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ÓPTICA
Óptica é a parte da Física que estuda a luz e os fenômenos luminosos. Seu desenvolvimento se deu
a partir da publicação da Teoria Corpuscular da Luz, por Isaac Newton, teoria que admitia que a luz era
formada por um feixe de partículas.
A Luz é uma onda eletromagnética e sua velocidade no vácuo é de aproximadamente 3,0 x 105 km/s.
A óptica é dividida em:
Óptica Física: Estuda a compreensão da natureza física da luz e fenômenos como interferência,
polarização, difração, dispersão entre outros.
A NATUREZA DA LUZ
Na Antiguidade alguns filósofos gregos acreditavam que a luz era formada por pequenas partículas,
as quais se propagavam em linha reta e com alta velocidade. Essas idéias permaneceram imutáveis por muito
tempo até que, por volta do ano de 1500, Leonardo da Vinci percebeu a semelhança entre a reflexão da luz e o
fenômeno do eco e levantou a hipótese de que a luz era um movimento ondulatório. Na busca pela definição
sobre a natureza da luz surgiram, no século XVII, duas correntes de pensamento científico: a teoria corpuscular
da luz, que era defendida por Newton; e o modelo ondulatório da luz, que era defendido por Christian
Huyghens. Segundo Isaac, a luz era formada por partículas; já Huyghens defendia a hipótese de que a luz era
uma onda. Essas duas correntes provocaram intensas polêmicas entre os cientistas da época, fato esse que
marcou a história da física. No entanto, o conhecimento sobre a verdadeira natureza da luz só foi descoberto
no século XIX, após a morte dos defensores dessas teorias.
Newton tentou justificar sua teoria afirmando que a luz se comportava como pequenas esferas, as
quais colidiam elasticamente com uma superfície lisa, sendo refletida de modo que o ângulo de incidência
fosse igual ao ângulo de refração. Assim, segundo o fenômeno da reflexão, Newton considerava a luz como
sendo constituída por um conjunto de partículas que se refletem elasticamente sobre uma superfície.
Modelo ondulatório
O modelo ondulatório proposto e defendido por Huyghens dizia que a luz era uma onda e ela
explicava de forma significativa a reflexão e a refração da luz. Como sabemos, qualquer onda se reflete e
refrata de acordo com as leis da reflexão e da refração dos feixes luminosos. Observações sobre esses
fenômenos levaram os cientistas a favorecer o modelo ondulatório proposto por Huyghens, pois a teoria de
Newton não se verificava na prática.
FONTES DE LUZ
São representados pelos corpos que emitem luz própria, como o Sol, o filamento de uma lâmpada
acesa, a chama de uma vela ou uma barra de ferro incandescente, por exemplo. Em geral ocorrem reações em
cada um desses elementos que transformam um tipo de energia em energia luminosa.
São os corpos que recebem a luz de outras fontes e enviam de volta uma fração dessa luz. Podemos
citar como exemplo de fontes secundárias os planetas, os satélites naturais e artificiais e maioria dos copos
que nos cercam, como carros, casas, mesas, lápis etc.
Fontes pontuais
Fontes extensas
PROPAGAÇÃO DA LUZ
Raio de luz
No caso do feixe convergente, todos os raios de luz do feixe se propagam em direção a um ponto.
Isso ocorre, por exemplo, com um feixe de luz que atravessa uma lente de aumento.
Velocidade da luz
Apesar de ser muito rápida a luz tem uma velocidade finita. Essa velocidade de propagação no vácuo
é de cerca de 300 000 km/s ou 3 . 108 m/s. Para se ter uma idéia desse valor, basta fazermos a relação de que
em apenas 1 s a luz percorre a distância de 300 000 km. Na Física a velocidade da luz é simbolizada pela letra
c e vale exatos 299 792,458 km/s.
Pelo fato de ser muito rápida, a luz é utilizada para medir grandes distâncias determinando o espaço
percorrido por ela em certo tempo. Defini-se anos-luz como uma unidade de medida de comprimento, usada
principalmente na medição de distâncias astronômicas, que corresponde à distância percorrida pela luz no
vácuo, em um ano.
MEIOS FÍSICOS
Meio transparente
Meio translúcido
Prof. Thiago Miranda o-mundo-da-fisica.blogspot.com
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Meios opacos
B – Princípio da independência dos raios de luz: Um raio de luz não interfere no percurso do
outro. Vários observadores em uma sala enxergam nitidamente os objetos ali existentes.
C – Princípio da reversibilidade dos raios de luz: O caminho descrito por um raio de luz é
independente do sentido de propagação, ou seja, em determinado meio, se a luz faz determinado percurso, ela
é capaz de fazer o mesmo percurso em sentido contrário.
FENÔMENOS ÓPTICOS
Quando um feixe de luz se propaga em determinado meio e atinge uma superfície de separação com
outro meio, ocorrem os seguintes fenômenos: reflexão, refração, absorção e dispersão. Quando estudamos
um dos fenômenos, consideramos que ele ocorre isoladamente, mas de fato os três estão sempre presentes
na interação entre a luz e um corpo (ou meio).
A - Reflexão da luz
Reflexão difusa: ocorre quando um feixe de luz incide numa superfície e volta de forma irregular, ou
seja, propaga-se em todas as direções.
A cor de um corpo
A reflexão difusa da luz permite entender por que, aos nossos olhos, os corpos apresentam cores
diferentes. Podemos dizer que a cor de um corpo, vista pelo olho humano, é determinada pela luz difundida por
ele quando iluminado.
A luz branca do Sol apresenta um espectro de cores determinadas por uma freqüência da luz bem
definida. Um objeto branco, ao ser iluminado pela luz branca, reflete (difunde) todas as cores, causando a
impressão de um corpo branco. Um objeto preto, ao ser iluminado, absorve todas as cores, causando a
impressão de um corpo preto.
A rigor identificamos um corpo verde, e aí cabe dizer que os pigmentos não possuem cores precisas,
é possível que ele reflita em pequenas quantidades outras cores, porém, a cor predominante é sempre o verde.
B – Refração da luz
A refração da luz ocorre quando a luz incide numa superfície que separa dois meios transparentes e,
atravessando-a, propaga-se no outro meio. Quando isso acontece, a luz pode sofrer mudança na direção de
sua trajetória.
C – Absorção
D – Dispersão da luz