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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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SISTEMA MODULAR DE PISO DE BORRACHA PARA EG - B - 404
REV.
EMPREGO NAS PASSAGENS EM NÍVEL
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
3 C REVISÃO DOS ITENS 2.0, 3.0, 4.0 E 7.0 ALB EMG MB GCC 12/03/20
Este documento tem o objetivo de orientar e estabelecer diretrizes para o desenvolvimento dos Projetos da Vale. A sua aplicação e adequação é de
responsabilidade da Equipe do Projeto, considerados os princípios de segurança e de maximização de valor para a Vale.
Soluções alternativas, que venham a ser propostas pelas projetistas contratadas, devem ser encaminhadas para a Equipe do Projeto da Vale com
as devidas justificativas para aprovação.
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
5.0 DEFINIÇÕES 4
6.0 ESCOPO 4
7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS 5
7.1 COMPONENTES DO SISTEMA 6
7.2 EXECUÇÃO DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO 10
7.3 INSTALAÇÃO DO SISTEMA 11
8.0 REQUISITOS DE SAÚDE E SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 13
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1.0 OBJETIVO
2.0 APLICAÇÃO
Este documento deverá ser usado pela empresa projetista como base para a elaboração dos
critérios de projeto específico do empreendimento. Os procedimentos para elaboração do
CP estão descritos no PR-E-027.
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NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
NBR 7212 Execução de concreto dosado em central - Procedimento
NBR 7480 Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado –
Especificação
NBR 7613 Via férrea - Travessia rodoviária - Determinação do grau de importância
e momento de circulação
NBR 7678 Segurança na execução de obras e serviços de construção
NBR 8400-1 Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas
- Procedimento
NBR 9062 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
NBR 11768 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland - Requisitos
NBR 12655 Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e
aceitação - Procedimento
NBR 14931 Execução de estruturas de concreto - Procedimento
NBR 15680 Via férrea - Travessia rodoviária - Requisitos de projeto para passagem
em nível pública
NBR 15696 Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto - Projeto,
dimensionamento e procedimentos executivos
NBR NM 67 Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de
cone
5.0 DEFINIÇÕES
6.0 ESCOPO
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7.0 CARACTERÍSTICAS GERAIS
O sistema modular de piso será constituído por blocos de borracha pré-moldados, fabricados
a partir de resíduos das indústrias de recauchutagem e moagem de pneumáticos usados,
assentados ao longo da extensão da passagem em nível, proporcionando superfície
contínua e uniforme como apresentado nas figuras 7.1 e 7.2.
A finalidade de utilização desse tipo de sistema nas passagens em nível é reduzir o nível de
ruído do tráfego rodoviário, tornando a transposição mais confortável para o trânsito de
veículos, além de causar menor transtorno aos pedestres e propriedades situadas ao
entorno.
Painéis antigos, depois de cumprida a vida útil, poderão ser retornados ao fabricante e
reciclados, ou entregues a empresa especializada na eliminação desse tipo de resíduo.
Deve-se cuidar para que o emprego de qualquer sistema construtivo patenteado seja feito
em conformidade com a legislação pertinente.
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O sistema será composto por placas de borracha conectadas entre si por hastes metálicas
ao longo da extensão da passagem em nível. Esse conjunto de elementos será disposto na
parte interna e externa dos trilhos.
As peças em concreto (viga guia e fundação) poderão ser utilizadas, ou não, na faixa
externa aos dormentes, na interface com a via pavimentada que transpõe a ferrovia.
Deverão ser painéis em borracha cuja superfície apresenta alta resistência à abrasão e
condições de rápida retirada das águas pluviais, oferecendo boa propriedade antiderrapante.
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passagem de forma diagonal, devendo ser reforçado por camada estável de compósitos de
fibras.
Para as situações de tráfego médio, as dimensões, tanto dos painéis internos quanto dos
externos, independem do espaçamento entre os dormentes.
Para condições de tráfego mais pesado, o comprimento das placas deverá coincidir ou ser
múltiplo do espaçamento entre os dormentes, sendo indicada a distância de 60 cm.
Os painéis externos poderão ter largura variável. As placas externas de maior largura
deverão ser apoiadas nos dormentes na faixa mais próxima aos trilhos, e nas vigas guias na
outra extremidade.
Aquelas placas de menor largura são apoiadas exclusivamente nos dormentes, quando
esses apresentam maior comprimento, não necessitando, nessa situação, do emprego de
vigas guias. No caso dos dormentes de menor comprimento, o uso de vigas guias
permanece como necessário.
Os painéis internos deverão possuir recuos junto aos trilhos para permitir a livre passagem
dos frisos dos rodeiros. Nos painéis localizados nas extremidades, serão colocadas chapas
de deflexão. As placas deverão apresentar as bordas chanfradas nas extremidades para
proteção principalmente quando da ação de cargas pesadas.
Para cargas muito pesadas, deverá ser utilizado modelo de painel externo capaz de
absorver desvios horizontais da posição da via, não apoiado na superfície dos dormentes, e
permitindo que as placas e os suportes sejam repostos em separado.
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Serão constituídas por hastes metálicas fabricadas em aço tratado a quente e com a rosca
galvanizada/ laminada.
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7.1.3 Capas protetoras das fixações dos trilhos
Deverão proteger as fixações elásticas, evitando o contato direto das placas de borracha
com elas. Serão apoiadas nos dormentes e patins dos trilhos e adaptadas ao tipo de
superestrutura da via como apresentado na figura 7.5. Sua forma deverá possibilitar o
contorno pelos painéis de borracha internos e externos. Quando as placas de borracha
internas e externas apresentarem comprimento de 90 cm, o emprego das capas protetoras
não será necessário.
Elementos pré-fabricados que deverão servir como base para apoio das vigas guias.
As dimensões deverão ser suficientes para apoiar as vigas guias, distribuir os esforços por
elas transmitidos ao solo de fundação e apresentar boa condição de inércia (resistência ao
deslocamento) para evitar os danos causados ao dispositivo pela vibração transmitida pela
composição que por ela trafega durante o período de cura e de ganho de resistência do
concreto, que poderá gerar fissuras e perda de aderência da armadura ao concreto, no caso
da necessidade de emprego do aço.
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Posicionado sobre o dormente, nas faixas interna e externa, no ponto central da passagem
em nível, deverá travar os painéis centrais ao dormente formando conjunto compacto que
não se desloca longitudinalmente à via férrea.
Deverá ser em aço galvanizado e instalado nos painéis localizados internamente aos trilhos
e nas extremidades da passagem em nível e impedirá que as conexões de mangueiras das
composições que eventualmente estejam soltas enganchem nas placas de borracha
situadas nos limites externos.
As peças pré-moldadas de concreto, bloco de fundação da viga guia e viga guia são
fabricadas em conformidade com o projeto estrutural quanto à resistência do concreto e
posicionamento da armadura (diâmetro, recobrimento, espaçamento). O aço a ser
empregado deve atender ao estabelecido pela norma NBR 7480.
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7.3 INSTALAÇÃO DO SISTEMA
Para implantação das estruturas de concreto deverá ser considerada as duas situações a
seguir:
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- O fundo da escavação terá a cota conferida e deverá ser apiloado e
regularizado por concreto magro em espessura variando de 3 a 5 cm.
Sobre esse material, será assentado o elemento de fundação da viga
guia no nível e na posição estabelecidos em projeto, guardando-se
folga entre essa peça e a cabeça do dormente;
- Sobre a face superior do bloco de fundação, será lançada argamassa
traço 1:3 na espessura de 2 a 3 cm, sendo sobre esta assentada a viga
guia, no nível e na posição previstos no projeto, em relação ao boleto
dos trilhos, ajustando-a onde necessário;
- Para a execução dessa etapa, faz-se necessário o emprego de
equipamentos mecânicos de pequeno porte que realizem os trabalhos
de descarga, movimentação e posicionamento das peças de concreto.
A realização dessa atividade deverá atender ao estabelecido na NBR
8400-1.
Naqueles casos em que se optar pela construção parcial ou total das estruturas de concreto
no local, as etapas de escavação, forma e desforma, armação e lançamento/ cura do
concreto devem respeitar as premissas estabelecidas pelo projeto. O controle da resistência
e da trabalhabilidade do concreto empregado deverá atender aos procedimentos
estabelecidos pelas NBR 5738, NBR 5739 e NBR NM 67.
Essa atividade consiste na colocação e colagem das placas protetoras em PVC nos
dormentes, quando estes forem de madeira.
Essa fase do trabalho se inicia pela parte interna dos trilhos e deverá conter as atividades
de:
• Instalação das placas de proteção das fixações, quando as dimensões dos
painéis assim exigirem;
• Posicionamento do fixador central de movimento;
• Colocação e fixação dos painéis de borracha centrais;
• Instalação e ajuste das demais placas de borracha, fixando-as pelo sistema
de tirantes ao painel adjacente já assentado;
• Colocação das chapas de deflexão nos painéis localizados nas
extremidades da passagem de nível.
Na faixa externa aos trilhos, os serviços serão similares, excetuando-se a colocação das
chapas de deflexão.
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7.3.6 Recomposição/construção do pavimento rodoviário
Quando a passagem em nível não empregar viga guia para apoio do painel externo, o
pavimento betuminoso deverá ser executado imediatamente após o término da placa de
borracha e terá contato com ela.
Deverá ser realizada uma análise de risco a cada nova situação e projeto. Esta análise
deverá englobar os riscos próprios da execução dos serviços, das suas interfaces com
outras atividades e sistemas, e do ambiente em que está inserido.
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