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ESTRUTURAS DE AÇO
GCIV1004
NOTAS DE AULA
REVISÃO 02 – FEVEREIRO/2016
Processo Siderúrgico
Aço:
Liga metálica composta principalmente de ferro e carbono
1. Preparação da carga
2. Redução
3. Refino
Produtos Siderúrgicos
Perfis laminados, Barras e Chapas. Perfis cantoneiras, I, H e U.
Produtos Metalúrgicos
Perfis Soldados e de Chapa Dobrada
Estados Limites
As ações a serem consideradas no projeto das estruturas são as cargas que nelas
atuam ou deformações impostas (por variação de temperatura, recalques etc). As
normas brasileiras que se ocupam das cargas sobre as estruturas são:
NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações.
NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações.
NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres.
Combinação de Solicitações
2) Uma diagonal de treliça de telhado está sujeita aos seguintes esforços normais
(considerar tração com sinal positivo) oriundo de diferentes cargas:
Peso próprio da treliça e coberturas N = 1 kN
Vento de sobrepressão v1 N = 1,5 kN
Veto de sucção v2 N = -3 kN
Sobrecarga variável N = 0,5 kN
Critérios de Dimensionamento
Nas peças tracionadas com furos, as tensões em regime elástico não são
uniformes, verificando-se tensões mais elevadas nas proximidades dos furos. No estado
limite, graças à ductilidade do aço, as tensões atuam de maneira uniforme em toda a
seção da peça.
Nas peças com furos, como nas chapas gusset, a resistência de projeto é dada pelo
menor dos seguintes valores:
4) Duas chapas 22 x 300 mm são emendadas por meio de talas com 2 x 8 parafusos de
φ22mm (7/8”). Verificar se as dimensões das chapas são satisfatórias, admitindo-se aço
MR250 (ASTM A36).
Exercícios:
5) Calcular o diâmetro do tirante capaz de suportar carga axial de 150 kN, sabendo-se
que a transmissão de carga será feita por um sistema de roscas e porcas. Utilizar aço
ASTM A36. Admite-se que a carga seja do tipo permanente, com grande variabilidade.
Exercícios:
An,ef = Ct . An
Exercícios:
8) Para o perfil U 381 x 50,4 kg/m, em aço MR250, indicado na figura abaixo, calcular
o esforço de tração resistente. A ligação é soldada.
Anv e Agv são respectivamente as áreas líquida e bruta cisalhadas; Alt é a área líquida
tracionada;
Cts = 1 ,0 quando a tensão de tração na área Ant é uniforme,
Cts = 0,5 para tensão não uniforme.
Exercícios:
9) Para o perfil U 381 x 50,4 kg/m, em aço MR250, calcular o esforço de tração
resistente. Os conectores são de 22 mm de diâmetro.
Parafusos Comuns
Furação de Chapas
O dimensionamento dos conectores no estado limite último é feito com base nas
modalidades de rupturas da ligação.
Rasgamento:
Onde:
Para parafusos em geral e barras rosqueadas, com diâmetro nominal igual ou superior a
12 mm, Rnt pode ser expresso em função da área bruta (Ag) do fuste:
10) Determinar a máxima força de serviço da emenda abaixo, considerando furo padrão
para aço MR250 e parafusos A307 φ7/8”.
13) O tirante de uma treliça de telhado é constituído por duas cantoneiras de 63 X 6,3
mm com ligação a uma chapa de nó da treliça com espessura de 6,3 mm, utilizando
parafusos comuns φ 12,7 mm. Determinar o esforço normal resistente do tirante,
desprezando o pequeno efeito da excentricidade introduzida pela ligação.
A energia necessária para provocar a fusão pode ser de origem elétrica, química, óptica
ou mecânica.
E = eletrodo
70 = resistência a ruptura fu da solda em ksi
X = número que se refere à posição de soldagem satisfatória (1 – qualquer posição; 2 –
somente posição horizontal)
Y = número que indica tipo de corrente e de revestimento do eletrodo.
Obs.: ksi, uma unidade antiga inglesa de tensão, significa kilo pound per square inch
(quilo libras por polegada quadrada).
Posições de soldagem
São utilizadas quando se deseja preenchimento total do espaço entre as peças ligadas.
No dimensionamento, considera-se a seção do metal base de menor espessura. Podem
ser de dois tipos:
A seção dos cordões de solda em filetes é considerada, para efeito de cálculos, como um
triângulo retângulo, na maioria das vezes isósceles. Os filetes são designados pelo
comprimento dos lados deste triângulo.
Conforme mostrado na figura seguinte, a área efetiva para cálculo de um filete de solda
de lados iguais a b e comprimento l, é dada por:
t . l = 0,7 . b . l
Soldas de Entalhe:
As resistências de cálculo das soldas são dadas em função de uma área efetiva de solda:
te = espessura efetiva
l = comprimento efetivo
Metal base:
Metal da solda:
• Metal base:
• Metal da solda:
Soldas de Filete:
Exercícios:
14) Uma placa de aço de 12 mm, sujeita à tração axial de 40 kN, está ligada a uma outra
placa de 12 mm formando um perfil T, por meio de solda. Dimensionar a solda,
utilizando eletrodo E60 e aço ASTM A36.
15) Uma placa de aço de 12 mm, sujeita à tração axial de 75 kN, está ligada a uma outra
placa de 12 mm formando um perfil T, por meio de solda. Dimensionar a solda,
utilizando eletrodo E70 e aço ASTM A36.
17) Calcular a ligação de um perfil L 127 x 24,1 kg/m, submetido à tração axial
permanente de pequena variabilidade, com um gusset indicado na figura. Aço MR250 e
eletrodo E70.
Dividindo-se a carga crítica pela área A da seção reta da haste, obtém-se a tensão
crítica:
O esforço resistente de projeto, para hastes metálicas, sem efeito de flambagem local,
sujeitas à compressão axial, é dado pela equação:
Sendo:
Sendo:
Ag = área bruta da peça;
fy = tensão de escoamento do aço;
Ncr = carga crítica de Euler.
Para aços comuns:
MR250 → λ0 = 0,0113 (K.Lf/i)
AR350 → λ0 = 0,0133 (K.Lf/i)
Flambagem local:
Exercícios:
No projeto no estado limite último de vigas sujeitas à flexão simples calculam-se, para
as seções críticas, o momento e o esforço cortante resistentes de projeto para compará-
los aos respectivos esforços solicitantes de projeto. Além disso, devem-se verificar os
deslocamentos no estado limite de utilização.
A resistência à flexão das vigas pode ser afetada pela flambagem local e pela
flambagem lateral. A flambagem local é a perda de estabilidade das chapas
comprimidas componentes do perfil, a qual reduz o momento resistente da seção.
Na flambagem lateral a viga perde seu equilíbrio no plano principal de flexão (em
geral vertical) e passa a apresentar deslocamentos laterais e rotações de torção. Para
evitar a flambagem de uma viga I, cuja rigidez à torção é muito pequena, é preciso
prover contenção lateral à viga.
Dimensionamento a flexão:
As vigas com contenção lateral contínua não estão sujeitas aos fenômenos de
flambagem lateral. A resistência à flexão das vigas pode ser reduzida por efeito de
flambagem local das chapas que constituem o perfil.
Seção Semicompacta – é aquela que a flambagem local ocorre após ter se desenvolvido
plastificação parcial. (Mres > My)
Seção Esbelta – seção na qual a ocorrência da flambagem local impede que seja
atingido o momento de início de plastificação. (Mres < My).
λb ≤ λp – Seção compacta
λp < λb ≤ λr – Seção semicompacta
λr ≤ λb – Seção esbelta
Exercícios:
CS 250x52;
CS 650x305.
Mr = W.fy
22) Dada uma viga biapoiada com contenção lateral e momento máximo de 670 kN.m,
verifique se a mesma resiste a este momento.
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: