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Introdução 3
Desenvolvimento 3
História da Criação do Aço 3
Aço Carbono 3
Tipos de Ligas Metálicas 3
Têmpera e Martensite 4
Níquel 4
Cromo 5
Aço Inox vantagens e desvantagens 5
Manganês 5
Molibdénio 5
Silício 6
Nióbio 6
Conclusão 6
Referências bibliográficas 6
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Introdução:
Neste trabalho serão abordados assuntos relacionados com ligas metálicas, sendo as
ligas metálicas ferrosas o nosso principal alvo. Para tal, mencionaremos alguns metais
comummente aplicados nas ligas, e as suas essenciais utilizações/funções.
Desenvolvimento:
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não ferrosas, como dito anteriormente os aços são uma liga metálica ferrosa, tal como
todas aquelas que possuem ferro em grandes quantidades ou até como elemento principal
da liga (ex. aços). As não-ferrosas não contém ferro ou então este constitui uma fraca
percentagem relativamente à liga inteira.
O processo de formação de um liga metálica é iniciado com a fusão simultânea de
uma mistura de dois ou mais componentes da liga, seja metal ou não metal, até que essa
mistura se torne homogénea. A têmpera, como um dos processos finais de qualquer
polimerização (formação de uma liga metálica), consiste no arrefecimento brusco do
polímero (liga), possibilitando um melhor refino de grão (um método que define o quão
homogénea é a liga metálica, quanto menor o grão mais homogéneo), aumentando assim a
propriedades que ambos os compostos juntos são capazes de efetuar.
A têmpera, como dito anteriormente, é um processo brusco não natural logo, este
produz um material que não seria formado naturalmente. A Martensite é um estado
metaestável do ferro solido, sendo a Austenita o seu estado anterior quando se encontra em
ambientes de altas temperaturas (para formar ferro sólido no estado mais estável será
necessário que o ferro, em estado de fusão, diminua a temperatura muito lentamente, de
forma a que os átomos de ferro organizem-se da forma mais estável possível). Este método
de formação da martensite acontece em todas as ligas metálicas que contém ferro e até em
agregados de ferro. O aço, ao entrar no estado de martensite, contempla uma estrutura de
átomos cúbica de corpo centrado. No processo de têmpera a temperabilidade é a habilidade
da liga conter maior dureza pela formação de martensite logo, quanto maior a
temperabilidade maior coesão dos átomos. Como foi mencionado anteriormente, a
martensite é uma estrutura metastável, diz-se que algo é metaestável quando não apresenta
nenhum tipo instabilidades, mas, no sistema onde se encontra, ainda não está no estado
mais estável. Para encontrar a verdadeira estabilidade da martensite é necessária energia
exterior para esse algo se manifestar em direção à estabilidade.
Agora, partiremos para alguns dos constituintes que podem ser introduzidos ao aço
carbono de modo a formar ligas metálicas com diferentes usos.
O Níquel é um metal de transição muito característico de muitas ligas metálicas
usadas na indústria. Este componente, ao ser introduzido numa liga de aço, difunde uma
maior resistência aos impactos, estende o limite elástico (tensão máxima que um material
sólido pode suportar até haver deformações permanentes ou ruturas no mesmo) do
composto, adiciona uma melhor resistência à abrasão e à corrosão e aumenta a resistência a
altas temperaturas do aço. Lembrando que a abrasão é um processo de desgaste através do
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atrito e corrosão um processo de desgaste por reações de oxidação-redução. O níquel é
vulgarmente utilizado na construção mecânica em peças de automóvel (dispositivos que
sofrem ação de grandes forças), aço inoxidável para utensílios domésticos e até em peças
ou revestimentos que atuam em locais de altas temperaturas como caixas de tratamento
térmico.
O Cromo é outro metal de transição bastante utilizado na construção de ligas
metálicas, especialmente em aços INOX (inoxidáveis). O Cromo, sendo habitualmente
aplicado em aços para conferir uma estrutura resistente à corrosão e oxidação, também
concede um suporte contra altas temperaturas do ambiente. O cromo em forma aço-cromo
é abundantemente utilizado na indústria química para revestir as peças nas aços-
ferramentas como talheres, válvulas e peças para fornos e em aços inoxidáveis.
O Aço INOX é uma liga ferrosa frequentemente feita com carbono, cromo e níquel
dentre outros constituintes que possuem uma pequeníssima percentagem, sendo o níquel
muitas vezes dispensável. O cromo e o níquel ajudam na proteção da liga contra a
corrosão/oxidação. Para tal, a liga, quando é exposta ao ar, cria uma camada de óxidos de
cromo e níquel que conferem uma impermeabilidade, indissociabilidade sobretudo em
água e aderência capaz de protegerem o resto da liga de possíveis agentes oxidantes e
corrosivos.
Agora, comparando o aço carbono com o aço inox, podemos observar que o aço
inox possui um visual brilhante e o aço carbono um acabamento mais fosco, muito
semelhante ao ferro fundido. Por este motivo o aço carbono é raramente usado em peças
cuja prioridade é estética. Todavia, o aço carbono é um material muito barato
relativamente ao aço inox e possui um número superior de aplicações devido ao seu custo
benefício, aplicações como: uso industrial e comercial; placas para produção de tubos de
aço; construção civil; rodas e equipamentos ferroviários; engrenagens para peças de
máquinas que necessitam de resistência mecânica; arte contemporânea; etc…
O manganês é comummente aplicado no aço comum, porém em pequena
quantidade, contendo uma variação de 0,15% a 0,80% de manganês. Ao adicionar este
metal de transição na composição de uma liga de aço, podemos observar várias
propriedades, sendo algumas únicas como a resistência ao magnetismo (bloqueando os
fenómenos de atração ou repulsão por objetos metálicos causados pelo magnetismo),
resistência à abrasão, longevidade e alta dureza. A habitual quantidade de manganês no aço
é muito pequena, no entanto, multiplica a resistência para que o mesmo possa ser utilizado
na confeção de ferramentas ou na construção civil. Ao aço manganês é adicionado uma
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quantidade substantiva de manganês nesta mistura, de 11 a 15%.
O Molibdénio é um metal com uma ampla utilização em várias áreas de indústria.
Pelos seus efeitos de tração entre partículas na liga metálica este é frequentemente aplicado
em ligas, estabilizando-as atomicamente, servindo como intermediário para componentes
que não costumam formar ligações intermoleculares. O Molibdénio também aumenta a
temperabilidade da liga e a resistência a altas temperaturas. Algumas das inúmeras
aplicações do molibdénio são: utilização em aço-ferramenta, comummente incrementado
em aços que tem Cr e Ni em aços rápidos (aços baratos e que resistem a altas temperaturas,
vulgarmente utilizados em ferramentas de perfuração).
O Silício, caracterizado como um semimetal é considerado o segundo elemento
mais abundante na crosta terrestre. Ao contrário da sílica, SiO 2, no magma terrestre, o
silício quando incrementado numa liga de aço, concretiza uma peculiaridade de aumento
da fluidez. Também auxilia na desoxidação e na grafitização (decomposição espontânea ou
térmica de alguns carbonetos metálicos). Um carboneto não é nada mais que a ligação de
átomos metálico com átomos de carbono. Outras das propriedades são: aumento da
resistência à oxidação em altas temperaturas; melhora da temperabilidade e resistência à
tração. As aplicações do silício rondam em volta da sua aplicação em aços alto carbono (o
efeito de grafitização não causa efeitos destacáveis devido ao seu alto teor de carbonetos) e
aços para fundição em areia.
Nióbio, um metal de transição descoberto há relativamente pouco tempo e que
começou a ser estudado só no seculo passado, detém diversas aplicações, que podem ser
encontradas em ligas de aço-nióbio e nióbio metálico. O nióbio dispõe de uma habilidade
de atraso da cristalização, aumentando o refino do seu grão e as propriedades dos restantes
componentes. Esse refino do grão possibilita a maleabilidade e dureza, mas, em distinção
dos outros metais apresentados com essas características, o nióbio pode aumentar
significativamente em relação a outros metais apenas ao adicionar quantidades menores de
0,05% da restante liga. Devido a essas propriedades, este metal está a ser bastante aplicado
nas naves de exploração espacial. As ligas não ferrosas de nióbio, como nióbio-escândio e
nióbio-titânio, são utilizadas como supercondutores com Ímãs de máquinas de ressonância
magnética, aceleradores de partículas e no estudo de radiação cósmica. O benefício final de
utilizar o nióbio como matéria prima é a sua disponibilidade e o seu baixo custo.
Conclusão:
Como pudemos observar, as criações das ligas metálicas disponibilizaram-nos
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resoluções várias para diversos problemas como, por exemplo, na construção de edifícios
altos o suficiente para ocupar menos área nas cidades, transporte de grandes quantidades de
mercadorias e pessoas em apenas um único navio e a viagem do homem ao espaço. Somos
capazes de perceber que sem esta “alquimia metálica”, provavelmente, a humanidade não
teria evoluído tanto quanto evoluiu.
Referências bibliográficas:
https://www.scielo.br/j/rmat/a/r6g4kc48DsQjrRBgXCjWbXp/?lang=pt
https://www.mecanicaindustrial.com.br/ligas-de-aco-niquel/
https://pt.linkedin.com/pulse/aços-resistentes-à-corrosão-annelise-zeemann
https://educalingo.com/pt/dic-pt/martensita
https://www.cimm.com.br/portal/verbetes/exibir/576-aco-rapido
https://acosnobre.com.br/blog/temperatura-critica-do-aco/
https://www.scielo.br/j/rmat/a/r6g4kc48DsQjrRBgXCjWbXp/?lang=pt
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https://pt.linkedin.com/pulse/o-nióbio-e-aço-marcello-ferrari
metaldistendido.pt
mecanicaindustrial.com.br
Ligas metálicas – Ferro-Manganês – SIF | Sociedade de Investigações Florestais
http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM233/Arquivos%20FTP%202020/Aula%20Gusa%20Aços/
Aula%20dos%20efeitos%20dos%20Elementos%20de%20liga%20nos%20aços.pdf