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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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PROCEDIMENTO DE MOVIMENTAÇÃO E IÇAMENTO DE PR - C - 025
REV.
PESSOAS E CARGA (RIGGING)
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


EMISSÃO INICIAL E INCLUSÃO DE
REQUISITOS NOS PROJETOS DE
0 C APS JMT MB PP 11/09/12
FERROSOS, FERTILIZANTES, COBRE E
ENERGIA
REVISÃO DOS ITENS 6.0, 9.1, 9.2.1, 9.2.2,
1 C 9.3, 11.1, 11.3 E INCLUSÃO DOS ANEXOS MRM JMT MB WQ 05/11/14
E, F, G, H, I, J, K
REVISÃO DOS ITENS 2.0, 3.0, 6.0, 7.0,
2 C 9.2, 9.2.3, 10.1, 10.2, 11.1, 13.0 E FML TFL JR LA 25/09/17
EXCLUSÃO DO ANEXO A

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 4
2.0 APLICAÇÃO 4
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 4
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS 6
7.0 TRANSLAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE GUINDAR 7
7.1 CUIDADO COM EQUIPAMENTO EM MOVIMENTO 7
8.0 PRÉ-OPERAÇÃO 7
9.0 INSPEÇÕES 8
9.1 INSPEÇÃO DE ACEITAÇÃO 8
9.2 INSPEÇÃO DE PRÉ-OPERAÇÃO FREQUENTE E PERIÓDICA 8
9.3 INSPEÇÃO DE ACESSÓRIO DE IÇAMENTO 10
10.0 OPERAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE
CARGA 12
10.1 REQUISITOS GERAIS PARA GUINDASTE E GUINDASTE VEICULAR
ARTICULADO 12
10.2 DEFINIÇÃO E REQUISITOS MÍNIMOS PARA OPERAÇÃO DE IÇAMENTO 13
10.3 CUIDADO COM A CARGA 14
10.4 PLANO DE RIGGING 15
11.0 OPERAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE
PESSOAS 16
11.1 REQUISITOS GERAIS PARA IÇAMENTO DE PESSOAS 16
11.2 OPERAÇÃO EM CESTA AÉREA E ACOPLADA 17
11.3 OPERAÇÃO EM CESTO SUSPENSOS (GAIOLAS) 17

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12.0 CUIDADOS NO ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE 20


13.0 OCORRÊNCIA DE INCIDENTE 20
14.0 CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE 20
ANEXOS 21
ANEXO A - PREPARAÇÃO DE CÁLCULO/DESENHOS PARA PLANO DE RIGGING 21
ANEXO B - SINALIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE GUINDASTE 21
ANEXO C - ÁREA DE ISOLAMENTO 21
ANEXO D - LISTA DE VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO 21
ANEXO E - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA IÇAMENTO DE CESTOS SUSPENSOS 21
ANEXO F - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA ACEITAÇÃO/INSPEÇÃO MENSAL DE
EQUIPAMENTOS DE GUINDAR 21
ANEXO G - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA INSPEÇÃO PRÉ-OPERAÇÃO 21
ANEXO H - INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTO DE IÇAMENTO 21
ANEXO I - INVENTÁRIO DE ACESSÓRIOS DE EQUIPAMENTO DE GUINDAR 22
ANEXO J - FORMULÁRIO DE PLANEJAMENTO E AUTORIZAÇÃO DE IÇAMENTO DE
CESTO SUSPENSO 22

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer as diretrizes para inspeção, manutenção e realização das atividades envolvendo


operação de equipamentos de movimentação e içamento de pessoas e cargas, a fim de
garantir segurança e eficiência das mesmas.

2.0 APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os projetos.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos


PRO-023169 Gestão de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
PGS-003384 Gerenciamento de Incidente de SSMA
PTP-000812 Diretrizes para Permissão de Trabalho
PTP-000813 Procedimento para Requisitos de Atividades Críticas
PGS-003123 Diretrizes para gerenciamento de riscos de SSMA
PR-C-024 Procedimento para Qualificação e Responsabilidade de Equipe
de Rigging
PR-G-447 Procedimento de Gestão de S&S para Inspeções e Auditorias
PSG-000846 Análise de Riscos de Tarefa – ART

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste


documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.

 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas


NBR 7557 Guindaste de Pneus
NBR 8400 Cálculo de Equipamento para Levantamento e Movimentação de
Cargas – Procedimento

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NBR 10070 Ganchos – Hastes Forjados para Equipamentos de
Levantamento e Movimentação de Cargas – Dimensões e
Propriedades Mecânicas – Padronização
NBR 10084 Cálculo de estruturas suporte para equipamentos de
levantamento e movimentação de cargas - Procedimento
NBR 11436 Sinalização Manual para Movimentação de Carga por meio de
Equipamento Mecânico de Elevação - Procedimentos
NBR 11900-3 Extremidades de laços de cabo de aço - Especificação
NBR 13541-1 Linga de cabo de aço – Parte 1: Requisitos e Métodos de Ensaio
NBR 13541-2 Movimentação de Carga – Laços de Cabo de Aço – Utilização e
Inspeção
NBR 13545 Movimentação de cargas — Manilhas
NBR 14768 Guindaste Articulado Hidráulico – Requisitos
NBR ISO 2408 Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos
NBR ISO 4309 Equipamentos de movimentação de carga – Cabos de aço –
Cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte

 ANSI – American National Standards Institute

ANSI/ASME B 30.5 Mobile and Locomotive Cranes

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme portaria nº 3.214, de 08/06/1978, e suas atualizações, bem como o
atendimento integral aos requisitos de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser


encontradas no GU-E-400.

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6.0 CONSIDERAÇÕES GERAIS

O rigger, o supervisor de rigging, o operador de guindaste, o sinalizador e o auxiliar de


operação somente poderão exercer suas atividades mediante autorização da Vale e da
pessoa designada pela contratada, conforme PR-C-024.

A equipe de rigging deve:

 Realizar e manter atualizado inventário dos equipamentos de movimentação


de carga, conforme Anexo H, e de seus acessórios, Anexo I;
 Checar e conferir as condições do equipamento antes de iniciar a atividade,
e preencher a Lista de verificação de pré-operação, conforme Anexo G;
 Estacionar ou operar o equipamento distante de barrancos, lugares sujeito a
desmoronamento ou desabamento, e com risco de tombamento ou
soterramento;
 Inspecionar o caminho proposto e área de manobra do guindaste/guindauto.
Isolar com cerquite ou equivalente e sinalizar toda a área de movimentação
de carga, incluindo área de movimentação do contrapeso.

Todos os envolvidos devem utilizar EPI próprios e específicos.

Somente será permitido o uso de equipamentos de guindar que possuírem comandos


hidráulicos para acionamento das patolas.

Antes do patolamento, deve-se avaliar e certificar-se de que o local é apropriado para


suportar o peso do equipamento e da carga a ser movimentada. Em caso de dúvida, verificar
a resistência do solo, da laje, interferências de tubulações, galerias, rede elétrica aérea e
enterrada, entre outros, através de sondagens, verificação de projetos, cálculos estruturais
etc.

As patolas devem ser baixadas de maneira uniforme, por meio do acionamento hidráulico.
Devem-se posicionar, sob as sapatas do equipamento, pranchões de madeira de lei,
formando ângulo de 90º com o eixo de acionamento da patola, sobre o terreno
nivelado, de maneira que os pranchões formem uma área de pelo menos 03 (três) vezes
maior que a área da sapata.

Se forem usados mais de um pranchão de madeira por sapata, esses pranchões devem ser
fixados juntos por barras de aço, de maneira que não possam ser separados durante o
processo de patolamento.

Não será permitida a atividade de içamento ao escurecer e/ou no período noturno, salvo em
casos especiais em que a iluminação seja adequada, mediante a liberação do ponto focal de
rigging e da área de Segurança do Trabalho da Vale.

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Deve-se observar se podem ocorrer interferências com rede elétrica, rede subterrânea de
utilidades ou outros equipamentos mecânicos e, caso afirmativo, verificar se estão
energizadas ou em funcionamento, solicitar o desligamento da rede e realizar o
planejamento da movimentação de carga considerando essas variáveis.

A capacidade de carga e a velocidade máxima do guindaste devem ser identificadas em


locais visíveis do equipamento.

7.0 TRANSLAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE GUINDAR

O guindaste somente poderá ser transladado para a obra, ou de determinado local para
outro, com o acompanhamento de no mínimo (01) um batedor (dianteiro). Caso seja
acompanhado por (02) dois carros batedores, um deles deve assumir a posição dianteira, e
o outro deve assumir a posição traseira.

Deve-se definir a rota que será feita, calcular o tempo previsto de deslocamento e elaborar
rotograma. Posteriormente deve-se solicitar permissão aos órgãos competentes, quando
necessário.

Antes de iniciar o traslado deve-se baixar a lança, fixar/prender o gibi e verificar a amarração
dos acessórios. No guindaste veicular, também deve-se ser verificada a amarração das
peças/equipamentos.

7.1 CUIDADO COM EQUIPAMENTO EM MOVIMENTO

O equipamento não deve ser movimentado com cargas suspensas, devido ao risco de
queda de carga ou tombamento do equipamento.

A movimentação do guindaste veicular articulado, de uma área para outra, deve ser feita
com as patolas e lanças recolhidas e posicionadas em seu berço de apoio.

8.0 PRÉ-OPERAÇÃO

Antes de iniciar a operação é importante observar alguns procedimentos:

 Colocar o veículo na posição mais adequada para maior aproveitamento do


equipamento/espaço disponível;
 Observar as condições de nivelamento do terreno e do equipamento;
 Com o veículo parado, colocar a alavanca do câmbio na posição neutra e
acionar o freio de segurança;

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 Manter a lança do guindaste abaixada e recolhida quando o equipamento


estiver estacionado ou em manutenção;
 Colocar calços nos pneus, a fim de travá-los apropriadamente;
 Sinalizar toda a área de trabalho, de maneira a preservá-la de interferências
externas;
 Acionar a embreagem e engatar a tomada de força;
 Verificar o funcionamento da bomba hidráulica;
 Antes de operar o equipamento, deve ter em conta a função e a posição de
cada alavanca;
 Acionar as alavancas de comando das funções, possibilitando efetuar os
mais diversos tipos de movimentação;
 Manter moitão e ganchos travados junto à lança do guindaste;
 No caso de içamento de pessoas, posicionar a gaiola na posição de
embarque ao nível do solo. Ao entrar na caçamba, os operadores devem
prender o cinto de segurança no olhal, e então passar a efetuar todas as
operações por meio dos comandos aéreos instalados junto à caçamba.

9.0 INSPEÇÕES

9.1 INSPEÇÃO DE ACEITAÇÃO

Na chegada do equipamento à obra, todos os guindastes deverão ser inspecionados e


testados para comprovar seu atendimento às disposições das normas legais pertinentes,
especificações do fabricante e/ou exigências do cliente.

Os guindastes deverão ser submetidos a teste de carga e exame detalhado para aceitação
do equipamento, verificando se estão livres de defeitos mecânicos e/ou problemas de
segurança. O equipamento só deverá ser recebido se estiver em perfeitas condições.

A Vale/gerenciadora deverá verificar o equipamento e preencher a lista de verificação,


Anexo F, para aceitação do equipamento. Caso se constate que este não está em
conformidade com a solicitação/contratação (Folha de Dados) ou em perfeito estado de
funcionamento, deverá ser solicitada a retirada ou a substituição do equipamento.

9.2 INSPEÇÃO DE PRÉ-OPERAÇÃO FREQUENTE E PERIÓDICA

O guindaste e seus equipamentos deverão ser inspecionados regularmente. Registros


escritos, assinados e datados dessas inspeções deverão estar sempre disponíveis para
verificação e auditorias da Vale/gerenciadora.

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Quando o guindaste não oferecer condições de segurança, ou quando forem constatadas
irregularidades no equipamento, o operador deve interromper suas atividades, e comunicar
imediatamente ao seu supervisor e ao setor de segurança do trabalho da empresa. Em
seguida, deve efetuar o bloqueio do guindaste, conforme PTP-000813, e sinalizar o local,
para que nenhum outro operador o utilize até que o problema seja sanado.
Os procedimentos de inspeção para os guindastes em uso regular devem ser divididos em
três classificações gerais, baseadas nos intervalos entre inspeções.

As três classificações gerais são aqui designadas como “pré-operacional”, “frequente” e


“periódica”, com os intervalos respectivos definidos da seguinte forma:

 Inspeção pré-operacional – Antes de cada atividade;


 Inspeção frequente – Mensal;
 Inspeção periódica – Manutenções programadas e não programadas
(Preditiva, Preventiva e Corretiva).

9.2.1 Inspeção Pré-Operacional

A inspeção pré-operacional deve ser realizada antes de cada atividade em todos os


equipamentos de içamento de carga.

O operador é responsável por realizar a inspeção pré-operacional do equipamento e


preencher a Lista de Verificação do Anexo G.

A lista de verificação deve permanecer junto ao equipamento ou em local de fácil acesso


durante o turno de trabalho.

9.2.2 Inspeção Frequente

A inspeção frequente deve ser realizada em todos os equipamentos de rigging, pela área de
Segurança juntamente com a equipe de rigging e com a equipe de manutenção da
contratada, mensalmente, conforme Anexo F.

Nos veículos de guindar inspecionados, deve ser afixado um selo com a cor do mês ou outra
forma de identificação que a área usuária considerar melhor. Esse procedimento deve estar
conforme o PR-G-447.

9.2.3 Inspeção Periódica

No projeto, as inspeções periódicas também são conhecidas como manutenções


programadas e não programadas (caso o equipamento apresente itens não conformes
identificados nas inspeções pré-operacionais e frequentes).

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Os intervalos das manutenções dependem da natureza dos componentes críticos do
guindaste, e do nível de exposição ao desgaste, deterioração e defeitos. As manutenções
devem seguir as recomendações do fabricante.

A contratada deve ter um Plano de Manutenção Periódica e/ou


Preditiva/Preventiva/Corretiva dos equipamentos, o qual deve estar disponível a qualquer
tempo. O Plano de Manutenção deve ser elaborado em função das horas trabalhadas do
equipamento, especificações aplicáveis do fabricante, ou em intervalos definidos pela
severidade da atividade, condições gerais do equipamento ou ambiente de trabalho. Os
registros deverão incluir detalhes sobre o serviço e manutenção realizados.

As manutenções devem ser realizadas por engenheiro/técnico mecânico de manutenção do


fabricante, por empresa locadora do guindaste ou por empresa especializada.

Também devem ser realizados testes de capacidade do equipamento após cada reparo,
montagem/desmontagem. As mudanças substanciais na estrutura dos guindastes deverão
ser acompanhadas de projetos devidamente elaborados e aprovados por
empresas/profissionais qualificados, e acompanhados de ART, preservando a segurança
operacional do equipamento. Esse teste deve ser registrado e arquivado para verificações
futuras e/ou quando solicitado pela Vale.

Não é permitida a utilização de equipamento de içamento de carga com inspeção vencida ou


com o Plano de Manutenção atrasado.

9.3 INSPEÇÃO DE ACESSÓRIO DE IÇAMENTO

A inspeção dos acessórios de içamento deve ser realizada pelo operador de guindaste e
acompanhada pelo sinalizador e auxiliar de operação. A inspeção deve ser realizada antes
de cada utilização, e registrada na Lista de Verificação apresentada no Anexo D.

A capacidade de carga dos acessórios de movimentação de carga deve estar gravada em


sua estrutura, de forma visível. Esses equipamentos devem possuir o certificado de
capacidade de carga máxima fornecido pelo fabricante.

As cintas devem utilizar o padrão de cor internacional, pelo qual possa ser verificada a
capacidade de carga, sem o risco de as informações se apagarem com o uso e o tempo.

Os acessórios, tais como: cabos de aço, cintas, parafusos, manilhas, ganchos, anéis e
pranchões de madeira para patolamento, devem ser armazenados em locais apropriados,
devendo evitar exposição a alta temperatura, e contato com água, areia ou produtos
químicos.

Caso não estejam em condições de uso, os acessórios devem ser inutilizados e refugados,
sendo proibida a sua reutilização.

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Somente será permitida a confecção própria de acessórios mediante elaboração de projeto
com a ART do profissional qualificado. Esses documentos devem estar disponíveis no local
da operação.

É proibido o uso de acessórios danificados ou que apresentem alguma das características


listadas abaixo.

9.3.1 Cabo de Aço

Não podem ser utilizados os cabos de aço que apresentem as seguintes condições/danos:

 Número de fios rompidos: Ao longo de um passo do cabo ou do estropo não


devem ocorrer mais de 5 (cinco) fios rompidos aleatoriamente entre as
pernas, ou mais de 3 (três) concentrados em uma única perna;
 O estado da alma do cabo: Caso seja detectado o rompimento da alma do
cabo, ou a alma seja visível em mais de dois pontos, o estropo deve ser
sucateado;
 Corrosão: Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo-se o cabo
com óleo adequado aplicado a pincel, devendo o excesso ser retirado com
trapo;
 Caso existam ondulação e/ou gaiola de passarinho, e/ou nós e dobras, o
estropo deve ser sucateado;
 Alongamento: Caso o comprimento do estropo medido entre dois pontos de
apoio dos olhais, tenha ultrapassado 2% de seu comprimento original, o
estropo deve ser sucateado.

9.3.2 Anéis Tipo Pera

Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo o anel tipo pera com uma leve
camada de óleo protetor. É proibido o uso de óleo queimado.

Caso seja detectada trinca e/ou o diâmetro do anel tenha reduzido em 10% do seu diâmetro
original, este deverá ser sucateado.

9.3.3 Ganchos e Manilhas

Indícios de corrosão devem ser eliminados protegendo-se o gancho com uma leve camada
de óleo protetor. É proibido o uso de óleo queimado.

Caso sejam detectadas trinca, e/ou deformação, e/ou desalinhamento da ponta do gancho
em relação ao corpo, e/ou a abertura do gancho exceda a 10% do valor original da tabela do
fabricante, os ganchos e manilhas devem ser sucateados.

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9.3.4 Gancho Superior/Gancho Inferior/Moitão

Deve-se verificar se a abertura/deformação não excede a 10% da original, se existe


liberdade de giro, se existem desgastes excessivos ou dano que comprometa a segurança
dos ganchos.

Deve-se verificar o estado do parafuso de fixação do gancho/corrente da carga, a situação


da trava de segurança do gancho, e substituí-los, se necessário.

Deve-se lubrificar o pino de giro das rosetas do moitão.

Todo gancho de equipamento de guindar deve ser equipado com travas de proteção,
inclusive para ganchos de estropos de aço ou cintas de poliéster.

9.3.5 Cinta de Poliéster

Devem-se proteger as cintas de peças e estruturas de quinas vivas.

Deve-se verificar se as cintas de poliéster estão em bom estado de conservação, sem


avarias. As cintas danificadas devem ser cortadas antes de serem sucatadas.

10.0 OPERAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE


CARGA

10.1 REQUISITOS GERAIS PARA GUINDASTE E GUINDASTE VEICULAR


ARTICULADO

Os caminhões guindauto, que tenham comando dos dois lados do caminhão, devem dispor
de sistema de bloqueio ou sistema de impedimento de acionamento indevido do lado oposto
ao de operação.

Deve-se assegurar que a área do raio de giro do guindaste esteja sempre livre.

A distância mínima a ser mantida entre extremidade da lança de içamento (raio de curvatura
da lança) e a rede elétrica, para qualquer nível de tensão, é de 7,0 metros.

A carga não deve ser içada quando houver pessoas sobre ou sob a carga suspensa, sendo
proibido transitar ou permanecer dentro da área isolada.

Em caso de içamento de peças com olhal soldado diretamente nestas, a qualidade da solda
entre olhal e a peça deve ser previamente testada com líquido penetrante ou Raio X.

Os serviços de movimentação de carga não devem ser realizados em dias de chuva, raios, e
ventos fortes com velocidade acima de 45 km/h. Deve-se observar as condições climáticas.

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O isolamento ao redor da área deve garantir a segurança dos empregados envolvidos nessa
operação e em outras frentes de serviço que possuam interferência, ou seja, adjacentes ao
içamento, conforme Anexo C.

O operador de guindaste deve seguir somente os sinais do sinalizador que for autorizado
para a tarefa. Deve ser utilizada a sinalização apresentada no Anexo B.

Quando não for possível o contato visual entre o operador de guindaste e o sinalizador,
deve-se estabelecer outro meio de comunicação, como rádio, sinal luminoso, apito, etc.

NOTA:
1. As operações dos controles hidráulicos do braço mecânico devem ser realizadas do
lado do veículo que permita a visualização direta, pelo próprio operador, de todo o
trajeto de movimentação da carga.
2. Avaliar a possibilidade de utilização de joy stick para operação de movimentação de
carga, no caso de guindauto.

10.2 DEFINIÇÃO E REQUISITOS MÍNIMOS PARA OPERAÇÃO DE IÇAMENTO

A tabela abaixo apresenta as definições de requisitos mínimos para operação de acordo


com a categoria de içamento.

Tabela 10.1 - Definições e Requisitos Mínimos para Operação na Categoria de Içamento

DEFINIÇÕES REQUISITOS PARA OPERAÇÃO CONFORME


CATEGORIA

- Coletar dados e planejar operação;


- Preparar ART e PT antes de iniciar as atividades;
Içamento Leve
Até 10 t - Fazer verificação pré-operacional do equipamento e
do material utilizado no içamento;
- Isolar e sinalizar a área;
- Amarrar e verificar a carga.

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DEFINIÇÕES REQUISITOS PARA OPERAÇÃO CONFORME


CATEGORIA

- Coletar dados e elaborar Plano de Rigging;


Içamento Médio (Entre 10 t e 50 t)
- Obter aprovação e liberação do Plano de Rigging no
Içamento Pesado (Acima de 50 t)
mínimo de 72 h antes de iniciar as atividades;
Içamento Crítico:
- Preparar ART e PT antes de iniciar as atividades;
Operações em que o total da carga exceda a 75% da
capacidade do equipamento de Rigging. Içamento - Fazer verificação pré-operacional do equipamento e
simultâneo: Operação em que dois ou mais do material utilizado no içamento;
equipamentos içam a carga ao mesmo tempo. - Isolar e sinalizar a área;
Operação com translação do guindaste, utilizando o
arraste para mudar a carga de localização.Operação - Amarrar e verificar a carga;
próxima à rede elétrica de baixa e alta tensão. - A atividade deve ser acompanhada pelo supervisor
de rigging.

- Coletar dados e elaborar Plano de Rigging;


- Obter aprovação e liberação do Plano de Rigging no
mínimo de 72 h antes de iniciar as atividades;

- Preparar ART e PT antes de iniciar as atividades;


Içamento de Pessoas em cestos suspensos - Fazer verificação pré-operacional da caçamba e dos
(Gaiolas) acessórios utilizados no içamento;

- Observar as condições climáticas do dia e cancelar


operações em situação adversa;

- Isolar e sinalizar a área;


- Amarrar e verificar a carga;
- Obter liberação formal da atividade pela Vale;
- A atividade deve ser acompanhada pelo engenheiro
de segurança ou técnico de segurança do trabalho.

10.3 CUIDADO COM A CARGA

No içamento de vigas, tubos ou peças de grande dimensão ou comprimento, em que haja o


risco de giro, devem-se utilizar dois pontos de fixação das amarras na peça. Em cada uma
das extremidades da peça deve ser amarrada uma corda, para facilitar seu direcionamento.
A corda preferencialmente deve ser de cor viva, para facilitar a sua identificação.

É proibido tocar diretamente a carga durante o içamento e/ou movimentação da carga.

Em cargas com quina viva, é obrigatório o uso de quebra-cantos. A carga a ser içada não
deve ter elementos soltos

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10.4 PLANO DE RIGGING

Em todo içamento crítico deve ser elaborado o Plano de Rigging que deve ser encaminhado
para o ponto focal de rigging/setor de Segurança do Trabalho da Vale, no mínimo de 72
horas antes do içamento.

O Plano de Rigging somente poderá ser executado após aprovação da Vale/Gerenciadora.

Para atividades críticas com cestas suspensas, o Plano de Rigging deverá ser arquivado
pelo ponto focal de rigging/setor de Segurança do Trabalho por um período mínimo de 5
anos.

Deve ser emitido Plano de Rigging para quaisquer das seguintes condições de içamento
crítico:

 Içamento de carga superior a 10 toneladas;


 Operação em que o total da carga exceda 75% da capacidade nominal do
equipamento;
 Operação em que é necessária a utilização simultânea de dois ou mais
guindastes para levantamento da mesma carga;
 Operação próxima a redes elétricas;
 Içamento de cargas de geometria complexa;
 Içamento de cargas a altura superior a 9 metros;
 Operações portuárias;
 Içamento em balsa

A informação requerida para o Plano de Rigging deve considerar:

 A operação a ser executada;


 A categoria de içamento;
 O tipo de carga a ser içada;
 As condições climáticas;
 Os riscos da área de içamento;
 Códigos e padrões aplicáveis pertencentes às operações de içamento de
carga;
 Regulamentos locais e legislação;

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 Cálculos, desenhos, esboços e documentos desenvolvidos para apoiar as


operações devem ser controlados de acordo com o Anexo A.

11.0 OPERAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE GUINDAR PARA ELEVAÇÃO DE


PESSOAS

11.1 REQUISITOS GERAIS PARA IÇAMENTO DE PESSOAS

A plataforma elevatória (tesoura standard, tesoura todo-terreno (TD), telescópica, mastro


vertical, articulada, unipessoal e rebocável) deve atender aos requisitos do PTP-000813.

Antes de iniciar o içamento, e após qualquer mudança de local de instalação, de


configuração dos equipamentos de içamento, ou do operador, devem ser realizados testes
operacionais de içamento com a caçamba.

A caçamba, o sistema de sustentação e os pontos de fixação devem ser inspecionados, pelo


menos uma vez por dia, antes do uso, pelo operador de guindaste. A inspeção deve
contemplar no mínimo os itens do Anexo E.

Não é permitido realizar trabalhos quando qualquer um dos itens da lista de verificação não
for atendido.

O empregado que trabalha dentro de gaiola deve portar todos os equipamentos de proteção
individual exigidos para o tipo de tarefa a ser executada, e ser considerado apto nos exames
médicos, conforme definido no PCMSO e no RAC.

É vedado ao empregado carregar, dentro da plataforma ou da gaiola, cargas e peças, com


exceção das ferramentas, equipamentos e materiais necessários à execução da tarefa,
desde que acondicionados de forma segura. Deve ser respeitada a capacidade de carga do
equipamento.

As ferramentas, equipamentos e materiais a serem transportados não devem ter dimensões


que possam trazer riscos ou desconforto aos trabalhadores.

O peso total dos trabalhadores, ferramentas, equipamentos e materiais não podem exceder,
em nenhum momento, a capacidade de carga da caçamba.

Os controles inferiores da cesta aérea não devem ser operados com trabalhadores na
caçamba, exceto em situações de emergência, ou quando a operação ou atividade assim o
exigir.

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11.2 OPERAÇÃO EM CESTA AÉREA E ACOPLADA

As cestas aéreas são equipamentos veiculares destinados à elevação de pessoas para a


execução de trabalho em altura, de braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com
caçamba ou plataforma, com ou sem isolamento elétrico (desde que projetado para esse
fim).

Os cestos acoplados são caçambas ou plataformas acopladas a um guindaste veicular,


também para elevação de pessoas.

A operação de guindaste com cesta aérea e acoplada deve atender às seguintes diretrizes:

 Nunca pressionar os comandos após atingir o fim do percurso, pois essa


operação pode provocar fadiga do sistema hidráulico;
 Acionar apenas um comando de cada vez e somente após a parada total do
equipamento;
 Não ultrapassar a capacidade de carga da caçamba (homem + ferramentas);
 Sempre que estiver em operação, o encarregado ou supervisor de serviço
deverá vigiar todos os movimentos do operador da caçamba e avisá-lo de
possíveis situações perigosas. A intervenção na atividade somente deve
ocorrer quando for absolutamente necessária.

Para serviços em proximidade de linhas, redes e instalações energizadas, ou com


possibilidade de energização acidental, em que o trabalhador possa entrar na zona
controlada com uma parte do seu corpo ou com extensões condutoras, a caçamba deve
possuir grau de isolamento adequado. Devem ser adotadas outras medidas de proteção
coletiva, para a prevenção do risco de choque elétrico, nos termos da NR 10.

11.3 OPERAÇÃO EM CESTO SUSPENSOS (GAIOLAS)

O cesto suspenso é composto pelo sistema de suspensão e a caçamba ou plataforma


suspensa por equipamento de guindar.

A atividade de içamento de pessoas em gaiolas somente deve ser realizada quando for
comprovada a inviabilidade técnica para uso de Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA, cesta
aérea ou cesto acoplado. Somente devem ser utilizadas em situações nas quais não haja
possibilidade de contato ou proximidade com redes energizadas ou com possibilidade de
energização.

A inviabilidade técnica para uso de plataforma elevatória deve ser comprovada por laudo
técnico elaborado por profissional legalmente habilitado e mediante a emissão da respectiva
Anotação de Responsabilidade Técnica – ART.

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Os cestos suspensos içados por equipamento de guindar devem atender aos requisitos
mínimos previstos no Anexo XII, Lista de Verificação Nº 1, da NR 12.

Operação que envolve a subida e decida de pessoas com o uso de gaiola (cesto suspenso)
deve ser apropriada e especificamente projetada para este fim, e construídas conforme NR
12 e NR 29. A construção de gaiolas deve ter certificado de projeto e fabricação, e seu fator
de segurança deve ser igual ou maior que 8 (oito).

A utilização do cesto suspenso deve ser objeto de planejamento formal, contemplando as


seguintes etapas:

 Realização de análise de risco;


 Especificação dos materiais e ferramentas necessárias;
 Elaboração de plano de movimentação de pessoas;
 Elaboração de procedimentos operacionais e de emergência;
 Emissão de permissão de trabalho para movimentação de pessoas.

Essa atividade somente pode ser realizada mediante liberação especial do setor de
segurança do trabalho da Vale, e deve ser supervisionada por engenheiro de segurança do
trabalho ou técnico de segurança do trabalho da contratada, bem como ser registrada no
formulário apresentado no Anexo J.

É obrigatória a realização de reunião de segurança, antes de cada atividade, com todos os


envolvidos, devendo ser registrado, em um documento com nome legível e assinatura dos
participantes, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise
de risco.

As gaiolas devem ser inspecionadas pelo operador de guindar, sinalizador, supervisor de


rigging e pelas pessoas que serão içadas. A inspeção deve ser realizada a cada troca de
turno.

A equipe de trabalho deve portar rádio comunicador operando em faixa segura e exclusiva
para operação, e um rádio adicional no cesto. Deve haver comunicação permanente entre
os ocupantes do cesto e o operador de equipamento de guindar.

Todos os trabalhadores ocupantes do cesto devem ser capacitados em sinalização de


movimentação de carga.

A operação de guindaste com gaiola deve atender às seguintes diretrizes:

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 O peso total dos trabalhadores, ferramentas, equipamentos e materiais não


podem exceder, em nenhum momento, a capacidade de carga nominal da
caçamba;
 O peso total da carga içada, incluindo o moitão, conjunto de cabos,
caçamba, trabalhadores, ferramentas e material não deve exceder 50% da
capacidade de carga nominal do equipamento de guindar;
 Todos os periféricos devem estar em perfeita condição de uso para a
operação com içamento de pessoas;
 O içamento da gaiola com carga deve ser realizado com velocidade máxima
de 30m/min. (trinta metros por minuto); para evitar balanço ou provocar mal
estar nas pessoas da gaiola;
 A entrada e a saída dos empregados da gaiola só podem ocorrer quando
esta estiver parada, com todas as operações do guindaste encerradas e
travadas no ponto estacionário;
 As condições climáticas devem atender: vento inferior a 35 km/h, ausência
de chuva, neblina ou incidência de raios;
 A pessoa içada tem que ser maior de 18 anos de idade e deve ser
qualificada e autorizada no procedimento operacional de içamento;
 As pessoas içadas não podem ter problemas cardíacos, neurológicos ou
qualquer outro problema de saúde que possa ser um risco para a atividade.
Estas devem estar devidamente autorizadas pela área de saúde da
contratada para execução da atividade.

É importante que a pessoa içada seja instruída adequadamente sobre o trabalho a ser
executado.

Não é permito o uso de gaiola nas seguintes condições:

 No período noturno ou quando a visibilidade não for boa;


 Quando houver possibilidade de contato ou proximidade com redes
energizadas ou com possibilidade de energização;
 Durante tempestades com descargas elétricas ou condições climáticas
adversas, ou qualquer condição metrológica que possa afetar a segurança
dos trabalhadores;
 Quando houver perigo de queda de material de nível superior ao da gaiola;
 Quando o trabalho for feito abaixo do nível do solo.

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12.0 CUIDADOS NO ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE

Depois de finalizada a operação de içamento, o sinalizador e o auxiliar de operação devem


remover a sinalização e o isolamento da área.

O operador de guindaste, o sinaleiro e o auxiliar de operação devem retirar e guardar em


local apropriado todos os equipamentos/acessórios de içamento que não sejam mais
necessários à atividade.

Ao finalizar a operação, alguns procedimentos devem ser realizados:

 Girar os braços do guindaste, trazendo-os à posição de descanso;


 Abaixar os braços do equipamento o suficiente para trazer a caçamba a uma
posição conveniente para sair da carroceria do veículo;
 Colocar as capas de proteção da lança e das caçambas;
 Acionar as alavancas dos pés e recolhê-los totalmente;
 Recolher os estabilizadores, travando-os com os respectivos pinos;
 Acionar a embreagem e desengatar a tomada de força.

13.0 OCORRÊNCIA DE INCIDENTE

Caso ocorram incidentes pessoais ou impessoais durante a operação de içamento e


movimentação de carga, deve ser cumprida o PGS-003384.

14.0 CUIDADOS COM O MEIO AMBIENTE

Caso ocorra vazamento de óleo, deve-se utilizar caixa de contenção e manta para absorção
do óleo derramado e depositá-lo em tambores adequados para esse fim, de acordo com
procedimentos específicos da Vale.

Ao fazer o abastecimento do veículo/equipamento, deve ser cumprido o procedimento local


de abastecimento com óleo diesel no campo.

Deve ser efetuado o controle de fumaça negra no mínimo a cada 03 meses ou conforme
procedimento local de medição de gases de escapamento de veículos e equipamentos com
motor a diesel.

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ANEXOS

ANEXO A - PREPARAÇÃO DE
CÁLCULO/DESENHOS PARA PLANO DE
ANEXO A -
RIGGING
PREPARAÇÃO DE CÁLCULOFormato: PDFPLANO DE RIGGING.pdf
DESENHOS PARA
(3 páginas)

ANEXO B - SINALIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE


GUINDASTE
ANEXO B - Formato: PDF
SINALIZAÇÃO PARA OPERAÇÃO DE GUINDASTE.pdf
(12 páginas)

ANEXO C - ÁREA DE ISOLAMENTO


ANEXO C - ÁREA DE
Formato: PDF
ISOLAMENTO.pdf (1 página)

ANEXO D - LISTA DE VERIFICAÇÃO DE


ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO
ANEXO D - LISTA DE Formato: Microsoft Excel
VERIFICAÇÃO DE ACESSÓRIOS DE IÇAMENTO.xls
(4 páginas)

ANEXO E - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA


IÇAMENTO DE CESTOS SUSPENSOS
ANEXO E - LISTA DE Formato: Microsoft Excel
VERIFICAÇÃO PARA IÇAMENTO DE CESTOS SUSPENSOS.xls
(3 páginas)

ANEXO F - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA


ACEITAÇÃO/INSPEÇÃO MENSAL DE
ANEXO F - LISTA DE
EQUIPAMENTOS DE GUINDAR
Formato:
VERIFICAÇÃO PARA ACEITAÇÃO Microsoft
INSPEÇÃO MENSAL DEExcel
EQUIPAMENTOS DE GUINDAR.xls
(5 páginas)

ANEXO G - LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA


INSPEÇÃO PRÉ-OPERAÇÃO
ANEXO G - LISTA DE Formato: Microsoft Excel
VERIFICAÇÃO PARA INSPEÇÃO PRÉ-OPERAÇÃO.xls
(3 páginas)

ANEXO H - INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTO DE


IÇAMENTO
ANEXO H - Formato: Microsoft Excel
INVENTÁRIO DE EQUIPAMENTO DE IÇAMENTO.xls
(1 página)

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ANEXO I - INVENTÁRIO DE ACESSÓRIOS DE


EQUIPAMENTO DE GUINDAR
ANEXO I - Formato: Microsoft Excel
INVENTÁRIO DE ACESSÓRIOS DE EQUIPAMENTO DE GUINDAR.xls
(1 página)

ANEXO J - FORMULÁRIO DE PLANEJAMENTO E


AUTORIZAÇÃO DE IÇAMENTO DE CESTO
ANEXO J -
SUSPENSO
Formato:
FORMULÁRIO DE PLANEJAMENTO MicrosoftDEExcel
E AUTORIZAÇÃO IÇAMENTO DE CESTO SUSPENSO.xls
(1 página)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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