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Aula 1

Reiki: O que é e suas sustentações no modelo


biofotônico

O que é o Reiki
O termo Reiki é utilizado no Ocidente para representar um método
terapêutico, mas Mikao Usui, canalizador do Reiki, não o chamava assim. Na
verdade ele falava em “Usui Do”, para denominar “O Caminho de Usui”. Seus
tratamentos eram conhecidos como Usui Teate, cuja tradução significa “Terapia
Usui com o emprego das mãos”.

Vamos aqui definir Reiki, grosso modo, como um método de canalização e


transformação energética, cujo termo é composto por: duas expressões:

● Rei: significa universal e refere-se a energia cósmica que existe permeia


todas as coisas e circunda tudo o que existe;

● Ki que é a energia vital individual que flui em todos os organismos e os


mantém.

Desta forma, podemos derivar que Reiki refere-se ao processo através do qual
estes dois níveis de energia se encontram através de alguém que atua como
sintonizador,

Neste processo, a energia então é captada, modificada e potencializada,


transmutando aquelas mais densas e nocivas em mais leves, revitalizadoras e
benéficas.

Considera-se então que:

● Todas as coisas tem um campo de energia à sua volta ( aura ), como se


fosse a luz da chama de uma vela, não existindo espaço vazio sem
campos de energia.
● Pelo simples fato de estarmos vivos, estamos trocando energia,
influenciando e sendo influenciado pelo ambiente externo e interno.
Neste sentido, o Reiki, modernamente, faz parte do que chamamos de
Medicina Vibracional, o modelo de medicina que assume que energia e matéria
são intercambiáveis entre si ( E=mc2 ).

Quando movemos nossas mãos sobre o corpo de um receptor, removemos


íons positivos. Um íon positivo se forma quando um átomo por algum motivo,
perde elétron. Íons positivos são nocivos à nossa saúde, gerando irritabilidade,
dores, sensações de letargia. Por outro lado, nos locais próximos a quedas
d´água ou montanhosos onde as pessoas dizem se sentir bem, há
predominância de íons negativos.

Mais recentemente, este modelo tem sido reforçado pelas pesquisas


biofotônicas.

O Modelo Biofotônico
A Física Clássica trabalha com o domínio da partícula e para ela, tempo e
espaço são imutáveis e não dependem da influência da matéria. Existem por si.

Einstein com a teoria da relatividade demonstrou que não… Matéria deforma o


tecido espaço-tempo, ou seja, a luz faz curva, se move em ondas.

Quando falamos em ondas e não em partículas, saímos da Física Clássica e


entramos no domínio da Física Quântica, “inaugurada” com a experiência da
dupla-fenda.

Nosso cérebro, em algum momento do seu processo evolucionário, adquiriu a


capacidade de fazer a superposição de estados quânticos e escolher, dentre as
inúmeras probabilidades, aquela que ele prefere colapsar através da
observação ( experiência da dupla fenda ).

Dr. Miguel Nicholelis, um cientista brasileiro de renome internacional, nos


ensina que nosso cérebro é como um simulador que brinca com cenários, em
estados de meditação ou no sono. Ele analisa cenários e a relação
custo-benefício de potenciais reações, inclusive em decisões morais.

Lembra a cena do Dr. Estranho analisando possibilidades no filme “Ultimato”.


O conceito de biofóton
O que são Biofótons ?

Biofóton é o termo usado para definir a quantidade de luz gerada e emitida


por qualquer sistema vivo, ( plantas, animais, humanos, aquáticos ou
terrestres ) ao processar informações. Esta luz está dentro do espectro visível (
vermelho ao violeta ) no entanto, com uma visibilidade 1.000 vezes menor do
que a sensibilidade do nosso olho nu.

Embora não seja visível para nós, essas partículas de luz ( ou ondas,
dependendo de como medimos ) são detectáveis através de instrumentação
moderna sofisticada.

Um pouco de história

A emissão de fótons nos seres vivos foi descoberta em 1923 por um cientista
Russo, Alexander Gurwitsch, que verificou a existência de uma emissão de
fótons da raiz de cebola na banda do ultravioleta, e deu o nome de radiação
mitótica ( estava relacionada com uma organela existente na célula chamada
mitocôndria ).

Naquele tempo, era bastante difícil realizar trabalho experimental nesta área
devido ao fato de não haver dispositivos próprios para a contagem de fótons.

Após a II Guerra Mundial, isso mudou….

A partir daí, e principalmente ao final dos anos 1970, realizaram-se vários


trabalhos de investigação nesta área, especialmente na Rússia e também na
Polónia.

Durante este período, no “Mundo Ocidental” este tipo de fenômeno não foi
divulgado e como tal, foi muito pouco estudado, com a excepção de alguns
grupos de pessoas como “independentes”: Inaba (Japão), Boveris (EUA) e
Qiuckenden (Austrália).

Um nome super importante da ciência neste campo de estudo é o Biofísico


alemão Dr. Fritz-Albert Popp.

Ele descobriu que os biofótons são a via principal de comunicação e


integração nos organismos vivos.
Estima-se que em cada célula do nosso organismo, 100 mil reações químicas
ocorram por segundo !!!

Como podem essas 100 mil reações ocorrerem simultaneamente em 100


trilhões de células a cada segundo sem erro ???

Uma vez que os biofótons são pacotes de ondas de luz emanadas por seres
vivos, e luz carrega informação na velocidade da luz ( rs…. ) então…poderia
explicar a incompreensível complexidade do Ser.

Já se sabe e está demonstrado que neurônios emitem luz e que neurônios se


comunicam através de processos elétricos, bioquímicos e biofotônicos.

As linhas de pesquisa são várias para entender como isso funciona (


decaimento do elétron, bainhas de mielina, metabolismo do oxigênio, etc… )

Questionamentos cabem aqui e têm sido feitos por cientistas:

● será que a comunicação por biofótons é local-dependente ou é


holográfica e não-local ?

● se biofótons dependem de oxigênio, então processos de meditação e


respiração estão associados a quantidade de biofótons emitida ?

Dr. Popp traz a consciência para o processo de autorregulação biofotônica.

Além disso, ele considera que o DNA é o grande emissor biofotônico, já que
toda interação celular tem no DNA o grande maestro informacional:

90 % dos biofótons são emitidos do DNA, responsável pela informação


genética, do núcleo celular.

Experimentos realizados recentemente na Alemanha, Japão, Polônia e China


possibilitam a conclusão de que a variável estrutura espiral do DNA possui não
somente a habilidade de armazenamento, como também de emissão de luz.

Como os biofótons trafegam é outra questão inquietante.


A emissão de biofótons depende de interação quântica coerente ( entrar em
fase ) e isto depende da rotação dos spins nos átomos das células nucleares
que estruturam o neurônio.

Mas é algo que nosso organismo sabe fazer, assim como todos os organismos
vivos da Terra.

Uma luz coerente é como o feixe de lazer, super preciso.

Interessante é que a coerência na rotação de spins depende de contato inicial


de alguma forma, embora a mútua influência seja não-local: emaranhamento
quântico.

Se considerarmos que a origem de todas as nossas células está em uma única,


então, o emaranhamento já é uma condição dada !

Biofótons, microtúbulos e superradiância

Além de demonstrar que o corpo humano emite fótons , demonstrou também


que esses biofótons são capazes de ser transmitidos através dos tecidos
humanos por meio de um processo denominado superradiância, no qual não
ocorre nenhuma perda de energia ou informação.

Dr. Francisco Di Biase, nos ensina o que vem abaixo.

“Sabemos que os microtúbulos estudados por Hameroff e Penrose, são


excepcionais condutores de pulsos de energia. Hameroff descobriu ainda que
existe um elevado grau de coerência quântica entre microtubulos vizinhos, e
que eles poderiam funcionar como “dutos de luz” e “guias de ondas” para os
fótons, enviando essas ondas de uma célula a outra através do cérebro sem
perda de energia, exatamente como na superradiância. Este processo poderia
organizar ou informar moléculas e agir sobre as moléculas dos sistemas do
organismo humano de modo a energizá-los !”

Cientistas da McGill University desenvolveram uma teoria sobre a consciência


na qual os microtubulos e os dendritos podem ser vistos como a internet do
corpo humano.
Por meio desse processamento quântico cada neurônio poderia fazer login e
ao mesmo tempo falar com outros neurônios simultaneamente, de modo
não-local, criando uma coerência global das ondas por todo o cérebro, gerando
o processo de superradiância.

Os fótons poderiam assim ser transmitidos ao longo dos microtúbulos como se


fossem transparentes, por um processo físico conhecido como transparência
auto-induzida, comunicando-se com todos os outros fótons do nosso corpo de
modo instantâneo e não-local. Isso geraria uma cooperação coletiva das
partículas subatômicas nos microtúbulos, que seria distribuída por todo o
sistema nervoso e provavelmente por todas as células do nosso corpo.

Este processo poderia explicar a unidade de pensamentos e da consciência, e o


processamento instantâneo do nosso cérebro.

Os físicos italianos, Del Giudice and Preparata demonstraram que as moléculas


de água no cérebro são campos de energia coerentes e se estendem até três
nanometros, ou mais, para fora do citoesqueleto (microtúbulos), o que nos
leva a pensar que a água no interior dos microtúbulos possam estar
ordenadas. Estes autores demonstraram que essa focalização e coerência de
ondas pode produzir feixes de 15 nanômetros de diâmetros que é
precisamente o diâmetro interno dos microtúbulos.

Jibu e Hameroff chegaram à mesma conclusão demonstrando que os


diâmetros internos de 15 nanômetros dos microtúbulos são perfeitos para
guiar a luz, de modo livre, sem perdas termais.

Esses experimentos nos permitem propor uma conclusão paradigmática,


herética mesmo:

de que a consciência é um fenômeno global ocorrendo em todo o organismo, e


não somente no cérebro, através do mecanismo quantico biofotônico.

Seja qual for o mecanismo de recepção no cérebro, este mecanismo está por
todo o cérebro, organizando-se holograficamente, acessando o que se
denomina Campo Holoinformacional Universal.

Nosso Cérebro é um complexo e magnífico conversor onda-partícula.


A interação cérebro-universo tem que ser obrigatoriamente uma conexão
não-local:

os padrões dinâmicos quânticos cerebrais com suas redes neurais e campos


holográficos são parte ativa do campo informacional quântico-holográfico
cósmico, gerando uma interconexão informacional simultaneamente não-local
(quântico-holística), e local (mecanicística-newtoniana).

Para que esta conexão cérebro-universo possa se processar, é necessário


aquietarmos nosso cérebro, sincronizando o funcionamento dos hemisférios
cerebrais, e permitindo que o modo de tratamento holográfico da informação
neuronal se otimize.

Isto se consegue facilmente por meio das práticas de meditação, relaxamento


e oração que comprovadamente sincronizam as ondas elétricas dos
hemisférios cerebrais, e otimizam o tratamento holográfico da informação
cortical, gerando um estado ampliado de consciência.

As descrições das comprovações eletroencefalográficas e clínicas, com a


respectiva bibliografia desse fenômeno foram colocadas no livro do Dr Di Biasi
“O Homem Holístico, a unidade mente-natureza”.

Francisco Di Biasi é Honorary Professor da Albert Schweitzer International


University da Suíça. Professor de Pós-Graduação em Psicologia Transpessoal e
Ciências Holísticas no Centro Universitário Geraldo Di Biase-UGB, Volta
Redonda, e Barra do Piraí, Rio. Neurocirurgião e Neurologista da Santa Casa, e
Diretor Médico do Centro de Imagem Computadorizada- CICOM, RJ. Clínica
privada na Clínica Di Biase, com staff transdisciplinar unindo a Medicina à
Filosofia e Psicologia Orientais. Único brasileiro laureado com a Albert
Schweitzer Science and Peace Medal pela Albert Schweitzer International
University, Suíça. Medalha Noetica of Consciousness and Brain Research, pelo
Noetic Advanced Studies Institute, Califórnia, USA, em reconhecimento pela
criação da Teoria Holoinformacional da Consciência.
Referências:

De Carli, Johnny - Reiki: amor, saúde e transformação; Madras, 2009

De Carli, Johnny - Reiki Apostilas Oficiais; Isis,2013

Gerber, Richard - Vibrational Medicine for the 21st Century; Harper Collins Inc,
2000

Links consultados

https://go.gale.com/ps/i.do?id=GALE%7CA501599034&sid=googleScholar&v=2.1
&it=r&linkaccess=abs&issn=18329101&p=AONE&sw=w&userGroupName=anon
%7E2f5343f4

https://journals.sagepub.com/doi/pdf/10.2203/dose-response.14-002.Sanders

https://journals.sagepub.com/doi/full/10.2203/dose-response.14-002.Sanders

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/29293442/

https://www.nature.com/articles/nature05678

http://www.esalq.usp.br/lepse/imgs/conteudo_thumb/O-que-s-o-Biof-tons--O-q
ue---um-F-ton.pdf

https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/65820078/BIOFOTONS_E_CRITICIDADE_A
UTO_ORGANIZADA-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1650740950&Signature=RK
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