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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE FISIOTERAPIA

MARIA EDUARDA ARAÚJO BARROS


R.A:2196059

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


Eletroterapia

Brasília – DF
Março
2023
MARIA EDUARDA ARAÚJO BARROS
R.A:2196059

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


Eletroterapia

Relatório das aulas práticas apresentado


ao curso de fisioterapia da universidade
paulista como parte de requisitos
necessários a obtenção da disciplina de
Eletroterapia.

Brasília – DF
Março de
2023
INTRODUÇÃO

A eletroterapia é uma técnica comumente utilizada na fisioterapia para tratar uma


variedade de condições musculoesqueléticas e neurológicas. A eletroterapia é uma opção
de tratamento não invasiva que utiliza correntes elétricas para estimular o tecido muscular
e nervoso, aliviando a dor, melhorando a circulação sanguínea e linfática, reduzindo a
inflamação e melhorando a função muscular.
Durante as aulas do professor Marcos, nos dias18/03 e 25/03, estudamos e
discutimos casos clínicos sobre várias situações em como utilizar esse recurso terapêutico
com o nosso paciente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Aula 1 - Roteiro 1

A eletroterapia é uma área da fisioterapia que utiliza correntes elétricas com


diferentes intensidades e frequências para tratar diversas condições musculoesqueléticas,
neurológicas e outras. Existem vários tipos de correntes elétricas que podem ser utilizadas
na eletroterapia, cada uma com uma finalidade específica. Algumas das técnicas de
eletroterapia mais comuns que aprendemos nessas aulas e que serão debatidas nesse
relatório, incluem:

 Estimulação elétrica neuromuscular (EENM): utilizada para estimular a contração


muscular em músculos que estão fracos ou paralisados;
 TENS (Estimulação Elétrica Transcutânea do Nervo): utilizada para aliviar a dor,
com a aplicação de estímulos elétricos na pele;
 Corrente interferencial: utilizada para diminuir a dor e a inflamação, por meio da
aplicação de correntes elétricas alternadas de frequência média;
 Corrente elétrica galvânica: utilizada para diminuir a dor, a inflamação e o edema,
por meio da aplicação de uma corrente elétrica contínua.

A eletroterapia pode ser utilizada em conjunto com outras técnicas de fisioterapia,


como exercícios e terapia manual, para potencializar os resultados do tratamento. É
importante lembrar que a eletroterapia deve ser realizada por um fisioterapeuta qualificado
e com o devido treinamento na utilização dessas técnicas.

Na eletroterapia, temos como principais atuantes os íons, cátodos e ânodos, e a


polaridade dos eletrodos é um fator importante nessa técnica. Quando um eletrodo é
colocado em uma área específica do corpo e conectado a uma fonte de corrente elétrica,
ocorre uma polarização do tecido, ou seja, a carga elétrica da célula é afetada e,
consequentemente, a permeabilidade da membrana celular.

A aplicação de um eletrodo com carga negativa (ânodo) em uma área do corpo


humano tem efeito analgésico e anti-inflamatório. Isso ocorre porque a polarização do
tecido aumenta a perfusão sanguínea local e estimula a liberação de endorfinas, que têm
efeito analgésico e reduzem a dor.
Por outro lado, a aplicação de um eletrodo com carga positiva (cátodo) tem efeito
estimulante e favorece o processo de cicatrização. A polarização do tecido aumenta a
permeabilidade da membrana celular, o que favorece a entrada de nutrientes na célula e,
consequentemente, acelera o processo de cicatrização.

A escolha da polaridade do eletrodo depende do objetivo da terapia. Em geral, a


polaridade positiva é utilizada para estimular a cicatrização de feridas e úlceras, enquanto
a polaridade negativa é utilizada para reduzir a dor e a inflamação.

Para a eletroterapia, os condutores e isolantes são materiais importantes para a


aplicação da corrente elétrica nos tecidos do corpo humano.

Os condutores são materiais que permitem a passagem da corrente elétrica com


facilidade, como o metal. Na eletroterapia, os eletrodos são feitos de materiais condutores,
como a prata, o ouro ou o cobre. Esses materiais são escolhidos porque têm baixa
resistência elétrica, o que permite que a corrente elétrica flua com facilidade através dos
tecidos do corpo humano.

Já os isolantes são materiais que dificultam ou impedem a passagem da corrente


elétrica, como o plástico ou o borracha. Na eletroterapia, os isolantes são utilizados para
isolar a corrente elétrica de áreas do corpo que não devem ser estimuladas, como o
coração ou os olhos.

Além disso, é importante lembrar que a pele humana também é um isolante natural, o
que pode dificultar a passagem da corrente elétrica através dos tecidos. Por isso, na
eletroterapia, é comum utilizar um gel condutor entre o eletrodo e a pele, o que ajuda a
diminuir a resistência elétrica da pele e permite que a corrente elétrica flua com mais
facilidade.

Em resumo, os condutores e isolantes são materiais importantes na eletroterapia. Os


materiais condutores são utilizados nos eletrodos para permitir a passagem da corrente
elétrica, enquanto os materiais isolantes são utilizados para impedir a passagem da
corrente elétrica em áreas do corpo que não devem ser estimuladas. O gel condutor é
utilizado para diminuir a resistência elétrica da pele e permitir que a corrente elétrica flua
com mais facilidade.

Vimos que o tamanho dos eletrodos pode afetar a impedância da pele e,


consequentemente, a eficácia e segurança da aplicação da corrente elétrica na
eletroterapia. Eletrodos maiores podem reduzir a impedância da pele e distribuir a corrente
elétrica de forma mais uniforme, enquanto eletrodos menores podem aumentar a
impedância da pele e dificultar a passagem da corrente elétrica. O tamanho ideal dos
eletrodos deve ser escolhido de acordo com as características individuais de cada paciente
e com as necessidades específicas de cada tratamento.

Durante a aula, vimos a importância de cada carga elétrica er seus benefícios.


Existem vários tipos de correntes elétricas utilizadas na eletroterapia, cada uma com
características específicas e indicada para diferentes objetivos terapêuticos. Abaixo,
listamos alguns dos tipos mais comuns de correntes eletroterapêuticas:

 Corrente contínua (DC): A corrente contínua é uma corrente elétrica de fluxo


constante, que flui em uma única direção. É usada para tratar dores crônicas,
inflamações e edemas, além de ser eficaz no tratamento de úlceras de pele.
 Corrente alternada (AC): A corrente alternada é uma corrente elétrica que muda
de direção periodicamente. É usada principalmente para tratar dores agudas e
crônicas, além de ser eficaz no tratamento de espasmos musculares.

Além dessas, também temos a corrente pulsada, que é um tipo de corrente


elétrica utilizada na eletroterapia que consiste em uma série de pulsos elétricos de
curta duração que se repetem a uma frequência determinada. Esses pulsos podem
ser modulados em termos de amplitude, duração e frequência, permitindo uma
ampla variedade de opções de tratamento.
A corrente galvânica é um tipo de corrente elétrica contínua que pode ser
utilizada na eletroterapia para diversos objetivos terapêuticos. A seguir,
apresentamos alguns dos principais efeitos fisiológicos e terapêuticos da corrente
galvânica:

 Efeito anti-inflamatório: a corrente galvânica pode ser usada para reduzir a


inflamação em tecidos moles, tais como músculos, tendões e ligamentos.
Isso ocorre porque a corrente ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo local, o
que por sua vez melhora a eliminação de metabólitos e toxinas e reduz o
acúmulo de líquidos.
 Efeito analgésico: a corrente galvânica pode ajudar a reduzir a dor em
diversas condições, tais como artrite, tendinite e lesões musculares. Isso
ocorre porque a corrente pode interferir na transmissão de sinais de dor
através dos nervos periféricos, além de aumentar a produção de endorfinas,
que são substâncias naturais do corpo que ajudam a reduzir a dor.
 Efeito de estimulação muscular: a corrente galvânica pode ser utilizada para
estimular a contração muscular em músculos que estão fracos ou inativos,
tais como após uma lesão ou cirurgia. Isso pode ajudar a melhorar a força
muscular, a coordenação e a função geral do paciente.
 Efeito trofotrófico: a corrente galvânica pode ajudar a promover o crescimento
e a regeneração de tecidos, através do aumento do metabolismo celular, do
aumento da atividade das células e da melhora da circulação sanguínea.
 Efeito de ionização: a corrente galvânica pode ajudar a transportar
substâncias ionizáveis através da pele, o que pode ser útil para administração
transdérmica de medicamentos e substâncias terapêuticas.

Mais à frente iremos abordar outros tipos de correntes com demonstrações clínicas,
assim como foi relatado em sala de aula.

Vimos sobre ionfotorese, e aprendemos que a iontoforese é a técnica de


eletroterapia que consiste na administração transdérmica de substâncias ionizáveis através
da pele, utilizando uma corrente elétrica contínua de baixa intensidade. A seguir,
apresentamos os principais mecanismos de ação da iontoforese:

 Transporte iônico: a iontoforese facilita o transporte transdérmico de substâncias


ionizáveis, tais como medicamentos e sais minerais, através da pele. A corrente
elétrica aplicada ajuda a gerar um gradiente elétrico que direciona os íons para
dentro da pele, onde podem exercer seus efeitos terapêuticos.
 Aumento da permeabilidade da pele: a corrente elétrica aplicada durante a
iontoforese pode ajudar a aumentar a permeabilidade da pele, o que facilita a
penetração de substâncias terapêuticas. Isso ocorre porque a corrente elétrica
pode induzir alterações na estrutura das células da pele, abrindo canais que
permitem a passagem de substâncias maiores.
 Modulação da atividade celular: a corrente elétrica aplicada durante a iontoforese
pode exercer efeitos sobre as células da pele e dos tecidos subjacentes,
modulando a atividade celular e a função fisiológica. Isso pode ser útil em
diversas condições, tais como inflamação, dor e cicatrização de feridas.
 Ação anti-inflamatória: a iontoforese pode ajudar a reduzir a inflamação em
tecidos moles, tais como músculos, tendões e ligamentos. Isso ocorre porque a
corrente elétrica aplicada ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo local, o que por
sua vez melhora a eliminação de metabólitos e toxinas e reduz o acúmulo de
líquidos.
 Ação analgésica: a iontoforese pode ajudar a reduzir a dor em diversas
condições, tais como artrite, tendinite e lesões musculares. Isso ocorre porque a
corrente elétrica aplicada pode interferir na transmissão de sinais de dor através
dos nervos periféricos, além de aumentar a produção de endorfinas, que são
substâncias naturais do corpo que ajudam a reduzir a dor.

É importante destacar que a escolha da substância a ser administrada por


iontoforese deve ser feita de forma criteriosa, levando em consideração suas propriedades
farmacológicas e possíveis efeitos adversos.
A corrente direta, também conhecida como corrente galvânica, e a iontoforese são
técnicas de eletroterapia com baixo risco de efeitos colaterais. No entanto, existem
algumas contra-indicações e possíveis efeitos adversos que devem ser considerados antes
de seu uso.

Contra-indicações:

 Pacientes com marca-passo ou outros dispositivos eletrônicos implantados;


 Pacientes com distúrbios de condução cardíaca;
 Pacientes com lesões na pele, tais como feridas abertas, dermatites,
queimaduras ou infecções;
 Pacientes com sensibilidade ou alergia aos componentes da solução a ser
administrada por iontoforese.
 Efeitos colaterais:

 Irritação da pele: pode ocorrer vermelhidão, coceira, dor ou inchaço no local de


aplicação da corrente elétrica, especialmente se os eletrodos forem deixados por
muito tempo na mesma posição ou se a intensidade da corrente for muito alta;
 Sensação de formigamento: a corrente elétrica pode provocar sensação de
formigamento ou dormência na área tratada, que geralmente é temporária e
desaparece logo após a interrupção da corrente;
 Queimaduras: a exposição prolongada da pele à corrente elétrica pode causar
queimaduras superficiais ou profundas, especialmente se a intensidade da
corrente for muito alta ou se os eletrodos estiverem mal posicionados.

Também abordamos rapidamente sobre as correntes diadinâmicas de Bernard, e


vimos que a corrente diadinâmica de Bernard é uma técnica de eletroterapia que utiliza
correntes elétricas de baixa frequência moduladas por correntes de alta frequência. Essa
técnica é usada principalmente para aliviar a dor e melhorar a circulação sanguínea e
linfática em áreas específicas do corpo.

A corrente diadinâmica de Bernard é semelhante às correntes diadinâmicas


convencionais, mas possui algumas diferenças importantes. Em vez de alternar entre duas
correntes diferentes, como as correntes D1 e D2, a corrente diadinâmica de Bernard
alterna entre três correntes diferentes: corrente contínua, corrente interrompida e corrente
de baixa frequência.

A corrente contínua é usada para estimular a circulação sanguínea e linfática,


enquanto a corrente interrompida é usada para aliviar a dor. A corrente de baixa frequência
é usada para estimular as fibras musculares e melhorar a função muscular.

A corrente diadinâmica de Bernard é aplicada através de eletrodos colocados sobre


a pele do paciente. A intensidade e a duração da corrente elétrica são ajustadas de acordo
com as necessidades específicas de cada paciente e do tipo de tratamento que está sendo
realizado.

Alguns dos benefícios potenciais da corrente diadinâmica de Bernard incluem o


alívio da dor, o aumento da circulação sanguínea e linfática, a melhoria da função muscular
e o relaxamento muscular.

Aula 2 – Roteiro 1

Durante a aula, tivemos alunos que usamos como paciente real que se quixava de
dor no antrebraço, e que piorava durante o movimento de flexão do antebraço. Foi o
momento em que usamos de exemplo para falar sobre a avaliação de dor do nosso
paciente, onde o professor nos mostrou escalas de dor a serem analisadas.
Avaliação da dor é uma etapa importante na eletroterapia, pois permite monitorar a
eficácia do tratamento e fazer ajustes na terapia para atender às necessidades individuais
do paciente. Existem várias ferramentas disponíveis para avaliar a dor na eletroterapia,
incluindo:

 Escalas visuais analógicas (EVA): são escalas gráficas de 10 cm, em que o paciente
é solicitado a marcar o nível de dor sentido, sendo 0 (ausência de dor) e 10 (a pior
dor possível).
 Escala numérica: é uma escala de 0 a 10, em que o paciente é solicitado a dar uma
nota para a intensidade da dor sentida.
 Escala verbal descritiva (EVD): é uma escala que utiliza palavras para descrever a
intensidade da dor, como "sem dor", "dor leve", "dor moderada" e "dor intensa".
 Escala de faces: é uma escala que utiliza desenhos de faces para descrever a
intensidade da dor, com expressões que variam de "sem dor" a "dor insuportável".

Fonte: We Rock

Discutimos sobre casos clínicos onde existem a presença de sensibilização central e


periférica. A sensibilização central e periférica são condições clínicas comuns na
fisioterapia, que podem apresentar desafios para o tratamento. A sensibilização central
refere-se à amplificação da resposta do sistema nervoso central a estímulos sensoriais,
enquanto a sensibilização periférica refere-se à alteração da resposta dos neurônios
sensoriais em tecidos periféricos, a eletroterapia, por sua vez, pode ser utilizada para
modulação da sensibilidade nociceptiva.
Um caso clínico típico envolvendo sensibilização central e periférica pode ser um
paciente com dor crônica na região lombar, que apresenta hipersensibilidade ao toque e a
movimentos leves, além de dor difusa na região.

TENS

TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) é uma técnica de eletroterapia


amplamente utilizada na prática clínica da fisioterapia para o controle da dor. Ela consiste
na aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade através da pele, com o objetivo
de estimular as fibras nervosas sensoriais para modular a transmissão dos estímulos
dolorosos.
A TENS pode ser aplicada em diversas condições clínicas que envolvem dor aguda
ou crônica, como lombalgias, cervicalgias, neuralgias, dores de cabeça, entre outras. Ela
pode ser utilizada como terapia única ou em combinação com outras técnicas, como a
terapia manual, exercícios terapêuticos e a aplicação de calor ou gelo.

TEORIA DA COMPORTA

A teoria de comporta da dor TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea)


propõe que a aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade através da pele pode
modular a transmissão dos estímulos dolorosos para o cérebro, reduzindo a percepção da
dor. Essa teoria foi desenvolvida por Ronald Melzack e Patrick Wall em 1965, e desde
então tem sido utilizada para explicar os mecanismos de ação da TENS no controle da dor.
A teoria de comporta da dor TENS postula que a dor é modulada no sistema
nervoso central através de um processo de "fechamento de comportas". O cérebro recebe
informações de múltiplas fontes, incluindo os estímulos dolorosos transmitidos pelas fibras
nervosas aferentes (que conduzem informações sensoriais do corpo para o cérebro), bem
como informações de outras fontes, como o toque e a temperatura. Quando as fibras
nervosas aferentes que transmitem a dor são estimuladas, elas ativam interneurônios na
medula espinhal, que por sua vez ativam os neurônios que transmitem a dor ao cérebro.

TEORIA DOS OPIOIDES ENDÓGENOS

A teoria dos opioides endógenos é uma teoria que explica o efeito analgésico da
estimulação elétrica de baixa frequência no sistema nervoso central. Ela propõe que a
estimulação elétrica ativa a liberação de substâncias endógenas com propriedades
analgésicas, conhecidas como opioides endógenos, que atuam em receptores específicos
no sistema nervoso central.
Os opioides endógenos incluem as endorfinas, as encefalinas e a dinorfina. Quando
liberadas, essas substâncias se ligam a receptores opioides específicos no cérebro e na
medula espinhal, inibindo a transmissão de sinais dolorosos e produzindo um efeito
analgésico.

Vimos como o TENS funciona na prática em algumas áreas da fisioterapia, como a


ortopedia, neurologia e saúde da mulnher, seguindo o roteiro.
A TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) é amplamente utilizada na
prática clínica da ortopedia como uma terapia não invasiva e não medicamentosa para o
controle da dor. Algumas das principais indicações da TENS na ortopedia incluem:

 Dor lombar crônica: a TENS pode ser eficaz no tratamento da dor lombar crônica,
reduzindo a intensidade da dor e melhorando a função física.
 Osteoartrite: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada à osteoartrite em
várias articulações, incluindo joelhos, quadris e mãos.
 Lesões musculoesqueléticas: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada a
lesões musculoesqueléticas, como entorses, distensões musculares e tendinites.
 Dor neuropática: a TENS pode ser usada para tratar a dor neuropática, que é
causada por lesões ou disfunções do sistema nervoso.
 Síndrome do túnel do carpo: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada à
síndrome do túnel do carpo, que é uma compressão do nervo mediano no punho.
 A TENS é geralmente bem tolerada e pode ser uma opção de tratamento segura e
eficaz para pacientes com dor ortopédica

Na neurologia, a TENS atua nas seguintes situações:

 Neuralgia do trigêmeo: a TENS pode ser usada para aliviar a dor associada à
neuralgia do trigêmeo, que é uma condição neurológica caracterizada por dores
lancinantes intensas na face.
 Acidente vascular cerebral (AVC): a TENS pode ser usada como parte de um
programa de reabilitação para ajudar a melhorar a força muscular, o equilíbrio e a
coordenação em pacientes que sofreram um AVC.
 Dor neuropática: a TENS pode ser usada para tratar a dor neuropática, que é
causada por lesões ou disfunções do sistema nervoso.
 Esclerose múltipla: a TENS pode ser usada para tratar a dor associada à esclerose
múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso.
 Doença de Parkinson: a TENS pode ser usada como uma terapia adjuvante para
ajudar a aliviar a dor e a rigidez muscular associadas à doença de Parkinson.

Já na saúde da mulher, auxilia em:

 Dor menstrual: a TENS pode ser usada para aliviar a dor associada à menstruação,
conhecida como dismenorreia. Estudos têm mostrado que a TENS pode reduzir
significativamente a intensidade da dor menstrual e melhorar a qualidade de vida
das mulheres que sofrem com essa condição.
 Trabalho de parto: a TENS pode ser usada durante o trabalho de parto para aliviar a
dor e melhorar o bem-estar da mãe e do bebê. A TENS pode ser usada sozinha ou
em combinação com outras técnicas de alívio da dor, como analgesia epidural.
 Incontinência urinária: a TENS pode ser usada para tratar a incontinência urinária,
uma condição comum entre as mulheres. A TENS pode ajudar a fortalecer os
músculos do assoalho pélvico, que são responsáveis pelo controle da bexiga.
 Cicatrização pós-cirúrgica: a TENS pode ser usada para acelerar a cicatrização pós-
cirúrgica em mulheres que passaram por uma cirurgia abdominal. A TENS pode
ajudar a reduzir a dor, o inchaço e a inflamação na área cirúrgica.

A TENS também pode ser uma técnica aliada na acupuntura. Os princípios


físicos da TENS na acupuntura são baseados em teorias da neurofisiologia e da
eletrofisiologia. A estimulação elétrica dos pontos de acupuntura pode produzir um
efeito analgésico por meio da liberação de neurotransmissores que inibem a
transmissão de sinais de dor na medula espinhal e no cérebro. Além da analgesia, a
TENS na acupuntura também pode ser usada para estimular a circulação
sanguínea, reduzir a inflamação e melhorar a função muscular.

Ao final das explicações, discutimos casos clínicos com nossos grupo, sendo
casos crônicos e cirurgicos.

Aula 3 – Roteiro 1

Correntes Excitomotoras

CONCLUSÃO

Ao fim da aula, podemos observar a importância de uma boa avaliação, e como


melhorar a forma de avaliar os nossos pacientes. A avaliação sendo o primeiro passo a
ser seguido numa conduta fisioterapêutica, por mais que seja demorada e não dê para
completar em só um encontro, é o que vai nos dizer onde e o que tratar no paciente, e
fazer isso da mehor forma possível, propondo o bem estar do paciente, e mostrando para
ele as evoluções.
Referências

Colaço, D. Afasia: um problema de comunicação. Arquivos de fisioterapia - v.1, n. 4,


p. 39, 2008.

Corrêa, J. B. Avaliação Funcional – São Paulo: Editora Sol, 2020.

Perry, J. Análise de marcha: marcha normal, marcha patológica, sistemas – volume l,


ll e lll – São Paulo: Manoele, 2004.

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