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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA CONCRETOS EG - C - 401 REV.

REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A B PARA COMENTÁRIOS SA ETO MFO MP 03/10/08

0 C EMISSÃO INICIAL SA ETO MFO MP 18/11/08

1 C REVISÃO GERAL ACC RVM MB PP 08/11/11

2 C REVISÃO GERAL LMM EMG MB GJ 17/06/13


INCLUSÃO DA CLASSIF. INF E REVISÃO
3 C DOS ITENS 3.0 E 4.0, REMOÇÃO DO RPS LMM MB GCC 13/11/17
ITEM 6.3.3
REVISÃO DOS ITENS 2.0, 3.0, 4.0, 6.2.1,
4 C ALB EMG MB CIU 10/02/21
6.2.5 E INCLUSÃO ITEM 7.0 (REF. PNR)
REVISÃO DOS ITENS 3.0, 4.0, 6.1, 6.2,
5 C ALB EMG CIU CIU 02/07/21
6.2.2, 6.2.3 E 7.0

Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicaç ão e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 APLICAÇÃO 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3


4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3

5.0 DEFINIÇÕES 5

6.0 CARACTERISTICAS GERAIS 5

6.1 GENERALIDADES 5
6.2 MATERIAIS 6

6.3 CONCRETO 14

7.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE 16

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer os requisitos mínimos para o fornecimento de concretos a serem utilizados nas


instalações da Vale.

2.0 APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se a todas as áreas de implantação de projetos da Vale.

Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

PNR-000019 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Geral


PNR-000020 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Pontes Rodoferroviárias
PNR-000021 Estruturas - Obras de Artes Especiais - Viadutos
PNR-000047 Integridade Estrutural - Geral
PNR-000084 Integridade Estrutural - Estruturas de Concreto
ES-C-401 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Armado
ES-C-405 Especificação de Serviços para Obras de Concreto Protendido
ES-X-402 Especificação de Serviços para Fundações de Estruturas
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas Utilizados nos Empreendimentos
PR-E-027 Procedimento de Engenharia para a Elaboração de Critérios de
Projeto

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Deverão ser utilizados na sua revisão
mais recente.

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O fornecimento completo, incluindo materiais, componentes, fabricação, ensaios, condições
de serviço, desempenho e segurança pessoal e operacional, deverão estar de acordo com
as normas e regulamentações indicadas a seguir:

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 5738 Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de


prova
NBR 5739 Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos
NBR 5741 Cimento Portland - Coleta e preparação de amostras para ensaios
NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento
NBR 7211 Agregados para concreto – Especificação
NBR 7212 Concreto dosado em central - Preparo, fornecimento e controle
NBR 7215 Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão de
corpos de prova cilíndricos
NBR 7218 Agregados - Determinação do teor de argila em torrões e materiais
friáveis
NBR 8953 Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa
específica, por grupos de resistência e consistência
NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
NBR 9775 Agregado miúdo – Determinação do teor de umidade superficial
por meio do frasco de Chapman – Método de ensaio
NBR 11579 Cimento Portland – Determinação do índice de finura por meio da
peneira 75 μm (nº 200)
NBR 11582 Cimento Portland – Determinação da expansibilidade Le Chatelier
NBR 11768 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos
NBR 12655 Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e
aceitação – Procedimento
NBR 14026 Concreto projetado – Especificação
NBR 16605 Cimento Portland e outros materiais em pó — Determinação da
massa específica
NBR 16607 Cimento Portland — Determinação dos tempos de pega
NBR 16697 Cimento Portland - Requisitos
NBR 16886 Concreto — Amostragem de concreto fresco
NBR 16889 Concreto — Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone

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NBR 16915 Agregados - Amostragem
NBR 16916 Agregado miúdo - Determinação da densidade e da absorção de
água
NBR 16917 Agregado graúdo - Determinação da densidade e da absorção de
água
NBR 16972 Agregados - Determinação da massa unitária e do índice de
vazios
NBR 16973 Agregados - Determinação do material fino que passa pela
peneira de 75 μm por lavagem
NBR NM 49 Agregado miúdo – Determinação de impurezas orgânicas
NBR NM 248 Agregados - Determinação da composição granulométrica

• DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes

DNIT 054/2004 - Pavimento rígido - Estudos de traços de concreto e ensaios de


PRO caracterização de materiais - Procedimento

A Vale exige o atendimento integral às normas regulamentadoras – NRs da Consolidação


das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, conforme portaria
3214, de 08/06/1978 e suas atualizações, bem como o atendimento integral aos requisitos
de saúde e segurança da legislação local vigente.

Os requisitos legais têm sempre prevalência sobre os requisitos constantes neste


documento, com exceção de situações em que estes sejam mais restritivos.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral, comuns ao universo de implantação de projetos podem ser


encontradas no GU-E-400.

6.0 CARACTERISTICAS GERAIS

6.1 GENERALIDADES

Os concretos adotados por esta especificação geral são os normalmente utilizados nas
obras em geral. Para obras em que as condições locais e ambientais, existentes e futuras,
exijam concretos especiais, o projeto deverá especificá-los conforme as exigências
particulares.

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A execução das obras de concreto armado, de concreto protendido e de fundações deverão
atender aos requisitos constantes nos PNR-000047 e PNR-000084 e nas especificações de
serviços ES-C-401, ES-C-405 e ES-X-402, respectivamente.

6.2 MATERIAIS

O concreto é composto de cimento Portland, água, agregados miúdo e graúdo, aditivos e


outros componentes recomendados no projeto.

A fim de garantir um controle rigoroso das características técnicas do concreto, a empresa


contratada deverá manter, na obra, um laboratório operado por pessoal especializado em
tecnologia do concreto para condução dos trabalhos de acordo com a NBR 12655 e NBR
7212.

A empresa contratada poderá optar pela execução dos ensaios fora da obra mediante
aprovação da fiscalização.

O pessoal do laboratório deverá fazer, sempre que necessário ou solicitado, amostragens e


ensaios para determinar se as características do concreto atendem aos requisitos
especificados.

A classe e a resistência à ruptura do concreto deverão estar em conformidade com as


indicações do projeto.

Deverão ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios:

• Amostragem de concreto fresco: conforme a NBR 16886;


• Moldagem e cura de corpos de prova: conforme a NBR 5738;
• Ensaio de consistência: conforme a NBR 16889;
• Ensaio de compressão de corpos de prova: conforme a NBR 5739.

De acordo com as características específicas da obra, deverão ser executados outros


ensaios conforme o PNR-000084 e a NBR 12655.

6.2.1 Cimento

O cimento a ser empregado é do tipo Portland comum, conforme a NBR 16697.

Desde que esteja previsto no projeto e seja previamente aprovado pela fiscalização, poderão
ser utilizados outros tipos de cimento que, de acordo com a finalidade, deverão satisfazer a
NBR16697.

O cimento empregado não poderá apresentar teor de enxofre sob a forma de sulfeto
superior a 0,2%.
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Deverão ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios:

• Amostragem: conforme a norma NBR 5741;


• Tempo de pega: conforme a norma NBR 16607;
• Finura: conforme a norma NBR 11579;
• Resistência à compressão: conforme a norma NBR 7215;
• Expansibilidade: conforme a norma NBR 11582;
• Massa específica: conforme a norma NBR 16605.

Os ensaios deverão ser realizados na qualificação dos fornecedores e demais frequências


exigidas pela ABNT.

A tabela 6.1 indica a aplicação de cada tipo de cimento em concretos.

Tabela 6.1 - Aplicação dos tipos de cimento em concreto –


FONTE: Associação Brasileira de Cimento Portland

Aplicação Tipo de Cimento

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


Concreto simples (sem armadura)
de Alto-Forno (CPIII) e Pozolânico (CPIV)

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


de Alto-Forno (CPIII), Pozolânico (CPIV), de Alta
Concreto armado com função estrutural
Resistência Inicial (CPV-ARI) e Branco Estrutural (CPB
Estrutural)

De Alta Resistência Inicial (CPV-ARI), Comum (CPI,


Concreto armado para desforma rápida, curado CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F), de Alto-Forno
por aspersão de água ou produto químico (CPIII), Pozolânico (CPIV) e Branco Estrutural (CPB
Estrutural)

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


Concreto armado para desforma rápida, curado de Alto-Forno (CPIII), Pozolânico (CPIV), de Alta
a vapor ou com outro tipo de cura térmica Resistência Inicial (CPV-ARI) e Branco Estrutural (CPB
Estrutural)

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


Concreto pré-moldado curado por aspers ão d e de Alto-Forno (CPIII), Pozolânico (CPIV), de Alta
água. Resistência Inicial (CPV-ARI) e Branco Estrutural (CPB
Estrutural)

De Alta Resistência Inicial (CPV-ARI), Comum (CPI,


Concreto pré-moldado para desf orma ráp ida,
CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F) e Branco
curado por aspersão de água
Estrutural (CPB Estrutural)

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Aplicação Tipo de Cimento

Concreto pré-moldado para desf orma ráp ida, Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),
curado a vapor ou com outro tipo de cura de Alto-Forno (CPIII), Pozolânico (CPIV) e Branco
térmica Estrutural (CPB Estrutural

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-Z, CPII-F), de Alta


Concreto protendido com protensão das barras
Resistência Inicial (CPV-ARI) e Branco Estrutural (CPB
antes do lançamento do concreto
Estrutural)

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


Concreto protendido com protensão das barras de Alto-Forno (CPIII), Pozolânico (CPIV), de Alta
após o endurecimento do concreto Resistência Inicial (CPV-ARI) e Branco Estrutural (CPB
Estrutural)

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


Pavimento de concreto simples ou armado
de Alto-Forno (CPIII) e Pozolânico (CPIV)

Comum (CPI, CPI-S), Composto (CPII-E, CPII-Z, CPII-F),


Pisos industriais de concreto de Alto-Forno (CPIII), Pozolânico (CPIV) e de Alta
Resistência Inicial (CPV-ARI)

6.2.1.1 Meios Agressivos

A definição do tipo de cimento deverá considerar a situação para a qual o concreto se


destina. A tabela 6.2 orienta na utilização dos tipos de cimentos em cada situação, não
eximindo a necessidade de análise por um especialista em concreto para avaliar o melhor
tipo a ser utilizado.

Tabela 6.2 - Aplicações dos tipos de cimento em meios agressivos


Tipos de
Características Recomendações
Cimento

Evitar o uso em obras industriais, locais o nde


Cimento Portland
Meios não agressivos haja a presença de águas subterrâneas ou
Comum CPI
exposição a sulfatos.

Adição de material pozolânico, escória


Cimento Portland granulada de alto f orno ou f íler Evitar o uso em obras industriais, locais o nde
Comum com calcário; haja a presença de águas subterrâneas ou
Adição CPI-S exposição a sulfatos.
Resistência à abrasão.

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Tipos de
Características Recomendações
Cimento

Adição de material pozolânico; Em maciços com grandes volumes de


Menor velocidade de geração de c alor concreto e com áreas superficiais pequenas;
Cimento Portland que o CPI; Poderá ser utilizado em obras civis em geral,
CPII-Z
Maior resistência ao ataque de subterrâneas marítimas e industriais, na
sulf atos contidos no solo; produção de argamassas, concretos simples,
armado, protendido e peças pré-moldadas;
Mais impermeável que o CPI;
Solo cimento.
Maior capacidade aglomerante e
resistência à abrasão.

Adição de escória;
Em maciços com grandes volumes de
Cimento Portland Produto intermediário ao c imento d e concreto e com áreas superficiais pequenas;
Composto alto f orno;
Poderá ser utilizado em obras civis em geral,
CPII-E Desprendimento lento de calor; subterrâneas marítimas e industriais, na
Boa resistência ao ataque de sulfatos; produção de argamassas, concretos simples,
armado, protendido e peças pré-moldadas.
Resistência à abrasão.

Adição de material carbonático fíler; Poderá ser utilizado em obras civis em geral,
Cimento Portland
subterrâneas marítimas e industriais, na
Composto Boa resistência ao ataque de sulfatos;
produção de argamassas, concretos simples,
CPII-F
Resistência à abrasão. armado, protendido e peças pré-moldadas.

Possui escória em sua composição; Recomendado em aplicações gerais,


Apresenta maior impermeabilidade, barragens, peças de grandes dimensões,
Cimento Portland maior durabilidade, baixo calor de f undações de máquinas, obras em ambient es
de Alto Forno hidratação, alta resistência à expansão agressivos, esgotos, ef luentes ind ustriais,
CPIII devido a reação álcali-agregado, pilares de pontes, pavimentação de estradas e
resistente a sulfatos; aeroportos;
Maior capacidade aglomerante; Concreto composto com agregados reativos;

Resistência à abrasão. Solo Cimento.

Adição de Pozolana em sua


composição;
Impermeável, com resistência
mecânica e durabilidade superiores ao
concreto de cimento comum após um
Cimento Portland Utilizado em obras correntes, obras marítimas,
período de tempo;
Pozolânico argamassas, concreto simples, armado e
CPIV Se aplicado em grandes volumes protendido;
apresenta baixo calor de hidratação
Concreto composto com agregados reativos.
desprendido;
Prevenção de reação álcali-agregado
e resistente a sulfatos;
Resistência à abrasão.

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Tipos de
Características Recomendações
Cimento

Compressão de 26 MPa a um dia e


53 MPa aos 28 dias;
Cimento portland
Poderá ser aplicado em qualquer situação na
CPV-ARI (Alta Dosagem de calcário e argila na qual se necessite de alta resistência inicial;
Resistência produção de clínquer e mo agem mais
Inicial) f ina do cimento. Ao reagir com a água, Recomendado o uso para fabricação de p ré -
adquire elevadas resistências iniciais; moldados e pré-fabricados.

Resistência à abrasão.

Cimento Portland Recomendado em aplicações que exigem


CP (RS) resistência a meios agressivos sulfatados, tais
Resistente a sulfatos.
como: redes de esgoto de água s erv idas ou
industriais, água do mar, entre outras.

Desprendimento de calor muito lento,


Cimento Portland Recomendado em maciços com grandes
minimizando o surgimento de fissuras
de Baixo Calor de volumes de concreto e com áreas superficiais
de origem térmica durante a
Hidratação (BC) pequenas.
hidratação.

Coloração branca. Obtido a p art ir de O estrutural é aplicado para fins arquitetônicos


materiais com baixo teor de óxido de com classes de resistência similares aos
Cimento Portland f erro e manganês, usando c aulim no demais cimentos;
Branco (CPB) lugar das argilas;
O não estrutural é usado em rejuntament o de
Função estrutural ou não estrutural. azulejos e aplicações não estruturais.

Cimento Composto por alumina; Recomendado para assentament o de t ijolos


Ref ratário Resistente a altas temperaturas. ref ratários em fornos.

6.2.2 Agregado Graúdo

O agregado graúdo deverá obedecer às prescrições constantes neste documento e à norma


NBR 7211, e ser constituído por pedras duras, resistentes, não porosas, duráveis, inativas e
sem quantidades nocivas de impurezas.

Deverá ter a forma aproximadamente cúbica e não ter partículas delgadas planas ou
alongadas, cuja dimensão máxima seja superior a 5 vezes a sua dimensão mínima.

Os agregados graúdos de concretos convencionais (exceto concreto massa) deverão


apresentar dimensões entre 4,75 mm e 75 mm e poderão ser naturais, cascalhos ou seixos
rolados, britados ou não, ou artificiais, pedras britadas e/ou argilas expandidas.

O diâmetro máximo do agregado graúdo não poderá ser maior que 1/5 da menor dimensão
da peça a ser concretada ou 3/4 do espaçamento entre as barras das armaduras.

Deverão ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios:

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• Amostragem: conforme a norma NBR 16915;


• Granulometria: conforme a norma NBR NM 248;
• Teor de argila em torrões e materiais friáveis: conforme a norma NBR 7218;
• Material pulverulento: conforme a norma NBR 16973;
• Determinação da massa unitária e do volume de vazios: conforme a norma
NBR 16972;
• Massa específica e absorção de água: conforme a norma NBR 16917.

Os ensaios deverão ser realizados na qualificação dos fornecedores e demais frequências


exigidas pela ABNT.

A utilização em concreto não armado de agregados lateríticos ou cascalhos finos das jazidas
próximas ao local da obra, definidos como agregados não convencionais, estará
condicionada à aprovação da Fiscalização pelo exame dos resultados de estudo
experimental realizado pela empresa Contratada, abrangendo:

• Características do concreto fresco, tais como fator água/cimento (A/C),


trabalhabilidade, consistência, massa específica, teor de ar incorporado e
traço;
• Variação da consistência em função da absorção de água do agregado;
• Propriedades do concreto endurecido (resistência à compressão axial aos 7,
28 e 90 dias de idade);
• Módulo de deformação a 28 e 90 dias;
• Resistência à tração por compressão diametral aos 7, 28 e 90 dias de idade;
• Durabilidade (ausência de reação nociva entre os componentes da pasta
aglomerante e os agregados) determinada por meio de execução dos
seguintes ensaios:
- Reatividade potencial, método químico e das barras de argamassa;
- Ciclagens em água e estufa e em etileno glicol.

A contratada deverá obrigatoriamente executar os estudos para emprego de agregados não


convencionais, submetendo à aprovação da fiscalização a programação detalhada das
investigações com antecedência mínima de três meses da data de início das obras de
concreto.

A pedra de mão para concreto ciclópico, de granito ou outra rocha estável deverá ter
qualidade idêntica à exigida para a pedra britada a empregar no preparo do concreto. Ela

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deverá ser limpa e isenta de incrustações nocivas, e sua dimensão máxima não deverá ser
inferior a 30 cm, nem superior a 1/4 da dimensão mínima do elemento a ser construído.

6.2.3 Agregado Miúdo

O agregado miúdo deverá ser constituído de partículas duras, resistentes, não porosas,
quimicamente inativas, duráveis, sem quantidades nocivas de impurezas. Essas partículas
são normalmente constituídas por areia natural quartzosa, de dimensão máxima
característica igual ou inferior a 4,8 milímetros.

A granulometria do agregado miúdo deverá atender aos limites prescritos na norma


NBR 7211.

A Contratada deverá fazer controle granulométrico periódico do agregado miúdo, sendo que
a Fiscalização poderá rejeitar, a seu critério, qualquer lote cuja curva granulométrica se
afaste das zonas "ótima" ou "utilizável", definidas na referida norma.

Deverão ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios:

• Amostragem: conforme a norma NBR 16915;


• Granulometria: conforme a norma NBR NM 248;
• Teor de argila em torrões e materiais friáveis: conforme a norma NBR 7218;
• Material pulverulento: conforme a norma NBR 16973;
• Determinação da massa unitária e do volume de vazios: conforme a norma
NBR 16972;
• Massa específica e absorção de água: conforme as normas NBR 16916;
• Avaliação de impurezas orgânicas: conforme a norma NBR NM 49;
• Umidade superficial: conforme a norma NBR 9775.

Os ensaios deverão ser realizados na qualificação dos fornecedores e demais frequências


exigidas pela ABNT.

6.2.4 Água

A água utilizada no amassamento do concreto deverá ser previamente qualificada e


submetida à aprovação da fiscalização. Não deverá ter quantidades prejudiciais de óleos,
ácidos, cloretos, sulfatos, matérias orgânicas ou outras impurezas que possam interferir nas
reações de hidratação do cimento e afetar a cura e o aspecto (coloração) final do concreto.

A água potável é considerada de boa qualidade para utilização em concreto e deverá


atender às seguintes condições:

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• Sólidos totais em suspensão ≤ 500 mg/l;


• Sulfatos (íons SO 4 ) ≤ 300 mg/l;
• Cloretos (íons Cl) ≤ 500 mg/l;
• O pH deverá estar compreendido entre 5,8 e 8,0;
• Matéria orgânica ≤ 3 mg/l (oxigênio consumido);
• Açúcar ≤ 500 mg/l.

Os ensaios de qualificação da água deverão ser feitos antes do início dos serviços e sempre
que houver mudança de origem.

Deverão ser realizados, no mínimo, os seguintes ensaios:

• Ensaio de qualidade;
• Determinação do pH;
• Composição química.

Em caso de dúvida quanto à qualidade da água a ser utilizada, a fiscalização poderá exigir
da contratada a realização, além de análises químicas, dos seguintes ensaios:

• Teste de qualidade: consiste de um ensaio comparativo de resistência à


compressão de corpos de prova, com o mesmo traço, moldado com água
potável. Não deverá haver diferença de resistência superior a 10% nas
idades de 7, 28 e 90 dias;
• Ensaio de tempo de pega: em pastas de cimento utilizado na obra com água
potável e a suspeita. Os tempos de início de pega não deverão diferir mais
que 30 minutos.

6.2.5 Aditivos

Poderão ser usados aditivos em geral de acordo com recomendações do fabricante e


mediante aprovação pela fiscalização. A aprovação pela fiscalização está condicionada ao
resultado dos ensaios específicos realizados.

Os aditivos deverão obedecer às prescrições da norma NBR 11768.

Atenção especial deverá ser dada aos aceleradores que contenham cloretos.

Para concreto protendido, a utilização de aditivos que contenham cloreto de cálcio ou


quaisquer halogênios é rigorosamente proibida.

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6.3 CONCRETO

6.3.1 Generalidades

Na especificação do concreto o projeto deverá definir:

• O tipo, incluindo resistência à compressão ou à tração, fator A/C e o


diâmetro máximo do agregado graúdo;
• Medidas especiais de proteção no caso de exposição das estruturas às
condições agressivas, incluindo: pinturas especiais, revestimentos e
galvanização de armaduras;
• As técnicas mais adequadas para a execução, visando à segurança e a
conservação do meio ambiente;
• Consumo de cimento por metro cúbico de concreto;
• O padrão de qualidade dos serviços.

Essas definições deverão ser estabelecidas com base em parâmetros tecnológicos, levando
em consideração a durabilidade e as condições de exposição das estruturas.

6.3.2 Classificação, Resistência e Aplicação

As classes dos concretos para fins estruturais são as indicados na norma NBR 8953.

A classe de concreto e a resistência à compressão a serem adotados, em condições


normais, são:

• Concreto C10: Resistência característica à compressão f ck  10 MPa;


• Concreto C15: Resistência característica à compressão f ck  15 MPa;
• Concreto C15I (impermeável): Resistência característica à compressão
f ck  15 MPa;
• Concreto C20: Resistência característica à compressão f ck  20 MPa;
• Concreto C20I (impermeável): Resistência característica à compressão
f ck  20 MPa;
• Concreto C25: Resistência característica à compressão f ck  25 MPa;
• Concreto C25I (impermeável): Resistência característica à compressão
f ck  25 MPa;
• Concreto C30: Resistência característica à compressão f ck  30 MPa;
• Concreto C40: Resistência característica à compressão f ck  40 MPa;

PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

15/16
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA CONCRETOS EG - C - 401 REV.

• Concreto C4,5 MR: Módulo de resistência à tração na flexão


MRTF  4,5 MPa.

Outras classes e resistências à compressão e à tração do concreto são admitidas, desde


que as condições locais, ambientais e de carregamento assim determinem e sejam
aprovadas pela Vale.

As sugestões de aplicação, em condições normais, dos concretos classificados neste item


são indicadas na Tabela 6.3.

Tabela 6.3 - Sugestão de aplicação dos concretos

Classe do Concreto Aplicação

Lastro de concreto simples para f undações, pisos e outras estruturas


C10
enterradas.

Drenagens simples, envelopes de dutos elétricos, pavimentos armados s em


C15
contato com meio agressivo, fundações em geral e outras.

Fundações, estruturas de concreto moldadas “in loco”, peças pré-moldadas e


C20
outras.

C25 Estruturas de concreto moldadas “in loco”, peças pré-moldadas e outras.

Estruturas de concreto protendido, concreto projetado e estruturas nas classes


C30
de agressividade ambiental II e III (NBR 6118).

Estruturas de concreto protendido, concreto projetado e estruturas nas classes


C40
de agressividade ambiental II e III (NBR 6118).

C4,5 MR Pavimentos de concreto.

6.3.3 Concreto Impermeável

As estruturas impermeáveis deverão atender às seguintes condições:

• Concreto:
- Com baixo fator A/C (≤ 0,50);
- Cura úmida por, pelo menos, 14 dias;
- Adensamento conveniente durante a concretagem;
- Granulometria contínua e bem distribuída;
- Emprego de, no mínimo, 350 kg de cimento por m³ de concreto;
- Adição de aditivos, se necessário;
PE-G-608_Rev_16
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA CONCRETOS EG - C - 401 REV.

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- Resistência química, se necessário.

6.3.4 Concreto para Estruturas Pré-Moldadas

O concreto para as estruturas pré-moldadas deverá estar em conformidade com a norma


NBR 9062.

6.3.5 Concreto para Projeção

O concreto destinado à projeção deverá atender à norma NBR 14026.

6.3.6 Concreto para Pavimentação

O concreto destinado à pavimentação deverá atender às recomendações do procedimento


DNIT 054/2004-PRO.

6.3.7 Concreto Protendido

Deverá ser realizado um controle de qualidade rigoroso, com ensaios prévios, controle
contínuo do cimento e dos agregados utilizados na elaboração do concreto.

A execução, os acessórios necessários e o controle tecnológico dos serviços em concreto


protendido deverão atender aos requisitos constantes na especificação de serviço
ES-C-405.

7.0 ATENDIMENTO A PADRÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança, integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nas PNR-
000019, PNR-000020, PNR-000021, PNR-000047 e PNR-000084.

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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