Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
R29
ABNT NBR 8850
Projeto e execução de torres metálicas
treliçadas para linhas de transmissão
ABNT – Associação
Brasileira de
- Procedimento
Normas Técnicas
Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Abreviaturas
5 Materiais
6 Projeto estrutural
7 Fabricação
8 Inspeção e ensaios
ANEXOS
A Distâncias mínimas entre furos e furos-bordas
B Condições específicas
C Análise de barras sujeitas à excentricidades e às restrições à articulação
D Exemplos de utilização das equações de flambagem
E Exemplos de utilização de calços
F Bibliografia
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – (ABNT) é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (ABNT/CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Nacional entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contêm os anexos A,B e C de caráter normativo e os anexos D, E e F de caráter informativo.
1 Objetivo
Esta Norma tem por finalidade apresentar diretrizes e critérios gerais, dados e métodos que devem ser seguidos no projeto
e fabricação de torres metálicas treliçadas, galvanizadas, constituídas de perfis de aço laminados aparafusados,
destinados à montagem de linhas de transmissão, de acordo com a metodologia dos estados limites e critérios
probabilísticos de confiabilidade.
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
2 Referências Normativas
As normas relacionadas a seguir contém disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita à revisão,
recomenda-se, quando da utilização desta norma, verificar as edições mais recentes das normas a seguir citadas. A ABNT
possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ABNT NBR 5871:1987 - Arruela lisa de uso em parafuso sextavado estrutural - Dimensões e material
ABNT NBR 5909:1985 - Cordoalha de fios de aço zincados para estais, tirantes, cabos mensageiros e usos similares
ABNT NBR 6118:2014 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
ABNT NBR 6323:2007 – Galvanização de produtos de aço ou de ferro fundido – Especificação
ABNT NBR 6648:2014 – Bobinas e chapas grossas de aço carbono para uso estrutural – Especificação
ABNT NBR 6650:2014 – Bobinas e chapas finas a quente de aço carbono para uso estrutural - Especificação
ABNT NBR 7007:2011 - Aços-carbono e microligados para barras e perfis laminados a quente para uso estrutural
ABNT NBR 7397:2007 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Determinação da
massa do revestimento por unidade de área – Método de ensaio
ABNT NBR 7398:2009 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente – Verificação da
aderência da camada de zinco – Método de ensaio
ABNT NBR 7400:2009 - Galvanização de produto de aço ou de ferro fundido por imersão a quente – Verificação da
uniformidade de revestimento – Método de ensaio
ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios
ABNT NBR 8842:2010 - Torres metálicos treliçados para linhas de transmissão – Resistência ao carregamento - Método
de Ensaio
ABNT NBR 8851:2012 - Parafuso sextavado para uso estrutural – Dimensões
ABNT NBR 8852:1988 - Porcas sextavadas – Graus de produtos C – Dimensões
ABNT NBR 8855:1991 - Propriedades mecânicas de elementos de fixação - Parafusos e prisioneiros
ABNT NBR 9983:2010 - Arruela lisa de uso em parafuso sextavado estrutural de alta resistência – Dimensões e material -
Padronização
ABNT NBR 15980:2011 – Perfis laminados de aço para uso estrutural – Dimensões e tolerâncias
AISC:1995 - Manual of steel construction – Allowable stress design – Ninth edition
ASME B18.2.1:2012 - Square and hex bolts and screws – Inch series
ASME B18.2.2:2010 - Square and hex nuts
ASME B18.22.1:1965 - Plain washers
ASTM A6/A6M-13a - Standard specification for general requirements for rolled structural steel plates, shapes and sheet
piling
ASTM A90/A90M-13 - Standard test methods for weight (mass) of coating iron or steel articles with zinc or zinc-alloy
coatings
ASTM A123/A123M-13 - Standard specification for zinc (hot-dip galvanized) coating on iron and steel products
ASTM A143/A143M-07 - Standard practice for safeguarding against embrittlement of hot-dip galvanized structural steel
products and procedure for detecting embrittlement
ASTM A153/A153M-09 - Standard specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware
ASTM A239-14 - Standard practice for locating the thinnest spot in a zinc (galvanized) coating on iron and steel articles 1,2
ASTM A394-08 - Standard specification for steel transmission tower bolts zinc coated and bare
ASTM A563-07a (2014) - Standard specification for carbon and alloy steel nuts
AWS D1.1:2010 - American Welding Society Standards – Structural Welding Code – Steel
IEC 60826:2003 – Design criteria of overhead transmission lines
SAE J1397:2009 - Estimated mechanical properties and machinability of steel bars
2
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.2 Fabricante: Empresa responsável pela fabricação das torres e/ou dos protótipos;
3.3 Projetista: Profissional ou empresa responsável pelo projeto das torres e/ou pelos testes de protótipos;
3.4 Condições específicas de projeto: Documento contendo informações, dados, exigências, critérios e procedimentos
específicos do projeto a ser desenvolvido, conforme anexo B;
3.5 Cargas de projeto: Cargas que podem levar uma torre a um estado limite. Estas cargas devem ser definidas a partir
do nível de confiabilidade estrutural ou da classe de segurança que se queira para a linha de transmissão;
3.6 Hipóteses de cálculo: São os carregamentos ou árvores de carregamento montadas com as cargas de projeto e
combinadas de forma a representar situações de máxima solicitação a que uma torre possa estar submetida na linha de
transmissão;
3.7 Estados limites: Estados a partir dos quais uma torre não mais safisfaz a finalidade para a qual foi projetada;
3.8 Estado limite último: Estado correspondente à ruína de toda a torre, ou parte da mesma, por ruptura, deformação
plástica excessiva ou instabilidade;
3.9 Estado limite de utilização: Estado que, pela sua ocorrência, repetição ou duração, provoca efeitos ou danos
incompatíveis com as condições de uso da torre durante sua vida útil, tais como, deslocamentos excessivos, deformações
permanentes inaceitáveis, vibrações prejudiciais, etc;
3.10 Resistência limite ou característica (Rk): Representa a capacidade de resistência de uma torre quando um ou mais
elementos atinge um estado limite último;
3.11 Fator de minoração da resistência limite (R): É o coeficiente que minora a resistência limite Rk , de forma a se
considerar a variabilidade conjunta de todos os elementos de uma torre;
3.12 Resistência de cálculo (Rd ): Capacidade resistente de uma torre obtida a partir da resistência limite (Rk), minorada
do fator R.;
3.13 Solicitação de cálculo (Sd): Esforço transmitido a um elemento da torre devido a aplicação das cargas de projeto;
3.14 Torre metálica treliçada: É uma estrutura metálica em treliças espaciais, com capacidade de sustentação própria ou
através da utilização conjunta de sistema de estaiamento, projetada com o objetivo de dar sustentação aérea a cabos para
transmissão de energia elétrica.
4 Abreviaturas
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes abreviaturas:
3
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Rd = resistência de cálculo
Rdc = resistência de cálculo à compressão
Rdp = resistência de cálculo ao esmagamento
Rdb = resistência de cálculo à flexão
Rdt = resistência de cálculo à tração
Rdv = resistência de cálculo ao cisalhamento
Rk = resistência limite ou característica
Sd = solicitação de cálculo
Sdc = solicitação de cálculo à compressão
Sdp = solicitação de cálculo ao esmagamento
Sdb = solicitação de cálculo à flexão
Sdt = solicitação de cálculo à tração
Sdv = solicitação de cálculo ao cisalhamento
t = espessura da aba do perfil ou da chapa
w = largura plana da aba da cantoneira
W = momento resistente elástico
R = fator de minoração da resistência limite
5 Materiais
Nos itens a seguir são citadas as normas utilizadas como referência, e de uso mais frequente, para os tipos de aço
empregados no projeto e fabricação das torres.
FY mín. Fu
Classificação Denominação Tipo Produto Espessura
daN/cm2 daN/cm2
Aço de baixa resistência BR 190 1.900 3.300 mín.
Aço de média resistência MR 250 2.500 4.000-5.600
NBR 7007 AR 350 Perfis 3.500 4.500 mín.
Aço de alta resistência AR 415 4.150 5.200 mín.
AR 350 COR (*) 3.500 4.850 mín.
NBR 6648 CG 250 6,3 t 100 mm
Aço carbono Chapas 2.500 4.000-5.500
NBR 6650 CFQ 250 t 4,8 mm
Chapas e
A36 t 203 mm 2.500 4.000-5.500
Aço carbono ASTM perfis
A283 Gr C Chapas 2.050 3.800-5.150
t 19 mm 3.450 4.800 mín.
A242 (*) 19 t 38 mm 3.150 4.600 mín.
38 t 102 mm 2.900 4.350 mín.
4
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
5.1.3 Dimensões
No projeto da torre, devem ser adotadas as seguintes espessuras mínimas:
− torres = 3 mm ou 1/8”;
− fundações em grelhas = 5 mm ou 3/16”;
− “stubs” = no mínimo igual à espessura do montante;
− chapas de ligação = a espessura mínima não pode ser inferior à da barra que está sendo conectada.
5.2 Parafusos
5.2.1.1 Os parafusos devem atender as especificações da ABNT NBR 8855 (série métrica) ou da ASTM A394 (série em
polegadas). As características de resistência dos tipos normalmente utilizados nas torres para linhas de transmissão são
as seguintes:
a) ABNT NBR 8855 - Classe 5.8 - galvanizado, de baixo ou médio carbono:
b) ABNT NBR-8855 - Classe 8.8 – galvanizado, de médio carbono, com tratamento térmico:
d) ASTM A394 Tipo "1" - galvanizado, de médio carbono com tratamento térmico:
5.2.1.2 As tensões limites de cisalhamento Fv , e de tração Ft , quando não especificadas na norma correspondente, podem
ser obtidas a partir da tensão limite de ruptura Fu , através das seguintes expressões:
𝐹𝑣 = 0,62 . 𝐹𝑢 daN/cm2
𝐹𝑡 = 0,60 . 𝐹𝑢 daN/cm2
5.2.1.3 Para cada tipo de torre, todos os parafusos de mesmo diâmetro devem ser fabricados com o mesmo tipo de aço.
5.2.2 Dimensões
5.2.2.1 É permitido empregar parafusos tanto da série métrica (M12, M14, M16, M18, M20, M22, M24) quanto da série em
polegadas (1/2", 5/8", 3/4", 7/8", 1"). Uma única série, contudo, deve ser empregada em uma mesma torre.
5.2.2.2 Os parafusos devem ter cabeças hexagonais e atender às especificações da ABNT NBR 8851, com tolerância
conforme ABNT NBR 7261, para parafusos métricos, e ASME-B18.2.1, com tolerância 2A, para parafusos em polegadas.
5.2.2.3 A área da seção transversal do corpo dos parafusos (Ap ), assim como a área líquida (As ) e a área da raiz da rosca
(Ar ), para os parafusos citados, constam da tabela a seguir:
5
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
NOTAS
Os valores apresentados na tabela 2 foram calculados a partir das equações apresentadas a seguir:
𝜋
1) Parafusos - série métrica: 𝐴𝑠 = . (𝑑 − 0,9382. 𝑝)2 . 0,01 [cm²]
4
𝜋 0,9743 2
2) Parafusos - série em polegadas: 𝐴𝑠 = . (𝑑 − ) . 6,4516 [cm²]
4 𝑛
Onde:
d = diâmetro nominal do parafuso em polegadas para série em polegadas e em milímetros para série em milímetros;
n = número de filetes ou sulcos por polegada;
p = passo, em mm.
5.3 Parafusos-degrau
5.3.2 Dimensões
Os parafusos-degrau devem atender às prescrições da norma ABNT NBR 9980, respeitando-se as seguintes dimensões
mínimas:
a) diâmetro do corpo = 14,1 mm;
b) diâmetro da rosca = 5/8” ou 16 mm;
c) comprimento da parte não roscada = 140 mm;
d) diâmetro da cabeça = 33 mm;
5.4 Porcas
6
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Parafusos Porcas
5.4.2 Dimensões
As porcas devem ser hexagonais e atender às especificações das normas ABNT NBR 8852 (série métrica) ou ASME
B18.2.2 (série em polegadas).
5.5 Arruelas
5.5.2 Dimensões
As arruelas devem atender as especificações da ABNT NBR 5871 (série métrica) ou ASME B18.22.1 "type B - NARROW"
(série em polegadas), podendo ser redondas ou quadradas e com as seguintes dimensões e tolerâncias:
As arruelas devem ter espessura nominal mínima de 3 mm e máxima de 6,4 mm, com tolerância de 0,4 mm. Devem ser
utilizadas, no máximo, duas espessuras distintas de arruelas por tipo de torre.
5.6 Calços
5.6.1 As características mecânicas do material a ser utilizado nos calços devem atender, como mínimas, as especificações
da Norma ABNT NBR 5871.
5.6.2 É recomendável a utilização de calços quando a relação entre a espessura a ser compensada e a distância entre os
pontos de ligação em questão for maior do que 3/1000. Em uma mesma ligação, os calços devem ser sempre utilizados
para compensar eventuais diferenças de planos (ver anexo E).
5.6.3 A espessura do calço ou da somatória dos mesmos deve ser compatível com o espaço a ser preenchido.
7
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
5.8.1 As cordoalhas usadas como elementos estruturais nas torres estaiadas devem ser de aço EHS galvanizado e
atender a norma ABNT NBR 5909. As características mecânicas mínimas devem ser conforme a tabela a seguir:
5.8.2 As ferragens das cordoalhas usadas como elementos estruturais das torres estaiadas, exceto a cunha dos “vari-
grips”, deverm ser de aço galvanizado e ter carga de ruptura mínima igual ou superior à da cordoalha de aço
correspondente.
5.8.3 As conexões das cordoalhas com a torre e com as hastes âncoras devem ser feitas, preferencialmente, com
preformados tipo “big-grip” ou “vari-grip”.
5.8.4 No caso de utilização de ferragens preformadas, o sentido de encordoamento da última camada de fios da cordoalha
deve ser o mesmo do preformado da ferragem de conexão.
6 Projeto estrutural
8
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
− reduzir, sempre que possível, a quantidade de peças diferentes para cada tipo de torre, principalmente quando
se tratar de peças que representem quantidades muito pequenas e/ou que correspondam a um insignificante
aumento de peso; para os mastros de torres estaiadas é recomendável que seja utilizado o maior número
possível de peças idênticas, especialmente as suas diagonais;
− minimizar a variação de comprimento dos parafusos;
− prever os necessários recortes nos extremos das cantoneiras, admitindo-se que na montagem dss torres as
porcas e os parafusos são apertados unicamente com chaves manuais;
− que os comprimentos dos cortes de pontas de abas de cantoneiras sejam os menores possíveis, apenas o
necessário para desobstruir o ponto de ligação.
6.1.1.1 As torres autoportantes podem ter base quadrada ou retangular, observando-se o indicado nas condições
específicas de projeto. No caso de base retangular, recomenda-se que a relação entre o lado menor e o lado maior do
retângulo seja igual ou maior que 0,6.
6.1.1.2 As inclinações dos estais das torres estaiadas devem ser mantidas para qualquer altura da torre.
6.1.1.3 Torres estaiadas bastante flexíveis (por ex.: “chaînette”, “cross-rope”) requerem que as distâncias elétricas sejam
verificadas com a torre com sua geometria deformada, devido a atuação dos carregamentos.
6.1.1.4 O projeto de uma torre deve apresentar uma silhueta onde, além de conter todas as informações recomendadas no
desenho de silhueta básica das torres (ver anexo B), deve apresentar também todas as dimensões principais da torre, a
composição de extensões e pernas, a identificação das barras, o desenho esquemático das grelhas e stubs, o ângulo de
inclinação e o diâmetro dos estais e a posição dos condutores para a cadeia em repouso e em balanço.
Para os estados limites últimos, a torre deve ser dimensionada para resistir às solicitações causadas pelas cargas de
projeto atuantes. Nestas condições, a seguinte equação deve ser satisfeita:
𝑆𝑑 𝑅𝑑
Onde:
− Sd representa as solicitações de cálculo (tração, compressão, flexão, cisalhamento, esmagamento) atuantes nos
diferentes elementos da torre, obtidas através da análise estrutural quando submetido aos carregamentos
especificados.
− Rd representa a resistência de cálculo da torre (tração, compressão, flexão, cisalhamento, esmagamento), obtida
através da aplicação do fator de resistência R sobre a resistência limite Rk de cada elemento estrutural,
conforme segue:
𝑅𝑑 = 𝑅 . 𝑅𝑘
− Rk representa a resistência limite da torre, obtida em função da tensão característica (escoamento, ruptura,
cisalhamento, esmagamento) ou da flambagem das barras críticas da torre.
− R é o fator de resistência que minora a resistência limite da torre ou dos seus elementos, para a obtenção da
resistência de cálculo do mesmo. Valores de R estão especificados em 6.2.1.3.
6.2.1.4.1 A deformação elástica transversal ou longitudinal de uma torre submetida a carregamento permanente, definido
como um estado limite de utilização, não deve ser superior a H/100, onde H é a altura total da torre.
6.2.1.4.2 O carregamento permanente é geralmente aquele oriundo da condição EDS. Nesta condição, além do peso
próprio da torre e dos cabos, devem ser considerados a componente transversal dos cabos em torres utilizadas em
deflexões, desequilíbrios longitudinais em torres de ancoragem e eventuais desequilíbrios verticais.
6.2.1.4.3 Esta análise de deformação não se aplica aos cabos da armação das torres tipos “chainette” e “cross-rope”.
10
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
6.2.3.1.1 Em geral, para o cálculo das deformações da torre, bem como para o cálculo das solicitações Sd atuantes nas
barras do mesmo, uma análise estática que leve em consideração a rigidez das barras e possíveis combinações de
extensões e assimetria de pernas é suficiente.
6.2.3.1.3 Uma análise não-linear geométrica é necessária em torres flexíveis, com grandes deformações, ou quando
quaisquer efeitos de 2a ordem possam, de alguma forma, causar a instabilidade da torre. Este é o caso, por exemplo, das
torres estaiadas e do tipo “trusspole”.
6.3 Dimensionamento
𝜋2. 𝐸 Se
𝑘.𝐿
> 𝐶𝑐
𝐹𝑐 = 𝑟
(𝑘. 𝐿⁄𝑟)2
Com:
2. 𝐸
𝐶𝑐 = 𝜋. √
𝐹𝑌
Onde:
FY = tensão limite de escoamento do aço em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm2),
E = módulo de elasticidade longitudinal em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm 2), (valor de
referência: 2,0 106 daN/cm2);
k.L/r = esbeltez efetiva, especificada em 6.3.1.4;
11
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
w
a
R
tR
Figura 1 – Dimensões da cantoneira
Onde:
a = largura da aba;
t = espessura da cantoneira;
R = raio de laminação;
w = (a – t – R ) = largura plana da aba;
Neste caso, nas fórmulas de Fc e Cc da tensão limite de compressão de 6.3.1.2 o valor de FY deve ser substituido por Fcr
conforme segue abaixo, sendo que w/t não deve exceder a 25:
𝑤 𝑤 𝐹𝜎 = 𝐹𝛾 (cantoneiras compactas)
Se
𝑡
≤ (𝑡 )
𝑙𝑖𝑚
𝑤 𝑤 𝐸 (𝑤 ⁄𝑡 )
Se ( ) < ≤ 0,846. √( ) 𝐹𝜎 = [1,677 − (0,677. )] . 𝐹𝑌
𝑡 𝑙𝑖𝑚 𝑡 𝐹𝑌 (𝑤 ⁄𝑡 )𝑙𝑖𝑚
𝑤 𝐸 𝐸 2
Se > 0,846. √( ) 𝐹𝜎 = 0,3276. [ ]
𝑡 𝐹𝑌 (𝑤 ⁄𝑡)
Onde:
𝑤 𝐸
( ) = 0,470. √
𝑡 𝑙𝑖𝑚 𝐹𝑌
6.3.1.4.1 A esbeltez efetiva (𝒌. 𝑳/𝒓) é a relação entre o comprimento de flambagem L e o raio de giração r, multiplicado
pelo coeficiente de comprimento efetivo k. Para o cálculo da esbeltez efetiva devem ser observadas as condições de
aplicação das cargas (excêntrica e concêntrica) e as condições de extremidade da barra, como segue:
6.3.1.4.2 Esbeltez efetiva de montantes aparafusados em ambas as abas (ver anexos C e D).
𝐿 𝑘.𝐿 𝐿
Se 0 ≤ ≤ 150 =𝑟
𝑟 𝑟
6.3.1.4.3 Esbeltez efetiva das demais barras comprimidas (ver anexos C e D).
- Barras com cargas concêntricas em ambas as extremidades.
𝐿 𝑘.𝐿 𝐿
Se 0 120 = (Eq. 1)
𝑟 𝑟 𝑟
- Barras com carga concêntrica em uma extremidade e excêntrica na outra.
𝐿 𝑘.𝐿 𝐿
Se 0 120 = 30 + (0,75. ) (Eq. 2)
𝑟 𝑟 𝑟
- Barras com cargas excêntricas em ambas as extremidades.
𝐿 𝑘.𝐿 𝐿
Se 0 120 = 60 + (0,5. ) (Eq. 3)
𝑟 𝑟 𝑟
- Barras sem restrição parcial à rotação em ambas as extremidades.
𝐿 𝑘.𝐿 𝐿
Se 120 200 = (Eq. 4)
𝑟 𝑟 𝑟
12
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
c) Na formação de perfis compostos com cantoneiras de abas maiores que 100 mm, as fixações entre as
cantoneiras devem ser feitas com, no mínimo, dois parafusos em cada ponto.
6.3.2.1.1 A solicitação de cálculo Sdt, atuando em uma barra, deve ser menor ou igual a resistência de cálculo Rdt desta
barra, ou seja:
𝑆𝑑𝑡 𝑅𝑑𝑡
Com:
𝑅𝑑𝑡 = 𝑅 . 𝐴𝑛 . 𝐹𝑡
Onde:
R. = fator de minoração da resistência limite, conforme 6.2.1.3;
An = área líquida da seção transversal, calculada conforme 6.3.2.2;
Ft = tensão limite de tração em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm2), conforme especificado a seguir.
13
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
6.3.2.1.4 No caso de conexão em uma só aba, deve-se verificar o colapso por rasgamento da ligação à tração (“block
shear”) da cantoneira, conforme abaixo:
𝑆𝑑𝑡 ≤ (0,60. 𝐹𝑢. 𝐴𝑐 + 𝐹𝑦. 𝐴𝑡). 𝑅
Onde:
𝐴𝑐 = (𝑏 + 𝑑 + 𝑑′). 𝑡
𝐴𝑡 = 𝑐. 𝑡
centro de gravi-
G
dade do perfil
L
b d d'
Essa verificação é dispensável se o centróide do conjunto de parafusos da ligação coincidir com o centro de gravidade da
cantoneira.
𝑠2
𝐴𝑛 = 𝐴𝑔 − (𝑛 . 𝑑𝑓 . 𝑡) + [∑ ].𝑡
4. 𝑔
Onde:
Ag = área bruta da seção transversal do perfil em centímetros quadrados (cm2);
n = quantidade de furos
df = diâmetro do furo (se o furo for puncionado, deverá ser considerado 1,6 mm maior que o diâmetro nominal do
furo) em centímetros
s = distâncias entre furos na direção paralela ao esforço em centímetros (cm);
g = distâncias entre furos na direção perpendicular ao esforço em centímetros (cm);
t = espessura do perfil da barra tracionada em centímetros (cm).
Sdt
g
s
Figura 3 – Distâncias entre Furos
14
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
𝐿1
(Perfil isolado) 300
𝑟1
𝐿1 𝐿2
(Perfil isolado) (Perfil composto)
𝑟1 𝑟2
c) Na formação de perfis compostos com cantoneiras de abas maiores que 100 mm, as fixações entre as
cantoneiras devem ser feitas com, no mínimo, dois parafusos em cada ponto.
15
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
RdMx e RdMy = resistências de cálculo à flexão em relação aos eixos x e y, em decanewtons vezes centímetro
(daN.cm);
𝑅𝑑𝑀𝑥 = 𝑅 . 𝐹𝑌 . 𝑊𝑥 e 𝑅𝑑𝑀𝑦 = 𝑅 . 𝐹𝑌 . 𝑊𝑦 ;
2
.𝐸 .𝐼𝑥
𝑃𝑒𝑥 = [daN];
(𝐾𝑥 .𝐿𝑥 )2
2
.𝐸 .𝐼𝑦
𝑃𝑒𝑦 = [daN ];
(𝐾𝑦 .𝐼𝑦 )2
E = módulo de elasticidade longitudinal em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm2), (valor de referência:
2,0 106 daN/cm2);
Ix e Iy = momentos de inércia em relação aos eixos x e y, respectivamente, em centímetros a quarta (cm4);
Kx e Ky = coeficientes correspondentes ao modo de flambagem da barra em relação aos eixos x e y,
respectivamente;
Lx e LY = comprimentos de flambagem em relação aos eixos x e y, em centímetros (cm);
R = fator de minoração da resistência limite, especificado no item 6.2.1.3;
FY = tensão de escoamento do aço em decanewtons por centímetro quadrado (daN / cm2);
Wx e Wy = módulos de resistência elásticos em relação aos eixos x e y, respectivamente, em centímetros
cúbicos (cm3).
Sendo os eixos x e y os eixos centrais de inércia.
6.3.6.3 Ferragens
As ferragens dos estais e das cordoalhas de armação das torres estaiadas devem ter carga de ruptura igual ou superior a
da cordoalha a que estão conectadas.
6.3.7.1.1 Devem ser utilizados, no máximo, dois diferentes diâmetros de parafusos por torre.
6.3.7.1.2 O diâmetro mínimo dos parafusos deve ser M12 ou 1/2", caso não seja especificado outro diâmetro mínimo nas
condições específicas de projeto.
6.3.7.1.3 O parafuso deve ter comprimento tal que a solicitação ao cisalhamento seja no corpo, e não na rosca.
6.3.7.1.4 No caso de parafuso-degrau, a área a ser considerada para a solicitação ao cisalhamento deve ser a da seção da
rosca.
Onde:
s = distância mínima em milímetros (mm);
Fu = tensão limite de ruptura à tração da chapa ou do parafuso em decanewtons por milímetro quadrado
(daN/mm2);
t = espessura da aba do perfil ou da chapa em milímetros (mm);
d = diâmetro nominal do parafuso em milímetros (mm);
p = força máxima transmitida pelo parafuso em decanewtons (daN).
2 a) s diâmetro da porca + 9,5mm (ou + 3/8" para série em polegadas), (recomendação para montagem).
Os diâmetros máximos das porcas, conforme ABNT NBR-8852 (série métrica) e ASME-B18.2.2 (série em
polegadas), são os seguintes:
Tabela 6 – Diâmetros Máximos das Porcas
M24 39,6
b) A distância mínima do furo à borda, na direção do esforço ou inclinada, deve atender as seguintes condições:
1a) Barras carregadas
1,2 . 𝑝
𝑒
𝐹𝑢 . 𝑡
𝑒 1,3 . 𝑑
𝑑
𝑒 𝑡 + ( 2 ) (só para furos puncionados)
17
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Onde:
e = distância mínima em milímetros (mm);
Fu = menor tensão limite de ruptura entre as partes conectadas em decanewtons por milímetro
quadrado (daN/mm2);
t = espessura mínima da ligação em milímetros (mm);
d = diâmetro nominal do parafuso em milímetros (mm);
p = força máxima transmitida pelo parafuso em decanewtons (daN).
c) A distância mínima do furo à borda, na direção perpendicular ao esforço, deve atender às seguintes condições:
1 a) 𝑓 0,85 . 𝑒 (borda laminada)
2 a) 𝑓 (0,85 . 𝑒) + 1,588 𝑚𝑚 (borda cortada).
Onde:
f = distância mínima em milímetros (mm).
Parafusos submetidos a esforços combinados de tração e cisalhamento deverão atender à seguinte condição:
𝑓𝑡 2 𝑓𝑉 2
( ) + ( ) ≤1
𝐹𝑡 𝐹𝑉
Onde:
18
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
ft = tensão de tração atuante no parafuso em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm 2);
fV = tensão de cisalhamento atuante no parafuso em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm 2);
Ftt = tensão limite de tração do parafuso, conforme item 5.2.1, em decanewtons por centímetro quadrado
(daN/cm2);
FV = tensão limite de cisalhamento do parafuso, conforme item 5.2.1, em decanewtons por centímetro quadrado
(daN/cm2);
𝑆𝑑𝑝 𝑅𝑑𝑝
Para o parafuso de diâmetro d , adota-se um valor para a distância furo-borda cortada (vide Anexo A), tal que satisfaça as
seguintes condições:
𝑒 ≥ 1,3. 𝑑 + 𝛿
𝑑
𝑒 ≥ 𝑡+ + 𝛿
2
Onde:
𝛿 = tolerância de fabricação
𝑡 = espessura do material
Assim, tem-se a tensão limite de esmagamento como:
𝐹𝑢
𝐹𝑝 = (𝑒 − 𝛿).
1,2. 𝑑
Sendo:
𝐹𝑝 ≤ 1,5. 𝐹𝑢
E então:
𝑅𝑑𝑝 = 𝑅 . ( 𝐹𝑝 . 𝐴𝑐 )
Onde:
R = fator de minoração da resistência limite, especificado em 6.2.1.3;
Fp = tensão limite de esmagamento, em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm2), conforme sejam as
distâncias dos furos às bordas e distâncias entre furos;
Fu = tensão limite de ruptura do aço de menor resistência em contato em decanewtons por centímetro quadrado
(daN/cm2);
Ac = área de contato do parafuso com a chapa ou perfil, obtida para cada um dos parafusos pela expressão:
𝐴𝑐 = 𝑑 . 𝑡
d = diâmetro nominal do parafuso em centímetros (cm);
t = espessura da peça em contato em centímetros (cm).
19
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Torque
PARAFUSO daN.m
Min. Max.
6.4.3.1 As emendas de montantes de bitolas diferentes devem ser feitas, preferencialmente, por superposição das
cantoneiras. A aresta da cantoneira interna deve ser esmerilhada para permitir um perfeito ajustamento entre as faces das
cantoneiras.
6.4.3.2 As emendas dos montantes devem localizar-se tão perto quanto possível e logo acima dos pontos de ligação dos
quadros horizontais ou das uniões das diagonais aos montantes.
20
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
6.4.3.3 A emenda com a fundação deve ser feita imediatamente acima da ligação com a diagonal da perna, e permitir o
uso, indiferentemente, com grelha ou com “stub”.
6.4.7.1 As barras horizontais ou que façam ângulo menor que 45o com a horizontal devem resistir a uma carga vertical de
100 daN (peso de uma pessoa + ferramentas), aplicada em seu ponto médio, independentemente de qualquer outra carga,
sem deformação permanente.
6.4.7.2 As barras horizontais das vigas ou mísulas próximas à fixação das cadeias de isoladores devem suportar uma
carga vertical de 400 daN (peso de pessoas, equipamentos e ferramentas), aplicada em seu ponto médio,
independentemente de qualquer outra carga, sem deformação permanente.
6.4.7.3 Cargas especiais destinadas a operações de manutenção e montagem devem ser claramente indicadas nas
condições específicas de projeto.
6.4.9 Parafusos
Os parafusos devem atender as seguintes condições:
a) Comprimento do corpo do parafuso: o corpo do parafuso deve ter comprimento tal que garanta que os esforços de
cisalhamento da ligação sejam transmitidos estritamente através do mesmo;
b) Comprimento das roscas: os parafusos devem ter comprimentos total e de rosca que permitam o aperto dos
mesmos, sobrando após o aperto e travamento uma quantidade mínima de 3 filetes de rosca;
c) Travamento: Os dispositivos de travamento a serem utilizados podem ser contra-porca tipo Palnut ou arruela de
pressão. Como alternativa, o travamento pode ser feito através de outro dispositivo aprovado pelo Contratante.
6.4.10 Parafusos-degrau
6.4.10.1 Os parafusos-degrau devem ser instalados a partir de cerca de 3 m acima do solo até o topo da torre, com
espaçamento aproximadamente constante entre 35 cm e 40 cm.
6.4.10.2 Os parafusos-degrau devem ser instalados conforme indicado nos desenhos da silhueta básica da torre. Caso não
haja definição, serão instalados em um dos montantes, até o topo, e nas estruturas suportes dos cabos para-raios, quando
for o caso.
NOTA A critério da Contratante, pode ser dispensada a utilização de parafusos-degrau nos mastros das torres estaiadas, quando o
treliçamento dos mesmos permitir a escalada sem maiores dificuldades.
6.4.11.1 Quando indicado nas condições específicas de projeto, devem ser previstos furos para a instalação de placas de
sinalização e furos para a fixação de conectores do sistema de aterramento.
21
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
6.4.11.2 Todas as estruturas devem ser projetadas com furos auxiliares de fixação que permitam a execução segura das
operações de lançamento e grampeamento de cabos e de manutenção. A carga máxima admitida em cada um desses
furos auxiliares deve ser explicitamente indicada nos respectivos desenhos das estruturas.
6.4.11.3 Nas estruturas, próximos aos furos para fixação permanente das cadeias de isoladores, deverão existir furos
auxiliares para sustentação dos cabos condutores durante as operações de grampeamento. Tais furos deverão ser
capazes de suportar a aplicação das cargas mais desfavoráveis previstas para estas operações da forma localmente mais
desbalanceada, conforme se ilustra abaixo para um detalhe específico de fixação aplicável a uma estrutura de suspensão:
a) Os 4 furos externos nas peças acima são os furos auxiliares e os 2 furos centrais são os furos para fixação
permanente das cadeias de suspensão;
b) As cargas previstas para as operações de grampeamento deverão ser aplicadas em 2 dos 4 furos auxiliares para
montagem/manutenção, conforme esquema acima.
6.4.11.4 Todas as estruturas devem ser projetadas com furações adequadamente posicionadas e dimensionadas de modo
a permitir o içamento das mesmas, completa ou parcialmente montadas no solo, até sua posição vertical definitiva. Os
desenhos de detalhamento correspondentes deverão esclarecer completamente todas as condições a serem observadas
para o içamento da estrutura a partir de tais furações. Recomenda-se que se aproveite os ensaios de carga previstos para
as torres para se realizar também um teste de içamento, utilizando-se as furações e seguindo o procedimento previsto no
respectivo projeto.
6.4.11.5 Nas estruturas de suspensão estaiadas, deverão ser previstos, próximos dos furos para fixação permanente dos
estais, furos auxiliares que permitam o estaiamento provisório da estrutura. Tais furos auxiliares terão diâmetro menor que
o dos furos para fixação permanente e deverão ser capazes de suportar uma carga equivalente a 150% da máxima tração
de pré-tensão especificada para os estais, o que deverá ser explicitamente indicado nos desenhos de projeto.
6.5 Fundações
6.5.1.1 O projetista das torres deve elaborar uma planilha contendo as solicitações atuantes no topo das fundações,
conforme estabelecido em 6.2.3.4.
6.5.1.2 Para o dimensionamento das fundações, as solicitações atuantes definidas na sub-seção anterior devem ser
majoradas por um fator de coordenação de resistência, no mínimo, igual a 1,1. Este fator de coordenação de resistência
tem por objetivo tornar o risco de falha da fundação menor que o da torre.
6.5.2.1 As fundações em grelhas metálicas devem ser dimensionadas de forma a atender as solicitações provenientes das
cargas da planilha mencionada em 6.5.1.1.
6.5.2.2 Para dimensionamento das barras das fundações em grelhas metálicas devem ser utilizados os mesmos materiais
e critérios estabelecidos para projeto das barras das torres, observando-se o disposto em 6.5.1.2.
6.5.2.3 As cantoneiras das fundações devem ser posicionadas visando facilitar o reaterro.
6.5.2.4 As fundações em grelhas dos mastros das torres estaiadas devem ter profundidade mínima de 1,2 m.
22
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
6.5.3.1 O perfil dos "stubs" não pode ser menor do que o dos montantes, e sua seção (An) deve ser verificada através da
seguinte condição:
𝑆𝑑 𝑆𝑑𝑣
( + ) ≤ 𝑅 . 𝐴𝑛
𝐹𝑌 0,75. 𝐹𝑌
Onde:
Sd = solicitação de cálculo de tração (Sdt ) ou de compressão (Sdc) em decanewtons (daN);
FY = tensão limite de escoamento do aço em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm2);
Sdv = solicitação de cálculo ao cisalhamento perpendicular ao eixo do "stub" em decanewtons (daN);
R = fator de minoração da resistência limite, especificado em 6.2.1.3.
6.5.3.2 Deve-se considerar que o esforço de compressão ou de tração transmitido aos “stubs” é resistido pelas cantoneiras
auxiliares (aletas) neles afixadas. Alternativamente, pode-se considerar que o esforço seja resistido pela aderência entre o
“stub” e o concreto. Neste caso, o comprimento do “stub” deve ser determinado em função da tensão de aderência
prescrita na ABNT NBR 6118, sendo recomendado o uso de, no mínimo, quatro aletas como garantia de resistência
adicional.
6.5.3.3 As aletas posicionadas em uma mesma face do “stub” devem ser espaçadas de pelo menos duas vezes a largura
“a” de sua própria aba (Figura 5 – lado esquerdo). No caso de aletas em posições alternadas, a distância entre elas deve
ser de pelo menos três vezes a largura “a” de sua própria aba (Figura 5 – lado direito). Recomenda-se que a distância
entre a aleta superior e o topo do concreto seja de seis vezes a largura de sua aba, com um valor mínimo de 50 cm. O
comprimento das aletas deve ser igual ou menor que 1,5 vezes a largura da aba do “stub”.
TOPO DO TOPO DO
CONCRETO CONCRETO
6a
6a
a a
STUB STUB
2a
3a
ALETAS
ALETAS
3a
6.5.3.4 A resistência das aletas deve ser calculada através do seguinte critério (vide figura 6):
𝑅 . 𝐹𝑌
𝑥 = 𝑡. √
1,19. 𝑓𝐶𝑘
𝑥
𝑃 = 1,19. 𝑓𝐶𝑘 . 𝑏. (𝑡 + 𝑅 + )
2
Onde:
fCk = resistência característica do concreto à compressão em decanewtons por centímetro quadrado (daN/cm2),
conforme NBR 6118, e indicada nas Condições Específicas de Projeto;
R = fator de minoração da resistência limite, especificado em 6.2.1.3;
P = resistência da aleta em decanewtons (daN);
t = espessura do perfil da aleta (cantoneira) em centímetros (cm);
R = raio de laminação do perfil da aleta (cantoneira) em centímetros (cm);
b = comprimento da aleta em centímetros (cm).
23
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
R t
Stub
x
Distribuição da
Tensão
P
6.5.3.5 As aletas devem estar conectadas ao “stub” com um número mínimo de 2 (dois) parafusos dimensionados de forma
a possibilitar a adequada transferência de esforços do “stub” ao concreto.
6.5.4.1 No dimensionamento da seção transversal do chumbador devem ser consideradas as solicitações de tração e
cisalhamento de acordo com a seguinte condição:
𝑆𝑑𝑡 𝑆𝑑𝑣
+ ≤ 𝑅 . 𝐴𝑠
𝐹𝑌 𝑢. 0,85. 𝐹𝑌
Onde:
As = área resistente da seção da raiz da rosca em centímetros quadrados (cm2), especificada na tabela 8.
24
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
NOTAS
Os valores apresentados na tabela 9 foram calculados a partir das equações apresentadas a seguir:
1) Chumbador - série métrica: 𝐴𝑠 = . (𝑑 − 0,9382 . 𝑝)2 . 0,01 [cm2]
4
0,9743 2
2) Chumbador - série em polegadas: 𝐴𝑠 = . (𝑑 − ) . 6,4516 [cm2]
4 𝑛
Onde:
d = diâmetro nominal do parafuso em polegadas para série em polegadas e em milímetros para série em milímetros;
n = número de filetes ou sulcos por polegada;
p = passo em milímetros (mm).
CHAPA CHAPA
GROUT
Figura 7 – Coeficiente µ
6.5.4.2 O comprimento dos chumbadores deve ser determinado conforme ABNT NBR 6118.
6.5.4.3 O projetista deve considerar que a chapa de base é apoiada no concreto, caso não seja especificado de outra
forma nas condições específicas de projeto.
6.5.4.4 Quando a chapa de base apoiar-se nos chumbadores, os mesmos devem ser verificados para uma combinação de
tração, flexão e cisalhamento ou compressão, flexão e cisalhamento.
7 Fabricação
25
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
A fabricação das torres deve respeitar as técnicas e processos normalmente empregados neste tipo de trabalho, podendo-
se adotar as normas do "Manual of Steel Construction" (AISC), nos casos omissos.
7.2.1 Todos os cortes devem ser feitos sem deixar rebarbas ou saliências nas bordas.
7.2.2 Todos os cortes, chanfros e dobras devem ser feitos obrigatoriamente antes da galvanização.
7.2.3 O dobramento das peças deve ser feito usando-se métodos controlados, para evitar a fragilização ou perda de
resistência do material. Para dobras a frio, é recomendado um raio mínimo de dobra conforme tabelas X.4.1 e X.4.2 da
norma ASTM A6/ASTM A6M.
7.3 Furações
7.3.1 O diâmetro nominal dos furos não deve exceder o diâmetro nominal do parafuso em mais do que 1,6 mm (1/16"), no
caso de parafusos até M20 ou 3/4". Para diâmetros superiores, pode-se considerar que o diâmetro dos furos exceda o dos
parafusos em até 10%, antes da galvanização.
7.3.3 Não é permitido o uso de alargadores para corrigir alinhamentos mal feitos.
7.3.4 A execução de furos em cantoneiras ou chapas, por puncionamento em uma só operação, deve ser feita observando-
se os seguintes limites de espessura:
- Aço com Fy 250: t diâmetro do furo;
- Aço com Fy 350: t diâmetro do furo menos 1,6 mm (1/16");
- Aço com Fy 415: t diâmetro do furo menos 3,2 mm (1/8").
Onde t é a espessura da cantoneira ou chapa.
7.3.5 Para cantoneiras ou chapas com espessuras maiores do que as mencionadas acima, os furos devem ser
subpuncionados e alargados ou abertos a broca.
7.4 Soldas
7.4.1 A utilização de solda deve ser reduzida ao mínimo e, quando empregada, deve estar claramente indicada nos
desenhos do projeto.
7.4.2 As soldas em elementos estruturais devem ser executadas, necessariamente, em fábrica e devem ser seguidas as
seguintes recomendações:
− Todas as ligações soldadas devem ser executadas segundo AWS-D1.1. Todos os laudos dos ensaios para
aprovação dos procedimentos devem ser apresentados à inspeção antes da execução dos serviços;
− Todos os soldadores que participarem dos serviços devem ser qualificados segundo a AWS-D1.1;
− Juntas de penetração total, quando necessárias, devem ser indicadas nos desenhos com símbolo adequado.
Neste caso, as especificações da contratante devem ser obedecidas em relação aos ensaios não destrutivos que
vierem a ser exigidos em todas as juntas;
− Os operadores de ultrassom devem ser qualificados para a função, com certificado de curso preparatório
fornecido por empresa ou entidade reconhecida.
7.5.1 Cada peça deve ser estampada, antes da galvanização, com uma marca formada por letras e números, de maneira a
identificar-se claramente a sigla do fabricante, o tipo de aço, o tipo da torre e a posição da peça na torre, a fim de se evitar
que peças semelhantes, destinadas a torres diferentes, se confundam.
7.6 Galvanização
7.6.1 A galvanização de todas as peças da torre, incluindo as grelhas metálicas e “stubs”, deve ser feita a quente, sendo
aplicada somente após o corte, perfuração, dobramento, marcação e limpeza, obedecendo a ABNT NBR 6323, a ASTM-
A123 e a ASTM-A143, naquilo que for aplicável. Em casos especiais, a contratante poderá estabelecer critérios específicos
de galvanização para proteção adicional da torre.
NOTA: A norma ABNT NBR 6323 conduz a valores e critérios diferentes daqueles encontrados nas normas ASTM.
26
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
7.6.2 Todos os parafusos, porcas, contra-porcas, arruelas e calços devem ser galvanizados conforme a ABNT NBR 6323.
O processo de fabricação das porcas deve garantir a proteção contra a corrosão das roscas e o livre movimento dos
parafusos.
8 Inspeção e ensaios
8.2.1.1 Um protótipo de cada tipo de torre, com todas as combinações de extensões e pernas, com os “stubs” e grelhas
metálicas (em função do tipo de fundação adotado), e com todos os demais componentes e acessórios, deve ser pré-
montado de forma a assegurar uma perfeita montagem de todas as partes.
8.2.1.2 Os montantes devem ficar alinhados e nenhuma peça deve ficar deformada ou forçada. Não se admite alargamento
de furos.
8.2.1.3 Se durante a pré-montagem for detectada a existência de qualquer peça defeituosa, a mesma deve ser corrigida e
novamente pré-montada.
8.2.2.1 Os ensaios de carregamento devem ser executados em protótipos montados em posição vertical sobre plataforma
rígida, de acordo com o método da norma ABNT NBR 8842. Recomenda-se que os protótipos sejam inteiramente
galvanizados, excetuando-se eventuais peças substituídas durante os ensaios.
8.2.2.2 Os tipos de torres a serem ensaiados devem estar definidos nas condições específicas de projeto.
8.2.2.3 As condições específicas de projeto devem também indicar se o protótipo deverá ser submetido a ensaio destrutivo
ou não-destrutivo. No caso de execução de ensaio destrutivo, após o protótipo ser submetido à etapa de 100% das cargas
últimas de projeto correspondentes às árvores de carregamento, as cargas deverão ser elevadas em etapas de 5% até o
colapso da estrutura ou até 120% das cargas últimas, o que ocorrer primeiro.
8.3.1 Cada tipo de aço utilizado na fabricação de peças deve ser submetido a ensaios de qualidade. Corpos de prova de
perfis, chapas e barras devem ser submetidos a ensaios de tração para verificar sua conformidade com as normas
aplicáveis, sempre que houver dúvida quanto ao perfeito rastreamento ou representatividade dos certificados de origem.
8.3.2 Todos os perfis, chapas e barras devem ser verificados dimensionalmente para comparação com os requisitos das
normas ABNT NBR 15980 e ASTM A6/A6M.
8.3.3 O zinco usado para galvanização deve ser submetido à análise química, de forma a verificar sua conformidade com a
ABNT NBR 6010.
8.3.4 Após a galvanização, as peças das torres devem ser inspecionadas para estabelecer a conformidade da sua camada
de zinco com os requisitos da ABNT NBR-6323, da ASTM A123 e da ASTM A153, naquilo que for aplicável. Os ensaios a
serem executados são os mesmos previstos para o recebimento.
8.3.5 No caso de parafusos, porcas e arruelas, além da inspeção visual, verificação das dimensões e ensaios de
galvanização, deve ser verificado também o livre movimento da porca no parafuso.
8.4.1 Galvanização
8.4.1.1 Em cada peça das amostras selecionadas é feita uma inspeção da galvanização, devendo ser verificada a
concordância com a ABNT NBR 6323, ASTM-A123 e ASTM-A153, naquilo que for aplicável.
8.4.1.2 O peso mínimo da camada de zinco é verificado de acordo com a ABNT NBR 7397 e a ASTM A90.
8.4.1.3 A aderência da camada de zinco deve ser verificada conforme a ABNT NBR-7398 e a ASTM-A123.
27
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
8.4.1.4 A uniformidade da camada de zinco deve obedecer a ABNT NBR 7400 e a ASTM A239. As amostras devem
resistir, sem apresentar depósito de cobre brilhante, ao número de imersões discriminado abaixo:
− cantoneiras, chapas e outros perfis, arruelas, calços e partes não roscadas de parafusos e porcas: seis
imersões;
− partes roscadas de parafusos: 4 imersões.
8.4.3.2 Os parafusos e porcas devem permitir uma adequada montagem, sendo verificados com relação ao livre
movimento da porca no parafuso.
28
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Anexo A (normativo)
Tolerâncias de fabricação
CANTONEIRAS LAMINADAS
s ±1.0 e ±2.0
G ±1,0
L
90°
e ±2.0
CHAPAS
e±2.0
Notas:
1) As tolerâncias entre furos não são acumulativas em uma mesma ligação.
2) As tolerâncias indicadas acima estão em milímetros.
29
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Anexo B (normativo)
Condições específicas de projeto
Nas condições específicas de projeto devem ser apresentadas todas as informações básicas, exigências e critérios
específicos necessários para o desenvolvimento do projeto das torres, considerando suas condições de utilização, bem
como as condições locais da região de implantação da linha de transmissão. A seguir estão indicadas as diretrizes básicas
que devem ser especificadas.
B.3 Galvanização
Em casos especiais de agressividade ambiental, devem ser informados os critérios específicos de galvanização para
proteção adicional da torre.
30
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
Deve também ser fornecida a classe de galvanização dos estais, cabos de armação e interconexão das torres estaiadas,
bem como dos fios de aço dos preformados. Devem ainda ser indicadas as normas a serem atendidas para a galvanização
e ensaios dos componentes das torres.
B.4 Fundações
31
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
ANEXO C (normativo)
1 ) Quando L / r 120: a tensão depende da excentricidade (parafusos nas 2 abas ou em somente 1 aba,
na ligação considerada).
Equação 1 kL/r=L/r
Equação 2 k L / r = 30 + 0,75 L / r
Equação 3 k L / r = 60 + 0,50 L / r
2 ) Quando L / r > 120: a tensão depende da restrição à articulação, ou seja, se o nó é rotulado ou engastado.
120 <
Equação 4 kL/r=L/r
L
≤ 200
r
120 <
Equação 5 k L / r = 28,6 + 0,762 L / r
L
≤ 225
r
NOTA: Para usar os valores de kL/r correspondentes às equações 5 e 6 as seguintes condições devem ser satisfeitas:
a) As barras devem ser conectadas com dois ou mais parafusos para serem consideradas como oferecendo resistência
à rotação.
b) A rigidez da barra engastante (I/L) deve ser maior ou igual à soma das rigidezes das barras que a ela se engastam
em um determinado ponto (I/L). I=momento de inércia, L=comprimento.
32
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
ANEXO D (informativo)
z x
y y
z
x
Se 0,5 L / r zz ou Se 120< 0,5 L / r zz < 225: Se 120 < 0,5 L / r zz < 250 ou
L / r xx 120: Eq. 3 Eq. 5* 120 < L / r xx < 250:
Se 120 < 0,5 L / r zz < 200 ou Se 120 < L / r xx < 250: Eq. 6*
120 < L / r xx < 200: Eq. 4 Eq. 6*
y y
x
L
33
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
y y
x
L
Se 0,5 L / r yy ou Se 0,5 L / r yy ou
L / r xx 120: Eq. 2 L / r xx 120: Eq. 1
Se 120 < 0,5 . L / r yy <250 ou
120 < L / r xx < 250: Eq. 6*
y y
Se 120 < 0,5 L / r yy < 225: Se 120 < 0,5 L / r yy < 250 ou
Se 0,5 L / r yy ou
Eq. 5* 120 < L / r xx < 250:
L / r xx 120: Eq. 1
Se 120 < L / r xx < 250: Eq. 6*
Se 120 < 0,5 L / r yy < 200 ou
Eq. 6*
120 < L / r xx < 200: Eq. 4
Exemplo 6
Barras Tracionadas e Comprimidas
y
x
z
L z
x
y
L
C
L2
L1
34
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
ANEXO E (informativo)
x 9,5
Exemplo 1 Exemplo 2
102
102 x
Calço (2) - Esp. 3,2
7 L
x 12,
CALÇO
L 50 x 50 x 5,0
ESP. 5,0
x 102
L Calço Esp. 9,5 +
L1 Calço (1) - Esp. 3,2
L 102
Exemplo 3 Exemplo 4
L
L
CHAPA
L1
x 7,9
CHAPA
L 76
ESP. 4,8
Calço Esp. 7,9 +
Calço (1) - Esp. 4,8
35
Projeto de Revisão ABNT NBR 8850:2016
ANEXO F (informativo)
BIBLIOGRAFIA
As publicações relacionadas a seguir constituem complemento às normas descritas no item 2 (Referências Normativas).
Relativamente às normas, as edições indicadas referem-se às que estavam em vigor no momento desta publicação,
recomendando-se utilizar suas edições mais recentes.
[2] NBR-7399: 2009 - Produto de aço ou ferro fundido galvanizado por imersão a quente – Verificação da
espessura do revestimento por processo não destrutivo – Método de ensaio
[3] NBR-7414: 2009 - Galvanização de produtos de aço ou ferro fundido por imersão a quente – Terminologia
[4] NBR-14762: 2010 - Dimensionamento de estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio
[7] ASME-B18.21.1:2009 - Washers – Helical spring-lock tooth lock and plain washers (inch series)
[9] ASTM-A283/A283M-13 - Standard specification for low and intermediate tensile strength carbon steel plates
[10] ASTM-A370-13 - Standard test methods and definitions for mechanical testing of steel products
[11] ASTM – A475-03 - Standard specification for zinc coated steel wire strand
[12] ASTM-A572/A572M-13a - Standard specification for high strength low-alloy Columbium-Vanadium structural steel
[14] ASTM-F568: 2001 - Standard specification for carbon and alloy steel externally threaded metric fasteners
[15] ISO 261: 1998 - ISO General purpose metric screw threads – General plan
[16] ISO 898-1: 2013 - Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel with specified
property classes – coarse thread and fine pitch thread – Part 1: Bolts, screws and studs
[17] ISO 898-2: 2012 - Mechanical properties of fasteners made of carbon steel and alloy steel with specified
property classes – coarse thread and fine pitch thread – Part 2: Nuts with specified
property classes – Coarse thread and fine pitch thread
[18] ISO 965: 2013 - ISO General purpose metric screw threads tolerances – Parts 1, 2 and 3
[20] ISO 4034: 2012 - Hexagon regular nuts (style 1) – Product grade C
[21] ISO 4759/1: 2000 - Tolerances for fasteners – Part 1: Bolts, screws and nuts grades A, B and C
[22] ISO 7091: 2000 - Plain washers – Normal series product grade C
[23] Pachen, R., Pezard, J. and Zago, P.: “Probabilistic evaluation on test results of transmission line towers”, Session of
Cigré, Paper 22-13, Paris, France, 1988.
[24] Rieira, J. D., Menezes, R.C.R., Silva, V.R. and Silva, J.B.G.F.: “Evaluation of the probability distribution of the
strength of transmission line steel towers based on tower test results”, Session of Cigré, Paper 22-305, Paris, France,
1990.
[25] SCB2 WG08, “An experiment to measure the variation in lattice tower design”, Electra nº 138, Outubro, 1991.
[26] SCB2 WG08, “On the variability of mechanical properties of materials for transmission line steel towers”, Electra nº
189, Abril, 2000.
[27] SCB2 WG08, “Statistical analysis of structural data of transmission line steel towers”, Electra nº 208, Junho, 2003.
[28] Portaria do INMETRO no 178 de 18/07/2006 – “Regulamento técnico da qualidade para cantoneiras de aço
laminadas a quente para montagem de torres de transmissão de energia elétrica.”
[29] Pantalena, G., “Influência do torque de aperto na resistência ao cisalhamento de parafusos”, Novembro, 2010.
36