Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
APRESENTAÇÃO
1) Este Projeto de Adequação à Diretiva ABNT, Parte 2 foi confirmado pelo Comitê Brasileiro
de Corrosão (ABNT/CB-043);
a) É previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 10476:1988), quando
aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
© ABNT 2016
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modicada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 10476 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Mineração e Metalurgia (ABNT/CB-001),
pela Comissão de Estudo de Eletrodos de Zinco e Cádmio Eletrodepositados (CE-001:095.002).
Esta Norma teve seu conteúdo técnico conrmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pelo
Comitê Brasileiro de Corrosão (ABNT/CB-043). O seu Projeto de adequação circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10476:1988), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard provides guidelines for the application, manufacture and supply of zinc electroplated
coatings on the base metal, iron or steel with corrosion protective purpose.
b) coatings applied on plates, strips or wires in the non-conical shape or on coil springs.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
1 Escopo
1.1 Esta Norma fornece diretrizes para o pedido, a fabricação e o fornecimento de revestimentos
de zinco eletrodepositado sobre o metal-base, ferro ou aço, com nalidade protetiva contra corrosão.
1.2 Esta Norma não se aplica a:
a) revestimentos aplicados sobre roscas;
b) revestimentos aplicados sobre chapas, tiras ou arames na forma não cônica ou sobre molas espirais.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5426, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina
– Método de ensaio
ABNT NBR 8095, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à atmosfera
úmida saturada – Método de ensaio
ABNT NBR 8096, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição ao dióxido
de enxofre – Método de ensaio
ABNT NBR NM 87, Aço carbono e ligados para construção mecânica – Designação e composição química
ISO 1463, Mettalic and oxide coatings – Measurement of coating thickness – Microscopical method
ISO 2177, Mettalic coatings – Measurement of coating thickness – Coulometric method by anodic dissolution
ISO 2178, Non-magnetic coatings on magnetic substrates – Measurement of coating thickness –
Magnetic method
ISO 2360, Non-conductive coatings on non magnetic electrically conductive basis materials –
Measurement of coating thickness – Amplitude-sensitive eddy-current method
ASTM B 537, Practice for rating of electroplated panels subjected to atmospheric exposure
ASTM G 23, Practice for operating light-exposure apparatus (carbon-arc type) with and without water
for exposure nonmetallic materials
3 Termos e denições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
3.1
superfície signicativa
a parte da superfície que é essencial para a aparência ou a funcionalidade da peça e a qual deve ser
ou estar recoberta pelo revestimento
3.2
corrosão branca
corrosão do zinco manifestada pelo aparecimento de produtos brancos em relevo na superfície zincada
3.3
corrosão vermelha
corrosão do metal base manifestada pelo aparecimento de produtos avermelhados da superfície zincada
3.4
marca de contato
local com deciência ou ausência de revestimento, devido a contato entre peça e gancheira
4 Requisitos gerais
4.1 Pedidos de revestimentos
4.1.1 Nos pedidos de revestimentos de zinco eletrodepositado devem constar:
b) número desta Norma, bem como classe de serviço e/ou codicação do revestimento;
4.1.2 As informações relacionadas em 4.1.1 devem ser individualizadas para cada item constante
em um pedido.
4.2 Aparência
A camada de zinco deve ser brilhante, salvo solicitação em contrário do comprador. A superfície signicativa
da peça zincada deve estar isenta de defeitos de eletrodeposição visíveis a olho nu à distância de leitura
(cerca de 30 cm), como bolhas, asperezas, trincas, áreas sem depósitos ou manchas.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
A tolerância de bolhas em superfícies não signicativas deve ser estabalecida por acordo entre
as partes interessadas. Em peças nas quais for inevitável a existência de marcas de contato, sua
posição e área máxima devem ser estabelecidas por acordo entre as partes interessadas. As peças
devem estar limpas e isentas de danos.
4.3 Aderência
A camada de zinco deve ser aderente ao metal base, satisfazendo uma ou a mais das vericações
do Anexo A. A escolha da vericação é função das características das peças, sendo efetuada
por acordo entre as partes interessadas.
NOTA O ensaio de dobramento é considerado como sendo o mais severo dos dois procedimentos
de vericação. Recomenda-se, por isto, sua escolha preferencial, sempre que possível.
4.4.3 As peças zincadas devem ser armazenadas em local seco, coberto e livre de agentes corrosivos.
4.4.4 Caso o comprador constate a existência de umidade nas peças, originada durante o transporte,
este deve providenciar sua secagem e/ou uso imediato do material.
5 Requisitos especícos
5.1 Metal base
Determinadas peças devem ser submetidas a um tratamento térmico como abaixo descrito para
reduzir o risco de danos por fragilização por hidrogênio. Cada caso especíco deve ser discutido
entre as partes interessadas. Recomenda-se que aços com limite de resistência à tração acima
de 1 500 MPa ou de dureza correspondente (45 HRC, 440 HV, 415 HB, aproximadamente)
não recebam zinco eletrodepositado. Aços com limite de resistência à tração acima de 800 MPa
ou de dureza correspondente (22 HRC, 250 HV, 238 HB, aproximadamente) requerem o tratamento
térmico. Aços com limite de resistência à tração entre 500 MPa e 800 MPa somente requerem
tratamento térmico se a peça apresentar pontos críticos, como ângulos vivos associados a recalque.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Peças de aço severamente encruadas ou peças confeccionadas com aços cujo limite de resistência
seja igual ou superior a 800 MPa (ou de dureza correspondente) ou que foram submetidas à usinagem
sob extrema pressão após revestimento, em geral devem ser submetidas a um tratamento de alívio
de tensões antes da eletrodeposição. Como indicação, elas podem ser mantidas, preferencialmente
na maior temperatura dentro do limite imposto pela temperatura do revestimento, durante 30 min,
ou mantidas entre 190 °C e 220 °C, durante um período não inferior a 1 h.
NOTA Alguns aços que foram cementados ou endurecidos à chama ou por indução e depois reticados
seriam prejudicados pelo tratamento acima indicado, sendo assim submetidos a um tratamento de alívio
de tensões à temperatura baixa, por exemplo, a 170 °C, por um período não inferior a 1 h.
Peças de aço severamente encruadas ou peças confeccionadas com aços cuja resistência à tração
seja igual ou superior a 800 MPa (ou de dureza correspondente) e sujeitas em serviço a tensões de
tração estáticas ou cíclicas devem ser submetidas a um tratamento térmico após a eletrodeposição,
para diminuir riscos de danos por fragilização por hidrogênio.
NOTA Mesmo em aços cuja resistência à tração seja inferior a 800 MPa, o risco de fragilização por
hidrogênio pode ser potencializado pela presença no metal-base ou nos banhos de processamento
de As, Se, Te, S, Pb e Bi.
A Tabela 1 fornece uma indicação quanto ao tratamento térmico. No caso da faixa de temperatura
indicada na Tabela 1 ser prejudicial, por exemplo, em algumas peças com endurecimento supercial,
pode ser necessário um tratamento térmico a temperaturas inferiores por períodos mais longos.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
5.2 Revestimentos
5.2.1 Classe de serviço
São estabelecidas quatro classes de serviço (CS4, CS3, CS2 e CS1), conforme a severidade
das solicitações a que as peças estarão expostas, devendo a escolha da classe de serviço ser feita
por acordo entre as partes interessadas. Como orientação, é dada a seguir a descrição das classes
de serviço, juntamente com alguns exemplos:
— exposição a ambientes internos onde a condensação, abrasão e desgaste são raros (botões
e prendedores).
a) o símbolo químico do ferro, Fe (indicando ferro ou aço como metal base), seguido de barra (/);
c) o número indicativo da espessura mínima (em micrômetros ( µm)) do revestimento de zinco;
5.2.3 Pós-tratamento
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Caso seja necessário o tratamento de desidrogenação, este deve ser efetuado antes do pós-tratamento.
As peças zincadas com pós-tratamento T0, T1 e T2 podem ser diferenciadas entre si através
do ensaio descrito no Anexo B.
CS 4 Fe/Zn 40 T... 40
CS 3 Fe/Zn 25 T... 25
CS 2 Fe/Zn 12 T... 12
CS 1 Fe/Zn 5 T... 5
NOTA O poder protetivo de uma camada de zinco em um determinado ambiente especíco
é diretamente proporcional à espessura (ressalvada eventual porosidade). Para um requisito
de vida útil mais longa, por exemplo em componentes de aço estrutural, são necessárias
camadas mais espessas, geralmente aplicadas por imersão a quente ou por aspersão térmica.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
5.2.4.1 Em peças com área de superfície signicativa igual ou superior a 100 mm 2, a espessura
é o menor dos valores determinados em pontos isolados de medição, indicados na superfície
signicativa em desenho ou por acordo entre as partes interessadas, ou em qualquer ponto
da superfície signicativa que possa ser trocado por uma esfera de 20 mm de diâmetro.
NOTA Se a geometria da peça for tal que não possa ser tocada por uma esfera de 20 mm de diâmetro, a
espessura mínima permitida em áreas especicadas é aquela estabelecida por acordo entre as partes interessadas.
5.2.4.2 Em peças com área de superfície signicativa inferior a 100 mm², devem ser ensaiadas
peças em número igual a 1/10 da amostra acolhida. É considerado como espessura o menor dos
valores encontrados nesta determinação.
5.2.4.3 O método de determinação da espessura do revestimento deve ser escolhido, por acordo
entre as partes interessadas, entre os seguintes métodos:
b) métodos destrutivos – magnético (ISO 2178); correntes de Foucault (ISO 2360).
NOTA Em caso de divergência entre as partes interessadas, é decisivo o resultado obtido pelo método
microscópico. Este método, no entanto, não é recomendado para arbitramento para espessuras inferiores a 8 µm.
Os ensaios de resistência à corrosão devem ser escolhidos por acordo entre as partes interessadas,
entre os ensaios alternativos de 5.2.5.1, 5.2.5.2 e 5.2.5.3. Podem ser escolhidos um, dois ou todos
os ensaios, dependendo das condições a que a peça é exposta em uso. Na falta de acordo prévio,
aplica-se a alternativa 5.2.5.1.
As peças zincadas e cromatizadas não podem apresentar pontos de corrosão vermelha em quantidade
maior do que aquela correspondente ao grau de proteção 9 da ASTM B 537 quando submetidas
ao ensaio especicado na ABNT NBR 8096, atmosfera 2,0 s. O número de ciclos a que as peças
devem ser submetidas é o da Tabela 4.
Os ensaios de 5.2.5.2.1 e 5.2.5.2.2 são alternativos, sendo escolhidos por acordo entre as partes interessadas.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
5.2.5.2.1 As peças zincadas e cromatizadas não podem apresentar corrosão branca nas áreas
signicativas ao nal do período de ensaio, como indicado na Tabela 5, quando submetidas ao ensaio
especicado na ABNT NBR 8095, com ciclos de 8 h com câmara fechada e ligada a 16 h com câmara
aberta e desligada.
5.2.5.2.2 As peças zincadas e cromatizadas não podem apresentar corrosão branca nas áreas
signicativas após seis ciclos de ensaio baseados no ABNT NBR 8095, nas seguintes condições:
As peças zincadas e cromatizadas não podem apresentar corrosão branca durante o período
de tempo conforme a Tabela 6, quando submetidas ao ensaio em câmara de névoa salina, segundo
ABNT NBR 8094.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Tabela 6 (continuação)
Tempo
Tipo de cromatização
h
Cromatização amarela eletrolítica 144
Cromatização preta 72
Cromatização preta eletrolítica 120
Cromatização verde-oliva 144
NOTA 1 O ensaio só pode ser realizado 24 h após a realização da cromatização.
NOTA 2 Esta Tabela independe da espessura da camada de zinco.
Por acordo entre as partes interessadas, o ensaio de corrosão, segundo a ABNT NBR 8094, pode
prosseguir até o aparecimento de pontos de corrosão vermelha. O número mínimo de horas de ensaio
deve ser estabelecido por acordo, por depender das características do metal-base e/ou da peça.
Como orientação, pode ser utilizada a Tabela 7.
Quando for exigida solidez à luz de peças zincadas, cromatizadas pretas e seladas, estas devem
resistir a 200 h, no mínimo, sem alteração de cor quando, ensaiadas segundo método 3 da ASTM G 23,
independentemente da espessura da camada de zinco.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
6 Inspeção
6.1 Condições de inspeção
A menos que seja especicado de outra forma, por contrato ou ordem de compra, o fornecedor
é responsável pela inspeção relativa aos requisitos constantes do pedido de revestimento.
6.1.1 Para executar os ensaios pedidos, o fornecedor pode usar seus próprios laboratórios
e equipamentos, ou então outros laboratórios aceitos pelo comprador.
6.1.2 No caso de o comprador desejar acompanhar, por meio de inspetor credenciado e qualicado,
a inspeção e os ensaios executados pelo fornecedor, isto deve ser objeto de acordo prévio entre
as partes, devendo ser feita referência a este acordo no pedido do revestimento. Neste caso
o fornecedor deve colocar à disposição do inspetor o local e as facilidades necessárias e sucientes
à vericação, sem que haja interrupção do processamento ou atraso na produção.
7 Aceitação e rejeição
7.1 O fornecimento que estiver de acordo com o pedido de revestimento deve ser aceito.
7.2 O fornecimento que não estiver de acordo com o pedido de revestimento pode ser rejeitado total
ou parcialmente.
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Anexo A
(normativo)
a) dobrar a peça sobre um mandril até o ângulo de 180° com a face signicativa para fora, devendo
o diâmetro do mandril ser de quatro vezes a espessura da peça;
b) a camada de zinco deve acompanhar a deformação ou ssuramento do metal base sem se destacar;
c) para vericar se houve ou não destacamento da camada de zinco, esfregar suavemente
um tecido branco macio ou papel-ltro sobre a face externa da dobra e observar a presença
de partículas de zinco soltas.
a) aquecer a peça zincada em banho de óleo mineral no até a temperatura de (150 ± 10) °C
durante 10 min;
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Anexo B
(normativo)
B.1 Reagentes
Para se preparar a solução utilizada para vericação da presença de película de cromato, são utlizados,
nas devidas proporções, os seguintes reagentes:
c) 1 g de difenilcarbazida;
b) manter a solução em um béquer aberto durante cerca de 24 h para permitir o desprendimento
do excesso de cloro.
B.3 Vericação
Para fazer a vericação deve-se proceder como a seguir:
a) as peças a serem ensaiadas devem estar isentas de qualquer oleosidade. Quando necessário,
as peças devem ser desengraxadas com solventes não gordurosos;
ABNT/CB-043
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10476
FEV 2016
Anexo C
(normativo)
Esfregar a superfície cormatizada com uma borracha macia que não contenha abrasivos (borracha
de desenhista) por cinco ciclos de ida e volta, sob pressão constante de 8 g/cm², por uma extensão
de 50 mm. A película de cromato satisfaz o ensaio se não for removida ou desgastada até o surgimento
do depósito de zinco. Sugere-se para a execução deste ensaio um dispositovo similar ao da Figura C.1.
Dimensões em milímetros
∅ 25
5
5
1 ∅
7
3
7
4 150
∅ 5
∅ 10