MA-G-800 Manual Qualidade Implatacao Projetos

CLASSIFICAÇÃO
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
1/15
MANUAL DA QUALIDADE PARA MA - G - 800
REV.
IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS
5
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
0 C EMISSÃO INICIAL HLL AGS JP GJ 01/03/13
REVISÃO DOS ITENS 8, 8.1, 8.2, 8.3 E

1 C 8.3.1; REVISÃO GERAL DOS ANEXOS A HLL VZB JP GJ 23/01/14
E C; SUBSTITUIÇÃO DO ANEXO B
ALTERAÇÃO DO TÍTULO; REVISÃO
2 C HLL VZB JP GJ 29/09/14
DOS ITENS 3, 6.3, ANEXOS A, B E C
REVISÃO EM FUNÇÃO DA FORÇA-
3 C HLL VZB GCC GCC 18/05/15
TAREFA DE REDUÇÃO DE IMPRESSÃO
WQ/
4 C REVISÃO GERAL TFG CIU CIU 13/08/21
KLM
5 C ADEQUAÇÃO AO PNR-000157 TFG HLL FLC FLC 01/11/22
Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.
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USO INTERNO
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ÍNDICE
ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 5
6.0 GESTÃO DA QUALIDADE 6
6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO 6
6.2 RESPONSABILIDADES 6
6.3 PROCESSOS E PRODUTOS 7
6.4 DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS DA QUALIDADE DURANTE AS FASES DE
FEL 13
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 13
ELABORADORES 14
ANEXOS 15
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USO INTERNO
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1.0 OBJETIVO
Estruturar os processos da Qualidade visando à padronização dos mesmos e à

implementação de um sistema de garantia da Qualidade para o Desenvolvimento e
Execução de projetos.
2.0 APLICAÇÃO
Aplica-se a todos os projetos da Vale nas fases de Desenvolvimento (FEL 1, FEL 2 e FEL3)
e Execução.
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou

contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.
PNR-000023 Sistemas de Gestão – Revisão Independente

PNR-000075 Acompanhamento Técnico da Qualidade de Obra (ATO) e
Controle de Qualidade na Obra (CQ)
PNR-000089 Sistemas de Gestão - QA/QC - Fornecimentos de Equipamentos
e Materiais
PNR-000101 Gerenciamento de Mudanças
PNR-000157 Sistema de Gestão – QA/QC – Fornecimento de Serviços
ES-G-401 Especificação de Serviços Diligenciamento
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
GU-G-601 Requisitos de Qualidade para Fornecimento de Materiais,
Serviços e Equipamentos para Projetos
GU-G-637 Guia de Gestão para Realização de Auditorias
GU-G-648 Guia de Gestão de Contratos para Projetos
MA-G-640 Manual de Recursos Humanos para Projetos
PE-G-611 Guia de Remessa de Documentos
PE-G-623 Lista de Desenhos e Documentos
PE-Q-106 Plano da Qualidade – Template para Elaboração
PE-Q-600 Modelo de PIT - Plano de Inspeção e Testes
PE-Q-602 Plano de Teste e Inspeção - PIT Estruturas Metálicas
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PE-Q-605 Relatório de Inspeção
PE-Q-606 Relatório de Diligenciamento
PE-Q-607 Relatório de Não Conformidade
PE-Q-608 Relatório de Comprovação de Eventos
PE-Q-609 Certificado de Liberação
PE-Q-611 PIT - Plano de Inspeção e Teste Instrumentos
PE-Q-612 PIT - Plano de Inspeção e Testes Pintura e Galvanização
PE-Q-613 PIT - Plano de Inspeção e Testes Soldagem
PE-Q-618 PIT - Plano de Inspeção e Teste Painéis Elétricos
PE-Q-641 Relatório de Oportunidades de Melhoria
PR-E-013 Procedimento de Engenharia para Identificação e Emissão de
Documentos e Registros
PR-E-029 Numeração de Linhas, Isométricos e Spools de Tubulação
PR-E-103 Procedimento de Controle de Registros da Qualidade
PR-E-104 Procedimento para Tratamento de Não Conformidade, Ação
Corretiva e Preventiva
PR-E-105 Procedimento de Engenharia para Verificação de Documentos de
Projeto
PR-E-113 Procedimento para Elaboração do Plano da Qualidade para
Projetos
PR-E-203 Procedimento para Elaboração do Project Charter e Declaração
de Escopo do Projeto
PR-E-255 Procedimento para Inspeção de Estruturas Metálicas
PR-E-261 Procedimento para Inspeção de Soldas
PR-E-264 Procedimentos para Inspeção de Instrumentos
PR-E-265 Procedimentos para Inspeção de Motores Elétricos de Indução
Trifásicos
PR-E-266 Procedimentos para Inspeção de Painéis Elétricos
PR-E-270 Procedimento para Inspeção de Embalagem, Identificação,
Manuseio, Armazenamento, Preservação e Embarque
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Plano da Qualidade de Contratos de
Fornecimento
PR-E-272 Procedimento para Melhoria Contínua da Qualidade
PR-E-275 Procedimento para Inspeção de Pintura e Galvanização
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PR-G-005 Identificação, Registro, Validação e Disseminação de Lições
Aprendidas
PR-G-010 Procedimento de Gestão para o Processo de Encerramento
PR-G-101 Procedimento de Gestão para Controle da Qualidade na
Execução de Projetos
PR-G-102 Procedimento para Gestão de Documentos e Registros
PR-G-362 Procedimento Geral de Inspeção
PR-G-363 Procedimento para Elaboração de Data Book
Nota:
A estrutura dos documentos da qualidade é apresentada no Anexo B.
4.0 CÓDIGOS E NORMAS
Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste

documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na
sua revisão mais recente.
NBR ISO 9000 Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário

NBR ISO 9001 Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos
5.0 DEFINIÇÕES
As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser

encontradas no GU-E-400.
Qualidade - De acordo com a NBR ISO 9000 é o grau no qual um

conjunto de características inerentes satisfaz às
necessidades ou expectativas declaradas geralmente, de
forma implícita ou obrigatória.
Na implantação de projetos, a Qualidade está presente em
três etapas bem definidas:
Engenharia: a qualidade na engenharia analisa criticamente
os resultados e produtos obtidos quanto ao atendimento dos
requisitos de entrada, executa o controle de alterações de
projeto, incluindo registro, análise crítica, verificação,
validação e aprovação antes de sua implantação e assegura
que as saídas sejam apropriadamente atualizadas, que a
documentação correspondente seja revisada e
complementada, e que o pessoal envolvido seja comunicado
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sobre as alterações efetuadas. Além disso, garante a
tramitação, distribuição e salvaguarda de projetos e demais
documentos de engenharia.
Fabricação: a qualidade na fabricação atua de forma

planejada e sistêmica de modo que os equipamentos e
materiais críticos adquiridos apresentem aderência aos
requisitos de garantia da qualidade conforme o padrão
estabelecido nos projetos, normas de referência e demais
documentos técnicos aplicáveis.
Construção e Montagem: atua de forma planejada e sistêmica

na realização do produto, garantindo que requisitos técnicos e
de garantia da qualidade sejam atendidos, de modo a
satisfazer às necessidades do usuário.
6.0 GESTÃO DA QUALIDADE
6.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
Considerando as exigências por parte da Vale e a busca por competitividade, previsibilidade

e sustentabilidade, os processos de garantia da qualidade para projetos auxiliam no
cumprimento dos requisitos de qualidade para a garantia da confiabilidade dos
empreendimentos entregues para a operação.
Se, por um lado, o planejamento e controle contribuem principalmente para a previsibilidade

dos resultados, por outro, a gestão da qualidade impacta na produtividade e
sustentabilidade, evitando ou minimizando perdas relacionadas a retrabalhos, materiais não
conformes, tempos de espera, entre outros.
Sob o aspecto da competitividade, a gestão da qualidade contribui com o alinhamento da

entrega dos ativos operacionais, influindo diretamente na qualidade da operação e entrega
do produto para o mercado.
Esse manual estabelece os processos de gestão da qualidade correspondentes às fases de

desenvolvimento e execução de projetos.
6.2 RESPONSABILIDADES
O líder responsável pelo projeto, juntamente com o líder da qualidade, tem a

responsabilidade de implementar os processos da qualidade durante o Desenvolvimento e
Execução do projeto, além de identificar e analisar as melhorias que estes processos estão
proporcionando ao mesmo.
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É responsabilidade de todos os envolvidos no ciclo de vida dos projetos atuarem de maneira
proativa de modo a garantir a aderência aos requisitos técnicos e de garantia da qualidade,
o controle de documentos, a manutenção de registros e identificação de ações corretivas,
promovendo assim a implementação e melhoria dos processos da qualidade.
Durante as fases de FEL 1 e FEL 2, cabe à Unidade de Negócio providenciar entradas e

conduzir as atividades para obter as saídas dos processos de planejamento e
monitoramento e controle da qualidade, além de garantir o handover adequado à próxima
fase. Para as fases de FEL 3 e Execução, cabe às equipes dos projetos que trabalham com
a disciplina Qualidade providenciar a implementação, a operação, o controle, o
monitoramento, a realização análise crítica e a melhoria contínua dos processos de garantia
da qualidade determinados.
6.3 PROCESSOS E PRODUTOS
A gestão da qualidade é constituída por processos distribuídos pelas diversas fases do ciclo
de vida dos projetos, de forma sequencial e gradativa, que são monitorados por meio de um
sistema de garantia para que a implantação ocorra de forma eficaz.
Esse sistema visa à padronização e controle sobre os processos, viabiliza medir a eficiência
e verifica a eficácia das ações tomadas, com foco na melhoria contínua. Adicionalmente,
proporciona segurança na tomada de decisão relacionada ao andamento do projeto através
de indicadores de desempenho.
A gestão da qualidade ocorre através de um conjunto de elementos interligados e

integrados, que trabalham coordenados para estabelecer e alcançar o cumprimento da
política e dos objetivos da qualidade, dando consistência aos produtos e serviços para que
satisfaçam as necessidades e expectativas dos seus clientes. Esta abordagem, de acordo
com a NBR ISO 9001 proporciona:
• “Entendimento e consistência no atendimento aos requisitos;

• Consideração dos processos em termos de valor agregado;
• O atingimento de desempenho eficaz de processo;
• Melhoria de processos baseada na avaliação de dados e informações”;
No Desenvolvimento e Execução de projetos, a natureza temporária e relativamente rápida

das atividades demanda processos pré-definidos e procedimentos elaborados para tornar
mais eficaz a atuação da equipe do projeto em todas as suas fases.
Dessa forma, o Anexo A desse manual estabelece processos que auxiliam os projetos da
Vale a alcançar resultados em relação aos objetivos da qualidade definidos para satisfazer
às necessidades, expectativas e requisitos dos stakeholders (Unidade de Negócio, Equipe
Operacional, acionistas etc.).
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A gestão da qualidade para projetos na Vale é constituída por 18 (dezoito) processos,
conforme apresentado na Figura 6.1. Esses processos estão distribuídos em três
macroprocessos que são: Planejamento, Garantia e Monitoramento e Controle da
Qualidade, explicados nos itens 6.3.1 a 6.3.3. Além dos processos descritos neste
documento, a gestão de materiais e equipamentos também faz parte da disciplina de
qualidade e possui processos específicos, descritos no Manual de Gestão de Materiais –
MA-G-802.
Figura 6.1 - Processos da Qualidade
Ao analisar a Figura 6.1 percebe-se que os processos 1, 2, 3, 4 5 8, 9 e 14 têm atividades de

planejamento e de controle que ocorrem durante a mesma fase. Isso significa que esses
processos devem ser planejados na sua fase de origem para serem controlados na mesma
fase, e revisados na fase seguinte. Como exemplo, o processo 1 planeja o controle de
documentos e registros em FEL 1 e o controle inicia já nessa fase. Em FEL 2, esse processo
deve ser revisado, incorporando alterações necessárias para o controle em FEL 2, e assim
sucessivamente.
Já os processos 6, 7, 10, 11 e 12 devem ser desenvolvidos para serem aplicados nas fases
seguintes. Por exemplo, o processo 7 - Elaboração do Plano de Qualidade é elaborado em
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caráter preliminar em FEL 2, e detalhado em FEL 3 para ser executado na execução. Da
mesma forma, o processo 12 - Inspeções e testes no site, é planejado em FEL 3 e realizado
na Execução.
A correlação entre o Ciclo PDCA (Plan (Planejar), Do (Executar), Check (Verificar), Act
(Agir)) e os processos da qualidade está representada pelo símbolo exemplificado na Figura
6.2. O Ciclo PDCA é uma ferramenta que facilita a tomada de decisão visa garantir o
alcance das metas determinadas pelo projeto.
Figura 6.2 - Símbolo do PDCA
6.3.1 Planejamento da Qualidade
O planejamento da qualidade consiste em:
• Definir os padrões e requisitos de qualidade necessários para o projeto,

além de determinar como serão atendidos;
• Elaborar os planos de diligenciamento e planos de inspeção e testes
direcionados para os tipos de fornecimento e empacotamento previstos;
• Elaborar as estimativas de custos da qualidade para composição do CapEx
do projeto.
Nesse planejamento deve ser elaborado um plano formal de qualidade para descrever como
os requisitos serão atendidos e os procedimentos serão implementados no âmbito do
desenvolvimento e execução dos projetos.
Também devem ser definidos indicadores de qualidade a partir dos objetivos do projeto,
descrevendo sua forma de cálculo, meta e prazo de coleta, que deverão ser medidos e
acompanhados no processo de monitoramento e controle de qualidade. Para uma gestão da
qualidade efetiva, é importante que existam indicadores de eficiência e eficácia, de forma
que seja possível monitorar não só o quão rápido e sem erros estamos executando os
processos de qualidade, mas também se estamos alcançando os resultados esperados. Um
exemplo de indicador de eficiência é o percentual de não conformidades encerradas fora do
prazo. Por outro lado, um indicador de eficácia seria o índice de eficácia das ações. No
Anexo A estão representados os indicadores recomendados para cada processo de gestão
da qualidade.
O macroprocesso de Planejamento é iniciado em FEL 1 e finalizado em FEL 3, conforme

ilustrado na Figura 6.1, e é composto pelos processos listados a seguir.
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FEL 1
• 1- Planejamento do controle de documentos e registros do projeto;

• 2- Definição dos requisitos de qualidade para contratação;
• 3- Planejamento do controle de produto não conforme, ação preventiva e
corretiva.
FEL 2

• 3- Planejamento do controle de produto não conforme ação corretiva;
• 6- Definição do escopo da Qualidade no projeto;
• 7- Elaboração do Plano Preliminar da Qualidade;
FEL 3

• 3- Planejamento do controle de produto não conforme, e ação corretiva;
• 6 - Definição do escopo da Qualidade no projeto;
• 8- Planejamento de inspeção e diligenciamento na fabricação;
• 10- Elaboração do Plano da Qualidade;
• 11- Definição da equipe da qualidade;
• 12- Planejamento das inspeções e testes no site.
EXECUÇÃO
• 2 - Definição dos requisitos de Qualidade para contratação;

• 3 - Planejamento do controle de produto não conforme e ação corretiva;
• 8 - Planejamento de inspeção e diligenciamento na fabricação;
• 12 - Planejamento das inspeções e testes no site;
• 16- Atualização do Plano da Qualidade.
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6.3.2 Garantia da Qualidade
A garantia da qualidade consiste na aplicação de atividades planejadas e sistemáticas para

garantir que o projeto esteja empregando todos os processos necessários para atender aos
requisitos estabelecidos.
As auditorias da qualidade têm o objetivo de verificar se a garantia da qualidade está sendo

implementada e seguida e se o monitoramento e controle estão sendo realizados. Estes
resultados devem ser analisados e considerados como entrada para a melhoria contínua do
sistema.
O SPE (Sistema de Padronização de Engenharia) possui procedimentos aplicáveis à

garantia da qualidade do projeto, os quais são citados nos documentos de referência e nos
processos no Anexo A.
O macroprocesso de Garantia da Qualidade é iniciado em FEL 3 e se estende até a fase de

Execução, conforme ilustrado na Figura 6.1, e é composto pelos processos abaixo
relacionados:
FEL 3
• 9- Planejamento e realização das auditorias;

• 13- Conscientização da equipe do projeto.
EXECUÇÃO
• 9- Planejamento e realização das auditorias;

• 13- Conscientização da equipe do projeto.
6.3.3 Monitoramento e Controle da Qualidade
Consiste no monitoramento e controle dos resultados específicos do projeto a fim de

determinar se os mesmos estão de acordo com os padrões e requisitos estabelecidos e
identificar ações corretivas para eliminar as causas de um desempenho indesejado. O
monitoramento e controle deve ser realizado em todas as fases do empreendimento.
Como exemplo de controle da qualidade, os Planos de Inspeção e Testes (PIT) e as Listas

de Verificação (LVs) disponíveis no SPE descrevem as principais inspeções, ensaios e
testes que devem ser realizados pelos fornecedores e pela Vale durante a fabricação,
construção e montagem, recebimento de terraplenagem, obras civis, equipamentos,
tubulações, instalações eletromecânicas, entre outras.
Caso os resultados de inspeções e testes realizados não estejam aderentes aos requisitos e
critérios de aceitação estabelecidos, é necessário que os desvios sejam adequadamente
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registrados, que a causa raiz seja identificada e que ações corretivas sejam estabelecidas,
aprovadas e executadas. Os registros gerados pelas tratativas de não-conformidades,
incluindo o tratamento da causa raiz, devem alimentar um processo estruturado de melhoria
contínua, de modo a evitar nova incidência em outra circunstância ou em outro projeto.
Quando a execução de ações corretivas exigirem mudança no processo ou no

procedimento, seja da Vale, da contratada ou do fornecedor, o planejamento da qualidade
deve ser adequado ao novo processo.
O macroprocesso de monitoramento e controle da qualidade inicia em FEL 1 e se estende

até a fase de Execução do projeto, conforme ilustrado na Figura 6.1. Os processos
desenvolvidos nesse macroprocesso são:
FEL 1
• 4- Controle de documentos e registros do projeto;

• 5 – Controle de produto não conforme e ação corretiva.
FEL 2

• 5- Controle de produto não conforme e ação corretiva.
FEL 3

• 5- Controle de produto não conforme e ação corretiva;
• 14- Inspeção e diligenciamento na fabricação;
• 15- Análise de dados e melhoria contínua.
EXECUÇÃO

• 5- Controle de produto não conforme e ação corretiva;
• 14- Inspeção e diligenciamento na fabricação;
• 15- Análise de dados e melhoria contínua;
• 17- Inspeções e testes no site;
• 18- Consolidação do data book do projeto.
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6.4 DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS DA QUALIDADE DURANTE AS FASES DE
FEL
A implementação efetiva de um sistema de garantia da qualidade durante as fases de

Desenvolvimento do projeto requer uma abordagem monitorada.
As medidas de progresso, conteúdo e execução permitem realizar um diagnóstico do

desenvolvimento das atividades relacionadas à qualidade para o monitoramento e controle
do trabalho realizado pela equipe do projeto.
Para avaliar o grau de desenvolvimento da qualidade aplicável a cada uma das fases de
implantação do projeto foi proposta uma classificação numérica cuja ponderação,
apresentada no Anexo C, é baseada em uma estimativa de comportamento típico do avanço
e grau de desenvolvimento dos processos da qualidade esperados para a fase em análise.
O diagnóstico dos processos da qualidade será então realizado com base nos seguintes
conceitos:
• Não executado (0):

- Não executado ou sem evidências para suportar a análise;
• Esforço mínimo (1):
- Respondido, porém em caráter preliminar. As evidências apresentadas
suportam parcialmente o item avaliado;
• Com pequenas deficiências (3):
- Respondido, mas é necessária ainda a realização de pequenas
revisões para atender ao requisito em sua totalidade;
• Completamente executado (5):
- Respondido e as evidências atendem aos requisitos do item avaliado.
A ferramenta proposta possibilita a utilização de um mesmo critério para a avaliação

contínua do desenvolvimento dos processos da qualidade para todas as fases de
implantação do projeto.
O ideal é que ela seja aplicada no início de cada fase para que, a partir desta avaliação o
líder responsável pelo projeto e o líder da construção possam elaborar um plano de ação
buscando solucionar as pendências e anomalias encontradas.
7.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os benefícios esperados com o desenvolvimento e implementação dos processos da

qualidade em projetos são:
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• Definir com a antecedência adequada (FEL2 e FEL 3) os requisitos de

garantia da qualidade aplicáveis, propiciando a composição do CapEx e o
planejamento da implementação para cada projeto específico, considerando
relevância, criticidade e riscos;
• Prevenir a incidência de atrasos e custos não previstos em função de
ocorrência de não conformidades e excesso de retrabalho;
• Contribuir para evitar ocorrência de acidentes em função má qualidade de
materiais e equipamentos empregados e falhas em serviços realizados;
• Mitigar os riscos de não aderência a requisitos técnicos e de garantia da
qualidade, que venha a impactar a performance, durabilidade e vida útil das
instalações industriais entregues à operação;
• Auxiliar no handover de instalações industriais e documentos técnicos para a
operação;
• Prever, planejar e padronizar os processos ou atividades que impactam na
qualidade do desenvolvimento, execução e entrega do projeto;
• Facilitar a preparação das entregas da qualidade;
• Utilizar os produtos da qualidade da implantação no processo de garantia da
qualidade operacional da nova instalação.
• Garantir a rastreabilidade dos processos e documentos de fabricação e
execução de serviços.
Com a implementação dos processos contidos neste manual e de um sistema de garantia da

qualidade, espera-se entregar à Operação um projeto confiável, aderente aos requisitos
técnicos estabelecidos.
ELABORADORES
Nome Área
Joao Gerson Corredor Norte - Porto S11D
Marcelo Zacarias Corredor Norte - Projetos Correntes
Aline Oliveira_CONTR Corredor Sul/Sudeste
Andrew Luong Base Metals Canada
Antonio Clareti Silveira_CONTR Base Metals Brasil
Carlos Astolphi Implantação de projetos TU. África e Ásia
Cíntia C S Sena_CONTR Descaracterização de Barragens
Deborah Pandiá Morici Guimarães CONTR FEL 2 Ferrosos
Fernanda Lobo Nogueira Novas Ferrovias
Igor Hage Fialho Pugliesi Novas Ferrovias
João Gilberto Corredor Norte
Joao Luiz Turchetti Lara Rezende Gestão de Ativos
José Thiago Costa Araújo_CONTR Corredor Norte
Luis Freitas Novas Ferrovias
Mara Lucia Bergami Corredor Norte
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CLASSIFICAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
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Marcelo Pontes Base Metals Brasil
Marco Antonio Teixeira FEL 3 - Excelência e Inovação
Marcone Nascimento_CONTR Corredor Sul/Sudeste
Marcus Batista Bandeira Dos Santos Gestão de Ativos
Maria Teixeira de Lima_CONTR Corredor Norte - Projetos Correntes
Muhammad Tariq Base Metals Canada
Paulo Henrique Xavier Santos FEL 3 - Excelência e Inovação
Poliana Xavier FEL 3 - Excelência e Inovação
Taliany Dias Saldanha_CONTR FEL 2 Ferrosos
Thiago Augusto Costa Corredor Sul/Sudeste
Thiara Guedes Excelência e Inovação
ANEXOS
Para acessar o(s) anexo(s) abaixo é necessário abrir este documento utilizando o Adobe
Acrobat Reader ou outro leitor de pdf da sua confiança.
ANEXO A - PROCESSOS DA QUALIDADE PARA

PROJETOS
ANEXO A - Formato: Adobe PDF
PROCESSOS DA QUALIDADE PARA PROJETOS.pdf
(19 páginas)
ANEXO B - ESTRUTURA DOS DOCUMENTOS DA

QUALIDADE
ANEXO B - Formato: Adobe PDF
ESTRUTURA DOS DOCUMENTOS DA QUALIDADE.pdf
(1 página)
ANEXO C - DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS DA

QUALIDADE
ANEXO C - Formato: Microsoft Excel
DIAGNÓSTICO DOS PROCESSOS DA QUALIDADE rev 4.xlsx
(6 páginas)
DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES

Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com
Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.
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REVISÃO DOS ITENS 8, 8.1, 8.2, 8.3 E

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

Estruturar os processos da Qualidade visando à padronização dos mesmos e à

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou

PNR-000023 Sistemas de Gestão – Revisão Independente

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os códigos e/ou normas relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste

NBR ISO 9000 Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos, podem ser

Qualidade - De acordo com a NBR ISO 9000 é o grau no qual um

Fabricação: a qualidade na fabricação atua de forma

Construção e Montagem: atua de forma planejada e sistêmica

6.0 GESTÃO DA QUALIDADE

Considerando as exigências por parte da Vale e a busca por competitividade, previsibilidade

Se, por um lado, o planejamento e controle contribuem principalmente para a previsibilidade

Sob o aspecto da competitividade, a gestão da qualidade contribui com o alinhamento da

Esse manual estabelece os processos de gestão da qualidade correspondentes às fases de

O líder responsável pelo projeto, juntamente com o líder da qualidade, tem a

Durante as fases de FEL 1 e FEL 2, cabe à Unidade de Negócio providenciar entradas e

6.3 PROCESSOS E PRODUTOS

A gestão da qualidade ocorre através de um conjunto de elementos interligados e

• “Entendimento e consistência no atendimento aos requisitos;

No Desenvolvimento e Execução de projetos, a natureza temporária e relativamente rápida

Figura 6.1 - Processos da Qualidade

Ao analisar a Figura 6.1 percebe-se que os processos 1, 2, 3, 4 5 8, 9 e 14 têm atividades de

Figura 6.2 - Símbolo do PDCA

6.3.1 Planejamento da Qualidade

O planejamento da qualidade consiste em:

• Definir os padrões e requisitos de qualidade necessários para o projeto,

O macroprocesso de Planejamento é iniciado em FEL 1 e finalizado em FEL 3, conforme

• 1- Planejamento do controle de documentos e registros do projeto;

• 1- Planejamento do controle de documentos e registros do projeto;

• 1- Planejamento do controle de documentos e registros do projeto;

• 2 - Definição dos requisitos de Qualidade para contratação;

A garantia da qualidade consiste na aplicação de atividades planejadas e sistemáticas para

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