.
SAE 140 para temperaturas acima de 30º C.
SAE 85W/140 para temperaturas acima de -10º C.

Graxa:
Graxa universal com características EP (extrema pressão).

PG 4-86 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

ESPECIFICAÇÕES GERAIS E TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE LUBRIFICANTES

Tabela de equivalência de lubrificantes

Para RK 430M com transmissão Allison HD

MOTOR EIXO TRASEIRO TRANSMISSÃO HIDRÁULICO DE


APLICAÇÃO SCANIA ALLISON HD DIREÇÃO E GRAXA
BASCULAMENTO
36 LITROS (t) (24
30 LTS + 2x6) 40 LTS 120 LTS 6,0 KG
VOLUMES 2(x) 0,9 litros
(diant)

ÓLEO DE ÓLEO SERVIÇO TRANSYND GRAXA


ESPECIFICA MOTOR API GL-5, ** ÓLEO HIDRÁULICO UNIVERSAL COM
ÇÃO SERVIÇO CE MIL-L-2105 B, 70 A 250 SSU CARACTERÍSTI-
ou CF SAE 85W/140 MÁXIMO 80° C CAS EP
PADRÃO API **
MARCA ou CCMC-D5
ou ACEA E3-
96 **
ATLANTIC ------ ULTRA-GEAR ------ LITHOLINE EP 2
IDEAL AW 68
CASTROL ------ HIPÓIDE B EP ------ CASTROL
___ GREASE
EP-2
ESSO ------ GEAR OIL GX ------
NUTO 16 BEACON
EP-2
IPIRANGA IPIRGEROL SP ___ ISAFLEX
BRUTUS 85W/140 EP- 2
ALTA
PERFORMAN
CE
MOBIL DELVAC MOBILUB HD
1400 SUPER SAE 85W/140 DTE 16 MOBIL GREASE
77
------ LUBRAX LUBRAX GMA-2
PETROBRÁS TRM-5 LUBRAX FH 58 FEP EP
SAE 85W/140
SHELL RIMULA SPIRAX HD SAE ALVANIA EP2
PLUS ou 85W/140 TELLUS T 68
RIMULA
SUPER
TEXACO URSA MULTIGEAR EP MOLYTEX 2
PREMIUM SAE 85W/140 RANDO SUPER
TDX HDW 46 LONGATEX
TUTELA ------ TUTELA TRD
SAE 85W/140 TUTELA CV KP 2K
YPF DIESEL ------ ------ ------
MOVIL
EXTRA ou
DIESEL
MOVIL
EXTRA VIDA

**Grau de viscosidade conforme temperatura ambiente.

RK 430M PG 4-87
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

VI - MANUTENÇÕES PARA EQUIPAMENTOS E


COMPONENTES INATIVOS POR LONGOS PERÍODOS.

Equipamentos que permanecem parados por períodos prolongados, necessitam de


cuidados especiais para evitar que os seus componentes se deteriorem, impedindo a
reativação plena do veículo quando necessário.

Alguns cuidados básicos para equipamentos estocados por período de tempo superior a
1 mês e inferior a 6 meses..
Se o veículo estiver operacional, realize as tarefas abaixo, a cada 15 dias:
• Faça as verificações e manutenções listadas na tabela abaixo e após faça alguns ciclos
de basculamento, troca de marchas e frenagens, deixando o motor funcionar por
alguns minutos a 1.500 rpm, até todos os sistemas atingirem a temperatura de
trabalho.

ITEM SERVIÇOS A EFETUAR ANTES DE COLOCAR EM OPERAÇÃO PÁGINA


Efetuar as revisões diárias constantes na tabela das páginas 4-80 a 4-83

• Para períodos mais longos de inatividade, procedimentos específicos se fazem


necessário para cada um dos componentes principais do equipamento.

• Entre em contato com o seu distribuidor ou solicite à Randon Veículos Ltda. instruções
de estocagem de equipamentos e componentes como motores, transmissões, eixos e
equipamentos hidráulicos, por períodos mais longos que 6 meses.

• Procedimentos específicos também devem ser observados na ocasião da reativação


das unidades paradas por longos períodos. Contate o distribuidor de sua região ou a
Randon Veículos Ltda, se houver dúvidas quanto a esses procedimentos,
especificando o período que o equipamento ficou inativo e os procedimentos

PG 4-88 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

VII – TABELA DE FILTROS

1 - RELAÇÃO DE FILTROS POR COMPARTIMENTO – MOTOR SCANIA E


TRANSMISSÃO ALLISON HD

ITEM TIPO PERIODO DE TROCA


1 Filtro de combustível lateral do motor - 215000455 A cada 500 horas
2 Filtro de fluxo do óleo do motor - 215000454 A cada 250 horas
3 Filtro hidráulico de retorno de basculamento e direção - A cada 1000 horas
218004409
4 Filtro de ar do motor – Elemento principal - 218004202 Ver instruções
5 Filtro de ar do motor – Elemento segurança - 218004203 Ver instruções
6 Filtro separador de água - 215000462 A cada 1000 horas
7 Filtro purgador com acionamento manual - 212011063 Limpar a cada 1000 horas
Substituir a cada 2.000 horas
8 Filtro de sucção interno do ar condicionado - 218004412 Limpar a cada 50 horas
Substituir a cada 2000 horas
9 Filtro de sucção externo - 218004323 Limpar a cada 50 horas
Substituir a cada 5000 horas
10 Filtro hidráulico de direção - 218002040 A cada 1.000 horas
11 Filtro da transmissão Allison - 218004444 A cada 3.000 horas

RK 430M PG 4-89
3ª Edição – Agosto-2008
MANUTENÇÃO DA MÁQUINA

PG 4-90 RK 430M
3ª Edição – Agosto-2008
℡0 800 512413
ATENDIMENTO AO CLIENTE RANDON
(Ligação gratuita)

RANDON VEÍCULOS LTDA.


Av. Abramo Randon, 660 – Bairro Interlagos – Caxias Do Sul – RS – Brasil
Telef: 54 3209.2400 Fax: 54 3209.2411
e-mail: veiculos@randon.com.br
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EXCLUSIVO
PARA CNO

RK430B RK430C 4X4 RK430M

MANUAL DE SERVIÇO GERAL DA LINHA FORA-DE-ESTRADA


RÍGIDOS

- SECÇÕES -
0 GENERALIDADES 0.00 – 0.01
1 ESTRUTURAS 1.01 – 1.02
2 CABINE 2.01
3 COMANDOS DO MOTOR 3.01
4 VAGO XXXX
5 COMANDOS DA TRANSMISSÃO 5.01
6 AR CONDICIONADO 6.01 – 6.02 – 6.03 – 6.04
7 MOTOR – MONTAGEM 7.01
8 TRANSMISSÃO – MANUTENÇÃO XXXX
9 EMBREAGEM 9.01- 9.02 – 9.03 – 9.04
10 SISTEMA DE COMBUSTÍVEL 10.01
11 SISTEMA DE ESCAPAMENTO XXXX
12 SISTEMA DE ARREFECIMENTO 12.01
13 FILTRO DE AR DO MOTOR 13.01 – 13.02
14 EIXOS CARDANS 14.01
15 EIXO DIANTEIRO 15.01 – 15.02 – 15.03 – 15.04 –
15.05 – 15.07
16 EIXO TRASEIRO 16.01 – 16.02 – 16.03 – 16.04 –
16.05
17 RODAS E PNEUS XXXX
18 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO 18.01 – 18.02 – 18.03 – 18.04 –
18.05 – 18.06
19 SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO 19.01 – 19.02 – 19.03 -19.04 –
19.07 – 19.08 – 19.09
20 SISTEMA HIDRÁULICO DA TRANSMISSÃO XXXX
21 SISTEMA PNEUMÁTICO 21.01 – 21.02
22 SISTEMA ELÉTRICO 22.01
23 MISCELANEOS XXXX
24 TABELAS 24.01 – 24.02 – 24.03
25 FERRAMENTAS 25.01

44 LUBRIFICANTES 44.01 – 44.02 – 44.03 – 44.04


45 APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS

SECÇÕES: EDIÇÃO: 1.1


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

O – GENERALIDADES

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

0-00 INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO MANUAL DE SERVIÇO ...................... 1.0 OK

0-01 INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA .................................................... 1.0 OK


Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos

0-00
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: Todos

INSTRUÇÕES DE UTILIZAÇÃO DO MANUAL DE SERVIÇO


EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE- 0-00
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
INTRODUÇÃO 02
INSTRUÇÕES PARA MANUSEIO DO MANUAL DE SERVIÇO 03
SOBRE O MANUAL 03
PRESCRIÇOES DIVERSAS 03

Edição: 1.0 PG 01
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos

INTRODUÇÃO

O MANUAL DE SERVIÇO DA LINHA FORA-DE-ESTRADA RANDON VEÍCULOS LTDA. foi


elaborado visando apresentar da forma mais simples possível, os detalhes relacionados ao
funcionamento, diagnóstico e reparação dos Caminhões Fora-de-estrada RK.
Se as instruções contidas neste Manual forem seguidas corretamente, poder-se-á, sem
dúvida, obter o máximo de rendimento de nossos veículos.
Ressaltamos a importância de manterem-se ativas as inspeções de manuteções preventivas,
pois têm provado através dos tempos, ser um bom investimento para a economia operacional.
Sempre que necessário, colocamos à inteira disposição nossa rede de concessionários, que
estão devidamente equipados e treinados, possuindo experiência e prática para lhe oferecer
um serviço eficiente e garantido.
Portanto, esperamos e temos certeza que este Manual será de grande utilidade na solução de
pequenos problemas que porventura venham a surgir com nossos Caminhões Fora-de-
estrada.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos

INSTRUÇÕES PARA MANUSEIO DO MANUAL DE SERVIÇO

SOBRE O MANUAL

Este Manual, na sua totalidade, é dividido em 46 secções numeradas de 0 (zero) a 45


(quarenta e cinco). O capítulo 0 (zero) contém a introdução, instruções para manuseio do
Manual de Serviço, e instruções gerais, para um melhor aproveitamento das informações aqui
apresentadas. A secção 45 (quarenta e cinco) apresenta o descritivo de todos os produtos
aqui tratados.
As demais secções tratam individualmente do funcionamento, diagnóstico, desmontagem,
manutenção e montagem de cada sistema ou conjunto dos equipamentos Fora-de-estrada
Randon Veículos Ltda.
As secções são divididas em tantos capítulos quanto forem necessários para esgotar os
assuntos relacionados a cada secção.
No início de cada seção, são relacionados todos os capítulos constantes da mesma.
Na versão para o Distribuidor Randon Veículos Ltda, todos os capítulos farão parte do
Manual, possibilitando atender a toda a Linha de caminhões Fora-de-estrada RK.
Na versão para o cliente, serão agrupados somente os capítulos relacionados com o produto
adquirido.

PRESCRIÇÕES DIVERSAS

No início de cada capítulo existe uma relação dos assuntos que serão tratados no mesmo.
Os dados de construção e especificações contidos neste Manual estão sujeitos a constantes
modificações, visando aperfeiçoar nosso produto. Assim sendo, tomamos a liberdade de, sem
prévio aviso, efetuarmos as alterações que considerarmos necessárias e apropriadas, sem
que isso implique em obrigação por parte da Randon Veículos Ltda de efetuar alterações
nos produtos já entregues.
A fim de que estas alterações não tornem obsoleto nosso Manual de Serviço, estaremos
enviando aos detentores de cópia controlada, a cada modificação introduzida, os capítulos
que foram modificados, e que deverão ser substituídos/acrescentados no Manual.

Edição: 1.0 PG 03
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTAS:

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos

0-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: Todos

INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA


EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE- 0-01
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA 02
INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA – TIPOS DE ALERTA 02
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA MANUTENÇÃO 02
RISCOS DE ACIDENTES 03
SOLVENTES ORGÂNICOS 03
POLUIÇÃO DO AR 05
FERRAMENTAS 05

Edição: 1.0 PG 01
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos

INSTRUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA

INSTRUÇÕES DE SEGURANÇA

Tipos de alerta:

O Manual de Serviço possui destacados três tipos de alertas que devem ser observados:

Perigo: Usado quando exige um cuidado maior na operação a ser efetuada,


evitando que um procedimento incorreto provoque ferimento ou até a morte
de pessoas. Neste caso, a parte descritiva vem sempre acompanhada da
figura ao lado.

Atenção: Usado quando a não observância dos procedimentos corretos podem resultar em
danos maiores ao equipamento.

Nota: Usado para destacar um procedimento que facilite a operação a ser efetuada.

CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS NA MANUTENÇÃO

Generalidades:
Esta seção do Manual de Serviço, reúne informações gerais sobre normas de segurança,
perigos, alertas, precauções e procedimentos que devem ser observados quando forem
efetuadas atividades em uma oficina.
Vários fatores contribuem para reduzir os riscos de acidente em uma oficina, quais sejam:
- A experiência do mecânico. Um mecânico experiente e bem treinado é fundamental para
uma atividade segura. A Randon Veículos Ltda., oferece periodicamente cursos de
treinamento para mecânicos, que possibilitam um conhecimento mais amplo para a
manutenção do modelo de RK em questão.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos

- Uma oficina organizada, com os equipamentos e ferramentas colocados em seus devidos


lugares quando não estiverem sendo utilizados, um assoalho livre de entulhos, poças de óleo
e sujeira, proporcionam um ambiente mais seguro e agradável.
- O uso de ferramentas e equipamentos adequados para cada tipo de operação, reduzem os
riscos de acidentes. Utilize as ferramentas especiais e as instruções descritas neste Manual
de Serviço.
- Verifique as advertências e instruções que acompanham as peças ou suas embalagens, pois
sempre podem ocorrer alterações na fabricação do produto.
- Cumpra a legislação existente sobre segurança do trabalho do país ou região onde você
trabalha, bem como as regras da própria empresa.
- Conheça os riscos para evitá-los. Antes de iniciar uma atividade, procure descobrir todos
os riscos que poderão existir, e determine a forma de evitá-los. O perigo pode estar oculto,
portanto esteja sempre alerta.
- Um incidente é um acontecimento imprevisto que não causa dano ou prejuízo, porém, indica
que há risco de que na próxima vez as conseqüências sejam desagradáveis, tornando-se um
acidente sério. Portanto dê a devida importância aos incidentes, evitando assim futuros danos.
- Cada lugar, cada atividade, produz riscos diferentes, sendo assim impossível relacionar
todos em uma lista. Esteja sempre atento para o inesperado. Novos perigos surgem o tempo
todo.
- Siga as três regras de segurança:
I. Conhecimento - Conheça o seu trabalho e onde estão os riscos.
II. Apreensão - Esteja ciente o tempo todo de que você está exposto.
III. Precaução - Você deve se proteger. Seja precavido e não dê oportunidade à ocorrência
de acidentes.

RISCOS DE ACIDENTES

Mantenha no devido local todos os adesivos indicadores de perigo,


como por exemplo, aqueles que alertam sobre a permanência de
pessoas nas proximidades da articulação, ou aqueles que alertam para
somente entrar entre a basculante levantada e o chassis quando a trava
de segurança da mesma estiver colocada. Itens como esses são de importância capital
para a segurança operacional.

Edição: 1.0 PG 03
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos

- Vibrações - ferramentas de impacto, como por exemplo, talhadeira, mandril de impacto,


máquinas elétricas ou pneumáticas para atarraxar porcas, podem provocar ferimentos nas
mãos, pela transmissão da sua vibração. Utilize luvas grossas para proteger as mãos. Alterne
trabalhos com vibrações com os que não incluem vibrações. Mude a posição do corpo durante
o trabalho para não expor somente um lado do corpo às vibrações.

- Barulho - evite ficar exposto a ruídos que ultrapassem 85 db por mais de 8 horas, pois é
prejudicial. O excesso de ruído provoca surdez parcial ou um enfraquecimento auditivo
permanente. Se você acha que se acostumou ao barulho excessivo, provavelmente a sua
audição já está prejudicada. Evite a surdez. Utilize protetores auriculares testados e
aprovados.

- Partes móveis - Peças como correias, ventilador, árvores de transmissão; máquinas como
furadeiras, tornos, etc., podem causar ferimentos se tocadas ou pegarem em roupas, luvas,
cabelo, etc.

Não use luvas quando utilizar furadeira.


Não use cachecol ou gravata soltos, ou roupas com mangas muito
largas. Não utilize anéis ou pulseiras.

SOLVENTES ORGÂNICOS
São misturas de líquidos orgânicos que dissolvem graxa, tinta, verniz, óleo, etc.
Exemplos de solventes: Éter de petróleo, thinner, álcool, petróleo.
Os solventes soltam gases que provocam vertigens, dor de cabeça e náuseas. Podem
prejudicar o sistema nervoso central, provocando insônia, cansaço excessivo, nervosismo,
etc.
Evite problemas com solventes através de uma ventilação adequada na oficina, do uso de
máscara facial, luvas de plástico e óculos de segurança.

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 0 - GENERALIDADES
Rígidos

Nunca lave a pele com solventes.


Não fume quando trabalhar perto de solventes.

POLUIÇÃO DO AR

Existem muitos elementos poluidores do ar numa oficina mecânica. Abaixo relacionamos os


principais:
- Gases de escapamento do motor - Liberam monóxido de carbono e óxido nítrico,
altamente prejudiciais à saúde.
- Óleos - Óleos pulverizados podem causar problemas de manchas, bolhas e eczemas na
pele. Proteja-se com luvas plásticas e proteção para a respiração.
- Ácido sulfúrico pulverizado - Provém do líquido das baterias. Pode espirrar nos olhos, ou
se pulverizado, pode ser inalado prejudicando a traquéia. Quando trabalhar com baterias,
trabalhe sempre perto de água corrente abundante para lavar os olhos caso isto venha a
acontecer.

FERRAMENTAS

Verifique periodicamente o estado das ferramentas e equipamentos. Verifique a existência de


rebarbas soltas nas talhadeiras e mandris, cabos de martelo soltos, chaves trincadas,
ferramentas elétricas com a isolação comprometida, etc.

ESTAS SÃO APENAS ALGUMAS PRECAUÇÕES QUE DEVEM SER TOMADAS PARA
EVITAR ACIDENTES. CUIDADOS MAIS ESPECÍFICOS SÃO APRESENTADOS EM CADA
SEÇÃO DESTE MANUAL QUANDO NECESSÁRIO.

CUIDE-SE. OS ACIDENTES PODEM SER EVITADOS!

Edição: 1.0 PG 05
0 - GENERALIDADES Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTAS:

PG 06 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

1 - ESTRUTURAS

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

1-01 RECUPERAÇÃO DE CHASSIS 1.0 OK


1-02 BASCULANTE SOBRE SEMI-MANCAIS DE BORRACHA 1.0 -------
Linha Fora-de-estrada 1- ESTRUTURAS
Rígidos

1-01

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0190
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

RECUPERAÇÃO DE CHASSIS
EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-1-01
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
Recuperação de chassis 02

Edição: 1.0 – Rev. 00 PG 01


1 - ESTRUTURAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

RECUPERAÇÃO DO CHASSIS

Não é comum o aparecimento de trincas no chassis dos Caminhões Fora-de-estrada Randon


RK. No entanto, se o equipamento operar com excesso de carga, pressão elevada nos pneus,
feixes de molas “cansados” ou alterados, coxins da basculante danificados, e o carregamento
do veículo for feito com carregadeira cuja capacidade é incompatível com a capacidade do
veículo (forte impacto no chassis devido à grande quantidade de material lançado na
basculante); as trincas poderão ocorrer.

Para sanar este problema, primeiro é necessário eliminar a causa que deu origem às trincas,
e após, o chassis poderá ser recuperado como segue:

• Utilizando uma goivadeira ou eletrodo de chanfro, deve-se chanfrar a trinca até que seja
atingida a sua raiz.

• Limpar o carvão deixado na operação de chanfro, com escova de aço ou esmeril.

• Soldar a trinca na posição descendente, utilizando eletrodo AWS E 7018, 3,2 mm de


diâmetro.

• Pré-aquecer a chapa a 200º C. Observar para que esta temperatura não seja ultrapassada.
Caso necessário, utilize lápis termômetro.

• Após concluída a soldagem, esmerilhe o excesso, deixando a mesma ao nível da chapa do


chassis.

PG 02 Edição: 1.0 – Rev.00


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

2 - CABINE

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

2-01 FIXAÇÃO CABINE E CAPÔ DO RK430B 1.0 -----


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

3 – COMANDOS DO MOTOR

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

3-01 COMANDO DO ACELERADOR MOTOR SCANIA DS11 1.0 -----


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

4 – VAGO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

5 – COMANDO DA TRANSMISSÃO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

5-01 TRAMBULADOR DE MARCHAS – Transmissão ZF ou Scania 1.0 ------


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

6 – AR CONDICIONADO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

6-01 MONTAGEM DO AR CONDICIONADO REFRIJET 1.0 -----


6-02 AR CONDICIONADO CLIAMTRUCK – CARGA DE GÁS 1.0 OK
6-03 AR CONDICIONADO CLIMATRUCK – PROCEDIMENTOS BÁSICOS 1.0 OK
PARA TROCA DE COMPRESSOR
6-04 CONTROLADOR ELETRÔNICO DE AR CONDICIONADO REFRIJET 1.0 -----
Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos

6-02

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0564 em diante
RK430M – 0001 em diante

AR CONDICIONADO CLIMATRUCK – CARGA DE GÁS


EDIÇÃO: 1.0

Ref. MS-FE-6-02
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

CARGA DE GÁS REFRIGERANTE R134a EM A/C CLIMATRUCK 02


RECOMENDAÇÕES 02
QUANTIDADE DE GÁS REFRIGERANTE 02
MANUTENÇÃO PREVENTIVA 03

Edição: 1.0 PG 01
6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CARGA DE GÁS REFRIGERANTE R134A EM SISTEMA DE AR


CONDICIONADO CLIMATRUK.

RECOMENDAÇÕES:

Uma quantidade incorreta de gás refrigerante R134a, compromete o bom funcionamento do


sistema. Cada montagem necessita de uma quantidade específica de gás, que leva em
consideração o compressor e o tamanho das mangueiras do sistema. Mangueiras maiores
necessitam de maior quantidade de gás.
A utilização do visor de líquido do filtro secador como base para a determinação de
quantidade de gás a ser injetado no sistema é muito pouco precisa. A variação de
temperatura pode determinar a formação de borbulhas com quantidade maior ou menor de
gás, do que a quantidade correta.
Para evitar erros de quantidade, deverá ser utilizada uma balança que possa pesar diferenças
da ordem de 10 gramas, no mínimo.

QUANTIDADE DE GÁS REFRIGERANTE:

Na tabela abaixo indicamos a quantidade correta, em gramas, por tipo de veículo.

UNIDADE DE AC PESO DE R134a OBS

AC RK 430 B 1200 g COND ALUM 12" x 23"


AC RK 430 M 1400 g COND TUBO-ALETA

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos

MANUTENÇÃO PREVENTIVA:
O visor do filtro secador deverá ser utilizado como referência no campo, para verificar se
houve perda de gás no sistema.
A cada 250 horas, verifique se a carga de refrigerante está correta. Checar o visor de líquido.
Ele deve estar sem borbulhas. Para isso, faça a unidade funcionar por pelo menos 10 a 15
minutos a uma rotação aproximada de 1500 rpm.

Se o visor estiver limpo, e o sistema estiver refrigerando, a verificação está encerrada. Se o


visor continuar apresentando bolhas após o período inicial de funcionamento, pode significar
falta de gás refrigerante no sistema ocasionada por vazamento. Onde há vazamento de gás,
há também vazamento de óleo. Retire o óleo do sistema e verifique a quantidade.

Edição: 1.0 PG 03
6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTAS:

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos

6-03

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0564 em diante
RK430M – 0001 em diante

AR CONDICIONADO CLIMATRUCK – PROCEDIMENTOS BÁSICOS


PARA TROCA DE COMPRESSOR
EDIÇÃO: 1.0
Revisão: 01

Ref. MS-FE-6-03
Edição data: 11/07
Revisão data: 08/08

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

PROCEDIMENTO BÁSICO PARA TROCA DE UM COMPRESSOR 02


QUANTIDADE DE ÓLEO LUBRIFICANTE 02
IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DA QUEBRA DO COMPRESSOR 03
ATENÇÃO PARA A LIGAÇÃO CORRETA DE CONTROLE DE VELOCIDADE 05

Edição: 1.0 – Rev.01 PG 01


6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

PROCEDIMENTO BÁSICO PARA A TROCA DE UM COMPRESSOR

Primeiramente é necessário saber:

-Qual foi a causa da quebra do compressor que está sendo substituído


-Refrigerante utilizado no sistema – (sistemas automotivos R134a ou nos antigos R 12)
-Quantidade de refrigerante utilizado no sistema – (depende da capacidade e do tipo dos
trocadores de calor utilizado.
-Tipo de óleo e viscosidade (em sistemas automotivos a maioria utiliza óleos PAG, porém
alguns fabricantes utilizam POE)
-Quantidade de óleo recomendada pelo fabricante -Se este dado não estiver disponível
aplique a seguinte regra:

QUANTIDADE DE ÓLEO LUBRIFICANTE


Quantidade de refrigerante (em gramas) X 0.2 = quantidade total de óleo do sistema (em ml)
Para um sistema novo (nunca trabalhou ou foi completamente limpo) subtraia da quantidade
total a quantidade que já vem no compressor
EX.
Quantidade de refrigerante R134a = 1200g X 0.2 = 240 ml de óleo PAG
Se for usado um compressor que vem com 150 ml de óleo então:
240 – 150 = 90ml. Logo, é necessário acrescentar 90 ml de óleo além dos 150 que já estão no
compressor.
Se você estiver substituindo o compressor e o óleo do sistema ainda estiver em bom estado
verifique a quantidade de óleo que estava dentro do compressor. Retire óleo do novo
compressor até chegar a mesma quantidade do compressor que foi substituído. O restante do
óleo já estará no sistema.

OBS. Este caso é muito raro de acontecer, normalmente é necessário remover todo o óleo do
sistema.

PG 02 Edição: 1.0 – Rev. 01


Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos

Veja na tabela abaixo, a quantidade correta de gás refrigerante, para as diferentes aplicações.

UNIDADE DE AC PESO DE R134a OBS

AC RK 430 B 1200 g COND ALUM 12" x 23"


AC RK 430 B (3) 1200 g COND ALUM ARQFLOW
AC RK 430 M 1400 g COND TUBO-ALETA
AC RK 430 M (2) 900 g COND TUBO-ALETA 7mm
(2) - A partir do caminhão RK430M chassi número 022.
(3) - A partir do caminhão RK430B chassi número 0647.

OBS: Válido somente para veículos equipados com sistema de ar condicionado


Climatruck.

Nunca misture óleos de base química diferente e nem de viscosidade diferente. Os óleos PAG
e POE são sintéticos, mas não podem ser misturados. Use o óleo que o fabricante do sistema
de a/c determinar.

IDENTIFICAÇÃO DA CAUSA DA QUEBRA DO COMPRESSOR


Para ajudar a identificar a causa da quebra abaixo são alguns comentários baseados em
experiência obtida no campo.
O compressor trabalha normalmente em altas temperaturas e pressões suportado por apenas
alguns mls de óleo que lubrificam suas partes móveis. Se o óleo for perdido devido a
vazamentos ou mesmo se ele é contaminado com umidade, a falta de lubrificação adequada
causará sua quebra mais cedo ou mais tarde.
O sintoma mais comum de um compressor que falha é o travamento, e neste caso a
embreagem magnética e a correia também acabam quebrando.
Isto pode acontecer por causa de um vazamento onde além de refrigerante o óleo é perdido.
Se a proporção óleo/ refrigerante for muito pequena não haverá óleo suficiente para lubrificar
o compressor e quando ele for mais exigido ele vai travar.
Também, elementos estranhos ao sistema, sujeira,etc, podem entupir orifícios como o da
válvula de expansão e o compressor trabalhará em vácuo ou com pressão muito baixa o que
acarretará o travamento.

Edição: 1.0 – Rev.01 PG 03


6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

O óleo, neste tipo de compressor, é “carregado” pelo refrigerante por isso sua miscibilidade,
solubilidade e viscosidade são importantes para que o refrigerante possa fazer esta função.
Podemos então concluir que se houver pouca quantidade de refrigerante circulando no
sistema haverá pouca quantidade de óleo, ou seja, se a pressão de sucção estiver muito
baixa a lubrificação será deficiente. O compressor mal lubrificado pode durar dias ou até
minutos, dependendo da taxa de retorno do óleo.
È importante que dispositivos como pressostatos (de baixa no caso) estejam funcionando pois
podem salvar o compressor em caso de vazamento parcial ou total da carga de refrigerante.
O pressostato de baixa só “salvará” o compressor se ele estiver montado na linha de sucção
do sistema.
É importante lembrar que mesmo com a quantidade de óleo recomendada dentro do sistema
o compressor poderá ficar “seco”, basta para isto que a taxa de retorno do óleo seja muito
baixa.
Quando um compressor trava e/ou tem fragmentos de suas peças internas quebrados, o
sistema deverá ser completamente limpo antes de montar o novo compressor.
Resíduos do compressor que falhou como limalhas pedaços de palhetas quebradas e outros
fragmentos que se espalham no sistema são a segunda maior causa de problemas quando
um compressor é substiuido e falha em seguida.
Os resíduos podem entupir o dispositivo de expansão ou mesmo dentro do compressor que
quebrou podem ser succionados para dentro da linha de sucção e quando o compressor for
substituído este poderá puxar de volta estas limalhas para dentro de seus cilindros causando
sua quebra em pouco tempo.
Para “limpar” um sistema com óleo contaminado por limalhas, umidade ou até carbonização
pode-se usar o refrigerante R141b. Este é líquido nas condições atmosféricas normais e deve
ser introduzido dentro do sistema para que ele “carregue” óleo e detritos que ficaram dentro
do sistema. Para que a limpeza seja mais eficiente desconecte mangueiras, condensador,
evaporador, etc, para fazer limpeza parcial e assim se certificar que não existam mais óleo
contaminado e resíduos devido a quebras anteriores. O R141b deverá ser “empurrado” por
nitrogênio para melhorar a limpeza. Nunca use ar comprimido. Não siga adiante sem se
certificar que o sistema esteja completamente limpo.
Aproveite para trocar o filtro secador (tanque secador em sistemas menores), que com
certeza estará sujo e não pode ser reutilizado.

PG 04 Edição: 1.0 – Rev. 01


Linha Fora-de-estrada 6 - AR CONDICIONADO
Rígidos

Depois monte o novo compressor e verifique quanto a vazamentos. Não esqueça que
vazamento nestes sistemas podem resultar em nova quebra.
Sistemas com condensador tipo Parallel flow devem ser cuidadosamente observados pois
eles não podem em hipótese alguma ficarem obstruídos. Estes condensadores possuem
estreitos canais por onde passa o refrigerante e que podem ser facilmente entupidos por
limalhas. Talvez nem usando R 141b sob pressão poderá desobstruir o condensador. Isto
poderá causar quebra do compressor por deficiência de lubrificação. Em alguns casos é
melhor trocar o condensador, pois, um outro compressor travado ainda custará bem mais.
Com o sistema completamente limpo é hora de fazer vácuo para retirar ar e vapores do
R 141b que não pode ficar em seu interior. Depois quebre o vácuo com nitrogênio e introduza
a quantidade correta de óleo no sistema e evacue novamente até uns 500 microns.
Assim o sistema estará pronto para a carga de refrigerante.
Todos os outros componentes do sistema deverão ser testados antes de por o sistema em
funcionamento, tais como ventiladores, pressostatos termostatos etc.
Seguindo estes procedimentos, o risco de nova falha no compressor será muito remoto.

ATENÇÃO PARA A LIGAÇÃO CORRETA DE CONTROLE DE VELOCIDADE


Ao proceder alguma manutenção no aparelho de ar condicionado, é importante observar a
correta ligação do controlador de velocidade do ventilador.
Para o RK430B equipado com sistema de ar condicionado Climatruck, a ligação correta é na
posição 2 (média). (ver detalhe na figura 1, abaixo).
Para o RK430M, que tem menor perda de carga, a ligação correta de controle de velocidade
deve ser na posição 1 (baixa = low).
A inversão dessas posições, ocasiona uma capacidade insuficiente de volume de ar para o
RK430B. Para o RK430M, a velocidade das turbinas de ventilação programadas para a
velocidade máxima (VEL3), pode ocasionar entrada de água na cabine.

Edição: 1.0 – Rev.01 PG 05


6 - AR CONDICIONADO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Fig. 1 – Detalhe de ligação do controle de velocidade das turbinas (ventiladores) do ar condicionado.

PG 06 Edição: 1.0 – Rev. 01


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

7 – MOTOR – MONTAGEM

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

7-01 MOTOR SCANIA DC9 – FIXAÇÃO 1.0 ----


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

8 – TRANSMISSÃO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

9 – EMBREAGEM

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

9-01 EMBREAGEM COM MOLA DIAFRAGMA – Embreagem Sachs Monodisco 1.0 ----
9-02 EMBREAGEM COM MOLA DIAFRAGMA – Embreagem ZF-Sachs – 1.0 ----
Regulagem
9-03 REGULAGEM ACIONAMENTO EMBREAGEM – Transmissão ZF 1.0 -----
9-04 SERVO-EMBREAGEM 1.0 -----
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

10 – SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

10-01 FILTRO SEPARADOR DE ÁGUA DO COMBUSTÍVEL – Scania DS11 1.0 -----


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

11 – SISTEMA DE ESCAPAMENTO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

12 – SISTEMA DE ARREFECIMENTO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

12-01 SISTEMA DE ARREFECIMENTO – Motor Scania DS11 e Cummins NT855 1.0 -----
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

13 – FILTRO DE AR

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

13-01 FILTRO DE AR – SCANIA DS11 1.0 ----


13-02 FILTRO DE AR – SCANIA DC9 1.0 OK
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos

13-02

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante

FILTRO DE AR
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-13-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
FILTRO DE AR DO MOTOR 02
INSTRUÇÕES GERAIS 02
LIMPEZA COM AR COMPRIMIDO 03
LAVAGEM DO ELEMENTO PRINCIPAL 03
MONTAGEM DO FILTRO E VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS 05

Edição: 1.0 PG 01
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos

SISTEMA PURIFICADOR DE AR DO MOTOR

Fig. 13.01 – Sistema purificador de ar do motor – RK430B

1 Filtro Ar - carcaça 12 Porca autofrenante


1.1 Cinta Fixação 13 Parafuso
1.2 Parafuso 14 Arruela
1.3 Porca 15 Parafuso
1.4 Porca Guia 16 Porca
3 Mangueira 17 Perfil de Borracha
4 Tubo intermediario 18 Indicador manutenção
5 Mangueira entrada turbo 19 Joelho roscado
6 Mangueira 20 Adaptador para compressor de ar
7 Abraçadeira 21 Elemento Principal
9 Abraçadeira 22 Elemento secundário
10 Abraçadeira

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos

Fig. 13.02 – Sistema purificador de ar do motor – RK430M

1 Carcaça filtro 11 Adaptador


1.1 Cinta fixação 12 Emenda borracha
1.2 Parafuso 13 Tubo
1.3 Porca 14 Abraçadeira
2 Elemento segurança 15 Arruela
3 Elemento principal 16 Parafuso
4 Indicador manutenção 17 Porca
5 Abraçadeira 18 Parafuso
6 Mangueira 19 Arruela pressão
7 Tubo maior 20 Arruela
8 Abraçadeira 21 Abraçadeira
9 Mangueira 22 Emenda borracha
10 Curva roscada 23 Perfil borracha

Edição: 1.0 PG 03
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Descrição do sistema purificador de ar

O sistema purificador de ar do motor, tem por função impedir a entrada de substâncias sólidas
no motor diesel, que poderiam danificar os componentes internos, inclusive o turbo
alimentador.
O ar é sugado do ambiente, através do filtro de ar, e após purificado de todas as partículas
sólidas, segue para o turbocompressor, para ser enviado para os pistões do motor.
Uma linha secundária de ar filtrado, segue para o compressor de ar do motor, onde é enviado
para os tanques de ar comprimido.
Ar contaminado injetado nos pistões do motor ou no compressor de ar, provoca danos muito
grandes ao motor e ao compressor de ar do motor.
Por isso, é imperativo uma correta manutenção do filtro de ar e seus componentes.
Um indicador de restrição do filtro de ar é montado na mangueira de saida do filtro e indica a
necessidade de limpeza ou substituição dos elementos de filtragem.

Filtro de ar do motor

O filtro de ar do RK 430M/B (figura ao lado),


é do tipo com pré-filtro embutido na tampa.

Funcionamento:
Na primeira etapa de pré-filtragem, o ar
entra através das aletas fixas do
estator, que provocam o giro da
corrente de ar. A medida que adquire
este movimento rotacional, a força
centrífuga separa o pó, sujeira,insetos,
água da chuva e neve suspensos na
corrente de ar. O giro do ar impulsiona
um rotor a alta velocidade a qual atua
como um ventilador eliminando os
contaminantes através de ranhuras
especiais descarga dispostas sobre um
dos pré-filtros. Desta forma somente o
ar pré-filtrado passa para os elementos
filtrantes (etapa de filtragem primária e
de segurança). Os elementos retém
99,9% dos contaminantes que não
foram eliminados na primeira etapa e seguem assim pelo tubo de saida até o motor.

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos

INSTRUÇÕES GERAIS DE MANUTENÇÃO

NOTA: A manutenção do filtro de ar deve sempre feita com o motor parado e em local
livre de impurezas.

MONTAGEM DO FILTRO E VERIFICAÇÃO DAS MANGUEIRAS

Faça diariamente, uma verificação visual das condições das mangueiras e abraçadeiras do
sistema purificador de ar. Mangueiras rachadas e abraçadeiras danificadas devem ser
trocadas.
Limpe a poeira aderida à superfície interna da tubulação com um pano limpo e sem fiapos.
Verifique o aperto do suporte de fixação do filtro de ar.

Verifique a cada 500 horas, o encaixe da mangueira na entrada do turbocompressor e o


aperto da abraçadeira ,

ATENÇÃO: Mangueiras estragadas eliminam a função do filtro de ar, deixando entrar


impurezas no motor.

VERIFICAR ADVERTÊNCIA DE RESTRIÇÃO DO FILTRO DE AR


Verifique diariamente o visor de indicação de restrição no
filtro de ar do motor instalado no próprio filtro de ar.
Se o visor indicador vermelho estiver totalmente visível,
troque ou limpe o elemento do filtro de ar. Isso é
especialmente importante se o motor estiver em
funcionamento com cargas elevadas e alta velocidade.
Limpe o filtro primário ou troque, conforme instruções
abaixo.

LIMPEZA DO ELEMENTO PRIMÁRIO DO FILTRO DE AR


A cada 250 horas de operação, faça a limpeza do elemento primário do filtro de ar.
• Remova o pré-filtro rotativo.
• Retire o elemento primário com cuidado.
• Limpe assoprando cuidadosamente o elemento do filtro, usando ar comprimido seco do
lado interno.
• Marque o filtro quando estiver limpo.

Edição: 1.0 PG 05
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Nota: A limpeza do elemento sempre acarreta um risco de danificá-lo. O elemento pode


ser limpo quatro vezes no máximo. Após a limpeza, o elemento fica com uma
capacidade de reter poeira menor do que a de um elemento novo.

Importante! Há perigo de danos ao motor se o elemento do filtro estiver danificado.

NOTA: O elemento do filtro não deve ser lavado com água.

Verificação:
• Insira uma lanterna no elemento e verifique do lado de fora se há orifícios ou
rachaduras no papel do filtro.
• Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos ao
motor.
Montagem:
• Monte o elemento primário. Atenção! A porca de fixação do elemento principal
deve ser apertada com a mão, até que o elemento não consiga mais ser girado.
Aperto excessivo provoca deformação na carcaça do elemento, possibilitando a
entrada de sujeira no sistema.
• Monte o pré-filtro.

Advertência! Nunca Dê partida no motor sem o filtro de ar. Há um risco de


danos graves ao motor ou de ferimentos.

A cada 1000 horas, limpar internamente a tubulação de admissão de ar do motor. Retirar a


tubulação e limpar a poeira aderida à superfície interna da mesma com um pano limpo e sem
fiapos.
ATENÇÃO! QUANDO FOR DESMONTADO O FILTRO DE AR OU OS ELEMENTOS,
PROTEJA A ENTRADA DE AR PARA EVITAR A ENTRADA DE CONTAMINANTES.

TROCA DO ELEMENTO PRINCIPAL DO FILTRO DE AR


Quando necessário (no caso do bulbo indicar obstrução do filtro antes das 1000 h, substitua
imediatamente o elemento) ou a cada 1000 horas substitua o elemento primário do filtro de ar.
• Remova o pré-filtro rotativo.
• Retire o elemento primário .
• Limpe a poeira da carcaça do filtro.
• Troque o elemento do filtro se estiver ligeiramente danificado. Há perigo de danos ao
motor.

Montagem:
• Monte o elemento primário. Cuidado com o toque excessivo na porca de fixação do
elemento principal.
• Monte o pré-filtro.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 13 – FILTRO DE AR
Rígidos

Advertência! Nunca Dê partida no motor sem o filtro de ar. Há um risco de


danos graves ao motor ou de ferimentos.

TROCA DO ELEMENTO DE SEGURANÇA DO FILTRO DE AR


Quando necessário (a cada 3 trocas do filtro principal), quando o indicador de restrição no
painel de instrumentos acender, ou no máximo a cada 2500 horas, trocar também o elemento
de segurança do filtro de ar.

Nota: Ao trocar o cartucho de segurança, tome cuidado para assegurar que não entrem
sujeiras ou outras impurezas no motor.

• Retire os elementos e limpe o interior da carcaça do filtro.


• Verifique as juntas e superfícies de apoio.
• Monte os novos elementos filtrantes até que não girem com a mão.
• Monte o pré-filtro rotativo.
Limpeza com ar comprimido:
• Não amassar a carcaça externa, bater o elemento pelas
tampas contra a palma da mão, não deixando entrar
poeira na parte interna do elemento.
• Limpar o elemento do filtro com ar comprimido seco,
com uma pressão máxima de 5 bar.
• Utilizar um bico de ar com tubo prolongador curvado em
90º na extremidade para atingir à profundidade do
elemento.
NOTA: Nunca aplicar o ar comprimido de fora para dentro.

• Antes de reinstalar o elemento principal, limpar


cuidadosamente a carcaça do filtro de ar com um pano
limpo.
• Instalar o elemento principal, montar o filtro e, no caso
do indicador mecânico, reposicionar o pistão vermelho
no indicador de restrição, pressionando o botão
conforme indicado na figura.

Edição: 1.0 PG 07
13 – FILTRO DE AR Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTAS:

PG 08 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

14 – EIXOS CARDAN

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

14-01 MANUTENÇÃO DOS EIXOS CARDANS 1.0 OK


Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido

14-01
Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

MANUTENÇÃO DOS EIXOS CARDANS


EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-14-01
Edição data: 11/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
EIXOS CARDANS 02
FUNCIONAMENTO 02
DIAGNÓSTICO 02
DESMONTAGEM 03
DESMONTAGEM DO GARFO ESTRIADO 03
DESMONTAGEM DA CRUZETA 04
VERIFICAÇÕES DAS ÁRVORES DE TRANSMISSÃO 05
DIAGNÓSTICO DA CRUZETA 06
MONTAGEM DAS ÁRVORES DE TRANSMISSÃO 07
MONTAGEM DA JUNTA ESTRIADA 07
MONTAGEM DA CRUZETA 08
MONTAGEM NO VEÍCULO 10
LUBRIFICAÇÃO 10

Edição: 1.0 PG 01
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido

EIXOS CARDANS

Os torques dos parafusos de fixação das árvores de transmissão dos caminhões Fora-de-
estrada RK, são mostrados na tabela abaixo (fig. 3.33):

Posição Torque (kgfm)

Abraçadeiras 6,0 kgfm


Flanges com junta 4,6 kgfm
Fixação abraçadeira 5,5 kgfm
Fig. 3.33 – Torques de aperto

FUNCIONAMENTO

As árvores de transmissão, também conhecidas por eixos cardan e juntas universais (ou
cruzetas), têm como função principal transmitir o torque do motor aos eixos diferenciais, na
rotação necessária para atender à velocidade de operação desejada. Sua principal
característica é a de ter a propriedade de operar num movimento irregular e flutuante. Podem
expandir-se, contrair-se e mudar o ângulo de operação acompanhando o movimento das
rodas sobre a ondulação do terreno.

DIAGNÓSTICO

Os problemas que podem ocorrer com as árvores de transmissão são diagnosticados através
de ruídos e vibrações. O uso de componentes fora das especificações, má lubrificação e
falta de manutenção, pode ocasionar problemas que diminuem a vida útil dos eixos cardan.
Ao constatar o aparecimento de ruído ou vibração, é importante localizar o problema. É fácil
confundir os ruídos de vibração de rolamentos da transmissão ou de eixos danificados, com
ruído de vibração de eixo cardan.
Verificar os itens na ordem abaixo:
1. Verificar os parafusos de fixação dos eixos cardan. Nos que estiverem soltos, substituir as
arruelas de pressão e reapertar os parafusos. Substituir os danificados, apertando-os com
o torque especificado na tabela acima.
2. Verificar os contrapesos de balanceamento do cardan. A perda desses contrapesos
provoca um desbalanceamento nos mesmos. O aumento do ruído (de origem vibratória)
simultâneo ao aumento da velocidade, pode indicar desbalanceamento.
3. Verificar se as cruzetas estão intactas, se o deslizamento da luva sobre o eixo estriado
ocorre (cruzetas não estão emperradas), ou se os garfos não estão danificados. Em
qualquer caso é necessário remover o cardan do veículo e desmontá-lo, de acordo as
instruções dadas a seguir.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido

DESMONTAGEM

Os eixos de transmissão dos caminhões Fora-de-estrada RK, são semelhantes entre si,
exceto pela ausência dos flanges de acoplamento em alguns casos (RK430C 4x4). Portanto,
a manutenção é igual para todos.

Desmontagem do Garfo Estriado:

Marcar a posição da árvore de transmissão em


relação à graxeira, na junta estriada.

Girar a porca com a mão, no sentido horário,


até a mesma sair da superfície rosqueada.

Retirar a junta estriada da árvore de


transmissão.

Retirar a graxa, limpar o estriado, e retirar o


anel de vedação e a arruela. Golpear
suavemente a extremidade da luva e retirá-la
do estriado.

Edição: 1.0 PG 03
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido

Desmontagem da cruzeta:

Retirar os anéis trava com o auxílio de um


alicate.

Colocar a árvore na prensa com a flange


tubular sobre duas barras paralelas.
OBS: Deixar espaço suficiente para a saída
do mancal.

Pressionar para baixo com o mandril, até a


cruzeta tocar no flange.

Retirar o mancal inferior

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido

Retirar a cruzeta e o mancal.

Verificações das árvores de transmissão:

Após a desmontagem do eixo cardan, executar as verificações que seguem:


Verificar se o tubo da árvore está torcido. Em
caso afirmativo, substituir a árvore.

Verificar se não há falta de contrapesos ou se


os mesmos não estão se soltando.

NOTA: Balancear dinamicamente a árvore, caso os contrapesos estejam faltando. Isto


requer equipamento especial de balanceamento.

Verificar se há folga excessiva na junta


deslizante. Uma folga excessiva também pode
provocar desbalanceamento.

Edição: 1.0 PG 05
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido

Verificar também:
• Quebras na flange e no assento da cruzeta.
• Ferrugem no assento da cruzeta.
• Entalhado gasto.

Em caso de ocorrência de qualquer um destes problemas, substituir as peças.

Diagnóstico da cruzeta:

Causa: Emperramento da ponteira deslizante


pela falta de lubrificação ou de roletes do
rolamento.

Causa: Má lubrificação que acaba por soldar os


munhões às castanhas, arrancando pedaços de
ambas as partes.

Causa: Má lubrificação da castanha.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido

MONTAGEM DAS ÁRVORES DE TRANSMISSÃO

Para efetuar a montagem das árvores de transmissão, seguir os passos abaixo:

Montagem da junta estriada:

Montar a luva, a arruela e o anel de vedação no


estriado da árvore.

Montar a árvore de transmissão com as flanges


alinhadas (linhas de centro das cruzetas
paralelas), se esta era a posição antes da
montagem.

Colocar a luva na posição e girá-la no sentido


anti-horário até o final da rosqueada. Lubrificar a
junção da estrutura.

Edição: 1.0 PG 07
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido

Montagem da cruzeta:

Antes de montar a cruzeta, encher as


castanhas com lubrificantes e encher também
os reservatórios da cruzeta, mesmo que a
cruzeta seja nova.

Inspecionar os garfos e verificar se existem


rebarbas. Em caso afirmativo, retirá-las com
uma lixa fina.

Montar a cruzeta.

Montar o mancal superior, pressioná-lo para


baixo e montar o anel trava.

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 14- EIXOS CARDAN
Rígido

Girar a árvore e montar o outro mancal.

Pressionar para baixo e montar o anel trava.

As juntas universais podem emperrar se os


mancais não ficarem perfeitamente assentados
contra os anéis trava.

Pressionar o flange com um mandril plano,


conforme a ilustração acima. Não exceder a
carga de 2 toneladas. Caso continuar
emperrada, desmontar e analisar o problema.

Edição: 1.0 PG 09
14 – EIXOS CARDAN Linha Fora-de-estrada
Rígido

MONTAGEM NO VEÍCULO

Depois de consertado, fixar o eixo cardan apertando os parafusos em cruz, dando o torque
especificado na tabela junto à figura 3.33.

NOTA: Não utilizar as arruelas de pressão que foram desmontadas. Utilizar arruelas
novas na remontagem.

Lubrificação

Após a montagem no veículo, lubrificar os


eixos cardan, seguindo a orientação
abaixo:
• Para lubrificar as juntas deslizantes,
aplicar o lubrificante até a graxa purgar
pelo respiro (fig. 3.34). Fechar o respiro
com o dedo e continuar aplicando o
lubrificante, até o mesmo aparecer na
vedação da junta deslizante. Aplicar
lubrificante até purgar pelos quatro
retentores (fig. 3.35). Dessa maneira,
eliminam-se impurezas e abastece-se
convenientemente a cruzeta.
Fig. 3.34

ATENÇÃO! Lubrificar os eixos cardans a


cada 50 horas de trabalho. Utilizar graxa
universal EP.

Fig. 3.35

PG 010 Edição: 1.0


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

15 – EIXO DIANTEIRO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

15-01 SUSPENSÃO DIANTEIRA 1.0 OK


15-02 EIXO DIANTEIRO – FREIO A TAMBOR – Convergência das rodas 1.0 OK
15-03 EIXO DIANTEIRO – FREIO A TAMBOR - Manutenção 1.0 OK
15-04 EIXO DIANTEIRO DIRECIONAL COM FREIO A DISCO 1.0 -----
15-05 EIXO DIANTEIRO – FREIO A TAMBOR – Batente da direção 1.0 OK

15-07 EIXO DIANTEIRO – FREIO TAMBOR – VIGA KESSLER 1.0 ---


Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

15-01

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

SUSPENSÃO DIANTEIRA
EDIÇÃO 1.1

Ref. MS-FE-15-01
Edição data: 10/07
Revisão data: 07/08

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

DESCRIÇÃO 02
INSPEÇÃO DOS FEIXES DE MOLAS 03

Edição: 1.1 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

DESCRIÇÃO

É composta por dois feixes de molas semi-elípticas cujos batentes de borracha são presos ao
chassis, e por dois amortecedores telescópicos. Há dois tensores que prendem o eixo ao
chassis.
Os feixes de molas são fixados ao eixo por 8 parafusos com um torque de 110 Kgfm. O aperto
deve ser dado com o veículo carregado.

Os tensores da suspensão têm a função de segurar o eixo dianteiro em sua posição, não
tendo nenhuma regulagem especial. Eles são montados sobre bolachas de borracha,
prensadas por discos de aço. O aperto é dado até as chapas de aço apertarem totalmente a
borracha.

PG 02 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

INSPEÇÃO DO FEIXE DE MOLAS

Os feixes de mola só devem encostar nos batentes em situação de extrema carga ou


impactos.
Se o veículo carregado apresentar os batentes dos feixes de molas encostando nos batentes
de borracha verifique a distribuição e o excesso de carga. Se isto não for a causa do
problema, substitua o feixe de molas, para evitar trincas nos componentes do veículo, pois
nessas condições o chassis é quem absorve os choques.
Periodicamente os feixes de molas devem ser desmontados e limpos. Todas as lâminas
devem ser lubrificadas com graxa a base de Lítio (usada na lubrificação de cabos de aço).

OBS: Para torques não especificados, veja tabelas de torques no capítulo 24.

Edição: 1.1 PG 03
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Notas:

PG 04 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

15-02

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO DIANTEIRO – FREIO A TAMBOR


Convergência Das Rodas
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-15-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

AFERIÇÃO DA CONVERGÊNCIA DAS RODAS DIANTEIRAS 02

Edição: 1.0 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CONVERGÊNCIA DAS RODAS

Fig. 4.126

Aferição da convergência das rodas

O alinhamento das rodas dianteiras é convergente, isto é, o veículo anda com as rodas mais
fechadas na parte dianteira. A convergência deve ser aferida com a freqüência indicada na
seção Manutenção, do Manual de Instruções, de acordo com as instruções abaixo:
• Pôr as rodas na posição reta à frente, e fazer uma marca na borda dianteira de cada roda,
em pontos ao nível do centro das mesmas.
• Suspender o eixo dianteiro.
• Medir a distância entre as bordas dos aros (entre os pontos marcados), sem ter girado as
rodas, ou seja, no centro e na frente do veículo, conforme figura 4.126. Em seguida, girar
as rodas 180º (meia volta), e medir a distância novamente no mesmo ponto (entre as
marcas nas bordas dos aros), só que na parte de trás do eixo, ao nível do centro das rodas.
• A medida na parte traseira deve ser de 3 a 6 mm maior (rodas mais abertas, portanto) do
que na dianteira.
• A regulagem é obtida girando-se as ponteiras da barra de direção.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

15-03

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO DIANTEIRO – FREIO A TAMBOR


Manutenção
EDIÇÃO 1.1

Ref. MS-FE-15-03
Data edição: 10/07
Revisão data: 07/08

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

DESCRIÇÃO DO EIXO DIANTEIRO COM FREIO A TAMBOR 02


DESMONTAGEM DO CONJUNTO CUBO DE RODA- TAMBOR DE FREIO 02
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DE FREIO 03
INSPEÇÃO DOS COMPONENTES 03
VISTA DO CONJUNTO DO FREIO DIANTEIRO 05
DESMONTAGEM DA ARTICULAÇÃO DO EIXO 06
MONTAGEM DA ARTICULAÇÃO DO EIXO 07
MONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO DIANTEIRO 08
MONTAGEM DO CONJUNTO CUBO-TAMBOR DE FREIO 09
REGULAGEM DO FREIO DIANTEIRO 10
MONTAGEM COMPLETA DO EIXO 10

Edição: 1.1 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

DESCRIÇÃO DO EIXO DIANTEIRO COM FREIO A TAMBOR


O eixo dianteiro do RK 430B/430M com freio a tambor é montado em viga de chapas
soldadas. A ligação da viga com a ponta de eixo é feita através da articulação, que é formada
por um pino cônico, buchas de bronze e um rolamento de carga axial.
As buchas de bronze suportam a carga lateral e mantêm a correta cambagem do conjunto. O
rolamento suporta toda a carga incidente sobre o eixo dianteiro do veículo.
Sobre as ponteiras são instalados os cubos, que são fixados através de rolamentos cônicos
pré-carregados por um sistema de porca e arruela trava.
Os freios são do tipo sapata expansiva, com reguladores sem fim, permitindo o total
aproveitamento do conjunto tambor e lona de freio.
O acionamento do sistema de freio é feito por cilindros pneumáticos de duas seções, para
freio de serviço e emergência.

Desmontagem do conjunto cubo de roda - tambor de freio

Fig. 4.115

1. Libere os freios do veículo, prendendo a mola da câmara com o parafuso de fixação que
acompanha a mesma (veja seção “Sistema Pneumático - Desmontagem da Câmara de
Freio”).
2. Solte o parafuso de regulagem do atuador de freio.
3. Remova os parafusos (16) e arruelas (17) da tampa do cubo (fig. 4.115). Retire a tampa (2)
e remova a junta (20).

PG 02 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

4. Remova o parafuso (11) e a arruela (12) que travam a porca (3) do cubo (1). Retire o
parafuso de pinçagem (13), soltando a porca castelo (14), e retire a porca (3) do cubo, com
a ferramenta 5400.00781. Remova a arruela (4) e o rolamento (9).
5. Com a ajuda de uma corda e uma talha, retire o conjunto cubo (1) e tambor de freio (15).
6. Remova as porcas (25) e os parafusos (23) que unem o cubo ao tambor de freio.
7. Com a ajuda das ferramentas 5400.01321 e 5400.01323, retire, respectivamente, as
capas dos rolamentos (9) e (10), e o retentor (18) do cubo. Examine os componentes quanto
a desgaste, marcas nas pistas dos rolamentos ou desgaste. Neste caso substitua os
rolamentos e remova totalmente a graxa velha. Substitua incondicionalmente o retentor do
cubo. Examine a pista de deslizamento do retentor. Caso esteja marcada, substitua-a.

Desmontagem do conjunto de freio

1. Solte os parafusos prisioneiros (5) e as arruelas de pressão (6), e retire o fixador das
molas (7) e as molas (4) (fig. 4.118).
2 - Libere os patins de freio (3), fazendo a retirada dos anéis (19) e das arruelas (16).
3 - Puxe o conjunto do patim de forma a liberá-lo do seu contato junto ao came de freio e
também dos pinos (1.3) e (2.3).
4 - Soltando os anéis (3.6) e retirando os pinos (3.4), proceda a desmontagem do patim,
removendo também os roletes (3.5).
5 - Retire o anel elástico (13), remova o compensador (14), o anel elástico (10) e saque o
eixo came “S”.
6 - Remova o protetor de pó (15), retirando os parafusos (05) e as arruelas de pressão (6).

Inspeção dos componentes

Durante a inspeção dos componentes do freio, deve-se limpar as peças, eliminando


resíduos, ferrugem, etc.
Sempre que o conjunto for desmontado, substitua o anel “O” (8).

Flange do freio: (fig. 4.116)


• Examine a bucha do came “S”, quanto a desgaste.
• Examine os pinos dos patins quanto a desgaste.
• Examine se os pinos não estão frouxos. (Substitua
a flange se isto ocorrer).
• Examine se há trincas. Ocorrendo, substitua a
flange.

Fig. 4.116

Edição: 1.1 PG 03
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Sapatas de freio e revestimento: (fig. 4.117)


• Examine o desgaste dos roletes.
• Examine o desgaste dos pinos dos roletes.
• Examine os patins quanto a trincas ou
deformações.
• Examine o desgaste do revestimento.
• Examine a fixação do rebites
O limite de desgaste do revestimento é de 8
mm, ou seja, deverá restar de 1 a 3 mm de lona
acima do rebite.

OBS: O tipo de operação, da pista e do ciclo


de trabalho influenciam de maneira expressiva
no desgaste das lonas.

Fig. 4.117

Eixo came:

Examine o eixo came (11 - 12) quanto a desgaste na superfície de contato dos roletes e das
buchas (1.2 - 2.2). Verifique a existência de trincas. Caso existam, substitua o eixo came.

Mola de retorno das sapatas: (fig. 4.119)


Verifique o seu comprimento. Se for maior de 200
mm, devem ser substituídas.

Fig. 4.119

Tambor de freio: (fig. 4.120)


Examine a flange do tambor quanto a
amassamentos, deformações e trincas. Se
houver, troque o tambor.
Meça o seu diâmetro interno. O limite de reparo é
de 516 mm. Acima deste valor, existe perigo de
ruptura do mesmo.

NOTA: Caso existam riscos profundos no


tambor, este poderá sofrer usinagem até o
diâmetro de 516 mm. Trincas transversais na
face de atrito do tambor indicam super
aquecimento e mau uso do freio.
Fig. 4.120

PG 04 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

Vista do conjunto do freio do eixo dianteiro

Fig. 4.118

Edição: 1.1 PG 05
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Desmontagem da articulação
1. Remova os parafusos (5) e as arruelas (6) e retire o suporte da câmara de freio (3 ou 4)
(fig. 4.121).
2. Remova o parafuso de trava (8) e solte a porca de pinçagem (30).
3. Com o auxílio da ferramenta 5400.00781, remova a porca de regulagem (10) e retire a
arruela perfurada (12).

4. Remova os parafusos
de fixação (23),
arruelas (22) e retire a
tampa inferior (20).
5. O pino mestre (18)
poderá agora ser
retirado pela parte
inferior da articulação,
calçando-se a ponteira
e batendo-se na parte
superior do mesmo.
Tomar cuidado para
não danificar a sua
rosca.
6. Remova a articulação
(2) e remova o anel de
vedação (38), colocado
entre o olhal do eixo e a
bucha inferior.
7. Remova e examine o
rolamento (13).
Examine as buchas
inferiores e superiores,
e se for necessário,
remova-as com uma
barra adequada.

Fig. 4.121

PG 06 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

Inspeção dos componentes: (fig. 4.121)


Antes da montagem da articulação, faça uma avaliação cuidadosa dos componentes.
• Verifique o pino (18) quanto a desgaste no assento das buchas e na parte cônica. Verifique
as buchas de bronze (14) e (17) e observe a profundidade das canaletas de lubrificação.
Caso existam sinais de desgaste, substitua ambas.
• Verifique o rolamento (13) e caso esteja com folga, substitua-o.
• Examine a ponteira (2) quanto a danos no assento do cone dos rolamentos, roscas e
possíveis trincas (utilize o método check-trinc). Caso tenha sido detectada qualquer uma
destas avarias, substitua a ponteira.

Montagem da articulação
• Instale as buchas (14) e (17) nos seus respectivos alojamentos.
• Posicione a ponteira (2) no olhal da viga do eixo. Observe para que o tapa-pó (38) esteja
posicionado na parte inferior do olhal.
• Insira o pino (18) nos alojamentos da ponteira e da viga.
• Prense o pino (18) no sentido de fazer o came do pino prensar sobre o came do olhal da
viga do eixo (1).
• Instale o rolamento axial (13) de forma que fique guiado sobre a bucha (14). Preencha o
espaço interno do rolamento e o pino com graxa à base de Lítio. Instale a arruela de trava
(12) e a porca (10). Posicione o parafuso de pinçagem (11) e com o auxílio da ferramenta
5400.00781, aperte a porca (30).

Fig. 4.122

Edição: 1.1 PG 07
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

• Para verificar a pré-carga do conjunto da articulação, instalar um macaco hidráulico sob o


pino (18), de modo que o peso do veículo incida sobre o pino, e apertar a porca (10); ou
apertar esta porca com um torque de até 35 kgfm, observando, em ambos os casos, que
seja possível girar a ponteira com a mão e que não exista folga axial.
• Coloque uma camada de graxa à base de Lítio no espaço da tampa inferior (54), instale a
junta (19), e a tampa (20). Aperte os parafusos (23) com um torque de 10 a 12 kgfm.
• Aperte o parafuso de pinçagem (11) com um torque de 23 a 25 kgfm e o parafuso de
trava (8).
• Coloque uma camada de graxa sobre a porca (10), o parafuso de pinçagem (11), a
arruela perfurada (12) e o rolamento axial (13), depois de montados. Instale a junta (7) e a
tampa (3 ou 4), aplicando trava química de alta resistência e um torque 23 a 25 kgfm nos
parafusos (5) (fig. 4.121).
• Monte o prisioneiro (27) de fixação do braço superior de direção, aplicando trava química
de alta resistência e torque de 48 a 50 kgfm.
• Monte o braço superior de direção aplicando torque de 68 a 70 kgfm na porca castelada e
trave-a com contra-pino (antiga) e 100 a 110 kgfm quando for porca flangeada (atual).
• Monte os prisioneiros (27) e (28) de fixação do braço inferior da direção, aplicando trava
química de alta resistência e torque de 48 a 50 kgfm.
• Monte o braço inferior de direção aplicando torque de 100 a 110 kgfm nas porcas
flangeadas (45).
• Monte a flange do freio na ponteira aplicando torque de 23 a 25 kgfm nos parafusos de
fixação.
• Monte a barra de ligação do eixo, aplicando torque de 45 kgfm na porca castelada (39.3),
e trave-a com contra-pino.

OBS: Após o aperto, não afrouxar a porca para o ajuste do furo do contra-pino.
Apertar até encontrar o furo seguinte.

• Regular a barra de ligação e fixá-la aplicando torque de 8 kgfm nos parafusos de fixação
da abraçadeira.

Montagem do conjunto do freio dianteiro

1. Com os parafusos (5) e as arruelas de pressão (6), fixe o protetor de pó (15) na flange do
freio (fig. 4.118).
2. Reinstale os eixos came (11) e (12), juntamente com o anel “O” (8) e a bucha (1.2).
Coloque a arruela (9) e o anel elástico (10).
3. Coloque o compensador (14), fixando-o com o anel elástico (13).
4. Sobreponha o conjunto do freio sobre o eixo came, fixando os patins de freio (3) nos
pinos (1.3) e (2.3), através da arruela (16) e do anel elástico (19).
5. Instale as molas (4) nos respectivos alojamentos dos patins e do fixador das molas (7).
Após, instale o fixador (7), através dos parafusos (5) e arruelas de pressão (6).

PG 08 Edição: 1.1
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

Montagem do conjunto cubo-tambor de freio

Fig. 4.123

• Monte o tambor de freio (15) sobre o cubo (1), apertando os parafusos (23) com um torque
de 48 kgfm (fig. 4.123). Estes parafusos devem ser travados com trava química de alta
resistência.
• Utilizando as ferramentas 5400.01322 e 5400.01324, instale, respectivamente, as capas
dos rolamentos (9) e (10) e o retentor (18) no cubo (1).
• Aqueça o cone do rolamento (10) em banho óleo , e instale-o sobre a ponteira.
• Encha o vão entre os roletes com graxa a base de Lítio (veja quadro de lubrificantes).
Proteja o conjunto da entrada de impurezas.
• Coloque graxa no espaço entre o retentor e a capa do rolamento (10), e no espaço livre
entre as duas capas dos rolamentos.
• Monte o conjunto cubo-tambor de freio sobre a ponteira (51). Observe para que ao retentor
não seja danificado durante a montagem.
• Lubrifique o cone do rolamento (9) com graxa e instale o mesmo sobre a ponteira.
• Instale a arruela perfurada (4) e a porca (3). Encoste o parafuso de pinçagem (13), com um
torque de 23 a 25 kgfm
• Monte os parafusos prisioneiros (7) de fixação da roda no cubo, aplicando trava química de
alta resistência e torque de 40 a 42 kgfm.

OBS: O torque das porcas das castanhas (8) é de 40 kgfm.


A trava química e o torque de 40 a 42 kgfm devem ser aplicados em todos os
parafusos prisioneiros (7).

Edição: 1.1 PG 09
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

• Mantenha o cubo girando e aperte a porca


(3) com o auxílio da ferramenta 5400.00781,
até que o cubo trave.
• Solte a porca cerca de ½ volta e instale um
micro comparador com base magnética
sobre o cubo e a ponta do apalpador sobre
a ponteira (fig. 4.124).
• Puxe o cubo para fora e zere o mostrador.
Torne a empurrá-lo para dentro e veja a
folga registrada no relógio comparador. Esta
folga deverá ficar entre 0,15 e 0,20 mm.
• Aperte o parafuso da pinçagem da porca e
torne a fazer a medida da folga.
• Instale o parafuso de trava (11) com a
arruela (12) (fig. 4.123).
Fig. 4.124
• Passe uma camada de graxa por sobre a porca (3), já montada, instale a junta (20) e
monte a tampa (2) no cubo. Aperte os parafusos da tampa com um torque de 10 a 12
Kgfm.

Regulagem do freio dianteiro: (fig. 4.125)


1. Posicione-se à frente do parafuso de
regulagem do compensador, apertando-o
(sentido horário) até sentir que o mesmo
está firme.
2. Agora afrouxe (sentido anti-horário) o
parafuso até conseguir 20 mm de
deslocamento livre (folga) do compensador.
3. O deslocamento máximo do compensador
não deverá exceder a 50 mm (20 mm de
folga + 30 mm de curso do acionamento
freio). Acima desta medida, o freio torna-se
ineficiente.

Fig. 4.125

Montagem completa do eixo

Se o eixo tiver sido totalmente desmontado, na remontagem, observe os passos abaixo:


• Inicie a montagem do eixo de maneira que a marcação “0” existente na viga, fique, após
montado o eixo, do lado esquerdo do mesmo, ou seja, a marca deverá estar do lado dos
cilindros de direção.
• Ao montar no eixo os suportes das barras de reação, aplique um torque de 48 kgfm nos
seus parafusos de fixação.
• Ao montar no eixo os feixes de mola, aplique um torque de 100 a 110 kgfm nas porcas
flangeadas dos parafusos de fixação dos mesmos.

PG 010 Edição: 1.1


Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

15-05

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO DIANTEIRO – FREIO A TAMBOR


Batente Da Direção
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-15-05
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
REGULAGEM DOS BAENTES DA DIREÇÃO 02
Períodos para revisão do eixo dianteiro 02

Edição: 1.0 PG 01
15 – EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

REGULAGEM DOS BATENTES DA DIREÇÃO

Para que os cilindros de direção não sofram golpes


quando as hastes chegarem ao seu fim de curso, é
necessário que os batentes dos cubos dianteiros
atuem antes do fim de curso das hastes dos cilindros,
em ambos os lados conforme mostra a figura 4.127.

O esterçamento máximo da direção do RK 430B/M


deve ser tal que o pneu fique a uma distância de 60
mm do cilindro de direção, para qualquer dos lados
para onde for esterçada a direção.
Para ajustar os batentes, utilize arruelas de calço
370001110 e 370001111 (53) e (54), conforme
necessidade.

Ao efetuar a regulagem dos batentes de fim-de-curso


(51) e (52), estes deverão estar apertados.

Fig. 4.127

Períodos para revisão do eixo dianteiro

Para que se obtenha o máximo de aproveitamento dos componentes do eixo, é necessário


efetuar as revisões periódicas também contidas no Manual de Instruções.
• A cada 500 horas, inspecione a regulagem de freio, podendo esta variar para mais ou para
menos, dependendo da aplicação.
• A cada 2000 horas, inspecione a pré-carga do conjunto de articulação e dos cubos.
• A cada 2000 horas, confira a convergência das rodas.
• A cada 2000 horas, verifique a folga entre o cilindro e o pneu.
• A cada 4000 horas, substitua a graxa.
• A cada 4000 horas, faça uma aferição geral dos componentes.
• Reaperte as porcas das castanhas das rodas nas primeiras 50 horas após as ter afrouxado
ou retirado, e após a cada 500 horas.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

15-07

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0639 e 0640
RK430M – 012 em diante

EIXO DIANTEIRO VIGA KESSLER – FREIO A TAMBOR


Manutenção
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-15-07
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE

ESPECIFICAÇÕES GERAIS 02
DESCRIÇÃO 02
COMPONENTES DO EIXO DIANTEIRO 03
TORQUES DE APERTO 04
DESMONTAGEM DO EIXO DIANTEIRO 05
INSTRUÇÕES GERAIS PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM 05
DESMONTAGEM DO CONJUNTO CUBO DE RODA – TAMBOR DE FREIO 06
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DO FREIO 07
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DA ARTICULAÇÃO DO EIXO DIANTEIRO 07
INSPEÇÃO DOS COMPONENTES 07
USO DE TRAVA LÍQUIDA 09
MONTAGEM DO EIXO DIANTEIRO 11
MONTAGEM DA PONTEIRA DO EIXO 11
MONTAGEM DO BRAÇO DE DIREÇÃO 12
MONTAGEM DO CONJUNTO CUBO – TAMBOR DE FREIO 12
VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS 15
MONTAGEM DAS RODAS NO EIXO DO VEÍCULO 17
FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA MANUTENÇÃO DO EIXO 18

Edição: 1.0 PG 01
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

2 – ESPECIFICAÇÕES GERAIS

2.1- DESCRIÇÃO

O eixo dianteiro do RK 430B/430M com freio a tambor e viga Kessler é montado em viga
de chapas soldadas. A ligação da viga com a ponta de eixo é feita através da articulação.
As articulações da ponta do eixo são suportadas por pinos cilíndricos e buchas, dotados
de eficientes meios de lubrificação.
Os cubos de rodas são montados com dois rolamentos de rolos cônicos para suportar as
cargas axiais
Os freios são do tipo sapata expansiva, com reguladores sem fim, permitindo o total
aproveitamento do conjunto tambor e lona de freio.
O acionamento do sistema de freio é feito por cilindros pneumáticos de duas seções, para
freio de serviço e emergência.

Fig. 15.001 - Eixo dianteiro viga kessler – eixo tambor

PG 02 Edição: 1.0
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2.2 - COMPONENTES DO EIXO DIANTEIRO

Fig. 15.002 - Eixo dianteiro – viga, articulação e cubo de roda

POS QT DESCRIÇÃO POS QT DESCRIÇÃO


1 01 Carcaça eixo 58 02 Arruela encosto
2 24 Parafuso 59 02 Porca
3 32 Parafuso 60 02 Parafuso
4 02 Tambor freio 61 02 Bucha
5 02 Conj. freio 69 01 Alavanca
7 04 Parafuso Allen 70 01 Alavanca
9 02 Limitador 71 01 Braço direção
12 02 Ponteira eixo 73 06 Parafuso sextavado
16 02 Pino rei 75/78 20 Parafuso sextavado
17 02 Pino rei 76 01 Tampa
19 02 Bucha 86 03 Graxeira
23 02 Arruela encosto 87 01 Barra direção
24 02 Arruela encosto 87.1 01 Ponteira rosca dir.
42 02 Cubo roda 87.2 01 Ponteira rosca esqu.
43 46 Prisioneiro 87.3 02 Porca castelo
45 44 Porca 90 02 Tampa cubo
46 44 Castanha 91 06 Parafuso Allen
47 02 Contrapino 92 02 Anel O
50 02 Retentor 109 02 Bujão sextavado
51 02 Retentor 110 02 Anel vedação
53 02 Rolamento 138 02 Tampa
54 02 Anel espaçador
55 02 Rolamento

Edição: 1.0 PG 03
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Fig. 15.003 - Conjunto de freio do eixo dianteiro

POS QT DESCRIÇÃO POS QT DESCRIÇÃO


1 02 Flange freio 6 20 Arruela
1.1 01 Graxeira 7 02 Fixador mola
1.2 02 Bucha 8 02 Anel o’
1.3 02 Pino patim 9 02 Arruela
2 02 Tambor freio 10 02 Anel elástico
3 04 Patim freio 11 01 Eixo expansor dir.
3.1 01 Lona freio cônica 12 01 Eixo expansor esqu.
3.2 01 Lona de freio 13 02 Anel elástico
3.3 32 Rebite 14 02 Compensador freio
3.4 01 Eixo rolete 14.1 01 Graxeira
3.5 01 Rolete 15 02 Tapa-pó
3.6 02 Anel elastico 16 04 Anel calço
4 04 Mola 19 04 Anel Elastico
5 20 Parafuso

2.3 – TORQUES DE APERTO

Tabela de torques do eixo dianteiro freio a tambor

Fig. 15.004 - Fixação do eixo dianteiro e feixe de mola


PG 04 Edição: 1.0
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Fig.15.005 - Torques de aperto do eixo dianteiro Kessler – freio a


tambor.

3 – DESMONTAGEM DO EIXO DIANTEIRO

3.1 - Instruções Gerais para Montagem e Desmontagem

y A montagem deve ser realizada somente por pessoal treinado;


y A desmontagem pode ser feita seguindo os passos contrários às instruções de
montagem;
y Marque as partes antes de desmontar;
y Utilize as ferramentas especiais para desmontagem;
y Não coloque as partes em superfícies sujas;
y Substitua sistematicamente retentores usados, anéis-O e, se necessário,
rolamentos na desmontagem;
y Limpe as peças antes de remontá-las;
y Substitua ou limpe partes corroídas;

Edição: 1.0 PG 05
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
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y Os cones dos rolamentos que giram no óleo devem receber uma camada de óleo
na remontagem;
y As superfícies dos anéis retentores nas flanges, eixos (árvores), etc. devem ser
preservadas com óleo, antes da montagem;
y Anéis de vedação a óleo e particularmente os tapa-pós devem ser preenchidos
com graxa;
y Preste atenção ao alinhamento do retentor de vedação.
y Re-encha com graxa!
Reparos com solda são permitidos apenas após consulta à RANDON VEÍCULOS LTDA..

3.2 – Desmontagem do conjunto cubo de roda – tambor de freio (Fig. 15.002).


1 – Pare o veículo em um lugar plano e limpo. Calce as rodas traseiras do veículo.
2 – Libere os freios do veículo, prendendo a mola da câmara com o parafuso de fixação
que acompanha a mesma (veja secção 21-02 – Sistema pneumático – Desmontagem do
cilindro pneumático de freio).
3 – Se necessário, retire o eixo do veículo, com o auxílio de um dispositivo próprio.
4 – Remover os parafusos (1) da tampa do cubo.
Retire a tampa do cubo (90) e o anel de vedação
(92).
5 – Remover o parafuso (60) com a arruela (61)
que trava a porca (59) do cubo de roda (4).
6 – Solte a porca “aranha” do cubo, com a
ferramenta especial 540001677. Remova a arruela
de encosto (58).
7 – Prenda o conjunto cubo/tambor de freio (4 e 5),
com uma cinta e um dispositivo de içamento e
puxe para fora. Cuidado para não deixar cair o
rolamento (54).
8 – Com o auxílio de um extrator, retire o srolamento interno (53) e os retentores (50 e 51)
do cubo de roda. Examine os componentes quanto a desgaste, marcas nas pistas dos
rolamentos ou desgaste. Neste caso, substitua os rolamentos e remova totalmente a
graxa velha. Substitua incondicionalmente os retentores do cubo. Examine a pista de
deslizamento dos retentores. Caso esteja marcada, substitua-a.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
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3.3 - Desmontagem do conjunto de freio (fig. 15-003)


• Solte os parafusos de fixação (5) e as arruelas de pressão (6), e retire o fixador
das molas (7) e as molas (4).
• Libere os patins de freio (3), fazendo a retirada dos anéis (19) e das arruelas (16).
• Puxe o conjunto do patim de forma a liberá-lo do seu contato junto ao came de
freio e também dos pinos (1.3).
• Soltando os anéis (3.6) e retirando os pinos (3.4), proceda a desmontagem do
patim, removendo também os roletes (3.5).
• Retire o anel elástico (13), remova o compensador (14), o anel elástico (10) e
saque o eixo came “S” (11 e 12).
• Remova o protetor de pó (15), retirando os parafusos (05) e as arruelas de
pressão (6).

3.4 – Desmontagem do conjunto da articulação do eixo dianteiro (Fig. 15.002).

• Remova os parafusos (75) e (78) que prendem o braço de direção superior e a


tampa-suporte do cilindro de freio (76).
• Retire os parafusos allen (7) e os parafusos sextavados (73), liberando os braços
inferiores da direção.
• Coloque um calço de aço redondo (diâmetro menor que o pino de articulação)
posicionado no pino inferior e outro entre o pino inferior e pino superior. Com o
auxílio de um macaco hidráulico, force de baixo para cima, para retirar os pinos de
articulação da ponteira. Antes de retirar completamente os pinos, prenda a
ponteira com uma cinta, para evitar que caia ao desmontar os pinos.
• Retire as buchas da ponteira de articulação.

3.5 - Inspeção dos componentes


Durante a inspeção dos componentes do freio, deve-se limpar as peças, eliminando
resíduos, ferrugem, etc.
Sempre que o conjunto for desmontado, substitua o anel “O” (8).

Edição: 1.0 PG 07
15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
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Flange do freio: (fig. 4.116)


• Examine a bucha do came “S”, quanto a
desgaste.
• Examine os pinos dos patins quanto a
desgaste.
• Examine se os pinos não estão frouxos.
(Substitua a flange se isto ocorrer).
• Examine se há trincas. Ocorrendo, substitua a
Fig. 4.116 flange.

Sapatas de freio e revestimento: (fig. 4.117)


• Examine o desgaste dos roletes.
• Examine o desgaste dos pinos dos roletes.
• Examine os patins quanto a trincas ou
deformações.
• Examine o desgaste do revestimento.
• Examine a fixação do rebites
O limite de desgaste do revestimento é de 8
mm, ou seja, deverá restar de 1 a 3 mm de
lona acima do rebite.

OBS: O tipo de operação, da pista e do


ciclo de trabalho influenciam de maneira
expressiva no desgaste das lonas.

Fig. 4.117

Eixo came:

Examine o eixo came (11 - 12) quanto a desgaste na superfície de contato dos roletes e
das buchas (1.2 - 2.2). Verifique a existência de trincas. Caso existam, substitua o eixo
came.

Mola de retorno das sapatas: (fig. 4.119)


Verifique o seu comprimento. Se for maior de
200 mm, devem ser substituídas.

Fig. 4.119

PG 08 Edição: 1.0
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Tambor de freio: (fig. 4.120)


Examine a flange do tambor quanto a
amassamentos, deformações e trincas. Se
houver, troque o tambor.
Meça o seu diâmetro interno. O limite de
reparo é de 516 mm. Acima deste valor, existe
perigo de ruptura do mesmo.

NOTA: Caso existam riscos profundos no


tambor, este poderá sofrer usinagem até o
diâmetro de 516 mm. Trincas transversais
na face de atrito do tambor indicam super
aquecimento e mau uso do freio.
Fig. 4.120

4 – USO DE TRAVA LÍQUIDA

PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Para a melhor adesão das partes é necessário a remoção completa de óleo, graxa,
poeira, tintas, umidades e outras sujeiras residuais das superfícies. Os solventes que
evaporam sem resíduos são adequados para isso. Veja tabela dos solventes mais
importantes abaixo:

Solvente Poder de limpeza Inflamável ou combustível


Hidrocarbonetos (ex. Isoparafinas) Bom Sim
Cetonas (ex. Acetona) Bom Sim
Álcoois (ex. Isopropanol) Moderado Sim
A base de água Bom Não

Observações referentes ao uso de Loctite

- Roscas e superfícies devem ser limpadas e estar livres de resquícios de cor, óleo e
graxa antes de aplicar Loctite;
- O Loctite endurecerá sob as seguintes condições:
y Exclusão de ar
y Contato com metal
y Aumento de temperatura.
- A pré-montagem e o aperto de controle devem ser feitos dentro de um período de
tempo curto (de 5 a 10 minutos);
- O tempo entre a colagem e a montagem das partes deve ser menor que 1 hora.
Exceção: as partes feitas de metal não ferroso devem ser coladas dentro de um (1)
minuto.
- As partes montadas devem permanecer sem carga por pelo menos 24 horas.

Edição: 1.0 PG 09
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ADESIVO 1 (Para retentor do cubo de roda)


Adesivo anaeróbico Loctite 601 ou 640.
Ativador Loctite 7649 ou 7471
Tempo de cura do adesivo de 2h à 3 horas.
Limpar área.
Aplicar ativador no retentor (só no retentor)
Esperar 10 minutos antes de aplicar o adesivo 601 ou 640.
Aplicar adesivo sobre o retentor e na base em camada fina.
Montar imediatamente o retentor.
TRAVA LÍQUIDA 1 (Para parafusos conforme indicado)
Trava líquida anaeróbica Loctite 270 ou 271
Tempo de cura 24 horas
Limpar área
Aplicar a trava na rosca em gotas, em quantidade suficiente para uma distribuição
uniforme sobre os vários filetes de rosca quando o parafuso for montado. A trava líquida
pode ser aplicada tanto em rosca macho como em rosca fêmea. O importante é que o
espaço interior seja completamente preenchido.

USO DE LOCTITE
Adesivo anaeróbico 601 ou 640.
Ativador 7649 ou 7471
Tempo de cura do adesivo de 2h a 3 horas.

Cuidados na montagem:
• Limpar a área de contato.
• Aplicar ativador somente no retentor.
• Esperar 10 minutos.
• Aplicar adesivo na base do retentor e na base da ponteira, em camada fina.
Montar imediatamente o retentor com o dispositivo 5400......

PG 010 Edição: 1.0


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5 – MONTAGEM DO EIXO DIANTEIRO

5.1 - Montagem da ponteira do eixo

PREPARE A PONTEIRA DO EIXO:

Após ter instalado o anel espaçador:

y Introduza a bucha (4) no furo superior e


inferior da ponteira do eixo e pressione com
o auxílio da prensa.

y Se tiver sido desmontado, monte a tampa (8)


com Loctite 640 ou 601.

MONTAGEM DA PONTEIRA NA VIGA DO EIXO

Ajuste a ponteira de eixo (1) no eixo.


Introduza os calços de ajustagem (3) lubrificadas.

Edição: 1.0 PG 011


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MONTAGEM DO BRAÇO DA DIREÇÃO

Observe as demais instruções no uso de Loctite -Item 3.

Unte a superfície de contato entre o braço ( 6) e a


ponteira do eixo na área de contato com Loctite 270, e
instale o braço por parafusos na ponteira de eixo, fixe os
parafusos com Loctite 272.

Aparafuse as graxeiras de lubrificação no braço / tampa e


lubrifique o rolamento da ponteira de eixo com graxa de
rolamento, de acordo com a tabela de lubrificação.

5.2 - Montagem do conjunto cubo-tambor de freio

Montagem do Anel Espaçador

• Revista o assento do anel


espaçador na ponteira do eixo
com Loctite 572. Aqueça o anel
espaçador em aproximadamente
60° C e coloque-o na ponteira do
eixo. Lubrifique com óleo a borda
do anel vedador.
• Monte o tambor de freio (4) sobre o cubo (42), apertando os parafusos (2) com um
torque de 48 kgfm (fig. 15-006). Estes parafusos devem ser travados com trava química
de alta resistência.
• Instale as capas dos rolamentos (53) e os retentores (50 e 51) no cubo (42).
• Instale o rolamento (54) sobre a ponteira (12).
• Encha o vão entre os roletes com graxa a base de Lítio (veja quadro de lubrificantes).
Proteja o conjunto da entrada de impurezas.

PG 012 Edição: 1.0


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• Coloque graxa no espaço entre o retentor e a capa do rolamento, e no espaço livre


entre as duas capas dos rolamentos.
• Monte o conjunto cubo-tambor de freio sobre a ponteira (12). Observe para que o
retentor não seja danificado durante a montagem.
• Lubrifique o cone do rolamento (54) com graxa e instale o mesmo sobre a ponteira.
• Instale a arruela de encosto (58) e a porca (59).
• Monte os prisioneiros (43) de fixação da roda no cubo, aplicando trava química de alta
resistência e torque de 40 a 42 kgfm.

OBS: O torque das porcas das castanhas (44) é de 35 kgfm.


A trava química e o torque devem ser aplicados em todos os parafusos
prisioneiros (43).
• Mantenha o cubo girando e aperte a
porca (59) com o auxílio da ferramenta
540001677, até que o cubo trave.
• Solte a porca cerca de ½ volta e instale
um micro comparador com base
magnética sobre o cubo e a ponta do
apalpador sobre a ponteira (fig. 4.124).
• Puxe o cubo para fora e zere o
mostrador. Torne a empurrá-lo para
dentro e veja a folga registrada no
relógio comparador. Esta folga deverá
Fig. 4.124 ficar entre 0,15 e 0,20 mm.
• Aperte o parafuso da pinçagem da porca e torne a fazer a medida da folga.
• Instale o parafuso de trava (60) com a arruela (61) (fig. 15-002 ).
• Passe uma camada de graxa por sobre a porca (3), já montada, instale o anel de
vedação (92) e monte a tampa (90) no cubo. Aperte os parafusos da tampa com um
torque de 1,5 kgfm.

Edição: 1.0 PG 013


15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
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Regulagem do freio dianteiro: (fig. 4.125)


1. Posicione-se à frente do parafuso de
regulagem do compensador, apertando-
o (sentido horário) até sentir que o
mesmo está firme.
2. Agora afrouxe (sentido anti-horário) o
parafuso até conseguir 20 mm de
deslocamento livre (folga) do
compensador.
3. O deslocamento máximo do
compensador não deverá exceder a 50
mm (20 mm de folga + 30 mm de curso
do acionamento freio). Acima desta
Fig. 4.125 medida, o freio torna-se ineficiente.

5.3 - Montagem completa do eixo

Se o eixo tiver sido totalmente desmontado, na remontagem, observe os passos abaixo:


• Inicie a montagem do eixo de maneira que a marcação “0” existente na viga, fique,
após montado o eixo, do lado esquerdo do mesmo, ou seja, a marca deverá estar do
lado dos cilindros de direção.
• Ao montar no eixo os suportes das barras de reação, aplique um torque de 48 kgfm nos
seus parafusos de fixação.
Ao montar no eixo os feixes de mola, aplique um torque de 110 kgfm nas porcas dos
parafusos de fixação dos mesmos.

PG 014 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
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6 – VERIFICAÇÕES PERIÓDICAS

Por motivo de segurança, deverá ser verificado e feita a manutenção, em intervalos


regulares, de todos os conjuntos aparafusados e de todas as travas de segurança
importantes, tais como:
y Porcas de roda;
y Porcas dos parafusos de montagem do eixo;
y Parafusos nos componentes do sistema de direção e das partes do sistema do
freio: se os parafusos forem passíveis de serem apertados, o contato Loctite se
soltará e haverá a necessidade de proceder à pré-montagem;
y Selo de vedação da ponteira.
y Corrosão nos elementos de rodagem ( tais como as ponteiras do eixo) não é
aceitável por razões de segurança operacional;
y Verifique os retentores, nível de óleo e lubrificação em intervalos regulares.

Freios
y Inspecione as lonas de freio e os tambores de freio regularmente, como também o
desgaste das partes do sistema de freio;
y Inspecione o movimento livre das hastes do sistema de freio;
y No caso de sinais de aquecimento excessivo, consulte um distribuidor Randon
Veiculos.

6.1 – INSPEÇÃO GERAL


A cada 250 horas de operação, verifique/ ajuste:
• Aperto dos parafusos de fixação das placas de atrito do feixe de molas - (8,0 kgf.m).

6.2 - VERIFICAR TORQUES DE APERTO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO DO EIXO


DIANTEIRO
A cada 1.000 horas de operação, refaça o aperto dos seguintes pontos:
• Aperto das porcas dos braços inferiores da direção (62,2 kgf.m).
• Aperto das porcas das ponteiras das barras de direção (35,0 kgf.m).

Edição: 1.0 PG 015


15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

• Aperto das porcas das ponteiras dos cilindros de direção (50 kgf.m).
• Aperto do braço superior esquerdo da direção (62,2 kgf.m).
A cada 1.000 horas de operação, refaça o
aperto das porcas de fixação do eixo dianteiro,
com um torque de 110,0 kgf.m.

6.3 – VERIFIQUE O DESGASTE DAS ARTICULAÇÕES ESFÉRICAS DA BARRA DE


DIREÇÃO E DAS PONTEIRAS DOS CILINDROS DE DIREÇÃO
A cada 2000 horas de operação, verifique as articulações esféricas da barra de ligação do
eixo dianteiro e as articulações esféricas dos cilindros de direção. Remova as articulações
e verifique cuidadosamente as superfícies usinadas para ocorrência de marcas ou
desgaste. Em qualquer dos casos, substitua as mesmas.

6.4 – TROCA DA GRAXA DOS CUBOS DE RODA DIANTEIROS


A cada 4000 horas de operação, desmontar
completamente os cubos de roda do eixo
dianteiro, retirando os pinos e as ponteiras de
articulação. Retirar toda a graxa velha e colocar
graxa nova.

PG 016 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 15 – EIXO DIANTEIRO
Rígidos

6.5 - SUBSTITUIÇÃO DAS BORRACHAS DOS BRAÇOS TENSORES


A cada 4000 horas de operação, fazer a substituição das borrachas dos braços tensores.
Para isto, retirar as porcas e arruelas das extremidades fixadoras dos braços.
Para repor as mesmas, montar as barras de reação apertando a porca castelada até se
dar o esmagamento dos coxins. Travar a porca com contra pino. Verificar com trena o
alinhamento do eixo em relação ao chassi.

6.6 – REVISÃO DOS CUBOS DE RODA DO EIXO DIANTEIRO


A cada 4000 horas de operação, desmontar completamente os cubos de roda do eixo
dianteiro, retirando os pinos e as ponteiras da articulação. Verificar o desgaste dos
componentes e a vedação dos cubos. Substituir se necessário.

7 – MONTAGEM DAS RODAS NO EIXO DO VEÍCULO

7.1 - DESMONTAGEM E MONTAGEM DE RODAS EM VEÍCULOS

ATENÇÃO:
Antes de qualquer operação ou antes de trocar as rodas, a pressão de
enchimento deve ser liberada completamente.
NUNCA permaneça na frente do aro durante o enchimento ou
esvaziamento do pneu ( perigo de vida!).
Acione o freio de estacionamento e coloque calços nas rodas.
Libere parcialmente as porcas das rodas enquanto as rodas ainda estiverem
tocando o solo;
Erga o eixo com um dispositivo de levantamento adequado.
Por razões de segurança, use suportes depois de erguer.
Levante a roda com um guincho adequado e desprenda a roda.

Edição: 1.0 PG 017


15- EIXO DIANTEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

1) Antes de montar a roda no cubo, limpe o aro cuidadosamente e verifique se não há


rachaduras ou defeitos.
Certifique-se de que o tipo de pneu certo seja usado e de que o pneu
esteja livre de abaulamentos ou rachaduras.
Limpe os prisioneiros das rodas e as porcas das rodas;
Os assentos das porcas de roda e as rodas não devem ser lubrificados.

2) Aperte as porcas das rodas uma por uma (reciprocidade em cruz).


Torque de aperto deve ser conforme item 2.3;
Enchimento do pneu = pressão de enchimento ver Manual do Operador do
produto.
Importante: Reaperte as porcas das rodas nas primeiras 10 horas após as
porcas tiverem sido afrouxadas e/ou retiradas.

8 - FERRAMENTAS ESPECIAIS PARA MANUTENÇÃO DO EIXO

540001677 CHAVE CUBO DE RODA


540001679 DISPOSITIVO MONTAGEM BUCHA

PG 018 Edição: 1.0


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

16 – EIXO TRASEIRO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

16-01 EIXO TRASEIRO AXLETECH – Desmontagem – Análise – Montagem 1.0 OK


16-02 EIXO TRASEIRO AXLETECH – Redutor Planetário 3 Pinos – 1.0 -----
Roletes/Nylon
16-03 EIXO TRASEIRO AXLETECH – Freio a Tambor 1.0 OK
16-04 EIXO TRASEIRO AXLETECH – Diferencial 1.0 OK
16-05 EIXO TRASEIRO AXLETECH – Redutor Planetário com Rolamentos 1.0 OK
16-06 EIXO TRASEIRO RANDON-ZF – Diferencial 1.0 ------
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

16-01

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO TRASEIRO AXLETECH


Desmontagem - Análise - Montagem
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-16-01
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
TORQUES DE MONTAGEM DO EIXO TRASEIRO 02
DESMONTAGEM DO EIXO TRASEIRO 02
DRENO DE ÓLEO DO EIXO TRASEIRO 02
INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRETA DESMONTAGEM E REMONTAGEM 03
SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO 07
RECUPERAÇÃO DE PEÇAS 07
TRAVA LÍQUIDA 07
JUNTA QUÍMICA 08
APLICAÇÃO DA VEDAÇÃO DE SILICONE 10
MONTAGEM DAS RODAS TRASEIRAS 11
INSTRUÇÕES DE ENCHIMENTO 11

Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

EIXO TRASEIRO

Fig. 4.1 – Eixo traseiro – torques de montagem – Nas primeiras 10 horas após a
remontagem, fazer o primeiro reaperto.

OBS: Antes de rodar com um veículo com eixos novos ou recondicionados, verifique o
nível do óleo na carcaça do eixo (compartimento do diferencial) e redutores das rodas.
Quando o veículo estiver em serviço contínuo, verifique o nível semanalmente. Ao
mesmo tempo, todas as graxeiras deverão ser lubrificadas.

DESMONTAGEM DO EIXO TRASEIRO

Dreno Do Óleo Lubrificante

Ponha o veículo em posição horizontal.


Limpe cuidadosamente as carcaças e os bujões de dreno e enchimento, antes de abrir ou
injetar graxa ou óleo.
Limpe o respiro do diferencial.
Drene o lubrificante enquanto o mesmo estiver quente.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Dreno do óleo do diferencial

Remova o bujão de drenagem, localizado na


face inferior do bojo da carcaça e escoe todo
o óleo existente.

Dreno do óleo dos redutores planetários


O orifício de enchimento (fill) e dreno (drain)
é o mesmo. Posicione o orifício de dreno
para baixo, retire o bujão e deixe escoar
todo o óleo.

Fig. 4.4 – Bujão de dreno/enchimento e bujão de


nível

Instruções gerais para uma correta desmontagem e remontagem

Para desmontagem e montagem do eixo, use as ferramentas especiais descritas neste capítulo
e agrupadas no capítulo 25.

Limpeza:
Lave o eixo externamente e tape as aberturas para evitar a entrada de água. Caso isso ocorra,
será necessário desmontar o eixo para limpá-lo e evitar a oxidação.
Lavar todos os componentes que possuem superfícies usinadas ou retificadas (engrenagens,
rolamentos, calços, cruzeta, etc.) e peças fundidas, usando solventes apropriados à base de
petróleo, tais como óleo diesel ou querosene.

Nota: Não usar gasolina.

Remover cuidadosamente todas as partículas de junta do diferencial e dos redutores.


Limpar o respiro do diferencial (pode ser utilizado jato de ar). Se o mesmo estiver entupido ou
danificado, substituí-lo.

Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Nota: Respiro entupido provoca o aumento da pressão interna na carcaça do eixo,


podendo acarretar vazamento de óleo pelos vedadores.

Secagem:
As peças devem ser secadas total e imediatamente após sua limpeza, utilizando-se panos de
algodão.

Nota: O ar comprimido pode ser empregado também na secagem das peças, exceto para
os rolamentos.

Estocagem;
As peças, após lavagem, secagem e inspeção, devem ser imediatamente remontadas ou
cobertas com uma fina camada do óleo de serviço, a fim de evitar oxidação.
As peças que tiverem de ser estocadas, devem ser cobertas com uma camada de óleo mais
espessa, ou qualquer outro preventivo à corrosão, e guardadas em caixa fechada ou
equivalente, protegendo-as da poeira, umidade e ferrugem (com exceção dos componentes já
protegidos com pintura, zincagem, etc.).

Inspeção:
É de vital importância a inspeção total e cuidadosa de todos os componentes do eixo antes da
sua remontagem. Essa inspeção vai acusar as peças com desgaste excessivo ou trincas, que
devem ser substituídas.
A substituição correta, evita falhas futuras com custos elevados. Preferir não aproveitar as
peças, pois se sabe que o custo pode ser muito maior no futuro, não compensando a economia
eventual na época do reparo.

Inspeção dos rolamentos: Inspecionar todos os rolamentos. Remover, com dispositivos


adequados (extrator ou prensa), os rolamentos a serem substituídos. Substituir os rolamentos
que apresentarem qualquer um dos defeitos mencionados a seguir:

Desgaste acentuado na face larga dos


roletes cônicos, com eliminação quase
total do rebaixo central (fig. 4.128).
Raio desgastado, com canto vivo, na
face larga dos roletes (fig. 4.128).

fig. 4.128 – Desgaste nos roletes

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Sinais de atrito na gaiola dos roletes


cônicos (fig. 4.129).

fig. 4.129 – Desgaste na gaiola dos roletes

Desgaste (com rebaixo visível) na


pista da capa ou do cone.
Endentações profundas, trincas ou
quebras nas sedes da capa e/ou do
cone, ou na superfície dos roletes
cônicos (fig. 4.130).

fig. 4.130 – Desgaste na pista do rolamento

Corrosão (causada pela ação química)


ou depressões (crateras) nas
superfícies de funcionamento (fig.
4.131).

fig. 4.131 – Corrosão na superfície do rolamento

Edição: 1.0 PG 05
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Lascamento ou descamação na
superfície da capa e/ou do cone (fig.
4.132).

Fig. 4.132 – Lascamentos e descamação da capa

Inspeção do par Hipoidal: Inspecionar essas engrenagens, observando se há desgaste ou


danos como trincas, depressões, rachaduras ou lascas.
Verificar também as sedes dos cones dos rolamentos e o entalhado do pinhão.

Nota: As engrenagens hipoidais são usinadas e acasaladas em pares, para garantir a


posição ideal de contato entre os seus dentes. Portanto, se for necessário trocar uma
coroa ou um pinhão danificado, o par (coroa e pinhão) deve ser substituído.

Inspeção da caixa dos satélites: Inspecionar os componentes do sistema diferencial e


substituir as peças que apresentarem depressões, trincas, ovalização excessiva em furos e
semi-furos, ou desgaste acentuado nas superfícies de trabalho. Verificar também as áreas de
trabalho abaixo especificadas:
1. Sedes de arruelas de encosto e os semi-furos de montagem das pernas da cruzeta, em
ambas as metades da caixa dos satélites.
2. Superfícies de apoio das arruelas de encosto das satélites e planetárias.
3. Pernas da cruzeta.
4. Dentes e entalhados das planetários.
5. Dentes e furos das planetárias.

Importante: Se houver necessidade de substituir uma engrenagem satélite ou


planetária danificado, trocar todas as engrenagens, inclusive as arruelas de encosto. A
combinação de peças novas com usadas pode resultar em falha prematura do
conjunto.

Inspeção das semi-árvores e da caixa do diferencial: Verificar se há existência de fraturas em


qualquer superfície ou rebarbas nas regiões usinadas.

Inspeção do flange da junta universal: Substituir o flange da junta universal, caso apresentar
desgaste acentuado na área de trabalho dos lábios do vedador.

Inspeção da carcaça: Verificar se há sinais de trincas, prisioneiros soltos, rebarbas ou


entalhes nas superfícies usinadas.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Serviços de manutenção

Substituir todas as peças que apresentarem desgaste ou estiverem danificadas, utilizando


sempre componentes originais Randon, para garantir um serviço de manutenção com
resultados satisfatórios, pois o uso de peças não originais provoca diminuição da vida útil da
unidade.
Para uma melhor orientação, informamos alguns critérios básicos de verificação, para fins de
reparos e/ou substituição dos componentes.
1. Substituir as porcas e parafusos que apresentarem os cantos da cabeça arredondados e/ou
a rosca danificada.
2. Substituir as arruelas de pressão, arruelas lisas, anéis elásticos, pinos elásticos e
contrapinos.
3. Sempre que a unidade for recondicionada, substituir também o vedador do pinhão.
4. Remover todas as partículas de junta.
5. Remover entalhes, manchas, rebarbas ou outras imperfeições das superfícies usinadas.
6. As roscas devem estar limpas e sem danos, para se obter um ajuste exato e o torque de
aperto correto.
7. Sempre que possível, usar uma prensa para a remontagem das peças.
8. Apertar todos os componentes de fixação ou travamento, com os valores especificados de
torque.
9. Remover os entalhes e rebarbas da carcaça.

Recuperação

No interesse da segurança e da preservação da vida útil do equipamento na manutenção a


ser efetuada, a Randon Veículos Ltda., recomenda que não sejam feitos reparos através de
operação de soldagem, os quais podem afetar a integridade estrutural dos componentes, bem
como provocar distorções naqueles já submetidos a processos de tratamento térmico.
O reparo com solda somente pode ser efetuado onde são impostos rigorosos controles com
equipamentos que, normalmente, só se encontram nos locais de fabricação.

Importante: Ao decidir se uma peça deve ser reparada ou destruída, ter em mente que o
fabricante nunca vacila em destruir peças que estejam de alguma forma, duvidosas.

Trava líquida

A Randon Veículos adotou a Loctite como seu principal elemento de travamento e, portanto,
essa seção descreve os cuidados necessários para o uso adequado desse adesivo líquido.
As travas líquidas Loctite curam-se na ausência do ar (totalmente em 7 horas), e por serem
líquidas, preenchem rápida e uniformemente todo o espaço existente entre as roscas,
possibilitando a obtenção de um travamento mais eficiente e seguro que os sistemas
convencionais existentes.
O travamento de roscas com superfícies zincadas, cadmiadas ou dicromizadas requer sempre
a pré-aplicação dos ativadores Loctite Locquick-T ou Loctite Locquick-N.

Edição: 1.0 PG 07
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Desmontagem dos conjuntos travados com Trava líquida:


Efetuar a desmontagem dos conjuntos travados originalmente com Loctite utilizando os
procedimentos normais da desmontagem mecânica.

Atenção: Não utilizar chaves de impacto ou golpes de martelo, para evitar danos à
cabeça desses componentes. Se a remoção de uma porca, por exemplo, se tornar difícil
devido ao desgaste de sua cabeça ou por necessitar de um esforço alto para o seu
afrouxamento, reduzir a resistência da trava líquida aquecendo a cabeça desse
componente a 150º C, aproximadamente. Esse procedimento deve ser feito lentamente,
para evitar tensões térmicas nos componentes desse conjunto.

Limpeza:
Limpar o furo roscado e a rosca de fixação (parafuso, porca ou prisioneiro), eliminando
totalmente a sujeira, óleo, graxa ou umidade. A remoção deve ser efetuada com um agente de
limpeza, como tricloroetileno ou outro solvente clorado (como o Loctite Locclean).

Remontagem:
Antes de iniciar essa operação, verificar os locais de aplicação especificados de trava química
na seção Remontagem. Se houver, nesse conjunto, parafusos que não foram removidos
durante a desmontagem da unidade, porém tiveram aplicação anterior de trava líquida, é
necessário que se verifique a condição de aperto de cada um deles. Neste caso, aplicar o
torque de aperto (mínimo) recomendado pela Randon Veículos. Se o parafuso não girar, a
sua condição é satisfatória. Se girar, removê-lo e efetuar os procedimentos descritos nesta
seção.

Procedimentos para aplicação:


1. Aplicar (quando necessário) o ativador recomendado e deixá-lo secar por 2 a 3 minutos;

Nota: O ativador deve ser colocado na mesma superfície na qual a trava líquida será
aplicada posteriormente.

2. Aplicar a trava líquida, (fig. 4.133), de forma a


preencher toda a folga entre as roscas. No caso de
roscas internas com furo cego, aplicar dentro do furo
roscado.
3. Apertar os componentes de fixação com os torques
especificados.

Nota: O veículo pode retornar ao trabalho após o


abastecimento da unidade.

fig. 4.133 – Trava líquida

Junta Química

O selante Dow Corning 780 é um material de consistência pastosa, à base de silicone, que
vulcaniza-se à temperatura ambiente, formando uma junta de borracha sólida e resistente.

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Limpeza:
Limpar cuidadosamente ambas as superfícies de junção, eliminando os resíduos da junta
anterior, sujeira, óleo, graxa ou umidade. A remoção desses resíduos deve ser feita com
espátula ou lixa, seguida de limpeza com solvente isento de óleo, como por exemplo o xilol, o
toluol ou metiletilcetona.
Evitar provocar sulcos nessas superfícies, pois os mesmos podem acarretar vazamento
posterior.

Secagem:
Certificar-se, antes da aplicação, que as superfícies de junção estejam perfeitamente secas.

Procedimento para aplicação:

1. Aplicar um cordão contínuo de selante, (fig. 4.134), de


aproximadamente 3 mm de diâmetro, em toda a volta
de uma das superfícies de acoplamento e de todos os
furos de fixação, para garantir uma vedação total,
evitando vazamento.

fig. 4.134 – Aplicando selante

Cuidado: A espessura do cordão não deve ser superior a 3,0 mm de diâmetro, pois a
aplicação excessiva de selante provoca migração de massa de silicone para o interior
do eixo, o que é indesejável. Falhas na aplicação do cordão de junta, podem provocar
vazamento futuro.

2. Após a aplicação, juntar as duas superfícies imediatamente, para que o cordão de junta se
espalhe de maneira uniforme.
3. Em seguida, apertar os componentes de fixação com os valores especificados.

Tempo de cura:
O selante 780 cura quando exposto à umidade do ar, formando uma borracha vulcanizada de
silicone. O tempo de cura para a película resultante (após a junção das duas superfícies) é de
aproximadamente 20 minutos.

Aplicação do adesivo Rockwell 2297-T-4180 ou equivalente, no alojamento de rolamentos


para o diferencial principal:

1. Limpar o óleo e a sujeira do diâmetro externo e do furo dos rolamentos, e também a capa
do rolamento. Não há uma limpeza especial requerida.
2. Aplicar uma camada do óleo de trabalho, nos cones dos rolamentos e nos diâmetros
internos das capas de rolamento do diferencial principal.

Edição: 1.0 PG 09
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

3. Aplicar um filete contínuo de adesivo no alojamento do rolamento, no mancal e nas capas.


Aplicar ao redor de toda superfície lisa do alojamento, menos nas áreas com rosca.

Nota: O lubrificante aplicado no cone do rolamento não deve gotejar sobre o adesivo no
alojamento do mancal.

Nota: A quantidade de adesivo fornecida em cada tubo, é suficiente para alojar um


rolamento. O adesivo Rockwell 2297-T-4180 cura em aproximadamente 2 horas.

Nota: Os dois passos seguintes devem ser executados em até duas horas após
aplicado o adesivo. Se esse tempo for excedido, limpar as partes novamente e aplicar
novo adesivo.

4. Instalar o diferencial principal já montado, a capa do rolamento e o mancal superior no


alojamento.
5. Ajustar a pré-carga dos rolamentos, o passo morto e o modelo de contato dos dentes das
engrenagens.

Aplicação da vedação de silicone

Os seguintes produtos vedantes, à base de silicone, podem ser usados para os componentes
Rockwell que equipam os veículos Randon:
• Borracha vedante de silicone Dow Corning n° 732 preta.
• General Eletric n° RTV-1473 preta.
• Da Rockwell International:
• Recipientes com 18,14 gramas, referência n° 1199-Q-2981.
• Tubos com 283 gramas, referência n° 1250-X-388.
• Tubos com 85 gramas, referência n° 199-T-3842.

Atenção: Pequenas quantias de vapor ácido estão presentes quando se aplicar o


vedante. Para prevenir possíveis lesões, esteja certo de haver boa ventilação na área de
trabalho. Se o material atingir os olhos, lavá-los em água corrente durante 15 minutos e
procurar um médico.

1. Remover todo o material antigo de ambas as superfícies.


2. Limpar as superfícies onde será aplicado o vedante. Remover todo o óleo, graxa, sujeira e
umidade.
3. Secar ambas as faces.

Cuidado: A quantia de vedante aplicada não deve exceder a 3 mm de espessura.


Excesso de material pode bloquear as passagens de lubrificação e causar danos aos
componentes.

4. Aplicar um filete contínuo de 3 mm de vedante ao redor de uma face. Também aplicar o


vedante ao redor dos furos da face.
5. Montar os componentes imediatamente, para permitir que o vedante seja comprimido
totalmente entre as partes. Apertar os parafusos de acordo com o torque especificado.
6. Esperar 20 minutos antes de adicionar óleo dentro do diferencial.

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

MONTAGEM DAS RODAS TRASEIRAS

Instale a roda interna, o separador, a


roda externa, o anel cônico, a
castanha (61), a porca (62) e centre
as rodas (fig. 4.113).
Dê um torque de 40 a 42 kgfm na
porca da roda.

Fig. 4.113 – Conjunto fixação roda traseira

INSTRUÇÕES DE ENCHIMENTO:

Abastecimento de óleo do diferencial


Recoloque o bujão de dreno do diferencial.
Encha de lubrificante pelo bujão de
enchimento, até que o mesmo derrame
pelo bujão de nível.

Abastecimento de óleo nos redutores planetários


O orifício de enchimento (fill) e dreno
(drain) é o mesmo. Gire o cubo de roda até
que o bujão de nível (level) fique na
posição horizontal. Encha de lubrificante
pelo orifício de enchimento até que o
mesmo derrame pelo bujão de nível.

Verifique, a cada 200 horas de operação, o


nível do óleo. Se necessário, adicione
lubrificante até alcançar o nível correto.

Fig. 4.4 – Bujão de dreno/enchimento e bujão de


nível

Edição: 1.0 PG 011


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

OBS: Antes de rodar com um veículo com eixos novos ou recondicionados, verifique o
nível do óleo na carcaça do eixo (compartimento do diferencial) e redutores das rodas.
Quando o veículo estiver em serviço contínuo, verifique o nível semanalmente. Ao
mesmo tempo, todas as graxeiras deverão ser lubrificadas.

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

16-03

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B – 1227 em diante
RK430 – 0056 à 0188
RK430B – 089 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO TRASEIRO AXLETECH


Freio A Tambor
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-16-03
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

FREIO TRASEIRO - COMPONENTES 02


DESMONTAGEM DO FREIO TRASEIRO 03
ANÁLISE DOS COMPONENTES DO FREIO 03
REGULAGEM DO FREIO TRASEIRO 04

Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

FREIO TRASEIRO

1 Eixo came ld 14 Arruela


2 Eixo came le 15 Bucha
3 Rolete 17 Anel trava
5 Mola patim 18 Arruela Pressão
6 Patim freio 19 Parafuso
6.1 Lona freio inferior 20 Suporte le
6.2 Rebite 21 Suporte ld
6.3 Lona freio superior 22 Compensador freio
6.4 Bucha 23 Arruela
8 Parafuso 24 Anel retenção
9 Arame trava 26 Garfo
10 Elo ligação 27 Contrapino
12 Arruela 28 Pino
13 Arruela vedação 30 Graxeira

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

DESMONTAGEM DO FREIO TRASEIRO

Sapatas de freio e revestimento:


• Examine o desgaste dos
roletes.
• Examine o desgaste dos
pinos dos roletes.
• Examine os patins quanto a
trincas ou deformações.
• Examine o desgaste do
revestimento.
• Examine a fixação do rebites
O limite de desgaste do
revestimento é de 8 mm, ou
seja, deverá restar de 1 a 3
mm de lona acima do rebite.

OBS: O tipo de operação, da pista e do ciclo de trabalho influenciam de maneira


expressiva no desgaste das lonas.

Ao remontar os patins, certifique-se quanto a posição das lonas de freio, para que
fique a lona com espessura maior montada para olado da parte móvel do patim e a
lona de freio com espessura menor, montada na parte fixa do patim

Tambor de freio:
Examine a flange do tambor quanto a
amassamentos, deformações e
trincas. Se houver, troque o tambor.
Meça o seu diâmetro interno. O limite
de reparo é de 520 mm. Acima deste
valor, existe perigo de ruptura do
mesmo.

NOTA: Caso existam riscos


profundos no tambor, este poderá
sofrer usinagem até o diâmetro de
520 mm. Trincas transversais na
face de atrito do tambor indicam
super aquecimento e mau uso do
freio.

Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Regulagem do freio traseiro

Para regular o freio, proceda como segue:


1. Posicione-se à frente do parafuso de
regulagem do compensador, apertando-o
(sentido horário) até sentir que o mesmo
está firme.
2. Agora afrouxe (sentido anti-horário) o
parafuso até conseguir 20 mm de
deslocamento livre (folga) do compensador.
3. O deslocamento máximo do compensador
não deverá exceder a 50 mm (20 mm de
folga + 30 mm de curso do acionamento
freio). Acima desta medida, o freio torna-se
ineficiente.

Detalhe do ajustador do freio traseiro. Antes de


ajustar o parafuso de regulagem, é necessário
destravar o mesmo, desenroscando a trava.

Não esqueça de travar novamente o parafuso


de regulagem após conseguir o ajuste
desejado.

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

16-04

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B – 1227 em diante
RK430 – 0148 à 0188
RK430B – 0189 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO TRASEIRO AXLETECH


Diferencial
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-16-04
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DESMONTAGEM DO DIFERENCIAL 02
DESMONTAGEM DA CAIXA SATÉLITE 05
DESMONTAGEM DA COROA 07
DESMONTAGEM DO PINHÃO 08
MONTAGEM DO DIFERENCIAL 12
AJUSTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO PINHÃO 13
PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DOPINHÃO 14
PROCEDIMENTO PARA DETERMINAÇÃO DO TORQUE DE ARRASTE 15
AJUSTE DA DISTÂNCIA DE MONTAGEM DO PINHÃO /PROJEÇÃO DO PINHÃO 17
IDENTIFICAÇÃO DOS CALÇOS DE AJUSTE DA CAIXA DO PINHÃO 17
MONTAGEM DA CAIXA DE SATÉLITES 20
VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA Á ROTAÇÃO DO CJ.SATÉLITE/PLANETÁRIO 22
INSTALAÇÃO DA CAIXA DOS SATÉLITES 23
AJUSTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DA CAIXA DOS SATÉLITES 24
AJUSTE DA FOLGA DE ENGRENAMENTO 26
VERIFICAÇÃO DO CONTATO DOS DENTES DO PAR COROA E PINHÃO 26
INSTALAÇÃO E AJUSTE DO PARAFUSO DE ENCOSTO 31
INSTALAÇÃO DO DIFERENCIAL 32
LUBRIFICÇÃO 32
VISTA EXPLODIDA E TORQUES DE APERTO DO DIFERENCIAL 34

Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

DESMONTAGEM

Antes de iniciar as operações de serviço,


identificar a unidade a ser reparada
consultando as placas de identificação
afixadas na carcaça e na caixa do diferencial.
Após, proceder conforme segue.
1. Remover o bujão de dreno localizado na
face inferior do bojo da carcaça, (fig. 4.150),
e escoar todo o óleo existente.

fig. 4.150 – Bujão de dreno do diferencial

2. Drenar o óleo dos redutores, voltando a


seta “Drain” para baixo, e retirando o bujão
de dreno, (fig. 4.151). Retirar os parafusos
(1) de fixação da tampa e a tampa.

fig. 4.151 –Bujão de dreno do redutor


planetario

1. Retirar a tampa e remover as semi-árvores


(2), (fig. 4.152).
2. Desconectar o eixo cardan.

fig. 4.152 – Removendo os semi-eixos

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

3. Remover o diferencial, procedendo conforme


segue:
• Soltar as porcas e arruelas dos
prisioneiros de fixação do diferencial.
• Soltar o diferencial da carcaça
utilizando um suporte adequado e um
macaco (fig. 4.153).

Nota: Aplicar, se necessário, golpes firmes


com um martelo de plástico, para desprender
o diferencial do efeito adesivo da junta
química.
fig. 4.153 – Removendo o diferencial

4. Instalar a unidade em um suporte adequado


(fig. 4.154).

fig. 4.1.54 – Suporte para reparação

5. Medir e anotar o valor da folga de


engrenamento dos dentes do par hipoidal (fig.
4.155).

4.155 – Verificação da folga de engrenamento

Atenção: Antes de se efetuar a medição, remover todo o óleo existente nos dentes da
coroa e do pinhão com um dos solventes indicados no título Limpeza, no capítulo 4-1.

Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

8. Efetuar a remoção das capas dos mancais,


conforme as seguintes instruções:
• Remover e descartar os contra-pinos
de travamento dos anéis de ajuste da
caixa dos satélites (fig. 4.156).
• Cortar e remover os arames de
travamento dos parafusos de fixação
das capas dos mancais.

fig. 4.156 – Removendo os contrapinos

• Soltar os parafusos e arruelas de fixação


das capas dos mancais (fig. 4.157).

fig.4.157 – Removendo capas dos mancais

• Remover manualmente as capas dos


mancais (fig. 4.158).

fig. 4.158 – Retirando as capas dos mancais

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

9. Remover, manualmente, os anéis de ajuste


(fig. 4.159).

fig. 4.159 – Retirando as porcas de ajuste

10. Remover o conjunto coroa/caixa dos


satélites (fig. 4.160).

fig. 4.160 – Removendo conj. Coroa/caixa


satélite

11. Desmontar a caixa dos satélites, conforme


descrito abaixo.
• Verificar, antes da desmontagem, se a
caixa dos satélites metade flange e
simples, possui posição de montagem
marcada. Se não tiver, marcá-la, para
que a posição original seja mantida na
remontagem (fig. 4.161).

fig. 4.161 – Desmontando a caixa satélite

Edição: 1.0 PG 05
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

• Cortar e remover os arames de


travamento dos parafusos de fixação
das duas metades da caixa dos
satélites
• Soltar os parafusos de fixação das duas
metades da caixa de satélites. (fig.
4.162)

fig. 4.162 – Abrindo a caixa satélite

• Separar as duas metades da caixa


dos satélites e remover seus
componentes internos, na seqüência
especificada pelas figuras 4.163,
4.164 e 4.165.

fig. 4.163 – Retirando arruela planetária

fig. 4.164 – Retirando conjunto Cruzeta/


engrenagens satélites

fig. 4.165 – Retirando segunda engrenagem


planetária

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

• Afrouxar e remover as porcas e parafusos


de fixação da coroa hipoidal, (fig. 4.166), se
for necessário a substituição da mesma.

fig. 4.166 – Retirando parafusos da coroa

• Remover a coroa hipoidal, utilizando um


extrator adequado ou uma prensa (figs.
4.167 e 4.168).

fig. 4.167 – Removendo a coroa hipoidal com


extrator

fig. 4.168 – Removendo a coroa com prensa

• Se for necessário, substituir os cones dos


rolamentos das metades da caixa dos
satélites. Removê-los utilizando um extrator
adequado ou uma prensa (figs. 4.169 e
4.170).

fig. 4.169 – Removendo cone do rolamento com


prensa

Edição: 1.0 PG 07
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

fig. 4.170 – Removendo cone de rolamento com


extrator

1. Imobilizar o flange da junta universal com


uma ferramenta adequada, e soltar a porca
do pinhão (fig. 4.171).

Fig. 4.171 – Imobilizando o flange

13. Sacar o flange da junta universal, utilizando


um extrator adequado (fig. 4.172).

fig. 4.172 – Removendo o flange da carcaça

Importante: Não remover esses componentes com golpes de martelo, pois assim pode-
se provocar o empenamento dos mesmos, além de fazer-se marcas profundas nos
rolamentos, impedindo um possível reaproveitamento destes.

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

14. Remover e descartar o vedador (retentor)


do pinhão (fig. 4.173).

fig. 4.173 – Removendo o retentor do pinhão

Nota: Para remover o vedador de forma fácil e segura, introduzir uma chave de fenda
entre o flange do vedador e a caixa do pinhão, e fazer movimentos de alavanca em
vários pontos para que o mesmo seja expelido gradativamente, sem danificar a caixa
do pinhão.
15. Soltar os parafusos e as arruelas de fixação
da caixa do pinhão (fig. 4. 174).
16. Remover a caixa do pinhão.

fig. 4.174 – Soltando a caixa do pinhão

Nota: Pode-se utilizar os mesmos furos


roscados e parafusos de fixação da caixa do
pinhão, como sacadores para retirar o
conjunto (fig. 4.175).

fig.4.175 – Retirando o pinhão

Cuidado: Não introduzir cunhas ou talhadeiras entre a caixa do pinhão e a caixa do


diferencial, para evitar danos irreparáveis a essas peças, bem como aos calços de
ajuste.

Edição: 1.0 PG 09
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

17.Remover e amarrar os calços de


ajuste da caixa do pinhão, (fig.
4.176), de forma que a posição
original dos mesmos seja
mantida na remontagem, para o
caso de reutilização desses
componentes.

fig. 4.176 – Removendo os calços de ajuste

18.Desmontar a caixa do pinhão, conforme


instruções a seguir.
• Sacar o pinhão utilizando um extrator
adequado ou uma prensa (fig. 4.177).

Nota: Não remover o pinhão com golpes de


martelo, pois o efeito das batidas danifica
os rolamentos, impedindo um possível
reaproveitamento dos mesmos.

fig. 4.177 – Sacando o pinhão

• Remover manualmente o cone do


rolamento externo.
• Remover e medir o anel separador dos
rolamentos.
• Sacar, se necessário, as capas dos
rolamentos dianteiro e traseiro, utilizando
um extrator adequado ou uma prensa (fig.
4.178).

fig. 4.178 – Removendo a capa do rolamento

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

• Remover da haste do pinhão, manualmente,


os calços de ajuste dos rolamentos (fig.
4.179).

fig. 4.179 – Calço de ajuste do pinhão

• Sacar, se necessário, o cone do rolamento


traseiro, utilizando um extrator adequado ou
uma prensa (fig. 4.180).

fig. 4.180 – Retirando o cone do rolamento com


prensa

• Remover e descartar o anel elástico,


utilizando um alicate adequado.
• Sacar, se necessário, o rolamento piloto,
utilizando um extrator adequado ou uma
prensa (fig. 4.181).

fig. 4.181 – Retirando o rolamento piloto

Edição: 1.0 PG 011


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

MONTAGEM DO DIFERENCIAL

1. Montar a caixa do pinhão, conforme


instruções a seguir:
• Montar as novas capas dos rolamentos
(traseiro e dianteiro) na caixa do pinhão,
utilizando uma ferramenta adequada ou
uma prensa (fig. 4.182).
ATENÇÃO:
a) Verificar se as sedes das capas estão
limpas e sem rebarbas.
b) Verificar, durante a operação de
montagem, se não está ocorrendo
arrancamento de material da caixa do
pinhão.
c) Certificar-se de que as capas estão
fig. 4.182 – Montando a capa do rolamento perfeitamente encostadas em suas
respectivas sedes.

• Montar o novo cone do rolamento


traseiro, utilizando uma ferramenta
adequada ou uma prensa (fig. 4.183).

ATENÇÃO : Certificar-se de que o cone do


rolamento está perfeitamente encostado no
pinhão.

fig. 4.183- Montando o rolamento maior

• Montar o novo rolamento piloto, utilizado


uma ferramenta adequada ou uma prensa
(fig. 4.184).

Atenção: Certificar-se de que o rolamento


está perfeitamente encostado no pinhão.
Utilizar na montagem uma luva adequada,
que apóie somente na pista interna do
rolamento.

Fig. 4.184 – Montando o novo rolamento


piloto

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

• Instalar o novo anel elástico, utilizando um


alicate adequado (fig. 4.185).
• Lubrificar as capas e os cones dos
rolamentos com o óleo de trabalho.
• Instalar, na haste do pinhão hipoidal, os
calços de ajuste dos rolamentos. Utilizar o
mesmo valor medido na desmontagem.
Posicionar o pinhão hipoidal na caixa

fig. 4.185 – Colocando anel trava

• Prensar o cone do rolamento dianteiro, (fig. 4.186), e verificar a pré-carga, conforme


segue:

fig. 4.186 – Calços de ajuste dos rolamentos do pinhão

AJUSTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO PINHÃO

O controle da pré-carga evita que os rolamentos operem com carga excessiva, reduzindo a
vida dos mesmos, ou com folga, o que gera ruídos e pode diminuir a vida útil do diferencial.
A pré-carga é obtida com a instalação de dois calços de ajuste entre os cones dos
rolamentos do pinhão (fig. 4.186).

Edição: 1.0 PG 013


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Identificação dos calços de ajuste dos rolamentos do pinhão

É disponível para esse ajuste, uma série de calços que variam de uma espessura de 6,35 a
6,70 mm, conforme indicado no Catálogo de Peças do veículo.
OBS: As peças são identificadas através da gravação da espessura em uma das
faces.
O diferencial utiliza dois calços, aleatoriamente combinados, que devem garantir uma pré-
carga aos rolamentos, que cause os seguintes torques resistivos:
Rolamentos novos: 0,056 a 0,51 kgfm
Rolamentos usados: 0,11 a 0,34 kgfm

NOTA: Esses valores devem ser obtidos sem que o vedador esteja montado na caixa
do pinhão.
PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DO PINHÃO

Procedimento para determinação do torque de arraste (processo com a utilização de


prensa)
1. Lubrificar todos os rolamentos do pinhão
hipoidal, com o óleo de trabalho.
2. Prensar o cone do rolamento dianteiro e
girar a caixa do pinhão várias vezes, para
assegurar um assentamento adequado
entre capas e cones. Manter a caixa do
pinhão na prensa, com uma carga aplicada
de 22,7 toneladas.
3. Enrolar um cordão em volta do diâmetro
piloto da caixa do pinhão, e prender um
dinamômetro em sua extremidade (fig.
4.187).

fig. 4.187- Uso do dinamômetro

4. Puxar o dinamômetro horizontalmente e observar a carga registrada em sua escala.


5. Anotar o valor registrado com a caixa em rotação, e não o valor de partida.
6. Dividir por dois o diâmetro piloto da caixa do pinhão, para obter o raio.
7. Multiplicar o valor do item (5) pelo do item (6).
8. Verificar se o valor obtido atende aos limites especificados na página anterior, no item
Identificação do calço de ajuste dos rolamentos do pinhão. Se o valor encontrado estiver
acima do limite especificado, substituir os calços por outros de espessura menor. Se
estiver abaixo, substituir os calços por outros de espessura maior.
Exemplo de cálculo:
Dados
Diâmetro piloto da caixa do pinhão = 20 cm = 0,2 m, Raio = 0,1 m
Carga registrada pelo dinamômetro = 2,3 kgf
Procedimento de Cálculo:
0,1 m x 2,3 kgf = 0,23 kgfm

PG 014 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Procedimento para reverificação


Reverificar o valor obtido no processo com a
prensa, da seguinte maneira:
1. Prensar o flange da junta universal, sem o
vedador montado no pinhão (fig. 4.188).
2. Instalar a caixa do pinhão na carcaça do
diferencial (sem os calços da caixa do pinhão).
3. Montar dois parafusos de fixação da caixa do
pinhão, apertando-os manualmente apenas.
4. Apertar a porca do pinhão com um torque de
135 kgfm.

fig. 4.188 – Controle do ajuste

5. Instalar um torquímetro na porca do pinhão,


(fig. 4.189), e observar se o valor de pré-carga
obtido após os cálculos, atende aos limites
especificados no item acima
Atenção:
Anotar o valor registrado com o pinhão em
rotação, e não o valor de partida.
Aumentar, se necessário, o torque de aperto na
porca (até o limite de 167 kgfm), para obter-se
a pré-carga especificada.

fig. 4.189 – Uso do torquímetro


6. Remover a caixa do pinhão e retirar o flange da junta universal.

Procedimento para determinação do torque de arraste (processo sem utilização da


prensa)
Se uma prensa não estiver disponível durante a operação de serviço, utilizar o seguinte
procedimento:
1. Lubrificar todos os rolamentos do pinhão com o óleo de trabalho.
2. Instalar o flange da junta universal (sem o vedador do pinhão).
3. Imobilizar o pinhão (através do flange da junta universal), utilizando um dispositivo
adequado.
4. Apertar a porca do pinhão com um torque de 135 kgfm.
5. Girar a caixa do pinhão várias vezes para assegurar um assentamento perfeito entre
capas e cones.
6. Efetuar, em seguida, o mesmo procedimento especificado no item Procedimento para
determinação do torque de arraste (processo com utilização de prensa), itens 3 a 7.
7. Se o valor da pré-carga obtido estiver abaixo do limite mínimo especificado no item
Identificação dos calços de ajuste dos rolamentos do pinhão, apertar gradativamente a
porca do pinhão até um máximo de 167 kgfm, para obter a pré-carga desejada.

Atenção: Anotar o valor registrado com a caixa em rotação e não o valor de partida.

Edição: 1.0 PG 015


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

8. Se, após o aperto com o limite máximo de torque não for obtida a pré-carga desejada,
remover o pinhão e a caixa do mesmo, montados, da carcaça. Seguir o que é indicado e
após repetir os itens 1 a 7:
• Para aumentar a pré-carga, substituir os calços por outros de espessura menor.
• Para diminuir a pré-carga, substituir os calços por outros de espessura maior.
9. Remover o flange da junta universal e
continuar a remontagem do diferencial.
• Montar o novo vedador do pinhão,
utilizando uma ferramenta adequada (fig.
4.190).

Atenção: Certificar-se, antes de montar o


vedador, que a sede do mesmo está isenta
de óleo ou graxa.

Fig. 4.190
• Aplicar graxa EP (extrema pressão) à base
de sabão de Lítio, nos lábios do vedador, e
óleo de trabalho na superfície externa do
vedador e no diâmetro interno da caixa do
pinhão (fig. 4.191).

fig. 4.191 – Colocação do retentor

• Posicionar o flange da junta universal no


entalhado do pinhão.

Nota: Se for necessário substituir o


defletor de pó, utilizar uma ferramenta
adequada (fig. 4.192).

. Instalar a porca do pinhão,


apertando-a manualmente.

fig. 4.192 – Colocação capa retentor

2- Instalar a caixa do pinhão, conforme indicado a seguir.

PG 016 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

AJUSTE DA DISTÂNCIA DE MONTAGEM DO PINHÃO - PROJEÇÃO DO PINHÃO

Esse ajuste objetiva posicionar


corretamente o pinhão em relação à
coroa, visando garantir a posição ideal de
contato entre os dentes da coroa e do
pinhão.
A distância desejada é obtida com a
instalação de um pacote de calços, sob a
caixa do pinhão (fig. 4.193).

Fig. 4.193 – Calço de ajuste da caixa do


pinhão

IDENTIFICAÇÃO DOS CALÇOS DE AJUSTE DA CAIXA DO PINHÃO

São disponíveis para esse ajuste uma série de calços, que variam sua espessura de 0,075
mm a 0,50 mm, conforme relacionado no Catálogo de Peças da veículo.
OBS: Os calços não são identificados, pois sua diferença de espessura é bastante
perceptível.
A combinação adequada dessas peças forma o pacote de calços, que deve garantir a
posição desejada para o pinhão
Importante: O pacote deve ser sempre composto com um mínimo de três peças, sendo
que os calços mais finos devem ser colocados nas extremidades do pacote, de modo a
garantir o máximo de vedação.
Procedimento para a determinação dos calços (para a montagem de um novo pinhão)
Nota: Usar esse procedimento se um novo
conjunto pinhão e coroa for instalado, ou se
a profundidade do pinhão precisar ser
ajustada.
1. Medir, com um micrômetro, a espessura do
pacote de calços do pinhão usado, (fig.
4.194). Anotar a medida para uso posterior.

fig. 4.194 – medição do calço

Edição: 1.0 PG 017


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

2. Observar, no cone do pinhão usado, o número da


variação do pinhão, (fig. 4.195). Anotar a medida
para uso posterior. Se o número da variação do
pinhão não for localizado, é porque a variação é
zero. Assim, pode-se montar o conjunto com os
calços da mesma espessura encontrada no item 1
acima.
Nota: O número da variação do pinhão (PC), pode
ser expresso tanto em centésimos de milímetros
quanto em milésimos de polegada, como por
exemplo:
PC +3, PC -3, +3 ou -3 = 0,003”
fig. 4.195 – variação do pinhão
PC + 0,03; PC -0,03 mm; +0,003 mm ou -0,03 = 0,03
mm
OBS: Para transformar de milímetro para polegada, multiplicar por 0,039. Para
transformar de polegada para milímetro, multiplicar por 25,4.
3. Se a variação do pinhão usado é “para mais” (+), subtrair a espessura do pacote de calços
usado, (original), que foi medida no item 1.
4. Se a variação do pinhão usado é “para menos” (-), somar a espessura do pacote de calços
usado, (original), que foi medida no item 1.

Nota: O resultado obtido do item 3 ou 4 é a espessura do pacote de calços padrão,


desconsiderada a variação do pinhão.
5. Observar o número da variação do novo pinhão a ser instalado. Anotar esse valor para uso
posterior.
6. Se o número da variação do novo pinhão é “para mais” (+), somá-lo à espessura do pacote
de calços padrão, calculado no item 3 ou 4.
7. Se o número da variação do novo pinhão é “para menos” (-), somá-lo à espessura do
pacote de calços padrão, calculado no item 3 ou 4.

Nota: O valor calculado no item 6 ou 7 é a espessura do novo pacote de calços que será
instalado. Ver exemplos na tabela a seguir.

PG 018 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Exemplos polegadas milímetros


1. Espessura do pacote de calços do pinhão 0,030 0,76
usado -0,002 -0,05
Variação do pinhão usado, PC +2” (+ 0.05
mm) 0,028 0,71
+0,005 +0,13
Pacote de calços padrão
Variação do pinhão novo, PC +5” (+ 0,13 mm) 0,033 0,84

Espessura do novo pacode de calços


2. Espessura do pacote de calços do pinhão 0,030 0,76
usado +0,002 +0,05
Variação do pinhão usado, PC -2” (0 0.05
mm) 0,032 0,81
+0,005 +0,13
Pacote de calços padrão
Variação do pinhão novo, PC +5” (+ 0,13 mm) 0,037 0,94

Espessura do novo pacode de calços


3. Espessura do pacote de calços do pinhão 0,030 0,76
usado -0,002 -0,05
Variação do pinhão usado, PC +2” (+ 0.05
mm) 0,028 0,71
-0,005 -0,13
Pacote de calços padrão
Variação do pinhão novo, PC -5” (- 0,13 mm) 0,023 0,58

Espessura do novo pacode de calços


4. Espessura do pacote de calços do pinhão 0,030 0,76
usado +0,002 +0,05
Variação do pinhão usado, PC -2” (- 0.05 mm)
0,032 0,81
Pacote de calços padrão -0,005 -0,13
Variação do pinhão novo, PC -5” (- 0,13 mm)
0,027 0,68
Espessura do novo pacode de calços

Nota: Pinhão e coroa sempre devem ser substituidos juntamente, ou seja, nunca deve-
se utilizar um pinhão novo com uma coroa usada ou vice-versa.

8. Instalar o pinhão, a caixa do pinhão, e o novo pacote de calços, no diferencial, conforme


descrito na seqüência.
• Instalar a caixa do pinhão.
• Aplicar a pasta de vedação Loctite GAF-3, na rosca dos parafusos de fixação da
caixa do pinhão.

Edição: 1.0 PG 019


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

• Instalar e apertar as arruelas e os parafusos de fixação da caixa do pinhão, com um


torque entre 10,2 e 15,6 kgfm.

MONTAGEM DA CAIXA DE SATÉLITES

1. Montar a caixa dos satélites, conforme


indicado a seguir.
• Aplicar uma camada de óleo de trabalho
em todos os componentes da caixa dos
satélites, antes de instalá-los.
• Aquecer a coroa em água, a uma
temperatura entre 70 e 80° C, durante 10
minutos, para permitir a sua colocação
manual (fig. 4.196).
fig. 4.196
Cuidado: A instalação da coroa com pré-aquecimento assegura o assentamento correto
da mesma em toda a área comum de contato com a caixa dos satélites, pois quando a
coroa é montada sob prensa ou girada sobre a caixa dos satélites, pode ocorrer o
arrancamento de partículas metálicas que ficam alojadas entre essas duas peças,
provocando o desalinhamento da coroa e dificultando os ajustes finais do diferencial
(ajuste da folga de engrenamento e do contato dos dentes do par coroa e pinhão).
• Instalar a coroa hipoidal na caixa dos
satélites metade flange (fig. 4.197).
• Instalar os parafusos da coroa hipoidal e
apertar as porcas com um torque entre 26,5
e 36,5 kgfm, seguindo a seqüência de
montagem e aperto das figuras 4.198 a
4.201.

fig. 4.197

fig. 4.198 fig. 4.199

PG 020 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

fig. 4.200 fig. 4.201

Montar os novos cones dos rolamentos nas


duas metades da caixa dos satélites. Para
isso, aquecer os cones em banho de óleo ou
água, a uma temperatura de 80° C, ou utilizar
uma ferramenta adequada ou prensa (fig.
4.202).

fig. 4.202
ATENÇÃO:
1. Verificar se as sedes dos cones estão limpas e sem rebarbas.
2. Verificar, durante a operação de montagem, se não está ocorrendo arrancamento do
material da caixa.
3. Certificar-se que os cones estejam perfeitamente encostados em suas respectivas
sedes.
• Posicionar a planetária com sua arruela de
encosto na caixa metade flange.
• Instalar a caixa dos satélites, suas arruelas
de encosto e a cruzeta (fig. 4.203).

fig. 4.203

• Posicionar, em seguida, a planetária oposta,


e sua arruela de encosto na caixa metade
flange (fig. 4.204).

fig. 4.204

Edição: 1.0 PG 021


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

• Instalar a caixa dos satélites metade


simples, observando o alinhamento
original (fig. 4.205).
• Instalar quatro parafusos de fixação da
caixa de satélites, em pontos
igualmente espaçados e apertá-los com
um torque de 30 e 42 kgfm.
• Verificar a resistência à rotação, das
engrenagens da caixa de satélites, de
acordo com o indicado a seguir.
fig. 4.205

VERIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA À ROTAÇÃO DO CONJUNTO SATÉLITE/ PLANETÁRIO

1. Imobilizar a caixa dos satélites, e


introduzir o dispositivo que deve
engrenar com o entalhado de uma das
planetárias (fig. 4.206).

Fig.4.206

2. Colocar uma chave na extremidade


desse dispositivo, (fig. 4.207), e girar a
engrenagem planetária. O conjunto do
diferencial deve girar livremente.

Fig. 4.207

PG 022 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Nota: Uma ferramenta adequada de


verificação pode ser construída a partir
de um semi-eixo cortado, com uma
porca soldada em sua extremidade
(para colocação de uma chave),
conforme ilustra a figura 4.208.
3. Caso o diferencial não girar livremente,
desmontar as engrenagens satélites e
planetárias da carcaça, e inspecionar
as carcaças, engrenagens e arruelas,
substituindo as peças que estiverem
defeituosas.
fig. 4.208
Após essa verificação, continuar com o processo de montagem da caixa de satélites, seguindo
o que é descrito abaixo.
• Aplicar a trava líquida Loctite n° 271, na rosca dos parafusos de fixação da caixa dos
satélites.
• Após essa verificação e/ou correção, instalar e apertar os demais parafusos de
fixação das caixas dos satélites, com um torque entre 30 e 40 kgfm.

INSTALAÇÃO DA CAIXA DOS SATÉLITES


1. Instalar temporariamente as capas dos rolamentos, os anéis de ajuste, as capas dos
mancais, e as arruelas e os parafusos das capas dos mancais. Apertar os parafusos das
capas com um torque de 65 a 81 kgfm.
2. Verificar se as capas dos rolamentos
podem ser movidas manualmente no
alojamento. Se isso não for conseguido,
os alojamentos devem ser ajustados
com um raspador ou lixa, até que se
consiga mover as capas manualmente.
Usar uma capa de rolamento nova,
pintada com azul da Prússia, como
dispositivo para executar o trabalho de
correção (fig. 4.209).
fig. 4.209

3. Após essa verificação e/ou correção,


prosseguir a montagem do conjunto,
lubrificando os rolamentos com o óleo
de trabalho.
4. Encostar as capas nos cones e montar
o conjunto na caixa do diferencial (fig.
4.210).

fig. 4.210

Edição: 1.0 PG 023


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

5. Encostar os anéis de ajuste nos


mancais, girando-os manualmente, até
encostarem nos rolamentos (fig.
4.211).

fig. 4.211

6. Posicionar as capas dos mancais


apertando-as levemente (fig. 4.212).

fig. 4.212

Atenção: Se não for possível girar os anéis manualmente (sem muito esforço), é porque
os mesmos estão fora de posição. Remover as capas e reposicionar os anéis de ajuste,
para evitar danos irreparáveis à caixa do diferencial e capas dos mancais.

AJUSTE DA PRÉ-CARGA DOS ROLAMENTOS DA CAIXA DOS SATÉLITES


A pré-carga é obtida através do posicionamento
correto dos anéis de ajuste dos rolamentos (fig.
4.213).
Método para ajuste da pré-carga
1. Apoiar o apalpador de um relógio comparador
na face traseira da coroa hipoidal.
2. Afrouxar o anel “Y” até que o relógio acuse
folga axial nos rolamentos.
3. Apertar o anel “X” até eliminar a folga entre os
dentes do par hipoidal (folga de
engrenamento zero).

Atenção: O aperto deve ser gradativo para


que o anel não pressione o rolamento (capa
e cone) após a coroa encostar no pinhão.
fig. 4.213

PG 024 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

4. Apertar gradativamente o anel “Y” mais 2 a 3 castelos (para rolamentos novos) ou 1 a 2


castelos (para rolamentos usados) para obter a pré-carga desejada.

Importante: Para mover os anéis, utilizar sempre


uma barra tipo “T” ou barras comuns, que
engatam em dois castelos opostos, como ilustra
a figura 4.214. Nunca golpear os castelos com
martelos ou talhadeiras, pois isso pode provocar
danos irreparáveis aos anéis de ajuste.

fig. 4.214

Método do micrômetro

Um segundo método para se inspecionar a pré-carga é medindo-se a expansão entre os


mancais dos rolamentos do diferencial, após os anéis de ajuste terem sido apertados.
Proceder conforme segue:
1. Apertar os dois anéis de ajuste manualmente
contra os rolamentos.
2. Medir a distância entre os pedestais das capas dos
mancais (nas diagonais A e B), (fig. 4.215), com
um paquímetro adequado, e anotar os valores
obtidos.
3. Apertar um dente cada anel de ajuste.
4. Medir as distâncias A e B novamente. Comparar
os valores obtidos no item 2. A diferença entre
duas respectivas dimensões é o quanto as capas
dos mancais expandiram.
Exemplo (medida de um diferencial RS-145):
fig. 4.215

• Distância A ou B:
• Antes de apertar os anéis de ajuste: 353,74 mm.
• Depois de apertar os anéis de ajuste: 353,97 mm.
• 353,97 mm - 353,74 mm = 0,23 mm de diferença.

Edição: 1.0 PG 025


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

AJUSTE DA FOLGA DE ENGRENAMENTO


Verificar a folga de engrenamento do par
hipoidal, utilizando o seguinte procedimento:
1. Apoiar o apalpador de um relógio
comparador em um dente da coroa,
conforme ilustra a figura 4.216.

fig. 4.216

2. Imobilizar o pinhão, movimentar


manualmente a coroa em ambos os sentidos
de giro, e efetuar a leitura. O valor da folga
deve estar entre 0,25 e 0,46 mm.
3. Se for necessário aumentar ou diminuir a
folga, soltar o anel “X” e apertar o “Y”, (ou
vice-versa), na mesma proporção, de modo
a não alterar a pré-carga dos rolamentos (fig.
4.217).

Importante: No caso de reutilização do par


hipoidal, recomenda-se manter a folga
original (medida antes da desmontagem do
fig. 4.217 diferencial).

VERIFICAÇÃO DO CONTATO DOS DENTES DO PAR COROA E PINHÃO

Os dentes da coroa e pinhão hipoidais do


diferencial, são cortados pelo processo
Generoid (fig. 4.218). Esse método resulta em
um aumento significativo da área de contato
entre os dentes (diferentemente das
engrenagens hipoidais convencionais),
proporcionando maior durabilidade ao par de
engrenagens.
Utilizar os processos de verificação e ajuste
deste título, para assegurar a vida útil das
engrenagens Generoid.
fig. 4.218

PG 026 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Processo de verificação
1. Aplicar óxido de ferro amarelo (diluído
em óleo fino) em alguns dentes da
coroa (fig. 4.219).

fig. 4.219
2. Freiar a coroa com o auxílio de uma
alavanca ou sarrafo, conforme ilustra a
figura 4.220, e girar manualmente o
pinhão, até obter a impressão do
contato no lado convexo (marcha à
frente) dos dentes da coroa.

fig. 4.220
3. Verificar se o contato obtido pelo
processo manual atende o padrão
ilustrado na figura 4.221. Em caso
negativo, utilizar os métodos de
correção indicados no item Contatos
Incorretos.
4. Remover, em seguida, o óxido de ferro
amarelo depositado nos dentes do par
hipoidal.

fig. 4.221

Contatos satisfatórios

O padrão de contato para processo manual indica que as engrenagens estão em posição
correta, se resultar uma área de contato centrada entre a ponta, talão, topo e raiz do dente.
Essa área de contato abrange aproximadamente 70 a 80% do comprimento do dente da
coroa (fig. 4.221).

Edição: 1.0 PG 027


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Se o contato no lado convexo estiver satisfatório,


considerar o contato do lado côncavo do dente
(marcha-a-ré), automaticamente aceito.
O padrão com aplicação de carga mostra o
contato resultante quando as engrenagens
aprovadas pelo processo manual sofrem ação de
carga (operação de trabalho). A área de contato
se estende por todo o comprimento do dente, e o
topo do padrão se aproxima do topo do dente da
coroa (fig. 4.222).

fig. 4.222

Para facilitar a compreensão, é indicada na figura


4.223 a terminologia utilizada nesse título

fig. 4.223
Contatos incorretos
Variações quanto à altura do dente:
Se o pinhão não estiver na profundidade correta,
o contato pode apresentar variação em relação à
altura do dente. Nesse caso, corrigir a posição do
pinhão variando a espessura do pacote de calços
sob a caixa do mesmo (fig. 4.224). Consultar a
tabela seguinte.

fig. 4.224

PG 028 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

CONTATO OBTIDO SIGNIFICADO COMO CORRIGIR

Contato raso Indica que o pinhão Aproximar o pinhão diminuindo a espessura do


está muito distante da pacote de calços de ajuste da caixa do pinhão
coroa, resultando em (ver título Ajuste da distância de montagem do
um contato muito pinhão). Isso fará com que o contato se
próximo do topo do desloque para a raiz do dente (ver fig. 4.222).
dente (fig. 3.225).
Contato fundo Indica que o pinhão Afastar o pinhão aumentando a espessura do
está muito perto da pacote de calços de ajuste da caixa do pinhão
coroa, resultando em (ver título Ajuste da distância de montagem do
um contato muito pinhão). Isso fará com que o contato se
próximo da raiz do desloque para o topo do dente (fig. 4.221).
dente (fig. 4.226).

fig. 4.225 fig. 4.226


Variações quanto ao comprimento do dente:
Verificar em seguida, se o contato apresenta
variação em relação ao comprimento do dente.
Em caso afirmativo, alterar a profundidade da
coroa, variando a folga de engrenamento (fig.
4.227). Consultar a tabela seguinte.

fig. 4.227

Edição: 1.0 PG 029


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CONTATO OBTIDO SIGNIFICADO COMO CORRIGIR


Contato na extrema Indica que a coroa está Afastar a coroa aumentando a folga de
ponta muito perto do pinhão, engrenamento (se necessário, até o máximo
resultando em um permitido), para que a área de contato se
contato muito próximo desloque no sentido do talão do dente,
da ponta do dente (fig. aproximando-se da forma indicada na figura
4.228). 4.221, (ver título Ajuste da folga de
engrenamento).
Contato no extremo Indica que a coroa está Aproximar a coroa diminuindo a folga de
talão muito distante do engrenamento (se necessário, até o mínimo
pinhão, resultando em permitido), para que a área de contato se
um contato muito desloque no sentido da ponta do dente,
próximo do talão do aproximando-se da forma indicada na figura
dente (fig. 4.229). 4.221, (ver título Ajuste da folga de
engrenamento).

fig. 4228 fig. 4229

Ajustada a pré-carga dos rolamentos da caixa dos


satélites, continuar a montagem do conjunto, conforme
descrito abaixo.
• Instalar e apertar as arruelas e os parafusos de
fixação das capas dos mancais, com o torque de 65
a 81 kgfm.
• Instalar os arames de travamento dos parafusos de
fixação das capas dos mancais.
• Ajustar a pré-carga dos rolamentos da caixa dos
satélites, a folga de engrenamento, e verificar o
contato dos dentes do par hipoidal, conforme
discorrido adiante.
• Instalar os contra-pinos que travam os anéis de
fig. 4.230 ajuste dos rolamentos (fig. 4.230).

PG 030 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

INSTALAÇÃO E AJUSTE DO PARAFUSO DE ENCOSTO

Especificação
• A folga entre o parafuso de encosto e a coroa
deve ser de 0,65 a 1,14 mm.
• Afrouxar meia volta o parafuso de encosto.
1. Girar o diferencial no seu suporte, até que a
parte traseira (superfície lisa) da coroa esteja
voltada para cima.
2. Instalar a contra-porca no parafuso de
encosto, na metade do seu comprimento.
3. Instalar o conjunto contra-porca e parafuso
de encosto na carcaça do diferencial, (fig.
4.231), até o parafuso encostar na coroa.
fig. 4.231

4. Afrouxar então meia volta o parafuso de


encosto, (fig. 4.232), e medir a folga entre o
parafuso e a coroa.

fig. 4.232

5. Se a folga estiver dentro do especificado,


manter fixo o parafuso de encosto e apertar a
contra-porca com um torque entre 20,3 e 25,8
kgfm, (fig. 4.233).

fig. 4.233

Edição: 1.0 PG 031


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

INSTALAÇÃO DO DIFERENCIAL

1. Verificar, na carcaça, se algum dos prisioneiros que fixam o diferencial, está solto. Aplicar
na rosca dos mesmos a trava líquida Loctite 271.
2. Reinstalar e apertar esses prisioneiros o suficiente para o enganjamento total da rosca.
3. Aplicar junta química no flange da carcaça.
4. Posicionar o diferencial na carcaça do eixo.
5. Iniciar a instalação do diferencial na carcaça, com quatro arruelas planas e quatro porcas,
distribuídas equidistantemente.

Cuidado: Não tentar colocar o diferencial na carcaça usando um martelo, pois o flange
pode ser deformado, causando vazamento de óleo.

Cuidados:
1. Instalar as arruelas em todos os prisioneiros situados em locais de difícil acesso.
Em alguns casos é impossível colocar essas porcas depois que o diferencial estiver
em sua posição final na carcaça.
2. Apertar quatro parafusos com as arruelas planas, alternadamente, para levar o
conjunto do diferencial alinhado para dentro da carcaça, apertando em seguida os
demais parafusos.
3. Aplicar na rosca dos mesmos a trava líquida Loctite 271.

6. Conectar o eixo cardan.


7. Instalar as semi-árvores.
8. Instalar e apertar o bujão de drenagem com um torque mínimo de 3,4 kgfm.

Atenção: Após o aperto, pelo menos um filete de rosca da cabeça do bujão deve
permanecer acima da superfície externa da carcaça. Se isso não ocorrer, substituir o
bujão.

9. Abastecer a unidade com óleo especificado na seção Lubrificantes do Manual de


Instruções.
10.Instalar e apertar o bujão de enchimento e nível de óleo, com um torque mínimo de 4,7
kgfm.

Atenção: Após o aperto, pelo menos um filete de rosca da cabeça do bujão deve
permanecer acima da superfície externa da carcaça. Se isso não ocorrer, substituir o
bujão.

LUBRIFICAÇÃO

A utilização de lubrificantes que não obedeçam às especificações (veja capítulo 9 - Tabelas),


ou com aditivos inadequados, é geralmente a maior causa de ocorrências de falhas em
diferenciais.

PG 032 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

O óleo lubrificante especificado para diferencial deve possuir características de extrema


pressão (EP), classificação de serviço API-GL-5, e atender os requisitos da especificação
MIL-L-2105-C.
Esse tipo de óleo, mais conhecido como óleo hipóide, possui uma película lubrificante capaz
de suportar pressão de cargas de trabalho elevadas, o que o torna adequado para
engrenagens hipoidais, onde as condições de trabalho são bastante severas.

Viscosidade
A escolha do óleo hipóide com a viscosidade mais adequada a ser utilizado, vai depender da
temperatura ambiente da região na qual o veículo irá operar.
Em geral, o grau de viscosidade SAE 140 (óleo hipóide EP SAE 140-API GL-5), é adequado
para a maior partes das aplicações, além de prolongar a vida útil do par de engrenagens
hipoidais.
O grau de viscosidade SAE 90 (óleo hipóide EP SAE 90-API GL-5), deve ser utilizado em
regiões onde predominam temperaturas baixas (abaixo de 4º C).
Os lubrificantes de viscosidade múltipla (multiviscosos), como o óleo hipóide EP-SAE
80W/140 - API GL-5, satisfazem praticamente todas as condições de temperaturas,
normalmente encontradas.

Inspeção e Recomendações
Verificar, com a freqüência indicada no Manual de Instruções, se o nível do óleo está correto.
Quando da substituição do óleo, efetuar a operação de drenagem enquanto o mesmo ainda
estiver aquecido. Isso permite ao lubrificante escoar mais rapidamente, pois a viscosidade
diminui com o aumento da temperatura, melhorando a fluidez do óleo, o que reduz o tempo
necessário para drenar totalmente o óleo do diferencial. Também, enquanto o óleo estiver
aquecido, as partículas metálicas ainda estão em suspensão no lubrificante, e são escoadas
juntamente com o óleo.
Completar o nível ou reabastecer até que o lubrificante escorra ligeiramente pela borda
inferior do furo de enchimento e verificação de nível de óleo.
Internamente, o eixo não deve ser lavado com nenhum tipo de solvente (querosene, gasolina,
óleo diesel, etc.).
Após toda troca de óleo e antes de colocar o veículo em operação normal, rodar sem carga e
limitando a velocidade em 40 Km/h, durante 5 a 10 minutos, ou de 2 a 3 Km, para assegurar-
se que todos os canais e bolsas internas da carcaça foram devidamente preenchidos com o
óleo lubrificante.
Para o diferencial, se o mesmo for uma unidade de reposição, não prevista para reutilização
imediata, todos os rolamentos e engrenagens devem ser cobertos com uma espessa camada
de óleo anti-corrosivo.
Nesse caso, o diferencial deve ser mantido em uma caixa fechada até a sua reutilização, para
evitar o contato de poeira e outras impurezas com o mesmo.

Edição: 1.0 PG 033


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

VISTAS EXPLODIDAS E TORQUES DE APERTO DO DIFERENCIAL

Fig. 4.234

Item Descrição Item Descrição


1 Caixa do diferencial 21 Parafuso de fixação da coroa
2 Capa do mancal 22 Porca
3 Parafuso de fixação das capas mancais 23 Rolamento piloto do pinhão
4 Arruela de fixação das capas mancais 24 Anel elástico
5 Caixa de satélites – metade flange 25 Calço de ajuste da caixa do pinhão
6 Caixa de satélites – metade simples 26 Caixa do pinhão
7 Engrenagens satélites 27 Capa do rolamento interno do pinhão
8 Arruela de encosto das satélite 28 Capa do rolamento externo pinhão
9 Cruzeta do diferencial 29 Cone do rolamento externo pinhão
10 Engrenagem planetária 30 Calço de ajuste dos rol. Do pinhão
11 Arruela de encosto da planetária 31 Cone do rolamento interno do pinhão
12 Parafuso de fixação da caixa satélites 32 Garfo da junta universal
13 Cone do rol. Da metade flange da cx. Sat. 33 Defletor de pó
14 Cone do rol. Da metade simples da cx.sat 34 Vedador do pinhão
15 Capa do rol. Da metade flange da cx. Sat. 35 Porca do pinhão
16 Capa do rol. Da metade simples da cx.sat 36 Parafuso de fixação da cx. Do pinhão
17 Anel de ajuste 37 Arruela de fixação da caixa pinhão
18 Pino de travamento 38 Arruela de fixação da cx. De satélites
19 Pinhão 39 Arruela de fixação da coroa
20 Coroa

PG 034 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Torques de aperto

Fig. 4.235

Item Descrição Torque de aperto (kgfm)


14 Porca do pinhão 135 a 167
15 Parafusos de fixação da caixa do 10,2 a 15,6
pinhão
7 Parafusos de fixação da caixa de 30,0 a 42,0
satélites
4 Bujão de enchimento e nível de 4,7 mínimo
óleo
10 Parafusos de fixação das capas 65 a 81
dos mancais
9 Porcas dos parafusos de fixação 26,5 a 35,5
da coroa
6 Bujão de dreno 3,4 mínimo
3 Bujão de respiro 2,7 mínimo

OBS: Os torques indicados aplicam-se a peças levemente cobertas com óleo anti-
oxidante. Para peças secas, aplicar um torque 10% maior que o especificado. Para
peças lubrificadas com o óleo de trabalho, aplicar um torque 10% menor.

Edição: 1.0 PG 035


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTAS:

PG 036 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

16-05

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0294 em diante
RK430M – 0001 em diante

EIXO TRASEIRO AXLETECH


Redutor Planetário Com Rolamentos – 3 e 4 Engrenagens
Planetárias
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-16-05
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
REDUTOR PLANETÁRIO COM 4 FILAS DE ROLAMENTOS 02
PROCEDIMENTOS DE DESMONTAGEM E MONTAGEM DO CUBOS DE RODA 03
DESMONTAGEM 03
LIMPAR, SECAR E INSPECIONAR AS PEÇAS 06
MONTAGEM 09
REDUTOR PLANETÁRIO 09
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO REDUTOR PLANETÁRIO 14

Edição: 1.0 PG 01
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

REDUTOR PLANETÁRIO COM 4 FILAS DE ROLAMENTOS

A partir da unidade número 294 dos caminhões RK430B, foi introduzido um novo modelo de
redutor planetário do eixo traseiro. O novo redutor é montado com 4 filas de rolamentos
cônicos por pino planetário, em substituição aos pinos planetários com revestimento de nylon.
Esse novo redutor exige cuidados especiais quando houver necessidade de manutenção.
Abaixo são descritos os procedimentos para uma correta manutenção. Siga essas instruções
para evitar a montagem errada dos componentes e consequente danos aos conjunto.

ADVERTÊNCIA
Para prevenir danos sérios aos olhos, sempre use proteção segura de
olhos ao executar manutenção ou serviços aos veículos.

Observe todas as advertências e cautelas informadas pelo fabricante da


prensa quanto à sua operação, a fim de evitar danos pessoais sérios e
danos aos componentes.

IMPORTANTÍSSIMO!
Conjuntos de rolamentos são conjuntos que combinam um com o outro e
não são intercambiáveis com outros conjuntos. Ao desmontar o redutor
planetário e, para evitar danos aos rolamentos, sempre coloque os
componentes do rolamento com o conjunto correto.

NOTA: Jogue fora conjuntos de rolamentos danificados.

Este Manual fornece procedimentos para desmontar, limpar e inspecionar, assim como para
montar o redutor planetário 218003897.

Como conjunto, os redutores planetários 370200167 e 212009253 são intercambiáveis com o


novo redutor planetário 218003897, desde que sejam substituidos em ambos os lados do
eixo.

Quando você substituir o redutor planetário 218003897, substitua a engrenagem solar e


troque o redutor planetário em ambos os cubos do eixo ao mesmo tempo.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

PROCEDIMENTOS DE DESMONTAGEM E MONTAGEM PARA OS CUBOS DO EIXO


PLANETÁRIO CONTENDO O REDUTOR PLANETÁRIO 218003897 COM OS
ROLAMENTOS DE ROLOS CÔNICOS.
!
Instruções Completas de Assistência Técnica para os Cubos do Eixo Traseiro da
AxleTech.

Verifique no Manual de Serviço


para a desmontagem/
montagem do cubo completo,
do eixo traseiro.

! DESMONTAGEM

Redutor Planetário

1. Durante a desmontagem, marque ou coloque uma etiqueta nas partes do redutor


planetário que você não pretende substituir. Marcando e etiquetando as partes ajudará
na correta instalação durante a montagem;

2. Remova o tampão de cada um dos pinos planetários. Jogue fora o anel O’ e substitua
por um novo anel O na montagem;

3. Coloque a montagem do Redutor Planetário em uma prensa com a flange para BAIXO.

• Se uma prensa não estiver disponível: Use um punção de latão e um martelo de


borracha para remover os pinos planetários;

4. Apoie o Redutor Planetário conforme solicitado.

Edição: 1.0 PG 03
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

5. Coloque um container de material de amortecimento sob a prensa para apanhar os


pinos planetários e as esferas à medida que você as compele para fora do Redutor
Planetário e das engrenagens planetárias;

6. Pressione cada pino planetário para fora do Redutor Planetário e da engrenagem


planetária;

7. Remova as engrenagens planetárias


do Redutor Planetário. Dois cones de
rolamento e dois espaçadores estarão
soltos em cada engrenagem. Não
perca estes componentes. Os cones
de rolamento e os espaçadores
devem permanecer na posição correta
da engrenagem planetária correta.
Figura 1.

8. Inspecione as engrenagens planetárias.

- Se as engrenagens planetárias não forem reusadas:


Jogue fora a engrenagem planetária completa e o conjunto de rolamentos de rolos
cônicos;
- Se os conjuntos de rolamentos forem reusados:
Desmonte para manter os componentes do rolamento juntos como em um conjunto.
Veja o Conjunto de Redutor Planetário no final deste Boletim. Os componentes dos
rolamentos de no. 11, 10, 4, 2, 3, 5, 19, 6, 7, 8, 9, 12 e 13 devem permanecer um
conjunto na seqüência mostrada.

NOTA: Um anel elástico está instalado na engrenagem planetária. Você deve identificar a
localização do anel elástico antes de pressionar para fora o conjunto de rolamentos.

9. Coloque o conjunto de
rolamento completo sobre
uma superfície plana. Não
importa que lado da
engrenagem esteja
voltada para CIMA;

10. Remova o cone do


rolamento e o espaçador.
Figura 2;

11. Use um extrator de rolamento para remover a capa do rolamento. Figura 2;

12. Verifique se a parte localizada na próxima capa de rolamento é um espaçador ou um


anel elástico. Figura 2;

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

- Se a peça for um espaçador: Remova o espaçador e gire a engrenagem. Continue


como no Passo 13.
- Se a peça for um anel elástico: Prossiga como no Passo 18.
Technical Bulletin
13. Remova o cone do rolamento e
o espaçador. Figura 3.

14. Usando um extrator de


rolamento, remova a capa do
rolamento. Figura 3.

15. Coloque a engrenagem


planetária em uma prensa com o
anel elástico virado para CIMA.

ADVERTÊNCIA
Use um martelo de latão ou de couro para montagem e desmontagem.
Não bata em peças de aço com um martelo de aço. Pedaços de uma
peça podem se quebrar e causar danos pessoais sérios.

CUIDADO!
Os componentes do rolamento são conjuntos com partes que combinam
entre si. É muito importante colocar os componentes do rolamento com
o conjunto correto à medida que os componentes são removidos.

16. Apoie a engrenagem planetária como solicitado.

Se uma prensa não estiver disponível: Use uma punção de latão ou um martelo de
couro para remover os componentes do rolamento.

NOTA: O diâmetro do sacador deve ser levemente menor que 2,25 polegadas ( 57.15 mm)
com um diâmetro de alívio rebaixado mínimo de 2,040 polegadas ( 51.82 mm) e uma
profundidade mínima de 0,250 polegadas ( 6.35 mm).

17. Use um sacador para comprimir para fora os componentes do rolamento. Figura 4.
Prossiga conforme os dois itens (com marcadores) antes do Passo 23.

18. Gire a engrenagem e remova o cone do rolamento e o espaçador. Figura 3.

19. Use um extrator de rolamento para remover a capa do rolamento. Remova o espaçador.
Figura 3.

20. Coloque a engrenagem planetária em uma prensa com o anel elástico virado para CIMA.
Edição: 1.0 PG 05
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CUIDADO!
Os componentes do rolamento são conjuntos com partes que combinam
entre si. É muito importante colocar os componentes do rolamento com
! a montagem correta na medida que os componentes são removidos.

21.Apoie a engrenagem planetária conforme solicitado.

- Se uma prensa são estiver disponível: use uma punção de latão ou um martelo de
couro para remover os componentes do rolamento.

NOTA: O diâmetro do sacador deve ser levemente menor que 2,25 polegadas ( 57,15
mm) com um diâmetro de alívio rebaixado mínimo de 2,040 polegadas ( 51,82 mm) e uma
profundidade mínima de 0,250 ( 6,35 mm).

22. Use um sacador para comprimir


para fora os componentes do
rolamento. Figura 4.

- Se você pretende reusar os


componentes do rolamento:
Deixe o anel elástico na
engrenagem.
- Se você não pretende reusar
os componentes do
rolamento: Remova
cuidadosamente o anel elástico
da engrenagem.

23. Repita os Passos 9-22 para as outras duas engrenagens.

Limpar, Secar e Inspecionar as Peças

ADVERTÊNCIA
Limpadores solventes podem ser inflamáveis, venenosos e causar
queimaduras. Exemplos de limpadores solventes são tetraclorureto de
carbono, limpadores tipo emulsão e limpadores à base de petróleo. A fim
de evitar danos pessoais ao usar limpadores solventes, você deve seguir
cuidadosamente as instruções do fabricante e os procedimentos abaixo:

- Usar proteção ocular segura;


- Usar roupas que protejam sua pele;
- Trabalhe em área bem ventilada.
- Não use gasolina ou solventes que contenham gasolina. A gasolina pode
explodir.
- Você deve usar tanques com solução quente ou soluções alcalinas de forma
correta. Siga as instruções do fabricante cuidadosamente.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

Limpar Peças

Peças retificadas ou polidas

CUIDADO !
Não use tanques com solução quente ou água e soluções alcalinas para
limpar peças retificadas ou polidas, pois podem ocorrer danos às peças.

Use um solvente de limpeza, querosene ou diesel para limpar peças retificadas ou polidas.

Peças de Metal Áspero

Use um solvente de limpeza ou uma solução alcalina fraca em um tanque com solução
quente para limpar peças de metal áspero. Se você usar um tanque com solução quente,
siga as instruções abaixo:

8. Deixe as peças ásperas no tanque até que elas estejam completamente limpas e
aquecidas;
9. Remova as peças ásperas do tanque;
10. Lave as peças com água até remover a solução alcalina.

Secar as Peças

Use papel ou pano macio e limpo ou ar comprimido (exceto nos rolamentos) para secar
completamente as peças imediatamente após lavá-las.

CUIDADO !
Seque os rolamentos com papel limpo ou panos. Não use ar
comprimido, que pode causar partículas abrasivas, as quais
contaminarão os rolamentos, podendo resultar em danos aos
componentes e menor vida do revestimento.

Aplique Proteção contra Corrosão

Aplique uma camada fina de graxa às peças lavadas e secas.


- Se você pretende estocar as peças: Aplique, em todas as superfícies, um material
especial que evite corrosão e ferrugem. Armazene as peças dentro de papel especial
ou outro material que previna ferrugem e corrosão.

Inspecionar as Peças
É muito importante inspecionar todas as peças cuidadosa e completamente antes de montar o
Redutor Planetário. Verifique se as peças não estão gastas e substitua peças danificadas. A
substituição de peças danificadas ou gastas impedirá a quebra do conjunto mais tarde.

Edição: 1.0 PG 07
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Rolamentos de Rolos Cônicos

Inspecione a capa, o cone, os rolos e a caixa dos rolamentos de rolos cônicos na montagem.
Se alguma das condições abaixo estiver presente,
substitua o rolamento:
- Os centros das extremidades de diâmetros
grandes dos rolos estão gastos ao nível da
superfície ou abaixo da mesma;
- Os centros das extremidades de diâmetro
grande dos rolos estão gastos com borda aguda.
Figura 5.

!
- Um sulco visível na capa ou cone das
superfícies do anel interno. O sulco pode ser
visto na extremidade do diâmetro pequeno ou
grande de ambas as partes. Figura 6.

- Há fendas profundas ou quebras na capa, anel


interno do cone ou outras superfícies dos
roletes.

- Há marcas lustras de desgaste na superfície


externa da caixa dos roletes. Figura 7.

- Os roletes e as superfícies no anel interno da


capa e cone que tocam os roletes estão
danificados. Figura 8.

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

- Os anéis internos da capa e cone que tocam


os roletes estão danificados. Figura 9.

MONTAGEM

Redutor Planetário

Para uma vida mais longa da engrenagem planetária, substitua os pinos planetários e os
conjuntos de rolamentos de rolos cônicos em ambos os cubos do eixo planetário ao mesmo
tempo.

1. Aplique graxas aprovadas O-617-A ou –B, NLGI Grau 1 ou 2 aos cones dos rolamentos,
anel-O e esferas durante a montagem.

- Se uma prensa não estiver disponível: Use um punção de latão ou um martelo de


couro para montar os componentes do rolamento.

2. Ao montar os componentes do rolamento dentro da engrenagem, não exceda 10,000-


libras ( 4536 kg) de força de pressão.

CUIDADO
Conjuntos de rolamentos são conjuntos em que um componente combina
com o outro. Os componentes de cada montagem não podem ser
misturados ou combinados com componentes de outra montagem. Se
quaisquer componentes desta montagem forem danificados durante a
montagem, o conjunto completo deve ser descartado.

3. Se necessário, monte o anel elástico (2) dentro da engrenagem planetária.

NOTA: Identifique e marque a extremidade da engrenagem mais próxima do anel elástico. A


identificação auxiliará na montagem mais tarde.

Edição: 1.0 PG 09
16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTA: Verifique a seção do Redutor Planetário no final do boletim para a identificação do


número das peças. Os componentes no redutor devem ser mantidos na mesma ordem
recebida do vendedor ou conforme estava quando da remoção durante a desmontagem. Cada
componente ( exceto espaçadores e anel elástico) estão etiquetados A, B, C ou D e estão
montados na mesma ordem que a mostrada
no Redutor Planetário. Componentes
individuais não podem ser consertados
separadamente.

4. Coloque a engrenagem planetária em uma


superfície plana com o anel elástico para
BAIXO. Figura 10.
5. Usando um sacador, pressione a capa do
rolamento (3) para o anel elástico. Figura
10.

NOTA: O passo a seguir requer que você use um pino planetário guia. O diâmetro do eixo
deve ser de 2,35 polegadas ( 59,7 mm) – 2,45 polegadas ( 62,2 mm). O comprimento deve
ser mais longo que 1,750 polegadas ( 44,45
mm). Isto assegurará que a capa do
rolamento (3) não se mova durante a
montagem.

6. Coloque a engrenagem no pino-guia, com


o anel elástico virado para CIMA. A capa
do rolamento (3) repousará no pino
planetário. Figura 11.

7. Usando um sacador, pressione a capa


de rolamento ( 4) para o anel elástico.
Figura 11.

8. Remova a engrenagem do pino


planetário e gire-a, com a capa do
rolamento (3) virada para CIMA.
Coloque o cone de rolamento (5) dentro
da capa do rolamento. Coloque o
espaçador (14) no cone do rolamento
(5). Figura 12.

9. Coloque o cone do rolamento (6) dentro do cone de rolamento (5). Figura 12.

10. Usando um sacador, pressione a capa de rolamento (7) dentro da engrenagem


aproximadamente a 0,250 polegadas ( 6,35 mm). Figura 13.

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

11. Coloque o espaçador (8) ( fino) dentro da


capa de rolamento (7) . Figura 13.

12. Usando um sacador, pressione a capa de


rolamento (9), o espaçador (8) e a capa
de rolamento (7) para o espaçador (14) .
Figura 13.

13. Coloque o espaçador (12) dentro do


cone de rolamento (6). Figura 14.

14. Coloque o cone de rolamento (13) dentro


da capa de rolamento (9) . Figura 14.

15. Gire a engrenagem de forma de que a


capa de rolamento (4) fique voltada para
CIMA. O espaçador e o cone de rolamento
são componentes soltos que podem cair,
se você não tiver cuidado, quando você
girar a engrenagem. Coloque o espaçador
(10) dentro do cone de rolamento (5).
Figura 15.

16. Coloque o cone de rolamento (11) dentro


da capa de rolamento (4) . Figura 15.

17. Aplique uma carga à engrenagem /


montagem de rolamento através dos cones
de rolamento. Gire a engrenagem para
assegurar-se de que ela gira livremente.
Figura 16
NOTA: O rolamento é designado
para sempre girar livremente se
as capas estiverem corretamente
assentados contra os
espaçadores e o anel elástico. Se
a engrenagem não gira livremente
depois de completar o Passo 17,
desmonte os rolamentos
(incluindo o anel elástico) da
engrenagem e remonte com um
novo conjunto de rolamentos.

Edição: 1.0 PG 011


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

- Se a engrenagem não girar livremente: Remova o cone de rolamento (13) e dê uma


pancada leve na capa de rolamento (9). Coloque o cone de rolamento (13) na capa de
rolamento (9) . Reaplique a carga e gire a engrenagem. Se a engrenagem não gira
livremente, gire a engrenagem e remova o cone de rolamento (11). Bata levemente na
capa de rolamento (4). Coloque o cone de rolamento (11) na capa de rolamento (4),
reaplique a carga e gire a engrenagem. Se a engrenagem não girar livremente,
desmonte os rolamentos ( incluindo o anel elástico) da engrenagem e remonte com um
novo conjunto de rolamentos.

18. Repita o Passo 17 até a engrenagem girar livremente quando uma carga é aplicada
através dos cones de rolamento;

19. Repita o procedimento da montagem (Passos 1-18) com as duas engrenagens restantes;

20. Coloque a flange do Redutor Planetário voltada para CIMA em um dispositivo de


montagem. Posicione o redutor planetário sob uma prensa.

- Se uma prensa não estiver disponível: Um sacador adequado e um martelo de


borracha podem ser usados para montar os pino splanetários. Posicione o redutor
planetário de forma que o pino planetário possa projetar-se para fora através do fundo
do redutor;

21. Deslize a montagem engrenagem-rolamento para dentro do redutor. A orientação da


engrenagem e do anel elástico com respeito ao Redutor Planetário não é crítica.

NOTA: Seja cuidadoso para não perder qualquer cone de rolamento ou espaçadores.

NOTA: Os passos seguintes requerem o uso de um pino planetário-guia. O diâmetro do pino


planetário deve ser logo abaixo de 1,496 polegadas (38,00mm) e o comprimento deve ser
maior que 3,00 polegadas ( 76,2 mm).

22. Use um pino planetário-guia para alinhar corretamente todos os componentes na


montagem engrenagem/rolamentos.

23. Aplique graxa à esfera e coloque-a no


pino planetário. Figura 17.

24. Pressione o pino planetário para


dentro do redutor, certificando-se que
a esfera esteja alinhada com o
encaixe no redutor. Continue
pressionando até que o anel de apoio
do pino planetário toque o cone do
rolamento. Figura 17.

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 16- EIXO TRASEIRO
Rígidos

CUIDADO !
Tome cuidado quando você usar Loctite para evitar acidente pessoal sério.
Siga as instruções do fabricante a fim de evitar irritação aos olhos e pele.

25. Aplique graxa ao Anel-O e monte-o dentro do tampão. Tome cuidado para não sujar as
roscas do tampão com graxa. Aplique um friso fino de Loctite 243 apenas ao redor da
parte rosqueada do tampão. Cuide para não colocar Loctite no anel-O ou na ranhura do
anel-O . Figura 17;

26. Monte o tampão dentro do redutor, cuidando para não cortar o anel-O . Aperte o tampão
a 230-250 pés-libras. ( 312-330 N.m);

27. Gire a engrenagem para certificar-se de que ela gira;

28. Repita os Passos de montagem 20-27 com os dois locais remanescentes de engrenagem.

Veja o Manual de Serviço para o procedimento quanto ao enchimento de óleo dos cubos do
eixo planetário.

Edição: 1.0 PG 013


16 – EIXO TRASEIRO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Item Descrição Item Descrição Item Descrição


1 Engrenagem 8 Espaçador 15 Esfera
Planetária
2 Anel Trava 9 Capa do rolamento 16 Anel -O
D
3 Capa do 10 Espaçador 17 Tampão
Rolamento B
4 Capa do 11 Cone do rolamento 18 Suporte das
Rolamento A A Planetárias
5 Cone do 12 Espaçador
rolamento B
6 Cone do 13 Cone do Rolamento 19 Espaçador
Rolamento C D
7 Capa do 14 Pino Planetário
Rolamento C

PG 014 Edição: 1.0


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

17 – RODAS E PNEUS

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

18 – SISTEMA HIDRÁULICO DA DIREÇÃO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

18-01 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO – Motor Cummins – Transmissão 1.0 -----


ZF
18-02 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO – Motor Scania DS11 – 1.0 ------
Transmissão ZF
18-03 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO – Motor Scania DC9 – 1.0 OK
Transmissões ZF e Allison HD
18-04 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO – Bomba de direção 1.0 OK
18-05 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO – Servostato e coluna de direção 1.0 OK
18-06 SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO – Cilindro de direção 1.0 OK
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

18-03

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante

SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Motor SCANIA DC9 – Transmissões ZF – ALLISON HD
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-18-03
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO 02
ESQUEMA HIDRÁULICO DO SISTEMA DE DIREÇÃO 02
ESPECIFICAÇÕES DE MANUTENÇÃO 03
CIRCUITO HIDRÁULICO DE DIREÇÃO 04
DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA 05
VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO 05
REGULAGEM DA VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO 06
TABELA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES 08
BOMBA DE DIREÇÃO 09
DESMONTAGEM DA BOMBA DE DIREÇÃO 09
MONTAGEM DA BOMBA DE DIREÇÃO 10

Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Esquema hidráulico do sistema de direção

fig. 5.1– Esquema hidráulico de direção com motor Scania DC9

SUCÇÃO PRESSÃO RETORNO


1 - Bomba 6 - Servostato
2 - Filtro de linha 7 - Motor térmico
3 - Cilindros de direção 8 – Registro
4 - Válvula divisora de fluxo 9 - Reservatório
5 – Filtro de retorno de direção 10 – Tomador de pressão
e basculamento

OBS: A representação no esquema (fig. 5.1), é para quando as rodas estão sendo
direcionadas à esquerda. Quando estiverem sendo direcionadas à direita, inverte-se o
sentido do fluxo de óleo nas linhas de alimentação dos cilindros, ou seja, a que era
retorno agora é pressão e vice-versa.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

Especificações de manutenção:

Capacidade de enchimento do sistema hidráulico geral:


Sistema hidráulico com transmissão ZF:
RK430B 120,0 litros
RK430M 120,0 litros
Sistema hidráulico com transmissão Allison HD:
RK430B 220,0 litros – do
veículo 0546 até 624
120,0 litros – veículo
0625 em diante
RK430M 120,0 litros
Tipo de óleo: Ver tabelas da seção 44
Intervalos de manutenção:
• Verificação do nível de óleo Diariamente
• Substituição do elemento do filtro de linha - 208002040 1.000 horas
• Substituição do elemento do filtro de retorno - 208004667 1.000 horas
• Substituição do óleo hidráulico 2.000 horas
Pressão de regulagem da válvula divisora de fluxo 95 -100 bar
Vazão do sistema de direção 36-46 lpm

Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

Circuito hidráulico de direção - (fig. 5.2)

FIG.5.2 – Circuito hidráulico de direção com motor Scania DC9.


1 - Reservatório 5b-Válvula reguladora pressão
prioritária
2 - Servostato 5c-Válvula reguladora pressão
secundária
3 – Bomba positiva 6 - Cilindros direção
4 - Filtro de linha 7 - Motor térmico
5 - Válvula divisora de fluxo 8 – Registro
5a-Válvula reguladora de fluxo 9 - Respiro

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA


(Seguir pelo circuito hidráulico figura 5.2)

Estando reguladas a pressão e a vazão, o óleo é transferido do reservatório hidráulico (1),


por pressão atmosférica, até à bomba hidráulica (3); e recalcado, através do filtro de linha (4),
à válvula divisora de fluxo (5). Entrando na válvula pelo pórtico (E), segue pelo orifício de
entrada da válvula reguladora de fluxo (5a), saindo pelo pórtico (D). O excesso de óleo é
desviado pela válvula (5a) para um terceiro pórtico (C). O óleo não utilizado é enviado a
tanque.
As duas válvulas reguladoras de pressão (válvula reguladora de pressão prioritária 5b e
secundária 5c), aliviam o excesso de pressão do sistema hidráulico através do orifício (T).
Do pórtico (D), o óleo prossegue para o servostato (2), seguindo para os cilindros de direção
(6). Se o sentido de rotação do volante/servostato for para a esquerda, o óleo entrará pelo
orifício da parte traseira do cilindro traseiro (abrindo o cilindro) e pelo orifício da parte da
haste do cilindro dianteiro (fechando o cilindro), fazendo as rodas girarem para a esquerda

VÁLVULA DIVISORA DE FLUXO (fig. 5.3)

1 - Entrada do óleo.
2 - Saída para o servostato.
3 - Retorno excedente da vazão.
4 - Retorno excedente da pressão.
5 - Válvula reguladora de vazão.
6 - Válvula reguladora de pressão
primária.
7 - Válvula reguladora de pressão
secundária.
8 – Tomador de pressão

fig. 5.3 – Válvula divisora de fluxo

NOTA: A pressão do sistema hidráulico de direção é de 95 a 100 bar.

Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

Descrição de funcionamento da válvula


A válvula divisora de fluxo com vazão prioritária, tem por função fornecer uma vazaão
prioritária ao circuito da vazão prioritária e, em “by-pass”, para o circuito secundário,
somente quando as demandas do circuito prioritário estão satisfeitas.
Se a vazão prioritária for bloqueada, a haste de compensação irá deslocar-se para permitir a
total vazão para o circuito de “by-pass”. Uma válvula de alívio deve ser colocada no circuito
de vazão prioritária com a finalidade de manter a vazão em ambos os circuitos.
Se a vazão da bomba é menor do que a requerida para o circuito prioritário, toda a vazão irá
para o circuito prioritário e não será dividido.

O fluido passa através do orificio e sai pela tomada de vazão prioritária. O excesso de fluido é
dirigido para o circuito de “by-pass”.
Regulagem da válvula divisora de fluxo (método com uso de flow-meter)
1. Fechar os pórticos (2) e (4).
2. Alimentar o pórtico (1) e ligar o pórtico (3) a tanque.
3. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, já tendo fechado totalmente
(regulagem de fim-de-curso) a válvula de alívio secundária (7), sendo que o manômetro
deve estar instalado na linha de entrada (1), entre a válvula e a bomba hidráulica.
4. Fechar totalmente o “flow-meter” e regular a válvula de alívio secundária (7) na pressão
desejada para o servostato, que é de 100 bar. Esta leitura deverá ser feita no manômetro
do “flow-meter”.
5. Instalar o “flow-meter” no pórtico (2), mantendo o pórtico (4) fechado.
6. Regular a válvula (5). A vazão necessária para a direção é de 36 a 46 LPM, com o “flow-
meter” aberto.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

NOTA: O “flow-meter” é um aparelho eletrônico que mede a vazão, pressão e


temperatura do óleo de um sistema hidráulico.

Regulagem da válvula divisora de fluxo (método prático)


Se a direção se tornar “pesada” para operar, e não houver a disponibilidade de um flow-meter,
faça uma verificação na regulagem da válvula de fluxo, conforme segue:
1-entrada de óleo
2-saída para o servostato
3- retorno excedente de óleo
4- válvula reguladora de vazão
5- retorno excedente pressão
6- válvula reguladora de pressão primaria
7- válvula reguladora de pressão secundaria
8-tomador de pressão

Instruções de regulagem: (Obs.: São necessárias duas pessoas para efetuar esta
regulagem)
1. Instale um manômetro no tomador de pressão (item 8), na saída da válvula divisora
de fluxo.
2. Afrouxe as contra-porcas das válvulas reguladoras primaria e secundaria.
3. Abra totalmente a válvula de alívio primária (item 6 )
4. Feche totalmente a válvula de alívio secundária (item 7).
5. Ligue o motor em marcha lenta
6. Vire a direção para um dos lados, até a mesma atingir o final de curso permanecendo
na posição Obs.:(no inicio da regulagem a direção não vai se mover, por falta de
pressão).
7. Regular a válvula de alívio primária (6) para 150 bar, através do parafuso de
regulagem.
8. Mantendo a direção forçada no fim-de-curso, regule a pressão da válvula de alívio
secundária (item.7) para a pressão de 100 bar.
Obs.: Trave com as contra porcas após atingir a pressão desejada.
Faça teste de rodagem virando a direção sucessivamente para ambos os lados até aquecer o
sistema.
Pare o veículo e realize uma inspeção em todas as conexões quanto a vazamentos.

Edição: 1.0 PG 07
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

TABELA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES


PROBLEMA CAUSA PROVÁVEL SOLUÇÃO
Direção dura. Vazão ou pressão baixa Verificar êmbolo da válvula
divisora de fluxo.
Substituir ou recondicionar
bomba de direção
Verificar e trocar, se
necessário, filtro hidráulico
Bomba danificada Substituir ou recondicionar
bomba de direção
Válvula divisora de fluxo Desmontar, limpar e trocar
aberta vedação da válvula
Válvulas de alívio da divisora Regular válvulas
de fluxo desreguladas
Baixa pressão dos pneus Calibrar pneus
Articulações do eixo dianteiro Verificar pino de articulação e
com desgaste buchas da ponteira do eixo
Nível de óleo baixo Completar nivel de óleo
Convergência das rodas Regular a convergência
desregulada

Direção dura só para um Cilindro com fuga interna Testar cilindros e consertar
dos lados. Servostato com fuga interna Reparar/ trocar servostato

Óleo espumando Bomba hidráulica direção Substituir/ reparar bomba


cavitando
Óleo inadequado ou Substituir óleo e filtro. Ver
deteriorado tipo e periodo corretos

Temperatura excessiva no Bomba com fuga interna Trocar bomba ou reparar


óleo hidráulico Servostato com fuga interna Reparar servostato
Cilindro direção com fuga Reparar cilindro
interna
Óleo incorreto Substituir óleo
Óleo contaminado ou Substituir óleo
deteriorado
Operação forçando a direção Evitar forçar a direção em
em fim-de-curso fim-de-curso

Direção “leve” Válvula reguladora de vazão Regular vazão da válvula


desregulada

Direção “dura” em ambos os Pressão hidráulica baixa Regular válvula de alívio


lados Vazão baixa Regular válvula divisora de
fluxo
Substituir a bomba
Interferência entre a coluna e Regular a distância para
o servostato permitir o giro

Ruido excessivo da bomba Bomba cavitando Substituir bomba


PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

Verificação de defeitos no sistema de direção


1. Verificar o nível de óleo do reservatório, e o estado do mesmo.
2. Verificar a pressão de ar dos pneus dianteiros. Veja tabela e instruções para uma correta
determinação da pressão dos pneus, no Manual de Operação – Secção “Manutenção da
Máquina”.
3. Verificar se com o eixo dianteiro suspenso e com os cilindros de direção soltos, a
articulação movimenta-se facilmente.
4. Verificar se a convergência das rodas está dentro dos limites (3 a 6 mm).
5. Direção muito dura e temperatura do óleo muito elevada (acima de 60ºC), indica fuga
interna no servostato. Recondicionar.
6. Direção inoperante. Verificar se o êmbolo da vazão da válvula divisora de fluxo não está
trancado. Limpar.
7. Óleo espumando indica carcaça da bomba gasta ou fuga interna na mesma. Substituir.
8. Ao girar a direção o servostato tranca e fica sem controle. Substituir o servostato.
9. Direção dura apenas para um dos lados. Verificar se há fuga interna nos cilindros de
direção da seguinte forma:
• Suspenda o eixo dianteiro e gire a direção até o final de curso.
• Retire as conexões dos cilindros (lado do retorno) e force até o final de curso. Se
caso expurgar óleo com pressão, substituir o reparo do cilindro correspondente.
• Repita a operação para testar o outro lado.
10. Direção dura em ambos os lados. Verifique se não há interferência entre o servostato e a
coluna.
11. Direção dura com motor na lenta. Verifique o estado da bomba de direção.

BOMBA DA DIREÇÃO

OBS: Ao desmontar a bomba de direção,


tenha o cuidado de limpar toda a área de
trabalho e vedar os pórticos da bomba e
do motor, a fim de evitar que sujeira e
impurezas entrem no motor e/ou na
bomba.

Desmontagem da bomba de direção


• Solte as conexões de entrada (1) e
saída da bomba (2), os parafusos (3),
e retire a bomba (4). (fig. 5.4).

Fig. 5.4 – Montagem da bomba de direção

Edição: 1.0 PG 09
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

Montagem da bomba de direção

• Instale as conexões de entrada e saida da bomba.


• Instale um novo anel de vedação no flange da bomba.

Importante: ao montar as conexões e a vedação passe uma pequena quantidade de


óleo hidráulico nas roscas, alojamentos e anéis de vedação.

• Monte a bomba (4) no motor e aplique um torque de 8,0 kgfm nos parafusos (3) de
fixação da bomba.
• Monte as mangueiras de entrada e saida da bomba.

Para instruções de serviço da bomba de direção, veja o capítulo MS-FE-18-04.

Para instruções de serviço do servostato, veja o capítulo MS-FE-18-05.

Para instruções de serviço do cilindro de direção, veja o capítulo MS-FE-18-06.

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

18-04

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante

SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Bomba de Direção
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-18-04
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

BOMBA DE DIREÇÃO 02
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO 02
INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO 03
TABELA DE PROBLEMAS E SOLUÇÕES 04
COMPONENTES BÁSICOS DA BOMBA 06
PROCEDIMENTOS PARA ASSEGURAR UM BOM FUNCIONAMENTO DA 06
BOMBA DE DIREÇÃO
BOMBA HIDRÁULICA - MANUTENÇÃO 07
DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA 07
MONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA 11
ANÁLISE DOS COMPONENTES 15

Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

BOMBA DE DIREÇÃO

INSTRUÇÕES DE SERVIÇO

1. Ao desmontar a bomba, feche as tomadas/pórticos exteriores e lave-a com solvente. Limpe


as peças e a área de trabalho.
2. Evite o uso de produtos solventes na água, e quando houver necessidade destes serem
usados, não direcione o fluxo do jato d’água nos respiros, retentores, e anéis de vedação.
3. Não direcionar o fluxo de ar comprimido nos respiros, retentores e anéis de vedação.
4. Deve-se ter muito cuidado quando se estiver usando torno de bancada (morsa), para evitar
de deformar algumas peças.
5. Batidas leves com martelo de plástico no eixo motriz, separarão o corpo da tampa sem
marcar as peças. CUIDADO: Coloque a mão sobre o conjunto da tampa enquanto
estiver batendo no eixo motriz, para evitar que peças caiam e haja desacoplamento
das engrenagens quando a separação ocorrer.
6. Todas as peças devem estar livres de rebarbas, marcas, entalhes, etc.
7. Antes de remover o jogo de engrenagens, aplique marcação com tinta na superfície de
contato, para ganhar tempo na remontagem.
8. Use, respectivamente, o kit de reparo básico completo para cada unidade reparada.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

9. Deve-se ter extremo cuidado quando da recolocação do vedador do eixo. Deve ser
instalado perpendicularmente ao furo do vedador, com a parte metálica para o lado externo
da bomba. Grande cuidado deve ser tomado para evitar que o rasgo de chaveta ou estrias
do eixo motriz cortem o novo vedador. Use uma luva ou fita ao redor do rasgo de chaveta e
lubrifique os lábios do vedador antes de instalar no eixo.
10.Engrenagens: Se necessário, substitua-as em conjunto. Lubrifique o interior da carcaça e
introduza o conjunto de engrenagens mantendo a posição de desmontagem.
11.Aplique graxa no lado de desgaste da placa e deslize a haste com a face de bronze em
direção às engrenagens.
12.As superfícies de contato do corpo e da tampa devem ficar limpas, livres de óleo, e secas.
13.Monte o corpo na tampa, fazendo isto com a segurança de que nenhuma peça fique mal
assentada. Insira, e aperte todos os parafusos com as mãos.
14.Gire o eixo motriz antes de apertar os parafusos. Dê torque em todos os parafusos da
tampa par a par (opostamente), para evitar empenamento nos seguintes valores.
15.Lubrifique abundantemente a bomba, girando-a vagarosamente.

INSTRUÇÕES DE INSTALAÇÃO

Verifique o problema ocorrido no sistema hidráulico que provocou a falha na bomba, antes da
instalação de um novo produto.Corrija o problema. Leia o item “principais problemas
ocorridos”.
1. Retraia todos os cilindros do sistema hidráulico. Drene o reservatório, retirando todo o
óleo.
2. Limpe o reservatório.
3. instale os filtros do circuito hidráulico.
4. Instale a bomba hidráulica, observando o encaixe do eixo de acionamento. Verificar o
alinhamento do mesmo.
O alinhamento da montagem da bomba implica diretamente na vida útil da mesma.
Verifique o acoplamento (luva) onde é conectado o eixo da bomba. Se houver desgaste
excessivo, o mesmo deve ser trocado.
Caso seja montado com folga excessiva, a mesma provocará desgaste prematuro no eixo
da bomba.

Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

5. Encha o reservatório com óleo novo.


Certifique-se da especificação correta do óleo hidráulico (ver tabela secção 44).
6. Desconecte todas as linhas (mangueiras e tubulações) que ligam os cilindros, deixando
conectado o lado que liga ao servostato.
7. Ponha em funcionamento e acione o servostato até encher as linhas com novo óleo,
retirando o óleo antigo das mangueiras e tubulações.
8. Conecte as mangueiras e tubulações no lado oposto ao da haste dos cilindros. Acione
o servostato para estender as haste dos cilindros e retirar todo o óleo antigo dos
mesmos.
9. Conecte as mangueiras, agora do lado da haste.
10. Verifique o respiro do reservatório. Certifique-se que todo o ar que entrar no sistema
hidráulico sairá pelo mesmo.
11. Verifique a pressão do sistema hidráulico. Certifique-se de que a pressão está de
acordo com a especificada . Caso esteja fora, regule a válvula de alívio do sistema.
12. Opere todo o sistema hidráulico por aproximadamente trinta minutos, alternadamente,
fazendo com que os cilindros percorram os seus cursos totais.
13. Verifique se há vazamento no sistema.
14. Após algumas horas de trabalho, verifique o nível do óleo. Se necessário, adicione
mais óleo no reservatório

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

PRINCIPAIS PROBLEMAS OCORRIDOS NOS SISTEMAS HIDRÁULICOS E SUAS


CONSEQUÊNCIAS

PROBLEMA CONSEQUENCIAS SOLUÇÃO

Excesso de pressão Trinca na carcaça da bomba Regular a válvula de alívio


Vazamento no retentor conforme pressão indicada
Desgaste prematuro na
carcaça da bomba na região
de sucção
Superaquecimento da bomba

Sujeira no óleo hidráulico Desgaste excessivo na placa Trocar óleo, limpar o tanque
lateral e trocar o filtro
Desgaste excessivo na
carcaça da bomba
Danificação dos rolamentos
Desgaste excessivo nos
eixos das engrenagens

Desalinhamento na Vazamento no retentor Realinhe os eixos, o desvio


montagem Desgaste do rolamento máximo não pode exceder a
Desgaste na placa de 0,1 mm.
encosto
Desgaste prematuro na
extremidade do eixo da
bomba, onde é conectado na
máquina

Ar no sistema hidráulico Cavitação Retirar o ar do sistema


Desgaste na placa lateral hidráulico
Ruido excessivo na bomba

Falta de óleo Superaquecimento Verificar vazamento


Desgaste excessivo na placa
lateral
Desgaste excessivo na face Completar o nível
lateral de engrenagem
Desgaste excessivo nos
rolamentos

Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

COMPONENTES BÁSICOS DA BOMBA

ITEM DESCRIÇÃO ITEM DESCRIÇÃO


1 Eixo motriz 4 Corpo central
2 Flange de fixação 5 Par engrenagem
3 Rolamento 6 Placa de compensação

PROCEDIMENTOS PARA ASSEGURAR UM BOM FUNCIONAMENTO DA BOMBA DE


DIREÇÃO.

• Verifique frequentemente o nível de óleo do reservatório.


• Certifique-se de que não há vazamentos no sistema.
• Troque os elementos filtrantes e o óleo hidráulico dentro dos intervalos recomendados.
• Use o óleo hidráulico recomendado.
• Opere o equipamento de maneira correta.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

BOMBA HIDRÁULICA DE DIREÇÃO

fig. 5.57

Desmontagem da bomba hidráulica

1. Fixar a bomba num torno de bancada, com o eixo para baixo. Ter cuidado de não apertar
sobre as partes usinadas. Durante a desmontagem, marcar com um punção todas as
partes, assegurando o alinhamento correto destas marcas quando da remontagem.
2. Remover os parafusos ou porcas sextavadas e arruelas, com uma chave soquete.
3. Retirar a tampa. Se necessário, forçar com uma alavanca, tendo o cuidado de não danificar
as superfícies usinadas. Se a placa de encosto permanecer na carcaça esta pode ser
retirada, dando-se ligeiras pancadas com o cabo de madeira de um martelo. Cuidado para
não danificar a placa.

Edição: 1.0 PG 07
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

4. Retirar a carcaça da bomba, tomando o cuidado para


não danificar as superfícies usinadas (passo 9).

5. Remover o conjunto de engrenagens. Examiná-lo e


substituí-lo se necessário. Substituir sempre o par de
engrenagens (passo 11).

6. Retirar a placa de encosto com chaves de fenda ou


ferramenta similar. Evitar empenar a placa de
encosto. Remover e substituir por novos todos os
vedantes e juntas de borracha (passo 12).

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

7. Examinar todos os rolamentos quanto a riscos,


marcas e zonas de desgaste. Se necessário,
substituí-los. Retirá-los por meio do extrator
(5400.01379), (passo 13).

8. Retirar os anéis de vedação. Para substituí-los,


retirar o rolamento de engrenagens com um extrator
de rolamentos (5400 013791.1) e retirar o anel de
vedação do fundo do furo do rolamento (passo 14).

9. Colocar a tampa do lado do eixo de acionamento


num torno de bancada com a face de montagem
virada para cima. Remover a trava do rolamento
externo com uma chave de fenda (passo 15).

Edição: 1.0 PG 09
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

10.Retirar o rolamento externo (ou espaçador) com um


extrator de rolamentos (5400.01379.1) (passo 16).

11.Prender a flange no torno de bancada com a face


de montagem voltada para baixo. Remover o
retentor, introduzindo a ferramenta especial (fig.
5.66) no chanfro entre o retentor e a carcaça. Não
reutilize o retentor (passo 17).

O extrator de retentores pode ser


feito facilmente com uma chave de
fenda usada. Aquecer a ponta e
dobrá-la como indicado na figura ao
lado (5.66). Afiar a ponta de modo a
que esta possa encaixar-se no
chanfro posterior do retentor do
eixo. Fig. 5.66
12.Esmerilhar todas as superfícies usinadas com uma
pedra de esmeril de Carborundum de grão médio
(passo 18).

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

Montagem da bomba hidráulica


1. Retirar as rebarbas dos furos dos rolamentos. Lavar
as peças. Passar um jato de ar em todas as peças e
limpá-las com um pano sem fiapos, antes de iniciar a
montagem (passo 19).

2. Prender a flange no torno de bancada com a face de


montagem voltada para baixo. Examinar o bujão e
certificar-se que está bem firme no lugar. Travar o
bujão com um punção em ambos os lados da fenda e
em volta da borda (passo 20).

3. Recalcar as bordas do furo 1/32” a 1/16” com a esfera


de 1.1/2” de diâmetro (passo 21).

Edição: 1.0 PG 011


18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

4. Retirar do torno de bancada, passar LOCTITE SEAL


RETAINER PÚRPURA no lado externo do retentor e no
seu alojamento. Colocar o retentor com o lado do metal
para cima e, com a prensa de coluna para eixos,
introduzi-lo na face de montagem do flange. Limpar o
excesso de Loctite (passo 22).

5. Introduzir os anéis de vedação no fundo do furo da


engrenagem acionadora. A ranhura do anel de vedação
deve ficar visível. Esta é uma verificação para se ter a
certeza de que o lado ranhurado está virado para o
rolamento (passo 23).

6. Recolocar os rolamentos introduzindo-os em seus


respectivos alojamentos através de uma prensa de
coluna para eixos (passo 24).

7. Verificar todas as placas de encosto e substituí-las se


necessário (passo 25).

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

8. O relevo das ranhuras de todas as placas de


encosto unidirecional deve ser orientado para o
lado de alta pressão (saída) da bomba (passo 26).

9. Cortar dois cordões vedantes de 7/32” de


comprimento. Unta-los com graxa consistente e
introduzi-los nas fendas do meio da placa de
encosto (passo 27).

10.Com os cordões vedantes para baixo, colocar a


placa de encosto sobre os rolamentos da tampa do
lado do acionamento. Bater a placa de encosto
com um martelo macio até aproximadamente 1/32”
da superfície usinada (passo 28).

Edição: 1.0 PG 013


18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

11.Cortar quatro cordões vedantes de 1/4” de


comprimento, aproximadamente. Introduzir um cordão
vedante em cada uma das ranhuras da placa de
encosto. Empurrar cada um dos cordões vedantes até
que toquem os rolamentos. Bater a placa de encosto
firmemente contra a superfície usinada, com um
martelo macio. Com uma lâmina bem afiada, cortar a
ponta exposta do cordão vedante em ângulo reto e
rente à placa de encosto (passo 29).

12.Lubrificar levemente o eixo de acionamento. Introduzi-


lo completamente, com movimentos de rotação, de
maneira a não danificar o retentor. Utilizar um
casquilho protetor quando introduzir o eixo. Os
mordentes da morsa devem ficar abaixo da superfície
usinada. Introduzir os guias da tampa (passo 30).

13.Colocar a carcaça e batê-la com um martelo macio,


até encostar firmemente na flange. Tomar cuidado para
não estragar a junta de vedação. Jogar óleo sobre as
engrenagens para providenciar a lubrificação inicial,
quando da partida da bomba. Introduzir os guias
(passo 31).

14.Colocar a tampa posterior sobre os eixos das


engrenagens e bater firmemente contra o corpo
principal. Tomar cuidado para não estragar a junta de
vedação.

PG 014 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

15.Apertar os fixadores (parafusos e arruelas ou


prisioneiros e porcas) de forma alternada ou
simetricamente. Girar o eixo de acionamento com uma
chave de 6” para assegurar-se que não haja prisão da
bomba. Após o ajuste dos fixadores e verificado de que
não há prisão interna, apertá-los com um torque de 28
kgfm.

16.Introduzir o rolamento externo ou espaçador na flange.


Isto não é um ajustamento de prensa. Introduzir a trava
na sua ranhura para assegurar o rolamento externo
(passo 38).

OBS: O sentido de rotação da bomba é determinado pela exposição do bujão “A” e


“B” da figura 5.57. Ou seja, quando existir o bujão “A” o sentido de rotação é horário e
quando o bujão estiver na posição “B” é anti-horário. Este bujão deve sempre ficar do
lado da saída de pressão.
Como guia para responder à pergunta “Qual o limite de desgaste permitido antes de
substituir a peça?”, são dadas as seguintes sugestões:

Corpo Principal: (fig. 5.82)

Desgaste acima de 0,127 mm exige a substituição do corpo principal.


Colocar uma régua através do furo. Se for possível deslizar um
apalpador de 0,127 mm de espessura sob a régua na área de
desgaste, substituir o corpo principal. A pressão comprime as
engrenagens contra a carcaça no lado de baixa pressão. Quando o
eixo e os rolamentos se desgastam, a folga torna-se mais pronunciada.
fig. 5.82
O desgaste excessivo num curto período de tempo, indica uma pressão excessiva ou
contaminação do óleo. Se o ajuste da válvula limitadora de pressão estiver dentro dos limites
prescritos, verificar se há picos de pressão. Retirar uma amostra de óleo e verificar quanto à
contaminação. Verificar também o óleo do tanque. Quando o desgaste está abaixo de 0,127
mm, o corpo principal está em boas condições e se ambas as conexões são do mesmo
diâmetro, o corpo pode ser invertido e reutilizado.

Engrenagens: (fig. 5.83)

Qualquer desgaste no eixo das engrenagens, detectável pelo tato ou


maior de 0,05 mm, necessita substituição. Riscos, estrias ou rebarbas
no diâmetro externo dos dentes requer substituição. Mossas, corte e
rebarbas nas superfícies dos dentes também exigem a substituição das
engrenagens.

fig. 5.83

Edição: 1.0 PG 015


18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

Placas de encosto: (fig. 5.84)


As placas de encosto vedam os flancos da engrenagem. O seu
desgaste permite o vazamento interno, isto é, o óleo retorna do lado
de pressão para o lado de sucção. 0,05 mm é o máximo admissível
de desgaste. Substituir também quando as placas de encosto
estiverem riscadas, corroídas ou esburacadas.
fig.5.84
Verificar o centro da placa de encosto onde as crenas (espaço entre os dentes da
engrenagem) se engrenam. O desgaste dessa área indica a contaminação do óleo.
As placas de encosto picadas indicam cavitação ou aeração, provavelmente por insuficiência
de óleo.

Eixos de acionamento: (fig. 5.85)


Substituí-los quando houver desgaste sensível ao tato na zona de
vedação ou na ponta de acionamento. O desgaste máximo admissível é
de 0,05 mm. O desgaste nas zonas de vedação indica contaminação do
óleo. Desgaste ou danos nos entalhados, chavetas, rasgos de chavetas,
fig. 5.85 determinam a substituição dos eixos de acionamento.

Rolamentos: (fig. 5.86)


Se as engrenagens são substituídas, os rolamentos também devem ser.
Os rolamentos devem ser colocados no furo com leve pressão. A pressão
de mãos limpas é permitida.
Se o rolamento está folgado, o furo correspondente pode estar acima do
fig.5.86 tamanho.

Retentores e juntas: (fig. 5.87)


Substituir todos os anéis, retentores de borracha e polímeros sempre que
a bomba for desmontada. Incluir todos os anéis “O” e cordões vedantes
atrás da placa de encosto, retentor do eixo e anéis de vedação.
fig. 5.87

Válvulas de retenção: (fig. 5.88)


Examinar as válvulas de retenção da tampa do lado do acionamento, para
se certificar do seu bom funcionamento. Se não houver válvulas neste
local, verificar se o lado de alta pressão da tampa do lado do acionamento
fig. 5.88 está fechado com um bujão.

IMPORTANTE: Após efetuada a montagem da bomba, o eixo deve girar livremente


sendo acionado com a mão. Caso isso não ocorra esta deve ser desmontada para
lapidar as engrenagens com uma pedra de esmeril de Carborundum de grão médio.

PG 016 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

18-05

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0004 em diante

SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Servostato e Coluna de Direção
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-18-05
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DIREÇÃO HIDROSTÁTICA 02
DESCRIÇÃO 02
OPERAÇÃO DO SISTEMA 03
OPERAÇÃO HIDRÁULICA DA UNIDADE 05
FLUXO DO ÓLEO NO INTERIOR DA UNIDADE HIDROSTÁTICA EM OPERAÇÃO 06
DESMONTAGEM E MONTAGEM DO CONJUNTO SERVOSTATO E COLUNA DE 07
DIREÇÃO
DESMONTAGEM 07
MONTAGEM 07
VISTA EXPLODIDA DO SERVOSTATO 09
DESMONTAGEM DO SERVOSTATO 09
INSPEÇÃO DAS PEÇAS 11
MONTAGEM DO SERVOSTATO 13

Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

DIREÇÃO HIDROSTÁTICA

DESCRIÇÃO

Direção Hidrostática
O sistema de direção hidrostático caracteriza-se por ser um sistema em que não há ligações
mecânicas diretas entre a unidade controlada pelo operador e as rodas do veículo.

Centro Aberto
Os caminhões fora-de-estrada Randon RK430B e RK430M, utilizam unidades hidrostáticas de
centro aberto, onde o óleo proveniente da bomba flui continuamente através da unidade,
exceto quando é atingida a pressão de alívio.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

OPERAÇÃO DO SISTEMA
As ilustraçãoes abaixo e a descrição de operação das unidades hdirostáticas demonstram o
funcionamento do sistema para a utilização da potência hidráulica gerada pela bomba
acionada pelo motor do veículo.

As unidades hidrostáticas de direção constituem-se, basicamente, em uma secção de controle


interligada hidráulica e mecanicamente a uma secção dosadora de fluido.

Secção de Controle de Fluido


A secção de controle de fluido possui uma válvula de deslocamento axial acionada
mecanicamente pela árvore de entrada e centrada por uma barra de torção.
A função da secção de controle é dirigir o fluido para o lado adequado do cilindro de direção
através da secção dosadora, bem como a de regular a pressão fornecida ao cilindro. A válvula
é provida de câmaras exclusivas de pressão que asseguram a efetiva vedação do circuito.

Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

Secção Dosadora
A função da secção dosadora é medir
o volume de óleo enviado para o
cilindro mantendo a relação entre o
giro do volante e o esterçamento das
rodas. A secção dosadora aind
arepresenta uma função adicional,
atuando como bomba manual no caso
de a bomba do sistema acionada pelo
motor tornar-se inoperante,
possibilitando o esterçamento manual
das rodas do veículo.
A secção dosadora consiste
essencialmente em um gerotor
bidirecional, composto de um rotor e
um estator e um comutador cujo
funcionamento está descrito adiante.

Funcionamento do Rotor no Elemento dosador

O rotor possui 6 lóbulos e o estator 7 cavidades. Assim, quando o lóbulo ocupa uma cavidade
seu lóbulo diametralmente oposto estará passando por uma crista.
Devido a interação entre o rotor e o estator existem 42 ações de descarga de fluido em uma
revolução do rotor. Quando o rotor está girando, o fluido está sempre saindo por três das

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

cavidades qnquanto está entrando por outras três, com uma cavidade ficando inativa na
passgem de admissão. O comutador gira à velocidade orbital com o rotor e canaliza o fluido
da válvula de controle para o elemento dosador e vice-versa.

OPERAÇÃO HIDRÁULICA DA UNIDADE

Unidade hidrostática de centro aberto: quando o carretel está na posição neutra, o óleo
hidráulico proveniente da bomba circula através da válvula de controle, voltando diretamente
para o reservatório com pressão somente suficiente para vencer o atrito do fluido nos canais
da válvula e linhas. A pressão do óleo nos dois lados do cilindro é a mesma.
A rotação inicial do volante gira a árvore de entrada, a qual tene a girar a árvore de ligação e o
elemento dosador através da barra de torção. A rotação do elemento dosador e do carretel –
acoplados por meio da árvore de ligação – é resistida pela pressão do cilindro requerida para
sobrepujar os esforços de direção, evitando-se assim a rotação da extremidade inferior da
barra de torção. A árvore de entrada gira a extremidade superior da barra de torção e desloca
axialmente o carretel através de uma esfera presa ao mesmo e que corre sobre uma ranhura
helicoidal da árvore de entrada.
Quando o carretel é deslocado axialmente dentro da carcaça , canais de fluido são
selecionados, ligando-se a bomba com o lado de admissão do elemento dosador através do
comutador. O lado de saída do elemento dosador é ligado através do comutador com um dos
lados do cilindro enquanto que o outro lado do cilindro é ligado ao reservat´roio.
O deslocamento do carretel, além do selecionamento de canais de fluido acima descrito,
possibilita um acréscimo de pressão no sistema para atingir o nível de pressão requerida.
Uma porção, ou todo o fluido hidráulico proveniente da bomba, à pressão requerida, é dirigido
para o cilindro, via secção dosadora proporcionando o movimento do mesmo para que se
efetue o esterçamento.

Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

FLUXO DO ÓLEO NO INTERIOR DA UNIDADE HIDROSTÁTICA EM OPERAÇÃO

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

DESMONTAGEM E MONTAGEM DO CONJUNTO SERVOSTATO E COLUNA DE


DIREÇÃO

DESMONTAGEM
1. Retire o braço de regulagem da coluna de direção
2. Remova a porca do volante (8) e o volante.
3. Afrouxe a abraçadeira (1) que liga a coluna na base do servostato.
4. Retire a chave de seta, afrouxando a abraçadeira de aperto.
5. Puxe a jaqueta (tubo) da coluna (6) e a montagem do rolamento (7) para fora da árvore
da coluna (5).
6. Remova os dois anéis de retenção (3) com a mão. Começe a remover com uma chave
de fenda embaixo do anel de retenção, e calçando o anel para cima até retirar do
encaixe.
7. Bata para fora os pinos (4), utilizando um pino de latão e um martelo. Não bata os
pinos com golpes de um martelo pesado, porque o eixo de entrada pode ser
danificado.
8. Remova a árvore da coluna (5).
9. Remova o acoplamento (2).
10. Remova o conjunto da abraçadeira (1).

MONTAGEM
1. Monte o conjunto da abraçadeira (1), na coluna, mas não aperte.
2. Monte o acoplamento (2) e alinhe os furos dos pinos.
3. Monte um dos pinos (4).

Edição: 1.0 PG 07
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

4. Instale um anel de retenção sobre o pino posicionando o anel no fim do acoplamento e


pressionando levemente ao redor inserindo o anel até encaixá-lo no lugar. O anel de
retenção está adequadamente instalado quando estiver totalmente assentado no rasgo.
A retenção não deve girar livremente.

ATENÇÃO! Substitua anéis esticados. Se anéis de retenção forem danificados


durante os procedimentos de montagem ou desmontagem, substitua-os para evitar
perdas de controle de direção.

5. Monte o outro pino e anel de retenção como mostrado nos passos 3 e 4.


6. Aplique uma pequena quantidade de graxa limpa no interior da montagem do
rolamento (7).
7. Monte a jaqueta (tubo) da coluna (6) e o conjunto de rolamento (7) sobre a árvore da
coluna de direção, encaixando na abraçadeira (1) e na tampa superior do servostato.
8. Aperte o parafuso da abraçadeira (1) com torque de 15-20 ft.lbs.
9. Monte o braço de regulagem de inclinação da coluna. É extremamente importante que
a jaqueta (tubo) da coluna (6) esteja alinhada em estado livre. Se o desalinhamento for
evidente, a unidade deverá ser calçada até que seja eliminado o desalinhamento, ou
poderá ocorrer danos a mesma.

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

SERVOSTATO
Vista explodida do conjunto do servostato (fig. 5.29)

fig. 5.29
Desmontagem do servostato
Antes de proceder a desmontagem da unidade, fechar com tampões os pórticos e limpar bem
toda a parte externa da mesma, para só após remover os tampões e iniciar a desmontagem.
• Remover e inutilizar o vedador anti-pó.
• Para evitar danos à unidade, não fixá-la na morsa diretamente pelo corpo. Utilizar uma
conexão enroscada em um dos orifícios e prende-la de maneira que fique com a tampa
inferior (33) voltada para cima.
• Remover os sete parafusos (34) da tampa inferior (33).

NOTA: Os parafusos devem ser movidos com cuidado para evitar danos nas faces
retificadas e lapidadas dos componentes internos.
• Remover a tampa inferior (33) com o auxílio de uma chave de fenda, inserindo-a entre a
tampa e a luva protetora (30).
• Remover e inutilizar o anel vedador (31).

Edição: 1.0 PG 09
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

• Remover o anel comutador e coletor (29)


utilizando dois dos parafusos de fixação da
tampa inferior como pinça (fig. 5.30).
• Remover o conjunto rotor (27) e o espaçador
(28) de maneira semelhante à feita na
operação anterior.
• Remover a luva protetora (30) com o auxílio
de uma chave de fenda, inserindo-a entre a
luva e a carcaça da unidade.

fig. 5.30 • Remover a árvore de ligação (26) e em


seguida o anel vedador (31) e inutilizando-o.
• Remover a esfera (23) de diâmetro 13/16”.
• Inverter a posição da unidade hidrostática, fixando-a na morsa com a árvore de entrada
voltada para cima. Em seguida marcar com um punção a posição da tampa superior (6) em
relação à carcaça (20) para facilitar a montagem.
• Remover os quatro parafusos (5).
• Puxar levemente a árvore de entrada (15) para fora, removendo-a juntamente com a tampa
superior (6) e o carretel (20).
• Remover e inutilizar o anel vedador (7).
• Remover a tampa superior (6) com o pacote de vedação, ítens (3) e (4), do conjunto de
dois ítens acima.
• Remover os calços (8) da cavidade inferior da tampa superior ou da face da arruela de
encosto (10). Contar e marcar o número de calços.
• Remover o anel elástico (2), o espaçador de vedação (3) e o vedador (4) da tampa
superior.
• Remover o anel elástico (9), a arruela de encosto (10), o rolamento de encosto (11), a
arruela de encosto (12) e a arruela ondulada (13), da árvore de entrada (15).
• Remover o pino (16) usando um punção saca-pinos com diâmetro máximo de 3 mm e
comprimento mínimo de 15 mm. A árvore de entrada deve ser apoiada em um bloco de
madeira e o pino removido com leves batidas de martelo.
• Remover a barra de torção (19) e o espaçador (18), invertendo o conjunto carretel para que
as peças caiam livremente.

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

• Remover o anel piloto (17), apoiando a extremidade livre do carretel na bancada e girando
a árvore de entrada entre os extremos de trabalho, até que o anel piloto caia livremente.
• Com o conjunto carretel na mesma posição da operação anterior, girar a árvore de entrada
no sentido horário, até o desalojamento da esfera (21) do canal helicoidal. Em seguida
remover a árvore de entrada.
NOTA: Não remover a mola (22) retentora da esfera (21), a não ser que a troca da
mesma seja necessária.

Inspeção das peças:


Inspecionar visualmente as peças e substituir as que não estiverem em boas condições.

a) Carcaça (20).
• Inspecionar o furo interno e as faces.

b) Carretel (20).
• Inspecionar o diâmetro externo. Algum brunimento devido ao uso pode ser tolerado.
• Inspecionar as bordas dos canais de controle.
• Inspecionar o estriado.

c) Árvore de entrada (15).


• Inspecionar a área de vedação. Verificar se existe ferrugem ou desgaste excessivo. Um
leve polimento devido ao contato com o vedador pode ser tolerado.
• Inspecionar o canal helicoidal. A superfície de contato com a esfera (21) deve ser livre de
marcas e aparas.
d) Rolamento de encosto (11) e arruelas de encosto (10) e (12).
• Inspecionar se há descascamento nos rolos ou nas faces das arruelas.
e) Árvore de ligação (26).
• Inspecionar o rasgo de engate. A largura do rasgo não deve exceder a 0,03 mm de
diferença para qualquer ponto em seu comprimento.
• Inspecionar os dentes.
f) Conjunto barra de torção e pino (19).
• Inspecionar o diâmetro do pino que não deve apresentar diferenças superiores a 0,03 mm.

Edição: 1.0 PG 011


18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

g) Os componentes a seguir podem apresentar uma área de contato polida devido à ação do
rotor e do movimento circular do comutador.
g1) Espaçador (25)
g2) Coletor (28)
g3) Rotor (27)
g4)Comutador (29)
As faces destes componentes são retificadas e lapidadas e devem estar livres de riscos,
batidas e rebarbas.

NOTA: A diferença de espessura entre o comutador (29) e o anel comutador (28) não
deve exceder a 0,04 mm. O conjunto rotor requer especial atenção no manuseio para
evitar batidas e riscos e é recomendado que o rotor, estator, palhetas e molas sejam
verificados com o rotor (27) montado. Para inspecionar o conjunto rotor, colocá-lo
apoiado na face interna da tampa inferior (33).
Verifique a liberdade de rotação do rotor dentro do estator. A ação das palhetas
pressionadas pelas molas pode ser observada durante a rotação, devendo as mesmas
moverem-se livremente em seus alojamentos. Usar um calibrador de folgas para
verificar a folga entre o rotor e o estator.
NOTA: Se a folga encontrada for maior que
0,15 mm, o conjunto rotor (27) deve ser
substituído. Remover cuidadosamente o
conjunto rotor (27) e medir a diferença de
espessura entre o rotor e o estator. A
diferença de espessura não deve exceder a
0,05 mm (fig. 5.31).

fig. 5.31

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

Montagem do servostato
IMPORTANTE: Antes de iniciar a montagem, limpar todos os componentes em solvente
limpo à base de petróleo, e secá-los com jato de ar seco (nunca secá-los com pano ou
estopa).
Os componentes limpos e secos deverão ser colocados sobre uma bancada bem limpa
e de preferência forrada com papel de embrulho limpo.
1. Fixar da mesma maneira feita na desmontagem, a carcaça (20) na morsa com a face de
desmontagem da tampa superior voltada para cima.
2. Montar na árvore de entrada (15) a arruela de encosto (12), o rolamento de encosto (11), a
arruela de encosto (10) e o anel elástico (9).
3. Colocar a esfera (21) no seu alojamento pelo lado interior do carretel.
4. Montar a arruela ondulada (13) sobre a
arruela de encosto (12) e introduzir a árvore
de entrada (15) dentro do carretel,
engrenando a hélice do mesmo com a esfera
em um movimento no sentido anti-horário.
Esta operação é mais facilmente executada
mantendo o carretel em posição horizontal.
5. Usar a seção média da barra de torção (19)
com um calibrador entre a extremidade do
carretel e arruela de encosto (12), e colocar
o conjunto árvore de entrada e carretel em
posição vertical com a extremidade da
árvore de entrada apoiada na bancada (fig.
5.32).
fig. 5.32
6. Montar o anel piloto (17) pela extremidade livre do carretel (20), alinhando visualmente os
dentes da árvore de entrada. Se não ocorrer o engrenamento, girar livremente a árvore de
entrada. Em seguida remover a barra de torção usada como calibrador.

Edição: 1.0 PG 013


18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

7. Instalar o espaçador (18) na barra de torção (19) e montar o conjunto assim formado pela
extremidade do carretel (20).
8. Alinhar o furo transversal da barra de torção (19) com o furo transversal da árvore de
entrada (15) e introduzir no furo o punção saca-pinos de diâmetro de 3 mm para manter o
alinhamento.
9. Introduzir, por meio de leves batidas, o pino (16) à medida que o punção saca-pinos é
retirado.
10.Apoiar a árvore de entrada em um soquete guia e completar, com a ajuda de uma prensa, a
introdução do pino (16) até que o mesmo fique 0,08 mm abaixo do diâmetro da árvore.
11.Colocar o espaçador (14) pela extremidade livre do carretel e introduzir o conjunto na
carcaça (20).
12.Instalar os calços (8) sobre a arruela de encosto (10) já montada na árvore de entrada.
13.Instalar o anel de vedação (7) na tampa superior (6). Em seguida montar a tampa superior
posicionando-a de acordo com as marcas de punção feitas por ocasião da desmontagem.

14.Centralizar a tampa superior com a


carcaça, utilizando uma abraçadeira
apropriada, envolvendo as duas peças. Em
seguida recolocar os parafusos (5) e apertá-
los com um torque de 2,5 a 3,5 kgfm (fig.
5.33).
15.Reposicionar a unidade hidrostática na
morsa para que ela fique com a face de
montagem da tampa inferior voltada para

fig. 5.33
cima. Puxar, sem girar, a árvore de entrada
e engrenar a árvore de ligação (26) com o
estriado interno do carretel.
16.Girar a árvore de ligação (26) até que a
extremidade do carretel fique nivelada
com a face da carcaça (20). Em seguida remover a árvore de ligação e recolocá-la orientando
o rasgo de engate da mesma com o pino da barra de torção. Instalar um novo anel vedador e
a esfera diâmetro 13/16”.

PG 014 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

17.Enroscar dois pinos-guia em dois furos diametralmente opostos da face da carcaça. OBS:
Os pino-guias podem ser obtidos cortando-se a cabeça de dois parafusos (39).
18.Instalar o espaçador (25) com a face plana voltada para cima.
19.Instalar o conjunto rotor (27) sobre o espaçador (25) observando que as molas das
palhetas estejam perfeitamente embutidas nos rasgos do rotor.
20.Instalar o coletor (28) sobre o conjunto rotor, observando que a face contendo rasgos
circulares fiquem voltadas para cima.
21.Instalar o anel comutador (29) sobre o coletor, observando que a face contendo um rasgo
fique voltada para baixo.
22.Instalar o vedador do rotor (31) e a luva protetora (30). Aplicar um pouco de graxa nas
extremidades da luva protetora e instalar junto à carcaça da unidade. OBS: O outro anel
de vedação deve ser instalado na tampa inferior (diâmetro menor).
23.Instalar o comutador (29) encaixando o furo oblongo na extremidade da árvore de ligação
(26), observando que a face contendo a parte central rebaixada fique voltada para cima.

24.Aplicar um pouco de graxa na arruela plana (32) e instalar no pino central da tampa inferior
(33). Em seguida, cuidadosamente, instalar a tampa inferior sobre o vedador do rotor (31).
25.Instalar os cinco parafusos (34) dando um leve aperto com os dedos. Remover os dois
pinos-guia e instalar os outros dois parafusos (34), apertando-os levemente com os dedos.
Em seguida, alternada e progressivamente, apertar os parafusos (34) com um torque de 2
a 3 kgfm.
26.Reposicionar a unidade hidrostática na morsa, com a árvore de entrada voltada para cima
e instalar um novo vedador (4).
27.Instalar um novo espaçador de vedação (3) com a extremidade de diâmetro menor voltada
para dentro. Em seguida, com a ajuda de um tubo de diâmetro externo de 24 mm e
diâmetro interno de 20 mm, forçar o conjunto de peças instaladas nas operações 26 e 27
para a sua posição.
28.Montar o anel elástico (2) e o vedador anti-pó (1).
29.Recolocar os tampões nos quatro orifícios de conexão.

Edição: 1.0 PG 015


18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

Notas:

PG 016 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

18-06

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0001 em diante

SISTEMA HIDRÁULICO DE DIREÇÃO


Cilindro Hidráulico de Direção
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-18-06
Edição data: 02/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
CILINDRO DE DIREÇÃO 02
COMPONENTES DO CILINDRO DE DIREÇÃO 02
DESMONTAGEM DO CILINDRO DE DIREÇÃO 03
MONTAGEM DO CILINDRO DE DIREÇÃO 04

Edição: 1.0 PG 01
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

CILINDRO DE DIREÇÃO
Componentes do cilindro:

1 Camisa do cilindro 9 Guia da haste


2 Contrapino 10 Gaxeta **
3 Porca castelo 11 Anel de vedação **
4 Anel O’ ** 12 Anel trava
5 Gaxeta ** 13 Porca trava do guia
6 Embolo 14 Haste do cilindro
7 Anel O’ ** 15 Kit de vedação

OBS: Os itens assinalados com ** são fornecidos no kit de vedação –


Item 15

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

Desmontagem do cilindro de direção

fig. 5.35

• Retirar a porca (2) com a ferramenta 540001316. Caso o guia (1) girar, travar com um
saca-pinos, através do orifício de entrada (A) do cilindro (fig. 5.35).
• Empurrar o guia da haste (1) para dentro, para permitir a retirada do anel trava.
• Retirar o anel trava (3).
• Retirar o conjunto da haste de dentro da camisa.
• Retirar as vedações.
• Lavar todas as peças.

Inspeção
Haste e camisa ranhuradas ou batidas:
Ambientes empoeirados (pó, areia, etc...) ou ainda óleo contaminado (sujo), são nocivos para
a superfície da haste e camisa. Recomenda-se avaliar o aparecimento de ranhuras, estrias ou
batidas na superfície externa da haste e/ou interno da camisa.

Vazamento através das vedações:


Com o tempo de uso ou por algum dos problemas anteriormente citados, as vedações podem
ser afetadas necessitando substituição.

Edição: 1.0 PG 03
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

MANUTENÇÃO

Procedimentos Normais para Manutenção

Haste e camisa ranhuradas ou batidas:


Deverá ser avaliada a profundidade e extensão dos riscos ou amassamentos que, superiores
a 0,05 mm, invibializará a recuperação da peça.

Vedações:
A substituição do conjunto de vedação depende muito do regime e ambiente de operação do
cilindro. Recomenda-se a substituição do conjunto completo a cada 4.000 horas de trabalho
efetivo do cilindro. No caso de haver danificação de algum elemento de vedação antes do
período recomendado, sugere-se a substituição de todos os elementos do conjunto.

Montagem do cilindro de direção

fig. 5.35

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 18 – SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos DIREÇÃO

• Lubrificar o anel “O” (4) e instalar no


êmbolo (6) (fig. 5.35).
• Montar o êmbolo (6) na haste (14) e
enroscar a porca (3) aplicando um
torque de 20 a 30 kgfm.
• Instalar o contra-pino (2).
• Lubrificar e montar as gaxetas (5) no
êmbolo (6).
• Lubrificar a gaxeta (10) e montar
manualmente no guia (9), conforme
mostra figura (fig. 5.36).

fig. 5.36 • Lubrificar e montar o anel raspador


(11), conforme figura (fig. 5.36).
• Lubrificar e instalar o anel “O” (7) e o
anel anti-extrusão na extremidade (8).

• Lubrificar a haste (14) e montar o guia sobre a haste.


• Lubrificar a camisa (1) e montar o conjunto da haste.
• Avançar o guia (fig. 5.34) na posição (1), até permitir a colocação do anel trava (3).
• Puxar para fora o guia (1) e montar a porca (2) (fig. 5.34).

Edição: 1.0 PG 05
18 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE DIREÇÃO Rígidos

NOTA:

PG 06 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

19 – SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

19-01 SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO – Transmissão ZF 1.0 ----


19-02 SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO – Transmissão CLBT 1.0 ----
19-03 BOMBA DE BASCULAMENTO – DEFLETOR CONTRA SUJEIRA 1.0 ----
19-04 SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO – Motor DC9- Transm. HD 1.0 OK
19-07 CILINDRO HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO – Cilindro de 1.0 OK
basculamento
19-08 TOMADA-DE-FORÇA TIPO LIGA/DESLIGA – Transmissão HD 1.0 OK
19-09 BOMBA DE BASCULAMENTO DE ENGRENAGENS 1.0 OK
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

19-04

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0546 em diante
RK430M – 0003 em diante
Veículos equipados com transmissão
automática Allison HD

SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


Transmissão Allison HD
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-19-04
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 02
COMPONENTES DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 02
FUNCIONAMENTO DO COMANDO HIDRÁULICO ELELTRIFICADO 03
DESCRIÇÃO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO 05
ELEVAÇÃO 05
RETORNO FORÇADO 05
RETORNO POR GRAVIDADE 06
DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 06
COMANDO DIRECIONAL ELETRIFICADO 06
VÁLVULA DE CONTROLE DIRECIONAL 07
REGULAGEM DA PRESSÃO DO SISTEMA DE BASCULAMENTO 08
MANUTENÇÃO DO COMANDO DE BASCULAMENTO 09
VALVULA DE FRENAGEM 10
VÁLVULA DE ALÍVIO 12
CUIDADOS NA MONTAGEM DOS CORPOS DO COMANDO HIDRÁULICO 13

Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO PARA TRANSMISSÃO


ALLISON HD

Descrição geral do sistema de basculamento:


O sistema hidráulico de basculamento dos caminhões fora-de-estrada RK430B e RK430M
equipados com transmissão automática Allison HD, é acionado através de uma tomada de
força, que movimenta uma bomba de engrenagens, a qual permite uma vazão de 190 litros
por minuto, com o motor a 2200 rpm.
Este sistema foi projetado para trabalhar a um regime de 200 bar, sendo que a regulagem
para este valor é efetuada através de uma válvula no comando. O cilindro de basculamento é
composto de três estágios, sendo que o segundo e o terceiro estágio são de duplo efeito, para
o RK430B e para o cilindro do RK430M o duplo efeito é somente no terceiro estágio.

Fig. 19-01 - Diagrama de funcionamento do sistema hidráulico de basculamento.


1 Reservatório hidráulico 7 Comando hidráulico eletrificado
2 Respiro do reservatório 8 Cilindro de basculamento
3 Filtro de retorno 9 Válvula direcional
4 Visor do nível de óleo 10 Tomada-de-força (PTO)
5 Registro gaveta 11 Tomador-de-pressão
6 Bomba de basculamento 12 Válvula esférica

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

O reservatório hidráulico (1) é comum para o sistema de basculamento e de direção, sendo


provido de um respiro (2), um filtro de retorno (3) e visor de nível (4). Na saída da alimentação
é montado um registro gaveta (5), utilizado para manutenção no sistema.
Ao acionar a PTO (10) (ver capítulo 19-09), uma bomba de engrenagens (6) recalca o óleo
vindo do reservatório e envia para o comando hidráulico eletrificado (7) (ver item “Descrição
de operação do sistema hidráulico de basculamento”).

Funcionamento do comando hidráulico:


O comando de basculamento pode ser posicionado em três diferentes posições do “spool”.
• Posição Central ou “Float”
• Posição Bascular
• Posição Baixar

Fig. 19-02 – Comando eletrificado na posição central e tomada-de-força desligada.

Posição
Central

Fig. 19-03 - Posição central com a tomada-de-força ligada.

Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Posição
Bascular

Fig. 19-04 – Posição bascular

Posição
Baixar

Fig. 19-05 – Posição baixar.

Fig. 5.37 – Sistema hidráulico de basculamento

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Componentes do sistema hidráulico de basculamento:

1 Reservatório hidráulico 4.4 Solenóide posição “Retorno


forçado”.
2 Registro gaveta 5 Válvula de esfera
3 Bomba de basculamento 6 Tomador-de-pressão
4 Comando de basculamento 7 Cilindro de basculamento
4.1 Válvula de sobrecarga 7.1 Válvula “By-pass”
4.2 Válvula de alívio (200 bar) 9 Válvula direcional de
sustentação da basculante
4.3 Solenóide posição “Elevação”

Descrição de operação do sistema hidráulico de basculamento


Elevação (Acompanhar pelas figuras 5.37 e 19-04).
O óleo do tanque hidráulico (1) é transferido para a bomba hidráulica (3), por pressão
atmosférica, entrando pelo orifício (C) e sendo recalcado através do orifício de saída (D) do
comando hidráulico. Saindo pelo pórtico (D) e ao mesmo tempo pilotando a válvula “holding”
ou frenagem (internamente do comando), o óleo segue através da válvula direcional (9)
entrando no pórtico (A), saindo pelo pórtico (B), prosseguindo livremente para a válvula
esférica (5) para o orifício (E) do cilindro de basculamento, expandindo o cilindro. O óleo que
estava na parte superior do terceiro estágio é expulso através do orifício (F) do cilindro de
basculamento, retornando ao comando hidráulico pelo orifício (G), passando pela válvula
“holding” ou frenagem (de forma controlada – 20 a 40 bar) e saindo a seguir pelo orifício (H),
retornando a tanque através do orifício (I) do filtro hidráulico. Porém, quando o cilindro está
em fim-de-curso (totalmente expandido) o óleo que está entrando pelo orifício (E) passa pela
válvula “by-pass” (7.1) seguindo pela linha (F) e posteriormente a tanque mantendo apenas a
pressão da válvula “holding” do comando, conforme a figura 19.04.

Retorno forçado (Acompanhar pelas figuras 5.37 e 19-05).


O óleo do tanque hidráulico (1) entra na bomba (3) através do orifício de admissão (A), sendo
recalcado através do orifício (B) e se dirigindo ao comando (4) pelo orifício (C). A saída do
óleo do comando se faz através do orifício (G), seguindo em direção ao cilindro de
basculamento (7), onde entra através do orifício (F), retraindo o terceiro estágio e forçando o
óleo da parte inferior do cilindro para retorno sob pressão, através do orifício (E) e passa pela
válvula direcional (9) pilotada, direcionando o fluxo ao comando, onde entrará através do
orifício (D), saindo pelo orifício (H) e retornando finalmente a tanque, conforme a figura 19.05.

Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Retorno por gravidade (Acompanhar pela figura 5.37).


Com o comando na posição “Float” ou central e a tecla da PTO desligada (neste momento a
válvula 9 estará sendo pilotada para permitir o fluxo livremente), o óleo que se encontra na
parte inferior do cilindro de basculamento é forçado pelo peso da basculante e retorna do
cilindro pelo orifício (E), entrando no comando pelo orifício (D) e saindo através do orifício (H),
para o filtro de retorno, conforme figura 19.03.

DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES DO SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO

Comando direcional eletrificado


Características Técnicas:
Pressão Nominal 200 bar para tomadas e nipel de passagem de pressão.
Pressão Piloto Um diferencial de pressão mínimo de 9,6 bar entre a linha de
pressão/ “by-pass” e a linha de tanque da seção é necessário para
atuar a haste.
A pressão piloto e o dreno são internos à seção.
Dados do Solenóide Tensão: 24VCC
Potência: 12W
Peso Corpo de admissão: 3,2 Kg
Corpo de descarga: 2,8 Kg
Corpo central: 7,5 Kg

Descrição:
O comando direcional é composto de um corpo central, mais um corpo de admissão e um de
descarga. Todos são interligados por três tirantes de fixação. É constituido de seção de quatro
vias, três posições, centrada por mola e operada hidraulicamente por comando elétrico. A
operação hidráulica da haste da seção é feita por duas válvulas solenóides de três vias e duas
posições. Quando um dos solenóides é energizado, a válvula solenóide dirige o óleo piloto
para uma das extremidades da haste fazendo-a mover-se da posição centrada para a
acionada. Quando ambos os solenóides estão desernegizados, ambas as extremidades da
haste estão abertas para tanque e a haste é mantida na posição central por meio de molas de
centragem. A pressão piloto e o dreno são internos ao corpo central. Para funcionar, o
comando eletrificado necessita de um diferencial de pressão mínimo de 9,6 bar entre as linhas
de pressão piloto e dreno piloto (que correspondem respectivamente às linhas de pressão/”by-
pass” e tanque do corpo central). Este diferencial mínimo de pressão é necessário para
comprimir a mola de centragem e manter a haste na posição acionada quando o solenóide
PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

estiver energizado. Diferenciais de pressão abaixo de 7,8 bar tecnicamente não conseguem
deslocar a haste da posição central. Para diferenciais entre 7,8 bar e 9,6 bar, a haste da
seção ficará numa posição intermediária entre a centrada e a acionada, o que poderá causar
funcionamento anormal ao corpo central. Se o sistema não oferecer o diferencial de pressão
mínimo de 9,6 bar, então deve-se usar uma válvula de contrapressão. Esta válvula é instalada
na cavidade de “power beyond” do comando e restringe a linha de bypass de maneira a obter-
se pressão piloto.

Válvula de controle direcional.


A válvula de controle direcional de 2 vias, é utilizada em aplicação que requer válvulas do tipo
Liga/desliga (On-Off). O modelo utilizado no sistema hidráulico de basculamento dos
caminhões RK430B e RK430M é do tipo “normalmente fechado”.
Operação: O piloto da válvula é mantido em sua posição por força de mola, bloqueando o
fluxo piloto. Isto permite que a pressão de entrada mantenha o êmbolo no seu assento, o qual
previne fluzo através da válvula. Quando a bobina é energizada, ela retrai o êmbolo e permite
o retorno do óleo para baixar a basculante por gravidade ou retorno forçado.
NOTA: na elevação o óleo abre a válvula no sentido do fluxo.
Para baixar a basculante é necessário energizar a válvula (desligando a tecla da PTO), para
que o piloto abra, permitindo a passagem do fluxo de retorno de entrada do cilindro,

Para baixar a basculante é necessário energizar a válvula (desligando a tecla da PTO), para
que o piloto abra, permitindo a passagem do fluxo de retorno de entrada do cilindro,
permitindo assim que a basculante baixe.

Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

REGULAGEM DA PRESSÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


(Acompanhe pela figura 5.37.)

1. Erguer a basculante e travá-la com o dispositivo de segurança, para evitar acidentes.


2. Fechar a válvula manual de esfera (5).
3. Instalar o manômetro 681800023 no ponto de tomada de pressão (6).
4. Ligar a tomada de força e acionar a alavanca de basculamento. Com o motor a 1000 rpm
ler a pressão registrada no manômetro. Efetuar o mesmo procedimento, agora com o motor
a 1500 rpm.
5. Se a pressão estiver acima ou abaixo de 200 bar, adotar o seguinte procedimento:
• desligar a tomada de força.
• soltar a contra-porca (17) (fig. 5.39).
• girar o parafuso (18) no sentido horário (fig. 5.39) para aumentar a pressão ou anti-
horário para diminuí-la.
• apertar a contra-porca, ligar a tomada de força e refazer a leitura da pressão.
• repetir este procedimento até conseguir a pressão correta.
6. Retirar o manômetro.
7. Abrir a válvula de esfera (5).
OBS: Para acoplar a tomada-de-força, acione a tecla localizada no painel, com o motor
em marcha lenta.

Fig. 5.39 - Vista em corte do corpo de admissão do comando de basculamento

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

NOTAS:
1. Ao término da operação de basculamento, não esqueçer de desacoplar a tomada
de força, pois do contrário podem ocorrer as seguintes avarias:
2. Fusão da bomba de basculamento.
3. Danos à transmissão.
4. Contaminação do óleo hidráulico.
5. Danos á tomada-de-força.
6. Excesso de temperatura do óleo.
7. Perda de torque.

MANUTENÇÃO DO COMANDO DE BASCULAMENTO

Fig. 19.10 – Vista em corte do corpo central do comando de basculamento

Posicionador do carretel do comando de basculamento


Desmontagem: (fig. 19.10)
1. Retirar a solenóide (4), com uma chave fixa.
2. Retirar os parafusos Allen (3) da tampa.
3. Retirar a carcaça do posicionador do carretel (2).
4. Retirar a mola (10), com a arruela (13).
5. Retirar com cuidado o bujão com orifício 1,0 mm (17).
6. Retirar e descartar os anéis de vedação (11 e 9).

Edição: 1.0 PG 09
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Montagem: (fig. 19.10)


1. Montar a mola (10) na carcaça do posicionador (2).
2. Montar os anéis de vedação (9 e 11).
3. Montar o bujão com orificio de 1,0 mm (17).
4. Montar a carcaça do posicionador (2), no corpo central do comando.
5. Montar os parafusos allen, com torque de 0,8 a 0,9 kgf.m (6 a 7 lbf.ft).
6. Montar a válvula solenóide dando um torque de 14 a 20 N.m (10 a 15 lb.ft).
7. Se a bobina tiver sido desmontada, o torque de aperto da porca de fixação deve ser de
2 a 3 Nm. (15 a 25 in.lb). Torque excessivo pode causar funcionamento irregular da
válvula solenóide.

OBS: Antes do colocar a carcaça (2), colocar graxa na própria carcaça, (internamente)
para evitar o engripamento do detente.

VÁLVULA DE FRENAGEM

Válvula de frenagem ou “holding”


Está localizada no corpo central, na linha de retorno (A) (fig. 5.38, posição 10), e tem a
função de impedir que a caixa de carga quando basculada, seja puxada para trás pela própria
carga. Esta válvula (fig. 5.44), impede que isto aconteça, fazendo frenagem no óleo que está
retornando do terceiro estágio, evitando danificar o cilindro de basculamento.

Fig. 5.44 – Válvula de frenagem

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Desmontagem e montagem (fig. 5.44)


Para desmontar a válvula, retire a porca (37), o êmbolo (6), os calços (48) e a mola (36).
Puxe o êmbolo (5) e o assento (8) para fora com o auxílio de um alicate.
Para remontá-la, coloque o assento (8), o êmbolo (5), e os calços (48) e mola (36) com seu
êmbolo (6), fixando-os com a porca (37).

ATENÇÃO! Não alterar a posição ou a quantidade original de montagem dos calços


(48), (fig. 5.44). Se a pressão na tubulação de retorno não estiver corretamente ajustada
(40 bar na linha entre as conexões F e G, figura 5.37), pode ocorrer o estufamento da(s)
camisa(s) do cilindro, pelo excesso de pressão; ou a “batida” das hastes quando do
final da expansão, pela falta de pressão. Caso ocorrer a “batida”, verificar também a
regulagem do coxim (batente) de fim de curso da basculante (MS-FE-1-02).

Fig. 5.45 – Válvula de frenagem

Regulagem (fig. 5.45)


A pressão máxima admissível no retorno do cilindro de basculamento, quando este está
expandindo, deve ser de 40 bar.
Para verificar a pressão da válvula, instalar um manômetro na linha de retorno (fig. 5.37),
entre as linhas “G” e “F” e elevar a basculante em marcha lenta.
• Após a operação de basculamento, voltar o comando à posição central (neutro ou
“float”), (fig. 19.03). Caso a basculante não descer por gravidade, jamais utilizar o
solavanco (arrancada e freada) para começar a baixá-la. Desta forma será evitado o
golpe de aríete na tubulação, o qual pode estufar as camisas do cilindro. Utilizar o
comando para baixar a basculante (fig. 19.05).
• Caso haja necessidade de descarregamento parcial da carga, a basculante deve ser
recolhida totalmente após o basculamento parcial.

Edição: 1.0 PG 011


19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Para regular a pressão deve-se acrescentar ou retirar calços (48) (fig. 5.45), sendo que para
aumentar a pressão devem ser colocados calços, e, para diminuir a pressão, os calços devem
ser retirados.

OBS: Caso a basculante trepidar quando o último estágio do cilindro estiver


expandindo, deve-se inverter a posição de montagem dos calços, ou seja, um ou mais
calços devem ser montados atrás do êmbolo (6), conforme mostrado na figura 5.45.

NOTAS:
• Após a modificação, efetuar o primeiro basculamento em marcha lenta. Havendo
dificuldade com sintoma de “motor apanhando”, refazer a regulagem.
• Para não causar o estufamento das camisa do cilindro, observe o que é descrito
abaixo:
♦ Não estrangule o êmbolo (5) com o pino (6), (fig.5.45).
♦ Jamais inverta o comando de basculamento bruscamente.
Jamais pare a basculante hidraulicamente (no comando), quando a mesma estiver
baixando.

VÁLVULA DE ALÍVIO

Fig. 5.46 – Válvula de alívio

Está fixada ao corpo de admissão do comando. A função da válvula de alívio é regular a


pressão máxima de funcionamento do sistema, eliminando qualquer pico de pressão que
possa vir a ocorrer.
Acompanhe as instruções de desmontagem e montagem pela figura 5.46.

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Desmontagem
1. Retirar a válvula do corpo de admissão, desenroscando a carcaça (15).
2. Retirar o parafuso de regulagem (18). Com isso estará livre o cone (19) e a mola (23).
3. Retirar a sede (16) e o êmbolo da válvula (20), de dentro do corpo de válvula (14) e a mola
(21) estará solta.

Montagem
1. Colocar o cone (19) e a mola (23) dentro do parafuso (16) e prende-los com o parafuso (18)
e a porca (17).
2. Colocar o êmbolo (18) e a porca (17).
3. Colocar o corpo (14) dentro da carcaça (15). Enroscar o parafuso (16) na carcaça (15).
4. Enroscar a válvula no corpo de admissão.
OBS: Lubrificar os componentes

Cuidados na montagem dos corpos do comando hidráulico

Edição: 1.0 PG 013


19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Manutenção de componentes:

Para manutenção do cilindro de basculamento, veja capítulo MS-FE-19-07.


Para manutenção da bomba de basculamento, veja capítulo MS-FE-19-09.
Para manutenção da tomada-de-força, veja capítulo MS-FE-19-08.

PG 014 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

19-07

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0186
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


Cilindro Hidráulico de Basculamento
EDIÇÃO: 1.0

Ref. MS-FE-19-07
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
CILINDRO DE BASCULAMENTO 02
MODELO UTILIZADO NO RK430B 02
COMPONENTES DO CILINDRO DE BASCULAMENTO DO RK430B 03
MODELO UTILIZADO NO RK430M 04
COMPONENTES DO CILINDRO DE BASCULAMENTO DO RK430M 04
RETIRADA DO CILINDRO DO CHASSIS – RK430B 06
RETIRADA DO CILINDRO DO CHASSIS – RK430M 06
DESMONTAGEM DO CILINDRO HIDRÁULICO 06
INSPEÇÃO DOS COMPONENTES DO CILINDRO HIDRÁULICO 07
MONTAGEM DAS VEDAÇÕES 08
MONTAGEM DO CILINDRO 08
INSTRUÇÕES PARA MONTAR O CILINDRO NO CHASSIS 10

Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

CILINDRO DE BASCULAMENTO

Os caminhões fora-de-estrada Randon RK, são equipados com cilindros de basculamento de


três estágios, de ação mista, com válvula de by-pass de final-de-curso. O segundo e o terceiro
estágio são de duplo efeito, na versão utilizada no RK430B. No RK430M, o duplo efeito é
somente no terceiro estágio.
As informações de manutenção descritas abaixo, são válidas para os dois modelos de cilindro
de basculamento. Quando houver diferenças importantes, será indicado qual o modelo que
está sendo tratado. Porém, os componentes individuais são específicos de cada modelo,
devendo ser consultado o catálogo de peças próprio de cada um, para solicitar peças de
reposição.

MODELO UTILIZADO NO RK430B


O cilindro de basculamento do RK430B é montado em uma junta universal que permite
absorver as oscilações do conjunto.

Fig. 19.28 – Montagem do cilindro de basculamento do RK430B com anel cardan


Dados gerais
Peso aproximado Volume Volume óleo Pressão Conector de Conector de
do cilindro óleo (fechado) máxima de pressão retorno
(aberto) trabalho
215 kg 27 dm3 6 dm3 200 bar R 1” M 26 x 1,5

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Componentes do cilindro de basculamento (Fig. 5.48)

Fig. 5.48 – Cilindro de basculamento do RK430B

1 Carcaça 14 Camisa do 3º estágio


2 Anel “O” 15 Assento da válvula by-pass
3 Flange 16 Assento da válvula by-pass
4 Gaxeta 17 Válvula by-pass
5 Anel raspador 18 Mola
6 Camisa do 1º estágio 19 Anel “O”
7 Gaxeta 20 Mancal do olhal
8 Anel raspador 21 Parafuso trava
9 Camisa do 2º estágio 22 Anel de segmento
10 Gaxeta 23 Anel raspador
11 Gaxeta 24 Parafuso
12 Anel raspador 25 Arruela lisa
13 Anel de encosto ou anti- 26 Olhal de articulação
extrusão

Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

MODELO UTILIZADO NO RK430M


Dados gerais:
Peso aproximado do cilindro Volume de óleo (aberto) Pressão máxima de trabalho
210 kg 33,5 dm3 200 bar

Fig. 5.30 – Cilindro de basculamento do RK430M


1 Conjunto ponteira 14 Anel de retenção
2* Anel raspador 15* Gaxeta
3* Anel raspador 16* Anel anti-extrusão
4* Anel raspador 17* Anel O’
5* Gaxeta 18 Parafuso allem M12
6* Gaxeta 19 Conjunto do fundo
7 Haste telescópica dia.100 20 Parafuso allen M8
8 Haste telescópica dia.185 21 Gaxeta
9 Haste telescópica dia.212 22* Anel O’
10 Conj. Camisa diam. 220 23 Anel elástico
11 Anel guia e batente 24 Rótula
12 Anel guia e batente * Itens fornecidos no reparo
13* Anel antifricção
O cilindro de basculamento do RK430M é montado com dois mancais esféricos (rótulas) nas
extremidades e fixado por pinos ao chassis e a basculante.

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Vista em corte do cilindro de basculamento do RK430B.

Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Retirada do cilindro do chassis (modelo RK430B)


• Levantar a basculante e travá-la com a trava de segurança.
• Retirar o mancal superior (que une a haste à basculante).
• Acionar o comando para baixar, fechando o cilindro sem perda de óleo.
• Retirar as mangueiras, protegendo as suas extremidades (tampando-as).
• Retirar o mancal inferior.
• Retirar o cilindro do anel cardan.
Retirada do cilindro do chassis (modelo RK430M)
• Levantar a basculante e travá-la com a trava de segurança.
• Retirar os parafusos que fixam a arruela de encosto do pino superior e o anel
distanciador.
• Retirar o pino superior do seu alojamento.
• Acionar o comando para baixar, fechando o cilindro sem perda de óleo.
• Fechar o registro do sistema hidráulico.
• Retirar as mangueiras, protegendo as suas extremidades com tampões plásticos.
• Retirar os parafusos de fixação da arruela de encosto do pino inferior, junto com o anel
distanciador.
• Utilize um dispositivo para levantar o cilindro. Com o cilindro seguro, retire o pino
inferior do seu alojamento.

Desmontagem do cilindro hidráulico


• Retirar o parafuso trava do mancal do olhal
(21) (fig. 5.48).
• Retirar os parafusos de fixação da flange
(24).
• Retirar a flange com a ferramenta conforme
figura 5.49.
• Com o auxílio de uma talha, retirar o conjunto
do interior da carcaça.
Fig. 5.49
• Retirar o mancal do olhal (26).
• Retirar o 3º estágio (cuidado para não
quebrar os anéis de segmento).

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

• Expandir o 2 º estágio para permitir a retirada do anel trava, conforme figura 5.50.
• Retirar o anel trava.
• Retirar o 2º estágio do primeiro.
• Retirar as vedações.
• Lavar os componentes.
• Se necessário, desmontar a válvula by-pass fixada na base do terceiro estágio.

Inspeção dos componentes do cilindro

A carcaça (1) do cilindro (fig. 5.48), deve ser


observada quanto a desgaste do mancal e
riscos internos. Se a mesma apresentar riscos
internos, não profundos, esta poderá ser
brunida para ficar em condições de uso.
As camisas (6) e (9) apresentando riscos
internos, danificam os anéis de vedação,
causando vazamento no cilindro. Neste caso
substitua as mesmas.
Verificar a existência de rebarbas nos batentes
de fim de curso dos pistões. Caso existam,
Fig. 5.50
passar uma lima para eliminá-las, pois as
rebarbas soltam pequenas partículas, que
danificam os guias e a superfície cromada dos
pistões. Antes da montagem, lixar os guias de
bronze dos pistões, eliminando as rebarbas.

Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Montagem das vedações

Tanto as gaxetas quanto os anéis de vedação


podem ser montados manualmente, porém,
antes da montagem, tanto as vedações quanto
os seus alojamentos devem ser lubrificados.
Para a instalação, as gaxetas devem ser
aquecidas em água a 80º C, e os anéis devem
ser esticados o menos possível e de modo
uniforme (fig. 5.51). Quando da montagem do
pistão no cilindro, empurrá-lo reto, não
rotacionando-o, pois o movimento de rotação
tende a enrugar e cortar o anel, o que pode
provocar vazamentos.

Fig. 5.51

Montagem do cilindro

Montar as gaxetas ou conjunto de vedação


(gaxeta, anel raspador) no primeiro estágio e
no segundo estágio.
Montar o segundo estágio no primeiro
estágio e suspender o conjunto, conforme
figura, batendo-o na madeira que está
apoiada no solo, até encaixar (fig. 5.52).

Fig. 5.52

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Expandir o segundo estágio para permitir a colocação


do anel de trava, conforme figura (fig. 5.53).
Montar a válvula by-pass no terceiro estágio.
Verificar a folga dos anéis de segmento, após estes
terem sido montados no segundo estágio. A folga deve
ser de 0,20 a 0,30 mm.
Verificar as canaletas dos anéis de segmento,
colocando um anel de segmento e girando-o em toda a
circunferência.
A folga existente nos anéis de segmento (22, fig. 5.48)
em relação a suas canaletas não deve ser superior a
0,10 mm. Caso esteja excessiva, verificar a canaleta e
Fig. 5.53 se necessário substituir o pistão (14).

Montar os quatro anéis de segmento, observando a posição de


montagem de 90º um em relação ao outro, a partir dos anéis mais
externos (fig. 5.54).

Fig. 5.54
Montar o terceiro estágio no conjunto de
camisas do primeiro e segundo estágios
com o auxílio da ferramenta 5400.01398.8
(figs. 5.55 e 5.56).

Girar o conjunto montado e montar o


mancal do olhal enroscando-o até o final.
Travar o mancal do olhal com o parafuso de
trava.
Suspender o conjunto montado com o
auxílio de uma talha e colocá-lo na carcaça.
Colocar a flange e os parafusos allen.

Fig. 5.55 Fig. 5.56

Edição: 1.0 PG 09
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Instruções para montar o cilindro no chassis

1. Montar o anel cardan no chassis, e aplicar um torque de 42 a 45 kgfm nos parafusos do


mancal de fixação do mesmo (RK430B).
2. Montar o cilindro de basculamento no anel cardan, aplicando um torque de 42 a 45 kgfm
nos parafusos do mancal de fixação do mesmo (RK430B).
3. Aplicar um torque de 40 kgfm nos parafusos de fixação do mancal de encosto (tampa), do
pino do olhal do cilindro, no mancal da basculante.

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

19-08

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0625 em diante
RK430M – 0003 em diante
Veículos equipados com transmissão automática
Allison HD.

SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


Tomada-de-força Tipo Liga/Desliga
EDIÇÃO: 1.0

Ref. MS-FE-19-08
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

TOMADA-DE-FORÇA CHELSEA TIPO LIGA-DESLIGA 02


DESCRIÇÃO 02
DADOS TÉCNICOS 02
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DA PTO NA TRANSMISSÃO 02
MANUTENÇÕES PERIÓDICAS 06
COMPONENTES DA TOMADA-DE-FORÇA 07

Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

TOMADA-DE-FORÇA CHELSEA PARA TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA ALLISON HD

Descrição:

A Tomada-de-força (PTO) utilizada nos veículos equipados com transmissão automática


Allison (familia HD), é do tipo liga-desliga. Isto é, somente é acionada quando necessário o
acionamento da bomba de basculamento, aumentando assim a vida útil da unidade e
necessitando uma menor necessidade de óleo hidráulico, por aquecer menos o sistema.
Uma tecla localizada no painel, energiza a solenóide responsável pelo acionamento da mola
do conjunto de embreagem localizado no eixo de saida da PTO. A embreagem consiste de
discos de atrito e um êmbolo, que fazem a ligação da transmissão com a bomba de
basculamento.

DADOS TÉCNICOS

Faixa de torque com lubrificação por pressão 285 – 575 lbs.ft (386 – 779 Nm.
Pêso aproximado 30 kg
Estriado do flange de acoplamento 14 dentes
Solenóide de acionamento engate hidráulico 24V

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DA PTO NA TRANSMISSÃO

Se for necessário a desmontagem da unidade da PTO, recomenda-se que sejam seguidas as


instruções abaixo, para evitar problemas no funcionamento da mesma.

[ Use sempre óculos e roupas de proteção ao instalar a unidade de tomada-de-força.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

1. Comece a desmontagem, retirando o óleo


da transmissão. Tenha cuidado pois o óleo
pode estar quente. (fig1).

2. Remova as linhas de alimentação e pressão da bomba, tampando os orificios com


tampões plásticos, para evitar a entrada de sujeira.
3. Remova a conexão elétrica da solenóide da PTO.
4. Remova os quatro parafusos que fixam a bomba de basculamento na PTO, tendo o
cuidado de não danificar o eixo estriado.
5. Afrouxe os parafusos que fixam a PTO, e com cuidado, retire a unidade da
transmissão.
6. Remova a junta de vedação e limpe a face de contato da transmissão. NOTA: Não
reutilize a junta velha.
7. Tampe a abertura da transmissão onde é acoplada a PTO.
Com a unidade da PTO desmontada, faça a revisão, manutenção ou a troca do conjunto,
conforme necessário.
Estando a unidade da PTO em condições de uso, faça a montagem seguindo as seguintes
instruções:
1. Remova a tampa de fechamento da
abertura da PTO na transmissão,
limpando cuidadosamente a face da
mesma (Fig.2).

2. Limpe a face da PTO que irá entrar em


contato com a transmissão (fig.3).

Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

3. Usando uma chave de fenda, instale os


pinos guia, até que alcance o fundo (fig.4).

4. NOTA: Não use compostos de vedação porque eles são geralmente incompatíveis
com o óleo das transmissões automáticas.
5. Instale a junta especial nova, encaixando
nos pinos guias. A face com a nervura
deve ser montada voltada para fora, em
direção ao montador (fig.5). NOTA: Para
assegurar o correto distanciamento das
engrenagens e a vedação adequada, use
somente juntas originais.

6. Posicione a PTO na transmissão e retenha


assim com a chave de fenda (fig.6).

7. Instale os parafusos indicados, dando um


torque de 40-50 lbs.ft (54-68 N.m. ou 5,5 –
6,0 kg.m). (fig.7).

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

8. Rotacione a capa da válvula para a


posição “um” ou “dois”, para obter a folga
máxima (fig.8).

9. Após estabelelcer a melhor posição para a


montagem, aperte os parafusos da capa
da válvula, dando um torque de 16-20
lbs.ft. (22-27 Nm. Ou 2,2 – 2,8 kg.m)
(fig.9).

10. Com cuidado, monte a linha de alta


pressão na válvula (fig.10).

11. Utilize as conexões corretas para acoplar


seguramente a linha de alta pressão na
transmissão (veja catálogo de peças)
(fig.11).

12. Com a mangueira e a PTO montados corretamente, encha a transmissão com o óleo
recomendado (veja secção 44).

Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

13. Complete a montagem, instalando o


conector elétrico (fig.12).

14. Monte as mangueiras de alimentação e pressão da bomba.

MANUTENÇÕES PERIÓDICAS

Devido ao uso normal e ocasionais vibrações torcionais que a unidade experimenta, o


operador deve seguir uma lista de inspeções fixas. Falhas por perda de parafusos ou
vazamentos da PTO, podem resultar em danos à transmissão ou a unidade PTO.
Uma manutenção periódica na PTO, realizada pelo operador ou mecânico, assegura uma
operação adequada, segura e livre de problemas.

DIARIAMENTE: Verifique todos os mecanismos hidráulicos, pnneumáticos e mecânicos antes


de operar a PTO. Se houver problemas, providencie a correção.

MENSALMENTE: Inspecione possiveis vazamentos e reaperte todas as conexões


pneumáticas e hidráulicas, se necessário. Aperte com o torque correto, todos os parafusos,
porcas, etc., conforme especificado. Assegure-se de que os dentes estão adequadamente
lubrificados.

IMPORTANTE! Quando da montagem da bomba acoplada diretamente na PTO, recomenda-


se o uso de uma graxa especialente formulada para anti-fricção, alta pressão e alta
temperatura, aplicada no eixo extriado da bomba.
O uso de graxa tem provado ser eficaz na redução dos efeitos das vibrações torcionais, que
resultam em corrosão por atrito, tanto no estriado interno do PTO, como no estriado do eixo
da bomba. Corrosão por atrito aparece como oxidação e desgaste dos dentes do eixo da
bomba.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Componentes da tomada-de-força

0 Tomada de Força 22 Placa Identificação


1 Carcaça 26 Cj. Tampa e válvula
6 Engrenagem Saída 34 Eixo de saida
7 Espaçador 40 Parafuso placa
8 Engrenagem Entrada 41 Parafuso sextavado
9 Eixo 42 Parafuso allen
10.1 Arruela encosto S=.110” -.112” 45 Arame
10.2 Arruela encosto S=.115” -.117” 46 Bujão
10.3 Arruela encosto S=.120” -.122” 47 Anel O’
10.4 Arruela encosto S=.124” -.126” 53 Tampão
11 Tampa carcaça 54 Joelho
12 Junta 61 Anel trava
13 Retentor 67 Bujão protetor
15 Arruela Encosto 68 Tampa proteção
16 Anel O” 70 Rolamento agulhas
17 Anel O” 73 Cone rolamento
18 Arruela Encosto 74 Capa rolamento
20.1 Junta espaçadora S= .003” 75 Cone rolamento
20.2 Junta espaçadora S= .010” 77 Capa rolamento
20.3 Junta espaçadora S= .020” 78 Cone rolamento

Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Notas:

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

19-09

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0186
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

SISTEMA HIDRÁULICO DE BASCULAMENTO


Bomba de Basculamento
EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-19-09
Edição data: 03/08
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

BOMBA HIDRÁULICA DE BASCULAMENTO 02


COMPONENTES DE UMA BOMBA HIDRÁULICA DE ENGRENAGEM 02
INSTRUÇÕES DE SERVIÇO 03
PRINCIPAIS PROBLEMAS OCORRIDOS 04
DESMONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA DE BASCULAMENTO 05
MONTAGEM DA BOMBA HIDRÁULICA 08
ANÁLISE DOS COMPONENTES 13
AMACIAMENTO DA BOMBA 15

Edição: 1.0 PG 01
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

BOMBA HIDRÁULICA DE BASCULAMENTO

Componentes de uma bomba de engrenagens padrão.

fig. 5.57 – Bomba hidráulica de engrenagens

1 Retentor 9 Junta
2 Flange 10 Carcaça
3 Anel Bronze 10.1 Pino
4 Bujão 15 Tampa Bomba
5 Rolamento Rolos 16 Parafuso Allen
6 Placa 17 Arruela Pressão
7 Vedador 18 Reparo
8 Par Engrenagem

Informações iniciais.
São utilizadas diferentes bombas de engrenagem para o sistema de basculamento dos
veículos fora-de-estrada Randon RK, conforme a necessidade específica de cada um.
Para verificar as peças de reposição corretas para cada aplicação, verifique no catálogo de
peças correspondente.
Para manutenção da bomba, as instruções descritas nesse Manual são válidas para todos os
modelos.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

INSTRUÇÕES DE SERVIÇO

1. Ao desmontar a bomba, feche as tomadas/pórticos exteriores e lave-a com solvente. Limpe


as peças e a área de trabalho.
2. Evite o uso de produtos solventes na água, e quando houver necessidade destes serem
usados, não direcione o fluxo do jato d’água nos respiros, retentores, e anéis de vedação.
3. Não direcionar o fluxo de ar comprimido nos respiros, retentores e anéis de vedação.
4. Deve-se ter muito cuidado quando se estiver usando torno de bancada (morsa), para evitar
de deformar algumas peças.
5. Batidas leves com martelo de plástico no eixo motriz, separarão o corpo da tampa sem
marcar as peças. CUIDADO: Coloque a mão sobre o conjunto da tampa enquanto
estiver batendo no eixo motriz, para evitar que peças caiam e haja desacoplamento
das engrenagens quando a separação ocorrer.
6. Todas as peças devem estar livres de rebarbas, marcas, entalhes, etc.
7. Antes de remover o jogo de engrenagens, aplique marcação com tinta na superfície de
contato, para ganhar tempo na remontagem.
8. Use, respectivamente, o kit de reparo básico completo para cada unidade reparada.
9. Deve-se ter extremo cuidado quando da recolocação do vedador do eixo. Deve ser
instalado perpendicularmente ao furo do vedador, com a parte metálica para o lado externo
da bomba. Grande cuidado deve ser tomado para evitar que as estrias do eixo motriz
cortem o novo vedador. Lubrifique os lábios do vedador antes de instalar no eixo.
10.Engrenagens: Se necessário, substitua-as em conjunto. Lubrifique o interior da carcaça e
introduza o conjunto de engrenagens mantendo a posição de desmontagem.
11.Aplique graxa no lado de desgaste da placa e deslize a haste com a face de bronze em
direção às engrenagens.
12.As superfícies de contato do corpo e da tampa devem ficar limpas, livres de óleo, e secas.
13.Monte o corpo na tampa, fazendo isto com a segurança de que nenhuma peça fique mal
assentada. Insira e aperte todos os parafusos com as mãos.
14.Gire o eixo motriz antes de apertar os parafusos. Dê torque em todos os parafusos da
tampa par a par (opostamente), para evitar empenamento nos seguintes valores.
15.Lubrifique abundantemente a bomba, girando-a vagarosamente.

Edição: 1.0 PG 03
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

PRINCIPAIS PROBLEMAS OCORRIDOS NOS SISTEMAS HIDRÁULICOS E SUAS


CONSEQUÊNCIAS

PROBLEMA CONSEQUENCIAS SOLUÇÃO

Excesso de pressão Trinca na carcaça da bomba Regular a válvula de alívio


Vazamento no retentor conforme pressão indicada
Desgaste prematuro na
carcaça da bomba na região
de sucção
Superaquecimento da bomba

Sujeira no óleo hidráulico Desgaste excessivo na placa Trocar óleo, limpar o tanque
lateral e trocar o filtro
Desgaste excessivo na
carcaça da bomba
Danificação dos rolamentos
Desgaste excessivo nos
eixos das engrenagens

Desalinhamento na Vazamento no retentor Realinhe os eixos, o desvio


montagem Desgaste do rolamento máximo não pode exceder a
Desgaste na placa de 0,1 mm.
encosto
Desgaste prematuro na
extremidade do eixo da
bomba, onde é conectado na
máquina

Ar no sistema hidráulico Cavitação Retirar o ar do sistema


Desgaste na placa lateral hidráulico
Ruido excessivo na bomba

Falta de óleo Superaquecimento Verificar vazamento


Desgaste excessivo na placa
lateral
Desgaste excessivo na face Completar o nível
lateral de engrenagem
Desgaste excessivo nos
rolamentos

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Desmontagem da bomba hidráulica de basculamento.

1. Fixar a bomba num torno de bancada, com o eixo para baixo. Ter cuidado de não apertar
sobre as partes usinadas. Durante a desmontagem, marcar com um punção todas as
partes, assegurando o alinhamento correto destas marcas quando da remontagem.
2. Remover os parafusos ou porcas sextavadas e arruelas, com uma chave soquete.
3. Retirar a tampa. Se necessário, forçar com uma alavanca, tendo o cuidado de não danificar
as superfícies usinadas. Se a placa de encosto permanecer na carcaça esta pode ser
retirada, dando-se ligeiras pancadas com o cabo de madeira de um martelo. Cuidado para
não danificar a placa.

4. Retirar a carcaça da bomba, tomando o cuidado para


não danificar as superfícies usinadas (passo 9).

5. Remover o conjunto de engrenagens. Examiná-lo e


substituí-lo se necessário. Substituir sempre o par de
engrenagens (passo 11).

Edição: 1.0 PG 05
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

6. Retirar a placa de encosto com chaves de fenda ou


ferramenta similar. Evitar empenar a placa de
encosto. Remover e substituir por novos todos os
vedantes e juntas de borracha (passo 12).

7. Examinar todos os rolamentos quanto a riscos,


marcas e zonas de desgaste. Se necessário,
substituí-los. Retirá-los por meio do extrator
(5400.01379), (passo 13).

8. Retirar os anéis de vedação. Para substituí-los,


retirar o rolamento de engrenagens com um extrator
de rolamentos (5400 013791.1) e retirar o anel de
vedação do fundo do furo do rolamento (passo 14).

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

8. Colocar a tampa do lado do eixo de acionamento


num torno de bancada com a face de montagem
virada para cima. Remover a trava do rolamento
externo com uma chave de fenda (passo 15).

9. Retirar o rolamento externo (ou espaçador) com um


extrator de rolamentos (5400.01379.1) (passo 16).

10.Prender a flange no torno de bancada com a face


de montagem voltada para baixo. Remover o
retentor, introduzindo a ferramenta especial (fig.
5.66) no chanfro entre o retentor e a carcaça. Não
reutilize o retentor (passo 17).

Edição: 1.0 PG 07
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

O extrator de retentores pode ser


feito facilmente com uma chave de
fenda usada. Aquecer a ponta e
dobrá-la como indicado na figura ao
lado (5.66). Afiar a ponta de modo a
que esta possa encaixar-se no
Fig. 5.66
chanfro posterior do retentor do
eixo.

11.Esmerilhar todas as superfícies usinadas com uma


pedra de esmeril de Carborundum de grão médio
(passo 18).

Montagem da bomba hidráulica

1. Retirar as rebarbas dos furos dos rolamentos. Lavar as


peças. Passar um jato de ar em todas as peças e limpá-
las com um pano sem fiapos, antes de iniciar a
montagem (passo 19).

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

2. Prender a flange no torno de bancada com a face de


montagem voltada para baixo. Examinar o bujão e
certificar-se que está bem firme no lugar. Travar o
bujão com um punção em ambos os lados da fenda e
em volta da borda (passo 20).

3. Recalcar as bordas do furo 1/32” a 1/16” com a esfera


de 1.1/2” de diâmetro (passo 21).

4. Retirar do torno de bancada, passar LOCTITE SEAL


RETAINER PÚRPURA no lado externo do retentor e
no seu alojamento. Colocar o retentor com o lado do
metal para cima e, com a prensa de coluna para eixos,
introduzi-lo na face de montagem do flange. Limpar o
excesso de Loctite (passo 22).

Edição: 1.0 PG 09
19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

5. Introduzir os anéis de vedação no fundo do furo da


engrenagem acionadora. A ranhura do anel de vedação
deve ficar visível. Esta é uma verificação para se ter a
certeza de que o lado ranhurado está virado para o
rolamento (passo 23).

6. Recolocar os rolamentos introduzindo-os em seus


respectivos alojamentos através de uma prensa de
coluna para eixos (passo 24).

7. Verificar todas as placas de encosto e substituí-las se


necessário (passo 25).

PG 010 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

8. O relevo das ranhuras de todas as placas de


encosto unidirecional deve ser orientado para o
lado de alta pressão (saída) da bomba (passo 26).

9. Cortar dois cordões vedantes de 7/32” de


comprimento. Unta-los com graxa consistente e
introduzi-los nas fendas do meio da placa de
encosto (passo 27).

10.Com os cordões vedantes para baixo, colocar a


placa de encosto sobre os rolamentos da tampa do
lado do acionamento. Bater a placa de encosto
com um martelo macio até aproximadamente 1/32”
da superfície usinada (passo 28).

Edição: 1.0 PG 011


19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

11.Cortar quatro cordões vedantes de 1/4” de


comprimento, aproximadamente. Introduzir um cordão
vedante em cada uma das ranhuras da placa de
encosto. Empurrar cada um dos cordões vedantes até
que toquem os rolamentos. Bater a placa de encosto
firmemente contra a superfície usinada, com um
martelo macio. Com uma lâmina bem afiada, cortar a
ponta exposta do cordão vedante em ângulo reto e
rente à placa de encosto (passo 29).

12.Lubrificar levemente o eixo de acionamento. Introduzi-


lo completamente, com movimentos de rotação, de
maneira a não danificar o retentor. Utilizar um
casquilho protetor quando introduzir o eixo. Os
mordentes da morsa devem ficar abaixo da superfície
usinada. Introduzir os guias da tampa (passo 30).

13.Colocar a carcaça e batê-la com um martelo macio,


até encostar firmemente na flange. Tomar cuidado para
não estragar a junta de vedação. Jogar óleo sobre as
engrenagens para providenciar a lubrificação inicial,
quando da partida da bomba. Introduzir os guias
(passo 31).

14.Colocar a tampa posterior sobre os eixos das


engrenagens e bater firmemente contra o corpo
principal. Tomar cuidado para não estragar a junta de
vedação.

PG 012 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

15.Apertar os fixadores (parafusos e arruelas ou


prisioneiros e porcas) de forma alternada ou
simetricamente. Girar o eixo de acionamento com uma
chave de 6” para assegurar-se que não haja prisão da
bomba. Após o ajuste dos fixadores e verificado de que
não há prisão interna, apertá-los com um torque de 28
kgfm.

16.Introduzir o rolamento externo ou espaçador na flange.


Isto não é um ajustamento de prensa. Introduzir a trava
na sua ranhura para assegurar o rolamento externo
(passo 38).
OBS: O sentido de rotação da bomba é determinado pela exposição do bujão “A” e “B”
da figura 5.57. Ou seja, quando existir o bujão “A” o sentido de rotação é horário e
quando o bujão estiver na posição “B” é anti-horário. Este bujão deve sempre ficar do
lado da saída de pressão.
Como guia para responder à pergunta “Qual o limite de desgaste permitido antes de
substituir a peça?”, são dadas as seguintes sugestões:

Análise dos componentes:

Corpo Principal: (fig. 5.82)


Desgaste acima de 0,127 mm exige a substituição do corpo principal.
Colocar uma régua através do furo. Se for possível deslizar um
apalpador de 0,127 mm de espessura sob a régua na área de desgaste,
substituir o corpo principal. A pressão comprime as engrenagens contra
a carcaça no lado de baixa pressão. Quando o eixo e os rolamentos se
fig. 5.82 desgastam, a folga torna-se mais pronunciada.

Edição: 1.0 PG 013


19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

O desgaste excessivo num curto período de tempo, indica uma pressão excessiva ou
contaminação do óleo. Se o ajuste da válvula limitadora de pressão estiver dentro dos limites
prescritos, verificar se há picos de pressão. Retirar uma amostra de óleo e verificar quanto à
contaminação. Verificar também o óleo do tanque. Quando o desgaste está abaixo de 0,127
mm, o corpo principal está em boas condições e se ambas as conexões são do mesmo
diâmetro, o corpo pode ser invertido e reutilizado.
Engrenagens: (fig. 5.83)

Qualquer desgaste no eixo das engrenagens, detectável pelo tato ou


maior de 0,05 mm, necessita substituição. Riscos, estrias ou
rebarbas no diâmetro externo dos dentes requer substituição.
Mossas, corte e rebarbas nas superfícies dos dentes também exigem
fig. 5.83 a substituição das engrenagens.

Placas de encosto: (fig. 5.84)


As placas de encosto vedam os flancos da engrenagem. O seu
desgaste permite o vazamento interno, isto é, o óleo retorna do lado
de pressão para o lado de sucção. 0,05 mm é o máximo admissível
fig.5.84 de desgaste. Substituir também quando as placas de encosto
estiverem riscadas, corroídas ou esburacadas.
Verificar o centro da placa de encosto onde as crenas (espaço entre os dentes da
engrenagem) se engrenam. O desgaste dessa área indica a contaminação do óleo.
As placas de encosto picadas indicam cavitação ou aeração, provavelmente por insuficiência
de óleo.

Eixos de acionamento: (fig. 5.85)


Substituí-los quando houver desgaste sensível ao tato na zona de
vedação ou na ponta de acionamento. O desgaste máximo admissível é
de 0,05 mm. O desgaste nas zonas de vedação indica contaminação do
fig. 5.85 óleo. Desgaste ou danos nos entalhados, chavetas, rasgos de chavetas,
determinam a substituição dos eixos de acionamento.

PG 014 Edição: 1.0


Linha Fora-de-estrada 19 - SISTEMA HIDRÁULICO DE
Rígidos BASCULAMENTO

Rolamentos: (fig. 5.86)


Se as engrenagens são substituídas, os rolamentos também devem ser.
Os rolamentos devem ser colocados no furo com leve pressão. A pressão
fig.5.86 de mãos limpas é permitida.
Se o rolamento está folgado, o furo correspondente pode estar acima do
tamanho.

Retentores e juntas: (fig. 5.87)


Substituir todos os anéis, retentores de borracha e polímeros sempre que
a bomba for desmontada. Incluir todos os anéis “O” e cordões vedantes
atrás da placa de encosto, retentor do eixo e anéis de vedação.
fig. 5.87

Válvulas de retenção: (fig. 5.88)


Examinar as válvulas de retenção da tampa do lado do acionamento, para
se certificar do seu bom funcionamento. Se não houver válvulas neste
fig. 5.88 local, verificar se o lado de alta pressão da tampa do lado do acionamento
está fechado com um bujão.

IMPORTANTE: Após efetuada a montagem da bomba, o eixo deve girar livremente


sendo acionado com a mão. Caso isso não ocorra esta deve ser desmontada para
lapidar as engrenagens com uma pedra de esmeril de Carborundum de grão médio.

Amaciamento da bomba
Toda a vez que a bomba for substituída ou consertada, deve ser amaciada antes de sofrer a
pressão nominal de trabalho, da seguinte forma:
• Acionar a tomada de força com o motor em marcha lenta durante dez minutos.
• Acionar o comando de basculamento até atingir 10 bar durante um minuto, e voltar para
marcha lenta, com o comando em neutro durante dez minutos. Repetir a operação para 50
bar, 100 bar e para a pressão nominal, sucessivamente, mantendo o sistema na pressão
especificada durante um minuto, voltando à marcha lenta e mantendo a alavanca do
comando na posição “neutro” durante dez minutos.

Edição: 1.0 PG 015


19 – SISTEMA HIDRÁULICO Linha Fora-de-estrada
DE BASCULAMENTO Rígidos

Notas:

PG 016 Edição: 1.0


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

20 – SISTEMA HIDRÁULICO DA TRANSMISSÃO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

21 – SISTEMA PNEUMATICO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

21-01 SISTEMA PNEUMÁTICO – FUNCIONAMENTO 1.0 ----


21-02 SISTEMA PNEUMÁTICO – COMPONENTES 1.0 OK
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos

21-02

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 1169 até 1238
RK430 – 0001 até 0186
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 001 em diante

SISTEMA PNEUMÁTICO - COMPONENTES


EDIÇÃO 1.0

Ref. MS-FE-21-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
VÁLVULA DE BAIXA PRESSÃO 02
VÁLVULA DE SOBRECARGA 02
VÁLVULA DE DESCARGA RÁPIDA 03
VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO 03
CILINDRO PNEUMÁTICO DO FREIO 04
VÁLVULA DO FREIO DE SERVIÇO 07
VÁLVULA RELÉ 08
VÁLVULA GOVERNADORA 09

Edição: 1.0 PG 01
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

COMPONENTES DO SISTEMA PNEUMÁTICO


VÁLVULA DE BAIXA PRESSÃO

A sua função é impedir que o veículo se desloque


enquanto a pressão de ar nos reservatórios não
atingir 5,0 bar, o que poria em risco a segurança do
operador. Essa válvula (fig. 6.2), funciona como um
registro automático que impede que os
reservatórios de ar descarreguem o ar para o
circuito antes de se ter atingido a pressão mínima
de trabalho, equivalente à necessária para liberar o
freio de estacionamento.

Funcionamento
O ar comprimido proveniente do reservatório
interno entra pelo orifício (2) e quando vence a
força da mola (4) levanta o diafragma (3) e escoa
pelo orifício (6). Se a pressão no orifício (2) cair
Fig. 6.2 abaixo dos 5,0 bar, a válvula fecha, impedindo a
passagem de ar. Nesse momento o alarme do
painel avisa a queda de pressão.
VÁLVULA DE SOBRECARGA
A sua função é impedir que, em caso de ruptura do
reservatório externo, o reservatório interno se
esvazie instantaneamente, deixando o veículo
inoperante. Essa válvula (fig. 6.3), impede que a
pressão do reservatório interno caia abaixo de 6,0
bar, mantendo as funções básicas do veículo.
Funcionamento
O ar do compressor vem no sentido oposto à
flecha e passa pela válvula (1), fluindo livremente
para dentro do reservatório.
O ar que sai do reservatório sobe pelo orifício (2) e
eleva o diafragma (3), vencendo a força da mola
(4) e sai pelo orifício (6). Quando a pressão no
reservatório for menor que 6,0 bar ele é retido pela
força da mola (4) e pela válvula (1).
Fig. 6.3

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos

VÁLVULA DE DESCARGA RÁPIDA

A sua função é esvaziar rapidamente a linha para


os cilindros de freio.

Funcionamento
O ar vindo do reservatório entra pelo orifício (4)
(fig. 6.4) e o diafragma é empurrando contra o
assento da válvula de descarga (1), permitindo a
passagem somente para os cilindros conectados à
câmara (3).
Quando o orifício (4) é esvaziado, a pressão (mais
elevada) da linha das câmaras, é aliviada através
do orifício de escape (E).
Fig. 6.4

VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

Tem a função de controlar os freios de


estacionamento, quando o veículo é
equipado com acumuladores à mola, no
cilindro de freio.

Funcionamento
Na posição de marcha, o ar do reservatório
entra pelo orifício (1), passa pela válvula de
admissão (12) e vai para a câmara (a). Da
câmara (a) o ar se desloca através do
orifício (2) até a válvula de descarga rápida e
daí para as câmaras de freio. A válvula de
descarga (14) permanece fechada.

Fig. 6.5
Para colocar a válvula na posição de estacionamento, a alavanca (8) deve ser movida até que
o pino (9) penetre na saliência de trava, segurando a válvula nessa posição. Quando a
alavanca (8) é acionada, a saliência (23) faz girar o excêntrico (7) na mesma direção e o
fixador do excêntrico se desloca para cima, devido à inclinação do mesmo.
À medida que o excêntrico sobe, levanta a haste (6) pressionando as molas (5) e (11) até
fechar a válvula de admissão (13) e a válvula de descarga (14) abrir, liberando o ar da câmara
(a) ligada ao orifício (2) que está conectado à válvula de descarga rápida, provocando a
liberação do ar preso nas câmaras de freio.

Edição: 1.0 PG 03
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CILINDRO PNEUMÁTICO DO FREIO


Descrição
A câmara de freio conjugada com o freio de
mola, também conhecida por freio de mola
“spring break” (fig. 6.6), consiste de duas
câmaras pneumáticas independentes, cada
uma com seus próprios diafragmas, atuando
sobre uma haste de acionamento comum
para ambas. A câmara pneumática aplica o
“freio de serviço” mediante pressão do ar, e
solta através da mola de retorno, ao passo
que a câmara do freio de mola aplica o freio
de emergência por pressão de sua mola e
libera através da pressão de ar.
Fig. 6.6
Esta mola, de elevada força, é mantida comprimida pela pressão do ar proveniente dos
reservatórios.
O freio de mola permite a aplicação dos freios automaticamente, proporcionalmente à queda
de pressão no sistema pneumático.

OBS : A manutenção da câmara do freio de mola resume-se praticamente à


substituição de seus diafragmas e vedadores, quando apresentam desgaste normal.
Inspecioná-los a cada 2000 horas.

Desmontagem
IMPORTANTE : Antes da remoção
das cintas (24) (fig. 6) da câmara
superior (freio de emergência),
remover o tampão de borracha da
tampa (2), retirar o alojamento
lateral do parafuso (5), o guia (18),
a porca (1) e a arruela (19) de
recolhimento da mola.
Instalar o parafuso (5) no interior
do compartimento, tendo a certeza
que o mesmo encaixou na tampa
(4) de recolhimento da mola. Então
montar o guia (18), a arruela (19) e
a porca (20) no parafuso (5). Girar a
porca no sentido horário, até que o
parafuso saia do interior da tampa
aproximadamente 68 mm. Desta
forma, a mola estará recolhida e
travada, podendo ser retiradas as
cintas.
Com isto, teremos a tampa
superior desmembrada do restante
da câmara.

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos

ESTEJA PERFEITAMENTE SEGURO DA RETENÇÃO DA MOLA !


Em caso de dúvida, pressurizar a câmara superior do freio de mola com uma pressão acima
de 5,0 bar. Remover as duas porcas de fixação do suporte e manter o conjunto afastado da
área de trabalho, seguro pelos flexíveis. Reduzir a pressão da câmara superior para
aproximadamente 2,0 bar e observar a haste do freio de mola. Permanecendo a mesma na
posição retraída, indica o perfeito funcionamento do mecanismo de retenção. Caso contrário,
providenciar o conserto do freio de mola. Para retirar a mola (3) do interior da tampa superior
(2), seguir as instruções abaixo:
A. Colocar o conjunto em uma prensa hidráulica, com o
parafuso de recolhimento (5) voltado para cima.
B. Instalar o dispositivo (5400.01377.5) entre a tampa
superior e a haste da prensa, mantendo assim o raio
de ação do parafuso (5) e da porca (1) livres (fig.
6.8).
C. Aplicar uma pré-carga suficiente para girar a porca
sem muito esforço no sentido anti-horário. O
deslocamento da porca não deve ultrapassar 20 mm.
D. Aliviar a pré-carga da prensa, permitindo a expansão
da mola.
NOTA : O procedimento dos ítens “C” e “D” servem
para testar a eficiência do processo de
desmontagem.
Fig. 6.8
E. Aplicar novamente uma pré-carga, soltar a porca tanto quanto for o curso de retorno da
haste da prensa.
F. Aliviar a pré-carga da prensa, permitindo a expansão total ou parcial da mola, conforme o
curso da haste da prensa.
G. Caso necessário, repetir as operações até a mola estar totalmente expandida.
ATENÇÃO : A não observância deste procedimento pode causar acidentes.
Funcionamento
Freio de emergência e serviço aliviados: (fig. 6.9)
O ar proveniente dos reservatórios entra através do furo
“A” na câmara A-1, comprimindo a mola do freio de
emergência (1). Liberada, a mola de retorno (2) desloca
a haste intermediária (3) até o diafragma (4), permitindo
igualmente o retorno do diafragma de serviço (5) e da
haste externa (6) até o seu ponto de apoio no copo
central (7), auxiliados pela mola de retorno (8). O
vedador (9) impede a pressurização da câmara B-1.
A mola do freio de emergência (1) pode também ser
comprimida manualmente no caso de falta de ar,
bastando somente instalar o parafuso (10), a porca (11),
a arruela (12) e o guia (13) e girar a porca (11) no
sentido horário, até que o parafuso (10) fique exposto
aproximadamente 68 mm. Após restabelecida a pressão
no sistema, retirar o conjunto de recolhimento manual da
mola de emergência (1), executando as operações
Fig. 6.9 inversas.
Edição: 1.0 PG 05
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Freio de serviço aplicado: (fig. 6.10)


Em condições normais de utilização do freio de
serviço, a câmara A1 do freio de emergência deverá
estar pressurizada acima de 5,0 bar,
conseqüentemente aliviando este freio.
Acionando o pedal do freio, o ar é liberado e entra
pelo furo “B” na câmara B1, pressurizando-a e
deslocando o diafragma de serviço (5) e, em
conjunto a haste externa, aplicando os freios de
serviço.

Fig. 6.10

Freio de emergência aplicado: (fig. 6.11)


Sempre que a pressão do sistema de ar comprimido
baixar de 5,0 bar, a mola (1) começa a expandir-se,
deslocando gradativamente a placa de encosto (14)
e o diafragma (4) e em conseqüência a haste
intermediária (3), que aciona a haste externa (6),
freando o veículo.
O freio de emergência está aplicado em sua
plenitude quando não existir pressão de ar no
sistema, pois o efeito da mola é inversamente
proporcional à pressão do ar, isto é, quanto menor é
a pressão do ar, maior é o curso da haste externa
(6), a qual atinge seu curso máximo com pressão de
ar “zero”.

Fig. 6.11

NOTA : Sempre que os manômetros de ar instalados no instrumento combinado


acusarem uma pressão abaixo de 5,0 bar, deve-se detectar a falha que está ocorrendo
com o sistema de ar comprimido, pois o veículo pode estar operando com os freios de
emergência levemente aplicados, o que pode não ser perceptível, mas provoca
desgastes prematuros nas pastilhas e tambores de freio, além de aumentar o
consumo de combustível.

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos

VÁLVULA DO FREIO DE SERVIÇO

Aplicação
A válvula de freio de serviço é utilizada em
sistemas de freio a ar comprimido de circuito
duplo, com a finalidade de controlar a pressão de
ar nos cilindros de freio.

Descrição de funcionamento
1. Posição de marcha: (fig. 6.12)
As câmaras (m) e (h) encontram-se
pressurizadas com o ar dos reservatórios dos
circuitos de freio de serviço, por meio das
conexões (11) e (12). Os cilindros de freio
comunicam-se com a atmosfera através das
conexões (21) e (22), dos assentos de válvulas
Fig. 6.12 (n) e (i) abertos, e da conexão (3).

2. Posição de frenagem: (figs. 6.13, 6.14 e 6.15)


Ao ser acionado o pedal de freio (2), a haste (6) é
pressionada para baixo através da haste (5), contra a
ação da mola (1) e da mola de borracha (4). O êmbolo
(7) movimenta-se para baixo, fechando o assento de
válvula (n) e abrindo o assento (b). Por esta abertura o
ar comprimido flui da câmara (m) para os cilindros de
freio do eixo traseiro, passando pela conexão (21).
Simultaneamente, o ar comprimido passa pelo furo (c )
(fig. 6.14) e atinge a câmara (1), atuando sobre o
êmbolo (9), o qual fecha o assento de válvula (i) e abre
o assento (g). Por esta abertura o ar comprimido flui da
câmara (h) para os cilindros do freio do eixo dianteiro,
passando pela conexão (22).
Fig. 6.13

Devido ao crescimento da pressão de ar nos cilindros


de freio do eixo traseiro da câmara (a), o êmbolo (7)
movimenta-se para cima (fig. 6.15), contra a ação da
mola (1) e da mola de borracha (4) até que o assento
de válvula (b) se feche e portanto, não haja mais saída
de ar da câmara (m). Nos cilindros de freio do eixo
dianteiro, e através do furo (e), na câmara (d),
processa-se um aumento de pressão até que no
êmbolo (9) as forças se equilibrem e o assento de
válvula (g) se feche. A válvula se encontra na posição
de equilíbrio, a qual persiste até que a força atuante
sobre o pedal de freio (2), e conseqüentemente sobre
as hastes (5) e (6), seja aumentada ou diminuída.

Fig. 6.14

Edição: 1.0 PG 07
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

A existência dos furos (c) e (f), possibilita que a pressão de ar atuante nos cilindros de freio
aja sob os corpos da válvula (8) e (13), fazendo com que suas molas de retorno possam ser
construídas de forma a oferecer pequena resistência e portanto, garantir a alta sensibilidade
da válvula, quando operando a baixas e médias pressões. Aliviando-se os freios (fig. 6.12), o
êmbolo (7) movimenta-se até sua posição superior, por ação da mola (15) e da pressão
existente na câmara (a), abrindo o assento de válvula (n) e permitindo que o ar dos cilindros
de freio traseiros e das câmaras (a) e (1) escoe à atmosfera, pela conexão (3).
Analogamente, o êmbolo (9) é deslocado para cima pela pressão na câmara (d), abrindo a
passagem do ar dos cilindros de freio dianteiros à atmosfera, pela conexão (3).

Ocorrência de defeitos

a) Defeito na válvula:
Havendo ocorrência de defeito nas vedações (10), não é
mais garantido o funcionamento independente dos 2
circuitos da válvula. Por esta razão, existe no êmbolo
(9) um canal (j), o qual permite, em caso de defeito
nestas vedações, que o ar escoe pela conexão (3) de
maneira audível, alertando o motorista.
b) Falha no circuito 1:
Ao ser acionado o pedal do freio (2), o corpo da válvula
(8) desloca o êmbolo (9) e é deslocado para cima,
juntamente com o êmbolo (7), contra as forças da mola
(1) e da mola da borracha (4) até ser atingido o
equilíbrio. O circuito (2) funciona portanto,
normalmente, estando o circuito (1) inoperante.
Fig. 6.15

c) Falha no circuito 2:
O funcionamento do circuito (1) não é influenciado pelo circuito (2).

NOTA : Para proporcionar uma maior vida útil para esta válvula, drene diariamente os
reservatórios de ar.

VÁLVULA RELÉ
Aplicação

A aplicação da válvula relé é para compensar a distância


entre o pedal do freio e o eixo traseiro, impedindo que
este freie depois do eixo dianteiro, melhorando assim a
dirigibilidade do veículo em pistas escorregadias.

Fig. 6.16

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 21- SISTEMA PNEUMÁTICO
Rígidos

Descrição de funcionamento
A conexão (4), deve ser ligada à válvula de freio
de serviço. Na posição de marcha (fig. 6.16), o
assento de válvula (d) permanece fechado e os
cilindros de freio comunicam-se com a atmosfera
através do assento de válvula (b) aberto e da
conexão (3).

Fig. 6.17
Aplicando-se os freios (fig. 6.17), a pressão
graduada procedente da válvula de freio de
serviço atua sobre o êmbolo (5), deslocando-o
para baixo, fechando o assento de válvula (b) e
abrindo o assento (d), permitindo passagem de ar
para os cilindros de freio, até que seja atingida a
posição de equilíbrio (fig. 6.18), a qual permanece
enquanto se mantiver inalterada a pressão de
controle na conexão (4).

NOTA : Para proporcionar uma maior vida útil


para estas válvulas, drene diariamente os
reservatórios de ar.
Fig. 6.18

VÁLVULA GOVERNADORA
Aplicação
A válvula governadora é instalada junto ao compressor
de ar e opera com o mecanismo de acionamento do
mesmo, controlada automaticamente pela pressão dos
reservatórios de ar comprimido. Embora o compressor
trabalhe sempre que o motor estiver funcionando, a
pressão de ar é controlada pela válvula governadora, a
qual pára de comprimir ar quando a pressão atinge 8,6
bar e volta a comprimir quanto a pressão baixa para
menos de 7,9 bar.

Edição: 1.0 PG 09
21 – SISTEMA PNEUMÁTICO Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Descrição do funcionamento
O ar comprimido proveniente dos reservatórios de ar entra na válvula governadora pelo
pórtico (A). O incremento da pressão de ar no interior dos tanques, desloca o pistão (9) contra
a mola (15) comprimindo esta, até que a pressão da mola se equipare com a pressão do ar. A
um certo momento, a pressão do ar dos tanques é suficiente para deslocar a válvula (11) do
seu assento, permitindo que o ar flua através dela e após pelo furo horizontal do pistão (9),
saindo pelo pórtico (B) conectado ao mecanismo de alívio do compressor, acionando o
mesmo.
Quando a pressão de ar nos tanques cai abaixo da pressão da mola (15), esta desloca o
pistão (9) contra a válvula (11) fechando a passagem do ar para o pórtico (B). O ar retido nas
linhas de ar do mecanismo de alívio do compressor é descarregado pelo pórtico (C),
desligando o mecanismo de alívio do compressor.

Causas e soluções de vazamentos no sistema pneumático


A grande maioria dos vazamentos ocorridos no sistema pneumáticos são provocados por
impurezas que circulam e são gerados no próprio sistema, e que desgastam as vedações das
válvulas.
Outros vazamentos podem ser gerados em conexões soltas ou tubulações rompidas.
Se após a substituição das vedações das válvulas, dos tubos e reapertos das conexões,
persistir vazamentos nas válvulas relé e freio de serviço, existe então um vazamento interno
nas câmaras de freio “spring brake”, isto é, o ar flui do compartimento superior (emergência)
para o compartimento inferior (serviço) retornando às válvulas pela linha de serviço que por
sua vez libera o ar para a atmosfera. Substituir as vedações da haste do corpo central.

PG 010 Edição: 1.0


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

22 – SISTEMA ELÉTRICO

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

22-01 SISTEMA ELÉTRICO 1.0 ----


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

23 – MISCELANEOS

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

24 – TABELAS

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

24-01 TABELAS DE TORQUE DE APERTO 1.0 OK


24-02 TABELAS DE PESO ESPECÍFICO DE MATERIAIS 1.0 OK
24-03 TABELAS DE CONVERSÃO DE MEDIDAS 1.0 OK
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

24-01

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B - 0001 em diante
RK430 – 0001 à 0190
RK430B – 0191 em diante
RK430M – 0001 em diante

TABELAS DE TORQUE DE APERTO


EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-24-01
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
TABELA DE TORQUES NORMAIS PARA PARAFUSOS MÉTRICOS 02
TABELA DE TORQUES NORMAIS PARA PARAFUSOS EM POLEGADAS 02

Edição: 1.0 PG 01
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

TABELAS DE TORQUES

TABELA DE TORQUES NORMAIS PARA PARAFUSOS MÉTRICOS

TORQUES DADOS EM kgfm


ROSCA MÉTRICA NORMAL DIN 13 ROSCA MÉTRICA FINA DIN 13
ROSCA 6G 8G 10K 12K ROSCA 6G 8G 10K 12K
M6 0,8 0,95 1,3 1,6 M8 x 1 2,1 2,5 3,5 4,2
M8 1,9 2,3 3,2 3,9 M10 x 1,25 4,1 4,9 6,8 8,2
M10 3,9 4,6 6,4 7,7 M12 x 1,25 7,4 8,8 12,5 15,0
M12 6,7 8,0 11,0 13,5 M12 x 1,5 7,0 8,3 10,5 14,0
M14 10,5 12,5 18,0 21,5 M4 x 1,5 10,5 14,0 19,5 23,5
M16 16,5 19,5 27,5 33,0 M16 x 1,5 17,5 21,0 29,5 34,0
M18 22,5 27,0 39,0 45,5 M8 x 1,5 25,5 30,5 42,5 51,0
M20 32,5 38,5 54,0 65,0 M20 x 1,5 36,0 42,5 60,0 72,0
M22 43,5 51,0 72,0 87,0 M22 x 1,5 48,0 57,0 80,0 96,0
M24 56,0 66,0 93,0 110,0 M24 x 2 61,0 72,0 100,0 120,0
M27 83,0 98,0 140,0 165,0 M27 x 2 89,0 105,0 150,0 180,0
M30 110,0 135,0 185,0 225,0 M30 x 2 125,0 145,0 205,0 250,0

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

TABELA DE TORQUES NORMAIS PARA PARAFUSOS EM POLEGADAS

GRAU 5 GRAU 8
ROSCA kgfm ROSCA GROSSA kgfm
GROSSA
3/8” - 16 4,15 - 4,84 3/8” -16 6,22 - 6,91
7/16” - 14 6,95 - 7,60 7/16” -14 9,70 - 10,30
½” - 13 10,30 - 11,70 ½” -13 14,50 - 15,90
9/16” - 12 15,20 - 16,50 9/16” - 12 21,40 - 22,90
5/8” - 11 20,70 - 22,90 5/8” - 11 29,70 - 31,80
¾” - 10 36,70 - 40,10 ¾” - 10 51,80 - 57,30
7/8” - 9 54,60 - 59,50 7/8” - 9 83,60 - 92,60
1” - 8 81,60 - 89,90 1” - 8 125,80 - 138,30
1 1/8” - 7 109,90 - 121,20 1 1/8” - 7 178,40 - 195,70
1 1/4” - 7 154,80 - 170,00 1 1/4” - 7 251,70 - 276,60

ROSCA FINA kgfm ROSCA FINA kgfm


3/8” - 24 4,84 - 5,53 3/8” - 24 6,91 - 7,60
7/16” - 20 7,60 - 8,90 7/16” - 20 11,00 - 11,70
½” - 20 11,70 - 13,80 ½” - 20 16,50 - 17,90
9/16” - 18 16,50 - 19,30 9/16” - 18 24,20 - 25,50
5/8” - 18 23,50 - 27,60 5/8” - 18 33,10 - 35,90
¾” - 16 51,40 - 47,70 ¾” - 16 58,00 - 63,60
7/8” - 14 60,10 - 76,00 7/8” - 14 91,60 - 101,60
1” - 12 89,10 - 113,40 1” - 12 137,60 - 151,10
1 1/8” - 12 123,10 - 164,50 1 1/8” - 12 199,80 - 219,90
1 1/4” - 12 171,50 - 229,50 1 1/4” - 12 278,60 - 306,30

Edição: 1.0 PG 03
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

NOTAS:

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

24-02

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK425B – 0001 em diante
RK430 – 0001 à 0190
RK430B – 0191 em diante

TABELAS DE PESO ESPECÍFICO DE MATERIAIS


EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-24-02
Edição data: 10/07
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG
TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS APROXIMADOS DOS MATERIAIS 02

Edição: 1.0 PG 01
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

TABELA DE PESOS ESPECÍFICOS APROXIMADOS DOS MATERIAIS

MATERIAL kg/m3
Ardósia 2850
Areia seca 1690
Areia úmida 1960
Arenito sólido 2460
Arenito britado 1360
Argila seca 1190
Argila úmida 1960
Asfalto 1360 - 2020
Bauxita 2070
Betume 2550
Cal sólido 2550
Cal moído 1250 -1540
Carvão antracita 890
Cinzas de carvão 653
Cascalho seco 1690
Cascalho úmido 1960
Concreto 1900 - 2370
Concreto misturado úmido 2250
Gesso 2370
Granito sólido 2670
Granito britado 1480
Lama consistente 1250 - 1780
Lama fluente 1780 - 2070
Minério de ferro 3860 - 5040
Pedra fosfática 2970
Terra solta 1225

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

24-03

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: Geral

TABELAS DE CONVERSÃO DE MEDIDAS


EDIÇÃO 1.0
Ref. MS-FE-24-03
Data Edição: 10-2007
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE

ASSUNTO PG

CONVERSÃO DE TEMPERATURAS 02
MEDIDAS DE ENERGIA, TRABALHO E CALOR 03
MEDIDAS DE DENSIDADE E CONCENTRAÇÃO 03
MEDIDAS DE FORÇA 03
MEDIDAS DO ÍNDICE DE FLUXO TÉRMICO 03
MEDIDAS DE PESO E MASSA 04
MEDIDAS DE ENERGIA 05
MEDIDAS DE CONTEÚDO TERMOENERGÉTICO 05
MEDIDAS DE LUZ 05
MEDIDAS DE COMPRIMENTO 06
MEDIDAS DE ÁREAS 07
MEDIDAS DE PRESSÃO 07
MEDIDAS DOS ÂNGULOS DO PLANO 09
MEDIDAS DE PESO POR UNIDADE DE COMPRIMENTO OU ÁREA 09
MEDIDAS DE VELOCIDADE 09

Edição: 1.0 PG 01
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CONVERSÃO DE TEMPERATURAS
Esta tabela dá as conversões de temperaturas que vão desde o ponto de congelamento da
água (32ºF, 0ºC) até o seu ponto de ebulição (212ºF, 100ºC). Para conversões inferiores e
superiores ao campo desta tabela aplique estas fórmulas para converter grau Fahrenheit em
grau centígrado, subtraia 32, multiplique por 5 e divida por 9; para converter grau centígrado
em grau Fahrenheit multiplique por 9, divida por 5 e some 32. Um grau Fahrenheit é menor
que um grau centígrado sendo que 1ºF é 5/9 de 1ºC.

ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC ºF ºC
32 0 61 16.1 86 30 107 41.7 134.6 57 161 71.7 188 86.7
33.8 1 62 16.7 87 30.6 107.2 42 135 57.2 161.6 72 188.6 87
35.6 2 63 17.2 88 31.1 108 42.2 136 57.8 162 72.2 189 87.2
36.5 2.5 64 17.8 89 31.7 109 42.8 136.4 58 163 72.8 190 87.8
37.4 3 65 18.3 89.6 32 110 43.3 137 58.3 164 73.3 190.4 88
38 3.3 66 18.9 90 32.2 111 43.9 138 58.9 165 73.9 191 88.3
39 3.9 66.2 19 91 32.8 112 44.4 138.2 59 166 74.4 192 88.9
39.2 4 67 19.4 91.4 33 113 45 139 59.4 167 75 193 89.4
40 4.4 68 20 92 33.3 114 45.6 140 60 168 75.6 194 90
41 5 69 20.6 93 33.9 115 46.1 141 60.6 168.8 76 195 90.6
42 5.6 69.8 21 94 34.4 116 46.7 142 61.1 169 76.1 195.8 91
43 6.1 70 21.1 95 35 117 47.2 143 61.7 170 76.7 196 91.1
44 6.7 71 21.7 96 35.6 118 47.8 144 62.2 171 77.2 197 91.7
45 7.2 72 22.2 96.8 36 118.4 48 145 62.8 172 77.8 198 92.2
46 7.8 73 22.8 97 36.1 119 48.3 146 63.3 173 78.3 199 92.8
46.4 8 73.4 23 97.3 36.3 120 48.9 147 63.9 174 78.9 199.4 93
47 8.3 74 23.3 98 36.7 121 49.4 148 64.4 175 79.4 200 93.3
48 8.9 75 23.9 98.6 37 122 50 149 65 176 80 201 93.9
48.2 9 75.2 24 99 37.2 123 50.6 150 65.6 177 80.6 202 94.4
50 10 76 24.4 99.5 37.5 124 51.1 151 66.1 178 81.1 203 95
51 10.6 77 25 100 37.8 125 51.7 152 66.7 179 81.7 204 95.6
52 11.1 78 25.6 100.4 38 125.6 52 152.6 67 180 82.2 204.8 96
53 11.7 79 26.1 101 38.3 126 52.2 153 67.2 181 82.8 205 96.1
54 12.2 80 26.7 101.8 38.8 127 52.8 154 67.8 182 83.3 206 96.7
55 12.8 80.6 27 102 38.9 128 53.3 155 68.3 183 83.9 207 97.2
56 13.3 81 27.2 102.2 39 129 53.9 156 68.9 183.2 84 208 97.8
57 13.9 82 27.8 103 39.4 130 54.4 156.2 69 184 84.4 208.4 98
57.2 14 82.4 28 104 40 131 55 157 69.4 185 85 209 98.3
58 14.4 83 28.3 105 40.6 132 55.6 158 70 186 85.6 210 98.9
59 15 84 28.9 105.8 41 133 56.1 159 70.6 186.8 86 210.2 99
60 15.6 85 29.4 106 41.1 134 56.7 160 71.1 187 86.1 211 99.4
212 100

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

MEDIDAS DE ENERGIA, TRABALHO E CALOR


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Calorias 4,1868 Joules


Cavalos-vapor horas 2,68452 Megajoules
Cavalos-vapor horas 0,745700 Quilowatts horas
Joules 0,238846 Calorias
Joules 0,737562 Pés libras-força
Joules 23,7304 Pés poundals
Joule 0,101972 Quilogramas-força métricos
Megajoules 0,372506 Cavalos-vapor horas
Megajoules 0,277778 Quilowatts horas
Pés libras-força 1,35582 Joules
Pés poundals 0,0421401 Joules
Quilogramas-força métricos 9,80665 Joules
Quilowatts horas 1,34102 Cavalos-vapor horas
Quilowatts horas 3,6 Megajoules

MEDIDAS DE DENSIDADE E CONCENTRAÇÃO


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Libras/ pé cúbico 16,0185 Quilograma/ metro cúbico


Onças/ galão (americano) 7,48915 Quilograma/ metro cúbico
Onças/ galão (britânico) 6,23602 Quilograma/ metro cúbico
Quilograma/ metro cúbico 0,0624280 Libras/ pé cúbico
Quilograma/ metro cúbico 0,133526 Onças/ galão (americano)
Quilograma/ metro cúbico 0,160359 Onças/ galão (britânico)

MEDIDAS DE FORÇA
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Libras-força 4,44822 Newtons


Libras-força 0,45359237 Quilograma-força
Newtons 0,224809 Libras-força
Newtons 3,59694 Onças-força
Newtons 7,23301 Poundals (14)
Newtons 0,101972 Quilogramas-força

MEDIDAS DO ÍNDICE DE FLUXO TÉRMICO


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Quilocalorias/ hora 1,163 Watts


Toneladas de refrigeração 3.516,85 Watts
Unidades termais britânicas 0,293071 Watts
Watts 0,859845 Quilocalorias
Watts 0,000284345 Toneladas de refrigeração
Watts 3,41214 Unidades termais britânicas

Edição: 1.0 PG 03
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

MEDIDAS DE PESO E MASSA


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Gramas 2,205 X 10-3 Libras


Gramas 0,0352740 Onças
Gramas 0,0321507 Onças troy
Libras 1,21528 Libras troy
Libras 16,0 Onças
Libras 14,5833 Onças troy
Libras 0,45359237 Quilogramas
Onças 28,349523125 Gramas
Onças 6,25 X 102 Libras
Onças 0,911458 Onças troy
Onças 0,028349523125 Quilogramas
Onças troy 31,1034768 Gramas
Onças troy 1,09714 Onças
Quilogramas 2,20462 Libras
Quilogramas 2,205 Litros
Quilogramas 35,2740 Onças
Quilogramas 0,0220462 Quintais (curtos)
Quilogramas 0,0196841 Quintais (longos)
Quilogramas 0,157473 Stones
Quilogramas 0,00110231 Toneladas americanas
Quilogramas 0,000984207 Toneladas britânicas
Quintais (curtos) 45,359237 Quilogramas
Quintais (curtos) 0,45359237 Quintais métricos
Quintais (longos) 50,80234544 Quilogramas
Quintais (longos) 0,5080234544 Quintais métricos
Quintais métricos 2,20462 Quintais (curtos)
Quintais métricos 1,96841 Quintais (longos)
Stones 6,35029318 Quilogramas
Toneladas americanas 907,18474 Quilogramas
Toneladas britânicas 1.016,0469088 Quilogramas
Onça-força 0,278014 Newtons
Poundals 0,138255 Newtons
Quilogramas-força 2,20462 Libras-força
Quilogramas-força 9,80665 Newtons

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

MEDIDAS DE ENERGIA
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Cavalos-vapor 1,01387 Cavalos-vapor métricos


Cavalos-vapor 0,7457 Quilowatts
Cavalos-vapor 754,700 Watts
Cavalos-vapor métricos 0,986320 Cavalos-vapor
Cavalos-vapor métricos 735,499 Watts
Pés libras-força/ segundo 1,35582 Watts
Quilowatts 1,341 Cavalos-vapor
Watts 0,00134102 Cavalos-vapor
Watts 0,00135962 Cavalos-vapor métrico
Watts 0,737562 Pés libra-força/ segundo

MEDIDAS DE CONTEÚDO TERMOENERGÉTICO


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Joules/ grama 0,238846 Quilocalorias/ quilograma


Joules/ grama 0,429923 Unidades termais britânicas/ libra
Quilocalorias/ quilograma 4,1868 Joule/ grama
Unidades termais britânicas/ 2,326 Joule/ grama
libra

MEDIDAS DE LUZ
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Candelas/ metro quadrado 0,0929030 Candelas/ pé quadrado


Candelas/ metro quadrado 0,291863 Lamberts
Candelas/ pé quadrado 10,7639 Candelas/ metro quadrado
Lamberts 3,42626 Candelas/ metro quadrado
Lúmenes/ pé quadrado 10,7639 Lux
Lux 0,092903 Lúmenes/ pé quadrado

Edição: 1.0 PG 05
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

MEDIDAS DE COMPRIMENTO
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Centímetro 1 X 10-2 Metros


Centímetro 10,0 Milímetros
Centímetro 0,0328084 Pés
Centímetro 0,393701 Polegadas
Centímetro 1 X 10-5 Quilômetros
Jardas 0,9144 Metros
Metros 100,0 Centímetros
Metros 1,09361 Jardas
Metros 5,396 X 10-4 Milhas náuticas
Metros 6,214 X 10-4 Milhas estatutárias
Metros 1.000,0 Milímetros
Metros 39,3701 Polegadas
Milhas estatutárias 1.609,344 Metros
Milhas estatutárias 1,15078 Milhas náuticas
Milhas estatutárias 5.280,0 Pés
Milhas estatutárias 1,609344 Quilômetros
Milhas náuticas 1.852 Metros
Milhas náuticas 1,1516 Milhas estatutárias
Milhas náuticas 6.080,27 Pés
Milhas náuticas 1,852 Quilômetro
Milímetros 0,0393701 Polegadas
Pés 30,48 Centímetros
Pés 0,3048 Metros
Pés 1,894 X 10-4 Milhas estatutárias
Pés 1.645 X 10-4 Milhas náuticas
Pés 304,8 Milímetros
Polegadas 2,54 Centímetros
Polegadas 0,0254 Metros
Polegadas 25,4 Milímetros
Quilômetros 0,621371 Milhas
Quilômetros 0,539957 Milhas náuticas
Quilômetros 3.281,0 Pés

PG 06 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

MEDIDAS DE ÁREAS
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Acres 40,468564224 Ares


Acres 0,40468564224 Hectares
Acres 4.046,8564224 Metros quadrados
Acres 1,562 X 10-3 Milhas quadradas
Acres 43.560,0 Pés quadrados
Ares 0,0247105 Acres
Centímetros quadrados 0,00107639 Pés quadrados
Centímetros quadrados 0,155000 Polegadas quadradas
Hectares 2,47105 Acres
Hectares 0,00386102 Milhas quadradas
Hectares 1,076 X 105 Pés quadrados
Jardas quadradas 0,0083612736 Ares
Jardas quadradas 0,83612736 Metros quadrados
Metros quadrados 1,19599 Jardas quadradas
Metros quadrados 10,7639 Pés quadrados
Milhas quadradas 258,9988110336 Hectares
Milhas quadradas 2,589988110336 Quilômetros quadrados
Milímetros quadrados 0,00155000 Polegadas quadradas
Pés quadrados 929,0304 Centímetros quadrados
Pés quadrados 0,09290304 Metros quadrados
Polegadas quadradas 6,4516 Centímetros quadrados
Polegadas quadradas 645,16 Milímetros quadrados
Quilômetros quadrados 247,105 Acres
Quilômetros quadrados 0,386102 Milhas quadradas

MEDIDAS DE PRESSÃO
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Bars 14,5038 Libras-força/ polegada quadrada


Bars 0,932385 Toneladas britânicas-força/ pé
quadrado
Libras-força/ pé quadrado 47,8803 Pascals
Libras-força/ pé quadrado 0,478803 Milibars
Libras-força/ polegada 0,0689476 Bars
quadrado
Libras-força/ polegada 0,0703070 Quilograma-força/ centímetro
quadrado quadrado
Milibars 2,08854 Libras-força/ pé quadrado
Milibars 0,0145038 Libras-força/ polegada quadrada
Pascals 0,0208854 Libras-força/ pé quadrado
Pascals 0,671969 Poundals/ pé quadrado
Poundals/ pé quadrado 1,48816 Pascals
Edição: 1.0 PG 07
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Quilogramas-força/ centímetro 14,2233 Libras-força/ polegada quadrada


quadrado
Toneladas britânicas-força/pé 1,07252 Bars
quadrado
Centímetros cúbicos 0,000264172 Galões (americanos)
Centímetros cúbicos 0,000219969 Galões (britânicos)
Centímetros cúbicos 0,0351951 Onças fluídas (britânicas)
Centímetros cúbicos 0,0338140 Onças líquidas (americanas)
Centímetros cúbicos 0,0610237 Polegadas cúbicas
Decímetros cúbicos 0,264172 Galões (americanos)
Decímetros cúbicos 0,219969 Galões (britânicos)
Decímetros cúbicos 0,999972 Litros
Decímetros cúbicos 0,0353147 Pés cúbicos
Decímetros cúbicos 61,0237 Polegadas cúbicas
Galões (americanos) 3.785,411784 Centímetro cúbicos
Galões (americanos) 3,785411784 Decímetro cúbico
Galões (americanos) 0,003785411784 Metros cúbicos
Galões (americanos) 0,133681 Pés cúbicos
Galões (britânicos) 4.546,09188 Centímetros cúbicos
Galões (britânicos) 4,54609188 Decímetros cúbicos
Galões (britânicos) 0,00454609188 Metros cúbicos
Galões (britânicos) 0,160544 Pés cúbicos
Galões (britânicos) 277,420 Polegadas cúbicas
Jardas cúbicas 0,744554857984 Metros cúbicos
Litros 1.000,0 Centímetros cúbicos
Litros 1,000028 Decímetros cúbicos
Litros 0,2642 Galões (americanos)
Litros 61,02 Polegadas cúbicas
Metros cúbicos 264,172 Galões (americanos)
Metros cúbicos 219,969 Galões (britânicos)
Metros cúbicos 1,30795 Jardas cúbicas
Metros cúbicos 35,3147 Pés cúbicos
Onças fluídas 28,4131 Centímetros cúbicos
Onças fluídas 1,73387 Polegadas cúbicas
Onças fluídas 29,5735 Centímetros cúbicos
Pés cúbicos 28,316846592 Decímetros cúbicos
Pés cúbicos 7,48052 Galões (americanos)
Pés cúbicos 6,22883 Galões (britânicos)
Polegadas cúbicas 16,387064 Centímetros cúbicos
Polegadas cúbicas 0,016387064 Decímetro cúbicos

PG 08 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 24 - TABELAS
Rígidos

MEDIDAS DOS ÂNGULOS DO PLANO


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Grados 0,0157080 Radianos


Graus 0,0174533 Radianos
Radianos 63,6620 Grados
Radianos 57,2958 Graus

MEDIDAS DE PESO POR UNIDADE DE COMPRIMENTO OU ÁREA


Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Gramas/ centímetros 0,0142233 Libras/ polegada quadrada


quadrados
Libras/ acre 1,12085 Quilogramas/ hectare
Libras/ pé 1,48816 Quilogramas/ metro
Libras/ polegada quadrada 70,3070 Gramas/ centímetro quadrado
Quilogramas/ hectare 0,892179 Libras/ acre
Quilograma/ metro 0,671969 Libras/ pé
Toneladas/ quilômetros 1,58393 Toneladas britânicas/ milha
Toneladas inglesas/ milha 0,631342 Toneladas/ quilômetro

MEDIDAS DE VELOCIDADE
Multiplique o número de Por Para obter o equivalente em

Metros/ segundo 2,23694 Milhas/ hora


Metros/ segundo 1,94384 Nós
Milhas/ hora 0,44704 Metros/ segundo
Milhas/ hora 0,868976 Nós
Milhas/ hora 1,609344 Quilômetros/ hora
Milímetro/ segundo 0,196850 Polegadas/ minuto
Milímetro/ segundo 2,36220 Pés/ minuto
Nós 0,514444 Metros/ segundo
Nós 1,15078 Milhas/ hora
Pés/ minuto 0,5080 Centímetro/ segundo
Pés/ minuto 5,08 Milímetros/ segundo
Pés/ segundo 0,6818 Milhas/ hora
Pés/ segundo 0,5921 Nós
Polegadas/ minuto 0,423333 Milímetros/ segundo
Quilômetros/ hora 0,621371 Milhas/ hora
Quilômetros/ hora 0,5396 Nós

Edição: 1.0 PG 09
24 - TABELAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Notas:

PG 010 Edição: 1.0


LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

25 – FERRAMENTAS

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

25-01 FERRAMENTAS ESPECIAIS 1.0 OK


Linha Fora-de-estrada 25 - FERRAMENTAS
Rígidos

25-01

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK430B – 0191 em diante
RK430M – 001 em diante

FERRAMENTAS ESPECIAIS
EDIÇÃO: 1.0

Ref. MSFE-25-01
Data Edição: 10-2007
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
CÓDIGO DESCRIÇÃO ITEM
681800023 Manômetro com mangueira 1
540001316 Chave cilindro hidráulico de direção. 2
540001505 Chave para ponta do eixo traseiro 3
540001330 Extrator universal. 4
540001340 Prendedor da flange do pinhão 5
680400009 Dinamômetro de mola 6
540001379 Sacador dos rolamentos bombas de direção 7
540001398 Dispositivo montagem da haste cilindro de basculamento. 8
540000781 Ferramenta para colocar e retirar as porcas 370000952 9
540001378 Ferramenta para alinhar a embreagem 10
540001513 Colocador da capa do rolamento menor do pinhão 11
540001518 Chave regulagem do avanço da coroa diferencial Meritor 12
540001514 Colocador da capa do rolamento maior do pinhão 13
540001512 Dispositivo para sacar rolamentos do pinhão 14
540001515 Colocador do rolamento maior do pinhão 15
540001516 Extrator dos rolamentos da caixa satélite 16
540001511 Castanha para sacar rolamento 211100385 17
540001517 Castanha para sacar rolamento 2111.00367 18
540001510 Sacador do rolamento guia do pinhão do diferencial 19

Edição: 1.0 PG 01
25 - FERRAMENTAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

FERRAMENTAS ESPECIAIS

CÓDIGO - 681800023
1
Manômetro com mangueira, conexão
e adaptador para medir a pressão do
sistema hidráulico de direção e
basculamento.

CÓDIGO - 540001316
2
Chave para colocar e retirar a porca
guia do cilindro hidráulico de direção.

CÓDIGO - 540001505
3
Chave para colocar e retirar a porca
da ponta do eixo traseiro.

CÓDIGO - 540001330
4
Extrator universal.

CÓDIGO - 540001340
5
Prendedor da flange do pinhão do
diferencial

CÓDIGO - 680400009
6
Dinamômetro de mola (20 kg) para
medir a pré-carga do diferencial.

PG 02 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 25 - FERRAMENTAS
Rígidos

CÓDIGO - 540001379
7
Sacador dos rolamentos das bombas
hidráulicas de direção e
basculamento

CÓDIGO - 540001398
8
Dispositivo para montagem da haste
com anéis, na camisa do cilindro
hidráulico de basculamento.

CÓDIGO - 540000781
9
Ferramenta para colocar e retirar as
porcas 370000952 do cubo dianteiro
e da articulação do eixo dianteiro.

CÓDIGO - 540001378
10 Ferramenta para alinhar a
embreagem com os discos e a placa
de pressão, ao montar a embreagem
no motor.

CODIGO – 540001513
11
Colocador da capa do rolamento
menor do pinhão do diferencial
Meritor

Edição: 1.0 PG 03
25 - FERRAMENTAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

CÓDIGO – 540001518
12
Chave regulagem do avanço da
coroa do diferencial Meritor

CÓDIGO – 540001514
13
Colocador da capa do rolamento
maior do pinhão do diferencial
Meritor

CÓDIGO – 540001512
14
Dispositivo para sacar rolamentos do
pinhão do diferencial Meritor

CÓDIGO - 540001515
15
Colocador do rolamento maior do
pinhão do diferencial Meritor

CÓDIGO – 540001516
16
Extrator dos rolamentos da caixa
satélite. Diferencial Meritor – Usar
com o extrator universal

PG 04 Edição: 1.0
Linha Fora-de-estrada 25 - FERRAMENTAS
Rígidos

CÓDIGO – 540001511
17
Castanha para sacar rolamento
211100385 do pinhão do diferencial
Meritor – Usar com o sacador
540001512

CÓDIGO – 540001517
18
Castanha para sacar rolamento
2111.00367 da caixa satélite Meritor
– Usar com o sacador 540001512

CÓDIGO – 540001510
19
Sacador do rolamento guia do pinhão
do diferencial Meritor

Edição: 1.0 PG 05
25 - FERRAMENTAS Linha Fora-de-estrada
Rígidos

Notas:

PG 06 Edição: 1.0
LINHA FORA-DE-ESTRADA – RIGIDOS

44 – LUBRIFICANTES

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO

44-01 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES – Motor 1.0 ---


Scania DC9 – Transmissão ZF
44-02 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES – Motor 1.0 ----
Scania DC9 – Transmissão Allison HD
44.03 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES – Motor 1.0 ----
Scania DC9 – Transmissão ZF
44.04 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES – Motor 1.0 OK
Scania DC9 – Transmissão Allison HD
Linha Fora-de-estrada 44 - LUBRIFICANTES
Rígidos

44-04

Manual de Serviço
Válido para os seguintes modelos e séries: RK43M – 0003 em diante

TABELAS DE EQUIVALÊNCIA DE ÓLEOS LUBRIFICANTES


Motor Scania DC9 – Transmissão Allison HD
Ref. MS-FE-44-04
Edição data:: 03-2008
Revisão data: 00/00

1- ÍNDICE
ASSUNTO PG

ESPECIFICAÇÕES GERAIS E TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE LUBRIFICANTES 02

Edição: 1.0 – Rev.00 PG 01


44 - LUBRIFICANTES Linha Fora-de-estrada
Rígidos

ESPECIFICAÇÕES GERAIS E TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE LUBRIFICANTES

Tabela de equivalência de lubrificantes


Para RK 430M com transmissão Allison HD

MOTOR EIXO TRASEIRO TRANSMISSÃO HIDRÁULICO DE


APLICAÇÃO SCANIA ALLISON HD DIREÇÃO E GRAXA
BASCULAMENTO
36 LITROS (t) (24 +
30 LTS 2x6) 40 LTS 120 LTS 6,0 KG
VOLUMES 2(x) 0,9 litros
(diant)

ÓLEO DE ÓLEO SERVIÇO TRANSYND GRAXA


ESPECIFICA MOTOR API GL-5, ** ÓLEO HIDRÁULICO UNIVERSAL COM
ÇÃO SERVIÇO CE ou MIL-L-2105 B, SAE 70 A 250 SSU CARACTERÍSTI-
CF PADRÃO 85W/140 MÁXIMO 80° C CAS EP
API ou CCMC- **
MARCA D5 ou ACEA
E3-96 **
ATLANTIC ------ ULTRA-GEAR ------ LITHOLINE EP 2
IDEAL AW 68
CASTROL ------ HIPÓIDE B EP ------ CASTROL
___ GREASE
EP-2
ESSO ------ GEAR OIL GX ------
NUTO 16 BEACON
EP-2
IPIRANGA IPIRGEROL SP ___ ISAFLEX
BRUTUS ALTA 85W/140 EP- 2
PERFORMANC
E
MOBIL DELVAC 1400 MOBILUB HD SAE
SUPER 85W/140 DTE 16 MOBIL GREASE
77
------ LUBRAX LUBRAX GMA-2
PETROBRÁS TRM-5 LUBRAX FH 58 FEP EP
SAE 85W/140
SHELL RIMULA PLUS SPIRAX HD SAE ALVANIA EP2
ou RIMULA 85W/140 TELLUS T 68
SUPER
TEXACO URSA MULTIGEAR EP MOLYTEX 2
PREMIUM TDX SAE 85W/140 RANDO SUPER
HDW 46 LONGATEX
TUTELA ------ TUTELA TRD SAE
85W/140 TUTELA CV KP 2K
YPF DIESEL MOVIL ------ ------ ------
EXTRA ou
DIESEL MOVIL
EXTRA VIDA

**Grau de viscosidade conforme temperatura ambiente.


OBS: Os equipamentos saem de fábrica, com o óleo Rando Super HDW 46, no sistema
hidráulico de direção e basculamento.

PG 02 Edição: 1.0 – Rev.00


LINHA FORA-DE-ESTRADA - RIGIDOS

45 – APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS

CAP DESCRIÇÃO EDIÇÃO USO


℡0 800 512413
ATENDIMENTO AO CLIENTE RANDON
(Ligação gratuita)

RANDON VEÍCULOS LTDA.


Av. Abramo Randon, 660 – Bairro Interlagos – Caxias Do Sul – RS – Brasil
Telef: 54 3209.2400 Fax: 54 3209.2411
e-mail: veiculos@randon.com.br
http://www.randon-veiculos.com.br
PEÇAS
PARTS/REPUESTOS

RK 430M
CAMINHÃO FORA-DE-ESTRADA
OFF-ROAD DUMPER TRUCK
CAMIÓN FUERA DE CARRETERA

P/N: CPRK430M-HD
℡0 800 512413
ATENDIMENTO AO CLIENTE RANDON
(Ligação gratuita)

RANDON VEÍCULOS LTDA.


Av. Abramo Randon, 660 – Bairro Interlagos – Caxias Do Sul – RS – Brasil
Telef: 54 3209.2400 Fax: 54 3209.2411
e-mail: veiculos@randon.com.br
http://www.randon-veiculos.com.br

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