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CURSO DE FISIOTERAPIA
Brasília – DF
Março
2023
MARIA EDUARDA ARAÚJO BARROS
R.A:2196059
Brasília – DF
Março de
2023
INTRODUÇÃO
Aula 1 - Roteiro 1
Além disso, é importante lembrar que a pele humana também é um isolante natural, o
que pode dificultar a passagem da corrente elétrica através dos tecidos. Por isso, na
eletroterapia, é comum utilizar um gel condutor entre o eletrodo e a pele, o que ajuda a
diminuir a resistência elétrica da pele e permite que a corrente elétrica flua com mais
facilidade.
Mais à frente iremos abordar outros tipos de correntes com demonstrações clínicas,
assim como foi relatado em sala de aula.
Contra-indicações:
Aula 2 – Roteiro 1
Durante a aula, tivemos alunos que usamos como paciente real que se quixava de
dor no antrebraço, e que piorava durante o movimento de flexão do antebraço. Foi o
momento em que usamos de exemplo para falar sobre a avaliação de dor do nosso
paciente, onde o professor nos mostrou escalas de dor a serem analisadas.
Avaliação da dor é uma etapa importante na eletroterapia, pois permite monitorar a
eficácia do tratamento e fazer ajustes na terapia para atender às necessidades individuais
do paciente. Existem várias ferramentas disponíveis para avaliar a dor na eletroterapia,
incluindo:
Escalas visuais analógicas (EVA): são escalas gráficas de 10 cm, em que o paciente
é solicitado a marcar o nível de dor sentido, sendo 0 (ausência de dor) e 10 (a pior
dor possível).
Escala numérica: é uma escala de 0 a 10, em que o paciente é solicitado a dar uma
nota para a intensidade da dor sentida.
Escala verbal descritiva (EVD): é uma escala que utiliza palavras para descrever a
intensidade da dor, como "sem dor", "dor leve", "dor moderada" e "dor intensa".
Escala de faces: é uma escala que utiliza desenhos de faces para descrever a
intensidade da dor, com expressões que variam de "sem dor" a "dor insuportável".
Fonte: We Rock
TENS
TEORIA DA COMPORTA
A teoria dos opioides endógenos é uma teoria que explica o efeito analgésico da
estimulação elétrica de baixa frequência no sistema nervoso central. Ela propõe que a
estimulação elétrica ativa a liberação de substâncias endógenas com propriedades
analgésicas, conhecidas como opioides endógenos, que atuam em receptores específicos
no sistema nervoso central.
Os opioides endógenos incluem as endorfinas, as encefalinas e a dinorfina. Quando
liberadas, essas substâncias se ligam a receptores opioides específicos no cérebro e na
medula espinhal, inibindo a transmissão de sinais dolorosos e produzindo um efeito
analgésico.
Dor lombar crônica: a TENS pode ser eficaz no tratamento da dor lombar crônica,
reduzindo a intensidade da dor e melhorando a função física.
Osteoartrite: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada à osteoartrite em
várias articulações, incluindo joelhos, quadris e mãos.
Lesões musculoesqueléticas: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada a
lesões musculoesqueléticas, como entorses, distensões musculares e tendinites.
Dor neuropática: a TENS pode ser usada para tratar a dor neuropática, que é
causada por lesões ou disfunções do sistema nervoso.
Síndrome do túnel do carpo: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada à
síndrome do túnel do carpo, que é uma compressão do nervo mediano no punho.
A TENS é geralmente bem tolerada e pode ser uma opção de tratamento segura e
eficaz para pacientes com dor ortopédica
Neuralgia do trigêmeo: a TENS pode ser usada para aliviar a dor associada à
neuralgia do trigêmeo, que é uma condição neurológica caracterizada por dores
lancinantes intensas na face.
Acidente vascular cerebral (AVC): a TENS pode ser usada como parte de um
programa de reabilitação para ajudar a melhorar a força muscular, o equilíbrio e a
coordenação em pacientes que sofreram um AVC.
Dor neuropática: a TENS pode ser usada para tratar a dor neuropática, que é
causada por lesões ou disfunções do sistema nervoso.
Esclerose múltipla: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada à esclerose
múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso.
Doença de Parkinson: a TENS pode ser usada como uma terapia adjuvante para
ajudar a aliviar a dor e a rigidez muscular associadas à doença de Parkinson.
Dor menstrual: a TENS pode ser usada para aliviar a dor associada à menstruação,
conhecida como dismenorreia. Estudos têm mostrado que a TENS pode reduzir
significativamente a intensidade da dor menstrual e melhorar a qualidade de vida
das mulheres que sofrem com essa condição.
Trabalho de parto: a TENS pode ser usada durante o trabalho de parto para aliviar a
dor e melhorar o bem-estar da mãe e do bebê. A TENS pode ser usada sozinha ou
em combinação com outras técnicas de alívio da dor, como analgesia epidural.
Incontinência urinária: a TENS pode ser usada para tratar a incontinência urinária,
uma condição comum entre as mulheres. A TENS pode ajudar a fortalecer os
músculos do assoalho pélvico, que são responsáveis pelo controle da bexiga.
Cicatrização pós-cirúrgica: a TENS pode ser usada para acelerar a cicatrização pós-
cirúrgica em mulheres que passaram por uma cirurgia abdominal. A TENS pode
ajudar a reduzir a dor, o inchaço e a inflamação na área cirúrgica.
Ao final das explicações, discutimos casos clínicos com nossos grupo, sendo
casos crônicos e cirurgicos.
Aula 3 – Roteiro 1
Correntes Excitomotoras
CONCLUSÃO