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ABNT/CB-003

PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10511


JAN 2020

Ensaio de resistência mecânica residual para unidades de cadeia de


isolador de cerâmica ou vidro, após dano mecânico do dielétrico

APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional

1) Este Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Isoladores para Linhas
Aéreas e Subestações (CE-003:036.001) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003),
nas reuniões de:

07.08.2017 13.03.2018 12.07.2018

07.11.2018 02.04.2019

a) é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 10511:2004, quando aprovado, sendo
que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

b) não tem valor normativo.

2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.

3) Analista ABNT – Newton Ferraz.

© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. Salvo disposição em contrário, nenhuma parte desta publicação pode ser modificada
ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.

NÃO TEM VALOR NORMATIVO


ABNT/CB-003
PROJETO DE REVISÃO ABNT NBR 10511
JAN 2020

Ensaio de resistência mecânica residual para unidades de cadeia de


isolador de cerâmica ou vidro, após dano mecânico do dielétrico

Residual strength test for ceramic or glass string insulator units after mechanical damage of
Projeto em Consulta Nacional

the dielectric

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 10511 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Isoladores para Linhas Aéreas e Subestações (CE-003:036.001). O Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.

A ABNT NBR 10511:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 10511:2004, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 10511 é o seguinte:

Scope
This Standard applies to string insulator units of the cap and pin type with insulating parts of toughened
glass or ceramic material.

NOTE The test procedure given in this Standard is not applicable to ceramic long rod insulator for the
reasons given in Annex A.

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Introdução

Todos os tipos de isoladores podem ser danificados em serviço por causas externas, como arcos
de potência, vandalismo e várias outras causas. A parte dielétrica de um isolador tipo B (ver
ABNT NBR 5032), como um isolador tipo disco, pode também ser danificada pela perfuração elétrica.
Projeto em Consulta Nacional

A ABNT NBR 5032 contém o ensaio para verificação da tensão residual. Se o isolador não for
completamente destruído, sua resistência mecânica residual é importante.

Nesta Norma somente os isoladores tipo disco de vidro e de porcelana e os isoladores tipo bastão
de porcelana são considerados.

Há diferenças entre o dano efetivo e o desempenho subsequente desses três tipos de isoladores.
Contudo, é necessário considerar cada tipo separadamente ao discutir a resistência mecânica residual
e o ensaio de resistência residual, mesmo se todos os três tipos de isoladores forem usados na mesma
aplicação, como unidades de cadeias de isoladores para linhas aéreas.

Para isoladores tipo disco de porcelana, o grau de dano é variável, dependendo do tipo e força
do impacto mecânico. Danos na porcelana podem causar uma redução da resistência mecânica
do isolador.

No caso dos isoladores tipo disco de vidro temperado, qualquer quebra leva à destruição completa
e imediata do vidro em pequenos pedaços, incluindo a parte interna da campânula. Uma redução
da resistência mecânica do isolador pode ser esperada.

Isoladores tipo bastão de porcelana podem ser danificados em diferentes graus, como lascas nas
saias ou destruição total. Danos ao núcleo do isolador podem causar redução da sua resistência
mecânica. Para os isoladores tipo bastão de porcelana, não é ainda possível determinar um ensaio
de verificação da resistência residual. A razão para isto é que não é possível nem especificar uma
preparação representativa das amostras sob ensaio nem obter uma relação entre a extensão do dano
e a redução da resistência mecânica. Mais informações sobre esse assunto são apresentadas em A.1.

Para isoladores tipo disco de vidro ou de porcelana, foi verificado que a resistência residual depende
do projeto do isolador e, em menor grau, da fabricação, do material usado e do grau do dano (este
último fator é aplicável somente aos isoladores de porcelana)

Diferentes ensaios de verificação de tensão residual têm sido executados tanto por fabricantes quanto
por usuários durante muitos anos. Com base nesta experiência, é agora possível estabelecer um
ensaio de verificação da tensão residual para isoladores tipo disco que forneça informações úteis.

Esta Norma contém uma proposta para um ensaio de verificação da tensão residual normalizado para
isoladores tipo disco, de modo a obter resultados comparáveis.

O procedimento de ensaio, a classificação do ensaio (ensaio de tipo ou recebimento) e o critério


de aceitação podem ser confirmados ou revistos quando os resultados estiverem disponíveis em
poucos anos.

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Ensaio de resistência mecânica residual para unidades de cadeia de


isolador de cerâmica ou vidro, após dano mecânico do dielétrico

1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional

Esta Norma é aplicável a unidades de cadeias de isoladores tipo disco com partes isolantes de vidro
temperado ou material cerâmico.

Esta Norma estabelece um método para avaliação do desempenho de um isolador após dano mecâ-
nico ao seu dielétrico.

NOTA O procedimento de ensaio apresentado nesta Norma não é aplicável aos isoladores tipo bastão de
porcelana devido às razões apresentadas no Anexo A.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5032, Isoladores para linhas aéreas com tensão acima de 1 000 V – Isoladores de
porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 5472, Isoladores para eletrotécnica – Terminologia

ABNT NBR 7108-1, Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia de vidro e de
porcelana – Parte 1: Acoplamento tipo concha e bola

ABNT NBR 7108-2, Ferragens integrantes padronizadas de isoladores para cadeia de vidro e de
porcelana – Parte 2: Acoplamento tipo garfo e olhal

ABNT NBR IEC 60060-1, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão – Parte 1: Definições gerais e
requisitos de ensaio

IEC 60575, Thermal-mechanical performance test and mechanical performance test on string
insulator units

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456,
ABNT NBR 5472, ABNT NBR 6939 e ABNT NBR IEC 60060-1 e o seguinte.

3.1
resistência mecânica residual de um isolador
carga mecânica máxima que pode ser alcançada quando o isolador, que teve sua parte isolante
mecanicamente danificada na maneira especificada, é ensaiado sob as condições especificadas
nesta Norma

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4 Símbolos e abreviaturas
XS carga de separação

Xb carga de ruptura das partes metálicas

Xs
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média das cargas Xs

σ desvio-padrão das cargas Xs

CRE carga de ruptura mínima especificada dos isoladores danificados

5 Ensaio de resistência mecânica residual


5.1 Generalidades

O ensaio de resistência mecânica residual é um ensaio mecânico de tipo como especificado na


ABNT NBR 5032.

NOTA A resistência mecânica residual é determinada, principalmente, pelo projeto dos isoladores, embora
as condições de fabricação e os materiais utilizados possam ter alguma influência. A qualidade da fabricação
e dos materiais utilizados é, entretanto, suficientemente verificada por ensaios de recebimento e de rotina
apresentados na ABNT NBR 5032. Entretanto, se uma circunstância excepcional indicar a necessidade de
um ensaio de recebimento, tal ensaio pode ser executado, conforme A.4, mediante acordo prévio entre as
partes interessadas.

5.2 Amostragem

O número de amostras para o ensaio deve ser de 25 peças.

Se o ensaio de resistência mecânica residual for realizado como ensaio de recebimento, a amostragem
a ser utilizada deve estar de acordo com A.4.

5.3 Ensaios prévios

O ensaio de resistência mecânica residual deve ser precedido pelo ensaio de ciclo térmico, como
especificado na ABNT NBR 5032. No caso de isoladores montados com cimento aluminoso,
é recomendado limitar o banho quente à temperatura de 75 °C (ver A.3).

NOTA Considerações foram feitas para submeter as amostras sob ensaio às cargas alternativas ou
ao ensaio de verificação do desempenho termomecânico (ver IEC 60575), antes de realizar o ensaio de
verificação residual. Como as investigações laboratoriais mostraram uma influência insignificativa destes
ensaios, eles não foram considerados úteis na conexão com o ensaio de verificação da tensão residual.

5.4 Preparação das amostras

Após os isoladores terem sido submetidos ao ensaio de ciclo térmico, a saia da parte isolante dos
isoladores deve ser quebrada por meios mecânicos como, por exemplo, por meio de marteladas.
Nenhuma porção das saias deve permanecer fora do diâmetro máximo da campânula.

Essa preparação e o ensaio de ciclo térmico não são necessários se o ensaio estiver sendo usado
para avaliar a resistência mecânica residual das unidades do isolador que já tiverem sido danificadas
por outros meios como, por exemplo, em operação ou por ensaios de arco de potência.

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NOTA Os resultados dos ensaios têm mostrado que não faz diferença o modo como as saias são quebra-
das. Além disto, a presença de uma carga mecânica durante a ruptura das partes isolantes da saia não tem
influência na resistência mecânica residual. A remoção total da porcelana excedente ao diâmetro máximo
da campânula tem sido escolhida como a única possibilidade de definição do valor de ruptura para obter
reprodutibilidade satisfatória. O dano causado por arcos de potência, tiros etc. é muito raro e é normalmente
menos severo, havendo, assim, usualmente, menor redução da tensão mecânica. A remoção total do vidro
excedente ao diâmetro máximo da campânula sempre ocorre quando a saia de vidro temperado é quebrada.
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5.5 Procedimento de ensaio

Convém que as amostras sejam submetidas ao seguinte ensaio de carga mecânica de ruptura: que
as amostras sejam submetidas individualmente a uma carga de tração aplicada entre as ferragens
integrantes. Quanto às dimensões essenciais das amostras, convém que as peças de acoplamento
da máquina de ensaio estejam de acordo com a ABNT NBR  7108-1 ou ABNT NBR 7108-2, como
apropriado.

A carga de tração deve ser aumentada rápida e suavemente desde zero até aproximadamente 40 %
da carga de ruptura mecânica ou eletromecânica nominal do isolador completo. Em seguida, a carga
deve ser aumentada gradualmente com uma taxa de crescimento entre 0,5 % e 1 % da carga de
ruptura mecânica ou eletromecânica nominal, por segundo, até a ocorrência da ruptura.

A carga máxima alcançada durante o ensaio deve ser registrada como sendo a resistência mecânica
residual da peça.

5.6 Resultado dos ensaios

No ensaio de resistência mecânica residual, as amostras podem apresentar dois modos de ruptura,
quando submetidas à carga máxima de tração, conforme a seguir:

 a) a câmpanula e o pino se separam (por exemplo o pino se solta), ou

 b) a ferragem integrante se rompe (a campânula ou o pino).

O modo de ruptura deve ser registrado para cada amostra.

5.7 Critério de aceitação

Se o número de falhas por separação for pelo menos 10, o ensaio é considerado satisfatório,
 Xs ≥ 0, 65 CRE + 1, 645σ

Se e
cada X ≥ CRE
 b

Se o número de falhas por separação for menor que 10, o ensaio é considerado satisfatório,
 Xs ≥ 0, 65 CRE

Se e
cada X ≥ CRE
 b

NOTA Convém considerar uma alternativa ao critério de aceitação, pois, estatisticamente, o critério de
aceitação somente pode ser usado se a distribuição de resultados dos ensaios for considerada uma distribui-
ção normal (curva de Gauss). Isto pode nem sempre ser o caso, quando as amostras ensaiadas apresenta-
rem diferentes modos de ruptura.

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Anexo A
(informativo)

Experiência e discussão do ensaio de resistência mecânica residual


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A.1 Geral
Todos os tipos de isoladores podem ser danificados em operação por causas externas, como:
arcos de potência, vandalismo e várias outras causas. O corpo isolante de um isolador classe B
(ver ABNT NBR 5032) como, por exemplo, um isolador tipo disco, pode também ser danificado por
perfuração elétrica. Se o isolador não for completamente destruído, sua resistência mecânica residual
é importante.

Nesta discussão, somente os isoladores tipo disco de vidro temperado e de porcelana e os isoladores
tipo bastão são considerados.

Existem diferenças no dano efetivo e no desempenho subsequente daqueles três tipos de isolador.
Por isso, é necessário considerar cada tipo separadamente quando for discutida a resistência
mecânica residual e o ensaio de resistência mecânica residual, mesmo quando todos os três tipos de
isoladores forem utilizados nas mesmas aplicações, como unidades de cadeia de isoladores em linhas
de transmissão.

Para isoladores tipo disco, o grau de dano é variável, dependendo do tipo e da força do impacto
mecânico. O dano na cerâmica pode causar a redução da resistência mecânica do isolador.

No caso de isoladores tipo disco de vidro temperado, qualquer quebra leva ao imediato e completo
estilhaçamento do vidro, em pedaços pequenos, incluindo a parte interna da campânula. Uma redução
da resistência de ruptura do isolador pode, então, ser esperada.

Isoladores tipo bastão de porcelana podem ser danificados em diferentes graus, entre estilhaços
menores de uma parte desprendida e a completa destruição. Entretanto, este tipo de dano em
operação é raro. Danos no núcleo de isoladores podem causar a redução da sua resistência mecânica.
Para isoladores tipo bastão, pode não ser possível a definição de um ensaio de resistência mecânica
residual artificial. A razão para isto é a impossibilidade da indicação de um número de amostras
representativas para ensaio ou a impossibilidade de encontrar uma relação entre a extensão do dano
e a redução da resistência mecânica.

Mais informações sobre os aspectos da resistência mecânica residual de isoladores tipo bastão de
porcelana são apresentadas em A.2.

Para isoladores tipo disco de vidro temperado e de porcelana, tem sido verificado que a resistência
mecânica residual depende do projeto do isolador e, em menor intensidade, do fabricante, dos
materiais empregados e do grau de dano (este último fator é aplicável somente aos isoladores
de porcelana). Diferentes ensaios de resistência mecânica residual têm sido desenvolvidos pelos
fabricantes juntamente com os usuários há muitos anos. Com base nesta experiência, foi possível
implementar o ensaio de resistência mecânica residual para isoladores tipo disco, o qual apresenta
informações úteis.

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A.2 Resistência mecânica residual de isoladores tipo bastão de porcelana


Quando um isolador tipo bastão de porcelana é danificado, por exemplo, por um arco de potência,
o núcleo permanece intacto, não havendo redução significativa da resistência mecânica do isolador.
Isto pode ser sempre dito quando, adicionalmente, a camada vitrificada sobre o núcleo é parcialmente
removida e/ou descolorida.
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Quando o núcleo do isolador é danificado mecanicamente ou por um arco de potência, não é possível
correlacionar a intensidade do dano com a redução da resistência mecânica. A redução na resistên-
cia mecânica de dois núcleos cerâmicos, aparentemente danificados na mesma extensão, pode ser
diferente.

Entretanto, se existir a necessidade de verificar a resistência mecânica residual de isoladores tipo


bastão que tenham sido danificados em serviço ou por ensaios de arco de potência, os métodos de
ensaio em 5.5 e 5.6 podem ser utilizados.

A.3 Ensaios prévios (ensaio de ciclo térmico)


O ensaio de ruptura eletromecânica ou mecânico da ABNT NBR 5032 é precedido pelo ensaio de
ciclo térmico. Por razões de conformidade, é desejável que o ensaio de resistência mecânica residual
também seja precedido pelo ensaio de ciclo térmico.

No caso de certos isoladores montados com cimento aluminoso, este ensaio tem aspectos especiais.
Quando um isolador é aquecido a 75 °C sob um alto grau de umidade, pode ocorrer uma transfor-
mação irreversível da estrutura do cimento em um intervalo curto de tempo, de forma similar ao que
pode acontecer em operação em um tempo maior. Esta mudança pode causar uma redução da sua
resistência mecânica ao cisalhamento. Como a extensão desta redução é dependente da velocidade
da transformação, uma redução da resistência mecânica residual, que é insignificante em operação
(como demonstrado por muitos ensaios em isoladores retirados de linha após muitos anos em opera-
ção), pode ser importante se os isoladores forem ensaiados imediatamente depois de serem subme-
tidos a um banho quente com temperatura superior a 75 °C.

Portanto, no caso de isoladores montados com cimento aluminoso, a melhor solução é limitar a tem-
peratura do banho quente a 75 °C.

A.4 Possível emprego do ensaio de resistência mecânica residual como ensaio


de recebimento
Como mencionado na nota de 5.1, um ensaio de resistência mecânica residual pode ser requerido
como um ensaio de recebimento em circunstâncias excepcionais. Se um ensaio de recebimento for
acordado entre as partes interessadas, é recomendado que os seguintes tamanhos de amostragem
e critérios de aceitação sejam empregados:

 a) para lotes inferiores ou iguais a 2 000 isoladores, a amostragem deve ser determinada mediante
acordo prévio entre as partes interessadas.

 b) para lotes acima de 2 000 peças, a amostragem deve ser igual a E1, especificada na
ABNT  NBR 5032.

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 Xs ≥ 0, 80 CRE

O ensaio é considerado satisfatório se: e
 X ≥ CRE
 b

O procedimento de contraprova da ABNT NBR 5032, para inspeção por atributos, pode ser aplicado
Projeto em Consulta Nacional

nesse caso.

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