Você está na página 1de 29

Óptica e Reflexão da Luz

Óptica Geométrica

A óptica geométrica tem por objetivo o estudo


das propriedades da luz, isto é, como ela é
produzida, propagada, detectada e medida.
A óptica é dividida em duas partes:
• Geométrica – Estuda os fenômenos luminosos sem considerar
a natureza da luz. Essa parte estuda os fenômenos ópticos
baseados na concepção de raios luminosos, com suas
aplicações em lentes, espelhos, lunetas, telescópios,
projetores, prismas, etc.
• Física – Estuda os fenômenos luminosos cuja explicação
depende das teorias relativas à natureza da luz. A Óptica
Física estuda precisamente os fenômenos ópticos em que a
natureza da luz exerce papel predominante, como a
polarização, a difração, a interferência, os espectros,etc.
Luz
Denomina-se luz ao agente físico responsável
pelas sensações visuais. É a energia que se
propaga no espaço através de ondas
eletromagnéticas que impressionam nosso
órgão visual. Para representar graficamente
a luz em propagação, como por exemplo, a
emitida pela chama de uma vela, utilizamos a
noção de raio de luz.
Raio de luz e Feixe luminoso
• Raio de luz - é uma linha orientada que representa
graficamente a direção e o sentido de propagação da luz.
• Feixe luminoso - é um conjunto de raios luminosos que tem
origem na mesma fonte luminosa.
Meio homogêneo e
Meio isótropo
• Meio homogêneo - é aquele que apresenta
em todos os seus pontos as mesmas
propriedades físicas.
• Meio isótropo - Particularmente, em óptica,
podemos considerar como meio isótropo
aquele no qual a luz se propaga com a
mesma velocidade em todas as direções e
sentidos.
Luz
– Corpo Luminoso ou Fonte de Luz Primária: É aquela que
emite luz própria. Exemplo: o Sol, a chama de uma vela,
etc.
– Corpo Iluminado ou Fonte de Luz Secundária: É aquela
que reflete a luz recebida de outros corpos. Exemplo: a
Lua, objetos iluminados por uma lâmpada, pois passam a
receber luz e refleti-la, permitindo que sejam vistos.
– Fonte Puntual: É quando no fenômeno em estudo as
dimensões da fonte são desprezíveis.
– Fonte Extensa: É quando no fenômeno em estudo as
dimensões da fonte não são desprezíveis.
Luz
• Um meio transparente é aquele que permite a propagação da
luz através de si por distâncias consideráveis, isto é, permite a
visualização nítida dos objetos através deles. Exemplo: Água,
vidro, ar, etc.
• O meio translúcido é aquele que permite a propagação da luz
através de si, mas a espalha, de modo que os objetos vistos
através dele não podem ser identificados, isto é, não permite
a visualização nítida. Exemplo: Vidro fosco, papel de seda,
etc.
• O meio opaco é aquele que impede a propagação da luz
através de si, não permitindo a visualização dos objetos. Por
exemplo: madeira, concreto, etc.
Velocidade da Luz
A luz não necessita de meio material para se
propagar. Sua velocidade num meio material
depende do tipo de luz que se propaga, isto é, para
cada tipo de luz a velocidade de propagação num
meio material é diferente.
Velocidade da luz no ar: 299700km/s
Velocidade da luz no vácuo: 300000km/s
Costuma-se representar a velocidade da luz por”c” e,
para efeitos práticos, se utiliza o valor:
300000000m/s ou 3.108m/s.
Luz
Princípios da Óptica Geométrica

• Princípio da Propagação retilínea da luz


Nos meios transparentes, homogêneos e isótropos a luz se
propaga em linha reta.
• Princípio da independência dos raios luminosos
Quando dois raios de luz se cruzam, cada um segue o seu
caminho como se não tivesse havido o cruzamento.
• Princípio de reversibilidade dos raios luminosos
O trajeto de um raio luminoso não se modifica quando
permutamos as posições da fonte e do observador.
Câmara Escura
Colocando um corpo luminoso AB diante de um
orifício O de uma das faces de uma caixa de paredes
opacas, verifica-se que sobre a face oposta à do
orifício se forma uma imagem A’B’ invertida do corpo
luminoso. Este dispositivo é chamado de câmara
escura e demonstra a propagação retilínea da Luz.
Para se observar a imagem com facilidade, substitui-
se a face oposta à do orifício por uma folha de papel
vegetal sobre a qual se forma a imagem. Este
fenômeno é a base do princípio de funcionamento
das câmaras fotográficas.
Câmara Escura
Eclipses
É a formação de sombra
(região do espaço que
não recebe luz) e
penumbra (região do
espaço parcialmente
iluminada) envolvendo o
Sol, a Lua e a Terra. Pode
ser dividido em dois
casos:
• Eclipse Solar
• Eclipse Lunar
Eclipse
• Eclipse Solar - Se a
sombra e penumbra
da Lua
interceptarem a
superfície da Terra,
ele ocorrerá de
forma total ou
parcial, dependendo
do observador.
Eclipse Solar
Eclipse
• Eclipse Lunar – A
luz solar,
tangenciando a
Terra, determina
uma região de
sombra: a sombra
da Terra. Quando
a Lua penetra
nessa região, ela
deixa de ser vista
por um
observador na
Terra, ocorrendo o
eclipse lunar.
Eclipse Lunar
• Eclipse
2008-02-21
Eclipse Lunar
• Eclipse
2008-02-
21
Difusão e reflexão regular da LUZ
Considere um feixe de luz propagando-se num meio e
atingindo a superfície S. Se esse feixe de Luz retornar
para o meio em que está se propagando, dizemos
que a Luz sofreu reflexão. Reflexão é o retorno de um
feixe luminoso para o meio do qual é proveniente ao
atingir uma superfície.
Difusão da Luz
Considere um conjunto de raios luminosos iluminando um
corpo rugoso, isto é, cheio de saliências.

O corpo rugoso reflete os raios luminosos fazendo com que se


propaguem em várias direções. Esse fenômeno é chamado
reflexão irregular ou reflexão difusa, ou simplesmente,
difusão. Devido a reflexão difusa é que podemos ver
totalmente um corpo.
Exemplo: Se a Terra não tivesse atmosfera para difundir a luz
do Sol, o céu seria completamente preto.
Reflexão Regular
Quando um conjunto de raios incide em uma superfície
perfeitamente polida, notamos que os raios luminosos são
refletidos numa única direção. Esse fenômeno é chamado
de reflexão regular.

Exemplo: Os faróis e faroletes usam fontes de Luz de alta


intensidade e refletores regulares de alto polimento para
redirigirem os raios de luz na direção desejada.
Espelho
Toda a superfície polida que forma imagens
por reflexão regular e tem alto poder refletor
é chamada espelho. Os espelhos podem ser
planos ou esféricos.
Espelho Plano
Espelhos Esféricos
Espelhos Esféricos
Exemplo: Colher de
aço inoxidável
- O lado de fora da
colher funciona
como espelho
convexo.
- O lado de dentro da
colher funciona
como espelho
Luz
A COR DE UM CORPO POR REFLEXÃO
A luz branca, luz emitida pelo Sol ou por uma lâmpada
incandescente é constituída por uma infinidade de luzes
monocromáticas que podem ser divididas em sete cores
principais: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul, anil e
violeta. A cor que um corpo apresenta por reflexão é
determinada pelo tipo de luz que ele reflete difusamente.
Assim, por exemplo, um corpo ao ser iluminado pela luz
branca, se apresenta azul porque reflete difusamente a luz
azul e absorve as demais. Um corpo iluminado pela luz
branca se apresenta branco porque reflete difusamente luzes
de todas as cores. Um corpo negro absorve-as “totalmente”.
Luz
Luz
LEIS DE REFLEXÃO
1a Lei
• O raio incidente, o raio
refletido e a normal
estão sempre no
mesmo plano.
2a Lei
• O ângulo de incidência
é igual ao ângulo de
reflexão.
Saiba que é difícil encontrar um bom amigo,

como também é duro de abandoná-lo e impossível de esquecê-lo!

Você também pode gostar