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Vimos também sobre os ferros fundidos onde o termo genérico utilizado para as
ligas Ferro-Carbono nas quais o conteúdo de carbono excede o seu limite de
solubilidade na austenita (g) na temperatura do eutético.
Mais na aplicação vimos que os ferros fundidos apresentam uma extensa gama
de resistências mecânicas e de durezas, sendo, na maioria dos casos, de fácil usinagem.
Pela da adição de elementos de liga é possível se obter excelente resistência ao
desgaste, à abrasão e à corrosão. A resistência ao impacto e a ductilidade são
relativamente baixas, limitando sua utilização em algumas aplicações.
E vimos que o ferro fundido é qualificado entre quatro categorias como, branco,
cinzento, maleável e dúctil.
Com o passar do tempo e por conta de reações químicas com o ambiente, esse
material pode oxidar e apresentar diferentes tipos de corrosão.
Ferros fundidos.
O ferro fundido é uma liga de ferro carbono Fe-C que é produzida a partir de
ferro-gusa em mistura eutética contendo alto teor de carbono de 2,11 a 7% e silício de 1
a 45, formando uma liga ternária de Fe-C-Si, o qual pode ser acrescentado outros
elementos químicos em sua composição.
Aços
Aços são ligas metálicas proveniente da combinação de Ferro (Fe) e Carbono (C) –
demais elementos – para se obter determinada propriedade devido a sua aplicação. A
usina siderúrgica é a empresa responsável pela transformação do minério de ferro em
aço, de maneira que ele possa ser usado comercialmente. Primeiramente, o minério –
cuja origem básica é o óxido de ferro (FeO) – é aquecido em fornos especiais (alto
fornos), em presença de carbono (sob a forma de coque ou carvão vegetal) e de
fundentes (que são adicionados para auxiliar a produzir a escória, que, por sua vez, é
formada de materiais indesejáveis ao processo de fabricação). O objetivo desta primeira
etapa é reduzir ao máximo o teor de oxigênio da composição FeO. A partir disso,
obtém-se o denominado ferro-gusa, que contem de 3,5 a 4,0% de carbono em sua
estrutura. Como resultado de uma segunda fusão, tem-se o ferro fundido, com teores de
carbono entre 2 e 6,7%. Após uma análise química do ferro, em que se verificam os
teores de carbono, silício, fósforo, enxofre, manganês entre outros elementos, o mesmo
segue para uma unidade da siderúrgica denominada aciaria, onde será finalmente
transformado em aço. O aço, por fim, será o resultado da descarbonatação do ferro gusa,
ou seja, é produzido a partir deste, controlando-se o teor de carbono para no máximo
2%. O que temos então, é uma liga metálica constituída basicamente de ferro e carbono,
este último variando de 0,008% até aproximadamente 2,11%, além de certos elementos
residuais resultantes de seu processo de fabricação. O limite de 0,008% de carbono está
relacionado à sua máxima solubilidade no ferro à temperatura ambiente (solubilidade é
a capacidade do material de se fundir em solução com outro), enquanto que o segundo -
2,11% - à temperatura de 1148° C . Os aços diferenciam-se entre si pela forma, tamanho
e uniformidade dos grãos que o compõem e, é claro, por sua composição química. Esta
pode ser alterada em função do interesse de sua aplicação final, obtendo-se através da
adição de determinados elementos químicos, aços com diferentes graus de resistência
mecânica, soldabilidade, ductilidade, resistência à corrosão, entre outros. De maneira
geral, os aços possuem excelentes propriedades mecânicas: resistem bem à tração, à
compressão, à flexão, e como é um material homogêneo, pode ser laminado, forjado,
estampado, estriado e suas propriedades podem ainda ser modificadas por tratamentos
térmicos ou químicos.
O tratamento térmico tem como objetivo alterar as propriedades dos aços através
de operações de aquecimento e resfriamento, sob condições controladas de temperatura,
tempo (de permanência em determinada temperatura), atmosfera do recinto. Dentre as
principais transformações, podem-se citar: aumento de resistência mecânica, à corrosão,
ao desgaste; melhoria de ductibilidade, da usinabilidade e das propriedades de corte;
modificação de propriedades elétricas e magnéticas. No entanto, é necessário que o
processo seja aplicado criteriosamente já que a melhora de uma propriedade pode
influenciar na piora de outra. Recozimento é o tratamento térmico que tem entre os
objetivos: diminuir dureza para melhorar usinabilidade do aço, ajustar tamanho de grão,
regular textura bruta de fusão, produzir microestrutura definida, etc. Esferoidização é o
aquecimento e resfriamento em condições a produzir uma forma globular ou esferoidal
de carboneto no aço para melhorar a usinabilidade e trabalhabilidade a frio os aços
(principalmente os de médio a alto teor de carbono). Feita em aços de baixo carbono
tem por objetivo permitir deformação severa, pois o aço fica extremamente mole e
viscoso.
Aços ferramenta são empregados numa vasta variedade de outras aplicações onde a
resistência ao desgaste, tenacidade, resistência mecânica e outras propriedades são
selecionadas para ótimo desempenho. Várias propriedades dos aços ferramenta são
conhecidamente importantes para suportar as diversas solicitações envolvidas no
forjamento a quente. Destacamse as propriedades de resistência a quente, resistência ao
revenido (ou perda em dureza), tenacidade, condutividade térmica, expansão térmica,
soldabilidlade, temperabilildade, usinabilildade e resposta à nitretação. Mesmo não
sendo propriedades, também são importantes características dos aços ferramenta as sua
facilidade de tratamento térmico e o custo de fabricação, composto pelos elementos de
liga e processo empregado na sua manufatura, que refletem no preço de mercado de
cada tipo de aço.