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ÓPTICA

FÍSICA/GEOMÉTRICA
Aula 3/3
FÍSICA
É um termo com origem no Grego “physis”
que significa “natureza”.
É a ciência que estuda as leis que regem os
fenômenos naturais suscetíveis de serem
examinados pela observação e experimentação,
procurando enquadrá-los em esquemas lógicos.
Óptica Física
Física: A ciência que estuda a natureza

Óptica Física: Estuda os fenômenos relacionados


com a luz.
O QUE É LUZ?
A luz é uma onda eletromagnética, cujo
comprimento dessa onda se inclui num
determinado intervalo dentro do qual o
olho humano
é sensível a ela.
FUNDAMENTOS DE ÓPTICA FÍSICA
LUZ
Segundo Fuke et al (1998), fisicamente a luz é uma forma de
energia radiante que se propaga por meio de ondas
eletromagnéticas.

É o agente físico responsável pela produção da


sensação visual.
Existem duas
teorias que
definem a luz

VOCÊ SABE O QUE É UMA TEORIA?


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• Teoria científica é o conjunto de conhecimentos que procura
explicar, com alto grau de exatidão, fenômenos abrangentes da
natureza,

ou seja,

é diferente do significado da palavra "teoria" utilizada no dia a dia,


no senso comum, quando dizemos que algo “é apenas uma
teoria”, no sentido de que é uma mera especulação.

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O método científico engloba:
• observação de um fato;

• elaboração de uma “pergunta” acerca desse fato, com


base em uma teoria que precisa ser explicada;
• e formulação de uma hipótese, consistindo em
possíveis respostas testáveis para esta pergunta.
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/a-metodologia-cientifica.htm

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TEORIA CORPUSCULAR

TEORIA ONDULATÓRIA

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TEORIA
CORPUSCULAR

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A Teoria Corpuscular da Luz de Newton (1704)
propõe que a luz é composta de partículas
materiais às quais Isaac Newton chamou
corpúsculos.

Essas partículas são lançadas em linha reta e em


alta velocidade pelas diferentes fontes de luz (o sol,
uma vela, etc.).

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A teoria corpuscular foi uma das primeiras tentativas
científicas de entender a natureza da luz.

Embora tenha sido inicialmente apresentada por Pierre


Gassendi, foi Newton quem mais tarde desenvolveu e
propôs a teoria da luz corpuscular, em meados do século
XVII.

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A grande base de sustentação da teoria formulada por Newton
estava, justamente, no prestígio que conquistou perante a
sociedade científica de sua época e de gerações de cientistas
depois dele.

Além disso, através do modelo corpuscular sobre a natureza da luz,


Newton conseguia explicar fenômenos físicos como a reflexão e a
refração, já conhecidos na época.

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A obra de Isaac Newton é considerada uma das mais belas
formulações científicas já elaboradas pelo homem e,
certamente, o modelo corpuscular foi sustentado devido a
este enorme prestígio conquistado.
No entanto, não só fama e prestígio conquistou Newton.
Houve ferrenhos debates científicos, discussões envolvendo
Newton e sua teoria corpuscular, principalmente, com seu
maior desafeto: Robert Hooke.
Dessa relação cientificamente conturbada com Hooke nasceu
a discussão sobre a natureza da luz.
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A TEORIA CORPUSCULAR DE
NEWTON POSTULA QUE:

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✓A luz é composta de corpúsculos que formam um fluxo de
pequenas partículas;
✓Que cada fonte de luz como o sol, uma lâmpada ou uma vela
emite esses corpúsculos;
✓Que esses corpúsculos viajam em linha reta em todas as direções
possíveis;

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✓Que a velocidade com que esses corpúsculos viajam pode variar
dependendo do meio no qual eles são transmitidos;
✓Que a visão dos seres humanos é uma consequência do impacto
desses corpúsculos na retina;
✓Que as diferentes cores da luz são devidas à diferença no
tamanho dessas partículas;
✓Que essas partículas podem explicar os fenômenos de reflexão e
refração da luz.
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Com esse modelo foi possível encontrar explicações para
fenômenos típicos da luz como a Reflexão e a Refração. A natureza
dessas "partículas de luz", no entanto, não era bem explicada pela
teoria.

A questão era: como explicar os fenômenos da Difração e


Interferência utilizando-se do modelo corpuscular?

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Reflexão,
Refração,
Difração e
Interferência
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Para que haja a percepção da luz em diferentes objetos, é
necessário que aconteça uma série de modificações dos raios
devido a peculiaridade de certos fenômenos, por isso é
normal encontrar no comportamento da luz diversas
modificações quando em contato com o ambiente
REFLEXÃO

Fenômeno que consiste no fato em que a luz volta a se propagar


no meio de origem, após incidir sobre um objeto ou superfície.

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REFLEXÃO

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REFRAÇÃO

A refração da luz é um fenômeno que ocorre quando a luz sofre


mudança do meio de propagação, ou seja, do meio de incidência
para o meio de refração, onde há variação de velocidade da
propagação.

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• Muito utilizado em óptica, é o fenômeno que possibilita a mudança de
direção da luz de um meio em relação a outro, ou seja, a luz se propaga no
ar, quando ela chega a outro meio ela muda o meio de propagação e muda
de comportamento, sofrendo desvio.

• Isso acontece devido a diferença da velocidade do ar em relação a


velocidade outro meio (no caso da foto, a água), isso resulta em um desvio.
REFRAÇÃO

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REFRAÇÃO

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DIFRAÇÃO
É a propriedade que as ondas têm de
contornar obstáculos ou passar por um orifício
quando são parcialmente interrompidas por
ele.

Como em um eclipse ou em um
corredor totalmente escuro e no final
uma porta fechada, se o ambiente
estiver com a luz no seu interior,
percebemos a luz no ambiente.
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INTERFERÊNCIA

O fenômeno da interferência acontece sempre que duas ondas de


qualquer natureza encontram-se. Essa ocorrência pode ser
classificada como destrutiva ou construtiva.

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INTERFERÊNCIA

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INTERFERÊNCIA

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Por mais que se tentasse, a teoria corpuscular da luz
não explicava a difração, ou seja, a difração não se
enquadrava no modelo corpuscular defendido por
Newton.

Então, a teoria ondulatória ganhou forças e adeptos


na época.

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TEORIA
ONDULATÓRIA

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A teoria ondulatória afirma que a luz é
uma onda, assim como o som também
é uma onda.

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Ah, tá bom...

E o que é “onda”?
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As ondas são perturbações que se propagam
pelo espaço sem transporte de matéria,
apenas de energia.

O elemento que provoca uma onda é


denominado fonte.

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Quanto à natureza, existem dois
tipos de ondas:

MECÂNICA OU ELETROMAGNÉTICA
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- Onda Mecânica é aquela que só poderá se
propagar em meios materiais, ou seja, na água, no
ar, em um fio, tudo o que é material.

Exemplo: som

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- Onda Eletromagnética é aquela que se propaga em
meios materiais ou não, como o vácuo (não
material) ou a água (material).

Exemplo: luz solar

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Para caracterizar as ondas usamos as seguintes grandezas:

• Amplitude
• Comprimento de onda
• Velocidade
• Frequência
• Período

Vejamos cada uma delas:

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Amplitude: corresponde à altura da onda, marcada pela distância
entre o ponto de equilíbrio (repouso) da onda até a crista. Note
que a “crista” indica o ponto máximo da onda, enquanto o “vale”,
representa a ponto mínimo.

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Comprimento de onda: representado pela letra grega lambda (λ), é
a distância entre dois vales ou duas cristas sucessivas.

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Velocidade: representado pela
letra (v), a velocidade de uma
onda depende do meio em que
ela está se propagando.

Assim, quando uma onda muda


seu meio de propagação, a sua
velocidade pode mudar.

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Frequência: representada pela letra (f), no sistema internacional a
frequência é medida em hertz (Hz) e corresponde ao número de
oscilações da onda em determinado intervalo de tempo. A
frequência de uma onda não depende do meio de propagação,
apenas da frequência da fonte que produziu a onda.

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Período: representado pela letra (T), o período corresponde ao
tempo de um comprimento de onda. No sistema internacional, a
unidade de medida do período é segundos (s).

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São 7 os tipos de ondas eletromagnéticas:
✓ondas de rádio
✓micro-ondas
✓infravermelho
✓LUZ VISÍVEL
✓ultravioleta
✓raios x e
✓raios gama.

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O que determina a sua classificação é a frequência e a oscilação
com que as ondas são emitidas e também o seu comprimento.

Quanto mais alta a frequência, menor o comprimento de uma


onda.

OBSERVE:
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Então,
retornemos à
TEORIA
ONDULATÓRIA

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Este modelo (teoria ondulatória) teve como base de
sustentação o Experimento de Thomas Young (1773 –
1829), também conhecido como Experimento da Fenda
Dupla, realizado em 1801, que envolvia os fenômenos da
difração e interferência da luz.

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EXPERIMENTO
DA FENDA
DUPLA DE
YOUNG

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EXPERIMENTO
DA FENDA
DUPLA DE
YOUNG

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Com o tempo a teoria ondulatória foi consolidada e,
posteriormente, descobriu-se que a luz era uma onda de natureza
eletromagnética que vibrava transversalmente em relação à sua
propagação.

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ONDA ELETROMAGNÉTICA

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Portanto, segundo a teoria ondulatória, a luz é uma onda de
origem eletromagnética que se propaga em qualquer meio,
inclusive no vácuo.

Neste modelo (teoria), a luz sofre reflexão e refração.

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Atualmente, com o desenvolvimento da Mecânica Quântica, a
interpretação adotada pela Física para explicar a natureza da luz é
a da dualidade onda-partícula.

Por essa interpretação as partículas em geral (prótons, elétrons,


nêutrons, etc.) e a luz não são nem partículas nem ondas. Elas são
uma terceira coisa que ora exibe o comportamento de uma
partícula ora de uma onda.

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RESUMINDO:
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A luz, e as outras partículas, se comportam como onda quando
estão trafegando pelo espaço e como partícula quando interagem
com a matéria.
Assim a luz, que, de partícula se tornou uma onda e daí uma
terceira coisa que ainda não está inteiramente explicada, acabou
por revelar um nova interpretação para todo tipo de partícula
existente na natureza.

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SÓ COMEÇANDO...

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ESPECTRO
DA LUZ
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Antes do espectro da
luz, vejamos o
espectro
eletromagnético:
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O espectro eletromagnético é a distribuição das ondas
eletromagnéticas, visíveis e não visíveis, de acordo com
a frequência e o comprimento de onda característico de cada
radiação.

Estendem-se das ondas de rádio aos raios gama.


As ondas eletromagnéticas são aquelas que se propagam
independentemente da presença de um meio material e
possuem velocidade máxima, referente à propagação no vácuo,
de 300.000 km/s.

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Ondas de rádio
As ondas de rádio são largamente utilizadas nas tecnologias
de telecomunicações. As ondas de rádio têm os maiores
comprimentos de onda do espectro eletromagnético, estendendo-
se entre 1 mm (10-3 m) até 100 km.

Esse tipo de onda é usado para transmitir sinais de televisão, rádio,


celular, internet e GPS.

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Micro-ondas
As micro-ondas são ondas eletromagnéticas cujos comprimentos de onda
estendem-se entre 1 m e 1 mm. Dessa forma, as micro-ondas encontram-se
dentro do intervalo das ondas de rádio. Apesar disso, apresentam frequências
um pouco maiores que as ondas de rádio e são usadas
em aplicações diferentes.

Os principais usos tecnológicos das micro-ondas são as redes sem fio


(roteadores wi-fi), radares, comunicação com satélites, observações
astronômicas, aquecimento de alimentos, entre outros.

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Infravermelho
O infravermelho é uma onda eletromagnética de frequência menor que
a luz visível (300 GHz a 430 Thz) e, portanto, invisível ao olho humano.

Além de poder ser utilizado para aquecer, o infravermelho é utilizado


para cocção de alimentos, para o aquecimento de ambientes, para a
produção de sistemas de detecção de presença e movimento, sensores
de estacionamento, controles remotos e câmeras de visão térmica.

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Ultravioleta
A radiação ultravioleta corresponde ao conjunto de frequência de
ondas eletromagnéticas que são maiores que as frequências da luz
visível e menores que as frequências dos raios-X.

Esse tipo de radiação tem três subdivisões que não são exatas:
ultravioleta próximo (380 nm a 200 nm), ultravioleta distante (200
nm a 10 nm) e ultravioleta extremo (1 a 31 nm).

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Os raios ultravioleta também podem ser subdivididos em raios:

UV-A (320-400 nm) - envelhecimento precoce da pele e também


podem causar câncer
UV-B (280-320 nm) - vermelhidão e a sensação de ardência,
queimaduras e câncer de pele
UV-C(1-280 nm) - é toda absorvida pela atmosfera terrestre
Tal classificação diz respeito às formas de interação dessas frequências
de ultravioleta com os organismos vivos e com o meio ambiente.

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AÇÃO DA UV-A E UV-B NA PELE

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Apesar de todas serem produzidas pelo Sol, 99% da
radiação ultravioleta que chega à superfície da Terra
é do tipo UV-A.

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A radiação UV-B, no entanto, apesar de menos
presente, é a principal responsável pelos danos
causados à pele humana, como queimaduras e
danos às moléculas de DNA das células epiteliais.

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O UV-C, por sua vez, é o ultravioleta de maior frequência, capaz de
destruir micro-organismos e esterilizar objetos.

TODA A RADIAÇÃO UV-C PRODUZIDA PELO SOL


É ABSORVIDA PELA ATMOSFERA TERRESTRE.

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RAIOS ULTRAVIOLETA

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Raios X
Os raios X são uma forma de radiação eletromagnética de
frequência mais alta que o ultravioleta, no entanto, sua frequência
é inferior à frequência característica dos raios gama.

Os raios X têm grande capacidade de penetração e são absorvidos


pelos ossos humanos, por essa razão, esse tipo de radiação é
largamente utilizado para a realização de exames de imagem, como
a radiografia e a tomografia.

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Raios gama
Os raios gama são uma forma de radiação eletromagnética de alta
frequência e são capazes de atravessar obstáculos como paredes de
concreto com relativa facilidade.
Além disso, é uma radiação altamente capaz de causar danos
irreversíveis a diversos tecidos.
Apesar de seus perigos, a radiação gama é largamente usada na
medicina nuclear, para o tratamento do câncer e também em cirurgias
complexas, como na remoção de tumores intracranianos.

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LUZ VISÍVEL

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O intervalo do espectro eletromagnético que pode
ser visto pelo olho humano é conhecido como luz
visível, cujo comprimento de onda estende-se entre
400 nm e 700 nm.

Portanto, todas as imagens que vemos tratam-se da


interpretação que o cérebro produz das ondas
eletromagnéticas que forem emitidas ou refletidas
pelos corpos ao redor de nós.
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O olho humano é capaz
de perceber essas
frequências de luz
graças a dois tipos
especiais de células que
revestem o fundo do
olho:

OS CONES E OS BASTONETES

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Os cones e os bastonetes são células fotorreceptoras, isto é, são
capazes de perceber sinais luminosos.
Os bastonetes são responsáveis pela percepção de movimento e
pela formação de imagens em preto e branco (como quando
tentamos enxergar no escuro);
Os cones nos proporcionam a visão em cores.
Existem três tipos de cones no olho humano e cada um deles é
capaz de perceber uma das seguintes cores: vermelho, verde ou
azul.

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Para a Física, portanto, as cores que enxergamos não passam de
fenômenos fisiológicos que dependem da captação de luz e da sua
interpretação pelo cérebro.
Além disso, a proporção entre cada uma das frequências de
vermelho, verde e azul é capaz de produzir todos os tons que
conhecemos.
Quando emitidas juntas, essas três cores produzem a luz branca,
que não se trata de uma cor, mas de uma superposição das
frequências visíveis.

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Para cada cor temos uma determinada frequência e comprimento
de onda que a distingue das demais.

Por exemplo:
✓a luz vermelha é uma luz de menor frequência e
consequentemente menor energia;

✓o violeta é uma luz de maior frequência e com maior energia.

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Tabela que ilustra cada
faixa de comprimento de
onda para as faixas de luz
visíveis:

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CONCEITOS
BÁSICOS
DA LUZ
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Raios de luz
São a representação geométrica da trajetória da luz, indicando sua
direção e o sentido da sua propagação.

Representa-se um raio de luz por um segmento de reta orientado


no sentido da propagação.

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Feixe de luz
É um conjunto de infinitos raios de luz.

Um feixe luminoso pode ser:

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Cônico convergente

Os raios de luz convergem para um ponto

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Cônico divergente

Os raios de luz divergem a partir de um ponto

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Cilíndrico paralelo

Os raios de luz são paralelos entre si

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Fontes de luz
Tudo o que pode ser detectado por nossos olhos, e por outros
instrumentos de fixação de imagens como câmeras fotográficas, é
a luz de corpos luminosos que é refletida de forma difusa pelos
corpos que nos cercam.
Fonte de luz são todos os corpos dos quais se podem receber luz,
podendo ser fontes primárias ou secundárias.

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FONTES PRIMÁRIAS: Também chamadas de corpos luminosos, são
corpos que emitem luz própria, como por exemplo, o Sol, as
estrelas, a chama de uma vela, uma lâmpada acesa

FONTES SECUNDÁRIAS: Também chamadas de corpos iluminados,


são os corpos que enviam a luz que recebem de outras fontes,
como por exemplo, a Lua, os planetas, as nuvens, os objetos
visíveis que não têm luz própria.

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MEIOS DE
PROPAGAÇÃO
DA LUZ
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Os diferentes meios materiais comportam-se de forma
diferente ao serem atravessados pelos raios de luz.

Meio é qualquer porção de espaço. Podem ser


classificados em:
✓Meios transparentes
✓Meios translúcidos
✓Meios opacos
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Meio transparente
É um meio que permite a propagação regular da luz, ou seja, o
observador vê um objeto com nitidez através do meio.
Permite que se veja através dele porque os raios de luz seguem
trajetórias regulares.

Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, etc...

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Meio translúcido
É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular
da luz, ou seja, o observador vê o objeto através do meio, mas sem
nitidez, pelo fato de a luz seguir trajetórias irregulares.

Exemplo: neblina, vapor d’água, vidro trabalhado.

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Meio opaco
Não permite a propagação da luz.

Exemplo: porta, mesa, pessoas, etc.

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www.filadelfia.com.br

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