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NBR 8850
Execução de Suportes Metálicos
ABNT – Associação
Brasileira de
Normas Técnicas Treliçados para
Transmissão Linhas de
- Procedimento
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122 Origem: NBR 8850: 1985
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico: ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e
www.abnt.org.br Telecomunicação
ABNT/CE-11.07 - Suportes Metálicos para Linhas de Transmissão
Procedure
Design and Manufacture of Transmission Line Latticed Steel Towers -
Descriptors: Towers. Transmission Lines.
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma foi baseada no documento 22-00(GT-08)04: 2000 - Cigré-Brasil
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Esta Norma substitui a(s) NBR 8850: 1985
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavra(s)-chave: Suportes. Linhas de Transmissão. 35 páginas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências Normativas
3 Definições e Notações
4 Materiais
5 Projeto Estrutural
6 Fabricação
7 Inspeção e Ensaios
ANEXOS
A Distâncias Mínimas entre Furos e Furos-Bordas
B Condições Específicas
C Análise de Barras Sujeitas a Excentricidades e a Restrições à Articulação
D Exemplos de Utilização das Equações de Flambagem
E Exemplos de Utilização de Calços
F Bibliografia
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo
Esta Norma tem por finalidade apresentar diretrizes e critérios gerais, dados e métodos que devem ser seguidos no projeto
e fabricação de suportes metálicos treliçados, galvanizados, constituídos de perfis de aço laminados aparafusados,
destinados à montagem de linhas de transmissão, de acordo com a metodologia dos estados limites e critérios
probabilísticos de confiabilidade.
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2 Referências Normativas
As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR-7397: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Determinação da
massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio
NBR-7398: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da
aderência da camada de zinco – Método de ensaio
NBR-7400: 1990 - Produto de aço ou de ferro fundido – Revestimento de zinco por imersão a quente –
Verificação da uniformidade de revestimento – Método de ensaio
NBR-8800: 1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos estados limites)
NBR-8842: 1985 - Suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão – Método de Ensaio
NBR-8851 - Parafuso sextavado para uso estrutural – Dimensões
NBR-8852 - Porcas sextavadas – Graus de produtos C – Dimensões
NBR-8855 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação, parafusos e prisioneiros
NBR-9983 - Arruela lisa de uso em parafuso sextavado estrutural de alta resistência – Dimensões e
material
AISC: 1995 - Manual of steel construction – Allowable stress design – Ninth edition
ASME-B18.2.1: 1996 - Square and hex bolts and screws – inch series
ASME-B18.2.2: 1987 - Square and hex nuts
ASME-B18.22.1: 1965 - Plain washers
ASTM-A6/A6M: 2001 - Standard specification for general requirements for rolled structural steel plates, shapes and
sheet piling
ASTM-A90: 1995 - Standard test methods for weight (mass) of coating iron or steel articles with zinc or zinc-alloy
coatings
ASTM-A123: 2001 - Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coating on iron and steel products
ASTM-A143: 1974 - Standard practice for safeguarding against embrittlement of hot-dip galvanized structural
steel products and procedure for detecting embrittlement
ASTM-A153: 2001 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware
ASTM-A239: 1995 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron and
steel articles
ASTM-A394: 2000 - Standard specification for steel transmission tower bolts zinc-coated and bare
ASTM-A563: 2000 - Standard specification for carbon and alloy steel nuts
AWS D1.1: 2000 - American Welding Society Standards – Structural Welding Code – Steel
IEC 60826: 1998 - Loading and strength of overhead transmission line
SAE J1397: 1992 - Estimated mechanical properties and machinability of steel bars
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3 Definições e Notações
3.1 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
C ONTRATANTE : Empresa responsável pela aquisição dos suportes;
F ABRICANTE : Empresa responsável pela fabricação dos suportes e/ou dos protótipos;
P ROJETISTA: Profissional ou empresa responsável pelo projeto dos suportes e/ou pelos testes de protótipos;
C ONDIÇÕES E SPECÍFICAS DE P ROJETO : documento contendo informações, dados, exigências, critérios e procedimentos
específicos do projeto a ser desenvolvido, conforme as indicações do Anexo B;
Cargas de Projeto : são cargas que podem levar um suporte a um Estado Limite. Estas cargas deverão ser definidas a
partir do nível de confiabilidade estrutural ou da classe de segurança que se queira para a linha de transmissão;
Hipóteses de Cálculo : São os carregamentos ou árvores de carregamento montadas com as cargas de projeto e
combinadas de forma a representar situações de máxima solicitação a que um suporte possa estar submetido na linha de
transmissão;
Estados Limites : Estados a partir dos quais um suporte não mais safisfaz a finalidade para a qual foi projetado;
Estado Limite Último : Estado correspondente à ruína de todo o suporte, ou parte do mesmo, por ruptura, deformação
plástica excessiva ou instabilidade;
Estado Limite de Utilização : Estado que, pela sua ocorrência, repetição ou duração, provoca efeitos ou danos
incompatíveis com as condições de uso do suporte durante sua vida útil, tais como, deslocamentos excessivos,
deformações permanentes inaceitáveis, vibrações prejudiciais, etc;
: representa a capacidade de resistência de um suporte quando um ou mais
Resistência limite ou característica (R k )
elementos atinge um Estado Limite Último;
Fator de minoração da resistência limite ( ΦR ) : é o coeficiente que minora a resistência limite R k , de forma a se
considerar a variabilidade conjunta de todos os elementos de um suporte;
: capacidade resistente de um suporte obtida a partir da resistência limite ( R k ), minorada do
Resistência de cálculo (R d )
fator Φ R ;
Solicitação de cálculo (S d ) : esforço transmitido a um elemento do suporte devido a aplicação das cargas de projeto.
3.2 Notações
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4 Materiais
Nos itens a seguir são citadas as normas utilizadas como referência, e de uso mais frequente, para os tipos de aço
empregados no projeto e fabricação dos suportes.
As chapa
de disposições desta
dobrada norma
a frio aplicam-se a perfis
e, eventualmente, perfis soldados.
laminadosNestes
a quente. Emdeverão
casos, casos específicos, poderão
ser consultadas ser utilizados
as normas perfis
pertinentes.
Não é permitida a utilização de barras chatas e tubos como peças estruturais de suportes metálicos treliçados.
4.1.3 Dimensões
No projeto do suporte, devem ser adotadas as seguintes espessuras mínimas:
− estruturas = 3 mm ou 1/8”;
− fundações em grelhas = 5 mm ou 3/16”;
− “stubs” = no mínimo igual à espessura do montante;
− chapas de ligação = a espessura mínima não pode ser inferior à espessura da barra que está sendo
conectada.
4.2 Parafusos
4.2.1 Características Mecânicas
4.2.1.1 Os parafusos devem atender as especificações das normas NBR-8855 (série métrica) ou ASTM-A394 (série em
polegadas). As características de resistência dos tipos normalmente utilizados nos suportes para linhas de transmissão são
as seguintes:
4.2.1.2 A tensão limite de cisalhamento F v , quando não especificada na norma correspondente, pode ser obtida a partir da
tensão limite de ruptura F u , através da seguinte expressão:
F v = 0,62 . F u [daN/cm2]
4.2.1.3 Para cada tipo de suporte todos os parafusos de mesmo diâmetro devem ser fabricados com o mesmo tipo de aço.
4.2.2 Dimensões
4.2.2.1 É permitido empregar parafusos tanto da série métrica (M12, M14, M16, M20, M24) quanto da série em polegadas
(1/2", 5/8", 3/4", 7/8", 1").
4.2.2.2 Os parafusos devem ter cabeças hexagonais e atender às especificações das Normas NBR-8851, com tolerância
conforme NBR-7261, para parafusos métricos, e ASME-B18.2.1, com tolerância 2A, para parafusos em polegadas.
4.2.2.3 A área da seção transversal do corpo dos parafusos (Ap ), assim como a área líquida (As ) e a área da raiz da rosca (
Ar ), para os parafusos citados, constam da tabela a seguir:
6
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4.3 Parafusos-Degrau
4.3.1 Características Mecânicas
Os parafusos-degrau devem ser fabricados com aço que apresente, como mínimo, as características mecânicas da classe
SAE-1010 da norma SAE-J1397.
4.3.2 Dimensões
Os parafusos-degrau devem atender as seguintes dimensões mínimas:
a) diâmetro = M16 ou 5/8";
b) comprimento útil = 14 cm;
c) comprimento da rosca = 60 mm ± 3 mm
d) cabeça: diâmetro = 33 mm ± 3 mm;
altura = 10 mm ± 2 mm.
4.4 Porcas
4.4.1 Características Mecânicas
Para cada tipo de parafuso estabelecido nas normas NBR-8855 (série métrica) ou ASTM A394 (série em polegadas), deve
corresponder uma porca de características estabelecidas nas normas NBR-10062 (série métrica) ou ASTM-A563 (série em
polegadas), conforme tabela a seguir:
4.4.2 Dimensões
As porcas devem ser hexagonais e atender às especificações das normas NBR-8852 (série métrica) ou ASME-B18.2.2
(série em polegadas).
4.5 Arruelas
4.5.1 Características Mecânicas
As arruelas devem ser de aço e atender às especificações da Norma NBR-9983.
4.5.2 Dimensões
As arruelas devem atender as especificações das Normas NBR-5871 (série métrica) ou ASME-B18.22.1 "type B -
NARROW" (série em polegadas), podendo ser redondas ou quadradas e com as seguintes dimensões e tolerâncias:
As arruelas devem ter espessura nominal mínima de 3 mm e máxima de 6,4 mm, com tolerância de ± 0,4 mm. Devem ser
utilizadas, no máximo, duas espessuras distintas de arruelas por tipo de suporte.
4.6 Calços
4.6.1 As características mecânicas do material a ser utilizado nos calços devem atender, como mínimas, as especificações
da Norma NBR-9983.
4.6.2 É recomendável a utilização de calços quando a relação entre a espessura a ser compensada e a distância entre os
pontos de ligação em questão for maior do que 3/1000. Em uma mesma ligação, os calços devem ser sempre utilizados
para compensar eventuais diferenças de planos (ver Anexo E).
4.6.3 A espessura do calço ou da somatória dos mesmos deve ser compatível com o espaço a ser preenchido.
4.7 Contra-Porcas Tipo Palnut ou Arruelas de Pressão
O material de fabricação das contra-porcas tipo Palnut deve atender as especificações dos aços classe SAE-1010/1020 ou
SAE-1055/1065 da norma SAE-J1397. Para as arruelas de pressão o material deve atender as especificações dos aços
classe SAE-1055/1065.
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4.8.2 As ferragens dos estais e das cordoalhas de armação dos suportes estaiados deverão ser de aço galvanizado com
carga de ruptura mínima igual ou superior a da cordoalha de aço correspondente.
4.8.3 As conexões das cordoalhas com o suporte e com as hastes âncoras deverão ser feitas, preferencialmente, com
preformados tipo “big-grip” ou “vari-grip”.
4.8.4 No caso de utilização de ferragens preformadas, o sentido de encordoamento da última camada de fios da cordoalha
deverá ser o mesmo do preformado da ferragem de conexão.
5 PROJETO ESTRUTURAL
5.1 Recomendações Básicas
O PROJETISTA deve procurar, sem deixar de atender as exigências contidas nas Condições Específicas de Projeto, otimizar
o projeto do suporte, estudando a melhor solução para os seguintes pontos:
a) inclinação dos montantes;
b) abertura da base do suporte considerando o conjunto suporte-fundação;
c) inclinação dos mastros e dos estais;
d) bitolas dos elementos, dimensionando e escolhendo bitolas comerciais sem folgas não justificadas;
e) garantia de qualidade na montagem (evitar que peças de bitolas diferentes tenham perfuração coincidente em
mais de uma posição de montagem no mesmo suporte);
f) facilidades de fabricação, transporte, estocagem e montagem. Dentro destes objetivos, o PROJETISTA deve,
sempre que possível, e desde que não cause um significativo aumento de peso, preocupar-se em:
− limitar o comprimento máximo das peças, bem como configurar treliçamento, ligações e emendas que viabilizem
e facilitem a montagem manual das peças. Eventualmente, peças auxiliares de montagem podem ser utilizadas;
− reduzir, sempre que possível, a quantidade de peças diferentes para cada tipo de suporte, principalmente
quando se trata de peças que representam quantidades muito pequenas e/ou que correspondam a um
insignificante aumento de peso; para os mastros de suportes estaiados é recomendável que seja utilizado o
maior número possível de peças idênticas, especialmente as suas diagonais;
b) As
naspernas devem
extensões. No ser
casointercambiáveis,
de suportes comoubase
seja,retangular
sua montagem deve
deve-se ser no
evitar, possível tanto noatronco
detalhamento, básico
utilização quanto
de pernas
direitas e esquerdas;
c) A altura de cada extensão do corpo do suporte deve ser tal que garanta o desnivelamento mínimo entre pernas;
d) As diferentes alturas dos suportes estaiados serão obtidas variando-se as extensões, ou combinações de
extensões, na porção central dos mastros, permanecendo, portanto, seus extremos idênticos em qualquer
combinação de altura do suporte;
e) As extensões do mastro de um mesmo suporte estaiado devem apresentar conexões idênticas e devem ser
projetadas de modo a serem montadas em qualquer sequência na composição das alturas do suporte.
Nos puder
não suportes
sermetálicos treliçados,
evitado, por alguma ocondição
ângulo entre duas barras oconcorrentes
pré-estabelecida, PROJETISTA não
devedeve ser especial
dedicar inferior aatenção
13 graus. Quando
para evitar isto
um
mau comportamento do conjunto.
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Onde:
− S d representa as solicitações de cálculo (tração, compressão, flexão, cisalhamento, esmagamento) atuantes nos
diferentes elementos do suporte, obtidas através da análise estrutural quando submetido aos carregamentos
especificados.
− R d representa a resistência de cálculo do suporte (tração, compressão, flexão, cisalhamento, esmagamento),
obtida através da aplicação do fator de resistência Φ R sobre a resistência limite R k de cada elemento estrutural,
conforme segue:
R d = Φ R . R k
− R k representa a resistência limite do suporte, obtida em função da tensão característica (escoamento, ruptura,
cisalhamento, esmagamento) ou da flambagem das barras críticas do suporte.
− Φ R é o fator de resistência que minora a resistência limite do suporte ou dos seus elementos, para a obtenção da
resistência de cálculo do mesmo. Valores de Φ R estão especificados no item 5.2.1.3.
NOTAS:
1) Conforme a norma IEC 60826 o fator de minoração da resistência limite é dado pela expressão:
Φ R = Φ N . Φ S . Φ Q . Φ C
Onde:
Φ N = fator de resistência devido ao número de componentes sujeitos ao carregamento de máxima intensidade;
No valor de Φ R recomendado, já estão considerados os valores parciais dos fatores Φ N , Φ S , Φ Q e Φ C .
2) O valor de Φ R foi estabelecido a partir de estudos realizados em ensaios de cerca de 111 protótipos de suportes metálicos
treliçados testados no Brasil. A resistência média (R m ) obtida para os suportes testados foi de 104,6%, tendo como referência
a resistência R k da(s) barra(s) crítica(s) normalizada em 100% e o coeficiente de variação da resistência C V encontrado de
8,9%. Este valor de Φ R considera um limite de exclusão de 10%.
5.2.1.4.3 Esta análise de deformação não se aplica aos cabos da armação dos suportes tipos “chainette” e “cross-rope”.
5.2.2 Carregamentos de Projeto
As hipóteses de cálculo para Estados Limites Últimos e Estados Limites de Utilização são aquelas determinadas nas
Condições Específicas de Projeto.
5.3 Dimensionamento
5.3.1 Dimensionamento de barras comprimidas
Com:
R dc = Φ R . F C . Ag [daN]
Onde:
Φ R = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3;
2
Ag = área bruta da seção transversal do perfil, em cm ;
π 2 E
F c = Se k.L/ r > C c
(kL/r )2
Com:
C c = π (2E / F Y )
1/2
Onde:
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2
F Y = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm ;
2 6 2
E = módulo de elasticidade longitudinal, em daN/cm (valor de referência: 2,0 × 10 daN/cm );
Figura 1 – Dimensões da Cantoneira
Onde:
· = largura da aba;
t = espessura da cantoneira;
R = raio de laminação;
Neste caso, nas fórmulas de F c e C c da tensão limite de compressão do item 5.3.1.2 o valor de F Y deve ser substituido por
F cr conforme segue abaixo, sendo que w/t não deve exceder a 25:
Onde:
(w / t )lim = 0,470 (E/ FY )1/2
c) Na formação de perfis compostos com cantoneiras de abas maiores ou iguais a 100 mm, as fixações entre as
cantoneiras devem ser feitas com, no mínimo, 2 parafusos em cada ponto.
Com:
R dt = Φ R . An .F t [daN]
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Onde:
Φ R . = fator de minoração da resistência limite, conforme item 5.2.1.3;
5.3.2.1.3 Para solicitação à tração em cantoneiras conectadas somente por uma aba:
F t = 0,9 . F Y
Onde:
2
F Y = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm
NOTA: Para cantoneiras de abas desiguais conectadas na menor aba, deve ser considerada a aba não conectada com a mesma largura
da aba menor.
n = quantidade de furos
Sdt
g
s
c) Na formação de perfis compostos com cantoneiras de abas maiores ou iguais a 100 mm, as fixações entre as
cantoneiras devem ser feitas com, no mínimo, 2 parafusos em cada ponto.
S dc S dMx 1 S dMy 1
+ . + . ≤ 1
Rdc RdMx (1 − S dc / Pex ) RdMy (1 − S dc / Pey )
Onde:
S dc = solicitação de cálculo à compressão, em daN;
S dMx e S dMy = solicitações de cálculo à flexão em relação aos eixos x e y , em daN.cm;
R dMx e R dMy = resistências de cálculo à flexão em relação aos eixos x e y , em daN.cm.;
K x e K y = coeficientes correspondentes ao modo de flambagem da barra em relação aos eixos x e y ,
respectivamente.
Lx e LY = comprimentos de flambagem em relação aos eixos x e y , em cm;
3
W x e W y = módulos de resistência elásticos em relação aos eixos x e y , respectivamente, em cm .
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S dMx e S dMy = solicitações de cálculo à flexão atuante em relação aos eixos x e y , respectivamente, em daN.cm;
R dMx e R dMy = resistências de cálculo à flexão em relação aos eixos x e y, em daN.cm;
Onde:
Φ R. = fator de minoração da resistência limite, conforme item 5.2.1.3;
C R = coeficiente de ajuste de resistência de cordoalhas. Quando não estipulado nas Condições Específicas de
Projeto, o valor deste coeficiente será tomado igual a 0,75, de forma que os fios da cordoalha não atinjam o
escoamento;
R u = resistência última da cordoalha de aço galvanizado, correspondente ao valor da carga de ruptura indicado na
tabela do item 4.8.
5.3.6.3 Ferragens
As ferragens dos estais e das cordoalhas de armação dos suportes estaiados devem ter carga de ruptura igual ou superior
a da cordoalha a que estão conectadas.
5.3.7.1.4 No caso de parafuso-degrau, a área a ser considerada para a solicitação ao cisalhamento deve ser a da seção da
rosca.
5.3.7.2 Distâncias Mínimas Entre Furos e Entre Furo e Borda
Todas as ligações das barras do suporte devem ser aparafusadas. Ligações soldadas, quando imprescindíveis, deverão
ter tratamento específico conforme o ítem 6 (Fabricação). De um modo geral, as diagonais devem ser aparafusadas
diretamente nos montantes e/ou entre si, reduzindo-se o emprego de chapas de ligação ao mínimo possível. No projeto
das ligações deve ser observado o seguinte:
a) A distância mínima entre furos deve atender às seguintes condições:
1a) s ≥ (1,2 p ) / (F u . t ) + 0,6 d
Onde:
s = distância mínima;
F u = tensão limite de ruptura à tração da chapa ou do parafuso;
t = espessura da aba do perfil ou da chapa;
d = diâmetro nominal do parafuso;
p = força máxima transmitida pelo parafuso.
a
2 ) s ≥ diâmetro da porca + 3/8" (recomendação para montagem).
Os diâmetros máximos das porcas, conforme NBR-8852 (série métrica) e ASME-B18.2.2 (série em
polegadas), são os seguintes:
b) A distância mínima do furo à borda, na direção do esforço ou inclinada, deve atender as seguintes condições:
1a) Barras carregadas
e ≥ 1,2 . p / F u . t
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c) A distância mínima do furo à borda, na direção perpendicular ao esforço, deve atender às seguintes condições:
1a ) f ≥ 0,85 . e (perfis laminados)
a
2) f ≥ 0,85 . e + 1,588 mm (chapas).
Onde:
f = distância mínima.
NOTA: As tabelas M e P do Anexo A apresentam as distâncias mínimas de barras carregadas para tensões de esmagamento
correspondentes a 1,083.F u , 1,25.F u e 1,50.F u. Estas distâncias foram calculadas considerando-se tolerâncias de laminações conforme
ASTM-A6/A6M e tolerâncias de fabricação conforme Figura 1 do Anexo A. Para outros valores da tensão de esmagamento, outras
tolerâncias de fabricação e para barras redundantes, devem ser utilizadas as fórmulas do item anterior para cálculo das distâncias
mínimas.
Com:
R dv = Φ R . F V . ( ΣA . m )
Onde:
Φ R = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;
2
F V = tensão limite de cisalhamento do parafuso, conforme item 4.2.1, em daN/cm ;
2
A = área da seção do corpo Ap ou da raiz da rosca Ar de cada parafuso da ligação, em cm , conforme seja a
localização do plano de cisalhamento; estas áreas são obtidas da tabela do item 4.2.2.3;
m = 1 ou 2, conforme seja o número de seções resistentes ao cisalhamento em cada parafuso.
Com:
R dt = Φ R . 0,6 . F u . As ;
Onde:
Φ R = fator de minoração da resitência limite, especificado em 5.2.1.3;
2
F u = tensão limite de ruptura do parafuso, em daN/cm , especificado em 4.2.1;
2
As = área líquida da rosca, em cm , especificado em 4.2.2.3.
Com:
2 ½
F vt = F V [ 1 - ( f t / 0,60 . F u ) ] [daN/cm2]
f t = S dt / ∑ A [daN/cm2]
Onde:
Φ R = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;
2
F vt = tensão limite de cisalhamento combinada com tração, em daN/cm ;
2
F V = tensão limite de cisalhamento do parafuso, em daN/cm , conforme item 4.2.1;
2
f t = tensão de tração atuante no parafuso, em daN/cm ;
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2
A = área da seção do corpo Ap ou área líquida da rosca As , de cada parafuso, em cm , sendo as áreas obtidas da
tabela do item 4.2.2.3;
2
F u = tensão limite de ruptura do parafuso, definido no item 4.2.1, em daN/cm ;
NOTA: A verificação para cisalhamento e tração combinados deve ser para uma mesma seção do parafuso. Salvo casos especiais, esta
verificação é feita normalmente na seção do corpo dos parafusos.
5.3.7.5.2 Para o caso da tração corresponder ao torque máximo de aperto dos parafusos, conforme item 5.3.7.7, e de se
tratar de parafusos NBR-8855 (série métrica) e ASTM A394 (série em polegadas) , F vt assume os seguintes valores:
f t F vt
Parafuso Seção
(torque máx.) [daN/cm2]
NBR-8855 Classe 5.8 e corpo 0,34 F u 2607
ASTM A394 Tipo “0” rosca 0,45 F u 2528
NBR-8855 Classe 8.8 e corpo 0,21 F u 4806
ASTM A394 Tipo “1” rosca 0,28 F u 4553
5.3.7.5.3 Resistência de cálculo à tração em função da tensão de cisalhamento atuante: Quando houver esforços de
tração e cisalhamento combinados no parafuso a resistência de cálculo R dt para verificação à tração, conforme item
5.3.2.1.1, deverá ser calculada como a seguir:
R dt = Φ R . F tv ( Σ A )
Com:
2 ½
F tv = 0,60 . F u [ 1 - ( f V / F V ) ] [daN/cm2]
f V = S dv / ∑A [daN/cm2]
Onde:
Φ R = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;
2
F tv = tensão limite de tração combinada com cisalhamento, em daN/cm ;
2
F u = tensão limite de ruptura do parafuso, definido em 4.2.1, em daN/cm ;
2
F V = tensão limite de cisalhamento do parafuso, em daN/cm , conforme item 4.2.1;
2
A = área da seção do corpo Ap ou da raiz da rosca Ar de cada parafuso, em cm , sendo as áreas obtidas da tabela
do item 4.2.2.3.
5.3.7.6 Verificação ao esmagamento
A solicitação de cálculo S dp que provoca esmagamento na área de contato dos parafusos com as chapas ou perfis deve
ser menor ou igual à resistência de cálculo ao esmagamento R dp , ou seja:
S dp ≤ R dp
Com:
R dp = Φ R . ∑ ( F p . Ac )
Onde:
Φ R = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3;
2
F p = tensão limite de esmagamento, em daN/cm , variável entre os limites de 1,083.F u e 1,50.F u , conforme sejam
as distâncias dos furos às bordas e distâncias entre furos. No item 5.3.7.2 estão especificadas as expressões para
cálculo destas distâncias, enquanto que nas Tabelas M e P, do Anexo A, encontram-se calculados os valores das
distâncias em função de alguns valores definidos de F p (1,083 F u , 1,25 F u e 1,50 F u );
2
F u = tensão limite de ruptura do aço de menor resistência em contato, em daN/cm ;
20
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Ac = área de contato do parafuso com a chapa ou perfil, obtida para cada um dos parafusos pela expressão:
2
Ac = d . t [cm ];
NOTA: Os valores de torque máximo foram obtidos considerando-se a seguinte fórmula aproximada, para correlacionar o torque com a
tração produzida no parafuso, no regime elástico:
T = K . P . D [daN.m]
Onde:
T = torque aplicado no parafuso, em daN.m;
K = coeficiente de proporcionalidade que depende do ângulo de inclinação dos filetes e do coeficiente de atrito entre parafuso e
porca . Segundo William Mac Guire, K ~ 0,20;
P = solicitação de tração produzida pelo torque, em daN;
5.4.3.1 As emendas de montantes de bitolas diferentes devem ser feitas, preferencialmente, por superposição das
cantoneiras. A aresta da cantoneira interna deve ser esmerilhada para permitir um perfeito ajustamento entre as faces das
cantoneiras.
5.4.3.2 As emendas dos montantes devem localizar-se tão perto quanto possível e logo acima dos pontos de ligação dos
quadros horizontais, das diagonais ou da fundação.
5.4.3.3 A emenda com a fundação deve ser feita imediatamente acima da ligação com a diagonal da perna, e permitir o
uso, indiferentemente, com grelha ou com “stub”.
5.4.4 Emendas de Diagonais nos Treliçamentos em "X"
Nas diagonais dos treliçamentos em "X", trabalhando no sistema tração-compressão, deve-se observar o seguinte:
a) Sempre que possível, evitar emendas;
b) Quando necessárias, fazê-las simetricamente tão perto quanto possível do ponto de cruzamento,
preferencialmente no menor vão;
c) Não devem ser emendadas através de chapa de ligação no ponto de cruzamento, nem haver recorte de uma das
abas neste ponto.
a) Barras com comprimento menor ou igual a 4500 mm, devem ser reduzidas em 3,0 mm (1/8");
b) Barras com comprimento maior do que 4500 mm, devem ser reduzidas em 3,0 mm (1/8") mais 1,5 mm (1/16") para cada
comprimento adicional de 3000 mm. Valores intermediários deverão ser ajustados apropriadamente;
c) Para cada ligação intermediária, reduzir o comprimento da barra em 1,5 mm (1/16"), se a ligação for de superposição,
ou 3,0 mm (1/8”), se a ligação for de topo;
5.4.9 Parafusos
Os parafusos devem atender as seguintes condições:
a) Comprimento do corpo do parafuso: o corpo do parafuso deve ter comprimento tal que garanta que os esforços de
cisalhamento da ligação sejam transmitidos estritamente através do mesmo;
b) Comprimento das roscas: os parafusos devem ter comprimentos total e de rosca que permitam o aperto dos
mesmos, sobrando após o aperto e travamento um comprimento de parafuso de 3 a 12mm, com no mínimo 1
filete de rosca de folga.
c) Travamento: Os dispositivos de travamento a serem utilizados podem ser contra-porca tipo Palnut ou arruela de
pressão. Como alternativa, o travamento poderá ser feito através do puncionamento da rosca do parafuso.
5.4.10 Parafusos-Degrau
5.4.10.1 Os parafusos-degrau devem ser instalados a partir de cerca de 3 metros acima do solo até o topo do suporte, com
espaçamento aproximadamente constante entre 35 e 40 cm.
5.4.10.2 Nos troncos, extensões e pernas dos suportes os parafusos-degrau devem ser instalados conforme indicado nos
desenhos da silhueta básica do suporte .Caso não haja definição, serão instalados em um dos montantes, até o topo, e
nas duas mísulas dos cabos pára-raios, quando for o caso.
NOTA: Geralmente dispensa-se a utilização de parafusos-degrau nos mastros dos suportes estaiados, quando o treliçamento dos
mesmos permitir a escalada sem maiores dificuldades.
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5.5 Fundações
5.5.1 Diretrizes Gerais
5.5.1.1 O P ROJETISTA dos suportes deve elaborar uma planilha contendo as solicitações atuantes no topo das fundações,
conforme estabelecido no item 5.2.3.4.
5.5.1.2 Para o dimensionamento das fundações, as solicitações atuantes definidas no item anterior deverão ser majoradas
por um fator de coordenação de resistência, no mínimo, igual a 1,1. Este fator de coordenação de resistência tem por
objetivo tornar o risco de falha da fundação menor que o do suporte.
5.5.2 Dimensionamento de Fundações em Grelhas Metálicas
5.5.2.1 As fundações em grelhas metálicas devem ser dimensionadas de forma a atender as solicitações de compressão,
tração e momento provenientes das cargas da planilha mencionada no item 5.5.1 e considerando as características
geológico-geotécnicas da região de implantação da linha.
5.5.2.2 Para dimensionamento das barras das fundações em grelhas metálicas devem ser utilizados os mesmos materiais
e critérios estabelecidos para projeto das barras dos suportes, observando-se o disposto no item 5.5.1.2. O fator de
minoração da resistência limite Φ R a ser adotado no dimensionamento da fundação pode ter um valor menor que o
estabelecido para o dimensionamento do suporte.
5.5.2.3 As cantoneiras das fundações devem ser posicionadas visando facilitar o reaterro.
5.5.2.4 As fundações em grelhas dos mastros dos suportes estaiados deverão ter profundidade mínima de 1,2 m.
5.5.3 Dimensionamento de “Stubs”
5.5.3.1 O perfil dos "stubs" não pode ser menor do que o dos montantes, e sua seção ( An ) deve ser verificada através da
seguinte condição:
[ S d / F Y + S dv / (0,75 . F Y )] ≤ Φ R An [cm2]
Onde:
S d = solicitação de cálculo de tração (S dt ) ou de compressão ( S dc ), em daN;
2
F Y = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm ;
5.5.3.2 Deve-se considerar que o esforço de compressão ou de tração transmitido aos “stubs” é resistido pelas cantoneiras
auxiliares (aletas) neles afixadas. Alternativamente, pode-se considerar que o esforço seja resistido pela aderência entre o
“stub” e o concreto. Neste caso, o comprimento do “stub” deverá ser determinado em função da tensão de aderência
prescrita na norma NBR-6118, sendo recomendado o uso de, no mínimo, 4 aletas como garantia de resistência adicional.
5.5.3.3 As aletas posicionadas em uma mesma face do “stub” devem ser espaçadas de pelo menos duas vezes a largura
“a” de sua própria aba. Recomenda-se que a distância entre a aleta superior e o topo do concreto seja de seis vezes a
largura de sua aba, com um valor mínimo de 50 cm.
TOPO DO TOPO DO
CONCRETO CONCRETO
6a 6a
a a
STUB STUB
2a
3a
ALETAS
ALETAS 3a
Figura 4 – Posicionamento das Aletas nos “Stubs”
5.5.3.4 A resistência das aletas deve ser calculada através do seguinte critério:
½
F Y / 1,19 f Ck ]
x = t [ ΦR [cm]
R t
Stub
R
x
Distribuição da
Tensão
P
Onde:
2
f Ck = resistência característica do concreto à compressão, em daN/cm , conforme NBR 6118, e indicada nas
Condições Específicas de Projeto;
Φ R = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3;
24
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5.5.3.5 As aletas devem estar conectadas ao “stub” com um número de parafusos dimensionados de forma a possibilitar a
adequada transferência de esforços do “stub” ao concreto.
5.5.4 Dimensionamento de Chumbadores
5.5.4.1 No dimensionamento da seção transversal do chumbador devem ser consideradas as solicitações de tração e
cisalhamento de acordo com a seguinte condição:
[S dt / F Y + S dv / ( u . 0,85 . F Y ) ] ≤ Φ R Ar [cm2]
Onde:
2
Ar = área líquida da seção da raiz da rosca, em cm , especificado em 4.2.2.3;
u = 0,55 para chapa de base apoiada em argamassa (grout) acima da superfície do concreto.
Figura 6 – Coeficiente u
5.5.4.2 O comprimento dos chumbadores deve ser determinado conforme critério da NBR 6118.
5.5.4.3 O PROJETISTA deve considerar que a chapa de base será apoiada no concreto, caso não seja especificado de outra
forma nas Condições Específicas de Projeto.
5.5.4.4 Quando a chapa de base apoiar-se nos chumbadores, os mesmos devem ser verificados para uma combinação de
tração, flexão e cisalhamento ou compressão, flexão e cisalhamento.
6 FABRICAÇÃO
6.1 Considerações Gerais
A fabricação dos suportes deve respeitar as técnicas e processos normalmente empregados neste tipo de trabalho,
podendo-se adotar as normas do "Manual of Steel Construction" do American Institute of Steel Construction (AISC), no que
não contradisserem a presente Norma.
6.3.3 Não é permitido o uso de alargadores para corrigir alinhamentos mal feitos.
6.3.4 A execução de furos em cantoneiras ou chapas, por puncionamento em uma só operação, deve ser feita
observando-se os seguintes limites de espessura:
- Aço NBR-7007 grau MR-250 : t ≤ diâmetro do furo;
- Aço NBR-7007 grau AR-290 : t ≤ diâmetro do furo menos 1/16";
- Aço NBR-7007 grau AR-345 : t ≤ diâmetro do furo menos 1/16";
- Aço NBR-7007 grau AR-415 : t ≤ diâmetro do furo menos 1/16".
Onde t é a espessura da cantoneira ou chapa.
6.3.5 Para cantoneiras ou chapas com espessuras maiores do que as mencionadas acima, os furos devem ser
subpuncionados e alargados ou abertos a broca.
6.4 Soldas
6.4.1 A utilização de solda deve ser reduzida ao mínimo e, quando empregada, deve estar claramente indicada nos
desenhos do projeto.
6.4.2 As soldas em elementos estruturais deverão ser executadas, necessariamente, em fábrica e devem ser seguidas as
seguintes recomendações:
− Todas as ligações soldadas devem ser executadas segundo a norma AWS-D1.1. Todos os laudos dos ensaios
para aprovação dos procedimentos devem ser apresentados à inspeção antes da execução dos serviços;
− Todos os soldadores que participarem dos serviços devem ser qualificados segundo a norma AWS-D1.1;
− Juntas de penetração total, quando necessárias, devem ser indicadas nos desenhos com símbolo adequado.
Neste caso, deve ser executado o exame por ultrassom em todas as juntas, segundo a norma AWS-D-1.1;
− Os operadores de ultrassom devem ser qualificados para a função, com certificado de curso preparatório
fornecido por empresa ou entidade reconhecida.
6.6 Galvanização
6.6.1 A galvanização de todas as peças do suporte, incluindo as grelhas metálicas e “stubs”, deve ser feita a quente, sendo
aplicada somente após o corte, perfuração, dobramento, marcação e limpeza, obedecendo à norma NBR-6323 e às
normas ASTM-A123 e ASTM-A143, naquilo que for aplicável.
6.6.2 Todos os parafusos, porcas, contra-porcas, arruelas e calços deverão ser galvanizados conforme a norma NBR-
6323. O processo de fabricação das porcas deve garantir a proteção contra a corrosão das roscas e o livre movimento dos
parafusos.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 Tipos de Ensaios
Nesta Norma, são definidas três categorias de ensaios, conforme a seguir:
a) Ensaios de tipo: são aqueles executados para comprovar a adequação do projeto aos requisitos físicos e
mecânicos especificados;
b) Ensaios de rotina: constituem todas as verificações, ensaios, análises e exames feitos durante os vários estágios
do processo de fabricação, para assegurar que o mesmo está se processando normalmente, sem a ocorrência de
nenhum defeito;
26
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c) Ensaios de recebimento: são aqueles executados sobre o produto acabado, por amostragem, para liberação do
mesmo.
ANEXO A (normativo)
TABELA M
DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE FUROS E FUROS-BORDAS PARA DIFERENTES TENSÕES ADMISSÍVEIS DE
ESMAGAMENTO, PARA PARAFUSOS COM DIÂMETROS EM MILÍMETROS
D P E
I A S C C
A B CANTONEIRAS
 R P CANTONEIRAS
> 50mm
M A E ≤ 50mm
(mm) (mm) E CHAPAS
E F S (mm)
(mm)
T U S
R S U Fp = Fp = Fp = Fp ≤ Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp =
O O R 1.083 1.25 1.5 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5
A Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu
≤ 10 19 16 18
11 20 17 19
M12 12 21 21 25 31 31 18 18 21 20 20 23
> 12 19 16 18
≤ 11 21 18 20
12 22 19 21
M14 13 23 24 28 34 35 19 20 24 21 22 26
14 24 20 22
> 14 21 18 20
≤ 13 24 20 22
14 25 21 23
M16 16 27 27 32 37 40 23 23 27 25 25 29
> 16 24 20 22
≤ 16 29 25 27
18 31 26 28
M20 20 33 33 39 44 49 28 28 33 30 30 35
> 20 29 25 27
≤ 18 34 29 31
20 35 30 32
M24 22 37 39 46 52 59 31 33 39 33 35 41
24 39 33 35
> 24 34 29 31
NOTAS:
1) Para utilização desta tabela ver figura 1.
2) As distâncias “A”, “B” e “C” já incluem tolerâncias de fabricação e laminação, conforme valores indicados nos
desenhos da figura 1, de modo a garantir as distâncias mínimas normalizadas para “e”, “s” e “f”, respectivamente.
3) Para espessuras maiores que as indicadas no item 6.3, os furos serão sempre abertos a broca.
4) Para furos abertos a broca, a distância mínima será aquela indicada na linha superior referente a cada parafuso.
28
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TABELA P
DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE FUROS E FUROS-BORDAS PARA DIFERENTES TENSÕES ADMISSÍVEIS DE
ESMAGAMENTO, PARA PARAFUSOS COM DIÂMETROS EM POLEGADAS
D P E
C
I A S C
 R P A B CANTONEIRAS CANTONEIRAS
> 50mm
M A E ≤ 50mm
(mm) (mm) E CHAPAS
E F S (mm)
(mm)
T U S
R S U Fp = Fp = Fp = Fp ≤ Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp =
O O R 1.083 1.25 1.5 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5
A Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu
≤ 10.0 19 16 18
1 / 2“ 11.1 20 17 19
(12.7) 12.0 21 22 26 33 33 18 19 22 20 21 24
12.7 22 19 21
> 12.7 19 16 18
≤ 13.0 24 20 22
5 / 8“ 14.0 25 21 23
(15.9) 15.9 27 27 32 38 39 23 23 27 25 25 29
> 15.9 24 20 22
≤ 14.0 28 23 25
3 / 4“ 15.9 28 24 26
(19.1) 18.0 30 31 37 44 47 26 27 32 28 29 34
19.1 31 27 29
> 19.1 28 23 25
≤ 18.0 32 27 29
7 / 8“ 19.1 33 28 30
(22.2) 20.0 34 36 43 49 55 29 31 36 31 33 38
22.2 36 31 33
> 22.2 32 27 29
≤ 20.0 36 31 33
1“ 22.2 38 32 34
(25.4) 24.0 40 41 49 55 62 34 35 41 36 37 43
25.4 41 35 37
> 25.4 36 31 33
NOTAS:
B± 0,8 A±2,5
G±1,0
ESFORÇO
L
90° C
A± 2,5
CANTONEIRAS LAMINADAS
A±2,5
ESFORÇO
CHAPAS
Notas:
1) As tolerâncias entre furos não são acumulativas em uma mesma ligação.
2) As tolerâncias indicadas acima estão em milímetros, a menos das contidas na tabela.
30
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ANEXO B (normativo)
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Nas Condições Específicas de Projeto devem ser apresentadas todas as informações básicas, exigências e critérios
específicos necessários para o desenvolvimento do projeto dos suportes, considerando suas condições de utilização, bem
como as condições locais da região de implantação da linha de transmissão. A seguir estão indicadas as diretrizes básicas
que devem ser especificadas:
p) Indicação dos
necessárias; furos especial
atenção auxiliares/locais dedada
deverá ser fixação de ferramentas
às cadeias de manutenção
em V, devendo-se com respectivas
prever conexões cargas
para içamento da
fase correspondente;
q) Classe de galvanização dos estais, cabos de armação e interconexão dos suportes estaiados, bem como dos fios
de aço dos preformados.
B2 Hipóteses de Cálculo
B2.1 Carregamentos para o Estado Limite Último
a) Na composição das árvores de carregamento correspondentes ao Estado Limite Último as seguintes condições e
critérios devem ser considerados, de acordo com a função de cada tipo de suporte:
b) Cargas de vento e tração de cabos: determinadas com base no período de retorno T, compatível com o nível de
confiabilidade da LT;
c) Cargas de peso de cabos e cadeias de isoladores;
d) Cargas oriundas da pressão de vento sobre o suporte. Estas cargas devem ser obtidas a partir da velocidade
básica do vento, aplicando-se a metodologia especificada;
e) Cargas de montagem ou de manutenção, incluindo as cargas oriundas do içamento das fases nas cadeias em V,
quando for o caso;
f) Cargas devidas ao desequilíbrio longitudinal dos cabos e outras cargas relevantes para o projeto;
g) Coeficientes de majoração ou de minoração das cargas de peso próprio do suporte (γ g ).
B3 Fundações
B3.1 Tipos de fundações
Devem estar definidos os tipos de fundações previstas para o suporte: fundação em grelha metálica, fundação em concreto
com utilização de “stubs” ou chumbadores, etc.
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ANEXO C (normativo)
Equação 1 k L / r = L / r
Equação 2 k L / r = 30 + 0,75 L / r
Equação 3 k L / r = 60 + 0,50 L / r
Equação 4 k L / r = L / r
Para usar os valores de kL/r correspondentes às equações 5 e 6 as seguintes condições devem ser satisfeitas:
a) As barras devem ser conectadas com dois ou mais parafusos para serem consideradas como
oferecendo resistência à rotação.
b) A rigidez da barra engastante (I/L) deve ser maior ou igual à soma das rigidezes das barras que a ela
se engastam em um determinado ponto ∑(I/L). I=momento de inércia, L=comprimento.
ANEXO D (informativo)
z x
y y
z
x
L L
Se L / r zz ≤ 120: Eq. 3 Se L / r zz ≤ 120: Eq. 3 Se 0,5 L / r zz ou Se 120< 0,5 L / r zz < 225: Se 120 < 0,5 L / r zz < 250 ou
Se 120 < L / r zz < 200: Eq. 4 Se 120 < L / r zz < 250: Eq. 6* L / r xx ≤ 120: Eq. 3 Eq. 5* 120 < L / r xx < 250:
Se 120 < 0,5 L / r zz < 200 ou Se 120 < L / r xx < 250: Eq. 6*
120 < L / r xx < 200: Eq. 4 Eq. 6*
x x
y y y y
x x
L L
Se L / r ≤ 120: Eq. 1 Se L / r ≤ 120: Eq. 1 Se 0,5 L / r yy ou Se 0,5 L / r yy ou
Se 120 < L / r < 200: Eq. 4 Se 120 < L / r < 250: Eq. 6* L / r xx ≤ 120: Eq. 2 L / r xx ≤ 120: Eq. 1
Se 120 < 0,5 . L / r yy <250 ou
120 < L / r xx < 250: Eq. 6*
x
y y
x
L
Se 120 < 0,5 L / r yy < 225: Se 120 < 0,5 L / r yy < 250 ou
Se 0,5 L / r yy ou
Eq. 5* 120 < L / r xx < 250:
L / r xx ≤ 120: Eq. 1
Se 120 < L / r xx < 250: Eq. 6*
Se 120 < 0,5 L / r yy < 200 ou
Eq. 6*
120 < L / r xx < 200: Eq. 4
L 1
Se L / r zz ≤ 120: Eq. 1 Se L / r xx ou L / r yy ou
Se 120 < L / r zz < 150: Eq. 4 0,67 L / r zz ≤ 120: Eq. 1
Esforço de tração ≥ 60% esforço de compressão
Se L / r xx ou L / r yy ou
Se L1 / r zz ou
( L1 + 0,5 L2 ) / r xx ≤ 120: Eq. 2 0,67 L / r zz = 120 a 150: Eq. 4
34
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ANEXO E (informativo)
,7
2
CALÇO 1
0, x
ESP. 5,0 5 2 Calço Esp. 9,5 +
x 0 L
1 L Calço (1) - Esp. 3,2
0 x 1
5
x 2
0 1 0
5 L
L
Exemplo 3 Exemplo 4
L
L
CHAPA
Calço Esp. 4,8 L 1 ,9 ESP. 4,8
7
x
6
7
x
CHAPA 6
7
ESP. 4,8 L Calço Esp. 7,9 +
Calço (1) - Esp. 4,8
ANEXO F (informativo)
BIBLIOGRAFIA
ISO 898-2: 1992 - Mechanical properties of fasteners – Part 2: Nuts with specified proof load values – Coarse
thread
ISO 965: 1998 - ISO General purpose metric screw threads tolerances – Parts 1, 2 and 3
ISO 4016: 1999 - Hexagon head bolts – Product grade C
ISO 4034: 1999 - Hexagon nuts – Product grade C
ISO 4759/1: 2000 - Tolerances for fasteners – Part 1: Bolts, screws and nuts with threads ≥ 1.6 mm and ≤ 150
mm and product grades A, B and C
ISO 7091: 2000 - Plain washers – Normal series product grade C