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1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1 Metal.................................................................................................................................3
2. Objectivos.................................................................................................................................4
3. Generalidades...........................................................................................................................4
4. Processo Siderúrgico................................................................................................................6
6. Produtos Siderúrgicos.............................................................................................................13
6.1 Chapas.............................................................................................................................14
7. Estados limites........................................................................................................................19
10. Conclusão...........................................................................................................................23
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ʻA construção com estrutura de aço acelera a execução do projeto.ʼ
Carolina Fonseca
RESUMO: Este documento apresenta uma breve revisão bibliográfica sobre as propriedades
físicas e mecânicas do metal, propriedades essas indispensáveis para assegurar segundo a EN
1
1990 Eurocódigo: Bases de projecto que um metal seja utilizado como elemento estrutural. Estas
propriedades dentre outras (encontradas no Euro Código) foram utilizadas no auxilio de cálculos
para a quantificação de cargas e acções contra uma estrutura de metal. Conhecer as propriedades
físicas e mecânicas do metal é de suma importância para escolha mais eficaz de acordo com suas
aptidões naturais da espécie que será empregada em uma determinada função. As vantagens e
desvantagens do uso do metal como elemento estrutural na construção civil, também foram
evidenciados neste trabalho. Visto as vantagens e desvantagens do uso do metal, ficam evidente
os quão benefícios seu uso trás para a obra, e a sua capacidade de reacção em relação as
classificação das acções, quantificação das acções e tipos de acções ou solicitações (tempo e
duração).
ABSTRACT: This paper presents a brief bibliographical review of the physical and mechanical
properties of metal, which are indispensable to ensure that metal is used as a structural element
according to EN 1990 Euro code: Project basics. These properties, among others (found in the
Euro Code) were used to aid calculations for the quantification of loads and actions against a
metal structure. Knowing the physical and mechanical properties of metal is of paramount
importance in order to choose more effectively according to its natural abilities of the species
that will be employed in a particular function. The advantages and disadvantages of the use of
metal as a structural element in civil construction were also evidenced in this work. In view of
the advantages and disadvantages of using metal, it is evident the benefits that its use brings to
the work and its ability to react with regard to classification of actions, quantification of actions
and types of actions or requests (time and duration).
KEY WORDS: Physical and mechanical properties, Structures of metal, Advantages and
disadvantages, actions and requests.
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1. Introdução
O aço tem possibilitado aos arquitetos, engenheiros e construtores, soluções arrojadas, eficientes
e de alta qualidade. Constituem os metais um dos grupos mais importante entre os materiais de
construção, mercê de inúmeras propriedades que os fazem aptos a um sem-número de empregos
do campo da Engenharia.
Acresce ainda que a possibilidade da obtenção das ligas metálicas, melhorando certas
propriedades, fez alongar ainda mais o seu campo de aplicação.
O metal mais importante, ainda hoje, é o ferro, seguido pelo cobre, alumínio, chumbo e zinco.
A utilização dos metais foi um dos fatos mais importantes na historia da humanidade. Por isso
foi nos concebido fazer este trabalho com o objetivo de mostrar a importância do uso dos metais
na engenharia civil, suas propriedades gerais e como ele pode nos ser útil, levando a uma análise
mais técnica e critica da aplicabilidade desses materiais nos processos construtivos.
1.1 Metal
Em Química um metal é um elemento, substância ou liga caracterizado por sua boa
condutividade elétrica e de calor. Geralmente apresentando cor prateada ou amarelada, um alto
ponto de fusão e de ebulição e uma elevada dureza.
Qualquer metal pode ser definido também como um elemento químico que forma aglomerados
de átomos com caráter metálico.
Em um metal cada átomo exerce apenas uma fraca atração nos elétrons mais externos, da camada
de valência, que podem então fluir livremente, proporcionando a formação de íons positivos (ou
cátions) e o estabelecimento de ligações iônicas com não metais.
Os elétrons de valência são também responsáveis pela alta condutividade dos metais (teoria de
bandas).
Os metais são um dos três grupos dos elementos distinguidos por suas propriedades de ionização
e de ligação, junto com os metaloides (essa primeira classificação está caindo em desuso, por
isso os metaloides foram revisados e alguns foram classificados como metais, e outros como
ametais) e os não-metais. A maioria dos metais é quimicamente estável, com a exceção notável
dos metais alcalinos e alcalino-terrosos, encontrados nas duas primeiras colunas à esquerda da
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tabela periódica. Alguns elementos antes classificados como metaloides, hoje são considerados
metais, são esses o Germânio, Antimônio e Polônio, os demais são considerados ametais.
2. Objectivos
Este documento tem como objetivo, conhecer as propriedades do metal, suas vantagens e
desvantagens, suas acções e solicitações, tudo isso para poder quantificar as acções e determinar
os seus estados limites e a capacidade do edificio em causa.
Nesse caso de estudo para a construção de um pavilhao com intenca actividade industrial de
movimento de gruas, no Municipio de Quelimane.
3. Generalidades
O aço é um material de bom desempenho quando solicitado à tração, sendo, também, de
fácil emprego. O dimensionamento é teoricamente simples, mas são necessários conhecimentos
sobre o comportamento do material e como se distribuem as tensões nas barras, pois existe
divergência entre a realidade e a hipótese de que as tensões se distribuem uniformemente
ao longo de uma seção transversal genérica de uma haste tracionada.
cabos de aço;
barras redondas rosqueadas;
barras laminadas ou compostas.
Os cabos de aço são usados como estais ou cabos de suspensão de pontes, estaiamento de torres
ou suportes de cobertura. Sua eficiência é notável dado serem compostos de vários fios de
pequeno diâmetro, que são obtidos por trefilação, obtendo-se tensões de ruptura muito altas. Têm
como desvantagem não resistirem a esforços de compressão o que os torna inaplicáveis
em muitas situações. Hastes redondas rosqueadas são usadas como barras tracionadas de
treliças, tanto de aço como de madeira, e como tirantes e, geral. Barras tracionadas compostas
de perfis laminados ou compostos (Figura 2) são usadas em estruturas reticuladas (treliças) em
todos os seus empregos na engenharia.
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Figura 1: Barras tracionadas em estruturas de aço (Fonte: Pfeil e Pfeil, 2009).
Figura 2: Tipos de perfis utilizados em peças tracionadas: (a) barra redonda; (b) barra chata; (c)
perfil cantoneira laminado; (d) seções compostas de dois perfis cantoneira laminados (Fonte:
Pfeil e Pfeil, 2009).
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4. Processo Siderúrgico
O aço pode ser definido como uma liga metálica composta, principalmente,de ferro e pequenas
quantidades de carbono (entre 0,008% e 2,11%), possuindo propriedades mecânicas (resistência
mecânica e ductibilidade) muito importantes para sua aplicação como material estrutural na
engenharia civil.
As principais matérias primas para obtenção do aço são o carvão mineral e o minério de
ferro (hematita e limonita), que não são encontrados puros na natureza. Assim, esses
materiais são previamente preparados, a fim de reduzir o consumo de energia e aumentar a
eficiência do processo siderúrgico. Como resultado final, após uma série de etapas, o aço é
moldado (e assim comercializado para utilização estrutural) na forma de chapas, perfis ou
bobinas.
O carvão mineral deve fornecer a energia térmica necessária para ocorrer a redução do minério
no alto-forno (obtenção do ferro gusa) e deve assegurar uma permeabilidade adequada ao
processo. A eliminação de impurezas do carvão é feita em fornos denominados células de
coqueificação. O processo consiste na destilação do material em ausência de ar,
liberando-se substâncias voláteis, ocorrendo em temperaturas em torno de 1300°C. O
material resultante, o coque metalúrgico, é poroso e constituído basicamente de carbono com
alta resistência mecânica e alto ponto de fusão.
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Figura 3: Processo siderurgico (Adaptado de www.csn.com.br)
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a) Produção de Gusa (Alto-forno)
Na parte superior do alto-forno (Figura 3.1) são misturados o coque metalúrgico, o sínter
e outros fundentes (calcáreo) que, após uma injeção de ar na parte inferior, produzem uma reação
exotérmica pela combustão do carbono presente no coque, chegando a uma temperatura
de 1500ºC. O resultado desta reação é a produção do ferro gusa (material metálico líquido
ainda rico em carbono) e uma escória de alto-forno, que pode ser aproveitada na
fabricação de cimento.
Após a reacção, o ferro gusa na forma líquida é transportado nos carros-torpedos (vagões
revestidos com elemento refratário) para uma estação de dessulfuração, onde são
reduzidos os teores de enxofre a níveis aceitáveis. Também são feitas análises da composição
química da liga (carbono, silício, manganês, fósforo, enxofre) e a seguir o carro torpedo
transporta o ferro gusa para a aciaria, onde será transformado em aço.
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Figura 3.1: Esquema de um alto forno (Adaptado de www.csn.com.br).
A aciaria tem por finalidade transformar o ferro gusa em aço injetando no seu interior oxigênio
puro sob alta pressão, dentro um conversor (Figura 3.2). O objetivo é a reação do oxigênio com o
carbono em excessopresente no ferro gusa, baixando a sua quantidade e, assim, transformando-o
em aço. Os materiais indesejáveis são eliminados sob forma de gases ou escória flutuante sobre o
banho. Quando o aço está na composição desejada é vazado para formas onde se
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Figura 3.2: Conversor de aciaria (http://www.novomilenio.inf.br/cubatao/cubgeo32.htm).
Após a aciaria, o aço líquido étransportado para moldes, onde se solidificará. Este
processo é chamado de lingotamento contínuo (Figura 3.3), em que o veio metálico é
continuamente extraído por rolos e após resfriado, é transformado em placas através do corte
com maçarico.
A etapa seguinte é a laminação (Figuras 3.4 e 3.5), que tem por objetivo a obtenção do produto
na sua forma final, podendo ser um processo a quente ou a frio. Na laminação a
quente, muito utilizada para a formação de chapas grossas e perfis (aços longos), os tarugos são
reaquecidos e conformados progressivamente por uma sériede rolos,chegando, dessa forma,
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no seu formato final. Para chapas muito finas a laminação é feita a frio, em queuma
forte pressão nos rolos, associada com tração na chapa, forçam a redução de espessura.
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Figura 3.4: Processo de laminação (www.infomet.com.br).
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Figura 3.5: Rolos de Laminação (www.infomet.com.br).
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5. Classificação dos aços estruturais
Existe uma grande variedade de tipos de aços disponíveis no mercado, decorrente das diferentes
aplicações a que estematerial se aplica. Dentre estes, são denominados aços estruturais aqueles
que apresentam resistência, ductilidade e outras propriedades mecânicas tais que os
tornam adequados para suportar cargas. Eles são classificados, conforme a composição
química, propriedades mecânicas e métodos de obtenção em três grupos: aços carbono, aços
de alta resistência e baixa liga e aços de alta resistência tratados termicamente.
Os aços, de forma geral, podem ser classificados de acordo com sua composição
química. A definição de aço proposta acima permite uma distinção entre os aços carbono comuns
eos aços ligados:
1. Aço-carbono são ligas de Ferro - Carbono contendo geralmente de 0,008% até 2,11%de
carbono, além de certos elementos residuais resultantes dos processos defabricação;
2. Aço-liga são os aços carbono que contém outros elementos de liga, ou apresenta
oselementos residuais em teores acima dos que são considerados normais.
1. Aços de baixo teor de carbono, com C<0,3%, são aços que possuem grande
ductilidade, bons para o trabalho mecânico e soldagem (construção de pontes, edifícios,
navios, caldeiras e peças de grandes dimensões em geral). Estes aços não
são temperáveis;
2. Aços de médio carbono, com 0,3<C<0,7%, são aços utilizados em engrenagens,
bielas, etc.. São aços que, temperados e revenidos, atingem boa tenacidade e resistência;
3. Aços de alto teor de carbono, com C>0, 7%. São aços de elevada dureza e resistência
após a tempera, e são comumente utilizados em molas, engrenagens, componentes
agrícolas sujeitos ao desgaste, pequenas ferramentas, etc.
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Os aços estruturais são, então, a partir desta classificação, aços carbono (com baixo teor
de carbono) ou aços de baixa liga (na verdade a adição de elementos de liga apresenta
teores bem inferiores a 8%).
6. Produtos Siderúrgicos
As usinas siderúrgicas produzem aços para utilização estrutural sob formas de chapas,
barras, perfis laminados, fios trefilados, cordoalhas e cabos. Estes produtos apresentam
dimensões padronizadas, logo, o engenheiro deve conhecer os catálogos de produtos
siderúrgicos, para o emprego em projetos.
6.1 Chapas
As chapas são elementos que possuem duas dimensões bem superiores à terceira
(espessura), sendo também chamadas pelas siderúrgicas de aços planos ao carbono.elas são
classificadas em chapas finas (para espessura igual ou menor que 5mm) ou chapas grossas
(espessura superior a 5mm), sendo produzidas em formas de placasou bobinas, conforme
mostram as Figura 4
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Os perfis laminados são elementos que possuem uma dimensão (comprimento) bem superior às
demais (seção transversal), sendo também chamados pelas siderúrgicas de aços longosao
carbon (Figura 5). Ao contrário dos cilindros usados para a laminação de chapas, na produção
dos perfis eles apresentam canais usinados, por onde passa o aço, alterando gradualmente,
a seção inicial (por exemplo: quadrada) até o perfil final. Os perfis laminados produzidos
atualmente no Brasil possuemseções transversais em formato I, H, U e L.
Perfil I: Série chamada Standard Shape(S), possuindo superfícies internas das abas
(mesas) inclinadas e estreitas. Esta série é normalmente emprega em vigas.
Perfil W: Série chamada Wide Flange Shape, possuindo superfícies internas das
abas (mesas) paralelas e largas. Esta série é normalmente empregada em vigas ou
pilares.
Perfil HP: Série chamada H-Pile, possuindo superfícies internas das abas (mesas)
paralelas e largas. Esta série é normalmente empregada em vigas pesadas ou pilares.
De forma geral, o perfil I (série S) possui altura variando entre 76 e 502mm, sendo apropriados
para a utilização de peças fletidas em torno do eixo (x-x) que passa no seu centro de gravidade e
é paralelo às abas, visto que o seu momento de inércia em torno do eixo ortogonal (y-
y) é reduzido (possui abas estreitas). O perfil W possui altura variando entre 150 e
610mm sendo apropriado para a utilização em vigas ou colunas (aqueles que são especificados
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com uma letra H no nome H). Pelo fato de apresentarem as superfícies internas das abas
paralelas, as ligações, quando feita nestes elementos, são simplificadas, dispensado a
utilização de arruelas e cunhas, por exemplo, configurando uma vantagem em relação aos
perfis da série S. Finalmente, o perfil HP possui variação de altura entre 200 e 310mm.
Os perfis IPE têm altura variando entre 80 e 600mm e os perfis HEA, HEB e HEM têm variação
de altura entre 100 e 600mm. No Anexo Asão apresentadas às tabelas dos perfis I e H
com padrão europeu. A Figura 6 mostra os diferentes perfis I e H usados em estruturas metálicas.
Ascantoneiras, ou perfis L, podem apresentar abas iguais ou desiguais, embora estas últimas não
sejam produzidas no Brasil. Elas são normalmente empregadas como elementos de treliça,
contraventamento ou como elementos de união entre componentes da estrutura.
Comparativamente aos perfis I e H são consideradas peças pequenas e leves, sendo
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produzidas em série métrica, comabas entre 40 e 100mm, e série polegadas, com abas
não excedendo 203mm.
Por exemplo: A cantoneira L40x403.0 é um perfil L com 40mm de aba e 3.0mm de espessura.
Quando as cantoneiras têm abas iguais, é comum omitir uma a repetição da aba (L40x3.0).
Figura 7: Perfis Le U.
Os principais produtores de aços longos (perfis laminados) no Brasil são a Gerdau Açominas e a
Arcelor Mittal (antiga Belgo-Mineira).
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6.3 Fios, Cordoalhas e Cabos
Os fios são barras circulares obtidas por trefilação a frio de barras laminadas, servindo
como elemento básico para a formação de cordoalhas e cabos. As cordoalhas são elementos
formados por fios (3, 7, 19 e 37) em forma de hélice, possuindo um módulo de
elasticidade de 195GPa, ou seja, quase igual ao de uma barra maciça de aço (200GPa). Elas são
muito utilizadas como estais para estruturas do tipo torre de telecomunições ou de linhas
de transmissão, como elementos de suportes de ponte (pontes pênseis ou estaiadas)
e em tenso estruturas. Já os cabos são formados por feixes de fios entrelaçados entre si
em formato helicoidal, possuindo módulo de elasticidade da ordem de 50% daquele
obtido para uma barra maciça de aço. Podem ser utilizados pontes (pênseis ou estaiadas),
gruas, ou em sistemas de polias. A Figura 9 mostra um padrão típico de cabo de aço.
Figura 8: Cordoalhas (a) 3 fios, (b) 7 fios, (c) 19 fios, (d) 37 fios.
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7. Estados limites
Ocorre sempre que a estrutura deixa de satisfazer um de seus objetivos:
Deformações excessivas;
Vibrações excessivas.
Resistência à tração;
Elasticidade;
Ductilidade;
Fluência;
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Fadiga;
Dureza;
Tenacidade.
1. COR E BRILHO: os metais possuem brilho característico e coloração que varia do branco ao
cinza com exceção do ouro e do cobre.
2. DUREZA: é variável. O metal mais duro é o cromo, isto justifica a cromação de metais. Os
metais mais brandos são os alcalinos.
Ir d = 22,6 g/cm2
Li d = 0,53 g/cm2
Ex. maior ponto de fusão e ebulição; W - P.F. = 3410 oC PE = 5927 Oc menor ponto de fusão e
ebulição ; Hg P.F. = - 39 oC PE = 357 oC
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9. Vantagens e disvantagens de estruturas metalicas
Para o nosso caso de estudo em que temos que construir com estruturas metálicas, devemos saber
das vantagens que elas oferecem e que o destaque fica por conta da versatilidade e economia em
variados quesitos. Mas além disso, há outros pontos que provocam aspectos negativos.
Vantagens
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ampliações, reformas e mudança de ocupação de edifícios. Tornam também mais fácil a
passagem de dutos como água, ar condicionado, eletricidade, telefonia etc.
Desvantagens
Falhas nas execuções e possíveis danos nas edificações por consequência de não possuir
mão de obra qualificada e treinada;
Vulnerabilidade á corrosão devido a utilização de materiais fora dos padrões de qualidade
e manutenção de sistemas protetivos, tais como pinturas e preparo dos materiais de forma
adequada;
Ruídos na construção como resultado do não dimensionamento e apresentados ao cliente
os melhores conceitos para cada tipo de ambiente;
Multas e contratempos nas construções pela razão do não atendimento das legislações e
padrões mínimos de construção. Também pode ocorrer problemas com órgãos
reguladores e embargar sua construção;
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10. Conclusão
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11. Referências bibliográficas
Pfeil, W., Pfeil., M., “Estruturas de Aço – Dimensionamento Prático de Acordo com a NBR
8800:2008”, 8ª edição, LTC.
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12. Memoria descritiva
12.1 Introdução
São partes integrantes deste projecto: a presente memoria descritiva, as especificações técnicas e
as pecas desenhadas.
a. Conceito Arquitectônico
Para a concepção deste edifício optou-se uma solução construtiva econômica e funcional.
b. Observações técnicas
Implantação
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O edifício será implantado de acordo com as cotas e alinhamento da planta topográfica
regentes na zona em referência.
a. Disposições finais
Para casos de especificações omissas nesta memoria descritiva, esses trabalhos serão
executados de acordo com a recolha do dono da obra obedecendo ao regulamento em vigor em
Moçambique.
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Recolha de cargas
Portico 1
B = 30 m ; H = 15 m
α = 5º
. . . .
We = 1,2 0,8 Wk = 1,2 0,8 1,04 = 1,344 kN/m2
. . . .
We = 1,2 0,3 Wk = 1,2 0,3 1,04 = 0,504 kN/m2
Largura de influencia = 5 m
.
G = 1,165 5 = 5,825 kN/m2
29
.
Q = 0,3 5 = 1,5 kN/m2
.
W = 1,848 5 = 9,24 kN/m2
Q. L2 P. L
M= ; M= 4
8
Mx = M . sen α
My = M . cos α
Momento em G
5,825 x (5)2
MG = =18,2 kN .m
8
30
My = 18,2 . cos 5º = 18,13 kN.m
Momento em Q
1,5 x (5)2
MQ = =4,7 kN .m
8
Momento em P
1x 5
MP = =0,625 kN . m
8
Momento em W
8,073 x (5)2
Mw = =25,23 kN . m
8
31
Mx = 25,23 . sen 5º = 2,2 kN.m
Msdx Msdy
σ sd = + ≤ Fcd
Wx Wy
32
Wy = 4,88 cm2 ; Iy = 12,2 cm2
Portico 2
B = 20 m ; H = 13 m
α = 5º
Largura de influência = 5 m
NOTA: Para o Portico 2 vamos usar o mesmo perfil dimensionado para o Portico 1 porque
a acção mais desfavorável e a mesma para os ambos pórticos.
Verificação da elasticidade
8 . Mx ; y
Qx;y =
L2
Qx = 1,23 kN
Qy = 14,05 kN
33
E = 200 GPa = 200.102
5 Qx L 4 δ = L
δT = x ≤
384 E∗Iy 200
5 14,05 x(5) 4 5
δT = x ≤ δ=
384 200 x 10 x 1,22 x 10
9 −3
200
δ T = 4,7.10-7 m ≤ δ =2,5 cm
δ T = 4,7.10-5 cm ≤ δ =2,5 cm
Dimensionamento da viga do pórtico 1
G = 5,83 kN/m
Q = 1,5 kN/m
W = 9,24 kN/m
Largura = 30 m
34
Diagrama de estudo para Q = 1,5 kN/m
35
Diagrama de estudo para W = 9,24 kN/m
36
37
Combinacao
G Q W G+Q G+W
Momento 658,3 169,4 260,8 827,7 919,1
fletor
Esforço 87,4 22,6 69,6 110 157
transverso
Combinação mais desfavorável a estrutura e a de G+W onde M = 919,1 kN.m e T = 157 kN.
Verificação da estabilidade
Msd
σ sd = ≤ Fcd
Wx x [1+ Area x tg α ]
Dimensionamento
Msd
Wx = x [1 + Area x tg α ]
Fcd
919,1
Wx = x [1+3,6xtg(5º)] = 5142,89 cm3
235 x 10−3
Perfil = HE 800 AA
A = 218,5 cm2
Wx = 5426 cm3
Wy = 542,2 cm3
Iy = 8134 cm4
38
Verificação do perfil da viga
Msd
σ sd = x [1+ Area x tg α ] ≤ Fcd
Wx
919,1
σ sd = x [1+3,6xtg(5º)] ≤ 235 MPa
5426 x 10−3
Verificação da flecha
L 3000
δ max = = = 16,67 cm
180 180
5 xQxL4 L
δ= ≤
384 xExI 180
Msdx 8 919,1 x 8
q= 2 = = 8,20 kN
L 30 2
5 x 0,72 x ( 1500 )4
δx = = 10,1 cm
384 x 20500 x 208900
39
5 x 8,1 x ( 1500 )4
δx = = 15,67 cm
384 x 20500 x 8134
G = 5,83 kN/m
Q = 1,5 kN/m
W = 9,24 kN/m
Largura = 30 m
40
41
Diagrama de estudo para Q = 1,5 kN/m
42
Diagrama de estudo para W = 9,24 kN/m
43
Combinação
G Q W G+Q G+W
Verificação da estabilidade
409,1
Wx = x [1+3,6xtg(5º)] = 2289,15 cm3
235 x 10−3
Perfil = HE 500 AA
44
Area = 136,90 cm2
Wx = 2315,0 cm3
Wy = 420,90 cm3
Ix = 54 640,0 cm4
Iy = 6314,0 cm4
409,1
σ sd = x [1+3,6xtg(5º)] ≤ 235 MPa
235 x 10−3
Verificação da flecha
L 2000
δ max = = = 11,11 cm
180 180
409,1 x 8
q= = 8,2
202
5 x 0,72 x ( 1000 )4
δx = = 5,46 cm
384 x 20500 x 54640
5 x 8,1 x ( 1000 )4
δx = = 8,14 cm
384 x 20500 x 6314
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Dimensionamento dos pilares
Verificação a encurvadura de pilar mais solicitado N = 571,5 kN
K=2
Le = LxK = 15x2 = 30 m
Nsd Nsd 571,5 x 103
σ sd = x10-2 =24,32 cm2
A ;A= A = 235
Perfil = HE 500 A
Area = 197,5 cm2
i = 7,24
KxL 1 x 1500
λ=
i = 7,24 = 207,2
λ = 207,2 >105
4803 4803
φ= = = 0,112
λ 2
( 207,2 )2
KxL 1 x 1500
λ=
i = 7,05 = 212,77,2
λ = 212,77 >105
4803 4803
φ= = = 0,106
λ 2
( 212,77 )2
46
σ sd = 225,3 MPa < 235 MPa OK!
Esmagamento
Nsd
σ esm = = 2,25xFsyd
rxdxe
Tracção
Nsd
σ tracção = = 0,3xFsyd
rxA
Corte duplo
2 xNsd
τsd = = 0,8xFsyd
π x d 2 xr
2 xNsd 2 xNsd
τsd r =
π x d 2 xr π x d 2 x τ sd
Nsd
σ esm =
rxdxe
Nsd
0,8 xFsydx τ sd
σ esm = Nsd 2,25xFsyd =
xdxe 2 xe
π x d 2 x τ sd
47
2,25 x 2 x e 2,25 x 2 x 5
d= 0,8 x π
= 0,8 x π = 8,95 mm
Verificação a tracção
σ tracção = 0,3xFsyd
48