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5/8/2018 NBR8850-R15(Pa dra oABNT) - slide pdf.c om

Projeto AGO 2003

NBR 8850
Execução de Suportes Metálicos
ABNT – Associação
Brasileira de
Normas Técnicas  Treliçados para
Transmissão Linhas de
- Procedimento
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122 Origem: NBR 8850: 1985
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço eletrônico: ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e
www.abnt.org.br Telecomunicação
ABNT/CE-11.07 - Suportes Metálicos para Linhas de Transmissão

Procedure
Design and Manufacture of Transmission Line Latticed Steel Towers -
Descriptors: Towers. Transmission Lines.
Copyright © 2000,
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma foi baseada no documento 22-00(GT-08)04: 2000 - Cigré-Brasil
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/  Esta Norma substitui a(s) NBR 8850: 1985
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados  
Palavra(s)-chave: Suportes. Linhas de Transmissão. 35 páginas

Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências Normativas
3 Definições e Notações
4 Materiais
5 Projeto Estrutural
6 Fabricação
7 Inspeção e Ensaios

ANEXOS
A Distâncias Mínimas entre Furos e Furos-Bordas 
B Condições Específicas
C Análise de Barras Sujeitas a Excentricidades e a Restrições à Articulação
D Exemplos de Utilização das Equações de Flambagem
E Exemplos de Utilização de Calços
F Bibliografia

Prefácio 
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.

1 Objetivo
Esta Norma tem por finalidade apresentar diretrizes e critérios gerais, dados e métodos que devem ser seguidos no projeto
e fabricação de suportes metálicos treliçados, galvanizados, constituídos de perfis de aço laminados aparafusados,
destinados à montagem de linhas de transmissão, de acordo com a metodologia dos estados limites e critérios
probabilísticos de confiabilidade.
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2 Referências Normativas
As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usar as edições mais
recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.

NBR-5871 - Arruelas para estrutura metálica – Tolerância grossa


NBR-5909: 1985 - Cordoalha de fios de aço zincados para estais, tirantes, cabos mensageiros e usos similares
NBR-6010 - Zinco
NBR-6109: 1994 - Cantoneiras de abas iguais, de aço, laminadas – Dimensões e tolerâncias
NBR-6118: 1980 - Projeto e execução de obras de concreto armado
NBR-6323: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Especificação
NBR-7007 - Aço para perfis laminados para uso estrutural

NBR-7397: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Determinação da
massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio
NBR-7398: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da
aderência da camada de zinco – Método de ensaio
NBR-7400: 1990 - Produto de aço ou de ferro fundido – Revestimento de zinco por imersão a quente –
Verificação da uniformidade de revestimento – Método de ensaio
NBR-8800: 1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos estados limites)
NBR-8842: 1985 - Suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão – Método de Ensaio
NBR-8851 - Parafuso sextavado para uso estrutural – Dimensões
NBR-8852 - Porcas sextavadas – Graus de produtos C – Dimensões
NBR-8855 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação, parafusos e prisioneiros
NBR-9983 - Arruela lisa de uso em parafuso sextavado estrutural de alta resistência – Dimensões e
material
AISC: 1995 - Manual of steel construction – Allowable stress design – Ninth edition
ASME-B18.2.1: 1996 - Square and hex bolts and screws – inch series
ASME-B18.2.2: 1987 - Square and hex nuts
ASME-B18.22.1: 1965 - Plain washers
ASTM-A6/A6M: 2001 - Standard specification for general requirements for rolled structural steel plates, shapes and
sheet piling
ASTM-A90: 1995 - Standard test methods for weight (mass) of coating iron or steel articles with zinc or zinc-alloy
coatings
ASTM-A123: 2001 - Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coating on iron and steel products
ASTM-A143: 1974 - Standard practice for safeguarding against embrittlement of hot-dip galvanized structural
steel products and procedure for detecting embrittlement
ASTM-A153: 2001 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware
ASTM-A239: 1995 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron and
steel articles
ASTM-A394: 2000 - Standard specification for steel transmission tower bolts zinc-coated and bare
ASTM-A563: 2000 - Standard specification for carbon and alloy steel nuts
AWS D1.1: 2000 - American Welding Society Standards – Structural Welding Code – Steel
IEC 60826: 1998 - Loading and strength of overhead transmission line
SAE J1397: 1992 - Estimated mechanical properties and machinability of steel bars
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3 Definições e Notações
3.1 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
C ONTRATANTE : Empresa responsável pela aquisição dos suportes;
F ABRICANTE : Empresa responsável pela fabricação dos suportes e/ou dos protótipos;
P ROJETISTA: Profissional ou empresa responsável pelo projeto dos suportes e/ou pelos testes de protótipos;
C ONDIÇÕES  E SPECÍFICAS DE  P ROJETO :  documento contendo informações, dados, exigências, critérios e procedimentos
específicos do projeto a ser desenvolvido, conforme as indicações do Anexo B;
Cargas de Projeto :  são cargas que podem levar um suporte a um Estado Limite. Estas cargas deverão ser definidas a
partir do nível de confiabilidade estrutural ou da classe de segurança que se queira para a linha de transmissão;
Hipóteses de Cálculo :  São os carregamentos ou árvores de carregamento montadas com as cargas de projeto e
combinadas de forma a representar situações de máxima solicitação a que um suporte possa estar submetido na linha de
transmissão;
Estados Limites : Estados a partir dos quais um suporte não mais safisfaz a finalidade para a qual foi projetado;
Estado Limite Último :  Estado correspondente à ruína de todo o suporte, ou parte do mesmo, por ruptura, deformação
plástica excessiva ou instabilidade;
Estado Limite de Utilização :  Estado que, pela sua ocorrência, repetição ou duração, provoca efeitos ou danos
incompatíveis com as condições de uso do suporte durante sua vida útil, tais como, deslocamentos excessivos,
deformações permanentes inaceitáveis, vibrações prejudiciais, etc;
  :  representa a capacidade de resistência de um suporte quando um ou mais
Resistência limite ou característica (R k ) 
elementos atinge um Estado Limite Último;
Fator de minoração da resistência limite ( ΦR  ) :  é o coeficiente que minora a resistência limite R k  , de forma a se
considerar a variabilidade conjunta de todos os elementos de um suporte;
  :  capacidade resistente de um suporte obtida a partir da resistência limite ( R k ), minorada do
Resistência de cálculo (R d ) 
fator Φ R ;  
Solicitação de cálculo (S d  ) : esforço transmitido a um elemento do suporte devido a aplicação das cargas de projeto.

3.2 Notações

Ac   = área de contato do parafuso no furo da chapa ou perfil


Ag   = área bruta da seção transversal do perfil
An   = área líquida da seção transversal do perfil
Ap   = área da seção transversal do corpo do parafuso
Ar   = área líquida da seção transversal na raiz da rosca do parafuso
As   = área líquida da rosca do parafuso
C R  = coeficiente de ajuste de resistência de cordoalhas
E  = módulo de elasticidade longitudinal do aço
f c   = tensão de compressão atuante
f b   = tensão de flexão atuante
f t   = tensão de tração atuante
f v   = tensão de cisalhamento atuante
F C   = tensão limite de compressão
F Cr   = tensão limite de compressão para cantoneiras
F p   = tensão limite de esmagamento
F t   = tensão limite de tração
F tv   = tensão limite de tração combinada com cisalhamento
F u   = tensão limite de ruptura
F V   = tensão limite de cisalhamento
F vt   = tensão limite de cisalhamento combinada com tração
F Y   = tensão limite de escoamento
H  = altura total do suporte
k  = coeficiente de comprimento de flambagem
L = comprimento de flambagem
r  = raio de giração da cantoneira
R d   = resistência de cálculo
R dc   = resistência de cálculo à compressão
R dp   = resistência de cálculo ao esmagamento
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R db   = resistência de cálculo à flexão


R dt   = resistência de cálculo à tração
R dv   = resistência de cálculo ao cisalhamento
R k   = resistência limite ou característica
S d   = solicitação de cálculo
S dc   = solicitação de cálculo à compressão
S dp   = solicitação de cálculo ao esmagamento
S db   = solicitação de cálculo à flexão
S dt   = solicitação de cálculo à tração
S dv   = solicitação de cálculo ao cisalhamento
t  = espessura da aba do perfil ou da chapa
w  = largura plana da aba da cantoneira
W  = momento resistente elástico
Φ R   = fator de minoração da resistência limite

4 Materiais
Nos itens a seguir são citadas as normas utilizadas como referência, e de uso mais frequente, para os tipos de aço
empregados no projeto e fabricação dos suportes.  

4.1 Perfis e Chapas


4.1.1 Características Mecânicas
Os perfilados e chapas a serem utilizados na fabricação do suporte podem ser de aço carbono comum e/ou aço carbono
de alta resistência e baixa liga. As características mecânicas destes aços devem atender as seguintes normas:
a) Aço carbono comum: NBR-7007, grau MR-250, ou similar;
b) Aço carbono de alta resistência e baixa liga: NBR-7007, graus AR-290, AR-345 e AR-415, ou similar.
Na tabela a seguir constam as principais características destes aços.

Tabela 1 – Características dos Aços

Classificação Denominação Grau Espessura F Y   F u  


[daN/cm2] [daN/cm2]
Aço comum NBR-7007 MR-250 t ≤ 25 mm 2500 4000
Aço de alta AR-290 t ≤ 19 mm 2900 4150
resistência e
baixa liga NBR-7007 AR-345 t ≤ 19 mm 3450 4500
AR-415 t ≤ 32 mm 4150 5200

4.1.2 Tipos de Perfis

As chapa
de disposições desta
dobrada norma
a frio aplicam-se a perfis
e, eventualmente, perfis soldados.
laminadosNestes
a quente. Emdeverão
casos, casos específicos, poderão
ser consultadas ser utilizados
as normas perfis
pertinentes.
Não é permitida a utilização de barras chatas e tubos como peças estruturais de suportes metálicos treliçados.

4.1.3 Dimensões
No projeto do suporte, devem ser adotadas as seguintes espessuras mínimas:  
− estruturas = 3 mm ou 1/8”;
− fundações em grelhas = 5 mm ou 3/16”;
− “stubs” = no mínimo igual à espessura do montante;
− chapas de ligação = a espessura mínima não pode ser inferior à espessura da barra que está sendo
conectada.

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4.2 Parafusos
4.2.1 Características Mecânicas
4.2.1.1 Os parafusos devem atender as especificações das normas NBR-8855 (série métrica) ou ASTM-A394 (série em
polegadas). As características de resistência dos tipos normalmente utilizados nos suportes para linhas de transmissão são
as seguintes:

NBR-8855 - Classe 5.8 - galvanizado, de baixo ou médio carbono:


− Tensão limite de ruptura ............................................................... F u   = 5200 daN/cm2 
− Tensão limite de cisalhamento na rosca........................................ F v  = 3810 daN/cm2 
− Tensão limite de cisalhamento no corpo........................................ F v   = 3220 daN/cm2
NBR-8855 - Classe 8.8 – galvanizado, de médio carbono, com tratamento térmico:
− Tensão limite de ruptura .( diâmetro ≤ 16 mm ).......................... F u   = 8000 daN/cm2 
− Tensão limite de ruptura ( diâmetro >16 mm ).............................. F u   = 8300 daN/cm2 
− Tensão limite de cisalhamento na rosca ou corpo
2
( diâmetro ≤ 16 mm )................................................................... F v  = 4960 daN/cm  
− Tensão limite de cisalhamento na rosca ou corpo
( diâmetro > 16 mm )...................................................................... F v   = 5150 daN/cm2 
ASTM A394 Tipo "0" - galvanizado, de baixo ou médio carbono:
− Tensão limite de ruptura ............................................................... F u   = 5100 daN/cm2 
− Tensão limite de cisalhamento na rosca ....................................... F v   = 3805 daN/cm2 
− Tensão limite de cisalhamento no corpo ....................................... F v   = 3165 daN/cm2 
ASTM A394 Tipo "1" - galvanizado, de médio carbono com tratamento térmico:
− Tensão limite de ruptura ...............................................................   = 8275 daN/cm2 
F u 
− Tensão limite de cisalhamento na rosca ou corpo......................... F v  = 5130 daN/cm2 

4.2.1.2 A tensão limite de cisalhamento F v , quando não especificada na norma correspondente, pode ser obtida a partir da
tensão limite de ruptura F u  , através da seguinte expressão:
F v  = 0,62 . F u  [daN/cm2]

4.2.1.3 Para cada tipo de suporte todos os parafusos de mesmo diâmetro devem ser fabricados com o mesmo tipo de aço.
4.2.2 Dimensões
4.2.2.1 É permitido empregar parafusos tanto da série métrica (M12, M14, M16, M20, M24) quanto da série em polegadas
(1/2", 5/8", 3/4", 7/8", 1").
4.2.2.2 Os parafusos devem ter cabeças hexagonais e atender às especificações das Normas NBR-8851, com tolerância
conforme NBR-7261, para parafusos métricos, e ASME-B18.2.1, com tolerância 2A, para parafusos em polegadas.
4.2.2.3 A área da seção transversal do corpo dos parafusos (Ap ), assim como a área líquida (As ) e a área da raiz da rosca (
Ar ), para os parafusos citados, constam da tabela a seguir:

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Tabela 2 – Dimensões dos Parafusos

Área do Corpo Área Líquida da


p   Rosca
Área da Raiz da Rosca
Diâmetro 2
n  
Ap  [cm ] [mm]
As  [cm2] Ar  [cm2]

M12 1,131 - 1,75 0,843 0,743


M14 1,539 - 2,00 1,154 1,021
M16 2,011 - 2,00 1,567 1,410
M20 3,142 - 2,50 2,448 2,204
M24 4,524 - 3,00 3,525 3,173
1/2" 1,267 13 - 0,915 0,811
5/8" 1,979 11 - 1,458 1,302
3/4" 2,850 10 - 2,158 1,948
7/8" 3,879 9 - 2,979 2,704
1" 5,067 8 - 3,908 3,554
NOTAS:
2
1) Parafusos - série métrica: As  = π / 4 [ d - 0,9382 . p ] . 0,01 [cm2]
2
2) Parafusos - série em polegadas: As  = π / 4 [ d - (0,9743 / n )] . 6,4516 [cm2]
Onde:
d = diâmetro nominal do parafuso em polegadas ou milímetros;
n = número de filetes ou sulcos por polegada;
p = passo, em mm.

3) A área da raiz da rosca é baseada no diâmetro efetivo ou primitivo.


2
4) Parafusos – série métrica: Ar = π / 4 [ d – (1,3 . p ] . 0,01 [cm2]
5) Parafusos – série em polegadas: Ar = π / 4 [ d - (1,3 / n )]2 . 6,4516 [cm2]

4.3 Parafusos-Degrau
4.3.1 Características Mecânicas
Os parafusos-degrau devem ser fabricados com aço que apresente, como mínimo, as características mecânicas da classe
SAE-1010 da norma SAE-J1397.

4.3.2 Dimensões
Os parafusos-degrau devem atender as seguintes dimensões mínimas:
a) diâmetro = M16 ou 5/8";
b) comprimento útil = 14 cm;
c) comprimento da rosca = 60 mm ± 3 mm
d) cabeça: diâmetro = 33 mm ± 3 mm;
altura = 10 mm ± 2 mm.

4.4 Porcas
4.4.1 Características Mecânicas
Para cada tipo de parafuso estabelecido nas normas NBR-8855 (série métrica) ou ASTM A394 (série em polegadas), deve
corresponder uma porca de características estabelecidas nas normas NBR-10062 (série métrica) ou ASTM-A563 (série em
polegadas), conforme tabela a seguir:

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Tabela 3 – Correspondência entre Normas de Parafusos e Porcas


Parafusos Porcas
NBR-8855 Classe 5.8 NBR-10062 Classe 5
NBR-8855 Classe 8.8 NBR-10062 Classe 8
ASTM A394 Tipo"0" ASTM A563 grau A
ASTM A394 Tipo “1” ASTM A563 grau DH

4.4.2 Dimensões
As porcas devem ser hexagonais e atender às especificações das normas NBR-8852 (série métrica) ou ASME-B18.2.2
(série em polegadas).

4.5 Arruelas
4.5.1 Características Mecânicas
As arruelas devem ser de aço e atender às especificações da Norma NBR-9983.

4.5.2 Dimensões
As arruelas devem atender as especificações das Normas NBR-5871 (série métrica) ou ASME-B18.22.1 "type B -
NARROW" (série em polegadas), podendo ser redondas ou quadradas e com as seguintes dimensões e tolerâncias:

Tabela 4 – Dimensões das Arruelas


Diâmetro ou Lado da Arruela Diâmetro do Furo
Parafuso
(mm) (mm)
M12 23,5 +/- 0,5 13,5 +/- 0,4

M14 27,5 +/- 0,5 15,5 +/- 0,5


M16 29,5 +/- 0,5 17,5 +/- 0,5
M20 36,5 +/- 0,5 22,0 +/- 0,5
M24 43,5 +/- 0,5 26,0 +/- 0,5
1/2" 25,4 +/- 0,4 14,3 +/- 0,4
5/8" 32,0 +/- 0,5 17,5 +/- 0,5
3/4" 35,2 +/- 0,5 20,7 +/- 0,5
7/8" 37,6 +/- 0,5 23,8 +/- 0,5

1" 44,7 +/- 0,5 27,0 +/- 0,5

As arruelas devem ter espessura nominal mínima de 3 mm e máxima de 6,4 mm, com tolerância de ± 0,4 mm. Devem ser
utilizadas, no máximo, duas espessuras distintas de arruelas por tipo de suporte.

4.6 Calços
4.6.1 As características mecânicas do material a ser utilizado nos calços devem atender, como mínimas, as especificações
da Norma NBR-9983.
4.6.2 É recomendável a utilização de calços quando a relação entre a espessura a ser compensada e a distância entre os
pontos de ligação em questão for maior do que 3/1000. Em uma mesma ligação, os calços devem ser sempre utilizados
para compensar eventuais diferenças de planos (ver Anexo E).
4.6.3 A espessura do calço ou da somatória dos mesmos deve ser compatível com o espaço a ser preenchido.
4.7 Contra-Porcas Tipo Palnut ou Arruelas de Pressão
O material de fabricação das contra-porcas tipo Palnut deve atender as especificações dos aços classe SAE-1010/1020 ou
SAE-1055/1065 da norma SAE-J1397. Para as arruelas de pressão o material deve atender as especificações dos aços
classe SAE-1055/1065.
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4.8 Cordoalhas e Ferragens para Suportes Estaiados 


4.8.1 As cordoalhas dos estais, bem como as demais cordoalhas de armação dos suportes estaiados (por ex.: “cross-
rope”, “chaînette”), devem ser de aço EHS galvanizado e atender a norma NBR-5909. As características mecânicas
mínimas devem ser conforme a tabela a seguir:

Tabela 5 – Características Mecânicas das Cordoalhas de Estais e Armações


Número Carga de Ruptura Mínima (R u)
Diâmetro Nominal
de Fios em daN
12,7 mm (1/2") 19 12.750
14,3 mm (9/16") 19 16.670
15,9 mm (5/8") 19 20.600
17,5 mm (11/16") 19 25.500
19,1 mm (3/4") 37 28.440
20,6 mm (13/16") 37 35.300
22,2 mm (7/8") 37 39.230
25,4 mm (1") 37 49.030
28,6 mm (1 1/8") 37 58.840

4.8.2 As ferragens dos estais e das cordoalhas de armação dos suportes estaiados deverão ser de aço galvanizado com
carga de ruptura mínima igual ou superior a da cordoalha de aço correspondente.
4.8.3 As conexões das cordoalhas com o suporte e com as hastes âncoras deverão ser feitas, preferencialmente, com
preformados tipo “big-grip” ou “vari-grip”.
4.8.4 No caso de utilização de ferragens preformadas, o sentido de encordoamento da última camada de fios da cordoalha
deverá ser o mesmo do preformado da ferragem de conexão.
5 PROJETO ESTRUTURAL
5.1 Recomendações Básicas
O PROJETISTA deve procurar, sem deixar de atender as exigências contidas nas Condições Específicas de Projeto, otimizar
o projeto do suporte, estudando a melhor solução para os seguintes pontos:
a) inclinação dos montantes;
b) abertura da base do suporte considerando o conjunto suporte-fundação;
c) inclinação dos mastros e dos estais;
d) bitolas dos elementos, dimensionando e escolhendo bitolas comerciais sem folgas não justificadas;
e) garantia de qualidade na montagem (evitar que peças de bitolas diferentes tenham perfuração coincidente em
mais de uma posição de montagem no mesmo suporte);
f) facilidades de fabricação, transporte, estocagem e montagem. Dentro destes objetivos, o PROJETISTA deve,
sempre que possível, e desde que não cause um significativo aumento de peso, preocupar-se em:
− limitar o comprimento máximo das peças, bem como configurar treliçamento, ligações e emendas que viabilizem
e facilitem a montagem manual das peças. Eventualmente, peças auxiliares de montagem podem ser utilizadas;
− reduzir, sempre que possível, a quantidade de peças diferentes para cada tipo de suporte, principalmente
quando se trata de peças que representam quantidades muito pequenas e/ou que correspondam a um
insignificante aumento de peso; para os mastros de suportes estaiados é recomendável que seja utilizado o
maior número possível de peças idênticas, especialmente as suas diagonais;

− minimizar a variação de comprimento dos parafusos;


− prever os necessários recortes nos extremos das cantoneiras, admitindo-se que na montagem dos suportes as
porcas e os parafusos serão apertados unicamente com chaves de boca;
− que os comprimentos dos cortes de pontas de abas de cantoneiras sejam os menores possíveis, apenas o
necessário para desobstruir o ponto de ligação.
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5.1.1 Geometria dos Suportes


5.1.1.1 Os suportes autoportantes podem ter base quadrada ou retangular, observando-se o indicado nas Condições
Específicas de Projeto. Na determinação da abertura do suporte, notadamente no caso de base retangular, deve ser
observado que as dimensões do retângulo da base, quando for o caso, devem ser escolhidas de modo que os esforços
nas barras principais (montantes), oriundos das hipóteses de cargas transversais, sejam da mesma ordem de grandeza
que os esforços decorrentes das hipóteses de cargas longitudinais.
5.1.1.2 As inclinações dos estais dos suportes estaiados devem ser mantidas para qualquer altura do suporte.
5.1.1.3 Suportes estaiados bastante flexíveis (por ex.: “chaînette”, “cross-rope”) requerem que as distâncias elétricas sejam
verificadas com o suporte com sua geometria deformada, devido a atuação dos carregamentos.
5.1.1.4 O projeto de um suporte deve apresentar uma silhueta onde, além de conter todas as informações recomendadas
no desenho de silhueta básica dos suportes (ver Anexo B), deve apresentar também todas as dimensões principais do
suporte, a composição de extensões e pernas, a identificação das barras, o desenho esquemático das grelhas e stubs, o
ângulo de inclinação e o diâmetro dos estais e a posição dos condutores para a cadeia em repouso e em balanço.
5.1.2 Extensões e Pernas
As extensões e as pernas para cada tipo de suporte devem ser projetadas atendendo ao seguinte:
a) As exigências contidas nas Condições Específicas de Projeto;

b) As
naspernas devem
extensões. No ser
casointercambiáveis,
de suportes comoubase
seja,retangular
sua montagem deve
deve-se ser no
evitar, possível tanto noatronco
detalhamento, básico
utilização quanto
de pernas
direitas e esquerdas;
c) A altura de cada extensão do corpo do suporte deve ser tal que garanta o desnivelamento mínimo entre pernas;
d) As diferentes alturas dos suportes estaiados serão obtidas variando-se as extensões, ou combinações de
extensões, na porção central dos mastros, permanecendo, portanto, seus extremos idênticos em qualquer
combinação de altura do suporte;
e) As extensões do mastro de um mesmo suporte estaiado devem apresentar conexões idênticas e devem ser
projetadas de modo a serem montadas em qualquer sequência na composição das alturas do suporte.

5.1.3 Ângulo Mínimo Entre Duas Barras

Nos puder
não suportes
sermetálicos treliçados,
evitado, por alguma ocondição
ângulo entre duas barras oconcorrentes
pré-estabelecida, PROJETISTA não
devedeve ser especial
dedicar inferior aatenção
13 graus. Quando
para evitar isto
um
mau comportamento do conjunto.

5.1.4 Rigidez do Suporte


Para garantir a rigidez e a estabilidade adequada, o P ROJETISTA deve considerar o seguinte:
a) Diafragmas horizontais devem, necessariamente, ser colocados na junção das pernas com o corpo ou extensão,
na junção do tronco inferior com a parte superior (cintura), bem como no plano horizontal de junção da parte
inferior dos braços com o corpo do suporte e no interior dos mastros dos suportes estaiados;
b) Cabe ao PROJETISTA a responsabilidade de verificar a necessidade de diafragmas de contraventamento horizontal
interno em outros níveis do suporte, como na seção de ligação da extensão com o tronco básico, particularmente
quando se trata de troncos ou extensões de grandes dimensões. Recomenda-se a distância vertical máxima de
20 m do
ação entre dois diafragmas consecutivos para se evitar que os painéis das faces tornem-se muito flexíveis sob a
vento.
c) Visando reduzir a esbeltez das barras ou do próprio conjunto, as pernas dos suportes podem receber um
contraventamento interno, interligando faces adjacentes.
d) A colocação de diafragmas deve ainda ser tal que garanta a estabilidade do suporte durante todo o processo de
montagem.

5.2 Metodologia de Análise


5.2.1 Método dos Estados Limites
O dimensionamento estrutural deve ser realizado mediante a aplicação da metodologia dos Estados Limites. Portanto, os
suportes são verificados tanto para condições definidas para Estados Limites Últimos quanto para Estados Limites de
Utilização.
5.2.1.1 Estados Limites Últimos
Para Estados Limites Últimos, o suporte deve ser dimensionado para resistir às solicitações causadas pelas cargas de
projeto atuantes. Nestas condições, a seguinte equação deve ser satisfeita:
S d  ≤   R d  
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10
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Onde:
−  S d   representa as solicitações de cálculo (tração, compressão, flexão, cisalhamento, esmagamento) atuantes nos
diferentes elementos do suporte, obtidas através da análise estrutural quando submetido aos carregamentos
especificados.
−  R d  representa a resistência de cálculo  do suporte (tração, compressão, flexão, cisalhamento, esmagamento),
obtida através da aplicação do fator de resistência Φ R  sobre a resistência limite   R k de cada elemento estrutural,
conforme segue:
R d   = Φ R  . R k  

−  R k  representa a resistência limite  do suporte, obtida em função da tensão característica (escoamento, ruptura,
cisalhamento, esmagamento) ou da flambagem das barras críticas do suporte.
−  Φ R  é o fator de resistência que minora a resistência limite do suporte ou dos seus elementos, para a obtenção da
resistência de cálculo do mesmo. Valores de Φ R estão especificados no item 5.2.1.3.

5.2.1.2 Estados Limites de Utilização


Os suportes devem ser dimensionados ou verificados para satisfazer às condições específicas dos Estados Limites de
Utilização, devendo, além de resistir às cargas aplicadas, apresentar desempenho satisfatório durante a vida útil da LT,
sem danos ou defeitos que possam comprometer o seu desempenho, durabilidade ou impacto visual. Desta forma, a
verificação
encontra-sedos suportes oquanto
especificado a deformações
limite de deformação apermanentes
ser observadoé neste
uma condição
caso. considerada necessária. No item 5.2.1.4

5.2.1.3 Fator de Minoração da Resistência Limite ΦR  


Para dimensionamento ou verificação dos diferentes elementos de suportes com configuração geométrica usual, para
Estados Limites Últimos, devem ser utilizados os seguintes fatores de minoração da resistência limite (ou característica):
a) Para suporte projetado e testado através de protótipo conforme NBR-8842: Φ R = 0,93;
b) Para suporte projetado sem teste de protótipo: Φ R = 0,90 para suportes de suspensão;
Φ R = 0,85 para suportes de ancoragem e especiais.

NOTAS:

1) Conforme a norma IEC 60826 o fator de minoração da resistência limite é dado pela expressão:
Φ R = Φ N . Φ S . Φ Q . Φ C  

Onde:
Φ N = fator de resistência devido ao número de componentes sujeitos ao carregamento de máxima intensidade;

Φ S = fator de resistência devido à coordenação de resistência;

Φ Q = fator de resistência devido à qualidade de fabricação e montagem;

Φ C = fator de resistência relacionado à resistência característica R k. 

No valor de Φ R  recomendado, já estão considerados os valores parciais dos fatores Φ N , Φ S , Φ Q  e Φ C .

2) O valor de Φ R  foi estabelecido a partir de estudos realizados em ensaios de cerca de 111 protótipos de suportes metálicos
treliçados testados no Brasil. A resistência média (R m ) obtida para os suportes testados foi de 104,6%, tendo como referência
a resistência R k  da(s) barra(s) crítica(s) normalizada em 100% e o coeficiente de variação da resistência C V  encontrado de
8,9%. Este valor de Φ R  considera um limite de exclusão de 10%.

5.2.1.4 Limite de Deformação


5.2.1.4.1 A deformação transversal ou longitudinal de um suporte submetido a carregamento permanente, definido como
um Estado Limite de Utilização, não deve ser superior a H/100, onde H é a altura total do suporte.
5.2.1.4.2 O carregamento permanente é geralmente aquele oriundo da condição EDS. Nesta condição, além do peso
próprio do suporte e dos cabos, devem ser considerados a componente transversal dos cabos em suportes utilizados em
deflexões, desequilíbrios longitudinais em suportes de ancoragem e eventuais desequilíbrios verticais.

5.2.1.4.3 Esta análise de deformação não se aplica aos cabos da armação dos suportes tipos “chainette” e “cross-rope”.
5.2.2 Carregamentos de Projeto
As hipóteses de cálculo para Estados Limites Últimos e Estados Limites de Utilização são aquelas determinadas nas
Condições Específicas de Projeto.

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5.2.3 Análise Estrutural


5.2.3.1 Análise estática
5.2.3.1.1 Em geral, para o cálculo das deformações do suporte, bem como para o cálculo das solicitações S d  atuantes nas
barras do mesmo, uma análise estática que leve em consideração a rigidez das barras e possíveis combinações de
extensões e assimetria de pernas é suficiente.

5.2.3.1.2 Há casos, entretanto, em que uma análise não-linear é necessária ou recomendável.


5.2.3.1.3 Uma análise não-linear geométrica  é necessária em suportes flexíveis, com grandes deformações, ou quando
quaisquer efeitos de 2a ordem possam, de alguma forma, causar a instabilidade do suporte. Este é o caso, por exemplo,
dos suportes estaiados.
5.2.3.1.4 Uma análise não-linear física  (plástica) é recomendável nos casos em que se queira a otimização através da
redistribuição de esforços, o que só é possível quando o material apresentar suficiente ductilidade.
5.2.3.2 Análise dinâmica
Uma análise dinâmica torna-se necessária para suportes não usuais, muito esbeltos, cuja frequência natural seja menor
que 2 Hz. Não se recomendam os suportes com frequência natural inferior a 1 Hz.

5.2.3.3 Solicitações nas barras


As solicitações em cada elemento do suporte devem ser calculadas para todas as hipóteses de cálculo com o objetivo de
se obter os valores críticos de tração e/ou compressão para cada barra ou conjunto de barras iguais.

5.2.3.4 Solicitações nas fundações


As solicitações no topo das fundações (interseção entre as linhas de trabalho do montante e das diagonais das pernas)
devem ser calculadas para todas as hipóteses de cálculo para Estados Limites Últimos, tendo em conta as combinações
de extensões e pernas mais críticas, e seus valores máximos devem ser apresentados considerando os eixos globais do
suporte e os eixos locais dos montantes (eixos horizontais transversal e longitudinal e o eixo na direção do montante).

5.3 Dimensionamento
5.3.1 Dimensionamento de barras comprimidas

5.3.1.1 Verificação à compressão


A solicitação de cálculo S dc  atuando em uma barra deve ser menor ou igual à resistência de cálculo R dc  desta barra, ou
seja:
S dc   ≤ R dc  

Com:
R dc   = Φ R  . F C . Ag  [daN]
Onde:
Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3;
2
Ag   = área bruta da seção transversal do perfil, em cm ;

F C   = tensão limite de compressão, em daN/cm2, especificado em 5.3.1.2;

5.3.1.2 Tensão limite de compressão


A tensão limite de compressão F  atuando na área bruta da seção transversal das barras submetidas a um carregamento

axial de compressão deve ser:


⎡ 2⎤
⎢ 1 ⎛ kL/r  ⎞ ⎥
F c = ⎢1 − ⎜⎜ ⎟ ⎥ F  Se k.L/ r  ≤   C c  
⎢ 2 ⎝  C c  ⎠⎟ ⎥  y
⎢⎣ ⎥⎦

π 2 E 
F c = Se k.L/ r  >  C c  
(kL/r )2
Com:
C c  = π (2E  / F Y )  
1/2

Onde:
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2
F Y  = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm ;
2 6 2
E  = módulo de elasticidade longitudinal, em daN/cm (valor de referência: 2,0 × 10 daN/cm );

k.L/r  = esbeltez efetiva, especificada em 5.3.1.4;

5.3.1.3 Tensão limite de compressão para cantoneiras ( F cr  )


A tensão limite de compressão para cantoneiras ( F cr ) depende da compacidade ( w /t) das mesmas (flambagem local). 

 
Figura 1 – Dimensões da Cantoneira

Onde:
·    = largura da aba;

t = espessura da cantoneira;

R = raio de laminação; 

w = ( · – t – R ) = largura plana da aba;

Neste caso, nas fórmulas de F c e C c  da tensão limite de compressão do item 5.3.1.2 o valor de F Y  deve ser substituido por
F cr  conforme segue abaixo, sendo que w/t não deve exceder a 25:

Se w / t ≤ (w / t)lim F cr   = F Y   (cantoneiras compactas) 

Se (w / t)   <  w / t ≤   0,846 ( E/ F  ) 1/2


F   = [1,677-0,677 (w / t) / (w / t) ] F  
lim Y 
  cr  lim Y 

Se w / t >  0,846 (E/ F Y)  1/2  2


F cr   = 0,3276 . E / (w / t)  

Onde:
(w / t )lim = 0,470 (E/ FY  )1/2 

5.3.1.4 Esbeltez Efetiva


5.3.1.4.1 A esbeltez efetiva (k.L / r) é a relação entre o comprimento de flambagem L e o raio de giração r , multiplicado pelo
coeficiente de comprimento efetivo k. Para o cálculo da esbeltez efetiva devem ser observadas as condições de aplicação
das cargas (excêntrica e concêntrica) e as condições de extremidade da barra, como a seguir.
5.3.1.4.2 Esbeltez efetiva de montantes aparafusados em ambas as abas.

Se 0 ≤ L/r ≤ 150 k.L/r = L/r


5.3.1.4.3 Esbeltez efetiva de demais barras comprimidas (ver anexos C e D).
- Barras com cargas concêntricas em ambas as extremidades.
Se 0 ≤ L/r  ≤   120 k.L/r  = L/r  (Eq. 1)
- Barras com carga concêntrica em uma extremidade e excêntrica na outra.
Se 0 ≤ L/r  ≤   120 k.L/r  = 30 + 0,75 L/r  (Eq. 2)
- Barras com cargas excêntricas em ambas as extremidades.
Se 0 ≤ L/r  ≤   120 k.L/r  = 60 + 0,5 L/r  (Eq. 3)

- Barras sem restrição parcial à rotação em ambas as extremidades.


Se 120 ≤ L/r  ≤   200 k.L/r  = L/r  (Eq. 4)
- Barras com restrição parcial à rotação em uma das extremidades.
Se 120 ≤ L/r ≤ 225 k.L/r = 28,6 + 0,762 L/r (Eq. 5)

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- Barras com restrição parcial à rotação em ambas as extremidades.


Se 120 ≤ L/r ≤ 250 k.L/r = 46,2 + 0,615 L/r (Eq. 6)

5.3.1.5 Esbeltez limite


A esbeltez efetiva definida no item 5.3.1.4 não deve exceder aos seguintes valores:
Montantes: k.L/r   ≤ 150
Outras barras comprimidas: k.L / r  ≤ 200

5.3.1.6 Perfis compostos comprimidos


Na formação de perfis compostos deve-se evitar que cada perfil isolado flambe antes do perfil como um todo. Perfis
compostos solicitados à compressão devem satisfazer às seguintes condições:
a) Os perfis compostos devem atender aos mesmos limites de esbeltez efetiva definidos no item 5.3.1.5.
b) A esbeltez efetiva de cada elemento do perfil composto deve atender:
k 1.L1/r 1  (Perfil isolado) ≤   (3/4) . k 2 .L2 /r 2   (Perfil composto)
Onde:
L2  = comprimento de flambagem do perfil composto;
r 2  = raio de giração do perfil composto;

L1 = comprimento livre do perfil isolado, como indicado na figura a seguir; 

r 1 = raio de giração mínimo do perfil isolado;

Figura 2 – Perfis Compostos

c) Na formação de perfis compostos com cantoneiras de abas maiores ou iguais a 100 mm, as fixações entre as
cantoneiras devem ser feitas com, no mínimo, 2 parafusos em cada ponto.

5.3.2 Dimensionamento de barras tracionadas


5.3.2.1 Verificação à tração
5.3.2.1.1 A solicitação de cálculo S dt ,  atuando em uma barra, deve ser menor ou igual a resistência de cálculo R dt  desta
barra, ou seja:
S dt   ≤ R dt  

Com:
R dt   = Φ R . An .F t  [daN]
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Onde:
Φ R . = fator de minoração da resistência limite, conforme item 5.2.1.3;

An  = área líquida da seção transversal, calculada conforme item 5.3.2.2;


2
F t  = tensão limite de tração, em daN/cm , conforme especificado a seguir.

5.3.2.1.2 Para solicitação à tração atuando concentricamente na barra:


F t  = F Y  

5.3.2.1.3 Para solicitação à tração em cantoneiras conectadas somente por uma aba:
F t  = 0,9 . F Y 

Onde:
2
F Y  = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm  

NOTA: Para cantoneiras de abas desiguais conectadas na menor aba, deve ser considerada a aba não conectada com a mesma largura
da aba menor.

5.3.2.2 Área líquida de barras tracionadas


A área líquida de barras tracionadas deve ser calculada através da seguinte expressão:

An = Ag  - n . d f  . t + [ Σ (s   / 4 . g)] . t  [cm2]
Onde: 
2
Ag  = área bruta da seção transversal do perfil [cm ]

n  = quantidade de furos

d f  = diâmetro do furo = d p  + 0,3 cm

d p   = diâmetro nominal do parafuso [cm]

s  = distâncias entre furos na direção paralela ao esforço [cm]

g  = distâncias entre furos na direção perpendicular ao esforço [cm]


t  = espessura do perfil da barra tracionada [cm]

Sdt 
g

s
 

Figura 3 – Distâncias entre Furos

5.3.2.3 Esbeltez limite


A esbeltez não deve exceder aos seguintes valores:
a) Para barras sempre tracionadas: L/r ≤ 375;
b) Para barras tracionadas que podem ficar sem solicitação de tração sob certas condições de carregamento: L/r ≤ 
250.

5.3.2.4 Perfis compostos tracionados


Perfis compostos solicitados à tração devem satisfazer às seguintes condições:
a) Os perfis compostos devem atender aos mesmos limites de esbeltez definidos no item 5.3.2.3;
b) A esbeltez de cada elemento do perfil composto deve atender:
L1/r 1  (Perfil isolado) ≤   300
L1/r 1  (Perfil isolado) ≤  L2 /r 2   (Perfil composto)
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c) Na formação de perfis compostos com cantoneiras de abas maiores ou iguais a 100 mm, as fixações entre as
cantoneiras devem ser feitas com, no mínimo, 2 parafusos em cada ponto.

5.3.3 Barras sem esforços calculados


As barras sem esforços calculados na análise estrutural devem cumprir os seguintes requisitos:

5.3.3.1 Esbeltez efetiva


Para o cálculo da esbeltez efetiva devem ser observadas as seguintes condições:
a) Barras sem restrição parcial à rotação em ambas as extremidades
Se 0 ≤ L/r ≤ 120 k.L/r = L/r
Se 120 < L/r ≤ 250 k.L/r = L/r
b) Barras com restrição parcial à rotação em uma das extremidades.
Se 0 ≤ L/r ≤ 120 k.L/r = L/r
Se 120 < L/r ≤ 290 k.L/r = 28,6 + 0,762 L/r
c) Barras com restrição parcial à rotação em ambas as extremidades.

Se 0 ≤ L/r ≤ 120 k.L/r = L/r


Se 120 < L/r ≤ 330 k.L/r = 46,2 + 0,615 L/r

5.3.3.2 Esbeltez limite


k.L/r ≤ 250 
5.3.3.3 Resistência da barra
As barras de contraventamento devem ter uma resistência de cálculo à compressão R dc   para suportar no mínimo 2,5% da
máxima solicitação de cálculo S dc  atuante na barra principal contraventada, independentemente da inclinação e do número
de barras de contraventamento que chegam no mesmo ponto. O seu dimensionamento segue o disposto no item 5.3.1.
porém utilizando as curvas de flambagem do item 5.3.3.1.

5.3.4 Dimensionamento de barras flexo-comprimidas


Excetuando-se as barras em perfil cantoneira, onde as excentricidades das cargas axiais estão consideradas através da
redução da esbeltez efetiva conforme item 5.3.1.4, outras barras solicitadas à flexo-compressão devem atender à seguinte
condição:

S dc S dMx 1 S dMy 1
+ . + .   ≤  1
 Rdc  RdMx (1 − S dc  / Pex )  RdMy (1 − S dc  / Pey )

Onde:
S dc  = solicitação de cálculo à compressão, em daN;

S dMx  e S dMy  = solicitações de cálculo à flexão em relação aos eixos x e y , em daN.cm;

R dc  = resistência de cálculo à compressão, conforme item 5.3.1.1, em daN;

R dMx   e R dMy  = resistências de cálculo à flexão em relação aos eixos x e y , em daN.cm.;

R dMx  = Φ R  . F Y  . W x  e R dMy  = Φ R  . F Y  . W y ; 


2 2
P ex   = π . E . I x   / (K x  . Lx  ) [daN];
2 2
P ey  = π . E . I y  / (K Y   . LY  )   [daN ];
2 6 2
E   =  módulo de elasticidade longitudinal, em  daN / cm (valor de referência: 2 × 10 daN/cm );
4
I x  e I y  = momentos de inércia em relação aos eixos x e y , respectivamente, em cm ;

K x  e K y  = coeficientes correspondentes ao modo de flambagem da barra em relação aos eixos x  e y ,
respectivamente.
Lx  e LY  = comprimentos de flambagem em relação aos eixos x e y , em cm;

Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;

F Y  = tensão de escoamento do aço, em daN/cm ; 


2

3
W x  e W y  = módulos de resistência elásticos em relação aos eixos x e y , respectivamente, em cm .
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Sendo os eixos x e y os eixos centrais de inércia.

5.3.5 Dimensionamento de barras flexo-tracionadas


Excetuando-se as barras em perfil cantoneira, onde as excentricidades das cargas axiais estão consideradas através da
redução da tensão limite de tração, conforme item 5.3.2.1, outras barras sujeitas a tração axial e flexão devem atender a
seguinte condição:
S dt   / R dt  + S dMx / R dMx   +  S dMy / R dMy  ≤ 1
          
Onde:
S dt   = solicitação de cálculo à tração axial, em daN;
R dt  = Φ R  . F Y   . An   = resistência de cálculo à tração axial, em daN;

S dMx  e S dMy   = solicitações de cálculo à flexão atuante em relação aos eixos x e y , respectivamente, em daN.cm;

R dMx   e R dMy   = resistências de cálculo à flexão em relação aos eixos x  e y, em daN.cm;

R dMx   =  Φ R  . F Y.  W x   e R dMy   =  Φ R  . F Y.  W y  ;

Φ R  = fator de minoração da resistência limite especificado no item 5.2.1.3;


2
F Y   = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm ; 
2
An   =  área líquida, calculada conforme definido no item 5.3.2.2, em cm ; 
3
W x  e W y   = módulos de resistência elásticos em relação aos eixos x e y , respectivamente, em cm .
Sendo os eixos x e y os eixos centrais de inércia.

5.3.6 Dimensionamento das Cordoalhas e Ferragens para Suportes Estaiados


5.3.6.1 Estais e Cordoalhas de Armação
A solicitação de cálculo S dt em um estai ou cordoalha de armação deve ser menor ou igual a resistência de cálculo R dt deste
elemento. Isto é:
S dt   ≤ R dt  [daN]
Com:
R dt   = Φ R . C R  .R u  

Onde:
Φ R. = fator de minoração da resistência limite, conforme item 5.2.1.3;

C R  = coeficiente de ajuste de resistência de cordoalhas. Quando não estipulado nas Condições Específicas de
Projeto, o valor deste coeficiente será tomado igual a 0,75, de forma que os fios da cordoalha não atinjam o
escoamento;
R u  = resistência última da cordoalha de aço galvanizado, correspondente ao valor da carga de ruptura indicado na
tabela do item 4.8.

5.3.6.2 Tensionamento Inicial dos Estais


Para suportes de suspensão rotulados na base, quando não estipulado nas Condições Específicas de Projeto, a carga
inicial de tensionamento dos estais deve ser de 10% da carga de ruptura das cordoalhas. O P ROJETISTA deve prever uma
tolerância de ±10% do valor da tensão inicial para efeito das operações de montagem.

5.3.6.3 Ferragens
As ferragens dos estais e das cordoalhas de armação dos suportes estaiados devem ter carga de ruptura igual ou superior
a da cordoalha a que estão conectadas.

5.3.7 Dimensionamento de ligações


5.3.7.1 Diretrizes gerais
5.3.7.1.1 Devem ser utilizados, no máximo, dois diferentes diâmetros de parafusos por suporte.
5.3.7.1.2 O diâmetro mínimo dos parafusos, tanto para o suporte quanto para as suas fundações, deve ser M12 ou 1/2",
caso não seja especificado outro diâmetro mínimo nas Condições Específicas de Projeto.
5.3.7.1.3 O parafuso deve ter comprimento tal que a solicitação ao cisalhamento seja no corpo, e não na rosca.
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5.3.7.1.4 No caso de parafuso-degrau, a área a ser considerada para a solicitação ao cisalhamento deve ser a da seção da
rosca.
5.3.7.2 Distâncias Mínimas Entre Furos e Entre Furo e Borda
Todas as ligações das barras do suporte devem ser aparafusadas. Ligações soldadas, quando imprescindíveis, deverão
ter tratamento específico conforme o ítem 6 (Fabricação). De um modo geral, as diagonais devem ser aparafusadas
diretamente nos montantes e/ou entre si, reduzindo-se o emprego de chapas de ligação ao mínimo possível. No projeto
das ligações deve ser observado o seguinte:
a) A distância mínima entre furos deve atender às seguintes condições:
1a) s   ≥ (1,2 p ) / (F u  . t ) + 0,6 d  
Onde:
s  = distância mínima;
F u  = tensão limite de ruptura à tração da chapa ou do parafuso;
t  = espessura da aba do perfil ou da chapa;
d  = diâmetro nominal do parafuso;
p  = força máxima transmitida pelo parafuso.
a
2 ) s   ≥ diâmetro da porca + 3/8" (recomendação para montagem).
Os diâmetros máximos das porcas, conforme NBR-8852 (série métrica) e ASME-B18.2.2 (série em
polegadas), são os seguintes:

Tabela 6 – Diâmetros Máximos das Porcas


Parafuso (Série Diâmetro da Parafuso (Série Diâmetro da
Métrica) Porca [mm] em polegadas) Porca [mm]
M12 19,9 1/2” 22,0
M14 22,8 5/8” 27,5
M16 26,2 3/4” 33,0
M20 33,0 7/8” 38,5
M24 39,6 1” 44,0

b) A distância mínima do furo à borda, na direção do esforço ou inclinada, deve atender as seguintes condições:
1a) Barras carregadas
e   ≥ 1,2 . p / F u  . t  

e   ≥ 1,3 . d  

e   ≥  t + d   / 2 (só para furos puncionados)

2a) Barras redundantes


e   ≥ 1,2 . d  

e   ≥  t + d   / 2 (só para furos puncionados)


Onde:
e  = distância mínima;
F u  = menor tensão limite de ruptura entre as partes conectadas;
t  = espessura mínima da ligação;
d  = diâmetro nominal do parafuso;
p  = força máxima transmitida pelo parafuso.

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c) A distância mínima do furo à borda, na direção perpendicular ao esforço, deve atender às seguintes condições:
1a ) f  ≥ 0,85 . e  (perfis laminados)
a
2) f  ≥ 0,85 . e + 1,588 mm  (chapas).
Onde:
f  = distância mínima.

NOTA: As tabelas M e P do Anexo A apresentam as distâncias mínimas de barras carregadas para tensões de esmagamento
correspondentes a 1,083.F u  , 1,25.F u  e 1,50.F u.  Estas distâncias foram calculadas considerando-se tolerâncias de laminações conforme
ASTM-A6/A6M e tolerâncias de fabricação conforme Figura 1 do Anexo A. Para outros valores da tensão de esmagamento, outras
tolerâncias de fabricação e para barras redundantes, devem ser utilizadas as fórmulas do item anterior para cálculo das distâncias
mínimas.

5.3.7.3 Verificação ao cisalhamento


A solicitação de cálculo S dv  que provoca esforço de cisalhamento nos parafusos de uma ligação deve ser menor ou igual à
resistência de cálculo R dv  , ou seja:
S dv   ≤ R dv  

Com:
R dv  = Φ R . F V . ( ΣA . m )

Onde:
Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;
2
F V  = tensão limite de cisalhamento do parafuso, conforme item 4.2.1, em daN/cm ; 
2
A = área da seção do corpo Ap  ou da raiz da rosca Ar  de cada parafuso da ligação, em cm , conforme seja a
localização do plano de cisalhamento; estas áreas são obtidas da tabela do item 4.2.2.3;
m  = 1 ou 2, conforme seja o número de seções resistentes ao cisalhamento em cada parafuso.

5.3.7.4 Verificação à tração


A solicitação de cálculo S dt   que provoca tração nos parafusos de uma ligação deve ser menor ou igual à resistência de
cálculo R dt , isto é:
S dt   ≤ R dt  

Com:
R dt   = Φ R . 0,6 . F u   . As   ;

Onde:
Φ R  = fator de minoração da resitência limite, especificado em 5.2.1.3;
2
F u  = tensão limite de ruptura do parafuso, em daN/cm , especificado em 4.2.1;
2
As   = área líquida da rosca, em cm , especificado em 4.2.2.3.

5.3.7.5 Verificação ao cisalhamento e tração combinados


5.3.7.5.1 Resistência de cálculo ao cisalhamento em função da tensão de tração atuante:  Quando houver esforços de
cisalhamento e tração combinados no parafuso a resistência de cálculo R dv   para verificação ao cisalhamento, conforme
item 5.3.7.3, deverá ser calculada como a seguir:
R dv  = Φ R . F vt  ( Σ A . m )

Com:
2 ½
F vt = F V   [ 1 - ( f t   / 0,60 . F u  ) ] [daN/cm2]
f t  = S dt   /  ∑ A [daN/cm2]

Onde:
Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;
2
F vt   = tensão limite de cisalhamento combinada com tração, em daN/cm ;
2
F V  = tensão limite de cisalhamento do parafuso, em daN/cm , conforme item 4.2.1;
2
f t  = tensão de tração atuante no parafuso, em daN/cm ;
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2
A = área da seção do corpo Ap ou área líquida da rosca As , de cada parafuso, em cm , sendo as áreas obtidas da
tabela do item 4.2.2.3;
2
F u   = tensão limite de ruptura do parafuso, definido no item 4.2.1, em daN/cm ;

m  = 1 ou 2, conforme seja o número de seções resistentes ao cisalhamento em cada parafuso.

NOTA: A verificação para cisalhamento e tração combinados deve ser para uma mesma seção do parafuso. Salvo casos especiais, esta
verificação é feita normalmente na seção do corpo dos parafusos.

5.3.7.5.2 Para o caso da tração corresponder ao torque máximo de aperto dos parafusos, conforme item 5.3.7.7, e de se
tratar de parafusos NBR-8855 (série métrica) e ASTM A394 (série em polegadas) , F vt assume os seguintes valores:

Tabela 7 – Valores de F vt  para Tração Correspondente ao Torque Máximo do Parafuso

f t   F vt  
Parafuso Seção
(torque máx.)  [daN/cm2]
NBR-8855 Classe 5.8 e corpo 0,34 F u   2607
ASTM A394 Tipo “0” rosca 0,45 F u   2528
NBR-8855 Classe 8.8 e corpo 0,21 F u   4806
ASTM A394 Tipo “1” rosca 0,28 F u   4553

5.3.7.5.3 Resistência de cálculo à tração em função da tensão de cisalhamento atuante:  Quando houver esforços de
tração e cisalhamento combinados no parafuso a resistência de cálculo R dt  para verificação à tração, conforme item
5.3.2.1.1, deverá ser calculada como a seguir:
R dt  =  Φ R . F tv   ( Σ A )

Com:
2 ½
F tv  = 0,60 . F u  [ 1 - ( f V  / F V ) ] [daN/cm2]
f V  = S dv  / ∑A [daN/cm2]
Onde:
Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 5.2.1.3;
2
F tv  = tensão limite de tração combinada com cisalhamento, em daN/cm ;
2
F u   = tensão limite de ruptura do parafuso, definido em 4.2.1, em daN/cm ;

f V   = tensão de cisalhamento atuante no parafuso, em daN/cm  ;


2

2
F V  = tensão limite de cisalhamento do parafuso, em daN/cm , conforme item 4.2.1;
2
A = área da seção do corpo Ap ou da raiz da rosca Ar de cada parafuso, em cm , sendo as áreas obtidas da tabela

do item 4.2.2.3.
5.3.7.6 Verificação ao esmagamento
A solicitação de cálculo S dp  que provoca esmagamento na área de contato dos parafusos com as chapas ou perfis deve
ser menor ou igual à resistência de cálculo ao esmagamento R dp  , ou seja:
S dp   ≤  R dp  

Com:
R dp  = Φ R .  ∑ ( F p  . Ac )

Onde:
Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3; 
2
F p   = tensão limite de esmagamento, em daN/cm , variável entre os limites de 1,083.F u  e 1,50.F u , conforme sejam
as distâncias dos furos às bordas e distâncias entre furos. No item 5.3.7.2 estão especificadas as expressões para
cálculo destas distâncias, enquanto que nas Tabelas M e P, do Anexo A, encontram-se calculados os valores das
distâncias em função de alguns valores definidos de F p  (1,083 F u  , 1,25 F u  e 1,50 F u  );
2
F u   = tensão limite de ruptura do aço de menor resistência em contato, em daN/cm ;

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Ac  = área de contato do parafuso com a chapa ou perfil, obtida para cada um dos parafusos pela expressão:
2
Ac = d . t  [cm ];

d  = diâmetro nominal do parafuso, em cm;

t  = espessura da peça em contato, em cm.

5.3.7.7 Toques de Aperto


No projeto e montagem do suporte são recomendados os seguintes torques de aperto para os parafusos:

Tabela 8 – Torque de Aperto dos Parafusos


TORQUE ESFORÇO DE TRAÇÃO PRODUZIDO
DIÂMETRO [daN.m] [daN]
MIN. MAX. MIN. MÁX.
M12 3,0 4,5 1250 1875
M14 5,0 7,5 1786 2679
M16 7,5 11,5 2344 3594
M20 13,0 22,0 3250 5500
M24 20,0 39,0 4167 8125
1/2" 3,5 5,5 1378 2165
5/8" 7,0 10,5 2205 3307
3/4" 12,0 19,0 3150 4987
7/8" 18,0 30,0 4049 6749
1" 25,0 45,0 4921 8858

NOTA: Os valores de torque máximo foram obtidos considerando-se a seguinte fórmula aproximada, para correlacionar o torque com a
tração produzida no parafuso, no regime elástico:
T = K . P . D  [daN.m]

Onde:
T  = torque aplicado no parafuso, em daN.m;

K  = coeficiente de proporcionalidade que depende do ângulo de inclinação dos filetes e do coeficiente de atrito entre parafuso e
porca . Segundo William Mac Guire, K ~ 0,20;
P  = solicitação de tração produzida pelo torque, em daN;

D  = diâmetro nominal do parafuso, em m.

5.4 Recomendações Adicionais


5.4.1 Comprimento Máximo de Perfis
O comprimento máximo de qualquer perfil, em peça única, deve ser de 9 (nove) metros.

5.4.2 Montantes Duplos


O emprego de cantoneiras duplas em "+" nos montantes deve ser evitado, sendo admitido somente quando não for
possível a utilização de cantoneiras simples de aço de alta resistência ou de bitola superior.

5.4.3 Emendas de Montantes

5.4.3.1 As emendas de montantes de bitolas diferentes devem ser feitas, preferencialmente, por superposição das
cantoneiras. A aresta da cantoneira interna deve ser esmerilhada para permitir um perfeito ajustamento entre as faces das
cantoneiras.
5.4.3.2 As emendas dos montantes devem localizar-se tão perto quanto possível e logo acima dos pontos de ligação dos
quadros horizontais, das diagonais ou da fundação.

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5.4.3.3 A emenda com a fundação deve ser feita imediatamente acima da ligação com a diagonal da perna, e permitir o
uso, indiferentemente, com grelha ou com “stub”.
5.4.4 Emendas de Diagonais nos Treliçamentos em "X"
Nas diagonais dos treliçamentos em "X", trabalhando no sistema tração-compressão, deve-se observar o seguinte:
a) Sempre que possível, evitar emendas;
b) Quando necessárias, fazê-las simetricamente tão perto quanto possível do ponto de cruzamento,
preferencialmente no menor vão;
c) Não devem ser emendadas através de chapa de ligação no ponto de cruzamento, nem haver recorte de uma das
abas neste ponto.

5.4.5 Posição das Peças


A posição das cantoneiras deve ser prevista de modo que, sempre que possível, seja evitado o acúmulo de água e de
impurezas.

5.4.6 Barras Solicitadas Somente à Tração


As barras previstas para trabalharem somente à tração devem ter no mínimo 2 parafusos na ligação para facilitar a
montagem. Além disto, devem ter seu comprimento de projeto reduzido da seguinte forma:

a) Barras com comprimento menor ou igual a 4500 mm, devem ser reduzidas em 3,0 mm (1/8");
b) Barras com comprimento maior do que 4500 mm, devem ser reduzidas em 3,0 mm (1/8") mais 1,5 mm (1/16") para cada
comprimento adicional de 3000 mm. Valores intermediários deverão ser ajustados apropriadamente;
c) Para cada ligação intermediária, reduzir o comprimento da barra em 1,5 mm (1/16"), se a ligação for de superposição,
ou 3,0 mm (1/8”), se a ligação for de topo;

5.4.7 Verificação para Cargas de Manutenção e Montagem


5.4.7.1 As barras horizontais ou que façam ângulo menor que 45 o com a horizontal devem resistir a uma carga vertical de
100 daN (peso de uma pessoa + ferramentas), aplicada em seu ponto médio, independentemente de qualquer outra carga,
sem deformação permanente.
5.4.7.2 As barras horizontais das vigas ou mísulas próximas à fixação das cadeias de isoladores devem suportar uma
carga vertical de 400 daN (peso de pessoas, equipamentos e ferramentas), aplicada em seu ponto médio,
independentemente de qualquer outra carga, sem deformação permanente.
5.4.7.3 Cargas especiais destinadas a operações de manutenção e montagem deverão ser claramente indicadas nas
Condições Específicas de Projeto.
5.4.8 Excentricidades nas Ligações
As ligações das barras devem ser projetadas de maneira a evitar solicitações secundárias devidas às excentricidades nas
conexões. As solicitações adicionais resultantes dessas excentricidades devem ser levadas em consideração no cálculo
das peças e dos parafusos da ligação.

5.4.9 Parafusos
Os parafusos devem atender as seguintes condições:
a) Comprimento do corpo do parafuso: o corpo do parafuso deve ter comprimento tal que garanta que os esforços de
cisalhamento da ligação sejam transmitidos estritamente através do mesmo;
b) Comprimento das roscas: os parafusos devem ter comprimentos total e de rosca que permitam o aperto dos
mesmos, sobrando após o aperto e travamento um comprimento de parafuso de 3 a 12mm, com no mínimo 1
filete de rosca de folga.
c) Travamento: Os dispositivos de travamento a serem utilizados podem ser contra-porca tipo Palnut ou arruela de
pressão. Como alternativa, o travamento poderá ser feito através do puncionamento da rosca do parafuso.

5.4.10 Parafusos-Degrau
5.4.10.1 Os parafusos-degrau devem ser instalados a partir de cerca de 3 metros acima do solo até o topo do suporte, com
espaçamento aproximadamente constante entre 35 e 40 cm.
5.4.10.2 Nos troncos, extensões e pernas dos suportes os parafusos-degrau devem ser instalados conforme indicado nos
desenhos da silhueta básica do suporte .Caso não haja definição, serão instalados em um dos montantes, até o topo, e
nas duas mísulas dos cabos pára-raios, quando for o caso.
NOTA: Geralmente dispensa-se a utilização de parafusos-degrau nos mastros dos suportes estaiados, quando o treliçamento dos
mesmos permitir a escalada sem maiores dificuldades.

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5.4.11 Furos Especiais


5.4.11.1 Quando indicado nas Condições Específicas de Projeto, devem ser previstos furos para a instalação de placas de
sinalização e furos para a fixação de conectores do sistema de aterramento.
5.4.11.2 Devem ser previstos furos adicionais para permitir as operações de manutenção e montagem, cujos detalhes de
fixação e cargas devem estar indicados nas Condições Específicas de Projeto.
5.4.12 Apoios dos Mastros de Suportes Estaiados
As conexões dos mastros dos suportes estaiados com suas fundações serão do tipo rotuladas, permitindo a rotação dos
mesmos em todas as direções. No plano transversal a base convexa de apoio deverá permitir a inclinação do mastro com
sua maior e menor altura.

5.5 Fundações
5.5.1 Diretrizes Gerais
5.5.1.1 O P ROJETISTA dos suportes deve elaborar uma planilha contendo as solicitações atuantes no topo das fundações,
conforme estabelecido no item 5.2.3.4.
5.5.1.2 Para o dimensionamento das fundações, as solicitações atuantes definidas no item anterior deverão ser majoradas
por um fator de coordenação de resistência, no mínimo, igual a 1,1. Este fator de coordenação de resistência tem por
objetivo tornar o risco de falha da fundação menor que o do suporte.
5.5.2 Dimensionamento de Fundações em Grelhas Metálicas
5.5.2.1 As fundações em grelhas metálicas devem ser dimensionadas de forma a atender as solicitações de compressão,
tração e momento provenientes das cargas da planilha mencionada no item 5.5.1 e considerando as características
geológico-geotécnicas da região de implantação da linha.
5.5.2.2 Para dimensionamento das barras das fundações em grelhas metálicas devem ser utilizados os mesmos materiais
e critérios estabelecidos para projeto das barras dos suportes, observando-se o disposto no item 5.5.1.2. O fator de
minoração da resistência limite Φ R   a ser adotado no dimensionamento da fundação pode ter um valor menor que o
estabelecido para o dimensionamento do suporte.
5.5.2.3 As cantoneiras das fundações devem ser posicionadas visando facilitar o reaterro.
5.5.2.4 As fundações em grelhas dos mastros dos suportes estaiados deverão ter profundidade mínima de 1,2 m.
5.5.3 Dimensionamento de “Stubs”
5.5.3.1 O perfil dos "stubs" não pode ser menor do que o dos montantes, e sua seção ( An ) deve ser verificada através da
seguinte condição:
[ S d   / F Y   + S dv   / (0,75 . F Y   )] ≤ Φ R An  [cm2]
Onde:
S d  = solicitação de cálculo de tração (S dt  ) ou de compressão ( S dc ), em daN;
2
F Y   = tensão limite de escoamento do aço, em daN/cm ;

S dv  = solicitação de cálculo ao cisalhamento perpendicular ao eixo do "stub";

Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3.

5.5.3.2 Deve-se considerar que o esforço de compressão ou de tração transmitido aos “stubs” é resistido pelas cantoneiras
auxiliares (aletas) neles afixadas. Alternativamente, pode-se considerar que o esforço seja resistido pela aderência entre o
“stub” e o concreto. Neste caso, o comprimento do “stub” deverá ser determinado em função da tensão de aderência
prescrita na norma NBR-6118, sendo recomendado o uso de, no mínimo, 4 aletas como garantia de resistência adicional.
5.5.3.3 As aletas posicionadas em uma mesma face do “stub” devem ser espaçadas de pelo menos duas vezes a largura
“a” de sua própria aba. Recomenda-se que a distância entre a aleta superior e o topo do concreto seja de seis vezes a
largura de sua aba, com um valor mínimo de 50 cm.

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TOPO DO TOPO DO
CONCRETO CONCRETO

6a 6a

a a
STUB STUB
2a
3a

ALETAS

ALETAS 3a

 
Figura 4 – Posicionamento das Aletas nos “Stubs”

5.5.3.4 A resistência das aletas deve ser calculada através do seguinte critério:

½
  F Y   /  1,19 f Ck  ] 
x = t [ ΦR  [cm]

P = 1,19. f Ck  . b   [ t + R + x 


  /2 ] [daN]

 R t 

Stub

 R

 x
Distribuição da
Tensão
P

Figura 5 – Parâmetros de Cálculo da Resistência das Aletas

Onde:
2
f Ck   = resistência característica do concreto à compressão, em daN/cm , conforme NBR 6118, e indicada nas
Condições Específicas de Projeto;
Φ R  = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3;

P  = resistência da aleta em daN;

t  = espessura do perfil da aleta (cantoneira) em cm;


R  = raio de laminação do perfil da aleta (cantoneira) em cm;
b  = comprimento da aleta em cm.
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5.5.3.5 As aletas devem estar conectadas ao “stub” com um número de parafusos dimensionados de forma a possibilitar a
adequada transferência de esforços do “stub” ao concreto.
5.5.4 Dimensionamento de Chumbadores
5.5.4.1 No dimensionamento da seção transversal do chumbador devem ser consideradas as solicitações de tração e
cisalhamento de acordo com a seguinte condição:
[S dt   / F Y   + S dv   / ( u . 0,85 . F Y   ) ] ≤ Φ R Ar  [cm2]
Onde:
2
Ar  = área líquida da seção da raiz da rosca, em cm , especificado em 4.2.2.3;

Φ R   = fator de minoração da resistência limite, especificado em 5.2.1.3;

S dv   = solicitação de cálculo ao cisalhamento no chumbador, em daN;

u  = coeficiente de atrito entre chapa de base e o concreto ou argamassa (grout), valendo:

u = 0.90 para chapa de base embutida no concreto;

u = 0.70 para chapa de base apoiada no concreto;

u = 0,55 para chapa de base apoiada em argamassa (grout) acima da superfície do concreto.

Figura 6 – Coeficiente u 

5.5.4.2 O comprimento dos chumbadores deve ser determinado conforme critério da NBR 6118.
5.5.4.3 O PROJETISTA deve considerar que a chapa de base será apoiada no concreto, caso não seja especificado de outra
forma nas Condições Específicas de Projeto.
5.5.4.4 Quando a chapa de base apoiar-se nos chumbadores, os mesmos devem ser verificados para uma combinação de
tração, flexão e cisalhamento ou compressão, flexão e cisalhamento.
6 FABRICAÇÃO
6.1 Considerações Gerais
A fabricação dos suportes deve respeitar as técnicas e processos normalmente empregados neste tipo de trabalho,
podendo-se adotar as normas do "Manual of Steel Construction" do American Institute of Steel Construction (AISC), no que
não contradisserem a presente Norma.

6.2 Cortes e Dobramentos


6.2.1 Todos os cortes devem ser feitos sem deixar rebarbas ou saliências nas bordas, não sendo permitido o uso de
maçarico.
6.2.2 Todos os cortes, chanfros e dobras devem ser feitos obrigatoriamente antes da galvanização.
6.2.3 O dobramento das peças deve ser feito usando-se métodos controlados, para evitar a fragilização ou perda de
resistência do material.
6.3 Furações
6.3.1 O diâmetro dos furos não deve exceder o diâmetro nominal do parafuso em mais do que 1/16", após a galvanização.
6.3.2 Todos os furos devem ser feitos obrigatoriamente antes da galvanização.
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6.3.3 Não é permitido o uso de alargadores para corrigir alinhamentos mal feitos.
6.3.4 A execução de furos em cantoneiras ou chapas, por puncionamento em uma só operação, deve ser feita
observando-se os seguintes limites de espessura:
- Aço NBR-7007 grau MR-250 : t  ≤ diâmetro do furo;
- Aço NBR-7007 grau AR-290 : t  ≤ diâmetro do furo menos 1/16";
- Aço NBR-7007 grau AR-345 : t  ≤ diâmetro do furo menos 1/16";
- Aço NBR-7007 grau AR-415 : t  ≤ diâmetro do furo menos 1/16".
Onde t é a espessura da cantoneira ou chapa.

6.3.5 Para cantoneiras ou chapas com espessuras maiores do que as mencionadas acima, os furos devem ser
subpuncionados e alargados ou abertos a broca.
6.4 Soldas
6.4.1 A utilização de solda deve ser reduzida ao mínimo e, quando empregada, deve estar claramente indicada nos
desenhos do projeto.
6.4.2 As soldas em elementos estruturais deverão ser executadas, necessariamente, em fábrica e devem ser seguidas as
seguintes recomendações:
− Todas as ligações soldadas devem ser executadas segundo a norma AWS-D1.1. Todos os laudos dos ensaios
para aprovação dos procedimentos devem ser apresentados à inspeção antes da execução dos serviços;
− Todos os soldadores que participarem dos serviços devem ser qualificados segundo a norma AWS-D1.1;
− Juntas de penetração total, quando necessárias, devem ser indicadas nos desenhos com símbolo adequado.
Neste caso, deve ser executado o exame por ultrassom em todas as juntas, segundo a norma AWS-D-1.1;
− Os operadores de ultrassom devem ser qualificados para a função, com certificado de curso preparatório
fornecido por empresa ou entidade reconhecida.

6.5 Marcação das Peças


6.5.1 Cada peça deve ser estampada, antes da galvanização, com uma marca formada por letras e números, de maneira a
identificar-se claramente a sigla do Fabricante, o tipo de aço, o tipo do suporte e a posição da peça no suporte, a fim de se
evitar que peças semelhantes, destinadas a suportes diferentes, se confundam. O aço de alta resistência deve ser
identificado pela letra H.
6.5.2 As marcas das peças devem:
− estar localizadas sempre na mesma posição relativa para peças semelhantes, devendo ser visíveis após a
montagem do suporte;
− ser feitas na parte externa de uma das abas da cantoneira;
− ter profundidade de aproximadamente 0,5 mm e altura mínima de 12 mm;
− ficar bem visíveis após a galvanização.

6.6 Galvanização
6.6.1 A galvanização de todas as peças do suporte, incluindo as grelhas metálicas e “stubs”, deve ser feita a quente, sendo
aplicada somente após o corte, perfuração, dobramento, marcação e limpeza, obedecendo à norma NBR-6323 e às
normas ASTM-A123 e ASTM-A143, naquilo que for aplicável.
6.6.2 Todos os parafusos, porcas, contra-porcas, arruelas e calços deverão ser galvanizados conforme a norma NBR-
6323. O processo de fabricação das porcas deve garantir a proteção contra a corrosão das roscas e o livre movimento dos
parafusos.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 Tipos de Ensaios
Nesta Norma, são definidas três categorias de ensaios, conforme a seguir:

a) Ensaios de tipo: são aqueles executados para comprovar a adequação do projeto aos requisitos físicos e
mecânicos especificados;
b) Ensaios de rotina: constituem todas as verificações, ensaios, análises e exames feitos durante os vários estágios
do processo de fabricação, para assegurar que o mesmo está se processando normalmente, sem a ocorrência de
nenhum defeito;

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c) Ensaios de recebimento: são aqueles executados sobre o produto acabado, por amostragem, para liberação do
mesmo.

7.2 Ensaios de Tipo


7.2.1 Pré-Montagem dos Suportes
7.2.1.1 Um protótipo de cada tipo de suporte, com todas as combinações de extensões e pernas, com os “stubs” e grelhas
metálicas
montado de(em função
forma do tipo de
a assegurar fundação
uma perfeitaadotado),
montageme de
com todos
todas as os demais componentes e acessórios, deverá ser pré-
partes.
7.2.1.2 Os montantes devem ficar alinhados e nenhuma peça deve ficar deformada ou forçada. Não se admite alargamento
de furos.
7.2.1.3 Se durante a pré-montagem for detectada a existência de qualquer peça defeituosa, a mesma deverá ser corrigida
e novamente pré-montada.
7.2.2 Ensaio de Carregamento dos Suportes
7.2.2.1 Os ensaios de carregamento deverão ser executados em protótipos montados em posição vertical sobre plataforma
rígida, de acordo com o método da norma NBR-8842.
7.2.2.2 Os tipos de suportes a serem ensaiados deverão estar definidos nas Condições Específicas de Projeto.
7.2.2.3 As Condições Específicas de Projeto deverão também indicar se o protótipo, após ser submetido às cargas
correspondentes às árvores de carregamento, será levado à destruição.
7.3 Ensaios de Rotina
7.3.1 Cada tipo de aço utilizado na fabricação de peças deverá ser submetido a ensaios de qualidade. Corpos de prova de
perfis, chapas e barras deverão ser submetidos a ensaios de tração para verificar sua conformidade com as normas
aplicáveis, sempre que houver dúvida quanto ao perfeito rastreamento ou representatividade dos certificados de origem.
7.3.2 Todos os perfis, chapas e barras devem ser verificados dimensionalmente para comparação com os requisitos das
normas NBR-6109 e ASTM-A6/A6M.
7.3.3 O zinco usado para galvanização deve ser submetido à análise química, de forma a verificar sua conformidade com a
norma NBR-6010.
7.3.4 Após a galvanização, as peças dos suportes devem ser inspecionadas para estabelecer a conformidade da sua
camada de zinco com os requisitos da norma NBR-6323 e das normas ASTM-A123 e ASTM-A153, naquilo que for
aplicável. Os ensaios a serem executados são os mesmos previstos para o recebimento.
7.3.5 No caso de parafusos, porcas e arruelas, além da inspeção visual, verificação das dimensões e ensaios de
galvanização, deve ser verificado também o livre movimento da porca no parafuso.
7.4 Ensaios de Recebimento
7.4.1 Galvanização
7.4.1.1 Em cada peça das amostras selecionadas será feita uma inspeção da galvanização, devendo ser verificada a
concordância com a norma NBR-6323 e as normas ASTM-A123 ou ASTM-A153, naquilo que for aplicável, não sendo
aceitas falhas na galvanização, excesso de zinco, escórias ou falta de uniformidade ou de aderência da camada.
7.4.1.2 O peso mínimo da camada de zinco será verificado de acordo com as normas NBR-7397 e ASTM-A90.
7.4.1.3 A aderência da camada de zinco deverá ser verificada conforme as normas NBR-7398 e ASTM-A123.
7.4.1.4 A uniformidade da camada de zinco deverá obedecer às normas NBR-7400 e ASTM-A239. As amostras deverão
resistir, sem apresentar depósito de cobre brilhante, ao número de imersões discriminado abaixo:
− cantoneiras, chapas e outros perfis, arruelas, calços e partes não roscadas de parafusos e porcas: 6 imersões;
− partes roscadas de parafusos: 4 imersões.

7.4.2 Ensaios Mecânicos de Parafusos, Porcas e Arruelas


Deverão ser retiradas amostras de todos os tipos de parafusos, porcas e arruelas, as quais serão submetidas aos
seguintes ensaios, de acordo com as normas NBR-8855, NBR-10062, ASTM-A394 e ASTM-A563: tração do parafuso,
tração do conjunto parafuso-porca, cisalhamento no corpo e na rosca e dureza.
7.4.3 Verificação Dimensional e de Acabamento
7.4.3.1 As amostras selecionadas deverão ser submetidas à verificação dimensional e de acabamento.
7.4.3.2 Os parafusos e porcas deverão permitir uma adequada montagem, sendo verificados com relação ao livre
movimento da porca no parafuso.
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ANEXO A (normativo)
TABELA M
DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE FUROS E FUROS-BORDAS PARA DIFERENTES TENSÕES ADMISSÍVEIS DE
ESMAGAMENTO, PARA PARAFUSOS COM DIÂMETROS EM MILÍMETROS

D P E
I A S C C
A B CANTONEIRAS
 R P CANTONEIRAS
> 50mm
M A E ≤ 50mm
(mm) (mm) E CHAPAS
E F S (mm)
(mm)
T U S
R S U Fp = Fp = Fp = Fp ≤  Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp =
O O R 1.083 1.25 1.5 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5
A Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu

≤ 10 19 16 18
11 20 17 19
M12 12 21 21 25 31 31 18 18 21 20 20 23
> 12 19 16 18
≤ 11 21 18 20
12 22 19 21
M14 13 23 24 28 34 35 19 20 24 21 22 26
14 24 20 22

> 14 21 18 20
≤ 13 24 20 22
14 25 21 23
M16 16 27 27 32 37 40 23 23 27 25 25 29
> 16 24 20 22
≤ 16 29 25 27
18 31 26 28
M20 20 33 33 39 44 49 28 28 33 30 30 35

> 20 29 25 27
≤ 18 34 29 31
20 35 30 32
M24 22 37 39 46 52 59 31 33 39 33 35 41
24 39 33 35
> 24 34 29 31
NOTAS:
1) Para utilização desta tabela ver figura 1.

2) As distâncias “A”, “B” e “C” já incluem tolerâncias de fabricação e laminação, conforme valores indicados nos
desenhos da figura 1, de modo a garantir as distâncias mínimas normalizadas para “e”, “s” e “f”, respectivamente.
3) Para espessuras maiores que as indicadas no item 6.3, os furos serão sempre abertos a broca.
4) Para furos abertos a broca, a distância mínima será aquela indicada na linha superior referente a cada parafuso.

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TABELA P
DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE FUROS E FUROS-BORDAS PARA DIFERENTES TENSÕES ADMISSÍVEIS DE
ESMAGAMENTO, PARA PARAFUSOS COM DIÂMETROS EM POLEGADAS

D P E
C
I A S C
 R P A B CANTONEIRAS CANTONEIRAS
> 50mm
M A E ≤ 50mm
(mm) (mm) E CHAPAS
E F S (mm)
(mm)
T U S
R S U Fp = Fp = Fp = Fp ≤  Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp = Fp =
O O R 1.083 1.25 1.5 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5 1.083 1.25 1.5
A Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu Fu
≤ 10.0 19 16 18

1 / 2“ 11.1 20 17 19
(12.7) 12.0 21 22 26 33 33 18 19 22 20 21 24
12.7 22 19 21
> 12.7 19 16 18
≤ 13.0 24 20 22
5 / 8“ 14.0 25 21 23
(15.9) 15.9 27 27 32 38 39 23 23 27 25 25 29
> 15.9 24 20 22

≤ 14.0 28 23 25
3 / 4“ 15.9 28 24 26
(19.1) 18.0 30 31 37 44 47 26 27 32 28 29 34
19.1 31 27 29
> 19.1 28 23 25
≤ 18.0 32 27 29
7 / 8“ 19.1 33 28 30
(22.2) 20.0 34 36 43 49 55 29 31 36 31 33 38

22.2 36 31 33
> 22.2 32 27 29
≤ 20.0 36 31 33
1“ 22.2 38 32 34
(25.4) 24.0 40 41 49 55 62 34 35 41 36 37 43
25.4 41 35 37
> 25.4 36 31 33
NOTAS:

1) Para utilização desta tabela ver figura 1.


2) As distâncias “A”, “B” e “C” já incluem tolerâncias de fabricação e laminação, conforme valores indicados nos
desenhos da figura 1, de modo a garantir as distâncias mínimas normalizadas para “e”, “s” e “f”, respectivamente.
3) Para espessuras maiores que as indicadas no item 6.3, os furos serão sempre abertos a broca.
4) Para furos abertos a broca, a distância mínima será aquela indicada na linha superior referente a cada parafuso.
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B± 0,8 A±2,5

G±1,0
ESFORÇO
L

90° C

A± 2,5

  ASTM A6M   ASTM A6


±1 para L < 50 ±1/32 in. para L < 1 in.
±2 para 50 < L < 75 ±3/64 in. para 1 in. < L < 2 in.
+3 ou -2 para 75 < L < 100 ±1/16 in. para 2 in. < L < 3 in.
±3 para 100 < L < 150 +1/8 in. ou -3/32 in. para 3 in. < L < 4 in.
+5 ou -3 para L > 150 ±1/8 in. para 4 in. < L < 6 in.
+3/16 in. ou -1/8 in. para L > 6 in.

 
CANTONEIRAS LAMINADAS

C±2,5 B±0,8 B±0,8 C±2,5

A±2,5

ESFORÇO

CHAPAS

Notas:
1) As tolerâncias entre furos não são acumulativas em uma mesma ligação.
2) As tolerâncias indicadas acima estão em milímetros, a menos das contidas na tabela.

FIGURA 1 – TOLERÂNCIAS DE LAMINAÇÃO, DE FABRICAÇÃO E GLOBAIS

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ANEXO B (normativo)
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
Nas Condições Específicas de Projeto devem ser apresentadas todas as informações básicas, exigências e critérios
específicos necessários para o desenvolvimento do projeto dos suportes, considerando suas condições de utilização, bem
como as condições locais da região de implantação da linha de transmissão. A seguir estão indicadas as diretrizes básicas
que devem ser especificadas:

B1 Desenho de Silhueta Básica dos Suportes


O desenho de silhueta básica de cada tipo de suporte deve conter as seguintes informações:
a) A classe de tensão da linha de transmissão e as características dos cabos condutores e pára-raios;
b) As condições de aplicação do suporte, quais sejam, vão de vento máximo, vãos de peso máximo e mínimo e
ângulo máximo de deflexão da linha;
c) A constituição do feixe de condutores e a respectiva distância entre subcondutores, quando for o caso;
d) A distância mínima entre centros de fases, tanto verticais quanto horizontais, conforme a configuração e número
de circuitos;
e) Nos suportes de suspensão, as distâncias mínimas das fases ao suporte, na posição da cadeia em repouso e,
quando for o caso, na condição da cadeia em balanço. Nos suportes de ancoragem devem ser indicadas as
posições do cabo de passagem, em repouso e em balanço;
f) Vistas e cortes necessários à definição da parte superior do suporte;
g) A altura útil do suporte, isto é, a altura necessária do condutor inferior ao solo, considerada desde o ponto de
ligação da cadeia com o cabo, em suportes de suspensão, e desde o ponto de fixação da cadeia à estrutura, em
suportes de ancoragem. Esta altura deve ser fornecida para mínima e máxima altura do suporte;
h) Os desenhos esquemáticos contendo o comprimento das cadeias de isoladores e os respectivos detalhes de
fixação ao suporte;
i) O posicionamento do(s) cabo(s) pára-raios, ângulo de blindagem, assim como os respectivos detalhes de fixação
do(s) cabo(s) ao suporte;
 j) Indicação da formação do suporte, em termos de máxima e mínima altura, com definição das extensões e pernas;
k) Indicação da forma geométrica da seção transversal da base do suporte;
l) A abertura na base do suporte, quando necessário;
m) A localização das placas de sinalização e dos conectores do sistema de aterramento, bem como os diâmetros dos
parafusos que os fixarão;
n) A localização de parafusos-degrau e/ou de escadas, com respectivos detalhes quanto a sua concepção;
o) Os locais destinados para escalada de pessoal de manutenção em linha viva, bem como os afastamentos
necessários às partes energizadas;

p) Indicação dos
necessárias; furos especial
atenção auxiliares/locais dedada
deverá ser fixação de ferramentas
às cadeias de manutenção
em V, devendo-se com respectivas
prever conexões cargas
para içamento da
fase correspondente;
q) Classe de galvanização dos estais, cabos de armação e interconexão dos suportes estaiados, bem como dos fios
de aço dos preformados.

B2 Hipóteses de Cálculo
B2.1 Carregamentos para o Estado Limite Último
a) Na composição das árvores de carregamento correspondentes ao Estado Limite Último as seguintes condições e
critérios devem ser considerados, de acordo com a função de cada tipo de suporte:
b) Cargas de vento e tração de cabos: determinadas com base no período de retorno T, compatível com o nível de
confiabilidade da LT;
c) Cargas de peso de cabos e cadeias de isoladores;
d) Cargas oriundas da pressão de vento sobre o suporte. Estas cargas devem ser obtidas a partir da velocidade
básica do vento, aplicando-se a metodologia especificada;

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e) Cargas de montagem ou de manutenção, incluindo as cargas oriundas do içamento das fases nas cadeias em V,
quando for o caso;
f) Cargas devidas ao desequilíbrio longitudinal dos cabos e outras cargas relevantes para o projeto;
g) Coeficientes de majoração ou de minoração das cargas de peso próprio do suporte (γ g ).

B2.2 Carregamento para o Estado Limite de Utilização


As árvores de carregamento correspondentes ao Estado Limite de Utilização, normalmente especificadas para verificação
da deformação dos suportes caracterizam as ações de longa duração, em condições EDS. Para este estado, as cargas de
peso e de tração de cabos em ângulo ou fim de linha, sem vento, são utilizadas nos seus valores nominais, sem
coeficientes de majoração ou minoração (γ g = 1,0).

B3 Fundações
B3.1 Tipos de fundações
Devem estar definidos os tipos de fundações previstas para o suporte: fundação em grelha metálica, fundação em concreto
com utilização de “stubs” ou chumbadores, etc.

B3.2 Características do solo


Os principais parâmetros de resistência do solo necessários para o projeto das fundações típicas devem estar definidos em
função das características geológico-geotécnicas da região de implantação da linha de transmissão. Devem constar, no
mínimo:
a) o peso específico do solo, a tensão limite de compressão do solo e, quando necessário, a coesão e o ângulo de
atrito interno do solo;
b) nível do lençol freático;
c) condições de agressividade do solo.

B3.3 Características do concreto


Deve ser especificada a resistência característica à compressão do concreto (f Ck  )  quando previstas fundações em
concreto.

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ANEXO C (normativo)

 Análise de Barras Sujeitas a Excentricidades e a Restrições à Articulação


* Utilização das Equações de Flambagem para Barras Comprimidas *

1 ) Quando L / r  ≤ 120: a tensão depende da excentricidade (parafusos nas 2 abas


 ou em somente 1 aba, na ligação considerada).

 Equação 1  k L / r = L / r 

 Equação 2  k L / r = 30 + 0,75 L / r 

 Equação 3  k L / r = 60 + 0,50 L / r 

 2 ) Quando L / r > 120: a tensão depende da restrição à articulação, ou seja, se o nó é


 rotulado ou engastado

Equação 4  k L / r = L / r 

Equação 5  k L / r = 28,6 + 0,762 L / r 

Equação 6  k L / r = 46,2 + 0,615 L / r 

 Para usar os valores de kL/r correspondentes às equações 5 e 6 as seguintes condições devem ser satisfeitas:
 a) As barras devem ser conectadas com dois ou mais parafusos para serem consideradas como
 oferecendo resistência à rotação.

 b) A rigidez da barra engastante (I/L) deve ser maior ou igual à soma das rigidezes das barras que a ela
 se engastam em um determinado ponto ∑(I/L). I=momento de inércia, L=comprimento.

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ANEXO D (informativo)

 Exemplos de Utilização das Equações de Flambagem

 Exemplo 1 - Perfil Simples  Exemplo 2 - Perfil Simples

 z  x
 y  y
 z
 x

 L  L
Se L / r zz ≤ 120: Eq. 3 Se L / r zz ≤ 120: Eq. 3 Se 0,5 L / r zz ou Se 120< 0,5 L / r zz < 225: Se 120 < 0,5 L / r zz < 250 ou
Se 120 < L / r zz < 200: Eq. 4 Se 120 < L / r zz < 250: Eq. 6*  L / r xx ≤ 120: Eq. 3  Eq. 5* 120 < L / r xx < 250:
Se 120 < 0,5 L / r zz < 200 ou Se 120 < L / r xx < 250:  Eq. 6*
120 < L / r xx < 200: Eq. 4  Eq. 6*

 Exemplo 3 - Perfil Duplo  Exemplo 4 - Perfil Duplo

 x  x
 y  y  y  y
 x  x
 L  L
Se L / r  ≤ 120: Eq. 1 Se L / r  ≤ 120: Eq. 1 Se 0,5 L / r yy ou Se 0,5 L / r yy ou
Se 120 < L / r < 200: Eq. 4 Se 120 < L / r < 250: Eq. 6*  L / r xx ≤ 120: Eq. 2  L / r xx ≤ 120: Eq. 1
Se 120 < 0,5 . L / r yy <250 ou
120 < L / r xx < 250: Eq. 6*

 Exemplo 5 - Perfil Duplo

 x

 y  y
 x

 L
Se 120 < 0,5 L / r yy < 225: Se 120 < 0,5 L / r yy < 250 ou
Se 0,5 L / r yy ou
 Eq. 5* 120 < L / r xx < 250:
 L / r xx ≤ 120: Eq. 1
Se 120 < L / r xx < 250:  Eq. 6*
Se 120 < 0,5 L / r yy < 200 ou
 Eq. 6*
120 < L / r xx < 200: Eq. 4

 Exemplo 6  Exemplo 7 - Montantes


 Barras Tracionadas e Comprimidas
0         
   , 6          
7          
  y   x  L        
 z  z
  L
 L        
  x
 L        
  y
C
 L
  L  2

  L  1
Se L / r zz ≤ 120: Eq. 1 Se L / r xx ou L / r yy ou
Se 120 < L / r zz < 150: Eq. 4 0,67 L / r zz ≤ 120: Eq. 1
 Esforço de tração ≥ 60% esforço de compressão
Se L / r xx ou L / r yy ou
Se L1 / r zz ou
( L1 + 0,5 L2 ) / r xx ≤ 120: Eq. 2 0,67 L / r zz = 120 a 150: Eq. 4

Se 120 < L1 / r zz < 200 ou


120 < ( L1 + 0,5 L2 ) / r xx < 200: Eq. 4
 Esforço de tração <   60% esforço de compressão
 L1 /r zz ou L/r yy não há restrição na  L
C

* - Para usar as equações 5 e 6 deve-se levar em consideração os comentários feitos no anexo 4.

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ANEXO E (informativo)

 Exemplos de Utilização de Calços


(ref. item 4.1.6)
 Exemplo 1          ,5   Exemplo 2
          9
       x
         2
         0
         1
        x
         2
         0
          1
     L
Calço (2) - Esp. 3,2

         ,7 
         2
CALÇO          1
0,        x
 ESP. 5,0 5          2 Calço Esp. 9,5 +
x          0  L  
         1  L   Calço (1) - Esp. 3,2
0        x 1   
5
x          2
0          1 0
5      L
L

Se (12,7-9,5) / L <= 3 / 1000, poderá ser desprezada


 a utilização do calço (2), e o calço (1) poderá ser menor.
Se (12,7-9,5) / L1 <= 3 / 1000, poderá ser desprezada
 a utilização do calço (1) e, conseqüentemente, também do calço (2).

 Exemplo 3  Exemplo 4

  L
  L
CHAPA
Calço Esp. 4,8   L  1           ,9   ESP. 4,8
          7
       x
    6
          7
        x
CHAPA     6
          7
 ESP. 4,8      L Calço Esp. 7,9 +
Calço (1) - Esp. 4,8

Calço (2) - Esp. 4,8

Se (esp.chapa) / L <= 3 / 1000, poderá ser desprezada


Se 4,8 / L <= 3 / 1000 poderá ser desprezada  a utilização do calço (2), e o calço (1) poderá ser menor.
 a utilização do calço Esp. 4,8.
Se (esp.chapa) / L1 <= 3 / 1000, poderá ser desprezada
 a utilização do calço (1) e, conseqüentemente, também do (2).

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5/8/2018 NBR8850-R15(Pa dra oABNT) - slide pdf.c om

Projeto NBR 8850:2003

ANEXO F (informativo)
BIBLIOGRAFIA

NBR-6352: 1980 - Cantoneiras de abas desiguais, de aço, laminadas a quente


NBR-7399: 1990 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da
espessura do revestimento por processo não destrutivo – Método de ensaio
NBR-7414: 1982 - Zincagem por imersão a quente – Terminologia
NBR-8800: 1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (Método dos estados limites)
NBR-10647: 1989 - Desenho técnico
ASCE: 1988 - Manuals and reports on engineering practice no 52 – Guide for design of steel transmission
towers – Second edition
ASME-B18.5: 1990 - Round head bolts
ASME-B18.21.1: 1999 - Lock washers
ASTM-A36: 2001 - Standard specification for carbon structural steel
ASTM-A283: 2000 - Standard specification for low and intermediate tensile strength carbon steel plates
ASTM-A370: 1997 - Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products
ASTM – A475: 1998 - Standard specification for zinc-coated steel wire strand
ASTM-A572: 2001 - Standard specification for high strength low-alloy Columbium-Vanadium structural steel
ASTM-B6: 2000 - Standard specification for zinc
ASTM-F568: 2001 - Standard specification for carbon and alloy steel externally threaded metric fasteners
ISO 261: 1998 - ISO General purpose metric screw threads – General plan
ISO 898-1: 1999 - Mechanical properties of fasteners – Part 1: Bolts, screws and studs

ISO 898-2: 1992 - Mechanical properties of fasteners – Part 2: Nuts with specified proof load values – Coarse
thread
ISO 965: 1998 - ISO General purpose metric screw threads tolerances – Parts 1, 2 and 3
ISO 4016: 1999 - Hexagon head bolts – Product grade C
ISO 4034: 1999 - Hexagon nuts – Product grade C
ISO 4759/1: 2000 - Tolerances for fasteners – Part 1: Bolts, screws and nuts with threads ≥ 1.6 mm and ≤ 150
mm and product grades A, B and C
ISO 7091: 2000 - Plain washers – Normal series product grade C

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