Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Erika Perez
Eletroterapia Estética
1
Para começar
Chegou o momento de você aprender a utilizar a eletroterapia como importante recurso nos
tratamentos estéticos corporais. A associação dos equipamentos às técnicas manuais que você já
aprendeu com certeza vai incrementar os tratamentos e propiciar resultados mais rápidos e
eficazes. Neste capítulo você vai conhecer os principais equipamentos de eletroterapia estética e
aprender a utilizá-los de maneira segura no tratamento de seus clientes.
1.2 Ultrassom
O aparelho de ultrassom ainda hoje continua sendo um dos mais importantes e indispensáveis
na clínica de estética para atender aos tratamentos corporais. Existem milhares de estudos a respeito
do uso do ultrassom na medicina e na fisioterapia e agora também na estética. Não existe um
consenso entre os diversos autores sobre sua forma e parâmetros de utilização, mas todos, sem
exceção, concordam com seus efeitos benéficos e, principalmente, com um ponto que a maioria dos
profissionais insiste em não observar: a importância de utilizar o ultrassom de maneira criteriosa e
cuidadosa, pois embora pareça inofensivo pode causar sérios danos ao tecido quando aplicado de
forma incorreta.
Som é toda onda mecânica perceptível ao ouvido humano. As ondas sonoras são compreendidas
em frequências entre 20 HZ e 20.000 Hz (Borges, 2010, p.35).
As ondas sonoras que se encontram na faixa de frequência acima de 20.000 Hz (ou20 KHz) não
são audíveis ao ouvido humano e são chamadas de ultrassom. Essas ondas, na faixa de frequência
entre 0,7 MHz e 3 MHz têm sido utilizadas na medicina com finalidade terapêutica.
Segundo alguns autores essas ondas quando aplicadas em animais e no homem têm se revelado
eficientes na resolução de muitas formas de lesões. A primeira aplicação de ultrassom em medicina
ocorreu entre os anos 1940 e 1950, a partir de quando ocorreu sua evolução como recurso
terapêutico.
O aparelho de ultrassom não se enquadra entre os recursos eletroterapêuticos, embora necessite
da corrente elétrica para gerar as ondas sonoras. Sua ação no organismo se dá através do calor que é
produzido a partir da penetração das ondas no tecido, quando ocorre transformação da energia
sonora em energia térmica e por esse motivo é classificado como aparelho de efeito
termoterapêutico. Alguns autores o classificam como recurso sonidoterapêutico, já que utiliza ondas
sonoras.
Para que você entenda melhor toda essa história vou explicar de maneira mais simples. O
aparelho de ultrassom utilizado na estética consiste de um gerador de corrente elétrica de alta
frequência. Ou seja, quando você liga o aparelho ele produz uma corrente elétrica de alta
frequência. Conectado ao aparelho existe um cabeçote dentro do qual temos um pequeno cristal
cerâmico, muito pequeno mesmo, que recebe a corrente elétrica gerada pelo aparelho. A ação da
corrente vai fazer o cristal se comprimir e expandir, produzindo ondas sonoras de alta frequência.
Esse efeito de oscilação do cristal recebe o nome de efeito piezoelétrico.
Esse cabeçote que contém o cristal vibrando vai estar em contato com a pele do cliente e as
ondas ultrassônicas produzidas pelo cristal irão penetrar no tecido produzindo calor internamente.
Para que haja condução da onda é necessária a presença de água. Por isso você deverá utilizar gel,
que é um condutor veiculado em base água, para aplicar o ultrassom em seu cliente.
A energia sonora produzida pela oscilação do cristal é transformada em energia térmica,
gerando aquecimento do tecido.
A velocidade de propagação do ultrassom é maior nos sólidos do que nos líquidos ou gases.
Assim, nos tecidos do nosso corpo, o ultrassom se propaga mais rapidamente no osso do que no
músculo e mais rapidamente no músculo do que na gordura.
O profissional de estética trabalha com o equipamento de ultrassom na frequência de 3 MHz. A
profundidade que a onda ultrassônica atinge no tecido é inversamente proporcional à frequência, ou
seja, quanto maior a frequência do aparelho menor a profundidade atingida no tecido.
Os fisioterapeutas utilizam aparelhos de ultrassom com frequência de 1 MHz, para tratar
articulações. Esses aparelhos atingem uma profundidade entre 2 e 5 cm. Já o aparelho utilizado pelo
profissional de estética, que tem frequência de 3 MHz, vai atingir profundidade entre 1 e 2,5 cm,
como mostra a Figura 1, já que o esteticista não vai trabalhar em estruturas localizadas abaixo da
tela subcutânea.
Fique de olho
Para tratar celulite um protocolo bastante eficaz é a associação do ultrassom com a drenagem linfática
manual. Você utiliza o ultrassom para “amolecer” os nódulos através da ação tixotrópica e depois
estimula a eliminação dos líquidos através da drenagem linfática manual. Resultado garantido!
Fique de olho
Lembre-se de nunca parar o cabeçote do ultrassom na pele do cliente com o aparelho ligado para não
provocar queimadura no tecido.
Também não deixe o aparelho ligado com o cabeçote desconectado da pele do cliente para não
danificar o cristal.
O aparelho de ultrassom quando ligado não faz barulho e não provoca nenhuma sensação no cliente. As
pessoas muito sensíveis às vezes relatam sentir um leve aquecimento, mas é difícil. Como então saber se
o aparelho está funcionando? É simples: antes de começar a trabalhar, coloque uma ou duas gotas de
água no cabeçote, programe na forma contínua, na intensidade de 0,1W/cm2 e ligue o aparelho. A água
deve começar a ferver imediatamente. Se não ocorrer fervura da água pode ser sinal de que o cristal
esteja danificado ou exista algum outro defeito. Nesse caso não utilize o equipamento e o encaminhe à
assistência técnica do fabricante.
1.2.7 Indicações
• Celulite
• Fibroses pós cirúrgicas
• Tratamentos pós cirúrgicos (processos de cicatrização)
• Auxiliar na gordura localizada (através da fonoforese com utilização de ativos
lipolíticos)
Segundo Borges (2010, p.74), o emprego do ultrassom de 3Mhz na intensidade de até
2,0W/cm2 influencia muito pouco o tecido adiposo e não tem a capacidade de dissolver a gordura,
como se apregoa na maioria das clínicas de estética. Ainda segundo o autor, mesmo com a
utilização de ativos lipolíticos sua ação na gordura é considerada pequena, motivo pelo qual
optamos por indicá-lo como “auxiliar” nos tratamentos de gordura localizada.
Equipamentos de ultrassom de maior potência ou equipamentos que trabalhem na frequência de
3 MHz, porém utilizados na intensidade de 3W/cm2, que não é uma intensidade recomendada para
esteticistas, podem apresentar resultados diferentes na gordura, como descrito no item 8.2.8,
principalmente quando associados à técnica de intradermoterapia ou mesoterapia, que é a aplicação
de enzimas, que deve ser realizada por médicos ou biomédicos.
1.2.8 Cavitação
O processo de cavitação é um processo que decorre naturalmente da aplicação do ultrassom nos
tecidos.
Cavitação é o termo utilizado para descrever a formação de bolhas no meio líquido. Essas
bolhas estão cheias de gases ou vapores em diferentes quantidades. O nome cavitação deve-se ao
fato de se formarem cavidades de ar (bolhas) no meio líquido provocadas pelas ondas ultrassônicas.
O efeito de cavitação durante a aplicação do ultrassom pode ser minimizado movimentando-se
rapidamente o cabeçote do equipamento, pois isso evita a concentração das ondas em um mesmo
ponto. Essa técnica é normalmente utilizada quando se trabalha com equipamentos de alta potência.
Para que você possa entender melhor, todas as vezes que utilizamos o ultrassom ocorre
cavitação. Porém a cavitação que se forma durante a aplicação do ultrassom de 3MHz na
intensidade de até 2,0W/cm2 é considerada pelos especialistas uma cavitação estável, desejada na
terapia ultrassônica para que se obtenha os efeitos benéficos da técnica.
Já o que se chama de ultracavitação é a cavitação que os especialistas denominam de instável,
que é provocada por quantidades maiores de energia. Segundo Borges (2010, p. 46), consegue-se
esse efeito com o equipamento de 3MHz, na intensidade entre 2,5W/cm2 e 3,0W/cm2, utilizada por
alguns fisioterapeutas e médicos nos procedimentos de hidrolipoclasia ultrassônica. Ainda segundo
o autor é necessário cuidado pois existe o risco de queimadura no tecido.
A cavitação instável ocorre quando o volume da bolha se altera rápida e violentamente e a
bolha implode, liberando uma grande quantidade de energia e causando grande aumento de
temperatura e pressão que pode danificar o tecido e provocar a liberação de radicais livres.
Borges (2010, p. 74) ressalta que existem hoje no mercado equipamentos de ultrassom de alta
potência, conhecidos como HIFU – High Intensity Focused Ultrasound, que possuem alto poder
“destrutivo” e conseguem romper o adipócito, que é a célula de gordura, e dessa forma facilitar a
eliminação da gordura do organismo.
A utilização desse tipo de equipamento pelo profissional de estética ainda é pequena, uma vez
que são poucos os fabricantes nacionais que oferecem modelos aprovados pelo Ministério da Saúde.
Antes de utilizar qualquer equipamento eletroterapêutico o profissional esteticista deve passar
por um treinamento com o fabricante para que possa obter os melhores resultados dentro das
margens de segurança previstas nas especificações técnicas do aparelho.
1.2.9 Contraindicações
• Neoplasias
• Gestantes
• Região cardíaca
• Região de globo ocular
• Presença de próteses e implantes metálicos na região de aplicação
• Processos infecciosos
• Sobre tromboses e varizes
• Sobre testículos e ovários
Essas contraindicações são consideradas absolutas. Existem casos em que a aplicação não é
totalmente contraindicada, mas requer cuidados e atenção especiais. Para esses casos
recomendamos solicitar autorização médica por escrito, que deverá ficar anexada à ficha de
anamnese do cliente. Seriam as contraindicações relativas:
• Insuficiência cardíaca
• Presença de marcapasso (segundo Borges (2010, p.78), se a aplicação não ocorrer sobre
a região do marcapasso não há contraindicação)
• Insuficiência renal
• Diabetes descompensada
• Hipertensão descompensada
1.3 Vacuoterapia e endermoterapia
A técnica de vacuoterapia ou endermoterapia utiliza o princípio das ventosas, técnica de
tratamento utilizada pelos antigos chineses há três mil anos. Os egípcios e os gregos também
utilizavam a técnica das ventosas para promover sangrias e curar diversos males do corpo.
As ventosas utilizadas hoje são similares às de antigamente, com formato parecido ao de um
copo ou cone. Podem ser confeccionadas em vidro, madeira, plástico, resina ou bambu. Existem
registros de utilização de ventosas feitas com chifres de boi.
A ventosa, colocada sobre a pele, executa uma pressão negativa, a qual chamamos de sucção,
semelhante à ação do desentupidor de pia. Essa ação sobre o tecido ativa a circulação sanguínea e
aumenta a oxigenação local.
Na década de 1990 um médico francês desenvolveu a técnica de dermotonia, com utilização das
ventosas, para tratamento de algumas patologias e também para tratamentos estéticos. A dermotonia
diferencia-se da vacuoterapia e da endermoterapia por ser uma técnica que associa a utilização das
ventosas a técnicas específicas de massagem como a Palper-Rouler e drenagem linfática, ou seja, é
a junção de duas ou mais técnicas em um mesmo tratamento.
Nas clínicas de estética os profissionais fazem uso dos equipamentos de vacuoterapia e
endermoterapia, que trabalham compressão negativa, a exemplo das ventosas.
Ao contrário dos aparelhos de corrente elétrica, onde você tem uma corrente circulando pelo
corpo do cliente, e do aparelho de ultrassom onde a onda ultrassônica penetra no corpo, no aparelho
de vácuo/endermo não existe corrente circulando no corpo. É necessário ligar o aparelho na
eletricidade apenas para fazer funcionar o gerador de pressão negativa, mas a ação do aparelho no
corpo do cliente é uma ação puramente mecânica. A técnica de vacuoterapia ou endermoterapia
promove massagem mecânica e drenagem linfática mecânica.
Segundo os especialistas quando se aplica a ventosa na pele trabalha-se o efeito da lei das trocas
gasosas, eliminando-se gases estagnados no corpo e produzindo uma limpeza no sangue. Era com
essa finalidade, de limpar o sangue, que os antigos utilizavam o processo das ventosas. Ainda
segundo o autor, o vácuo funciona momentaneamente como um garrote, gerando uma
vasoconstrição e logo na sequência, ao soltar a pressão, uma vasodilatação. O autor chama esse
fenômeno de “ginástica circulatória”. Ocorre a formação de leve edema, ativam-se as trocas gasosas
e estimula-se a drenagem dos líquidos.
A diferença entre a vacuoterapia e a endermoterapia está no tipo de ventosa utilizada. Para a
vacuoterapia são utilizadas as ventosas propriamente ditas, parecidas com um copo, que quando
aplicadas sobre a pele fazem apenas a sucção do tecido.
Já para a endermoterapia as ventosas possuem um rolete que promove rolamento do tecido,
semelhante ao movimento de pinçamento rolante da massagem. Esse movimento, além da sucção
promove deslocamento e mobilização do tecido, com a finalidade de reorganizar o tecido
subcutâneo. Tanto a ventosa para vacuoterapia quanto a de endermoterapia devem ser utilizadas
sobre a pele com óleo para facilitar o deslize e evitar o atrito excessivo.
Existem alguns equipamentos para endermoterapia que possuem um cabeçote maior e que
precisam ser utilizados sobre um macacão de malha para não causar incômodo ao cliente.
1.3.2 Indicações
Como vimos anteriormente a vacuoterapia e a endermoterapia nos permitem realizar massagem
mecânica e drenagem linfática mecânica. Dessa forma suas indicações são as mesmas da massagem
e da drenagem, dependendo da pressão com que se trabalha.
• Celulite
• Fibroses pós cirúrgicas
• Estrias atróficas
• Gordura localizada
• Tratamentos pré e pós cirúrgicos
• Edemas
1.3.3 Contraindicações
• Neoplasias
• Pele com lesões
• Fragilidade capilar
• Infecções
• Insuficiência cardíaca
• Insuficiência renal
• Hipertensão descompensada
No caso específico da gestante, embora não haja contraindicação absoluta não aconselhamos a
utilização, uma vez que a gestante apresenta grande fragilidade capilar.
Fique de olho
Antes da aplicação de vacuoterapia ou endermoterapia faça uma avaliação visual na região a ser
tratada para verificar se o cliente não apresenta vasos aparentes ou telangectasias. Em regiões com
muitos vasinhos você só deve aplicar o vácuo na pressão de drenagem (40 mmHg) para não provocar
o aparecimento de novos vasos.
1.4 Microcorrentes
MENS – Micro Electro Neuro Stimulation é o nome pelo qual se conhece a microcorrente, que
como o próprio nome sugere é uma corrente de intensidade muito pequena, na faixa de micro
amperes. Lembra que lá no início deste capítulo nós falamos que o corpo humano funciona através
de impulsos elétricos transmitidos através do sistema nervoso central? Pois então, esses impulsos
elétricos que fazem nosso corpo funcionar são na verdade uma corrente elétrica de intensidade
muito pequena, chamada pelos especialistas de bioeletricidade. As microcorrentes encontradas nos
equipamentos utilizados na medicina e também nos tratamentos estéticos são muito parecidas com a
bioeletricidade existente em nosso corpo.
Existem no mercado vários tipos diferentes de equipamentos que utilizam correntes de baixa
intensidade, contínuas ou alternadas, pulsadas ou não, moduladas de diferentes maneiras, mas todas
com característica subsensorial, ou seja, que atuam em níveis profundos da pele, sem excitar a
inervação periférica e sem causar desconfortos ao cliente.
Os tratamentos realizados com microcorrentes costumam ser bastante agradáveis pois o cliente
não sente nenhum tipo de desconforto como os desagradáveis choquinhos ou pinicações de outros
tipos de corrente e os resultados são bastante satisfatórios.
Segundo Borges (2010, p. 205) as microcorrentes têm atuação profunda, atingindo músculo e
atuam na diminuição da dor e aceleram o processo de reparação tecidual.
O processo biológico de cicatrização de uma ferida é mediado em parte por sinais elétricos.
Baseados nesse conceito vários estudos foram efetuados a respeito da cicatrização de feridas com a
utilização das microcorrentes e os resultados foram positivos no sentido de que essas correntes
exercem ação positiva na aceleração desses processos.
Estudos mostram que tratamentos com as microcorrentes ajudam a restabelecer a
bioeletricidade dos tecidos após uma lesão favorecendo o reparo.
As microcorrentes produzem sinais elétricos semelhantes aos que existem no corpo humano
quando ele recupera tecidos lesionados. Os aparelhos de microcorrentes atuam em nível celular e
imitam a bioeletricidade do corpo.
O fluxo direto de correntes elétricas no organismo resulta em um tecido saudável. Quando o
tecido sofre uma lesão esse fluxo é alterado e o reparo da lesão somente acontecerá após a
normalização desse fluxo de correntes. A terapia com microcorrentes normaliza o fluxo de correntes
sobre lesões cutâneas favorecendo o reparo e minimizando a dor.
Os efeitos eletrofisiológicos das microcorrentes na região lesionada irão promover aumento do
fluxo de corrente tecidual de forma que ocorra recuperação do potencial elétrico alterado com a
lesão. O resultado será um significativo aumento do ATP celular com regulação das funções
celulares perdidas.
O decréscimo do fluxo elétrico gerado pelo trauma diminui a função tecidual e como
consequência a função de cura da lesão. O estímulo das microcorrentes leva os elétrons a reagirem
com as moléculas de água induzindo a formação de ATP dentro da célula. O tecido lesionado é
pobre em ATP e tem diminuição do suprimento sanguíneo, com consequente queda nos níveis de
oxigenação e nutrição. A terapia com microcorrentes aumenta a síntese de ATP e o transporte de
aminoácidos, estimulando a síntese proteica e favorecendo a regeneração tecidual.
O aumento de ATP através da utilização de microcorrentes é da ordem de 500% e o aumento da
síntese de proteínas gira em torno de 30 a 40%.
As microcorrentes também agem sobre o sistema linfático, aumentando a mobilização de
proteínas para dentro dos vasos linfáticos de onde são devolvidas para o sangue. Ocorre aumento da
eliminação de líquidos com diminuição do edema nos processos de cicatrização.
Alguns autores sugerem a utilização das microcorrentes no polo positivo para cicatrização
tecidual e no polo negativo para inibição do crescimento bacteriano (função bactericida).
A eletroestimulação, ou seja, a estimulação dos tecidos através da corrente elétrica, é a base dos
tratamentos que fazemos para “levantar” as estruturas da pele do nosso cliente. Esses tratamentos
são conhecidos como lifting ou eletrolifting. A palavra lifting, do inglês, significa exatamente
levantamento. Esses tratamentos são utilizados na estética para combater os sinais de estresse e
cansaço na pele, provocados pelo processo de envelhecimento e pelas agressões sofridas no dia-a-
dia.
Os equipamentos de microcorrentes nesse caso são excelentes aliados dos profissionais de
estética por todas as ações fisiológicas que promovem. Infelizmente, o que constatamos em nossa
prática clínica e docente, acreditamos que por total falta de informação, é que os profissionais
esteticistas ainda utilizam muito pouco as terapias com microcorrentes, deixando de oferecer aos
seus clientes tratamentos que poderiam trazer resultados bastante satisfatórios, com excelentes
ganhos na melhora do tônus e da firmeza da pele.
Nem sempre as informações do manual dos equipamentos são claras o suficiente para que possamos
utilizá-los sem nenhuma dúvida. Por esse motivo, nunca deixe de fazer o treinamento com o fabricante.
Nesses treinamentos, além de entender o funcionamento do aparelho você vai receber várias dicas de
protocolos e aprender como tirar o melhor proveito possível do equipamento que tem em mãos.
1.4.4 Indicações
• Regeneração celular (revitalização cutânea)
• Reparo tecidual (processos de cicatrização)
• Tratamentos para rugas e linhas de expressão
• Tratamentos para estrias
• Tratamentos pré e pós cirúrgicos
• Tratamentos para flacidez tissular (aumento da síntese de colágeno)
• Tratamentos pós peeling para estimular a regeneração da pele
• Tratamentos de acne (ação anti-inflamatória, bactericida e cicatrizante)
• Tratamentos para prevenção do envelhecimento cutâneo
As microcorrentes são muito utilizadas na medicina e na fisioterapia no tratamento de feridas,
principalmente nas feridas de decúbito, conhecidas como escaras.
1.4.5 Contraindicações
• Neoplasias
• Gestantes
• Presença de marcapasso
• Insuficiência cardíaca
• Insuficiência renal
• Hipertensão descompensada
• Infecções
• Pinos ou placas metálicas no corpo
• Osteomielite
2.500
Hz
(pps)
A
m
p Corren
l te 50
i RMS bps
t
u
d
e
O gráfico demonstra o trajeto de uma onda senoidal. Na primeira linha, a onda aparece contínua,
sem interrupções. Na segunda linha há um intervalo que denominamos de burst.
Além do comportamento ondulatório, é necessário ajustar a frequência dos equipamentos, que em
geral apresentam a frequência portadora e a modulada. Vamos conhecê-las?
1.5.1 Frequência
Na eletroestimulação por corrente russa, encontramos dois tipos de frequência que denominamos de
portadora e modulada.
A portadora é definida como a frequência de pulsos dentro do bursts, pré estabelecida que gera a
contração muscular. Esta frequência portadora encontra-se na faixa de 2.500 a 5.000Hz porém, na
maioria das vezes encontramos no mercado frequências até 4000Hz.
A frequência modulada da corrente russa é definida como a frequência de bursts por segundo (bps),
caracterizada por uma corrente de baixa frequência que é utilizada para a estimulação
neuromuscular dos tipos de fibras musculares distintas. Geralmente, os parâmetros de modulação
dos equipamentos variam de 0 a 100Hz , podendo chegar até 150Hz.
Ao fazer uma comparação com o nosso organismo, podemos dizer que a corrente russa faz
exatamente o caminho inverso daquele que realizamos voluntariamente. Na eletroestimulação, a
contração muscular não ocorre devido a um impulso comandado pelo sistema nervoso central
(SNC), como é o caso de qualquer atividade voluntária, mas devido a um estímulo elétrico que
ocorre na periferia, ou seja, à distância.
Para entender melhor como a corrente russa funciona e mecanismo de contração muscular, é preciso
estudar o tecido muscular , suas propriedades e as estruturas que fazem parte desse processo.
Assim como a nossa pele, os músculos possuem um complexo de estruturas importantes que
desempenham um papel fundamental para nossa vida, realizar atividades que nos mantém em
movimento.
Começaremos essa revisão pelas fibras musculares.Cada músculo pode conter milhares de fibras
musculares agrupadas em compartimentos. Elas são formadas por miofilamentos e se agrupam de
acordo com as características anatômicas e funcionais.
O músculo possui uma estrutura central, o ventre muscular, revestido por um tecido fibroso
denominado de epimísio.
Assim como uma rede de fios estão dispostos os feixes de fibras musculares chamados de
fascículos. Cada fascículo pode conter até duzentas fibras. O fascículo é envolto por uma membrana
de conexão que tem a função de proteger as fibras e formar caminhos para a passagem dos nervos e
vasos sanguíneos denominada de perimísio.
Tanto o epimísio quanto o perimísio participam da propriedade que o músculo tem de alongar-se e
retornar ao tamanho original.
Cada fibra também é recoberta por uma membrana , o endomísio, que nutre e inerva cada uma
delas. Conectado ao endomísio, encontra-se o sarcolema, uma região reservada para a inervação que
atinge a unidade contrátil do músculo chamada de sarcômero.
As fibras musculares se dividem em : fásicas ( brancas) e tônicas ( vermelhas). As fibras fásicas são
consideradas de velocidade e vermelhas de sustentação. Você sabia que cada indivíduo tem um
número de fibras fásicas e tônicas e que elas podem determinar a capacidade atlética desse um
indivíduo?
Portanto, temos variedades entre a quantidade de fibras em cada um de nós.
As fibras de contração lenta são mais utilizadas durante as atividades contínuas, por exemplo
manter a nossa postura durante todo o dia. Já as fibras rápidas são requisitadas durante movimentos
que necessitam de força intensa.
Estudamos na sessão anterior sobre o sarcômero que é a unidade contrátil do músculo, local onde
haverá o estímulo nervoso. Para que haja o evento da contração muscular, é necessário ocorrer um
estímulo nervoso.
Definimos como unidade motora a unidade funcional básica do músculo esquelético, constituída
por um neurônio motor e todas as fibras musculares que ele inerva. O tamanho do corpo do nervo
motor depende da quantidade de fibras que ele inerva.
Figura : Motoneurônio inervando fibras musculares. http://www.shutterstock.com/pt/pic-
78690073/stock-photo-skeletal-muscle-and-motor-neuron-in-a-motor-
unit.html?src=aISC0QwrlNnaGIOxYtlTCg-3-46
Fique de olho!
Você sabia que realizar exercícios voluntários durante a estimulação por corrente russa
potencializa a hipertrofia? Então, quando estamos estimulando a região abdominal por exemplo,
podemos pedir à cliente que realize uma pequena contração voluntária.
Além da hipertofia, a corrente russa exerce ação sobre o sistema linfático e circulatório.
O número repetido de contrações e relaxamentos influenciam na aceleração do fluxo linfático e
circulatório, favorecendo a eliminação de toxinas e contribuindo para o retorno venoso.
Há também um aumento do fluxo sanguíneo local, o que garante um aporte maior de oxigênio e
nutrientes para a região.
Em relação à diminuição do tecido adiposo e consequente redução nas medidas da circunferências
com o uso contínuo de eletroestimulação por corrente russa, há a hipótese de que a contração
muscular influência no metabolismo do tecido adiposo, favorecendo um trabalho mais aeróbico e
desencadeando maior catabolismo de gordura.
Acredita-se que o esforço muscular induzido pela eletroestimulação, provoca uma mobilização
bioquímica capaz de influenciar no metabolismo do tecido adiposo
As placas devem ser posicionadas no trajeto das fibras musculares, acopladas à pele por meio de gel
condutor. Em seguida, devemos prender as placas com fitas elásticas para que elas evitem de se
mover. A higienização das placas deve acontecer imediatamente após o término da sessão com água
e sabão e devemos secá-las para utilizar na próxima cliente.
O tempo de contração deve ser igual ou menor que o tempo de relaxamento a fim de evitar a fadiga
muscular. Já o tempo de aplicação depende do grupo muscular, da qualidade da musculatura e da
sensibilidade do indivíduo.
Geralmente recomenda-se cerca de 30 a 40 minutos de eletroestimulação por sessão aplicada. É
importante destacar as orientações dispostas no manual dos equipamentos devido à grande variação
de modalidades e parâmetros ofertadas pelos fabricantes.
1.5 Radiofrequência
Atualmente a radiofrequência tem sido um recurso utilizado em larga escala para tratamentos de
flacidez da pele. Sabemos que a tecnologia cresce diariamente e que novos equipamentos surgem
com propostas de devolver às pessoas uma pele mais jovem, bem cuidada .
O processo de envelhecimento é natural e cronológico e isso faz com que a nossa pele também sofra
perdas significativas, principalmente do colágeno, uma proteína que confere sustentação aos
tecidos.
A radiofrequência é considerada uma estimulação eletrotérmica controlada que exerce influência
sobre a neo formação do colágeno dérmico e dos tecidos conjuntivos adjacentes. A técnica tem
demonstrado bastante eficiência sobre os tecidos biológicos promovendo micro danos controlados e
capazes de produzirem efeitos fisiológicos que favorecem a revitalização tecidual. Pode ser
considerada uma técnica não invasiva cujo principal objetivo é remodelar o colágeno e produzir um
calor concentrado na derme e na modalidade ablativa, mostra-se invasiva para tratamento médico
dos tumores cancerígenos e quadro de dor.
Para classificar melhor os efeitos que ela produz na pele, precisamos entender as características
físicas desse tipo de onda. Devemos considerar dois aspectos: ondulatório e térmico. O
comportamento ondulatório é caracterizado pelas ondas de Radio Frequência (RF) , as quais são
capazes de induzir movimento de partículas ionizadas provocando um fluxo de elétrons em um
ponto receptor.
Já quanto ao aspecto térmico, a radiofrequência tem suas características como uma onda senoidal de
elevada frequência que perde seus efeitos químicos e biológicos de excitação neuromuscular, no
entanto conserva o efeito de conversão em calor quando absorvido pelos tecidos. Este processo é
considerado genericamente como diatermia e é aplicada há anos como um recurso de termoterapia
profunda.
Trata-se de uma onda bifásica sinusoidal , cuja, energia eletromagnética produzida por essas ondas
se comportam diferente em função da frequência que é emitida no corpo humano. Em alta
frequência, o campo eletromagnético criado, causa a energia cinética provocando oscilações das
moléculas de água transformando essa energia em calor por conversão. A fricção entre as moléculas
transforma a energia eletromagnética em calor.
Para que o calor por conversão aconteça através do estímulo por em radiofrequência, as ondas
eletromagnéticas são emitidas na frequência compreendida entre 30 kHz e 300 MHz, porém, a faixa
de frequência mais utilizada é de 500 kHz e 1,5 MHz.
O calor produzido pelas ondas de Rádio e Frequência (RF), tem a capacidade de elevar a
temperatura da derme através da resistência natural dos tecidos, quando da passagem de uma
corrente alternada, provocando movimentação rápida das moléculas de água, causando o aumento
da temperatura da derme em aproximadamente 55ºC, obtendo assim, um dano térmico controlado
sem provocar queimaduras.
A estimulação ocorre através da passagem de uma energia eletromagnética de alta frequência sobre
os tecidos que formam um fluxo de partículas carregadas e originam um campo magnético capaz de
produzir calor. A quantidade de calor depende de muitas variáveis sendo a quantidade de corrente ,
a resistência e as características dos condutores , consideradas as mais importantes. Observe no
esquema abaixo como a temperatura travessa os tecidos e age mais profundamente.
A radiofrequência ( RF) relaciona-se com as características de resistência dos tecidos e não com o
biotipo e fototipo cutâneo.
Quando analisamos as características diferentes entre os tecidos, percebemos que ainda que a RF
atinja os níveis celulares na epiderme, derme e hipoderme e alcança inclusive as células musculares,
há absorções diferentes dessa onda. O tecido adiposo possui alta impedância o que diminui
significativamente a condução da RF comparada ao tecido muscular, por exemplo. No caso da
derme que possui bastante quantidade de água, a condução é maior, portanto mais conversão em
calor.
De acordo com Goméz, 2007,quando a RF passa pelos tecidos, a corrente gera uma leve fricção ou
resistência dos tecidos, produzindo uma elevação térmica da temperatura tissular. Quando o
organismo percebe que a temperatura esta maior que a fisiológica, neste momento, aumenta a
vasodilatação com abertura dos capilares, melhorando o trofismo tissular, melhora a reabsorção dos
líquidos intercelulares excessivos e o aumento da circulação. Com isso, ocorre ganho nutricional de
oxigênio e nutrientes, influenciado pela radiofrequência, com uma melhora no sistema de drenagem
dos resíduos celulares (toxinas e radicais livres). Estes efeitos proporcionam a possibilidade de
fortalecer a qualidade dos adipócitos, provocando lipólise homeostática e produção de fibras
elásticas de melhor qualidade, atuando nos fibroblastos e em outras células.
De maneira prática, o aquecimento ocorre quando o cabeçote é acoplado sobre o estrato córneo e
permite um direcionamento do calor através dos tecidos utilizando substância condutora de corrente
como o gel de glicerina. A condutância da corrente e do calor dependem também do nível de
hidratação da pele, o qual exerce uma influência direta na condução do calor.
Durante a aplicação, a temperatura externa é monitorada de forma continua por um termômetro a
laser, para garantir que a temperatura interna não ultrapasse os 60ºC. Os níveis de calor apontados
pelo termômetro conferem qual a quantidade de calor está presente na derme no momento da
aplicação.
Esse monitoramento da temperatura local é muito importante para a segurança do cliente , evitando
danos como queimaduras e também para o profissional saber se está conseguindo chegar na
temperatura desejada.
Segundo Meyer ,2010 a vasodilatação e a hiperemia são consequências imediatas do efeito térmico,
em que a vasodilatação promove um aumento da circulação periférica local, gerando a hiperemia na
pele. A oxigenação celular está ligada à vasodilatação e ao consequente aumento do fluxo
sanguíneo, aumentando desta forma, o aporte de oxigênio por intermédio da corrente sanguínea.
O principal efeito térmico observado na RF é o efeito joule. É a partir dele que ,ocorrem a
vasodilatação periférica local. O calor produzido aumenta o fluxo sanguíneo e, portanto gera uma
melhora do trofismo, da oxigenação e do metabolismo celular .
Além do estímulo circulatório, o colágeno é o grande alvo da radiofrequência porque é ele quem
garante a sustentação da derme, ancorando as estruturas, como mostra a figura a seguir.
As pesquisas discutem bastante o efeito térmico. Alguns autores defendem e outros acreditam ter
maior necessidade de pesquisa. Estudos demonstraram que altas temperaturas podem comprometer
o tecido colágeno provocando a morte celular, no entanto, acomodações de valores moderados
podem causar processos fisiológicos que melhoram a condição deste tecido, promovendo a
neoformação colágena e surgimento de alta quantidade de vasos subepiteliais e que baixas
temperaturas e uma menor quantidade de aplicações podem não ser suficientemente eficazes para
modificações fisiológicas.
Devemos levar em consideração que à medida que a nossa pele envelhece, há uma perda
significativa de colágeno associada à um desarranjo das fibras colágenas e elásticas. Observe a
figura a seguir.
Geralmente as radiofrequências são classificadas de acordo com alguns fatores , a saber: objetivo
de uso, quantidade de eletrodos, forma de transmissão da radiação e quanto ao sistema de
resfriamento.
Quanto ao objetivo de uso, classificam-se em ablativas e não ablativas ou seja, invasivas ou não
invasivas.
Em relação à quantidade de eletrodos, podem ser mono ou unipolares, bipolares que podem estar
separados ou contidos em uma única ponteira. Tem também as tripolares e tetra polares,
dependendo da quantidade de eletrodos em um mesmo cabeçote.
Quando nos referimos às formas de transmissão da radiação, classificamos a RF em indutiva,
capacitiva e resistida. A indutiva é conhecida como indutora de calor e atualmente bastante
ultrapassada uma vez que os picos de temperatura variam em alguns pontos da pele e aumentam os
riscos de lesões. A modalidade capacitiva possui um capacitor formado pelo eletrodo ativo que se
mantém isolado. Esse capacitor armazena cargas até que os tecidos atinjam a capacidade térmica,
por isso os equipamentos que oferecem a RF capacitiva conseguem aumentar com maior facilidade
a temperatura dos tecidos hidratados.
Além dessas formas, temos também a resistiva, cuja característica diferencial é a presença de um
eletrodo metálico, construindo assim um resistor e não capacitor. Esse método favorece o aumento
da temperatura inclusive em tecidos pouco hidratados.
Alguns equipamentos possuem um sistema de resfriamento que é utilizado para manter maior
conforto durante as aplicações uma vez que dessensibiliza os termoceptores.
Não existe uma forma específica de aplicação devido à variedade de equipamentos existentes no
mercado , portanto nossa sugestão é sempre consultar os manuais de cada fabricante.
Para que você esclareça algumas formas de aplicação, encontrará nesta sessão algumas regras
básicas. Vamos conhecê-las!
• Eletrodos: se forem separados, o eletrodo passivo deve ser posicionado na pele, de forma a
contraplanar à região de tratamento e longe de proeminências ósseas. Se o eletrodo for
metálico, não haverá necessidade de substância de acoplamento.
• Substância de acoplamento: para promover maior deslizamento ao eletrodo ativo, utiliza-se
emulsões à base de silicones. Não recomenda-se o uso de gel e óleo, eles podem aumentar o
calor na superfície ou dificultar a condução. Lembrando que a emissão da RF só deve iniciar
já com o eletrodo posicionado.
• Movimentos : os movimentos devem ser rápidos e em pequenas áreas. Caso o equipamento
possua uma potência muito alta, os movimentos devem ser bem rápidos e a área deve ser
maior.
• Aferência da temperatura: o termômetro infravermelho serve para aferir continuamente a
temperatura da pele para evitar maiores irritações e possíveis queimaduras. Normalmente a
temperatura da pele varia entre 29 graus e 31 graus.
• Dosagem: está relacionada à sensibilidade , hiperemia e limiar de dor do cliente.
Recomenda-se alcançar a temperatura desejada para o tratamento porém levar em
consideração o controle da hiperemia local.
1.5.3 Indicações
1.5.4 Contra-indicações
• transtornos de sensibilidade
• placas e pinos metálicos e implantes elétricos
• marcapasso
• gestantes
• infecções e inflamações
• pacientes que fazem uso de vasodilatadores ou anticoagulante
• hemofílicos
• indivíduos com febre
• sobre o globo ocular
• varizes e transtornos circulatórios
Vamos recapitular
Neste capítulo você conheceu os principais equipamentos de eletroterapia estética, entendeu como
funcionam na prática e como atuam em nível fisiológico. Aprendeu também a importância de
conhecer os equipamentos e passar por treinamento específico antes de utilizá-los, bem como da
necessidade de ter sempre à mão o manual de instruções do fabricante para resolver pequenas
dúvidas que possam surgir no decorrer da prática clínica. Conheceu as indicações e contraindicações
de cada equipamento e está apto a manuseá-los de maneira segura e eficaz.
1.7 – Bibliografia
BORGES, F.S. Dermato-Funcional Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas.
2ed.São Paulo: Phorte, 2010.
GUIRRO, E., GUIRRO, R. Fisioterapia Dermato-Funcional.3ed.São Paulo: Manole, 2010.
MUTUBERRIA,M.A. Utilização da Microcorrente e Ultrassom Terapeutico Pulsado na
Cicatrização de Úlcera Diabética – Monografia para a FEEVALE – Novo Hamburgo, 2006.
Sonnewend,J.L. et al, Avaliação do Efeito da Microterapia Celular (Microcorrente) sobre o
processo inicial de cicatrização de feridas em ratos. Faculdade de Ciências d Saúde, UNIVAP, SC -
http://biblioteca.univap.br/dados/INIC/cd/inic/IC4%20anais/IC4-25.pdf
KAPLAN H, GAT A. Clinical and histopathological results following TriPollar radiofrequency skin
treatments. J Cosmet Laser Ther. 2009 Jun;11(2):78-84